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AVALIA

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AVALIA O ECON MICA DE PROJETOS DE E&P Aula 2 (18set10) Prof.: Ozualdo S Toyoda Consultor e Eng. de Petr leo S nior ozualdo_toyoda_at_yahoo.com.br – PowerPoint PPT presentation

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Title: AVALIA


1
  • AVALIAÇÃO ECONÔMICA
  • DE PROJETOS DE EP
  • Aula 2
  • (18set10)
  • Prof. Ozualdo S Toyoda
  • Consultor e Eng. de Petróleo Sênior
  • ozualdo_toyoda_at_yahoo.com.br

2
11 Investimentos sob Incerteza
3
11 Investimentos sob Incerteza
  • Incerteza não pode ser parametrizada (ou
    existe, ou não existe)
  • Risco pode ser parametrizado (percentual de
    probabilidade, por exemplo)
  • Diz-se que há Incerteza quando o FC de um projeto
    não pode ser previsto (estimado) com exatidão.
  • Diz-se que há uma probabilidade de Risco quando a
    incerteza é suficiente para conduzir o decisor a
    uma escolha incorreta.

4
11 Investimentos sob Incerteza
  • Entende-se como probabilidade a medida do que
    pode ocorrer. Pode ser a opinião de um
    especialista sobre a possibilidade de que um
    evento ocorra.
  • O elemento risco é um dos fatores mais críticos
    no processo decisório envolvendo investimento de
    capitais. A indústria de petróleo,
    particularmente o segmento de EP, por natureza,
    é uma atividade rodeada de risco.

5
11 Investimentos sob Incerteza
  • Incertezas na Atividade de EP
  • Poço exploratório ou de desenvolvimento
    revelar-se seco, ou de baixo desempenho
  • Tamanho da jazida
  • Cenários políticos (regulatórios)
  • Preço futuro do petróleo e/ou gás
  • Ambientais (naturais como legais)
  • Tributárias
  • Mercadológicas (gás)
  • Outras incertezas.

6
11 Investimentos sob Incerteza
  • Decisão sob Incerteza
  • Ex. 3 - Seja um negociante que pode optar por uma
    das seguintes alternativas
  • A1 Vender sorvete na praia
  • A2 Vender refrigerante no estádio de futebol
  • A3 Vender chocolate no cinema
  • O VPL desses negócios depende da condição
    climática (T) do próximo domingo, que pode ser
  • T1 Tempo bom
  • T2 Tempo nublado
  • T3 Tempo chuvoso

7
11 Investimentos sob Incerteza
  • Decisão sob Incerteza (cont.)
  • Os VPLs de cada situação foram estimados e são
    representados na tabela seguinte

8
11 Investimentos sob Incerteza
  • Decisão sob Incerteza (cont.)
  • O serviço de meteorologia atribuiu as seguintes
    probabilidades para o tempo no próximo domingo

9
11 Investimentos sob Incerteza
  • Decisão sob Incerteza (cont.)

10
11 Investimentos sob Incerteza
  • Valor Esperado (VE) de um Evento
  • Define-se Valor Esperado (VE) de um evento, como
    o produto de sua probabilidade de ocorrência pelo
    valor condicional resultante da ocorrência.

11
11 Investimentos sob Incerteza
  • Valor Esperado (VE) de um Evento
  • Ex. 4 - O plantio de um determinado produto
    agrícola pode resultar na colheita de 100t se o
    tempo for predominantemente bom, mas será de 60t
    caso o tempo seja predominantemente ruim. Se a
    probabilidade de tempo bom é de 60 até a safra,
    qual o valor esperado para a colheita?

Este exercício será feito em aula
12
11 Investimentos sob Incerteza
  • Valor Monetário Esperado (VME)
  • Para os casos em que os valores resultantes são
    expressos em moeda (perdas ou ganhos de ), o
    produto é conhecido como Valor Monetário Esperado
    (VME), assim definido

13
11 Investimentos sob Incerteza
  • Valor Monetário Esperado (VME)
  • Regra de decisão com VME Quando for decidir
    entre várias alternativas mutuamente exclusivas,
    escolha aquela com o maior VME positivo.
  • Um dos problemas clássicos de EP é a perfuração
    de poços exploratórios que podem se revelar
    secos ou portadores de petróleo e é um caso
    típico onde se emprega o Valor Monetário Esperado
    (VME) para a tomada de dicisão.

