Title: Jogos de Empresas
1Planejamento e Controle da Produção
Métodos de Programação da Produção
2Fluxo de Informações e PCP
3Programação da Produção
- A partir do sistema de gestão de estoques serão
geradas a cada período de programação as
necessidades de compras, fabricação e montagem
dos itens para atender ao PMP - Convencionalmente, as ordens de compras, uma vez
geradas, são encaminhadas para o setor
encarregado das compras e saem da esfera de ação
do PCP - Já as necessidades de fabricação e de montagem
precisam normalmente passar pôr um sistema
produtivo com limitações de capacidade. A
adequação do programa gerado aos recursos
disponíveis (máquinas, homens, instalações, etc.)
é função do seqüenciamento
4Emissão de Ordens
- A programação materializa-se através da emissão
de ordens. Estas ordens são de dois tipos ordens
de produção (fabricação e montagem) e ordens de
compra. - As ordens devem conter as seguintes informações
- A) Especificação de item a ser produzido ou
comprado. - B) Quantidade.
- C) Prazo de entrega ou conclusão da produção.
- Cada sistema de produção (Tradicional, MRP ou
Just-in-time) possui particularidades e
características próprias para a programação.
5Emissão e Liberaçãode Ordens
- A última atividade do PCP antes do início da
produção propriamente dita, consiste na emissão e
liberação das ordens de fabricação, montagem e
compras, que permitirão aos diversos setores
operacionais da empresa executarem suas
atividades de forma coordenada no sentido de
atender determinado PMP.
6Emissão e Liberaçãode Ordens
- Até serem emitidas e liberadas, as ordens são
apenas planos que se pretendem cumprir. - Uma vez formalizada a documentação e encaminhada
aos seus executores, estas ordens entram na
esfera operacional do processo produtivo. - Ações são tomadas e recursos alocados para a sua
efetivação, fazendo com que seja difícil e
antieconômico mudanças nesta programação.
7Emissão e Liberaçãode Ordens
- As ordens de compra são encaminhadas ao
Departamento de Compras - As ordens de fabricação e montagem, antes de
liberadas, necessitam ser verificadas quanto a
disponibilidade de recursos humanos, máquinas e
materiais.
8Programação da Produção(ou programação das
ordens de produção)
Programar é a atividade que determina quando cada
tarefa necessária a execução de um produto ou
serviço deve ser iniciada e concluída.
Princípios da programação
- Princípio da duração ótima da tarefa A
programação tende a atingir sua máxima eficiência
quando a duração das tarefas é pequena e todas as
tarefas são da mesma ordem de grandeza. - b. Princípio do plano de produção ótimo A
programação tende a atingir sua máxima eficiência
quando o trabalho é planejado de forma que a
carga de todos os centros produtivos seja igual. - c. Princípio da seqüência ótima de operações A
programação tende a atingir sua máxima
eficiência quando o trabalho é planejado de forma
que os centros produtivos sejam normalmente
usados na mesma seqüência.
9Programação da Produção(ou programação das
ordens de produção)
Repetitivos em Lotes
Contínuos Massa
Sob Encomenda
Baixa
Demanda/Volume de Produção
Alta
Flexibilidade/Variedade de itens
Baixa
Alta
Detalhamento da Programação
Baixo
Alto
Logística das MP/PA e PMP Define Tempo de Ciclo
para balanceamento da linha
Garantia da data de entrega capacidade finita ou
PERT/CPM)
Explosão dos itens (MRP) e seqüenciamento das
ordens por recurso
10Seqüenciamento das ordens de produção
- Como normalmente temos várias ordens de produção
para serem processadas nos mesmos recursos é
necessário estabelecer um seqüenciamento destas
ordens. - O seqüenciamento é a programação de um conjunto
de ordens. - O seqüenciamento estabelece a ordem segundo a
qual cada ordem de produção será executada
levando em conta certos critérios.
11Seqüenciamento nos Processos Contínuos
- Como os processos contínuos se propõem a produção
de poucos itens, não existem problemas de
seqüenciamento quanto a ordem de execução das
atividades. - Os problemas de programação estão focados na
definição da velocidade que será dada ao sistema
produtivo para atender a determinada demanda
estabelecida no PMP.
