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O Processo de Governan

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Title: A TEORIA ECON MICA DOS CONTRATOS E O PROBLEMA DE MORAL HAZARD NOTAS DE AULA Author: Giacomo Balbinotto Neto Last modified by: GIACOMO B. NETO – PowerPoint PPT presentation

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Title: O Processo de Governan


1
O Processo de Governança Corporativa
  • Prof. Giácomo Balbinotto Neto
  • PPGE/UFRGS

2
Governança Corporativa Definições
  • Governança corporativa é o sistema pelo qual as
    sociedades são dirigidas e monitoradas,
    envolvendo os relacionamentos entre
    acionistas/cotistas, conselho de administração,
    diretoria, auditoria independente e conselho
    fiscal. As boas práticas de governança
    corporativa têm a finalidade de aumentar o valor
    da sociedade, facilitar seu acesso ao capital e
    contribuir para a sua perenidade.
  • IBCG

3
Governança Corporativa Definições
  • Governança corporativa diz respeito aos sistemas
    de controle e monitoramento estabelecidos pelos
    acionistas controladores de uma determinada
    empresa ou corporação, de modo que os
    administradores tomem suas decisões sobre a
    alocação dos recursos de acordo com o interesse
    dos proprietários.
  • Nelson Siffert Filho (1998,p.124)

4
Governança Corporativa Definições
  • A governança corporativa é o campo da
    administração que trata do conjunto de relações
    entre a direção das empresas, seus conselhos de
    administração, seus acionistas e outras partes
    interessadas. Ela estabelece os caminhos pelos
    quais os supridores de capital das corporações
    são assegurados do retorno de seus investimentos.
  • Shleifer Vishny (1997)

5
Governança Corporativa Definições
  • ... Governança corporativa (ou governança
    empresarial) pode ser descrita como os mecanismos
    ou princípios que governam o processo decisório
    dentro de uma empresa. Governança corporativa é
    um conjunto de regras que visam minimizar os
    problemas de agência.
  • Antônio Gledson de Carvalho (2002,p. 19)

6
O Que é Governança Corporativa?
  • São as práticas e os relacionamentos entre os
    Acionistas/Cotistas, Conselho de Administração,
    Diretoria, Auditoria Independente e Conselho
    Fiscal, com a finalidade de otimizar o desempenho
    da empresa e facilitar o acesso ao capital.

7
O Objetivo das Práticas de Governança Corporativa
  • Indicar caminhos para todos os tipos de empresas
    (sociedades por ações, abertas ou fechadas,
    limitadas, sociedades civis) visando a melhoria
    do desempenho e facilitar acesso ao capital.

8
O Processo de Governança Corporativa
  • A governança corporativa se estabelece pela
    interação de proprietários, conselho de
    administração e direção executiva.

Acionistas
Conselho de Administração
Direção Executiva
9
Governança Corporativa Conceito
  • Conjunto de práticas e relacionamentos entre
  • Acionistas ou Cotistas
  • Conselho de Administração
  • Diretoria
  • Auditoria Independente
  • Conselho Fiscal
  • Partes interessadas
  • Com a finalidade de
  • (i) Melhorar a gestão da companhia e o seu
    desempenho
  • (ii) Melhorar o processo decisório na alta
    administração
  • (iii) Melhorar a imagem institucional
  • (iv) Facilitar o acesso ao capital a custos mais
    baixos
  • (v) Contribuir para a perenidade da organização

A compreensão, a internalização e o exercício da
governança corporativa estão entre os mais
importantes desafios da moderna gestão das
organizações.
10
Governança Corporativa na Petrobras Partes
Interessadas
ACIONISTAS
CLIENTES
INVESTIDORES
FORÇA DE TRABALHO
FORNECEDORES
GOVERNO
SOCIEDADE/ COMUNIDADES
11
Governança Corporativa e a Teoria da Agência
  • Corporate governance is defined as a response to
    the agency problems that arise from the
    separation of ownership and control in a
    corporation.
  • Boubakri, Cosset Guedhami (2005, p. 370)

12
Shleifer Vishny (1997, p. 773)
  • Corporate governance deals with the agency
    problems the separation of management and
    finance. The fundamental question of corporate
    governance is how to assure financiers that they
    get a return on their financial investment.