14
11 Investimentos sob Incerteza
  • Incerteza sobre as variáveis (dados) da análise

Mais Provável (moda)
O valor médio minimiza erros de estimativa e
dimensionamento Média (V. Esperado) (Mínimo
Moda Máximo ) / 3
Mínimo
Média (V. Esperado)
Máximo
15
11 Investimentos sob Incerteza
  • Incerteza sobre as variáveis (dados) da análise
    (cont.)
  • Como o valor Mais Provável (Moda) impacta o Valor
    Médio (Esperado)

16
12 Projetos de EP
17
12 Projetos Exploratórios
  • Árvore de Decisão e VME
  • Ex. 5 Perfuração de um Prospecto Exploratório
    Calcule o VME

Este exercício será feito em aula
18
12 Projetos Exploratórios
  • Árvore de Decisão e VME
  • Ex. 5 Perfuração de um Prospecto Exploratório
    (cont.)

19
12 Projetos Exploratórios
  • Valor da Informação (VDI)
  • Na fase exploratória de uma concessão, as
    incertezas normalmente são elevadas e qualquer
    informação a mais, que posa ser obtida para
    reduzi-las, pode ter um valor importante.
  • A obtenção de informações geralmente têm um custo
    elevado (Ex. poços ADR Aquisição de Dados de
    Reservatório e sísmica de alta definição) e, se o
    VDI bruto for menor que esse custo então não
    compensa obtê-las.
  • VDI VME com informação VME sem informação
  • Custo Líquido da Informação

20
12 Projetos Exploratórios
  • Valor da Informação (VDI) cont.
  • Informação Perfeita
  • Informação perfeita sobre uma variável aleatória
    X significa que a incerteza (variância) de X é
    reduzida para zero com a obtenção da informação,
    ou seja, a informação irá revelar o verdadeiro
    cenário de X (Bola de Cristal).
  • Mas isto, principalmente em EP, é uma utopia!

21
12 Projetos Exploratórios
  • Valor da Informação (VDI) cont.
  • Informação Perfeita (cont.)
  • Ex. 6
  • Uma empresa participa de um leilão para perfurar
    um poço com possibilidades de conter petróleo.
    Para isso, deve pagar um bônus de
  • 2 MUSD, que será perdido em caso de desistência
  • Caso o poço se revele produtor de petróleo, a
    empresa terá um lucro líquido de 100 MUSD. Caso
    contrário, o prejuízo líquido será de 20 MUSD
  • As informações geológicas permitem estimar que a
    probabilidade de haver petróleo é de 40.
  • Utilizando árvore de decisão, avalie a
    economicidade dessa oportunidade, sem aquisição
    de levantamento sísmico R 28 Milhões
  • Quanto você pagaria para ver através de uma Bola
    de Cristal se existe ou não petróleo, caso isso
    fosse possível? R 40 Milhões

Este exercício será feito em aula
22
12 Projetos Exploratórios
  • Valor da Informação (VDI) cont.
  • Informação Imperfeita
  • A informação imperfeita, não revela o verdadeiro
    estado da natureza da Variável Aleatória X e sim
    uma nova distribuição. Mesmo sendo imperfeita, a
    informação geralmente é relevante em termos
    econômicos, pois ela reduz a incerteza esperada.
  • É o caso mais comum na vida real (Bolas de
    Cristal não existem!).
  • Quanto maior a redução da incerteza proporcionada
    pela informação, mais próximo se estará do caso
    limite de informação perfeita.

