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CURSO DE RELA

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Title: CURSO DE RELA


1
unesp UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO
  • CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Macroeconomia
Aula 05 Teoria Clássica de Comércio
Internacional
2
Tópicos de discussão
  • O mercantilismo
  • Teoria das Vantagens Absolutas de Adam Smith
  • Teoria das Vantagens Comparativas de David
    Ricardo
  • Fronteira de Possibilidades de Produção e Preços
    Relativos
  • Fronteira de Possibilidades de Produção e Ganhos
    de Comércio
  • A Teoria dos Valores Internacionais de Stuart Mill

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Mercantilismo
  • Doutrina econômica que caracteriza o período
    histórico da Revolução Comercial (séculos
    XVI-XVIII) marcado pela desintegração do
    feudalismo e formação dos Estados Nacionais

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Mercantilismo
  • Na visão mercantilista uma nação seria tanto mais
    rica quanto maior fosse sua população e seu
    estoque de metais preciosos
  • Poder militar para o Estado
  • Acúmulo de riquezas (ouro e prata) para a
    burguesia (em contraposição à posse de terras
    pela Igreja e pela nobreza).

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Mercantilismo
  • Princípios básicos da política mercantilista
  • O Estado deve incrementar o bem-estar nacional,
    ainda que em detrimento dos vizinhos e das
    colônias (o comércio é uma atividade de soma
    zero).
  • A riqueza da economia depende do aumento da
    população e do aumento do volume de metais
    preciosos no país.
  • O comércio exterior deve ser estimulado, pois é
    por meio de uma balança comercial favorável que
    se aumenta o estoque de metais preciosos.
  • O comércio e a indústria são mais importantes
    para a economia nacional que a agricultura.

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Mercantilismo
  • O mercantilismo era mais um doutrina política do
    que uma teoria econômica stritu senso, com
    objetivos não só econômicos como também
    político-estrategicos.
  • Em resumo advogava
  • Intenso protecionismo estatal
  • Ampla intervenção do Estado na Economia
  • Sua aplicação variava conforme a situação do
    país, seus recursos e modelo de governo.
  • Na Holanda, o poder do Estado era subordinado às
    necessidades do comércio.
  • Na Inglaterra e na França a iniciativa econômica
    estatal constituía o outro braço das intenções
    militares do Estado.

7
Mercantilismo
  • Os mercantilistas aprofundaram o conhecimento de
    questões com as da balança comercial, das taxas
    de câmbio e dos movimentos de dinheiro.
  • Principais representantes
  • Os ingleses Thomas Mun e Josiah Child
  • Os franceses Barthélemy de Laffemas e Antoine de
    Montcrestien (ambos seguidores de Colbert na
    época de Henrique IV)
  • O italiano Antonio Serra

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Teoria das Vantagens Absolutas
  • David Hume, em Political Discurses (1752) foi dos
    primeiros a atacar a lógica mercantilista.
  • O acúmulo de ouro, via superávits comerciais,
    afetaria a oferta interna de moeda, elevando os
    preços e salários internos, comprometendo a
    competitividade das exportações.
  • Mecanismo preço-fluxo-espécie

9
Teoria das Vantagens Absolutas
  • Adam Smith (1723-1790) em Riqueza das Nações
    (1776) estabeleceu as bases do moderno pensamento
    econômico a respeito das vantagens do comércio.
  • Para ele, a riqueza não consiste em dinheiro, ou
    ouro e prata, mas naquilo que o dinheiro pode
    comprar (teoria do valor-trabalho).

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Teoria das Vantagens Absolutas
  • Para Adam Smith , a falha dos mercantilistas foi
    não perceber que uma troca deve beneficiar as
    duas partes envolvidas no negócio, sem que se
    registre necessariamente, um déficit para uma das
    nações envolvidas.
  • Sua teoria das vantagens absolutas atestava que o
    comércio seria vantajoso sempre que houvesse
    diferenças de custos de produção de bens entre
    países.
  • O comércio se justificaria apenas quando fosse
    mais barato adquirir itens produzidos em outra
    economia.

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Teoria das Vantagens Absolutas
  • Diz-se que um país tem vantagem absoluta na
    produção de um determinado bem ou serviço se ele
    for capaz de produzi-lo e oferece-lo a um preço
    de custo inferior aos dos concorrentes.
  • Na visão de Adam Smith esta vantagem absoluta
    decorreria da produtividade do trabalho, que está
    relacionada com a especialização.
  • No caso de produtos agrícolas, a condição
    climática favorável é fundamental.

