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INSUFICI

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INSUFICI NCIA CARD ACA Luana Alves Tannous R3 Medicina Intensiva 20/03/2006 Introdu o A Insufici ncia Card aca uma doen a com marcada diminui o na ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: INSUFICI


1
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
  • Luana Alves Tannous
  • R3 Medicina Intensiva
  • 20/03/2006

2
Introdução
  • A Insuficiência Cardíaca é uma doença com marcada
    diminuição na expectativa de vida.
  • Novas terapias tem aparecido.
  • A investigação terapêutica atual tem procurado
    contornar as conseqüências da doença a longo
    prazo, por exame das anormalidades de crescimento
    e proliferação celular, anormalidades genéticas e
    alterações do eixo neuro-hormonal sistêmico, que
    são responsáveis pelas manifestações globais da
    IC.

3
Anormalidades Celulares do Miocárdio
  • Células miocárdicas
  • Miócitos 1/3
  • Não miócitos 2/3 fibroblastos, células
    musculares lisas dos vasos, células endoteliais.
  • gt Doença de miócitos e não miócitos levam a
    alteração na contração.

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Anormalidades do Cálcio
  • A baixa concentração de cálcio na célula
    miocárdica é mantida por carreadores iônicos,
    bombas, ligação com proteínas celulares e
    calmodulina.
  • O fluxo de cálcio para a cél é máximo na
    despolarização celular e permanece ativo em todas
    fase de platô do potencial de ação.
  • O cálcio estimula a interação actina-miosina.
  • A energia para esse processo vem do ATP da
    fosforilação oxidativa da mitocôndria.

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Anormalidades do Cálcio
  • Na IC o tempo de contração é prolongado e o nível
    de cálcio intracelular é breve. Há inabilidade de
    restaurar os baixos níveis de cálcio na diástole.
  • Há um estado de miséria de energia, com
    sobrecarga de cálcio citossólico.
  • 3 manifestações cardinais
  • Arritmias áreas focais de sobrecarga de cálcio,
    que tem potencial de ação deflagrado
    espontaneamente.
  • Disfunção sistólica falta de homogeneidade dos
    sarcolemas.
  • Disfunção diastólica cálcio na diástole diminui
    relaxamento.

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Remodelação Miocárdica
  • Alteração da arquitetura miocárdica, com
    alteração da geometria ventricular, acompanhada
    de hipertrofia.
  • O desalinhamento dos miócitos causa fraqueza da
    parede, pro degradação das fibrilas
    intersticiais.
  • gt Há fraqueza da parede apesar da hipertrofia
    dos miócitos.

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Hipertrofia Ventricular patológica ou
fisiológica?
  • Hipertrofia fisiológica arquitetura ventricular
    é normal, com crescimento balanceado entre as
    células e manutenção do alinhamento dos miócitos.
    Ex atletas.
  • Hipertrofia patológica acúmulo de colágeno
    ventricular no interstício e aumento nos
    fibroblastos, com perda da arquitetura. Há
    aumento de chance de morte súbita e diminui a
    sobrevida.. Ex HAS ou cardiomiopatia.

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Epidemiologia
  • É a única doença cardíaca que está aumentando
    progressivamente.
  • 400000 casos/ano com 900000 internações.
  • A incidência dobra a cada década acima de 45
    anos.
  • É a principal causa de hospitalização acima de 65
    anos.
  • 55-64 anos mais prevalente em homens.
  • gt65 anos igual entre homens e mulheres.
  • Doença de alta letalidade e a mortalidade aumenta
    coma idade. É maior em homens que em mulheres.

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Etiologia
  • IC sistólica
  • 1)Perda de músculo viável IAM 50 das ICS.
  • 2)Anormalidades no músculo vírus, metabólica,
    infiltrativa.
  • 3)Anormalidades mecânicas HAS, malformações
    congênitas e valvopatias.
  • 4)Outras Cardiomiopatia alcoólica,
    feocromocitoma, doença tireoidiana, alteração
    nutricionais, hemocromatose, doenças do colágeno.
  • gtIdiopática todo o restante. Desses, 10 tem
    miocardite não identificada.

