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Jogos de Empresas

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Title: Jogos de Empresas


1
Planejamento e Controle da Produção
Métodos de Programação da Produção
2
Fluxo de Informações e PCP
3
Programação da Produção
  • A partir do sistema de gestão de estoques serão
    geradas a cada período de programação as
    necessidades de compras, fabricação e montagem
    dos itens para atender ao PMP
  • Convencionalmente, as ordens de compras, uma vez
    geradas, são encaminhadas para o setor
    encarregado das compras e saem da esfera de ação
    do PCP
  • Já as necessidades de fabricação e de montagem
    precisam normalmente passar pôr um sistema
    produtivo com limitações de capacidade. A
    adequação do programa gerado aos recursos
    disponíveis (máquinas, homens, instalações, etc.)
    é função do seqüenciamento

4
Emissão de Ordens
  • A programação materializa-se através da emissão
    de ordens. Estas ordens são de dois tipos ordens
    de produção (fabricação e montagem) e ordens de
    compra.
  • As ordens devem conter as seguintes informações
  • A) Especificação de item a ser produzido ou
    comprado.
  • B) Quantidade.
  • C) Prazo de entrega ou conclusão da produção.
  • Cada sistema de produção (Tradicional, MRP ou
    Just-in-time) possui particularidades e
    características próprias para a programação.

5
Emissão e Liberaçãode Ordens
  • A última atividade do PCP antes do início da
    produção propriamente dita, consiste na emissão e
    liberação das ordens de fabricação, montagem e
    compras, que permitirão aos diversos setores
    operacionais da empresa executarem suas
    atividades de forma coordenada no sentido de
    atender determinado PMP.

6
Emissão e Liberaçãode Ordens
  • Até serem emitidas e liberadas, as ordens são
    apenas planos que se pretendem cumprir.
  • Uma vez formalizada a documentação e encaminhada
    aos seus executores, estas ordens entram na
    esfera operacional do processo produtivo.
  • Ações são tomadas e recursos alocados para a sua
    efetivação, fazendo com que seja difícil e
    antieconômico mudanças nesta programação.

7
Emissão e Liberaçãode Ordens
  • As ordens de compra são encaminhadas ao
    Departamento de Compras
  • As ordens de fabricação e montagem, antes de
    liberadas, necessitam ser verificadas quanto a
    disponibilidade de recursos humanos, máquinas e
    materiais.

8
Programação da Produção(ou programação das
ordens de produção)
Programar é a atividade que determina quando cada
tarefa necessária a execução de um produto ou
serviço deve ser iniciada e concluída.
Princípios da programação
  • Princípio da duração ótima da tarefa A
    programação tende a atingir sua máxima eficiência
    quando a duração das tarefas é pequena e todas as
    tarefas são da mesma ordem de grandeza.
  • b. Princípio do plano de produção ótimo A
    programação tende a atingir sua máxima eficiência
    quando o trabalho é planejado de forma que a
    carga de todos os centros produtivos seja igual.
  • c. Princípio da seqüência ótima de operações A
    programação tende a atingir sua máxima
    eficiência quando o trabalho é planejado de forma
    que os centros produtivos sejam normalmente
    usados na mesma seqüência.

9
Programação da Produção(ou programação das
ordens de produção)
Repetitivos em Lotes
Contínuos Massa
Sob Encomenda
Baixa
Demanda/Volume de Produção
Alta
Flexibilidade/Variedade de itens
Baixa
Alta
Detalhamento da Programação
Baixo
Alto
Logística das MP/PA e PMP Define Tempo de Ciclo
para balanceamento da linha
Garantia da data de entrega capacidade finita ou
PERT/CPM)
Explosão dos itens (MRP) e seqüenciamento das
ordens por recurso
10
Seqüenciamento das ordens de produção
  • Como normalmente temos várias ordens de produção
    para serem processadas nos mesmos recursos é
    necessário estabelecer um seqüenciamento destas
    ordens.
  • O seqüenciamento é a programação de um conjunto
    de ordens.
  • O seqüenciamento estabelece a ordem segundo a
    qual cada ordem de produção será executada
    levando em conta certos critérios.