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Teoria das Vantagens Absolutas
  • Hipóteses
  • 2 países no mundo
  • B Brasil
  • W Resto do Mundo
  • 2 produtos
  • M Produtos industrializados
  • X Produtos agrícolas
  • 1 fator de produção
  • L Trabalho M f(L) e X f(L)
  • Valor das mercadorias
  • Quantidade de trabalho (L)
  • Coeficiente técnico de produção
  • IM L/M
  • IX L/X

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Teoria das Vantagens Absolutas
  • O país B tem vantagem absoluta na produção de X
  • O país W tem vantagem absoluta na produção de M

Cada país se especializa na produção do bem no
qual tem vantagem absoluta
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Teoria das Vantagens Absolutas
  • O aumento nas quantidades consumidas de bens
    caracteriza o que se denomina benefícios ou
    ganhos de comércio

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Teoria das Vantagens Absolutas
  • Problemas não resolvidos por Smith
  • a proporção em que seriam feitas as trocas entre
    os dois países, ou seja, quais seriam os termos
    de troca ou relações de troca entre as
    mercadorias X e M.
  • O que aconteceria se um país não produzisse
    nenhuma mercadoria a custos menores que seus
    possíveis parceiros comerciais? Estaria essa
    nação condenada a ficar excluída dos benefícios
    da especialização e das trocas?

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Teoria das Vantagens Comparativas
  • A partir da crítica à teoria de Smith, David
    Ricardo (1772-1823), em Princípios de Economia
    Política e Tributação (1817) formulou a teoria
    das vantagens comparativas.
  • Ricardo notou que a idéia de vantagens absolutas
    determina o padrão de trocas internas em um país
    com perfeita mobilidade de fatores de produção,
    levando, no limite, à uniformização dos preços
    dos fatores.
  • No mercado internacional, contudo, a lógica é
    distinta, dada a baixa (ou inexistente)
    mobilidade de fatores entre os países. Há a
    necessidade de considerar a estrutura produtiva
    de cada país.

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Teoria das Vantagens Comparativas
  • A cada nação estão associadas características
    particulares que permitem explicar quais são os
    bens produzidos e, logo, quais são os bens
    exportados (os que são produzidos além da demanda
    nacional) e quais são os bens importados (os que
    são demandados pelos consumidores mas cuja
    produção não existe, foi abandonada ou é
    insuficiente).

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Teoria das Vantagens Comparativas
  • Nesta condição o país W tem vantagens absolutas
    na produção de ambas as mercadorias (X e M).
  • Pelo raciocínio de Smith, não teria por que se
    especializar na produção de nenhum dos dois bens,
    nem de comercializar com o país B

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Teoria das Vantagens Comparativas
  • Pelo argumento de Ricardo, o país W tem vantagem
    comparativa na produção do bem M, pois seu custo
    é equivalente a 40 do custo em B (2h em W/5h em
    B) , enquanto o custo de produção de X é 75
    daquele apresentado em B (3h em W/4h em B).

20
Teoria das Vantagens Comparativas
21
Teoria das Vantagens Comparativas
Os países B e W têm 1.200 horas de trabalho
disponíveis
22
Teoria das Vantagens Comparativas
Preços relativos dos bens X e M no país W e no
país B
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Limites da abordagem tradicional
  • O princípio das vantagens comparativas
  • A contribuição fundamental de Ricardo à teoria do
    comércio internacional é o princípio das
    vantagens comparativas o importante, no interior
    de uma mesma nação, são as diferenças relativas
    entre as condições de produção dos bens que podem
    ser definidas a partir do custo de oportunidade.
  • Sacrificando-se uma unidade de um bem, as duas
    nações aumentam em proporções diferentes a
    produção de outro bem.
  • Existe, então, a vantagem comparativa que leva
    cada nação a especializar-se na produção do bem
    que ela pode produzir relativamente de maneira
    mais eficaz que a outra.
  • Se a especialização se faz segundo este
    princípio, e se as nações entram na troca, elas
    podem então simultaneamente ganhar nas trocas em
    um sentido preciso obtêm uma maior quantidade de
    bens do que a quantidade que seria disponível em
    autarquia.