13
Mecanismos que reduzem os problemas de
principal-agente
  1. Mercado de aquisição hostil
  2. Mercado de trabalho competitivo para executivos
  3. Relatórios contábeis fiscalizados externamente

a) externos
Mecanismos que reduzem os problemas de
principal agente
  1. Conselho de administração
  2. Sistema de remuneração
  3. Estrutura de propriedade

b) internos
14
O QUE É GOVERNANÇA CORPORATIVA?
Sistema
Dirigidas
Monitoradas
Envolvendo os Relacionamentos entre
Acionistas
Conselho de Administração
Diretoria
Auditoria Independente
Conselho Fiscal
15
Mecanismos que reduzem os problemas de principal
agente
  • I ) Conselho de administração - têm a função de
    representar os interesses dos acionistas e cuja
    responsabilidade primeira seria a de ratificar ou
    aprovar as decisões gerenciais tomadas pelos
    pelos executivos e monitorar a implementação de
    suas decisões
  • cf. Fama Jensen (1983).

16
As Responsabilidades do Conselho de Administração
  • Ajudar a estabelecer a estratégia corporativa
  • Contratar e demitir o presidente da empresa (CEO)
    a a administração superior
  • Controlar, monitorar e supervisionar a
    administração superior
  • Revisar e aprovar o uso de recursos da empresa
  • Cuidar dos interesses dos acionistas.

Conselho de Administração
17
O Conselho de Administração e Seu Papel na
Governança Corporativa
  • The problems with corporate internal control
    systems start with the board of directors. The
    board, at the apex of internal control system,
    has the final responsability for the functioning
    of the firm. Most importantly, it sets the rules
    of the game for the CEO. The job of the board is
    to hire, fire, and compensate the CEO and to
    provide high level counsel.
  • Michel Jensen (1993)

18
O Conselho de Administração e Seu Papel na
Governança Corporativa
  • Boards of directors are na economic institutions
    that, in theory, helps to solve the agency
    problems inherent in managing an organization.
    Although boards satisfy numerous regulatory
    requirements, their economic function is
    determined by organizational problems they help
    to adress.
  • Hermalin Weisbach (2003, p.7)

19
O Conselho de Administração e Seu Papel na
Governança Corporativa
  • A more plausible hypothesis is that boards are a
    market solution to an organizational design
    problem, na endogenously determined institution
    that helps to ameliorate the agency problems that
    plague any large organization. Whatever their
    virtues or problems, boards of directors are part
    of the market solution to contracting problems
    inside most organizations. We belive that viewing
    boards of diretores from this perspective is most
    useful way to study how they are structured and
    function.
  • Hermalin Weisbach (2003, p.9)

20
O Conselho de Administração e Seu Papel na
Governança Corporativa
  • O conselho de administração tem um papel
    fundamental na governança corporativa das
    empresas, sendo o principal mecanismo interno
    para a diminuição dos custos de agência entre
    acionistas e gestores, e entre acionistas
    controladores e minoritários.
  • cf. Silveira (2005, p. 73)

21
O Conselho de Administração e Seu Papel na
Governança Corporativa
  • The board of directors in principle monitors
    management on behalf of shereholders. It is meant
    to define or, more often, to approve major
    business decisions and corporate strategy
    disposal of assets, investments or acquisitions,
    and tender offers by acquires. It is also in
    charge of executive compensation, oversight of
    risk management, and audists. Lastly, it can
    offer advice and connections to manegement. To
    accomplish these tasks, boards operate more and
    more often through commitees such as the
    compensation, nominating, and audit committees.
    Boards have traditionally been described as
    ineffective rubber-stampes controled by, rather
    than controlling, management. Accordingly, there
    have been many calls for more accountable boards.
  • Jean Tirole (2006, p. 29-30)

