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Rela es afetivas e suas influ ncias no processo ensino-aprendizagem. AMINTAS PAIVA AFONSO SIMAURA DIAS DE OLIVEIRA Relat rio Cient fico 1- Introdu o 2 ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: Rela


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Relações afetivas e suas influências no processo
ensino-aprendizagem.
  • AMINTAS PAIVA AFONSO
  • SIMAURA DIAS DE OLIVEIRA

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Relatório Científico
  • 1- Introdução
  • 2- Delimitação do Tema
  • 3- Objetivos
  • 4- Justificativas
  • 5- Formulação do Problema
  • 6- Hipóteses
  • 7- Revisão Bibliográfica
  • 8- Conclusão
  • 9- Bibliografia

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1- Introdução
  • O presente trabalho teve como objetivo investigar
    como a afetividade na relação professor-aluno
    contribui para o desenvolvimento cognitivo do
    aluno.
  • A pessoa deseja e necessita ser amada, aceita,
    acolhida e ouvida para que possa despertar para a
    vida através do aprendizado. E o professor é quem
    prepara e organiza o microuniverso da busca e do
    interesse das crianças. A postura desse
    profissional se manifesta na percepção e na
    sensibilidade aos interesses dos alunos que, em
    cada idade, diferem em seu pensamento e modo de
    sentir o mundo.

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2- Delimitação do Tema
  • Pretende-se fazer uma abordagem sobre o tema da
    AFETIVIDADE NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM,
    destacando alguns conceitos, teorias e
    enfatizando sua importância no avanço cognitivo
    dos alunos.
  • A base teórica utilizada para entender as
    relações afetivas foram os estudos de Piaget,
    Vygotsky e Wallon e estudos sobre fracasso
    escolar, guiados pela pesquisa de Maria Helena
    Souza Patto.
  • Utilizando metodologia de estudos qualitativos e
    usando instrumentos da etnografia, realizamos uma
    pesquisa em uma escola da rede particular de
    ensino, acompanhando o desenvolvimento das aulas
    dos professores em uma turma da 7ª série.

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2- Delimitação do Tema
  • Para tanto, no primeiro capítulo, apresenta-se
    uma breve história das concepções sobre o
    fracasso escolar e suas implicações. No segundo
    capítulo, serão dados alguns conceitos sobre
    afetividade. No terceiro capítulo, encontra-se a
    metodologia adotada nesta pesquisa. No quarto
    capítulo, é feita a análise dos dados. Por fim,
    encontram-se as considerações finais, anexos e
    bibliografias utilizadas.

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3- Objetivos
  • Fazer uma abordagem sobre o tema da AFETIVIDADE
    NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM, destacando
    alguns conceitos, teorias e enfatizando sua
    importância no avanço cognitivo dos alunos.
  • Verificar se as práticas pedagógicas são
    influenciadas pelas relações afetivas entre
    professor-aluno.
  • Investigar como a afetividade nesta relação
    influencia o desenvolvimento cognitivo do
    educando.
  • Analisar o que, ou a quem, o professor atribui o
    fracasso escolar.
  • Observar como se dão as relações em sala de aula
    e se elas contribuem para o processo de
    construção do conhecimento visando analisar o que
    o professor percebe da afetividade nesta relação.

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4- Justificativa
  • A inquietação que originou esta pesquisa foi a
    nossa caminhada como educadores.
  • Convivemos com docentes iniciantes e experientes
    que encontravam, e encontram, dificuldades em
    refletir sobre sua prática pedagógica, sentido-se
    desmotivados com a desvalorização
    sócio-econômica-cultural do professor na
    atualidade e, ao mesmo tempo, possuindo o desejo
    de serem bem sucedidos na profissão. Além disso,
    conviver também com docentes que não se preocupam
    com a vida afetiva de seus alunos é o que pode
    estar causando o fracasso escolar dos mesmos.
    Estas questões provocaram sentimentos de
    insegurança, conformismo, adaptação, alienação,
    incompreensão e angústia.
  • Sendo o objeto de estudo desta pesquisa
    professores e suas relações com os alunos em sala
    de aula, o problema que este trabalho propõe-se é
    investigar como a afetividade nesta relação
    influencia o desenvolvimento cognitivo do
    educando.

