Title: CURSO DE EXTENS
1CURSO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA EM CIRURGIA
TORÁCICA E CARDIOVASCULARMÓDULO AFECÇÕES DA
AORTA
InCor - HC- FMUSP
- PROCEDIMENTO ENDOVASCULAR
- INDICAÇÕES, COMPLICAÇÕES E RESULTADOS
RICARDO R DIAS
2Guidelines - credenciamento para procedimementos
endovasculares na aorta torácica
- Todo novo procedimento introduzido
- pressão para rápida adoção
- desvios de princípios básicos
- educação médica
- treinamento técnico
- indicações precisas da intervenção
- Comprometer a qualidade e segurança do tratamento
proposto ao paciente
Ann Thorac Surg 2006811174-6
3Guidelines - credenciamento para procedimementos
endovasculares na aorta torácica
- Médico deve conhecer a doença profundamente
- Conhecimento e experiência com as opções
terapêuticas existentes e da nova proposta - saber cuidar do paciente após o procedimento
- saber lidar com possíveis complicações
- Receber treinamento técnico específico
Ann Thorac Surg 2006811174-6
4Guidelines - credenciamento para procedimementos
endovasculares na aorta torácica
- Habilidades necessárias - procedimentos
endovasculares sobre a aorta torácica - Participar de programa de treinamento em cirurgia
aberta (ACGME)-Accreditation Council for Graduate
Medical Education 10 SO Ao torácicas / 2anos - 25 procedimentos com cateter / fio guia
- 10 procedimentos endovasculares AAA ou 5 na AAT
(sucesso) - Experiência com cateteres dilatadores das
artérias femoral/ilíaca - Experiência com o acesso retroperitoneal das
artérias ilíacas e capacidade de realização de
procedimentos sobre elas
Ann Thorac Surg 2006811174-6
5REVISÃO DAS DOENÇAS DA AORTA TORÁCICA DESCENDENTE
- EXPERT CONSENSUS DOCUMENT ON THE TREATMENT OF
DESCENDING THORACIC AORTIC DISEASE USING
ENDOVASCULAR STENT-GRAFTS - Document da Society of Thoracic Surgeons
Endovascular Surgery Task Force
6Introdução
- Doenças de aorta e seus ramos USA
- 43.000 a 47.000 óbitos/ano
- Doenças da aorta torácica descendente
- não existe nível de evidência A ou B oriundos de
trabalhos que comparem o tratamento clínico com a
intervenção cirúrgica - não existe nível de evidência A ou B oriundos de
trabalhos comparando o tratamento endovascular
com a abordagem convencional - Consenso de especialistas para uniformizar as
recomendações, porém a decisão final caberá
exclusivamente ao médico do paciente em estudo
NÍVEL C
7HISTÓRIA NATURAL DOS ANEURISMAS DA AORTA
- Aneurisma de aorta diâmetro da aorta 2 vezes gt
que o segmento normal 5,6cm (arco distal2,8cm) - Velocidade de crescimento dos aneurismas LENTO
- pop idosa Ao ascendente 0,07cm/ano
- Ao descendente/TAA0,19cm/ano
- quando houver dilatação velocidade de
crescimento varia - cuidado com velocidades elevadas associado a
erros de medida -
Ann Thorac Surg 20027317-28
8HISTÓRIA NATURAL DOS ANEURISMAS DA AORTA
- na dissecção velocidade de crescimento aumenta
(menor número de lamelas para oferecer
resistência a dilatação do vaso) - Ao ascendente0,14cm/ano (0,07cm/ano)
- Ao descendente/TAA0,28cm/ano (0,19cm/ano)
- Quanto maior a aorta maior será a velocidade de
crescimento (angio CT, angioiRM e ECO medem o
diâmetro intraluminal, CT nl diâmetro transversal)
Ann Thorac Surg 20027317-28
J Thorac Cardiovasc Surg 1997113476-91
9HISTÓRIA NATURAL DOS ANEURISMAS DA AORTA
- Taxas de ruptura, dissecção e morte
- ASSINTOMÁTICOS
- Ao ascendente 6cm (34 de risco de complicação
fatal) - Ao descendente 7cm (43 de risco de complicação
fatal) -
-
- sintomáticos SO
J Thorac Cardiovasc Surg 1997113476-91
Descending Ascending
10HISTÓRIA NATURAL DOS ANEURISMAS DA AORTA
- Taxas de ruptura, dissecção e morte
- INTERVENÇÃO
- Ao ascendente5,5cm
- Ao descendente6,5cm
- pacientes com S Marfan, VAo bivalvuladas,
história familiar de ruptura na família
