MEIO AMBIENTE E A RELA - PowerPoint PPT Presentation

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MEIO AMBIENTE E A RELA

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Title: Biodiversidade: Instrumentos jur dicos relevantes Author: Airton Guilherme Berger Filho Last modified by: dejalma Created Date: 9/25/2002 2:52:21 AM – PowerPoint PPT presentation

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Title: MEIO AMBIENTE E A RELA


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MEIO AMBIENTE E A RELAÇÃO HOMEM E NATUREZA

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DIREITO AMBIENTAL E A RELAÇÃO HOMEM E MEIO
AMBIENTE
  • Progresso científico desenvolvimento
    tecnológico da atividade produtiva
  • Afirmação do modelo de economia industrial
  • Expressiva deterioração do equilíbrio ecológico,
    com prejuízos para a vida e a qualidade de vida.

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DIREITO AMBIENTAL E A RELAÇÃO HOMEM E MEIO
AMBIENTE
  • Larga escala de industrialização verificada no
    século dezenove crescimento da população humana
    expansão da economia
  • Resultado a elevação das taxas de consumo
    fizeram com que a presença humana fosse sentida
    em toda a parte.
  • O impacto da civilização humana no mundo se
    manifesta crescentemente

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DIREITO AMBIENTAL E A RELAÇÃO HOMEM E MEIO
AMBIENTE
  • O direito ao meio ambiente sadio, a partir da
    década de 70, ganhou enfoque mundial
  • preocupação de colapso nos ecossistemas naturais
    que permitem a vida humana na Terra.
  • uso incontrolável e depredatório dos recursos
    naturais por parte dos seres humanos.

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DIREITO AMBIENTAL E A RELAÇÃO HOMEM E MEIO
AMBIENTE
  • Século XXI crise ambiental sem precedentes na
    história da humanidade
  • O Homem tornou-se capaz de alterar a composição
    da atmosfera, de mudar o curso dos rios, de
    interferir na composição dos solos, de desmatar
    florestas, de extinguir espécies, de criar novos
    seres em laboratório, de provocar chuvas, enfim,
    de interferir no ambiente natural conforme seus
    interesses e necessidades.

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DIREITO AMBIENTAL E A RELAÇÃO HOMEM E MEIO
AMBIENTE
  • No período pré-histórico, os ancestrais da
    espécie humana buscaram a sua sobrevivência
    através da caça e pesca, o que não provocava
    grandes transformações na natureza, dada a
    abundância de recursos em relação ao pequeno
    número de habitantes existentes àquela época.

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Estas observações demonstram que
  • Os recursos existentes na natureza, no entanto,
    não acompanham o crescimento das populações, de
    suas necessidades cada vez maiores e do
    desenvolvimento de meios tecnológicos e
    científicos, começando a preocupar aqueles que,
    de alguma forma, foram afetados por sua
    diminuição ou falta. Século XX Problemática
    Ambiental..

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ONDE TUDO COMEÇA?
  • MEIO AMBIENTE E NATUREZA O CONJUNTO DE TODOS OS
    SERES QUE FORMAM O UNIVERSO.
  • Ocorre que sendo fruto da elaboração e
    inteligência humana, o conceito de natureza não é
    estático. Ciente dessa realidade é que se torna
    necessária uma abordagem sobre essa intrínseca
    relação que ocasionou a chamada CRISE AMBIENTAL.

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AS PRIMEIRAS PERCEPÇÕES
  • Povos primitivos homem pré-socrático se
    relacionava com a natureza de uma forma intensa.
    Tinham uma compreensão mítica da natureza.