23
12 Projetos Exploratórios
24
12 Projetos Exploratórios
25
12 Projetos Exploratórios
  • Valor da Informação (VDI) cont.
  • Informação Imperfeita (cont.)
  • Ex. 7
  • Suponhamos que a mesma empresa do exercício
    anterior resolva investir em obtenção de
    informação (refinamento da sísmica), mesmo
    sabendo que tais informações não serão nunca
    iguais à de uma Bola de Cristal (serão
    informações imperfeitas). Suponhamos também que
    a confiabilidade da sísmica possa ser resumida no
    quadro abaixo

Fato Confiabilidade da Sísmica Confiabilidade da Sísmica
Fato de indicar a presença de petróleo de indicar a ausência de petróleo
Se realmente há petróleo 90 10
Se não há petróleo 30 70
26
12 Projetos Exploratórios
  • Valor da Informação (VDI) cont.
  • Informação Imperfeita (cont.)
  • A tabela anterior mostra que, se realmente tiver
    óleo, o levantamento sísmico tem 90 de chance de
    acertar (indicar que tem petróleo). Por outro
    lado, se não houver petróleo, a confiabilidade
    na pesquisa cai a 70.
  • No diagrama (árvore) da página seguinte, é
    necessário calcular-se as probabilidades do
    levantamento sísmico dizer TEM óleo ou NÃO TEM
    óleo.
  • Além disso, é necessário conhecermos também as
    probabilidades condicionais de ter ou não ter
    petróleo, caso a sísmica diga TEM ou NÃO TEM
    petróleo.

27
12 Projetos Exploratórios
  • Valor da Informação (VDI) cont.
  • Informação Imperfeita (cont.)

28
12 Projetos Exploratórios
  • Valor da Informação (VDI) cont.
  • Informação Imperfeita (cont.)
  • A probabilidade da sísmica revelar ou não a
    existência de petróleo, pode ser calculada
    conforme a tabela abaixo

29
12 Projetos Exploratórios
  • Valor da Informação (VDI) cont.
  • Informação Imperfeita (cont.)

30
12 Projetos Exploratórios
  • Valor da Informação (VDI) cont.
  • Informação Imperfeita (cont.)

31
12 Projetos Exploratórios
  • Tipos de Projeto de Produção
  • 1 TLD ou Testes de Longa Duração (antes da
    declaração de comercialidade)
  • 2 Projeto Piloto de Produção (teste de produção
    após a declaração de comercialidade)
  • 3 Projeto de antecipação da produção
  • 4 Projeto inicial de produção definitiva
  • 5 Projetos de produção complementar
  • 6 Projetos de aceleração da produção
    (adensamento de malha)

32
12 Projetos Exploratórios
  • Tipos de Projeto de Produção
  • (cont.)
  • 7 Projetos de aquisição de informação (poços
    ADR)
  • 8 Projetos de recuperação suplementar
    utilizando métodos especiais de recuperação
  • 9 Projetos de infra-estrutura para garantia da
    produção
  • 10 Projetos de SMS
  • 11 Projetos de revitalização dos sistemas de
    produção
  • 12 Projetos de melhoria operacional

33
13 Tributação no EP
34
13 Tributação no EP
  • Tributos Indiretos
  • incidem na aquisição de bens, serviços e insumos
    necessários ao projeto
  • Impostos Federais (IPI, PIS/COFINS, CIDE, Aduana)
  • Impostos Estaduais (ICMS, IPVA)
  • Imposto Municipal (ISS)
  • Tributos Diretos
  • incidem nas receitas do projeto
  • Receita Federal (IRPJ e CSLL)
  • Agência Nacional de Petróleo (ANP)
    Participações Governamentais

35
13 Tributação no EP
  • Benefícios Fiscais do REPETRO
  • 1 - Suspensão dos impostos incidentes na
    importação
  • - até 31/12/2020 II , IPI, PIS e COFINS
  • - sem data estipulada ICMS (convênio ICMS
    58/99)
  • 2 - Isenção dos impostos incidentes na exportação
  • - até 31/12/2020 PIS, COFINS e IPI
  • - ICMS Não reconhecido pelos Estados

36
13 Tributação no EP
  • IRPJ Imposto de Renda Pessoa Jurídica
  • CSLL Contribuição Social sobre o Lucro Líquido
  • ICMS Imposto sobre Circulação de Mercadorias e
    Serviços de Transporte Interestadual e
    Intermunicipal e de Comunicação
  • IPI Imposto sobre Produtos Industrializados
  • II Imposto sobre Importação
  • PIS Programa de Integração Social
  • COFINS Contribuição para o Financiamento da
    Seguridade Social
  • ISS Imposto sobre Serviços
  • CIDE Contribuição de Intervenção no Domínio
    Econômico
  • REPETRO - Regime aduaneiro especial de exportação
    e importação de bens destinados às atividades de
    pesquisa e de lavra das jazidas de petróleo e de
    gás natural