INTERVIR ANTES (5cm) - 15 das dissecções (SM e VAo bi) - ocorre
antes dos 5cm - costuma-se aplicar a fórmula para indicar
operação - maior diâmetro em cm2 / altura em metros se
10 cirurgia
J Thorac Cardiovasc Surg 2003126892-3 J Thorac
Cardiovasc Surg 2002123360-1
11HISTÓRIA NATURAL DAS DISSSECÇÕES AGUDAS DA AORTA
- Tipo A cirurgia
- Tipo B não complicada - 85 a 90
- 2/3 pacientes alta hospitalar com
antipulsoterapia - 1/3 pacientes podem necessitar de procedimento
eletivo - Tipo B complicada ruptura ou isquemia distal
- mortalidade 50 cirurgia de emergência
- stent em aorta descendente
- interposição de tubo
- fenestração da aorta cirúrgica / cateter
- reperfusão por cateter ou bypass
extra- anatômico
Cirurgia da dissecção tipo B
12HISTÓRIA NATURAL DAS DISSSECÇÕES CRÔNICAS DA
AORTA TIPO B
- Tipo A operado tipo B crônico
- Mortalidade tardia comorbidades (insuficiência
coronariana) - 20 a 50 complicações da aorta
- ruptura da falsa luz
- dilatações saculares
- taxa de crescimento0,1-0,74cm/ano
- diretamente relacionado ao diâmetro da aorta no
momento da dissecção e controle pressórico - livre de eventos em 4,2 anos
- 80 PA controladas com ß bloq
- 47 PA controladas sem ß bloq
Circulation 199592II113-21
Ann Thorac Surg 23751781-4
Eur J Cardiothorac Surg 20119606-10
13HISTÓRIA NATURAL DAS DISSSECÇÕES CRÔNICAS DA
AORTA TIPO B
- Tamanho é controverso o momento da indicação
cirúrgica - Alguns sugerem que deva ser similar aos
aneurismas Ao descendente 6cm - Crawford demonstrou 23 de ruptura quando entre
5cm e 6cm - Groupo de Mt Sinai apresentou diâmetro médio de
ruptura5,4cm - Pacientes que após7 o evento agudo apresentaram
diâmetro gt 4cm preditor de evento aórtico
(recomenda-se intervenção mais precoce) - Sem mencionar pacientes com doença do tecido
conectivo
JAMA 1992642537-41 Ann Thorac Surg
200274S1833-5
14HISTÓRIA NATURAL DAS DISSSECÇÕES CRÔNICAS DA AORTA
- Falsa luz pérvia não há consenso se acrescenta
risco de evento - Juvonen mostrou que a falsa luz pérvia não
estava associada a gt risco de ruptura em
pacientes clinicamente tratados, enquanto vários
outros apresentaram que a falsa luz trombosada
está associada a lt velocidade de crescimento da
aorta
J Thorac Cardiovasc Surg 1999117776-86 Eur J
Cardiothorac Surg 200426359-66
15HISTÓRIA NATURAL DAS DISSSECÇÕES CRÔNICAS DA AORTA
- Objetivo das intervenções são o mesmo (stent x
convencional) - excluir o orifício de entrada proximal
- remover ou excluir a dilatação aneurismática
- manter a perfusão distal e para os ramos
maiores - Tratamento endovascular chance de promover
trombose da falsa luz é maior na fase aguda - nas dissecções crônicas parece não alterar
a história natural pelas inúmeras reentradas
(redução do risco de ruptura e aumento da
expectativa de vida) - A evolução da aorta delaminada com dilatação
- ruptura ocorrerá em 1/3 até ½ dos pacientes
- velocidades de crescimento são distintas
- tratamentos conservadores visam retardar a
progressão da doença
16HISTÓRIA NATURAL DAS DISSSECÇÕES CRÔNICAS DA AORTA
- Substrato morfológico que representa fator de
risco para dissecção - Degeneração acentuada da média Síndrome de
Marfan - VAo bivalvulada CoAo
- Uso crônico de corticóide e cocaína Arco Ao
p/direita - Rim policístico DPOC
- Úlcera de aorta Transplante de órgãos
- Cirurgia da aorta prévia, TVAo, cirurgia cardíaca
Am Heart J 1981101195-214
17HISTÓRIA NATURAL DOS HEMATOMAS INTRAMURAIS
- 5 das dissecções agudas admitidas em hospital
- Mais freqüente na aorta descendente
- Acomete pacientes mais idosos
- Raro má perfusão ou diminuição de pulsos
- 16 a 36 evoluem para delaminação
- Acometimento tipo B menos fatal que tipo A
- Tipo A é cirúrgico
- Tipo B é de tratamento clínico
- complicado dor recorrente, aumento do
hematoma, orifício de entrada - tratamento endovascular ???