11
Seqüenciamento nos Processos Contínuos
  • Como os processos contínuos se propõem a produção
    de poucos itens, não existem problemas de
    seqüenciamento quanto a ordem de execução das
    atividades.
  • Os problemas de programação estão focados na
    definição da velocidade que será dada ao sistema
    produtivo para atender a determinada demanda
    estabelecida no PMP.

12
Seqüenciamento nos Processos Repetitivos em Massa
  • O trabalho da programação da produção nos
    processos em massa consiste em buscar um ritmo
    equilibrado entre os vários postos de trabalho
    conhecido como "balanceamento" de linha, de forma
    a atender economicamente uma taxa de demanda,
    expressa em termos de "tempo de ciclo" de
    trabalho.

13
Balanceamento de Linhas de Montagem
Componentes

ROP TC
ROP TC
ROP TC
ROP TC






MP
PA
TC TD/D


ROP TC
ROP TC
ROP TC
ROP TC
  • Montadores disposto seqüencialmente em postos de
    trabalhos
  • Conjunto de operações-padrão ou rotina de
    operações-padrão (ROP),
  • Limitado a um tempo de ciclo (TC),
  • Para cada TC um produto acabado seja montado.

14
Balanceamento de Linhas de Montagem
Montagem da Placa de Bornes e Caixa de Ligação
Operações-padrão
15
Balanceamento de Linhas de Montagem
CP Capacidade de produção em unidades por
dia TC Tempo de ciclo em minutos por unidade TD
Tempo disponível para produção em minutos por
dia
O tempo da operação gargalo (operação 16) é
importante, pois define para o PCP o limite de
capacidade de produção (CP) do centro de trabalho
16
Balanceamento de Linhas de Montagem
Operação-padrão gargalo 1,030
minutos Deslocamentos 0,100 minutos TC 1,130
minutos por unidade
Está se admitindo que a linha é focada a uma
família de motores, ou seja, não há setups, e que
todas as operações-padrão são operações manuais,
ou seja, exigem a presença do operador para
executá-las, e está se colocando vários
operadores na linha, sendo que um deles dedicado
apenas à operação 16, admitindo-se ainda que esse
operador precise pegar e devolver o item a
bancada, consumindo mais 0,100 minutos
17
Balanceamento de Linhas de Montagem
TC Tempo de ciclo em minutos por unidade TX
Taxa de produção em unidades por minuto TD
Tempo disponível para produção em minutos por
dia D Demanda média em unidades por dia
Admitindo-se que a demanda média esperada por dia
seja de 200 unidades desses motores, a linha de
montagem tem que ser balanceada para um TC de
2,40 minutos por unidade, o que equivale a uma TX
de 0,416 unidades por minutos
18
Balanceamento de Linhas de Montagem
Para TC 1,5 min (320 unid/dia)
Está se admitindo que cada posto de trabalho
tenha que pegar a carcaça do motor (0,050 min) na
bancada e, após as operações-padrão, recolocá-la
(0,050 min) para o próximo operador
19
Atividade Balanceamento de uma Linha de Montagem
  • Admitindo-se que um produto é montado em uma
    linha que trabalha 480 minutos por dia (8 horas)
    a partir de seis operações seqüenciais, com os
    seguintes tempos unitários
  • Operação 1 Operação 2 Operação 3
    Operação 4 Operação 5 Operação 6
  • 0,8 min. 1,0 min. 0,5 min.
    1,0 min. 0,5 min. 0,7 min.