22
Conselho de Administração
O conselho fiscaliza a gestão dos diretores.
Fiscalizar a si mesmo é uma situação típica de
conflito de interesses. Por conseguinte,
deve-se evitar acumulação de cargos entre
conselheiros e diretores.
23
Conselho de Administração
  • Na maior parte dos países, adota-se o princípio
    de separar as funções do presidente do conselho e
    do executivo chefe.
  • A razão disto está relacionada a questão da
    independência do conselho, visto que as tarefas
    do presidente do conselho e do executivo-chefe
    são diferentes e potencialmente conflitantes
    remuneração dos executivos, demissão,
    monitoramento.

24
Conselho de Administração
  • A separação entre os membros do conselho de
    administração e executivos constitui-se num ponto
    fundamental, que soando a outros mecanismos de
    governança, se associa às boas práticas de
    governança.
  • Contudo, tal recomendação não é universalmente
    seguida e adotada em todos os países.

25
Conselho de Administração
Presidente do Conselho
Regimento interno do C.
Competências
C. Consultivo
Missão
Pte/ CEO
Divulgação da Responsabilidade Corporativa
Comitês especializados
Número de membros
Gerenciamento de riscos
Conselho de Administração (CA)
Conselheiros
Auditoria Independente
Reunião dos conselheiros indep. e externos
Avaliação da Diretoria Executiva
Avaliação do C.A e do Conselheiro
Qualificação do Conselheiro
Prazo de mandato
Composição
Idade
Remuneração
26
Missão do Conselho de Administração
  • Proteger e valorizar o patrimônio, bem como
    maximizar o retorno do investimento.
  • Ter conhecimento
  • Dos valores da empresa ,
  • Dos propósitos,
  • Das crenças dos sócios e zelar pelo
    aprimoramento,
  • Prevenir e administrar situações de conflitos de
    interesses o divergências de opiniões.

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Competências do Conselho de Administração
  • Definição da estratégia.
  • Eleição e destituição do principal executivo.
  • Aprovação da escolha ou dispensa dos demais
    executivos sob proposta do CEO.
  • Acompanhamento da gestão.
  • Monitoramento dos riscos.
  • Indicação e substituição do Auditor
    Independente.
  • É responsabilidade do Conselho supervisionar o
    relacionamento entre os executivos e as demais
    partes interessadas.

28
Regimento Interno do Conselho de Administração
  • As atividades devem estar normatizadas em um
    regimento interno, que torne claras suas
    responsabilidades e atribuições.

29
Conselho de Administração
  • Presidente do conselho e presidente da diretoria
  • Deve-se buscar a separação dos cargos do
    presidente do conselho e do presidente da
    diretoria (executivo principal - CEO).
  • A lógica é a mesma do caso de evitar conselheiros
    internos. O conselho fiscaliza a gestão dos
    diretores. Por conseguinte, o presidente do
    conselho não deve ser também presidente da
    diretoria.

30
Conselho de Administração
  • Praticamente todos os códigos de governança
    ressaltam a importância de um conselho de
    administração composto por uma maioria de
    membros externos (não executivos) à companhia
    como forma de melhorar a tomada de decisão e
    aumentar o valor da empresa.
  • Esta recomendação decorre da teoria da agência,
    segundo a qual a principal função do conselho de
    administração seria a de monitorar a gestão da
    empresa evitando o comportamento oportunista e
    os problemas de moral hazard e que somente
    conselheiros externos profissionais poderiam ser
    monitores eficazes.

31
Os Membros dos Conselhos de Administração
Evidências Empíricas
  • Questão
  • Será que um conselho composto por uma maioria de
    membros externos (não executivos) aumenta o
    desempenho da empresa?