Am J Cardiol 200085792-5
18HISTÓRIA NATURAL DAS ÚLCERAS DE AORTA
- Ulceração da íntima que se projeta para média até
adventícia, associada ou não ao HIM - Associada a doença aterosclerótica
- Mais freqüente na aorta descendente
- Únicas ou múltiplas, de 2 a 25mm de diâmetro e 4
a 30mm de profundidade - História natural é controversa opção pela
cirurgia (stent) é questionável - Muitos relatam que ela precede o HIM
- Mayo Clinics 80 das úlceras estavam associadas
ao HIM - Tratamento endovascular pode ser limitado pela
arteriopatia periférica que freqüentemente está
associada
J Thoracic Cardiovasc Surg 20041271393-9 Radiol
Clin North Am 199937575-89
19INDICAÇÃO CIRÚRGICA
- Sintomáticos cirurgia
- Assintomáticos tamanho
- etiologia
- Não existe nível de evidência A ou B do momento
para a indicação cirúrgica em ralação ao tamanho
do aneurisma (como ocorre para AAA) - tamanho 5,5cm ou 2 vezes o diâmetro da aorta
normal que precede a região dilatada ruptu
ra de aorta - dissecção tipo B complicada
- pseudoaneurisma
- aneurisma micótico
- Coartação da aorta
- aneurisma sacular 2cm ou 5cm de dilatação
total fístula esôfago / vias aéreas - compressão esôfago / vias aéreas
20RESULTADOS
Table 1C Results of Open Descending Aortic
Repair According to Etiology and Urgency
Outcomes (a. 98 survival after 1986)
Author No. of Patients Mortality Mortality Spinal Cord Event Spinal Cord Event Spinal Cord Event Spinal Cord Event Spinal Cord Event Spinal Cord Event Renal Failure No. () Survival Survival Survival
Author No. of Patients 30-Day No. () Hospital No. () Paralysis Paraplegia Paresis Immediate Delayed Stroke Renal Failure No. () 3-Year () 5-Year () 10-Year ()
Estrera 300 22 (7.3) 24 (8.0) 7 (2.3) 5 (1.6) 2 (0.7) 6 (2.1) 12 (4.2) 66 35
Coselli 387 11 (2.8) 11 (4.4) 10 (2.6) 29 (7.5)
Borst 132 4 (3) 4 (3) 6 (4.5) 4 (3) 2 (1.5) 2 (1.5) 2 (1.5) 2 (1.3)
Svensson 832 63 (8)a 63 (8) a 45 (5) 19 (2.3) 26 (3.1) 29 (3.5) 58 (6.9) 72 60 38
Verdant 267 39 (15) 0 (0) 0 (0) 1 (0.4)
Kouchoukos 65 2 (3) 1 (1.5) 0 (0) 1 (1.5) 1 (1.5) 1 (1.5) 1 (1.5) 0 (0)
Fehrenbacher (in press) 63 2 (3) 0 (0) 0 (0) 0 (0) 0 (0) 0 (0) 0 (0)
21RESULTADOS
Table 2B Compiled Data from Published Series of
Thoracic Aortic Endografting for Predominantly
Aneurysmal Disease Postoperative Data
Author No. of Patients Operative Mortality No. () CVA No. () Paraplegia No. () Endoleaks Endoleaks 1-Year Survival
Author No. of Patients Operative Mortality No. () CVA No. () Paraplegia No. () Early Late 1-Year Survival
Bavaria 140 3 (2.1) 5 (3.6) 4 (2.9) 10 0 N/A
Wheatley 156 6 (3.8) 7 (4.5) 1 (0.6) 11.5 N/A 76.6
Ricco 166 17 (10.2) 2 (1.2) 6 (3.6) 16.2 N/A N/A
Glade 42 2 (5) 0 (0) 1 (2) N/A N/A N/A
Greenberg 100 7 (7) 3 (3) 2 (1) 10.3 6 83
Riesenman 50 4 (8) 2 (4) 0 (0) 10 10 79.4
Bortone 110 4 (3.6) 1 (1) 0 (0) N/A N/A N/A
Czemy 54 2 (3.7) 0 (0) 0 (0) 5.6 8.9 75
Neuhauser 31 6 (19) 1 (3.2) 2 (6) 29 28 61.1
22TRATAMENTO ESPECÍFICOÚLCERA DE AORTA
- Doença localizada na aorta (assim como
pseudoaneurismas entre anastomoses, aneurismas
miocóticos, falso aneurisma ou ruptura traumática
da aorta) - 1993-2000 26 pacientes sintomáticos operados
- 23 rupturas
- 54 dor refratária