Calcule a capacidade máxima teórica de produção
da linha e o número de postos de trabalho para
uma produção de 240 unidades.
20
Balanceamento de Fluxo de produção
B
D
G
0,7
0,6
A
I
0,6
E
0,2
C
0,4
H
0,3
0,4
0,1
F
0,5
21
Balanceamento de Fluxo de produção
1 Passo Calcular o tempo total necessário para
a produção
Tempo total de Produção 0,2 0,6 0,4 0,7
0,3 0,5 0,6 0,1 0,4 3,80
2 Passo Calcular a quantidade de operadores /
estágios necessários
Qtde. Operadores Tempo de produção / tempo de
ciclo 3,80Minutos / 1 min Qtde. Operadores
3,8 4 operadores
22
Balanceamento de Fluxo de produção
3 Passo Balancear o fluxo usando 4 operadores
23
Atividade Balanceamento de um fluxo de produção.
Faça o balanceamento do fluxo de produção abaixo
para uma produção de 12 unidades de produto por
hora.
D
1,0
H
B
G
9,0
2,0
A
E
4,0
3,0
3,0
C
5,0
F
3,0
24
Seqüenciamento na Produção em lotes
  • Quanto à escolha da ordem a ser processada
  • regras normalmente baseadas nas características
    do item ou lote a ser produzido, como, por
    exemplo, tempo da operação-padrão, cobertura do
    estoque, importância do cliente, etc.
  • Quanto à escolha do recurso a ser utilizado
  • o foco das regras de seqüenciamento é o recurso,
    como, por exemplo, tempo de setup, taxa de
    produção, capacidade disponível, etc.

25
Seqüenciamento
  • O Seqüenciamento tem por objetivo minimizar o
    tempo total exigido para executar um conjunto de
    tarefas ou satisfazer um prazo previsto para a
    entrega de um produto, ou mesmo minimizar os
    custos de produção.
  • A seqüência de produção deve ser estabelecida
    tendo em vista os seguintes objetivos
  • - Cumprir datas previstas de término
  • - Reduzir custos de preparação
  • - Otimizar a utilização das máquinas

26
Cronograma de Fabricação dos Produtos
  • O cronograma de fabricação do produto mostra
    contra uma escala de tempo a seqüência de
    atividades pela qual os produtos acabados são
    fabricados.
  • O tempo de cada atividade inclui não só o tempo
    para processar o trabalho, mas também o tempo de
    espera antes e depois da operação.
  • O cronograma de fabricação do produto têm
    basicamente dois objetivos
  • (1) Estabelecer como uma política da empresa,
    quais atividades precisam ser iniciadas antes do
    recebimento do pedido do cliente para o produto
    ao qual elas se relacionam.
  • (2) Prover uma base para a programação das datas
    de começo e fim de cada atividade, contra as
    quais se possa iniciar a atividade e testar o seu
    progresso.

27
Cronograma de Fabricação dos Produtos
1
2
3
4
5
6
Projeto, fabricação e montagem
Atividade 3
Transporte
Espera
Preparação
Operação
Espera
As atividade consideradas podem envolver, além
das de produção, as de projeto, preparação de
planos e programas, processamento de dados,
emissão de ordens, compra e recebimento de itens,
e qualquer outra atividade relevante.
28
Seqüenciamento e Cronograma de Fabricação
29
Seqüenciamento na Produção em Lotes
Layout Departamental Seqüenciamento por Máquina
Layout Celular Seqüenciamento por Célula
30
Gráfico de Gantt
  • O gráfico de Gantt é um instrumento para a
    visualização de um programa de produção,
    auxiliando na análise de diferentes alternativas
    de seqüenciamento deste programa.
  • O Gráfico de GANTT é uma tabela de dupla entrada
    na qual listam-se os fatores de produção na
    vertical e uma escala de tempo na no eixo
    horizontal.