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Ativação Neuro-Hormonal
  • Ativação do Sistema Nervoso Simpático
  • Tem papel adaptativo aumento da fc e da
    contratilidade, aumentando o DC aumento da
    resistência vascular nos capilares.
  • Aumento crônico de catecolaminas leva a deposição
    de colágeno e fibrose do miocárdio, com
    hipertrofia e remodelamento.
  • Pode levar a miocardite e necrose muscular.
  • Altos níveis de NA mau prognóstico da IC.

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Ativação Neuro-Hormonal
  • Sistema Renina-Angiotensina Aldosterona
  • Leva a vasoconstricção arterial e venosa.
  • Induz proliferação do músculo liso e hipertrofia
    do VE, levando ao remodelamento.
  • Retenção de sódio e água, aumentando pressão de
    enchimento ventricular e pressão de perfusão
    periférica.

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Ativação Neuro-Hormonal
  • Peptídeo Natriurético Atrial
  • Liberado em resposta ao estiramento da câmara
    cardíaca.
  • Faz excreção de sódio, vasodilatação e diminuição
    do sistema RAA.
  • Na IC sua quantidade é aumentada, mas não o
    suficiente para contrapor efeitos do sist. RAA e
    catecolaminas e há queda na diurese por
    diminuição da resposta renal.
  • Estudo mostrou que alto níveis de FNA está
    relacionado com queda na sobrevida.

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Ativação Neuro-Hormonal
  • Problemas
  • Aumento do tônus vascular resulta em dificuldade
    no esvaziamento do VE e comprometimento na função
    sistólica.
  • Angiotensina é arritmogênica.
  • Retenção de sódio e água leva a edema.

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Fatores Prognósticos
  • Função ventricular
  • Obtida pela estimativa da fração de ejeção.
  • É preditor independente de sobrevida.
  • Queda abaixo de 20 aumento agudo na mortalidade.

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Fatores Prognósticos
  • 2) Tolerância ao exercício
  • Classes funcionais da NYHA.
  • Classe IV mortalidade de 50 em 1 ano.
  • Avaliada por teste de exercícios.
  • Teste de caminhada de 6 minutos - lt 300 m em 6
    minutos aumenta mortalidade.

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Fatores Prognósticos
  • 3)Tamanho cardíaco
  • Medida ecocardiográfica do vol diast final do VE
    gt 7 cm e vol sist final gt 130 ml é preditor de
    mortalidade.
  • 4)Anormalidades hemodinâmicas
  • Índice cardíaco lt 2,25 l/min/m2
  • PAPO gt 25 mmHg
  • PAD gt 10 mmHG

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Fatores Prognósticos
  • 5)Reserva contrátil
  • A não resposta a beta-adrenérgicos como
    dobutamina se relaciona com aumento da
    mortalidade.
  • Denota diminuição na densidade dos receptores
    beta, separação entre o receptor e a proteína G
    na ativação do AMPc, prejudicando a contração.
  • 6)Anormalidades nos eletrólitos
  • Sódiolt134 mEq/l reflexo da hiperreninemia.

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Fatores Prognósticos
  • 7)Ativação neuro-hormonal
  • Níveis elevados de NA e FNA tem importância
    prognóstica.
  • 8)Arritmias
  • 50 da mortalidade na IC é por morte súbita por
    arritmias.
  • Arritmia ventricular complexa identifica um
    prognóstico sombrio.
  • FA BRE são marcadores de piora clínica.

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Fatores Prognósticos
  • 9)Etiologia da IC
  • Cardiomiopatia isquêmica tem pior prognóstico que
    cardiomopatia não isquêmica, pois a última pode
    ser relaciona a fatores reversíveis como
    miocardite, cardite tóxica e nutricional-
    beri-beri.
  • 10)Fatores prognósticos variados
  • Presença de regurgitação mitral severa e
    envolvimento do VD na cardiomiopatia esquerda.