- 23 progrediram para HIM
- Sucesso primário 92
- Mortalidade 127
- Complicações 19 (0 paraplegia e AVC)
- Follow up 100 Sobrevida em 1 e 5 anos 858 e
7010
Ann Thorac Surg 20047781-86
23TRATAMENTO ESPECÍFICOFALSO ANEURISMA DE AORTA
- Sobreviventes de ruptura traumática da aorta não
diagnosticados e não tratados com diagnóstico
acidental - 1993-2000 15pacientes 5413anos
- tempo médio entre trauma e tratamento1814anos
- 27 considerados inoperáveis
- diâmetro entre 6,2cm 1,5cm / colos 2,7cm /
2,6cm - mortalidade operatória 76
- sucesso primário 87
- sobrevida em 1 e 6 anos 936 e 8510
- livre de reintervenção em 6anos 5115
- complicações graves 50
- Conduta o tratamento endovascular fica restrito
aos casos considerados inoperáveis através da
toracotomia
Eur J Cardiothoracic Surg 200425394-400
24TRATAMENTO ESPECÍFICODISSECÇÃO TIPO B AGUDA OU
RETRO A
- Tipo B complicado mau prognóstico
- Seguimento dos pacientes submetidos ao tratamento
clínico e cirúrgico foi semelhante - Multicêntrico Europeu 768 pacientes
- falsa luz trombosada evolui melhor que quando
pérvia - 1999 1ºtrabalho Stanford Mei University 19
pacientes - 15 tipo B complicados / 4 retro A
- 79 de trombose total da aorta
- 21 trombose parcial
Circulation1993871604-15
16 mortalidade
N Engl J Med 19993401546-52
25TRATAMENTO ESPECÍFICODISSECÇÃO TIPO B AGUDA OU
RETRO A
- Por que falha o tratamento nas dissecções?
- na aguda isquemia distal
- na crônica aumento da falsa luz o que o
tratamento endovascular não resolve pelas
múltiplas reentradas e manutenção da falsa luz
pressurizada - delaminação endurecida não permitindo o
retorno do diâmetro da luz verdadeira - isquemia distal secundária a oclusão dos
vasos que saem da falsa luz - PORTANTO As dissecções agudas tipo B complicadas
ou as retro A, apesar de não curar o paciente
salva a vida de pacientes em condições críticas
N Engl J Med 19993401546-52
26TRATAMENTO ESPECÍFICODISSECÇÃO TIPO B CRÔNICA
- 24 pacientes consecutivos não randomizados stent
x open - stent 0 complicações ou óbitos
- open 33 mortalidade
- 42 de complicações tardias
- 39 publicações recentes 609 pacientes - 42
tipo B crônico - Sucesso procedimento 96 (2,3 conversão)
- AVC / paraplegia 1,2 / 0,5
- Mortalidade cron X agudo 3 X 10 (p0,015)
- Complicações cron X agudo 9 X 22 (p0,005)
- Sobrevida em 1 ano cron X ag 93 X 87
(p0,09)
N Engl J Med 19993401539-45
27TRATAMENTO ESPECÍFICODISSECÇÃO TIPO B CRÔNICA
- Eurostar 131 pacientes dissecção tipo B
- Sucesso 86
- AVC 3,2
- Experiência da Talent 344 pacientes tipo B
- Sucesso 98 (0,7 conversão)
- AVC 4
- Paraplegia 1,7
- Mortalidade hospitalar /tardia 5 / 8,5
- Sobrevida livre de procedimento 1,3 e 5anos
92, 81, 70 - INSTEAD Trial (prospectivo randomizado tratamento
clínico X stent) - Mortalidade 1ano clin X stent 3 X 10
- stent profilático não parece ser justificado
J Vasc Surg 200440670-80
J Thorac Cardiovasc Surg 2006132332-9
In Press
28DISSECÇÃO TIPO B CRÔNICA
- ? Estudos prospectivos randomizados com o
objetivo de comparar a evolução imediata e tardia
dos pacientes não complicados tratados
clinicamente com aqueles submetidos ao tratamento