31
Exemplo de uma gráfico de GANTT
Com uma simbologia adequada demarcamos ao longo
das linhas um segmento proporcional ao intervalo
de tempo necessário para cada atividade, de modo
que não haja mais de uma atividade
simultaneamente designadas para o mesmo fator de
produção e que seja condizente com a seqüência
das atividades do cronograma de fabricação do
produto.
32
Problemas de Seqüenciamento
  • Os problemas de seqüenciamento podem ser
    classificados em dois grupos
  • N tarefas processadas em M diferentes máquinas.
  • M máquinas para uma lista de tarefas (cada vez
    que uma máquina completa uma tarefa tem-se que
    decidir sobre a próxima tarefa da lista. A lista
    de tarefas muda com novas encomendas)
  • As hipóteses básicas para formulação do problema
    são
  • As ordens de produção (OP) devem seguir a
    seqüência de A para B, isto é, nenhuma das OP tem
    a primeira operação na máquina B.
  • Os tempos para passar da máquina A para a máquina
    B estão incluídos no tempo de processamento.
  • Não há prioridades, ou seja, as ordens podem ser
    programadas em qualquer seqüência.

33
N Tarefas através de M Máquinas
  • Cada trabalho obedece uma ordem de processamento
    A, B, ...,N (onde A, B,...,N representam as
    máquinas através dos quais a tarefa tem que
    passar).
  • O problema é encontrar uma seqüência de
    processamento tal que o tempo total gasto para
    efetuar o conjunto de tarefas seja o mínimo
    possível.
  • Atualmente só existem soluções ótimas para os
    três casos especiais
  • N trabalhos e 2 máquinas
  • N trabalhos e 3 máquinas
  • 2 trabalhos e M máquinas
  • Para problemas que não admitem uma solução ótima
    emprega-se as Regras de Seqüenciamento.

34
Regras de Seqüenciamento
  • As regras de seqüenciamento são heurísticas
    usadas para selecionar qual dos lotes esperando
    na fila de um grupo de recursos terá prioridade
    de processamento, bem como qual recurso deste
    grupo será carregado com esta ordem.
  • Geralmente, as informações mais importantes estão
    relacionadas com o tempo de processamento (lead
    time) e a data de entrega.
  • As regras para definição da seqüência das
    atividades não garantem a obtenção da seqüência
    ótima, mas ajudam estabelecer prioridades na
    execução das tarefas, são elas

35
Regras de Seqüenciamento
  • Primeiro as rotinas com maior número de
    operações.
  • Primeiro as rotinas com maior soma de tempos de
    operação.
  • Primeiro as rotinas com a primeira operação mais
    curta seguida pela operação mais longa.
  • Programar em seqüência todas as rotinas que
    seguem fluxo de produção semelhantes.
  • Programar por último as rotinas com uma só
    operação.
  • Programar por último as rotinas com duas
    operações em que a última é mais curta que a
    primeira.

36
Regras de Seqüenciamento
37
Características das Regras de Seqüenciamento
  • Simplicidade As regras devem ser simples e
    rápidas de entender e aplicar.
  • Transparência A lógica por trás das regras deve
    estar clara, caso contrário o usuário não verá
    sentido em aplicá-la.
  • Interatividade Devem facilitar a comunicação
    entre os agentes do processo produtivo.
  • Gerar prioridades palpáveis As regras aplicadas
    devem gerar prioridades de fácil interpretação.
  • Facilitar o processo de avaliação As regras de
    seqüenciamento devem promover, simultaneamente à
    programação, a avaliação de desempenho de
    utilização dos recursos produtivos.

38
Exemplo de Seqüenciamento
Gráfico de GANTT Primeiro que entra é o
primeiro que sai.
39
Seqüenciamento para o caso de N trabalhos e 2
máquinas
  • A Regra de Johnson é um algoritmo minimiza o
    leadtime total de um conjunto de ordens
    processadas em dois recursos sucessivos (N
    trabalhos em 2 recursos).
  • O algoritmo de Johnson consiste em
  • Selecionar o menor tempo entre todos os tempos de
    processamento da lista de ordens a serem
    programadas nas máquinas A (1máquina) e B (2
    máquina), no caso de empate escolha qualquer um
  • Se o tempo escolhido for na máquina A, programe
    esta ordem no início. Se o tempo escolhido for na
    máquina B, programe esta ordem para o final.
  • Elimine a ordem escolhida da lista de ordens a
    serem programadas e retorne ao passo 1 até
    programar todas as ordens.