12Seqüenciamento nos Processos Repetitivos em Massa
- O trabalho da programação da produção nos
processos em massa consiste em buscar um ritmo
equilibrado entre os vários postos de trabalho
conhecido como "balanceamento" de linha, de forma
a atender economicamente uma taxa de demanda,
expressa em termos de "tempo de ciclo" de
trabalho.
13Balanceamento de Linhas de Montagem
Componentes
ROP TC
ROP TC
ROP TC
ROP TC
MP
PA
TC TD/D
ROP TC
ROP TC
ROP TC
ROP TC
- Montadores disposto seqüencialmente em postos de
trabalhos - Conjunto de operações-padrão ou rotina de
operações-padrão (ROP), - Limitado a um tempo de ciclo (TC),
- Para cada TC um produto acabado seja montado.
14Balanceamento de Linhas de Montagem
Montagem da Placa de Bornes e Caixa de Ligação
Operações-padrão
15Balanceamento de Linhas de Montagem
CP Capacidade de produção em unidades por
dia TC Tempo de ciclo em minutos por unidade TD
Tempo disponível para produção em minutos por
dia
O tempo da operação gargalo (operação 16) é
importante, pois define para o PCP o limite de
capacidade de produção (CP) do centro de trabalho
16Balanceamento de Linhas de Montagem
Operação-padrão gargalo 1,030
minutos Deslocamentos 0,100 minutos TC 1,130
minutos por unidade
Está se admitindo que a linha é focada a uma
família de motores, ou seja, não há setups, e que
todas as operações-padrão são operações manuais,
ou seja, exigem a presença do operador para
executá-las, e está se colocando vários
operadores na linha, sendo que um deles dedicado
apenas à operação 16, admitindo-se ainda que esse
operador precise pegar e devolver o item a
bancada, consumindo mais 0,100 minutos
17Balanceamento de Linhas de Montagem
TC Tempo de ciclo em minutos por unidade TX
Taxa de produção em unidades por minuto TD
Tempo disponível para produção em minutos por
dia D Demanda média em unidades por dia
Admitindo-se que a demanda média esperada por dia
seja de 200 unidades desses motores, a linha de
montagem tem que ser balanceada para um TC de
2,40 minutos por unidade, o que equivale a uma TX
de 0,416 unidades por minutos
18Balanceamento de Linhas de Montagem
Para TC 1,5 min (320 unid/dia)
Está se admitindo que cada posto de trabalho
tenha que pegar a carcaça do motor (0,050 min) na
bancada e, após as operações-padrão, recolocá-la
(0,050 min) para o próximo operador
19Atividade Balanceamento de uma Linha de Montagem
- Admitindo-se que um produto é montado em uma
linha que trabalha 480 minutos por dia (8 horas)
a partir de seis operações seqüenciais, com os
seguintes tempos unitários - Operação 1 Operação 2 Operação 3
Operação 4 Operação 5 Operação 6 - 0,8 min. 1,0 min. 0,5 min.
1,0 min. 0,5 min. 0,7 min.
Calcule a capacidade máxima teórica de produção
da linha e o número de postos de trabalho para
uma produção de 240 unidades.
20Balanceamento de Fluxo de produção
B
D
G
0,7
0,6
A
I
0,6
E
0,2
C
0,4
H
0,3
0,4
0,1
F
0,5
21Balanceamento de Fluxo de produção
1 Passo Calcular o tempo total necessário para
a produção
Tempo total de Produção 0,2 0,6 0,4 0,7
0,3 0,5 0,6 0,1 0,4 3,80
2 Passo Calcular a quantidade de operadores /
estágios necessários
Qtde. Operadores Tempo de produção / tempo de
ciclo 3,80Minutos / 1 min Qtde. Operadores
3,8 4 operadores
22Balanceamento de Fluxo de produção
3 Passo Balancear o fluxo usando 4 operadores
23Atividade Balanceamento de um fluxo de produção.
Faça o balanceamento do fluxo de produção abaixo
para uma produção de 12 unidades de produto por
hora.
D
1,0
H
B
G
9,0
2,0
A
E
4,0
3,0
3,0
C
5,0
F
3,0
24Seqüenciamento na Produção em lotes
- Quanto à escolha da ordem a ser processada
- regras normalmente baseadas nas características
do item ou lote a ser produzido, como, por
exemplo, tempo da operação-padrão, cobertura do
estoque, importância do cliente, etc. - Quanto à escolha do recurso a ser utilizado
- o foco das regras de seqüenciamento é o recurso,
como, por exemplo, tempo de setup, taxa de
produção, capacidade disponível, etc.