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Os Membros dos Conselhos de Administração
Evidências Empíricas
  • Baysinger Butler (1985)
  • MacAvoy et. Al (1983)
  • Hermalin Weisbach (1991)
  • Mehran (1995)
  • Kleim (1998)
  • Bhagat Black (2000)
  • Mork, Shelifer e Vishny (1988)
  • Hermalin Weisbach (1991)
  • Bhagat Black (2000)

Não encontraram relação significativa entre
medidas contábeis de desempenho e proporção dos
membros externos no conselho.
Utilizando o Q de Tobin como medida de
desempenho, também não encontraram relação
estatística significativa entre a composição do
conselho e o desempenho.
33
Conselho de Administração
  • Segundo os códigos de governança, um conselho de
    administração dominado por executivos pode atuar
    como um mecanismo de defesa dos gestores.

34
Conselho de Administração
  • Liderança independente do conselho
  • No caso em que o presidente do conselho e o
    presidente da diretoria sejam a mesma pessoa, é
    importante que o conselho tenha um membro de
    peso, respeitado por seus colegas e pela
    comunidade empresarial em geral, que possa servir
    como um contrapeso ao poder da pessoa que é
    presidente do conselho e da diretoria.

35
Conselho de AdministraçãoO Caso
Gerdauhttp//www.gerdau.com.br/relatoriogerdau/20
04/port/governanca.asp
Conselho de Administração. Da esquerda para a
direita Oscar de Paula Bernardes Neto,
Conselheiro Germano H. Gerdau Johannpeter,
Vice-Presidente Jorge Gerdau Johannpeter,
Presidente Klaus Gerdau Johannpeter,
Vice-Presidente André de Lara Resende,
Conselheiro Carlos J. Petry, Vice-Presidente
Frederico C. Gerdau Johannpeter, Vice-Presidente
Affonso Celso Pastore, Conselheiro
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Presidente do Conselho
  • Assegurar a eficácia e o bom desempenho do Órgão
    e de cada um de seus membros.
  • Estabelecer objetivos e programas para o
    Conselho.
  • Compatibilizar as atividades do Conselho com os
    interesses da sociedade e de seus sócios.
  • Organizar e coordenar a agenda e supervisionar as
    atividades dos demais conselheiros.
  • Monitorar o processo de avaliações do Conselho.
  • Assegurar-se de que os conselheiros recebam
    informações completas e tempestivas sobre os
    itens que serão discutidos em reunião.

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Comitês Especializados
  • Os comitês (formados por Conselheiros) estudam
    os assuntos de sua competência e preparam as
    propostas ao Conselho.
  • Auditoria
  • Remuneração
  • Finanças
  • Governança Corporativa

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Comitês Especializados O Caso Gerdau
  • Cada um dos nove participantes do Comitê
    Executivo presidente e oito vice-presidentes
    responde por processos funcionais e/ou por
    operações de negócios.Os processos funcionais
    são os seguintes marketing e vendas, industrial,
    logística e entregas, metálicos, suprimentos,
    planejamento operacional, recursos humanos e
    desenvolvimento organizacional, finanças e
    relações com investidores, contabilidade e
    auditoria, jurídico, tecnologia de gestão,
    planejamento e gestão da estratégia,
    desenvolvimento de negócios, informática e
    comunicação social.O Comitê de Estratégia reúne
    integrantes do Comitê Executivo e os responsáveis
    pelas principais operações para apoiar o Conselho
    de Administração na formulação da estratégia do
    Grupo. Já os Comitês de Excelência atuam como
    suporte às operações de negócios e aos processos
    funcionais, e sua função é estimular o debate e o
    intercâmbio de melhores práticas.

39
A estrutura de governança corporativa do Grupo
Gerdau
40
GERDAU AÇOMINAS S.A.
Nova Governança no Grupo Gerdau
41
Número de Membros do Conselho de Administração
O Conselho de Administração é composto por oito
integrantes, cujo papel principal é estabelecer a
estratégia do Grupo Gerdau. Essa atividade inclui
formular a orientação geral dos negócios, definir
políticas de risco e de crescimento, entre outros
temas. Dentre os conselheiros, três são
independentes e contribuem de forma importante
para o negócio, agregando experiência externa à
tomada de decisões . http//www.gerdau.com.br/re
latoriogerdau/2004/port/governanca.asp
42
Número de Membros do Conselho de Administração
  • Jensen (1993, p.867) argumenta que um conselho
    superpovoado possui menor probabilidade de
    funcionar de forma efetiva e maior probabilidade
    de ser controlado pelo executivo.
  • Isto seria devido ao fato de que poderiam
    surgir problemas de free-rider no grupo de
    conselheiros.