40
Regra de Johnson
  • A primeira vista o caso de duas máquinas parece
    sem importância, entretanto em geral, tem-se
    poucas máquinas de grande custo, a qual desejamos
    utilizar o máximo.
  • Aplicando-se a regra de JOHNSON para o exemplo
    anterior o gráfico de GANTT desta seqüência
    mostra que a duração deste programa será de 27
    horas, a qual é a mínima possível

41
Seqüenciamento para o caso de N Trabalhos Através
de 3 Máquinas
  • Não existe nenhuma solução geral para o caso de 3
    máquinas (A, B e C) com uma ordem preestabelecida
    (A -gt B -gt C) para cada trabalho e sem alteração
    nas ordens de produção. Entretanto, se qualquer
    uma das duas condições abaixo for satisfeita
    haverá solução.
  • O menor tempo de processamento na máquina A ser
    maior ou igual ao maior tempo de processamento na
    máquina B.
  • O menor tempo de processamento da máquina C ser
    maior ou igual ao maior tempo de processamento da
    máquina B.
  • O método consiste em substituir este problema por
    um problema equivalente envolvendo N trabalhos e
    2 máquinas, ou seja, criar duas máquinas
    fictícias G e H, cujo tempo de processamento da
    máquina G seria a soma dos tempos de
    processamento das máquinas A e B, e o tempo de
    processamento da máquina H seria a soma dos
    tempos de processamento das máquinas B e C.

42
Exemplo para o Caso de N Trabalhos Através de 3
Máquinas
Suponha-se o seguinte exemplo tem-se 5
trabalhos, cada um dos quais devendo passar pelas
máquinas A, B e C na ordem A-gtB-gtC. Os tempos de
processamento são dados abaixo
43
Exemplo para o Caso de N Trabalhos Através de 3
Máquinas
Tem-se que Min Ai 4, Máx. Bi 6 e Min Ci
6. 1a. Condição Min Ai gt Max Bi --gt não
satisfeita 2a. Condição Min Ci gt Max Bi --gt
satisfeita
Então podemos transformar este problema num
equivalente de N trabalhos e 2 máquinas. Os
tempos de processamento são dados abaixo
44
Exemplo para o Caso de N Trabalhos Através de 3
Máquinas
Aplicando-se a regra de JOHSON, obtém-se as
seguintes seqüências
5 -gt 4 -gt 1 -gt 2 -gt 3 1 -gt 4 -gt 5 -gt 2 -gt 3 1 -gt
5 -gt 4 -gt 2 -gt 3 4 -gt 5 -gt 1 -gt 2 -gt 3 4 -gt 1 -gt
5 -gt 2 -gt 3 5 -gt 1 -gt 4 -gt 2 -gt 3
Neste caso, o número de seqüências ótimas (6)
deve-se ao fato de haver ocorrido muitos empates.
45
Atividade Aplicação das Regras de Seqüenciamento
  • Cinco ordens de fabricação precisam ser
    estampadas na máquina A e, em seguida, usinadas
    na máquina B. Os tempos de processamento
    (incluindo os setups), as datas de entrega (em
    número de horas a partir da programação) e as
    prioridades atribuídas a cada ordem são
    apresentados na tabela abaixo.
  • Use as regras PEPS, MTP, MDE,IPI, ICR, IFO e
    Johnson.
  • Calcule os tempos totais de processamento para
    cada regra.