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5- Formulação do Problema
  • Por que o trabalho pedagógico em sala de aula
    resumia-se à transmissão de conteúdo?
  • Por que alguns professores conseguiam fazer os
    alunos gostarem da matéria?
  • Por que alguns professores não se interessam
    pelas vidas dos alunos?
  • Por que alguns professores não acreditam no
    potencial de seus alunos?
  • Por que professores mais afetivos conseguiam
    êxito com seus alunos?

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6- Hipóteses
  • Um professor é um mediador competente entre o
    aluno e o conhecimento, alguém que deve criar
    situações para a aprendizagem, que provoque
    desafio intelectual, utilizando-se principalmente
    das relações afetivas que vão se desenvolvendo
    através da convivência diária, e da construção de
    novas habilidades e significações.
  • Quando se assume que o processo de aprendizagem é
    social, o foco desloca-se para as interações, e
    os procedimentos de ensino tornam-se
    fundamentais.
  • O que se diz, como se diz, em que momento e por
    quê, da mesma forma que, o que se faz, como se
    faz, em que momento e por quê, afetam
    profundamente as relações professor-aluno,
    influenciando diretamente o processo de
    ensino-aprendizagem.
  • O comportamento do professor, em sala de aula,
    expressa suas intenções, crenças, seus valores,
    sentimentos, desejos que afetam cada aluno
    individualmente.

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6- Hipóteses
  • O fracasso escolar no Brasil é um fato
    incontestável. PATTO (1997 57)
  • Convive-se com altos índices de exclusão escolar
    (evasão e repetência), baixa remuneração aos
    professores, ausência de políticas de formação em
    serviço, baixos índices de investimentos em
    educação pública em relação ao produto interno
    bruto, dentre outros. SOUZA (2001).
  • O perfil do professor hoje, até mesmo pelas
    dificuldades e circunstâncias, é aquele que
    ministra aulas repetitivas, preocupado em passar
    todo o conteúdo programático exigido e em exercer
    o domínio da turma, muitas vezes com
    autoritarismo. Enquanto o aluno é aquele que
    recebe conteúdo de maneira passiva e que, por
    desinteresse, acaba estudando por obrigação ou
    evadindo da escola.

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6- Hipóteses
  • As escolas precisam sair do modelo tradicional de
    ensino, onde a relação professor-aluno se da na
    base do autoritarismo, da obediência e da
    passividade.
  • É preciso mudar o problema ao invés de tentar
    justificar o fracasso escolar, é preciso buscar
    esforços para compreender o não-aprender,
    englobando o espaço institucional (escola), o
    espaço das relações (vínculos do ensinante e
    aprendente), a família e a sociedade em geral,
    visando uma aprendizagem concreta e prazerosa.
  • As escolas privilegiam o conhecimento científico,
    racional e objetivo em detrimento do conhecimento
    relativo ao corpo, às artes, às emoções e às
    relações na sala de aula.
  • O problema emocional passa a ser a explicação
    para a dificuldade de aprender, não sendo levado
    em conta o que a escola e/ou o professor
    produzem, em termos emocionais, na criança ou no
    adolescente que têm constantes insucessos
    acadêmicos.

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6- Hipóteses
  • A afetividade (facilmente confundida com o afeto)
    é o combustível das ações. Para alguns autores ao
    provocar a curiosidade se estimula a afetividade,
    que é a motivação para o conhecimento.
  • O professor deve saber que à afetividade vai
    muito além de dar beijinhos, elogiar e acarinhar,
    na maioria das vezes, a afetividade é mais bem
    percebida pelo sujeito quando o professor
    valoriza a sua opinião, ouve suas sugestões,
    observa seu desenvolvimento e demonstra
    disponibilidade para conversar.
  • O professor deve ter a sensibilidade para
    descobrir a falta de motivação do aluno, se é ele
    próprio que está causando ou se vem de casa, da
    família, o que não o exime, neste caso, da
    responsabilidade de tentar reverter essa
    situação, conversando com o aluno, identificando
    o problema em um diálogo aberto professor-aluno,
    professor-família ou escola-família.