25Seqüenciamento
- O Seqüenciamento tem por objetivo minimizar o
tempo total exigido para executar um conjunto de
tarefas ou satisfazer um prazo previsto para a
entrega de um produto, ou mesmo minimizar os
custos de produção. - A seqüência de produção deve ser estabelecida
tendo em vista os seguintes objetivos - - Cumprir datas previstas de término
- - Reduzir custos de preparação
- - Otimizar a utilização das máquinas
26Cronograma de Fabricação dos Produtos
- O cronograma de fabricação do produto mostra
contra uma escala de tempo a seqüência de
atividades pela qual os produtos acabados são
fabricados. - O tempo de cada atividade inclui não só o tempo
para processar o trabalho, mas também o tempo de
espera antes e depois da operação. - O cronograma de fabricação do produto têm
basicamente dois objetivos - (1) Estabelecer como uma política da empresa,
quais atividades precisam ser iniciadas antes do
recebimento do pedido do cliente para o produto
ao qual elas se relacionam. - (2) Prover uma base para a programação das datas
de começo e fim de cada atividade, contra as
quais se possa iniciar a atividade e testar o seu
progresso.
27Cronograma de Fabricação dos Produtos
1
2
3
4
5
6
Projeto, fabricação e montagem
Atividade 3
Transporte
Espera
Preparação
Operação
Espera
As atividade consideradas podem envolver, além
das de produção, as de projeto, preparação de
planos e programas, processamento de dados,
emissão de ordens, compra e recebimento de itens,
e qualquer outra atividade relevante.
28Seqüenciamento e Cronograma de Fabricação
29Seqüenciamento na Produção em Lotes
Layout Departamental Seqüenciamento por Máquina
Layout Celular Seqüenciamento por Célula
30Gráfico de Gantt
- O gráfico de Gantt é um instrumento para a
visualização de um programa de produção,
auxiliando na análise de diferentes alternativas
de seqüenciamento deste programa. - O Gráfico de GANTT é uma tabela de dupla entrada
na qual listam-se os fatores de produção na
vertical e uma escala de tempo na no eixo
horizontal.
31Exemplo de uma gráfico de GANTT
Com uma simbologia adequada demarcamos ao longo
das linhas um segmento proporcional ao intervalo
de tempo necessário para cada atividade, de modo
que não haja mais de uma atividade
simultaneamente designadas para o mesmo fator de
produção e que seja condizente com a seqüência
das atividades do cronograma de fabricação do
produto.
32Problemas de Seqüenciamento
- Os problemas de seqüenciamento podem ser
classificados em dois grupos - N tarefas processadas em M diferentes máquinas.
- M máquinas para uma lista de tarefas (cada vez
que uma máquina completa uma tarefa tem-se que
decidir sobre a próxima tarefa da lista. A lista
de tarefas muda com novas encomendas)
- As hipóteses básicas para formulação do problema
são - As ordens de produção (OP) devem seguir a
seqüência de A para B, isto é, nenhuma das OP tem
a primeira operação na máquina B. - Os tempos para passar da máquina A para a máquina
B estão incluídos no tempo de processamento. - Não há prioridades, ou seja, as ordens podem ser
programadas em qualquer seqüência.
33N Tarefas através de M Máquinas
- Cada trabalho obedece uma ordem de processamento
A, B, ...,N (onde A, B,...,N representam as
máquinas através dos quais a tarefa tem que
passar). - O problema é encontrar uma seqüência de
processamento tal que o tempo total gasto para
efetuar o conjunto de tarefas seja o mínimo
possível. - Atualmente só existem soluções ótimas para os
três casos especiais - N trabalhos e 2 máquinas
- N trabalhos e 3 máquinas
- 2 trabalhos e M máquinas
- Para problemas que não admitem uma solução ótima
emprega-se as Regras de Seqüenciamento.
