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O processo sa

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Title: O processo sa


1
O processo saúde e doença Sua historicidade
Suas dimensões causais
  • Romildo L. M. Andrade
  • Graduado em MEDICINA pela Universidade Federal do
    Espírito Santo - 1986 cursou Residencia Médica
    em Medicina Preventiva e Social na UFMG - 1988 e
    mestrado na Pós-Graduação em Ciências
    Fisiológicas UFES-2002. Título de especialista
    em cardiologia pela Sociedade Brasileira de
    Cardiologia - 2001. Professor do Departamento de
    Saúde Coletiva da Escola Superior de Ciências da
    Santa Casa de Misericórdia de Vitória - EMESCAM.
    Responsável disciplina de Epidemiologia
    Analítica.
  • Médico Sanitarista da Secretaria Estadual de
    Saúde SESA-ES atuando na Vigilância
    Epidemiológica das Doenças e Agravos não
    Transmissíveis.

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Fundamentação Conceitual
  • O MODO DE PRODUÇÃO SOCIAL como determinante da
    Saúde.
  • Saúde como condição Do O MODO DE PRODUÇÃO SOCIAL
  • Trabalho como causa de Doença
  • Doença como impedimento ao trabalho

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Fatores Universais Intervenientes no Processo
Saúde/Doença
  • A saúde e a doença dependem das condições
    socioeconômicas, ainda que não somente delas.
  • Escolas que estudam o que foi denominado
    determinação social do processo saúde e doença
  • Medicina Social Latino-americana
  • Saúde Coletiva
  • Movimento de Promoção da Saúde
  • Outras

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Fundamentação Conceitual
  • Medicina Social centralidade no conceito de
    classe social
  • Saúde Coletiva priorização do conceito de
    coletivo
  • Universalidade
  • Integralidade
  • Promoção da Saúde (ou à Saúde) estilo de
    vida, ação intersetorial

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ESTRUTURA SOCIAL
  • Estatísticas vitais e projeções realizadas
    apontam para a intervenção cada vez maior da
    estrutura social no processo saúde-doenca.
  • Principais causas de morte ou incapacidade no
    mundo, divididas em três grupos
  • Doenças Não Transmissiveis.
  • Doenças transmissíveis,
  • Causas Externas

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CARGA GLOBAL DE DOENCA
  • Projeções para o ano de 2.020
  • Evolução rápida das doenças não-transmissíveis
    (DANT)
  • Doenças mentais como fator de incapacidade
  • Estabilização dos indicadores nos países
    desenvolvidos
  • Maior expectativa de vida na América Latina e
    Caribe

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As principais doencas incapacitantescaracterístic
as
  • Modificam-se quando estudadas por região
  • Há predominância de doenças não-transmissíveis
  • Fatores de risco mais significativos
    Desnutrição, má qualidade da água, do saneamento
    e higiene, sexo não seguro, álcool, tabaco e
    ocupação.
  • Acesso desigual aos tratamentos e aos recursos
    tecnológicos.

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Processo saúde-doença
  • As relações entre as condições de vida, hábitos e
    adoecimento levam diferentes grupos sociais a
    desenvolverem explicaçõs sobre processo saúde
    doença.
  • três modos de entender o processo
    saúde-doença
  • O mágico sobrenatural, magia, castigo de Deus
  • O ingênuo a doença ou a morte é aceita e
    inerente a cada um.
  • O crítico estabelece relações de causalidade
    entre saúde e doença, relacionando-a com as
    condições materiais de vida e de trabalho.

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A construcao social dos atos de viver, adoecer e
morrer
  • Associações entre as complicações e os
    desconfortos das doenças e as condições sociais e
    econômicas dos indivíduos, bem como a influência
    das políticas de saúde sobre o controle das
    mesmas.
  • relação entre doenças transmissíveis com
    variáveis sociais e econômicas
  • o ato de adoecer é também um fenômeno social.