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Teoria das Vantagens Comparativas
  • Os países B e W têm 1.200 horas de trabalho
    disponíveis
  • O país B troca 200 unidades de X por 230 unidades
    de M (200 x 1,15)

25
Teoria das Vantagens Comparativas
26
Fronteiras de possibilidades de produção
  • A fronteira de possibilidades de produção nos
    indica as quantidades máximas que um país pode
    produzir de cada bem.
  • Essas quantidades dependerão da disponibilidade
    de fatores de produção e dos coeficientes
    técnicos de produção

27
Fronteiras de possibilidades de produção
  • Hipótese
  • 0s países B e W têm 1200 horas de trabalho
    disponíveis
  • Hipóteses
  • Os coeficientes técnicos de produção são
    constantes e, como temos apenas um fator de
    produção, o trabalho as funções de produção têm
    retorno constante de escala
  • O trabalho é um fator homogêneo

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Fronteiras de possibilidades de produção
  • Custo social ou custo de oportunidade é
    quantidade de um bem que precisa ser sacrificada
    para se produzir uma unidade adicional de outro
    bem.
  • O custo em termos do bem X de uma unidade de M é
  • 60/75 1,25. Cada unidade de M, custa 1,25
    unidade de X.
  • O custo em termos do bem M de uma unidade de X é
  • 75/60 0,80. Cada unidade do bem X custa 0,80
    unidade do bem M, ou seja, o custo social de uma
    unidade a mais de X é 0,8 unidade do bem M

29
Fronteiras de possibilidades de produção
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Fronteiras de possibilidades de consumo e ganhos
de comércio
  • Hipótese
  • 0s países B e W têm 1200 horas de trabalho
    disponíveis

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Fronteiras de possibilidades de consumo e ganhos
de comércio
  • O país B, ao deixar de produzir uma unidade do
    bem X, consegue produzir 0,8 unidades adicionais
    do bem M.
  • O pais W, para produzir uma unidade do bem X,
    preciso deixar de produzir 1,5 unidades do bem M.
  • Se os dois países acertarem um termo de troca de
    1,15 unidades de M, por uma unidade de X será
    vantajosos para os dois paises.
  • Para o país B a troca é vantajosa, pois ela
    obterá uma 1,15 unidade de M por unidade de X, ao
    invés de apenas 0,8.
  • Para o país W a troca também é vantajosa, pois
    para obter uma unidade de X ele precisará de
    apenas 1,15 unidade de M quando antes precisa de
    1,5.

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Fronteiras de possibilidades de consumo e ganhos
de comércio
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A Teoria dos Valores Internacionais de Stuart
Mill
  • Enquanto David Ricardo preocupou-se em demonstrar
    os ganhos de comércio para os países
    participantes do comércio internacional, John
    Stuart Mill (1806-1873), em sua obra Princípios
    de Economia Política (1873), procurou discutir a
    questão da divisão dos ganhos

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A Teoria dos Valores Internacionais de Stuart
Mill
  • Enquanto David Ricardo preocupou-se em demonstrar
    os ganhos de comércio decorrentes do comércio
    internacional, John Stuart Mill (1806-1873), em
    sua obra Princípios de Economia Política (1873),
    procurou discutir a questão da divisão dos ganhos
    entre os países.
  • Para J.S.Mill a questão da demanda internacional
    do produtos é determinante.

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A Teoria dos Valores Internacionais de Stuart
Mill
  • Se um país oferece, no mercado internacional,
    produtos pouco demandados no mercado mundial, ele
    obterá um preço pouco elevado e o país se
    beneficiará pouco do ganho de comércio mundial ou
    até mesmo terá um ganho nulo.

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A Teoria dos Valores Internacionais de Stuart
Mill
  • Esse país deverá, então, diversificar sua
    produção, mesmo que ela não tenha uma vantagem
    comparativa máxima ou uma desvantagem comparativa
    mínima na sua produção.

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A Teoria dos Valores Internacionais de Stuart
Mill
  • No sentido oposto, se a demanda é alta, os preços
    serão mais elevados, o que permitirá ao país
    ofertante apropriar-se de uma parte maior do
    comércio mundial.

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A Teoria dos Valores Internacionais de Stuart
Mill
  • Mill considera, portanto, que a lei da oferta e
    da procura é determinante para a divisão
    internacional dos ganhos de comércio.

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Bibliografia
  • Carvalho, Maria Auxiliadora e Silva, César
    Roberto Leite. Economia Internacional. São Paulo
    Editora Saraiva, 2004, capítulo 1 (p. 3-24)
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