34Regras de Seqüenciamento
- As regras de seqüenciamento são heurísticas
usadas para selecionar qual dos lotes esperando
na fila de um grupo de recursos terá prioridade
de processamento, bem como qual recurso deste
grupo será carregado com esta ordem. - Geralmente, as informações mais importantes estão
relacionadas com o tempo de processamento (lead
time) e a data de entrega. - As regras para definição da seqüência das
atividades não garantem a obtenção da seqüência
ótima, mas ajudam estabelecer prioridades na
execução das tarefas, são elas
35Regras de Seqüenciamento
- Primeiro as rotinas com maior número de
operações. - Primeiro as rotinas com maior soma de tempos de
operação. - Primeiro as rotinas com a primeira operação mais
curta seguida pela operação mais longa. - Programar em seqüência todas as rotinas que
seguem fluxo de produção semelhantes. - Programar por último as rotinas com uma só
operação. - Programar por último as rotinas com duas
operações em que a última é mais curta que a
primeira.
36Regras de Seqüenciamento
37Características das Regras de Seqüenciamento
- Simplicidade As regras devem ser simples e
rápidas de entender e aplicar. - Transparência A lógica por trás das regras deve
estar clara, caso contrário o usuário não verá
sentido em aplicá-la. - Interatividade Devem facilitar a comunicação
entre os agentes do processo produtivo. - Gerar prioridades palpáveis As regras aplicadas
devem gerar prioridades de fácil interpretação. - Facilitar o processo de avaliação As regras de
seqüenciamento devem promover, simultaneamente à
programação, a avaliação de desempenho de
utilização dos recursos produtivos.
38Exemplo de Seqüenciamento
Gráfico de GANTT Primeiro que entra é o
primeiro que sai.
39Seqüenciamento para o caso de N trabalhos e 2
máquinas
- A Regra de Johnson é um algoritmo minimiza o
leadtime total de um conjunto de ordens
processadas em dois recursos sucessivos (N
trabalhos em 2 recursos). - O algoritmo de Johnson consiste em
- Selecionar o menor tempo entre todos os tempos de
processamento da lista de ordens a serem
programadas nas máquinas A (1máquina) e B (2
máquina), no caso de empate escolha qualquer um - Se o tempo escolhido for na máquina A, programe
esta ordem no início. Se o tempo escolhido for na
máquina B, programe esta ordem para o final. - Elimine a ordem escolhida da lista de ordens a
serem programadas e retorne ao passo 1 até
programar todas as ordens.
40Regra de Johnson
- A primeira vista o caso de duas máquinas parece
sem importância, entretanto em geral, tem-se
poucas máquinas de grande custo, a qual desejamos
utilizar o máximo. - Aplicando-se a regra de JOHNSON para o exemplo
anterior o gráfico de GANTT desta seqüência
mostra que a duração deste programa será de 27
horas, a qual é a mínima possível
41Seqüenciamento para o caso de N Trabalhos Através
de 3 Máquinas
- Não existe nenhuma solução geral para o caso de 3
máquinas (A, B e C) com uma ordem preestabelecida
(A -gt B -gt C) para cada trabalho e sem alteração
nas ordens de produção. Entretanto, se qualquer
uma das duas condições abaixo for satisfeita
haverá solução. - O menor tempo de processamento na máquina A ser
maior ou igual ao maior tempo de processamento na
máquina B. - O menor tempo de processamento da máquina C ser
maior ou igual ao maior tempo de processamento da
máquina B. - O método consiste em substituir este problema por
um problema equivalente envolvendo N trabalhos e
2 máquinas, ou seja, criar duas máquinas
fictícias G e H, cujo tempo de processamento da
máquina G seria a soma dos tempos de
processamento das máquinas A e B, e o tempo de
processamento da máquina H seria a soma dos
tempos de processamento das máquinas B e C.
42Exemplo para o Caso de N Trabalhos Através de 3
Máquinas
Suponha-se o seguinte exemplo tem-se 5
trabalhos, cada um dos quais devendo passar pelas
máquinas A, B e C na ordem A-gtB-gtC. Os tempos de
processamento são dados abaixo
43Exemplo para o Caso de N Trabalhos Através de 3
Máquinas
Tem-se que Min Ai 4, Máx. Bi 6 e Min Ci
6. 1a. Condição Min Ai gt Max Bi --gt não
satisfeita 2a. Condição Min Ci gt Max Bi --gt
satisfeita
Então podemos transformar este problema num
equivalente de N trabalhos e 2 máquinas. Os
tempos de processamento são dados abaixo
44Exemplo para o Caso de N Trabalhos Através de 3
Máquinas
Aplicando-se a regra de JOHSON, obtém-se as
seguintes seqüências
5 -gt 4 -gt 1 -gt 2 -gt 3 1 -gt 4 -gt 5 -gt 2 -gt 3 1 -gt
5 -gt 4 -gt 2 -gt 3 4 -gt 5 -gt 1 -gt 2 -gt 3 4 -gt 1 -gt
5 -gt 2 -gt 3 5 -gt 1 -gt 4 -gt 2 -gt 3
Neste caso, o número de seqüências ótimas (6)
deve-se ao fato de haver ocorrido muitos empates.