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AS PRIMEIRAS PERCEPÇÕES
  • Grécia Antiga filósofos da natureza (século IV a
    V a.C) primeiros a estudar a natureza e seus
    processos naturais. Compartilhavam a visão de que
    tudo integra a natureza o ser humano, a
    sociedade por ele construída, o mundo exterior e
    até os deuses.
  • Principias filósofos da natureza Tales de Mileto
    (625-558 a.C), Anaximandro (560 a.C), Anaximedes
    (550-526 a .C), Herácito, de Éfeso (580-540 a.C)

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AS PRIMEIRAS PERCEPÇÕES
  • SÓCRATES (344 a.C), PLATÃO(428 348 a/C) E
    ARISTÓTELES (384 322 a /C.) conceito de
    natureza diferente da fase anterior.
  • Valorização do homem e das idéias e um certo
    desprezo pelos elementos físicos objeto de estudo
    dos pensadores anteriores (tidos como expressão
    do pensamento mítico e não filosófico).

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AS PRIMEIRAS PERCEPÇÕES
  • Inicia-se o que se passou a chamar de
    ANTROPOCENTRISMO, de base racionalista, que
    começou a determinar de forma diferente a
    consideração da natureza.

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IDADE MÉDIA
  • a partir da influência judaico-cristã que a
    oposição homem-natureza e espírito matéria
    adquiriu maior dimensão, dando início a um
    processo de dessacralização da natureza.
  • DEUS e NATUREZA se tornam realidades distintas e
    separadas e o homem passa a ocupar posição
    intermediária entre ambas o que vem lançar as
    raízes do teocentrismo-antropocentrismo e da
    história..
  • (Vejam em Gênesis I, 28s).

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MODERNIDADE
  • Capitalismo comercial do século XV e XVI traz
    consigo maior utilização dos recursos naturais.
  • Oposição homem x natureza, espírito x matéria,
    sujeito x objeto, se completa e passa a ser
    consolidada na Europa Ocidental, entre os anos
    1550 e 1700
  • Revolução Científica, construída sobre uma
    concepção racionalista, utilitarista e
    mecanicista do mundo, onde a natureza é despojada
    de qualquer vestígio de sacralidade, seja de
    concepção teológica, filosófica ou ideológica.

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PENSAMENTO CARTESIANO
  • Dois aspectos do pensamento cartesiano vão marcar
    a modernidade
  • 1) caráter pragmático adquirido pelo
    conhecimento, onde a natureza é vista como um
    recurso
  • 2) caráter antropocêntrico que coloca o homem
    como o centro do mundo. Como sujeito em oposição
    ao objeto (a natureza). O homem passa a ser
    permitido penetrar nos mistérios da natureza e,
    assim, tornar-se seu senhor e possuidor de forma
    a dominá-la..

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LIBERALISMO
  • Nesse contexto, não se pode minimizar a
    influência do Liberalismo. Constelação de idéias
    originada na Europa ocidental em fins do século
    XVII.

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LIBERALISMO
  • Quanto à natureza, destacam-se duas posturas
    distintas na tradição liberal
  • a primeira de tendência predominante
    caracterizada pela visão utilitarista, ou
    manipuladora da natureza (considerada como fonte
    de riqueza e propriedade) (Locke, Goethe e
    Voltaire)
  • segunda marcada por uma atitude contemplativa,
    de maior comunhão com o mundo natural. (Rousseau,
    Benthan, Stuart Mill, entre outros).

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  • Locke e Hobbes
  • o contrato social derivado da necessidade de
    aperfeiçoar o estado de natureza,
  • significaria não somente a superação das
    condições de guerra e o aprimoramento das
    instituições, respectivamente,
  • mas principalmente a instauração de uma ordem que
    ultrapassava a natureza (humana e não-humana),
    permitindo a sua dominação.

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  • Rousseau
  • um dos tradutores da visão contemplativa da
    natureza
  • o contrato social representaria o primeiro passo
    para a degradação da natureza humana e
    não-humana, sendo a sociedade para os seres
    humanos e a domesticação para os animais a
    tradução da degenerescência da natureza.

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  • Com a consolidação do capitalismo a tendência
    cartesiana é levada às últimas conseqüências
  • século XIX, o triunfo desse mundo pragmático
    onde se consagra a idéia de uma natureza objetiva
    e exterior ao homem, pressupondo um homem-não
    natural e alheio à natureza.

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  • Há também uma intensa divisão social e técnica do
    trabalho, com o advento da Revolução Industrial
    em fins do século XIX.