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13 Tributação no EP
  • Participações Governamentais (ANP)

38
13 Tributação no EP
  • Participações Governamentais (ANP)
  • Bônus de Assinatura
  • Decreto 2.705/98 - Artigo 9o.
  • O bônus de assinatura corresponde ao montante
    ofertado pelo licitante vencedor na proposta para
    obtenção da concessão de petróleo ou gás natural,
    não podendo ser inferior ao valor mínimo fixado
    pela ANP no edital de licitação.

39
13 Tributação no EP
  • Participações Governamentais (ANP)
  • Royalties
  • Royalties são uma compensação financeira devida
    ao Estado pelas empresas concessionárias
    produtoras de petróleo e gás natural no
    território brasileiro e são distribuídos aos
    Estados, Municípios, ao Comando da Marinha, ao
    Ministério da Ciência e Tecnologia e ao Fundo
    Especial administrado pelo Ministério da Fazenda,
    que repassa aos estados e municípios de acordo
    com os critérios definidos em legislação
    específica.

40
13 Tributação no EP
  • Participações Governamentais (ANP)
  • Royalties (cont.)
  • Os royalties, que incidem sobre a produção
    mensal do campo produtor, são recolhidos
    mensalmente pelas empresas concessionárias por
    meio de pagamentos efetuados para a Secretaria do
    Tesouro Nacional STN, até o último dia do mês
    seguinte àquele em que ocorreu a produção. A STN
    repassa os royalties aos beneficiários com base
    nos cálculos efetuados pela ANP de acordo com o
    estabelecido pelas Leis nº 9.478/97 e nº
    7.990/89, regulamentadas, respectivamente, pelos
    Decretos nº 2.705/98 e nº 01/91.
  • A partir da Lei nº 9.478/97, a alíquota dos
    royalties passou de 5 para até 10 da produção,
    podendo ser reduzida a um mínimo de 5, tendo em
    vista os riscos geológicos, as expectativas de
    produção e outros fatores pertinentes.

41
13 Tributação no EP
  • Participações Governamentais (ANP)
  • Participação Especial
  • A Participação Especial, prevista no inciso III
    do art. 45 da Lei nº 9.478, de 1997, constitui
    compensação financeira extraordinária devida
    pelos concessionários de exploração e produção de
    petróleo ou gás natural, nos casos de grande
    volume de produção ou de grande rentabilidade,
    conforme os critérios definidos no Decreto
    2.705/1998.
  • Para efeito de apuração da Participação Especial
    sobre a produção de petróleo e de gás natural são
    aplicadas alíquotas progressivas sobre a receita
    líquida da produção trimestral de cada campo,
    consideradas as deduções previstas no 1º do
    art. 50 da Lei nº 9.478/1997, de acordo com a
    localização da lavra, o número de anos de
    produção e o respectivo volume de produção
    trimestral fiscalizada.
  • .

42
13 Tributação no EP
  • Participações Governamentais (ANP)
  • Participação Especial (cont.)
  • Quarenta por cento (40) dos recursos da
    Participação Especial são transferidos ao
    Ministério de Minas e Energia, dos quais 70 são
    destinados ao financiamento de estudos e serviços
    de geologia e geofísica aplicados à prospecção de
    combustíveis fósseis, promovidos pela ANP e pelo
    MME 15 para o custeio dos estudos de
    planejamento da expansão do sistema energético e
    15 para o financiamento de estudos, pesquisas,
    projetos, atividades e serviços de levantamentos
    geológicos básicos no território nacional.
  • Dos recursos restantes (30) da Participação
    Especial, 10 são destinados ao Ministério do
    Meio Ambiente 40 aos Estados produtores ou
    confrontantes com a plataforma continental onde
    ocorrer a produção e 10 aos Municípios
    produtores ou confrontantes.