45Atividade Aplicação das Regras de Seqüenciamento
- Cinco ordens de fabricação precisam ser
estampadas na máquina A e, em seguida, usinadas
na máquina B. Os tempos de processamento
(incluindo os setups), as datas de entrega (em
número de horas a partir da programação) e as
prioridades atribuídas a cada ordem são
apresentados na tabela abaixo.
- Use as regras PEPS, MTP, MDE,IPI, ICR, IFO e
Johnson. - Calcule os tempos totais de processamento para
cada regra.
46Seqüenciamento em Processos por Projetos
- Os processos por projeto são aqueles que buscam
atender a demanda específica de um determinado
cliente. - O PCP de processos por projetos busca seqüenciar
as diferentes atividades do projeto de forma que
cada uma delas tenha seu início e conclusão
encadeados com as demais atividades que estarão
ocorrendo em seqüência e/ou paralelo com a mesma. - A técnica mais empregada para planejar,
seqüenciar e acompanhar projetos é a técnica
conhecida como PERT/CPM (Program Evaluation and
Review Technique / Critical Path Method)
47Seqüenciamento em Processos por Projetos
- Esta técnica permite que os gestores do projeto
tenham - Uma visão gráfica das atividades que compõem o
projeto - Uma estimativa de quanto tempo o projeto
consumirá - Uma visão de quais atividades são críticas para o
atendimento do prazo de conclusão do projeto - Uma visão de quanto tempo de folga dispomos nas
atividades não-críticas.
48A rede PERT/CPM
- Uma rede PERT/CPM é formada por um conjunto
interligado de setas e nós. - As setas representam as atividades do projeto que
consomem determinados recursos (mão-de-obra,
máquinas, etc.) e/ou tempo, já os nós representam
o momento de início e fim das atividades, os
quais são chamados de eventos. - Os eventos são pontos no tempo (nós) que demarcam
o projeto e, diferente das atividades, não
consomem recursos nem tempo. - Os nós são numerados da esquerda para a direita e
de cima para baixo. O nome da atividade aparece
em cima da seta e sua duração em baixo. A direção
da seta caracteriza o sentido de execução da
atividade.
49A rede PERT/CPM
Cada ligação entre o nó inicial e o final é
chamada de caminho.
50A rede PERT/CPM
- As atividades fantasmas não consomem tempo nem
recursos.
51Cálculo dos tempos da rede
- Para cada nó ou evento de uma rede que representa
um projeto podemos calcular dois tempos que
definirão os limites no tempo que as atividades
que partem deste evento dispõem para serem
iniciadas. - O Cedo de um evento é o tempo necessário para que
o evento seja atingido desde que não haja atrasos
imprevistos nas atividades antecedentes deste
evento. - O Tarde de um evento é a última data de início
das atividades que partem deste evento de forma a
não atrasar a conclusão do projeto.
52Cálculo dos tempos da rede
Cedo Tarde
53Cálculo dos tempos da rede
- Podemos definir para cada atividade integrante de
um projeto quatro tempos que se referem as datas
de início e término da atividade, quais sejam - PDI - Primeira data de início
- PDT - Primeira data de término
- UDI - Última data de início
- UDT - Última data de término.
- O tempo disponível (TD) é o intervalo de tempo
que existe entre a primeira data de início (PDI)
e a última data de término (UDT) de uma
atividade. - O tempo disponível (TD) é o maior intervalo de
tempo que uma atividade dispõem para ser
realizada, sem alterar o Cedo do evento inicial
nem o Tarde do evento final.
54Cálculo dos tempos da rede
- Para cada atividade constante de um projeto
podemos definir quatro tipos de folgas - Folga Total (FT) TD - t
- Folga Livre (FL) (Cedof - Cedoi) - t
- Folga Dependente (FD) (Tardef - Tardei) - t
- Folga Independente (FI) (Cedof - Tardei) - t)
55Caminho Crítico
- O caminho crítico é a seqüência de atividades que
possuem folga total nula e que determina o tempo
total de duração do projeto. - As atividades pertencentes ao caminho crítico são
chamadas de atividades críticas. - A identificação do caminho crítico de um projeto
é importe para o gerenciamento do mesmo, pois o
PCP pode concentrar seus esforços para que estas
atividades tenham prioridade na alocação dos
recursos produtivos.