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  • A mercantilização/industrialização que consagrou
    a Revolução Industrial trouxe o sufocamento da
    história e das culturas, a crença de que o
    progresso infinito incentivado pelo Liberalismo
    viria trazer a felicidade para todos, sempre a
    partir da noção de que o futuro tecnológico seria
    sempre melhor que o presente tradicional.

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  • NÃO FOI O QUE OCORREU. O progresso dos homens e
    das nações veio acompanhado de um total divórcio
    entre o homem e a natureza, com drásticas
    conseqüências para todos os seres humanos e para
    o futuro do Planeta.

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  • Década de 1950 - afirmação do modelo de produção
    industrial, com a expansão da economia em nível
    mundial.
  • Nascem as corporações multinacionais.
  • Tem no incremento do consumo em massa a base
    para a geração do lucro que move o mercado.
  • Os recursos naturais passam a não suportar a
    demanda produtivo-consumista.

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  • INSTITUI-SE UM VERDADEIRO"ASSALTO À NATUREZA".
    CRIADAS ESTAVAM AS CONDIÇÕES PARA SER GERADA UMA
    NOVA VISÃO DA NATUREZA.'

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UMA NOVA COMPREENSÃO DO RELACIONAMENTO DO HOMEM
COM A NATUREZA
  • No final do século. XX - década de 1980 - Nova
    compreensão
  • O universo passa a ser visto como uma rede de
    relações vivas.
  • A Terra passa a ser vista, não como um "simples"
    planeta dentre outros, mas como "Gaia", um
    organismo vivo onde todos os elementos, inclusive
    os "não-vivos" se encontram em intrínseca
    interdependência e interação.
  • Nesse contexto, a relação do homem e natureza
    parece ganhar um novo sentido na busca de formas
    alternativas de sabedoria para além da
    cientificidade.

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CONTRATO NATURAL
  • Michel Serres, defensor da idéia de que é
    chegada a hora de substituirmos a Teoria do
    Contrato Social pela Teoria do Contrato Natural.
  • Considera que o homem deve renunciar ao mito do
    contrato social primitivo para firmar um novo
    pacto com o mundo o contrato natural.

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CONTRATO NATURAL
  • Para Serres, o direito de propriedade tem uma
    origem excremental.
  • Isso por que, assim como os outros animais que
    urinam e defecam para marcar o seu território, o
    homem, com a criação do direito de propriedade,
    fez do Planeta uma lata de lixo, estando, com sua
    sujeira, a ameaçar as outras espécies.
  • O desafio da sociedade moderna seria, assim, a
    superação desse estado de coisas através da
    celebração de um contrato natural..

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Tendências o ambientalismo
  • Dois eixos
  • antropocêntrico e biocêntrico
  • que foram subdivididos nas vertentes ALFA, BETA,
    GAMA E DELTA.

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Tendências o ambientalismo
  • ALFA BETA pertencentes ao eixo antropocêntrico,
    defendem valores e atitudes que privilegiam a
    espécie humana, estabelecendo uma forte distância
    valorativa entre o homem e a natureza.
  • GAMA E DELTA se encontra o eixo comunitário ou
    coletivista, orientado para uma maior integração
    do homem com a natureza.

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Tendências o ambientalismo
  • A complexidade e a riqueza do ethos e da práxis
    do ambientalismo obrigam a pensar um princípio
    superior que possa dar um sentido comum e
    permitir a sinergização recíproca entre as quatro
    vertentes colocadas, o que resumiria em OMEGA
    entendido como o estado de consciência que
    ilumina o múltiplo e único caminho evolutivo
    (material-espiritual e social-natural) da
    humanidade.

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Tendências o ambientalismo
  • Podemos dizer que a oposição homem-natureza
    verificada na Idade Moderna se constituiu em um
    dos determinantes do surgimento de um processo de
    degradação do ambiente natural em maiores
    proporções.
  • Contudo, foi com a era das descobertas
    científicas, e em especial com o surgimento do
    capitalismo industrial no século XIX - no momento
    em que os sinais de deterioração da natureza
    passam a ser mais visíveis que começa a haver uma
    mudança de percepção quanto à necessidade de
    proteção do ambiente.