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PROCESSO SAUDE E DOENÇA

Equivale dizer que viver-adoecer-morrer tem um
caráter histórico, significa que tanto a saúde,
como a doença e as correspondentes práticas de
saúde se referem a um estado (estar doente) e a
uma maneira de resolver (curar), intimamente
relacionados a cada momento da vida social.
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Modos de adoecer, morrer e pensar a doença na
história da humanidade
Modo de produção Produção de riquezas pela
sociedade, relações sociais que estabelecem
dentro dela e o modo como a sociedade faz a
regulação e o controle de tais relações.
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  • A sociedade pré-histórica
  • Período Nômade Modo de vida condicionado pela
    necessidade de defesa em relação às ameaças do
    meio. Coletivismo, comunismo primitivo.
    Expectativa de vida muito baixa ao nascer.
  • Os homens primitivo buscava explicação e solução
    para questões do adoeçer e morrer através de um
    sistema de cunho mágico, religioso,
    sobrenatural. bruxos, sacerdotes e suas
    práticas ritualísticas.

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Sociedades antigas ou período agrícola A
crescente densidade populacional, a agregação dos
homens e a carência alimentar favorecem um modo
de adoecer e morrer decorrente da propagação de
microorganismos veiculados pela água, alimentos,
vetores (tuberculose, cólera, peste) além de
outras doencas.
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  • Grécia séc.VII a.C os filósofos racionalizam o
    cosmo, a natureza e as relações sociais,
    superando o modo mágico de ver o mundo.
  • Surge novo profissioal médico.
  • Sociedade feudal a terra é o principal meio de
    produção, a instância ideológica dominante e o
    pensamento religioso monopolizado pela igreja
    católica.
  • Ritos pagãos e ritos cristãos - feiticarias e
    milagres.

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  • SOCIEDADE INDUSTRIAL MODERNA
  • Desenvolvimento do capitalismo
  • As transformações no modo de viver, adoecer e
    morrer assumem uma velocidade de mudança nunca
    antes verificada
  • Acumulação de riquezas de forma desigual
  • Medicina ocidental racionalidade e objetividade
    da nova sociedade
  • Fenômeno novo A divisao do tabalho
    (especialização, formalização hierarquização)

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  • O corpo também incorpora novos significados e
    reveste-se de valores
  • instrumento de trabalho
  • fonte de prazer, campo de ostentação de sinais
    de poder
  • A prática médica assume uma importância e um
    significado econômico, pois além de ter por
    finalidade a manutenção e a reprodução da força
    de trabalho, passa a compor o mercado na
    condição de um objeto de consumo sob a forma de
    atenção, medicamentos, tecnologia (saber,
    equipamentos, procedimentos, etc)

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A produção e distribuição das doenças Modelos
explicativos
  • Modelos de análise, os métodos e os instrumentos
    que permitem explicar as suas redes de
    causalidade
  • /modelo monocausal,
  • modelo multicausal,
  • modelo da história natural da doença e
  • o modelo da determinação social da doença.

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História da Causa
  • Sociedade Primitivahomem receptáculocausa
    místicaintervenção mística
  • Antiguidade
  • Assírios primitiva
  • Chineses homem - ativocausa desequilíbrio
    com os elementos da natureza, Ying/Yangintervençã
    o reestabelecimento do equilíbrio energia
  • Grécia - Hipócrates