endovascular precisam ser realizados - ? Falsa luz com fluxo e o diâmetro da aorta
dissecada maior que 40mm estão relacionados ao
aumento de complicações durante o seguimento - ? Quando comparados o tratamento endovascular na
fase aguda e crônica da dissecção tipo B,
demonstrou-se ser mais freqüente a trombose da
falsa luz quando o stent é colocado na fase
aguda, em função do maior número de reentradas
dos casos crônicos
Eur J Cardiothorac Surg 2006, 27489-98
Ann Thorac Surg 2004, 78(4)1268-73
J Thorac Cardiovasc Surg 1999 117776-86
29DISSECÇÃO TIPO B CRÔNICA
- ? A eficácia da trombose da falsa luz seguida da
diminuição do diâmetro da aorta torácica nas
dissecções crônicas do tipo B, após o tratamento
com stent foi descrito, porém ocorreu em menos de
50 dos pacientes no período intra-hospitalar e
em menos de um terço das vezes durante o
seguimento tardio. Na porção abdominal da aorta o
insucesso terapêutico é ainda maior, onde na
maioria das vezes não se observa nem trombose da
falsa luz nem redução dos seus diâmetros - ? O tratamento endovascular tem a baixa
capacidade de levar a trombose completa da falsa
luz das aortas delaminadas, e a necessidade de
reintervenção precoce é elevada
Eur J Cardiothorac Surg 2001 19606-10
J Thorac Cardiovasc Surg 2006, 132(2)361-8
30DISSECÇÃO TIPO B CRÔNICA
- ? Na aorta torácica, no segmento com stent,
ocorreu trombose da falsa luz em 80 dos
pacientes, porém na porção distal da mesma sem o
stent, 50 dos pacientes permaneceram com fluxo
na falsa luz - ? Quando comparados pacientes com dissecções tipo
B e fluxo na falsa luz com aqueles com o mesmo
diagnóstico e falsa luz trombosada, a falsa luz
patente foi fator de risco independente para
morte e complicações relacionadas a dissecção, o
que nos leva a pensar que se os stents são
incapazes de levar a trombose completa da falsa
luz da aorta delaminada e conseqüente redução de
seus diâmetros, sua utilização não é justificável
nas dissecções crônicas tipo B de Stanford
J Cardiovasc Surg (Torino) 2006, 47(5)503-8
Eur J Cardiothorac Surg 2004, 26(2)359-66
31TRATAMENTO ESPECÍFICOTRANSECÇÃO AGUDA DA AORTA
- Operação convencional mortalidade de 6 a 23
- Primeiro stent de aorta Kato 1997
- Estudo multicêntrico 30 pacientes 100 sucesso
- 2 óbitos (6,7)
- 1 AVC (3,3)
- 1 colapso parcial do stent
- 2 anos de seguimento 0 endoleak, migração e
pseudoaneurisma
Ann Thorac Surg 200682873-8
32PROCEDIMENTOS HÍBRIDOS
-
- Objetivos
- Tratar doenças independentes
- Doença aorta ascendente e da aorta descendente
- Doença coronária e da aorta descendente
- Tratamento mais completo da dissecção aórtica
- Ocluir orifício entrada na dissecção retrógrada
- Ocluir orifício de reentrada
33TRATAMENTO DA AORTA DESCENDENTE E TAAA COM STENTS
RAMIFICADOS E FENESTRADOS
- Situações onde se faz necessário avançar nas
porções da aorta de onde saem vasos importantes
com o intuito de evitar vazamento e oferecer
melhor fixação da prótese na aorta (arco e vasos
abdominais) - O dispositivo ainda não é comercializado
- Confecção do stent CT 3D (medidas precisas)
- extensão da prótese
- diâmetro da luz
- relação dos vasos na aorta
- Resultados ainda não publicados
34OBRIGADO PELA ATENÇÃO !