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7- Revisão Bibliográfica
  • Afetividade segundo Jean Piaget a afetividade
    envolve todos os movimentos mentais conscientes e
    inconscientes não-racionais, sendo o afeto um
    elemento indiferenciado do domínio da
    afetividade. Assim, o afeto é a fonte de energia
    que a cognição se utiliza para seu funcionamento,
    tendo, pois um papel funcional na inteligência e
    todo processo de desenvolvimento inerente ao ser
    humano passa pela dimensão social e envolve
    cognição, afeto e moral.
  • Afetividade segundo Vygotsky o conhecimento se
    dá no movimento dialético entre os atores
    sociais, onde estar junto, em relações mecânicas
    não é o suficiente para que ele ocorra, mas sim
    nas experiências de trocas, no confronto das
    idéias, na cooperação, no movimento de dar e
    receber.
  • Afetividade segundo Wallon inteligência e
    afetividade estão integradas a evolução da
    afetividade depende das construções realizadas no
    plano da inteligência, assim como a evolução da
    inteligência depende das construções afetivas. No
    entanto, o autor admite que, ao longo do
    desenvolvimento humano, existem fases em que
    predominam o afetivo e fases em que predominam a
    inteligência.

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8- Conclusão
  • Mesmo mantendo-se o contato corporal como forma
    de carinho, falar da capacidade do aluno, elogiar
    o seu trabalho, reconhecer seu esforço,
    constituem-se formas cognitivas de vinculação
    afetiva.
  • É certo que as relações entre as pessoas não são
    sempre permeadas pela tranqüilidade e pela
    suavidade. Os fenômenos afetivos referem-se
    igualmente aos estados de raiva, medo, ansiedade,
    tristeza. Essas emoções e sentimentos estão
    presentes nas interações sociais.
  • Torna-se evidente que condições afetivas
    favoráveis facilitam a aprendizagem.
  • O professor contagia e é contagiado pelos alunos.

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8- Conclusão
  • Conhecendo bem seus alunos, o professor se
    colocará em posição de organizar situações
    afetivas de aprendizagem, e, sobretudo, de
    interagir com eles, ajudando-os a elaborar
    hipóteses pertinentes a respeito dos conteúdos,
    por meio de constante questionamento das mesmas.

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9- Bibliografia
  • ALMEIDA, Ana Rita Silvia. A emoção na sala de
    aula. São Paulo Papirus, 2001. 2ªed.
  • ANDRÉ, Marli E. D. A. e LÜDKE, Menga. Pesquisa em
    educação abordagens qualitativas. São Paulo
    EPU, 1986.
  • ARANTES, Valéria Amorim. Cognição, Afetividade e
    Moralidade. Educação e Pesquisa. São Paulo, v.26,
    n.2, p.137-153, jul./dez.2001.
  • BAETA, A.M.B. Fracasso escolar mito e realidade.
    Idéias, Fundação, Desenvolvimento da Educação.
    São Paulo FDE, 1998.
  • BOGDAN, Robert e BIKLEN, Sari. Investigação
    qualitativa em educação. Porto Porto editora,
    1994.
  • BOSSA, Nádia A. A Psicopedagogia no Brasil. 2ª
    Ed. Porto Alegre Artes Médicas Sul, 2000.
  • ______________. Fracasso escolar. Porto Alegre
    Artmed, 2002.
  • CHARLOT, Bernard. Da relação com o saber
    elementos para uma teoria. Porto Alegre Artmed,
    2000.
  • CORDIÊ, Anny. Os atrasados não existem
    psicanálise de crianças com fracasso escolar.
    Porto Alegre Artes Médicas, 1996.
  • CORRÊA, Rosa Maria. Dificuldades no aprender um
    outro modo de olhar. Campinas Marcado de Letras,
    2001.