43
Número de Membros do Conselho de Administração
Algumas Evidências Empíricas
  • Yermack (1996) encontrou uma relação inversa
    entre o tamanho do conselho e o valor da empresa,
    isto é, conselhos maiores relacionados com menor
    valor das companhias.
  • Eisenberg, Sundgren e Well (1998), encontraram
    uma correlação negativa entre o tamanho do
    conselho e indicadores de rentabildade para 900
    empresas finlandesas de pequeno e médio porte.
  • Fuerst Kang (2000) também encontraram
    evidências negativas entre o tamanho do conselho
    de administração e o desempenho da empresa.

44
Número de Membros do Conselho de Administração
Algumas Evidências Empíricas para o Brasil cf.
Silveira (2005)
  • Silveira (2005) encontrou evidências que
    indicaram que as empresas com um número
    intermediário de conselheiros (quatro a oito
    membros) obtiveram, em média, melhor desempenho
    financeiro.

45
Conselheiros
  • Independentes contratados através de processos
    formais com escopo de atuação e qualificação
    bem- definidos.
  • Externos Conselheiros sem vínculo atual à
    companhia, mas não são independentes.
  • Internos conselheiros que são diretores ou
    funcionários da empresa.

46
Reunião dos conselheiros independentes e externos
  • Para que o Conselho possa avaliar, sem
    constrangimentos, a gestão da Diretoria, é
    importante que os conselheiros independentes e
    externos possam reunir-se com regularidade, sem a
    presença dos diretores e/ou conselheiros internos.

As reuniões do Conselho da Gerdau ocorrem pelo
menos quatro vezes ao ano. Os diretores do Grupo
são convidados a apresentar e a debater questões
estratégicas referentes às suas respectivas áreas
de atuação, permitindo aos conselheiros ampliar o
grau de conhecimento sobre o mercado de
siderurgia, aproximando-os ainda mais das
operações do Grupo e do cenário onde elas se
inserem
47
Avaliação do Conselhoe do Conselheiro
  • A cada ano deve ser feita uma avaliação formal
    do desempenho do Conselho e de cada um dos
    conselheiros.

48
Qualificação do Conselheiro
  • Capacidade de ler e de entender relatórios
    gerenciais e financeiros.
  • Ausência de conflito de interesses.
  • Alinhamento com os valores da sociedade.
  • Conhecimento das melhores práticas de GC.
  • Integridade pessoal.
  • Disponibilidade de tempo.
  • Motivação.
  • Capacidade de trabalho em equipe.
  • Visão estratégica do negócio.

49
Composição do Conselho
  • Experiência de participação em outros Conselhos
    de Administração.
  • Experiência como principal executivo CEO.
  • Experiência em administrar crises.
  • Experiência em identificação e controle de
    riscos.
  • Conhecimentos de finanças.
  • Conhecimentos contábeis.
  • Conhecimentos de negócios da sociedade.
  • Conhecimentos do mercado nacional e
    internacional.

50
Governança Corporativa na Petrobras Estrutura
  • Conselho de Administração
  • Dilma Vana Rousseff (Presidente)
  • Antônio Palocci Filho ()
  • Jaques Wagner
  • José Eduardo de Barros Dutra
  • Geuber Vieira
  • Arthur Antônio Sendas
  • Claudio Luiz da Silva Haddad
  • Fabio Colletti Barbosa
  • Jorge Gerdau Johannpeter
  • Conselho Fiscal
  • Maria Lucia de Oliveira Falcón (Presidente)
  • Marcus Pereira Aucélio ()
  • Túlio Luiz Zamin
  • Denise Maria Ayres de Abreu
  • Nelson Rocha Augusto

Representantes do acionista controlador
Representantes dos acionistas minoritários
detentores de ações ordinárias
Representantes dos acionistas minoritários
detentores de ações preferenciais
() Representante do Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão, na forma do Art. 61 da Lei n
9.649 de 27/05/98 () Representante do Tesouro
Nacional
51
Idade
  • Para evitar-se a vitaliciedade, o estatuto pode
    fixar um número máximo de anos de serviço
    contínuo no Conselho.