46
Seqüenciamento em Processos por Projetos
  • Os processos por projeto são aqueles que buscam
    atender a demanda específica de um determinado
    cliente.
  • O PCP de processos por projetos busca seqüenciar
    as diferentes atividades do projeto de forma que
    cada uma delas tenha seu início e conclusão
    encadeados com as demais atividades que estarão
    ocorrendo em seqüência e/ou paralelo com a mesma.
  • A técnica mais empregada para planejar,
    seqüenciar e acompanhar projetos é a técnica
    conhecida como PERT/CPM (Program Evaluation and
    Review Technique / Critical Path Method)

47
Seqüenciamento em Processos por Projetos
  • Esta técnica permite que os gestores do projeto
    tenham
  • Uma visão gráfica das atividades que compõem o
    projeto
  • Uma estimativa de quanto tempo o projeto
    consumirá
  • Uma visão de quais atividades são críticas para o
    atendimento do prazo de conclusão do projeto
  • Uma visão de quanto tempo de folga dispomos nas
    atividades não-críticas.

48
A rede PERT/CPM
  • Uma rede PERT/CPM é formada por um conjunto
    interligado de setas e nós.
  • As setas representam as atividades do projeto que
    consomem determinados recursos (mão-de-obra,
    máquinas, etc.) e/ou tempo, já os nós representam
    o momento de início e fim das atividades, os
    quais são chamados de eventos.
  • Os eventos são pontos no tempo (nós) que demarcam
    o projeto e, diferente das atividades, não
    consomem recursos nem tempo.
  • Os nós são numerados da esquerda para a direita e
    de cima para baixo. O nome da atividade aparece
    em cima da seta e sua duração em baixo. A direção
    da seta caracteriza o sentido de execução da
    atividade.

49
A rede PERT/CPM
Cada ligação entre o nó inicial e o final é
chamada de caminho.
50
A rede PERT/CPM
  • As atividades fantasmas não consomem tempo nem
    recursos.

51
Cálculo dos tempos da rede
  • Para cada nó ou evento de uma rede que representa
    um projeto podemos calcular dois tempos que
    definirão os limites no tempo que as atividades
    que partem deste evento dispõem para serem
    iniciadas.
  • O Cedo de um evento é o tempo necessário para que
    o evento seja atingido desde que não haja atrasos
    imprevistos nas atividades antecedentes deste
    evento.
  • O Tarde de um evento é a última data de início
    das atividades que partem deste evento de forma a
    não atrasar a conclusão do projeto.

52
Cálculo dos tempos da rede
Cedo Tarde
53
Cálculo dos tempos da rede
  • Podemos definir para cada atividade integrante de
    um projeto quatro tempos que se referem as datas
    de início e término da atividade, quais sejam
  • PDI - Primeira data de início
  • PDT - Primeira data de término
  • UDI - Última data de início
  • UDT - Última data de término.
  • O tempo disponível (TD) é o intervalo de tempo
    que existe entre a primeira data de início (PDI)
    e a última data de término (UDT) de uma
    atividade.
  • O tempo disponível (TD) é o maior intervalo de
    tempo que uma atividade dispõem para ser
    realizada, sem alterar o Cedo do evento inicial
    nem o Tarde do evento final.

54
Cálculo dos tempos da rede
  • Para cada atividade constante de um projeto
    podemos definir quatro tipos de folgas
  • Folga Total (FT) TD - t
  • Folga Livre (FL) (Cedof - Cedoi) - t
  • Folga Dependente (FD) (Tardef - Tardei) - t
  • Folga Independente (FI) (Cedof - Tardei) - t)

55
Caminho Crítico
  • O caminho crítico é a seqüência de atividades que
    possuem folga total nula e que determina o tempo
    total de duração do projeto.
  • As atividades pertencentes ao caminho crítico são
    chamadas de atividades críticas.
  • A identificação do caminho crítico de um projeto
    é importe para o gerenciamento do mesmo, pois o
    PCP pode concentrar seus esforços para que estas
    atividades tenham prioridade na alocação dos
    recursos produtivos.

56
Seqüenciamento de Projetos PERT/CPM
Caminho Crítico
57
Atividade Calcule o caminho crítico da rede
abaixo.
H
B
K
D
A
I
L
E
C
N
F
G
J
58
Tempos probabilísticos
  • Quando as estimativas dos tempos das atividades
    estão sujeitas à variações aleatórias, se diz que
    as estimativas são probabilísticas, devendo
    incluir uma indicação do grau de variabilidade
    das previsões.