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Tendências o ambientalismo
  • Segunda metade do século XIX - raízes de um
    "movimento" mais amplo, onde se destaca a criação
    dos primeiros grupos protecionistas na
    Grã-Bretanha, o que efetivamente ocorreu na
    década de 1860.
  • Também ao final do século XIX, nos Estados Unidos
    começou a emergir um movimento de proteção ao
    ambiente.

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Tendências o ambientalismo
  • Preservacionista tendo como principal
    representante John Muir, se destinava a preservar
    as áreas virgens de qualquer uso que não fosse
    recreativo ou educacional (identificando-se
    filosoficamente com o protecionismo britânico)
  • Conservacionista que defendia a exploração dos
    recursos naturais do continente, porém de modo
    racional e sustentável (fundando-se na tradição
    de uma ciência florestal racional de variedade
    alemã).

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Tendências o ambientalismo
  • No ano de 1909 foi organizado em Washington o
    CONGRESSO CONSERVACIONISTA NORTE-AMERICANO.
  • Nesta perspectiva pode-se dizer que a CONFERÊNCIA
    DE ESTOCOLMO de 1972 veio materializar a idéia de
    um evento supranacional pensada por Pinchot.
  • Também em 1909 ocorreu em Paris o CONGRESSO
    INTERNACIONAL PARA A PROTEÇÃO DA NATUREZA, onde
    foi proposta a criação de um organismo
    internacional de proteção da natureza.

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ANOS 60!
  • Ao final dos anos 60 o Estado Social entra em
    crise. Os defeitos da sociedade afluente parecem
    ter ficado evidentes naquela época, notadamente
    em razão das conseqüências ambientais do modelo
    keynesiano de produção.
  • Surgimento, nos anos 60 e 70, de organizações
    não-governamentais ligadas questão ambiental.
    Ideário renovado preocupações sociais.

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REVOLUÇÃO AMBIENTALISTA
  • De 1962 a 1970 testemunhou a denominada REVOLUÇÃO
    AMBIENTALISTA, caracterizada pela crescente
    efervescência,de um movimento destinado a
    implementar mudanças para uma sociedade global
    aparentemente propensa à destruição.
  • O NOVO AMBIENTALISMO - preocupação com a
    sobrevivência da Humanidade.
  • O NOVO AMBIENTALISMO - considerado como um
    movimento ativista e político.

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REVOLUÇÃO AMBIENTALISTA
  • Em 1961 foi criada a World Wüdlife Fund (WWF)
  • Em 1971, marcante foi o surgimento do Greenpeace.
  • 1968, sob a coordenação da Unesco, foi realizada
    em Paris a CONFERÊNCIA INTERGOVERNAMENTAL DE
    ESPECIALISTAS SOBRE AS BASES CIENTÍFICAS PARA USO
    E CONSERVAÇÃO RACIONAL DOS RECURSOS DA BIOSFERA -
    Abriu o caminho para a CONFERÊNCIA DE ESTOCOLMO.

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REVOLUÇÃO AMBIENTALISTA
  • No ano de 1971, o Clube de Roma (entidade que
    agregava cientistas de vários países) sob a
    liderança de Dennis Meadows, publicou a obra
    Limites do Crescimento divulgando os resultados
    de seus estudos que previam que,
  • no século XXI, a humanidade se depararia com
    graves problemas de falta de recursos naturais e
    grandes níveis de poluição se fossem mantidos no
    mesmo ritmo os aumentos populacional e industrial
    e a conseqüente utilização desmedida de recursos.

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CONFERÊNCIA DE ESTOCOLMO
  • 1972 - CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O MEIO
    AMBIENTE HUMANO
  • participaram representantes de 113 PAÍSES, 19
    ÓRGÃOS INTERGOVERNAMENTAIS E OUTRAS 400
    ORGANIZAÇÕES INTERGOVERNAMENTAIS E
    NÃO-GOVERNAMENTAIS.