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Estudos no manejo medicamentoso da IC
  • CONSENSUS, V-HEFT, SOLVED, V-HEFT-2, SOLVED
    PREVENTION, SAVE, AIRE
  • gt Melhora da morbidade, taxa de hsopitalização,
    diminuição da pregressão da doença e queda
    mortalidade com o uso de inibidores da ECA.

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Uso Clínico dos iECA
  • É mandatório iniciar iECA em todos os pacientes
  • Os estudos usam doses mais altas da medicação do
    que as comumente usadas na prática clínica.
  • Podem aumentar potássio e creatinina.
  • Efeitos colaterais hipotensão sintomática, tosse
    seca, alteração no paladar, angioedema.
  • Estudos mostram boa tolerância aos efeitos
    colaterais e esse são reversíveis após suspender
    a medicação.

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Terapia inotrópica oral
  • Estudos RADIANCE, DIG, PROMISE, PROFILE,
    VESNARINONE, PIMODENBAM.
  • Hoje a terapia tenta associar melhora da condição
    cardíaca com melhora da sobrevida.
  • iECA benéfico em qualquer estágio de IC.
  • Hidralazina/Isossorbida benefício conhecido na
    IC moderada. Desconhecido na leve e severa.
  • Digoxina provavelmente benéfico na IC severa.

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Insuficiência Cardíaca Sistólica Refratária
  • Persistência dos sinais e sintomas apesar da
    terapia máxima.
  • Clínica
  • 1)Dispnéia decorre da ativação do sistema
    respiratório pelo metabolismo anaeróbio para
    liberação de CO2. Em casos graves, também por
    congestão.

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  • 2) Ortopnéia, anorexia e doença
    gastro-intestinal Ocorrem devido a congestão
    sistêmica.
  • Ortopnéia é o indicador mais sensível de aumento
    de pressão de enchimento de VE.
  • 3) Distensão da veia jugular
  • 80 de sensibilidade para elevação das pressões
    de enchimento cardíaco.
  • 4) Edema periférico 25 de sensibilidade.
  • 5) Pressão sangüínea proporcional
  • Pressão de pulso de menos de 25 da pressão
    sistólica é marcador de índice cardíaco menor que
    2l/min/m2.

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Terapia Clínica
  • Diminuição na pressão proporcional sangüínea gt
    DC baixo gt inotrópicos
  • Ortopnéiagt PAPO alta gt vasocilatador
  • Congestão Hepato-esplâncnica gt PAD elevadagt
    remoção de líquidos

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Metas Hemodinâmicas
  • PAD lt 8 mmHg
  • PAPO lt 16mmHg
  • PAS gt 80 mmHg
  • RVS lt 1200 dynes/s/cm-5
  • gt Diminuição de 50 na mortalidade,semelhante a
    um transplante cardíaco.

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Metas Hemodinâmicas
  • Benefício das baixas pressões é multifatorial
  • Melhora da perfusão subendocárdica devido a
    diminuição no stress da parede.
  • Diminuição da pressão de VD.
  • Diminuição da pressão do AD, com queda na pressão
    sobre o seio coronário e melhora na drenagem
    venosa do miocárdio.
  • Redistribuição do fluxo de regurgitação, que
    chega a consumir 50 do volume ejetado total do
    VE.
  • gt O Dc não é meta e seu valor não é relacionado
    com a sobrevida

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Inotrópicos Intravenosos
  • Aumentam o AMPc, aumentando a concentração de
    cálcio. Isso aumenta a contratilidade.
  • 1)Dobutamina beta-agonista
  • Iniciada da dose de 2,5 Mg/kg/min e aumentada até
    atingir as metas hemodinâmicas.
  • Aumenta o consumo de O2 no miocárdio.
  • Pode precipitar isquemia miocárdica e arritmias.
  • Dessensibilização do receptor no uso persistente.
  • Boa escolha na hipotensão de origem cardíaca.