43
13 Tributação no EP
  • Participações Governamentais (ANP)
  • Ocupação ou Retenção de Áreas
  • Decreto 2.705/98 - Artigo 28º
  • O edital e o contrato de concessão disporão sobre
    o pagamento pela ocupação ou retenção de área, a
    ser apurado a cada ano civil, a partir da
    assinatura do contrato de concessão, e pago em
    cada dia quinze de janeiro do ano subseqüente.
  • Proprietários de Terra
  • Lei 9.478/97 - Artigo 52º
  • O pagamento aos proprietários de terra é uma
    participação, paga mensalmente, equivalente a um
    percentual de um por cento da produção de
    petróleo ou gás natural realizada nas
    propriedades regularmente demarcadas na
    superfície do campo.

44
13 Tributação no EP
  • Participações Governamentais (ANP)

45
13 Tributação no EP
  • Participações Governamentais (ANP)
  • Alíquotas Progressivas de Participação Especial
  • (lavra no continente)

46
13 Tributação no EP
  • Participações Governamentais (ANP)
  • Alíquotas Progressivas de Participação Especial
    (cont.)
  • (lavra no mar em águas até 400m)

47
13 Tributação no EP
  • Participações Governamentais (ANP)
  • Alíquotas Progressivas de Participação Especial
    (cont.)
  • (lavra no mar em águas acima de 400m)

48
13 Tributação no EP
  • Participações Governamentais (ANP)
  • Alíquotas Progressivas de Participação Especial
    (cont.)
  • (Exemplo para um campo marítimo em águas acima de
    400m)

49
13 Tributação no EP
  • Participações Governamentais (ANP)
  • Cálculo do Volume da Produção Fiscalizada (VPF)

50
13 Tributação no EP
  • Participações Governamentais (ANP)
  • Cálculo do Volume da Produção Fiscalizada (VPF)
    cont.
  • Ex. 8 - Calcule o VPF

Este exercício será feito em aula
51
14 Elaboração de EVTE
52
14 Elaboração de EVTE
  • Estudos de Viabilidade Técnico-Econômica
  • São os estudos realizados para a avaliação da
    viabilidade da(s) alternativa(s) para implantação
    de um projeto, tanto sob a ótica técnica como
    econômica.
  • Tais estudos são realizados para permitir a
    tomada de decisão e justificar a implantação de
    um projeto, através da escolha da melhor
    alternativa sob o aspecto técnico-econômico,
    aliado às estratégias negociais de uma empresa.

53
14 Elaboração de EVTE
  • Estudos de Viabilidade Técnico-Econômica (cont.)
  • A fase de elaboração de EVTEs, dentro da vida de
    um projeto, é a que apresenta a melhor
    oportunidade de otimização e redução de custos,
    devido à irreversibilidade de investimentos
    realizados que impedem otimizar/alterar um
    projeto em andamento.
  • O gráfico seguinte, da AACEi (Association for the
    Advancement of Cost Engineering - International),
    permite estimar a variabilidade da estimantiva
    dos investimentos de um projeto em função do
    nível de maturação. Um EVTE será mais preciso à
    medida que se aumente o grau de definição do
    projeto.

54
14 Elaboração de EVTE
  • Estudos de Viabilidade Técnico-Econômica (cont.)

55
14 Elaboração de EVTE
  • Estudos de Viabilidade Técnico-Econômica (cont.)

Caráter Multidisciplinar EVTE Projetos de EP
56
14 Elaboração de EVTE
  • Fluxo de Caixa Incremental
  • O fluxo de caixa de um projeto deve ser calculado
    com base em uma visão incremental, devendo ser
    utilizada uma análise integrada em que se
    consideram os custos de oportunidades, benefícios
    adicionais e demais impactos positivos e
    negativos no resultado da empresa.

57
14 Elaboração de EVTE
  • Receitas ou Benefícios
  • De acordo com a natureza do projeto, a receita
    pode ser classificada como
  • Direta, quando gerada através da venda de um
    produto ou serviço no mercado
  • Indireta, quando resulta de uma redução de custo,
    ou seja, quando gera uma economia para a empresa
    como um todo, ou quando resulta de perdas
    evitadas.