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História da Causa
Teoria Unicausal - Bacteriologiacausa uma
bactériaintervenção eliminação da mesma Teoria
MulticausalBalança de GordonMedicina
IntegralMacMahonLeavell-ClarkModelo
Ecológicocausa múltiplos fatores,
fundamentalmente biológicosintervenção
parcial, nos fatores Modelo de Determinação
Social da Doença
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Modelo Biomédico
Saúde é definida negativamente
Ausência de doença
Ausência defeitos em um sistema físico
Aplica-se indiferentemente a todas as espécies
Livre de valores
Patologia
Clínica médica
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Patologia mecanismo etiopatogênico
Modelo Biomédico
Fatores etiológicos Fatores de risco Multicausalid
ade
Risco
Clínica Médica tempo de duração
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Modelo Processual
Ambiente Interno
Fatores hereditários ou congênitos Defesas
específicas Alterações organicas já existentes
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Modelo Monocausal
O modelo monocausal centra a explicação da doença
num único fator o agente biológico. Concepção da
doença delimitada ao biológico, abstrai-se de
qualquer aspecto relativo às condições de vida
do doente. Prática médica curativa. Revolução
cientifica microbiologia (Pasteur-koch)
medicina como prática biológica mundo
racionalista e mecanicista.
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Modelo Multicausal
Desenvolve-se na perspectiva de uma prática
médica biologicista e cientificista. Desconsidera
o caráte histórico do processo saúde-doença. Dá
grande ênfase na avaliação estatística e
quantitativa das variáveis do processo
saúde-doença. Em relação ao modelo monocausal há
avanço Incorpora os fatores socioeconômicos,
culturais, físicos químicos, estabelecendo nexos
entre os modos de adoecer (tipos de doenças,
frequência, gravidade, etc) e as condições de
trabalho e as condições materiais de vida
(moradia, salário, alimentação, educação,
saneamento, etc) Ignora o peso e hierarquia dos
fatores de origem social e de ordem biológica.
25
Determinação da causalidade
26
Determinação da causalidade
27
Modelo da História Natural da Doença
Dinamismo dos processos de saúde-doença,
expresssos na relação homem-hospedeiro, agente
patogênico e o meio. Modelo de Leavell
Clark. Enfatiza a noção de equilíbrio-desequilíbri
o Demarca dois momentos no processo de
adoecimento a fase pré-patogênica (equilíbrio
ainda não rompido) e a fase patogênica
(desequilíbrio estabelecido como manifestação da
doença).
28
Modelo da História Natural da Doença
29
Modelo da História Natural da Doença
O modelo propõe três níveis de ação ou
intervenção Prevenção Primária através da
promoção à saúde e da proteção específica em
relação a um agravo determinado a ser
desencadeado ainda na fase pré-patogênica da
doenca Prevenção Secundária constante de
diagnóstico e tratamento e Prevenção Terciária
que supõe ações destinadas à recuperação do dano
e à reabilitação. As duas últimas se aplicam à
fase patogênica.
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Modelo da História Natural da Doença
Crítica ao modelo Da mesma forma que os
anteriores não desvenda os pesos e as hierarquias
na dinâmica imposta pelos seus três elementos,
particularmente no campo social. Não considera,
assim, o caráter histórico e social dos processos
saúde-doença.
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Modelo da História Natural da Doença
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Modelo da determinação social da doença
Neste modelo supera-se a concepção da mera
relação causa-efeito para explicar o adoecimento
e a morte. Modo de adoecer como um processo que
tem como elemento modelador estrutura social
Epidemiologia Social (baseada na determinação) em
contraponto à Epidemiologia Clinica tradicional,
baseada na causalidade. Saúde-doença ganha
objetividade é uma realidade concreta.
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Modelo da determinacao social da doença
Neste modelo a noção de causalidade (mono ou
multi) fica substituída, do ponto de vista
analítico, pela noção de determinação, através da
qual a hierarquia das condições ligadas à
estrutura social é considerada na explicação da
saúde e da doença.
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Conceito de Campo de Saúde
Desenvolvido por Lalonde (Ministro da Saúde do
Canadá, 1974), a partir da constatação de que o
modelo ecológico da epidemiologia
(hospedeiro-agente-meio ambiente) não era
suficiente para explicar totalmente as questões
relacionadas às Doenças Crônicas Não
Transmissíveis (DCNT). Novo não leva em
consideração a possibilidade de microorganismos e
introduz um novo elemento a organização dos
serviços de saúde.
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Conceito de Campo de Saúde
Lalonde (1974) afirmava que, até aquele momento
no Canadá, a maioria dos esforços da sociedade
para melhorar a saúde, e a maior parte dos gastos
em saúde, se concentraram na organização do
cuidado médico. Apesar disso, quando se
identificavam as causas principais de adoecimento
e morte no Canadá, verificava-se que a sua origem
estava nos três outros componentes do conceito de
campo a biologia humana, o meio ambiente e o
estilo de vida.
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Conceito de Campo de Saúde
  • Elementos que constituem esse modelo
    epidemiológico
  • biologia humana,
  • estilo de vida,
  • ambiente
  • organização do sistema de atenção à saúde.