56Seqüenciamento de Projetos PERT/CPM
Caminho Crítico
57Atividade Calcule o caminho crítico da rede
abaixo.
H
B
K
D
A
I
L
E
C
N
F
G
J
58Tempos probabilísticos
- Quando as estimativas dos tempos das atividades
estão sujeitas à variações aleatórias, se diz que
as estimativas são probabilísticas, devendo
incluir uma indicação do grau de variabilidade
das previsões.
Tempo médio esperado
Variância
59Tempos probabilísticos
- Podemos montar a rede e proceder os cálculos dos
Cedos, Tardes, folgas e caminho crítico da mesma
forma como foi feito no tópico anterior para os
tempos determinísticos, considerando que o tempo
médio esperado é o tempo da atividade. - Dado que a média da soma de variáveis aleatórias
é igual à soma das médias destas variáveis,
podemos considerar como a variância total do
projeto, a soma das variâncias das atividades que
compõem o caminho crítico. - Caso ocorram dois, ou mais, caminhos críticos,
adotamos como variância total do projeto aquela
que for menor.
60Seqüenciamento de Projetos PERT/CPM
Quando as estimativas estão sujeitas a variações
aleatórias, se diz que as estimativas são
probabilísticas Emprega-se a Função Beta
Rede com Tempos Probabilísticos
61Tempos probabilísticos
Caminho Crítico A-C-F
Tempo Esperado 21,74
Variância (0,250,170,11) 0,53
62Seqüenciamento de Projetos PERT/CPM
probabilidade de 95,6 do projeto ser concluído
neste prazo
63Tempos probabilísticos
- Como os tempos de realização das atividades são
probabilísticos, é importante podermos estimar
qual a probabilidade que temos do projeto ficar
concluído em determinado prazo. - Por exemplo, digamos que queremos saber qual a
probabilidade deste projeto ser concluído em 23
unidades de tempo, aplicando a fórmula achamos o
valor de K 1,73. Entrando com este valor na
tabela da função de distribuição da curva normal,
verificamos que existe uma probabilidade de 95,6
do projeto ser concluído neste prazo.
64(No Transcript)
65Aceleração de uma rede
- As estimativas de tempo das atividades de um
projeto estão relacionadas à quantidade de
recursos (homens, equipamentos, dinheiro, etc.)
alocados para cada atividade. - Geralmente, é possível adicionar, ou retirar,
recursos alocados à uma atividade de forma a
acelerar, ou desacelerar, seu prazo de conclusão.
- Desta forma, uma vez montada a rede e
identificado o caminho crítico, duas análises de
custos podem ser realizadas - podemos analisar as folgas das atividades não
críticas e verificar a possibilidade de reduzir
os recursos, e conseqüentemente os custos,
alocados as mesmas - podemos analisar as atividades do caminho crítico
e verificar a possibilidade de reduzir, ou
aumentar, o prazo de conclusão do projeto.
66Seqüenciamento de Projetos PERT/CPM
- Com relação à primeira análise, pode-se estudar a
possibilidade de resseqüenciar os recursos
alocados as atividades não críticas, dado que
isto não afetaria o prazo de conclusão do projeto - A atividade B teoricamente poderia ser
desacelerada em 3 unidades de tempo, a atividade
D em 6, a atividade E em 3, e a atividade G em 3 - Deve-se prestar atenção que ao se ir retirando as
folgas das atividades não críticas, novos
caminhos críticos surgirão
67Aceleração de uma rede
- O segundo tipo de análise, aceleração ou
desaceleração do prazo de conclusão do projeto, é
mais trabalhosa, pois envolve a relação
custo-benefício que temos em alterar os prazos
das atividades do caminho crítico, bem como a
possibilidade de, em dado momento, outros
caminhos se tornarem também críticos e entrarem
nesta análise.
68Seqüenciamento de Projetos PERT/CPM
22 para 18 ACF 2 x A 200
18 para 17 ACF 1 x F 300
17 para 16 ACF 1 x F 300 BEG 1x E 300
Aceleração da Rede
22 para 16 Total 1100