58
14 Elaboração de EVTE
  • Premissas Econômicas
  • FC Nominal ou Real
  • Moeda
  • Cenário de Preços do Petróleo
  • Preços de Óleo
  • Preços de Gás
  • Nível de Preços
  • Cenários Tributários
  • Devido às subjetividades das premissas, os
    indicadores econômicos de EVTE nunca são
    absolutos.

59
14 Elaboração de EVTE
  • Premissas Econômicas (cont.)
  • FC Nominal ou Real
  • Antes de se iniciar a avaliação econômica,
    deve-se definir o tipo de moeda a ser utilizada
    no FC, se moeda corrente (FC nominal) ou moeda
    contante (FC real), de modo a adequá-lo aos
    efeitos da inflação.
  • Moeda Nacional ou Estrangeira
  • A depender do cenário econômico, das origens dos
    bens e da finalidade, é necessário definir se o
    FC será em moeda nacional ou estrangeira.

60
14 Elaboração de EVTE
  • Premissas Econômicas (cont.)
  • Cenário de Preços do Petróleo
  • O comportamento do preço futuro do petróleo
    deverá ser considerado, pois ele comanda o
    comportamento dos preços das diversas correntes
    de óleo, gás e outros produtos da indústria do
    petróleo. Em geral cada empresa possui seu
    cenário base (aquele em que ela aposta) e outro
    pessimista, apenas para teste de robustez
    econômica de sua carteira de projetos.

61
14 Elaboração de EVTE
  • Premissas Econômicas (cont.)
  • Cenário de Preços do Petróleo (cont.)
  • Nas cotações, existem geralmente na imprensa duas
    referências sobre tipos do barril WTI e Brent.
    Há ainda o barril de Dubai, menos conhecido como
    preço de referência.
  • O diferencial de preço entre eles reflete
    basicamente as diferenças de qualidade e de
    custos de refino e transporte.

62
14 Elaboração de EVTE
  • Premissas Econômicas (cont.)
  • Cenário de Preços do Petróleo (cont.)
  • WTI
  • É a sigla de West Texas Intermediate. É negociado
    em Nova York e serve de referência para os
    mercados de derivados dos EUA.
  • Tecnicamente, é um petróleo com grau API entre
    38º e 40º e teor de enxofre de 0,3, cuja cotação
    diária no mercado spot reflete o preço dos barris
    entregues em Cushing, Oklahoma, nos EUA.

63
14 Elaboração de EVTE
  • Premissas Econômicas (cont.)
  • Cenário de Preços do Petróleo (cont.)
  • Brent
  • Refere-se ao óleo produzido no mar do Norte
    (Europa). É negociado em Londres e serve de
    referência para os mercados da Europa e Ásia.
  • Tecnicamente, é uma mistura de petróleos
    produzidos no mar do Norte, com grau API de 39,4º
    e teor de enxofre de 0,34.
  • Brent era o nome de uma antiga plataforma de
    petróleo (Brent Spar) da Shell no mar do Norte

64
14 Elaboração de EVTE
  • Premissas Econômicas (cont.)
  • Preços de Óleo
  • Os preços das diversas correntes de óleo nacional
    são definidos em função de sua qualidade, quando
    comparada, usualmente, ao petróleo Brent. Assim,
    um óleo com qualidades superiores ao Brent terá
    um preço maior e vice-versa. A diferença de
    preços entre deteminada corrente de óleo e o
    Brent é conhecida como spread. Assim
  • Po P_Brent spread

65
14 Elaboração de EVTE
  • Premissas Econômicas (cont.)
  • Preços de Óleo

66
14 Elaboração de EVTE
  • Premissas Econômicas (cont.)
  • Preços de Gás
  • O preço do gás natural vendido às distribuidoras
    é composto, fundamentalmente, por duas parcelas,
    uma referida como preço na boca do poço
    destinada a remunerar o produtor, e outra
    denominada tarifa de transporte, destinada ao
    serviço de movimentação do gás entre as áreas de
    produção e consumo.
  • Até dezembro de 2001, o preço do gás natural de
    origem nacional foi regulamentado pela Portaria
    Interministerial MME/MF 003/2000. O valor
    determinado era o somatório das duas parcelas
    mencionadas, sendo a tarifa de transporte
    calculada pela ANP.