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Inotrópicos Intravenosos
  • 2)Milrinone inibidor da fosfodiesterase
  • Dose de ataque 50Mg/kg em 20 min
  • Manutenção 0,375-0,75 Mg/kg/min.
  • Tem propriedades vasodilatadores e é um bom
    vasodilatador pulmonar.
  • O único efeito colateral é a trombocitopenia.

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Remoção de Volume
  • Diuréticos
  • Fazem parte do manejo da IC avançada.
  • Infusão contínua é superior a intermitente.
  • Um número grande de pacientes ficam refratários
    ao uso de diuréticos.

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Remoção de Volume
  • Remoção de volume extra-renal
  • Hemofiltração artério-venosa contínua e
    hemofiltração veno-venosa intermitente tem
    aplicação na IC refratária a diuréticos.
  • Sessões semanais com retirada de 4 l levam a
    estabilidade clínica.
  • Melhoram a sensibilidade aos diuréticos.

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Assistência Cardíaca não-farmacológica
  • 1)Transplante cardíaco heterotópico
  • 2)Cardiomioplastia músculo grande dorsal
    estimulado por marca-passos.
  • 3)Sistemas mecânicos assistidos
  • - Balão intra-aórtico aumento da pressão
    sangüínea diastólica e diminuição da pós carga
    sistólica.
  • Inserção percutânea pela a . Femoral.
  • Ponte para o transplante.
  • - Bomba por pneumatização endotelização de
    cavidades.

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Novas Terapias Farmacológicas
  • Beta bloqueadores
  • Melhora a sobrevida em vários estudos.
  • O mecanismo de melhora da FE com bloqueio
    adrenérgico é um enigma.
  • Uso em pacientes bem compensados e com
    acompanhamento clínico adequado.
  • Antagonista do receptor da angiotensina II
  • Indicado em pacientes intolerantes aos iECA.
  • Faz sinergismo aos iECA.
  • Sem evidências para recomendar uso como primeira
    linha.

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Disfunção Diastólica
  • Inabilidade do ventrículo em aceitar sangue com
    uma pressão ventricular baixa, atrasando o
    enchimento.
  • Há aumento da pressão atrial, congestão pulmonar
    e sistêmica mesmo na presença de uma função
    sistólica normal.

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Etiologia
  • Anormalidades do relaxamento dinâmico
  • Hipertrofia estenose aórtica, HAS, cardiopatia
    hipertrófica.
  • Isquemia angina instável, IAM, exercício
    relacionado a isquemia.
  • Cardiomiopatia DM
  • Anormalidades do relaxamento ventricular
  • FA, estenose mitral, doenças infiltrativas, como
    amiloidose, hemocromatose, fibrose
    endomiocárdica.
  • Anormalidades extrínsecas
  • Pericardite constrictiva, tamponamento,
    sobrecarga de VD ou IAM de VD.

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Prevalência e Prognóstico
  • 30 dos paciente com IC tem disfunção diastólica
    isolada.
  • Mais importante em idosos, hipertensos e
    insuficiência renal em diálise.
  • História natural não é bem definida.
  • 8 de mortalidade anual.
  • Parece ter melhor evolução que IC sistólica.

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Diagnóstico
  • É de difícil diagnóstico.
  • Tem que excluir obesidade, doença pulmonar
    inicial, IC sistólica reversível, como
    hipertensão acelerada e doença coronária severa.

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Objetivos Terapêuticos
  • Identificar e tratar a etiologia.
  • Diminuir congestão sistêmica e pulmonar.
  • Manutenção da freqüência cardíaca e tempo de
    enchimento ventricular adequado.
  • Restaurar bomba atrial se houver deficiência.
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