Tempo médio esperado
Variância
59
Tempos probabilísticos
  • Podemos montar a rede e proceder os cálculos dos
    Cedos, Tardes, folgas e caminho crítico da mesma
    forma como foi feito no tópico anterior para os
    tempos determinísticos, considerando que o tempo
    médio esperado é o tempo da atividade.
  • Dado que a média da soma de variáveis aleatórias
    é igual à soma das médias destas variáveis,
    podemos considerar como a variância total do
    projeto, a soma das variâncias das atividades que
    compõem o caminho crítico.
  • Caso ocorram dois, ou mais, caminhos críticos,
    adotamos como variância total do projeto aquela
    que for menor.

60
Seqüenciamento de Projetos PERT/CPM
Quando as estimativas estão sujeitas a variações
aleatórias, se diz que as estimativas são
probabilísticas Emprega-se a Função Beta
Rede com Tempos Probabilísticos
61
Tempos probabilísticos
Caminho Crítico A-C-F
Tempo Esperado 21,74
Variância (0,250,170,11) 0,53
62
Seqüenciamento de Projetos PERT/CPM
probabilidade de 95,6 do projeto ser concluído
neste prazo
63
Tempos probabilísticos
  • Como os tempos de realização das atividades são
    probabilísticos, é importante podermos estimar
    qual a probabilidade que temos do projeto ficar
    concluído em determinado prazo.
  • Por exemplo, digamos que queremos saber qual a
    probabilidade deste projeto ser concluído em 23
    unidades de tempo, aplicando a fórmula achamos o
    valor de K 1,73. Entrando com este valor na
    tabela da função de distribuição da curva normal,
    verificamos que existe uma probabilidade de 95,6
    do projeto ser concluído neste prazo.

64
(No Transcript)
65
Aceleração de uma rede
  • As estimativas de tempo das atividades de um
    projeto estão relacionadas à quantidade de
    recursos (homens, equipamentos, dinheiro, etc.)
    alocados para cada atividade.
  • Geralmente, é possível adicionar, ou retirar,
    recursos alocados à uma atividade de forma a
    acelerar, ou desacelerar, seu prazo de conclusão.
  • Desta forma, uma vez montada a rede e
    identificado o caminho crítico, duas análises de
    custos podem ser realizadas
  • podemos analisar as folgas das atividades não
    críticas e verificar a possibilidade de reduzir
    os recursos, e conseqüentemente os custos,
    alocados as mesmas
  • podemos analisar as atividades do caminho crítico
    e verificar a possibilidade de reduzir, ou
    aumentar, o prazo de conclusão do projeto.

66
Seqüenciamento de Projetos PERT/CPM
  • Com relação à primeira análise, pode-se estudar a
    possibilidade de resseqüenciar os recursos
    alocados as atividades não críticas, dado que
    isto não afetaria o prazo de conclusão do projeto
  • A atividade B teoricamente poderia ser
    desacelerada em 3 unidades de tempo, a atividade
    D em 6, a atividade E em 3, e a atividade G em 3
  • Deve-se prestar atenção que ao se ir retirando as
    folgas das atividades não críticas, novos
    caminhos críticos surgirão

67
Aceleração de uma rede
  • O segundo tipo de análise, aceleração ou
    desaceleração do prazo de conclusão do projeto, é
    mais trabalhosa, pois envolve a relação
    custo-benefício que temos em alterar os prazos
    das atividades do caminho crítico, bem como a
    possibilidade de, em dado momento, outros
    caminhos se tornarem também críticos e entrarem
    nesta análise.

68
Seqüenciamento de Projetos PERT/CPM
22 para 18 ACF 2 x A 200
18 para 17 ACF 1 x F 300
17 para 16 ACF 1 x F 300 BEG 1x E 300
Aceleração da Rede
22 para 16 Total 1100
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