67
14 Elaboração de EVTE
  • Premissas Econômicas (cont.)
  • Preços de Gás (cont.)
  • Atualmente temos uma regulamentação em particular
    para o Programa Prioritário de Termeletricidade
    (PPT), a Portaria Interministerial MME/MF 176 de
    2001, que estabelece o preço máximo de suprimento
    do gás natural destinado às termelétricas
    integrantes do Programa, independente da origem
    do gás (nacional ou importado). Na tentativa de
    viabilizar os projetos previstos no PPT que
    seriam atendidos com gás importado, que chega
    mais caro às distribuidoras do que o de produção
    nacional, estabeleceu-se um preço médio, com base
    em uma carteira composta por 80 de gás importado
    e 20 de gás nacional.

68
14 Elaboração de EVTE
  • Premissas Econômicas (cont.)
  • Preços de Gás (cont.)
  • No passado recente
  • O preço do gás no Brasil está aquém do preço no
    mercado internacional e abaixo do que custará o
    GNL gás natural liquefeito que a Petrobras
    trará de navio do exterior para ser regaseificado
    nas plantas que foram construídas no país.
  • A tendência atual é de que o preço do gás natural
    sofra um realinhamento natural que o aproxime dos
    outros derivados e que o produto acabe por se
    transformar em uma commodity.

69
14 Elaboração de EVTE
  • Premissas Econômicas (cont.)
  • Preços de Gás (cont.)
  • Pg Pg_espec. x (PCSg / 9400)
  • PCSg Poder Calorífico Superior do gás
    comercializado em kcal/m3

70
14 Elaboração de EVTE
  • Premissas Econômicas (cont.)
  • Nível de Preços
  • A análise econômica deve ser realizada
    respeitando-se um determinado nível de preços
    tanto de custos como de preços dos produtos.
  • Assim, é importante reportar a uma base de tempo
    estabelecida as premissas quanto à expectativa
    de taxa cambial, inflação, preços do óleo e gás,
    custo de oportunidade do capital etc.

71
14 Elaboração de EVTE
Premissas Econômicas (cont.) Cenários
Tributários As premissas tributárias devem estar
atualizadas, respeitando-se as características
regionais (ICMS estadual, ISS municipal) do
momento da análise e incorporar qualquer mudança
futura aprovada. As leis tributárias são também
muito passíveis de interpretação, razão pela qual
é importante registrar a linha adotada, quando
for o caso, que deve ser preferencialmente
conservadora.
72
14 Elaboração de EVTE
  • Principais Indicadores Econômicos
  • Valor Presente Líquido (VPL)
  • Taxa Interna de Retorno (TIR)
  • Índice de Lucratividade (IL VPL / IDA)
  • Tempo de Retorno (TR)
  • Custo Unitário de Produção (CUP CUI CUO
    CUT)
  • Ponto de Nivelamento (PN)

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14 Elaboração de EVTE
  • Principais Indicadores Econômicos (cont.)
  • Valor Presente Líquido (VPL)
  • O VPL positivo significa que os benefícios
    descontados supera os custos descontados, e
  • seu montante representa o valor que a empresa
    estará agregando ao seu patrimônio ao realizar o
    projeto, em comparação à sua não-realização, ou
    seja, é o ganho esperado adicional (incremental)à
    remuneração obtida pela aplicação dos recursos à
    TMA.

74
14 Elaboração de EVTE
  • Principais Indicadores Econômicos (cont.)
  • Taxa Interna de Retorno (TIR)
  • É a taxa de desconto que zera o VPL, significando
    que as receitas descontadas do projeto se tornam
    exatamente iguais aos custos descontados.
  • Se o VPL, calculado para uma determinada taxa de
    desconto, for igual a zero, isto significa que o
    ganho esperado com a realização do projeto é
    igual àquele de deixar o dinheiro aplicado à Taxa
    Mínima de Atratividade (TMA), ou seja, pode-se
    dizer que a TIR do projeto é igual à TMA.