52
Remuneração
  • Os conselheiros devem ser remunerados pelo seu
    trabalho nas bases estabelecidas pelos sócios.

53
Auditoria Independente
  • O relacionamento com os auditores independentes
    é prerrogativa indelegável do Conselho, a quem
    cabe escolhê-los, aprovar os respectivos
    honorários e planos de trabalho, bem como avaliar
    seu desempenho.

54
Gerenciamento de Riscos
  • O conselho deve assegurar-se de que a Diretoria
    identifique preventivamente e liste os principais
    riscos aos quais a sociedade está exposta, sua
    probabilidade de ocorrência, bem como as medidas
    e os planos adotados para sua prevenção ou
    minimização.

55
Gerenciamento de Riscos O Caso Gerdau
  • O Grupo Gerdau vem desenvolvendo ações para
    aprimorar as práticas de gestão de riscos em suas
    operações. A Gestão Integrada de Riscos é uma
    iniciativa que reforça as boas práticas de
    governança corporativa, além de estabelecer,
    formalmente, o planejamento e a definição das
    responsabilidades das áreas de gestão de riscos e
    de processos, auditoria interna e outros setores
    envolvidos. Com a implantação de um sistema
    integrado, é possível realizar um monitoramento
    mais detalhado dos potenciais riscos e dos
    controles existentes em cada processo.O projeto
    se desenvolve com base em metodologias avançadas,
    reconhecidas internacionalmente, cujas práticas
    seguem os preceitos da lei norte-americana
    Sarbanes-Oxley. Essa legislação busca aumentar a
    transparência e o comprometimento dos
    administradores com relação aos controles
    internos e às informações divulgadas e deve ser
    seguida também por companhias estrangeiras que
    tenham ações nas bolsas de valores dos Estados
    Unidos. A Gerdau S.A. e a Gerdau Ameristeel
    devem atender aos novos requisitos legais,
    inclusive regulamentações editadas pela
    Securities and Exchange Commission (SEC), órgão
    regulador do mercado de capitais nos Estados
    Unidos. O prazo para que as companhias
    estrangeiras com ações no mercado norte-americano
    se ajustem às normas é 15 de julho de 2006. Os
    trabalhos de adequação no Grupo Gerdau serão
    concluídos ainda em 2005. Além da implantação da
    Gestão Integrada de Riscos, o Conselho Fiscal
    passa a receber novas atribuições, desempenhando
    também o papel de Comitê de Auditoria.Essas
    iniciativas têm a intenção de garantir a evolução
    dos processos de governança corporativa e de
    gestão de riscos do Grupo, oferecendo mais
    segurança na execução das atividades e maior
    transparência na divulgação de informações e
    relatórios financeiros ao mercado de capitais,
    além de atender às exigências internacionais.

56
Tipos de Conselho de Administração segundo
seu grau de envolvimento
Passivo
Certificador
Tipos de Conselhos de Administração
Envolvido
Interventor
Operativo
57
Conselho Passivo
  • Funciona segundo o arbítrio do presidente
    executivo.
  • Tem atividades e participação limitadas.
  • Ratifica as opções da cúpula executiva.

58
Conselho Certificador
  • Atesta aos acionistas que o presidente está
    fazendo o que o conselho espera e que serão
    tomadas medidas corretivas quando necessário.
  • Enfatiza a necessidade de conselheiros
    independentes e se reúne sem o presidente.
  • Mantém-se a par do desempenho atual e destaca
    membros externos para avaliar o presidente.
  • Estabelece um processo sucessório ordenado.
  • Está disposto a mexer na cúpula executiva para
    ter credibilidade perante os acionistas.