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O Conceito de Campo de Saúde
Influências ambientais
Natureza e extensão dos serviços de saúde
Estilo de vida individual
Influências genéticas e biológicas
Lalonde, 1974
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Determinantes Sócio Econômicos da Saúde
Dahlgren e Whitehead, 1992
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Biologia Humana
São as características imutáveis do indivíduo
idade, sexo, raça, patrimônio genético (herança),
processo natural de envelhecimento, constituição
do indivíduo (mecanismos de defesa),
suscetibilidade, resistências, baixos níveis
séricos de estrógenos em mulheres na
pós-menopausa, etc.
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Estilo de Vida
Hábitos e comportamentos autodeterminados,
adquiridos social ou culturalmente, de modo
individual ou em grupos tabagismo, alcoolismo,
padrões de consumo (preferência dietéticas,
sódio, potássio, quantidade de alimentos,
calorias), medicações, drogas, inatividade
física, não utilização de serviços de saúde ou de
equipamentos de proteção no setor ocupacional,
decisão pessoal de aderir ou não aos tratamentos
e medidas preventivas, opção pelo lazer
sedentário. Pressuposto o indivíduo tem controle
sobre seus hábitos e atitudes prejudiciais à
saúde.
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Ambiente
Eventos externos ao corpo sobre os quais o
indivíduo tem pouco ou nenhum controle Ambiente
físico relevo, hidrografia, clima, poluentes
ambientais do ar, da água e do solo por
substâncias químicas ou físicas (pesticidas,
radiações, ondas eletromagnéticas) e outras,
utilizadas na agricultura/indústria ou presentes
como componentes do próprio ecossistema. Ambiente
social aspectos importantes na determinação da
multicausalidade como nível socioeconômico,
escolaridade, tipo de inserção na força de
trabalho, riscos ocupacionais específicos e
inespecíficos, processo de urbanização/migração,
absorção de novas tecnologia, etc. Ambiente
psíquico estresse e tensões sociais.
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Organização do sistema de atenção à saúde
Decorre das políticas vigentes no país, das
decisões governamentais para o cumprimento das
leis e normas constitucionais referentes à saúde
do cidadão, da má administração/planejamento, da
irresponsabilidade, da omissão, negligência e
discriminação social da assistência médica à
população Disponibilidade quantitativa/qualitativ
a e abrangência da medicina preventiva, curativa
e de reabilitação para toda a população. Antes
confundia-se com o ambiente. Nesse modelo ela é
co-responsável pela determinação das doenças e
co-participante na determinação de complicações e
de mortes evitáveis.
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DETERMINANTES DO ESTADO DE SAÚDE
ESTADO DE SAÚDE
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Conclusão I
  • As várias correntes englobadas sob o rótulo de
    determinação social do processo saúde/doença
    têm e não têm razão, sua capacidade explicativa
    tem limites e potência é potente quando ressalta
    a importância dos fatores de ordem universal na
    gênese da saúde e da doença reduz sua capacidade
    explicativa quando subestima o peso dos sistemas
    de saúde e dos fatores subjetivos nesse
    processo.
  • (Gastão Wagner de Sousa Campos, 2006)

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Conclusão II
  • A corrente que prioriza os fatores biológicos
    tem e não tem razão, sua capacidade explicativa
    tem potência e limites. É potente quando ressalta
    a importância das variações biológicas ou
    orgânicas na gênese da saúde e da doença é
    reduzida quando subestima a importância dos
    fatores políticos, sociais e subjetivos neste
    processo.
  • (Gastão Wagner de Sousa Campos, 2006)

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Conclusão III
  • As correntes que pensam o processo/doença muito
    centradas na subjetividade têm e não têm razão.
    Têm razão quando enfatizam a influência do
    subjetivo nos estados de saúde de indivíduos e
    coletividades mas na sua racionalidade tem
    limites importantes, quando pensam modelos
    explicativos ou de atenção invariavelmente
    centrados em variáveis subjetivas, seja da ordem
    do interesse pragmático, seja da ordem do desejo
    subversivo.
  • (Gastão Wagner de Sousa Campos, 2006)
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