75
14 Elaboração de EVTE
  • Principais Indicadores Econômicos (cont.)
  • Índice de Lucratividade (IL)
  • É a razão Valor Presente Líquido / Investimento
  • Descontado Acumulado (VPL / IDA). Representa a
    intensidade com que o investimento é capaz de
    gerar valor presente líquido, ou seja, o valor
    presente líquido gerado por unidade de
    investimento.
  • É um indicador de rentabilidade do projeto.

76
14 Elaboração de EVTE
  • Principais Indicadores Econômicos (cont.)
  • Tempo de Retorno (TR)
  • Indica o tempo necessário para a recuperação
  • do capital investido. Trata-se, portanto, de um
    critério de liquidez, e não de rentabilidade,
    pois não reflete o comportamento do projeto após
    a recuperação do capital investido, ou seja, não
    considera o que ocorre em boa parte de sua vida
    econômica. Não é usado como o principal critério
    de comparação de projetos, mas sim como um
    indicador suplementar ao VPL, à TIR e ao IL.

77
14 Elaboração de EVTE
  • Principais Indicadores Econômicos (cont.)
  • Custo Unitário de Produção (CUP)
  • Representa o custo total por unidade produzida. É
    o preço médio do produto que faz o VPL ser igual
    a zero. Pode ser desdobrado em custos de
    investimento (CUI), de custo operacional (CUO) e
    de tributos diretos (CUT).
  • Para que o projeto seja aceito é necessário que o
    CUP seja inferior ao preço de mercado. Quanto
    maior a diferença, maior a vantagem para o
    projeto.

78
14 Elaboração de EVTE
  • Principais Indicadores Econômicos (cont.)
  • Ponto de Nivelamento (PN)
  • Representa a produção a ser comercializada que
    permite recuperar os custos operacionais,
    impostos e os investimentos, ou seja, é a
    produção acumulada que torna o VPL igual a zero.
    Permite verificar, de modo preliminar, alguns
    riscos associados ao projeto.

79
15 Exercício Principal
  • Principais Indicadores Econômicos (cont.)
  • Exercício FC Nominal (enviado separadamente)

Exercício a ser iniciado em aula e que será a
base para o exercício de avaliação de
aproveitamento do curso
80
TERMINOLOGIA
  • ADR Aquisição de Dados de Reservatóerio,
  • ANP Agência Nacional de Petróleo,
  • CIDE Contribuição de Intervenção no Domínio
    Econômico,
  • COFINS Contribuição para o Financiamento da
    Seguridade Social,
  • CSLL Contribuição Social sobre o Lucro Líquido,
  • CUI Custo Unitário de Investimento,
  • CUO Custo Unitário de Operação,
  • CUP Custo Unitário de Produção,
  • CUT Custo Unitário de Tributação,
  • FC Fluxo de Caixa,
  • FCD Fluxo de Caixa Descontado,
  • G Série em Gradiente,
  • ICMS Imposto sobre Circulação de Mercadorias e
    Serviços de Transporte Interestadual e
    Intermunicipal e de Comunicação,
  • IDA Investimento Descontado Acumulado,
  • II Imposto sobre Importação,
  • IL Índice de Lucratividade,
  • IPI Imposto sobre Produtos Industrializados,
  • IRPJ Imposto de Renda Pessoa Jurídica,
  • ISS Imposto sobre Serviços,

81
TERMINOLOGIA
  • P_Brent Preço do Óleo Brent,
  • PCS Poder Calorífico Superior,
  • PIS Programa de Integração Social,
  • PN Ponto de Nivelamento,
  • Po Preço do Óleo,
  • R Série Uniforme,
  • REPETRO - Regime aduaneiro especial de exportação
    e importação de bens destinados às atividades de
    pesquisa e de lavra das jazidas de petróleo e de
    gás natural,
  • S Valor Futuro,
  • TB Trimestre Base,
  • TIR Taxa Interna de Retorno,
  • TMA Taxa Mínima de Atratividade,
  • TR Tempo de Retorno,
  • VDI Valor da Informação,
  • VE Valor Esperado,
  • VME Valor Monetário Esperado,
  • VPF Volume da Produção Fiscalizada,
  • VPL Valor Presente Líquido,
  • WTI West Texas Intermediate,
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