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9- Bibliografia
  • DANTAS, Heloysa. A afetividade e a construção do
    sujeito na psicogenética de Wallon. In DE LA
    TAILLE, Piaget, Vygotsky e Wallon teorias
    psicogenéticas em discussão. São Paulo Summus,
    1992.
  • DAVIS, Cláudia OLIVEIRA, Zilma de Moraes Ramos.
    Psicologia na Educação.São Paulo Cortez, 1994.
    2. ed. rev.- (coleção magistério. 2º grau. Série
    formação do professor)
  • DICIONÁRIO AURÉLIO. Novo Dicionário da Língua
    Portuguesa. Editora Nova Fronteira,1994.
  • FERNÁNDEZ, Alícia. A inteligência Aprisionada.
    Porto Alegre Artes Médicas, 2001.
  • FRANCO, Marco Antônio Melo. Práticas educativas e
    a construção da participação e da fala dos alunos
    em uma turma de alfabetização. Dissertação. Belo
    Horizonte FAE/UFMG, 2002.
  • GALVÃO, Izabel. Henri Wallon uma concepção
    dialética do desenvolvimento infantil. 12ª
    edição. Petrópolis Vozes, 2003.
  • MARCHAND, Max. A afetividade do educador. São
    Paulo Sumus, 1985.
  • MINAYO, Maria Cecília de Souza (org.). O desafio
    do conhecimento Pesquisa qualitativa e saúde. 7ª
    edição. São Paulo Hucitec, 2000.
  • OLIVEIRA, Marta Kohl de. O problema da
    afetividade em Vygotsky. In DE LA TAILLE,
    Piaget, Vygotsky e Wallon teorias psicogenéticas
    em discussão. São Paulo Summus, 1992.

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9- Bibliografia
  • OLIVEIRA, Ivone M. O sujeito que se emociona
    signos e sentidos nas práticas culturais. Tese de
    Doutorado. Faculdade de Educação da Universidade
    de Campinas. Campinas, 2001.
  • PATTO, Maria Helena Souza. A produção do fracasso
    escolar histórias de submissão e rebeldia. São
    Paulo T.A.Queiroz, 1990.
  • _________________________. Introdução à
    Psicologia Escolar. São Paulo Casa do Psicólogo,
    1997.
  • PIAGET, Jean. A Psicologia da Criança. São Paulo
    Difel, 1980.
  • ____________. Psicologia e Pedagogia. Rio de
    Janeiro Forense Universitária, 1985.
  • POPPOVIC, Ana Maria. Atitudes e cognição do
    marginalizado cultural. Revista Brasileira de
    Estudos Pedagógicos, vol. 57, nº 126, 1972.
  • RANGEL, Ana Cristina Souza. Educação matemática e
    a construção do número pela criança uma
    experiência em diferentes contextos sócio
    econômicos. Artes Médicas Porto Alegre, 1992.
  • REGO, Tereza Cristina. Vygotsky uma perspectiva
    histórico-cultural da educação. 14ª edição.
    Petrópolis Vozes, 2002.
  • SANTOS, João Almeida e FILHO, Domingos Parra.
    Apresentação de trabalhos científicos
    monografia, tcc, teses, dissertações. 3ª edição.
    São Paulo Futura, 2004.
  • SOUZA, M. P. R. A queixa escolar e o predomínio
    de uma visão de mundo. In MACHADO, A. M SOUZA,
    M.P.R. (org.). Psicologia Escolar em busca de
    novos rumos. São Paulo Casa do Psicólogo, 1997.

19
9- Bibliografia
  • SOUZA, B. P. Professora desesperada procura
    psicóloga para classe indisciplinada. In
    MACHADO, A. M SOUZA, M.P.R. (org.) Psicologia
    Escolar em busca de novos rumos. Casa do
    Psicólogo, 2001.
  • SPINK, Mary Jane (org.). Práticas discursivas e
    produção de sentido no cotidiano aproximação
    teóricas e metodológicas. São Paulo Cortez,
    1999.
  • TAILLE, Yves de la, et al. Piaget, Vygotsky,
    Wallon teorias psicogenéticas em discussão. São
    Paulo Summus, 1992.
  • VYGOTSKY, L.S. A Formação Social da Mente. 4ª
    edição. São Paulo Martins Fontes, 1991.
  • ______________. Pensamento e Linguagem. 3ª
    edição. São Paulo Martins Fontes, 1991.
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