59
Conselho Envolvido
  • Dá idéias, opiniões e apoio ao presidente e à
    equipe executiva.
  • Reconhece a responsabilidade primordial de
    monitorar o presidente e o desempenho da empresa
    orienta e julga o presidente.
  • Conduz discussões úteis, de mão dupla, sobre
    decisões importantes para a empresa.
  • Busca suficiente know-how setorial e financeiro
    para agregar valor a decisões.
  • Reserva tempo para definir papéis e
    comportamento exigidos pelo conselho e os limites
    das suas responsabilidades e das do presidente.

60
Conselho Interventor
  • Envolve-se intensamente na tomada de decisões em
    torno de assuntos vitais.
  • Convoca reuniões freqüentes e intensas, muitas
    vezes com pouca antecedência.

61
Conselho Operativo
  • Toma decisões importantes, que a cúpula
    executiva então implementa.
  • Compensa a eventual falta de experiência da
    equipe executiva.

62
Os Conselhos Funcionam?
  • Modern Industrial Revolution, Exit and the
    Failure of Internal Control Systems (Jensen, JOF,
    1993).
  • Exemplo da GM- Investiu 67B em uma década e
    valia 26B ao final da mesma.
  • Problemas com o conselhos informação,
    expertise, tamanho, cultura, incentivos legais.

63
O Modelo de Hermalin Heisbach (1998) Predições
  • (i) um CEO que tem um fraco desempenho tem
    maior probabilidade de ser substituído do que um
    que possui um bom desempenho
  • (ii) a substituição de um CEO é mais sensível do
    desempenho quando o conselho for mais
    independente
  • (iii) a probabilidade de que um diretor
    independente seja convidado para participar de um
    conselho aumenta quando a firma teve um mau
    desempenho
  • (iv) a independência de um conselho declina a
    medida em qu um CEO permanece frente a firma

64
O Modelo de Hermalin Heisbach (1998) Predições
  • (v) medidas de desempenho contábil são melhores
    preditores da mudança da administração do que do
    desempenho do preço das ações
  • (vi) Há uma longa persistência em governança
    corporativa
  • (vii) a reação do preço das ações a uma mudança
    na administração deve ser negativa se o CEO é
    demitidos com base em informações privadas, mas
    positiva se o administrador é demitido com base
    em informações públicas
  • (viii) a remuneração do CEO deveria ser
    insensível ao desempenho passado a níveis
    relativamente baixos, mas sensível a níveis
    relativamente altos de desempenho passado.

65
Mecanismos que reduzem osproblemas de principal
agente
  • II ) Sistema de Remuneração e Compensação - os
    contratos de incentivo e remuneração são
    mecanismo que buscam alinhar os interesses dos
    executivos e dos acionistas, especialmente quando
    os executivos tomam muitas decisões cujo custo de
    monitoração, medição e desempenho são de difícil
    execução por parte dos acionistas e do conselho
    de administração.
  • O sistema de remuneração busca alinhar os
    interesses dos agentes e principais.

66
Mecanismos que reduzem os problemas de
principal-agente
  • Componentes
  • básicos de um
  • sistema de
  • Remuneração
  • Por Incentivos
  1. Salário base
  2. Bônus atrelado ao desempenho contábil
  3. Stock options
  4. Planos de incentivos de longo prazo baseados na
    contabilidade em vários anos.

67
Mecanismos que reduzem os problemas de
principal-agente
  • Hall e Liebman (1998) encontraram fortes
    evidências entre a compensação de executivos
    CEO Chief Executive Officer e o desempenho
    das firmas.
  • Segundo Jensen Murphy (1990), para cada
    1.000 de mudança na riqueza dos acionistas, o
    salário dos CEOs se altera em torno de 2 centavos.

68
O Processo de Governança Corporativa
Prof. Giácomo Balbinotto Neto PPGE/UFRGS
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