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CONFERÊNCIA DE ESTOCOLMO
  • 1972 - CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O MEIO
    AMBIENTE HUMANO
  • participaram representantes de 113 PAÍSES, 19
    ÓRGÃOS INTERGOVERNAMENTAIS E OUTRAS 400
    ORGANIZAÇÕES INTERGOVERNAMENTAIS E
    NÃO-GOVERNAMENTAIS.
  • precedida de diversos encontros preparatórios,
    cuja essência das discussões consistia no dilema
    proteção ambiental x desenvolvimentismo.

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CONFERÊNCIA DE ESTOCOLMO
  • Divisor de águas para o movimento ambientalista
    mundial, teve como aspecto marcante o conflito
    entre os países desenvolvidos e os
    não-desenvolvidos.
  • DESENVOLVIDOS preocupados com a poluição
    industrial, a escassez de recursos energéticos,
    a decadência de suas cidades e outros problemas
    advindos de seus processos de desenvolvimento
  • NÃO DESENVOLVIDOS OU EM DESENVOLVIMENTO
    necessidade de promoverem seu desenvolvimento
    econômico, com vistas à minimização da pobreza de
    seu povo.

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RIO 92 / JUENESBURGO 2002
  • Rio de Janeiro 1992 -A CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES
    UNIDAS SOBRE O MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO-
    CNUMAD
  • (também denominada CÚPULA DA TERRA).
  • 2002 IMPLEMENTAÇÃO DA AGENDA 21 Johannesburgo
  • (Cúpula Mundial sobre DS Rio 10).

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ESTOCOLMO 1972 / RIO 1992
  • Estocolmo representou, no âmbito da ONU, a grande
    tomada de consciência dos Estados quanto aos
    problemas relativos ao meio ambiente
    internacional, a ECO- 92 veio representar a
    adição de três aspectos importantes

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ESTOCOLMO 1972 / RIO 1992
  • A) o componente da dimensão humana às questões
    ambientais, em particular, com uma preocupação
    voltada para o desenvolvimento em todos os seus
    aspectos (o que se deu com a introdução do
    conceito de "sustentabilidade", que passou a
    adjetivar todos os atos internacionais
    posteriores)

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ESTOCOLMO 1972 / RIO 1992
  • b) a noção de futuridade, que se traduz na
    preocupação com os efeitos futuros de quaisquer
    iniciativas relacionadas a políticas ambientais
    ou à adoção de normas jurídicas por parte dos
    Estados (tanto no que se refere à tarefa de
    legislar nas questões internas, como em sua
    atuação internacional)

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ESTOCOLMO 1972 / RIO 1992
  • c) o espraiamento da temática do meio ambiente em
    todos os campos do Direito Internacional, selando
    a característica de o Direito Internacional do
    Meio Ambiente se constituir em uma verdadeira
    manifestação da globalidade dos dias atuais.

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ESTOCOLMO 1972 / RIO 1992 / JOANESBURGO
  • Ainda que diversas tenham sido as discussões
    travadas em Johannesburgo, não se pode omitir
    algumas conclusões que nos parecem inarredáveis
  • a) a necessidade de enfrentar a pobreza
    crescente em todo o mundo, relacionando-a com os
    grandes problemas ambientais globais
  • b) a constatação de que o simples crescimento
    econômico não supera o problema da falta de
    recursos naturais
  • c) a imprescindibilidade de se reduzir o modelo
    de consumo incontrolado, principal causador da
    situação de esgotamento dos recursos naturais com
    os quais hoje - em escala global - nos deparamos

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ESTOCOLMO 1972 / RIO 1992 / JOANESBURGO
  • d) a consciência de que sem a solidariedade por
    parte das nações ricas com relação aos países
    pobres nos afastaremos cada vez mais do grande
    desejo de mantermos um Planeta habitável e
    saudável para a presente e futuras gerações,
    colocando em risco a vida de todos nós, pobres e
    ricos de todas as nações e
  • e) a constatação de que faltam instituições em
    âmbito planetário com o poder de criar e exigir
    as mudanças necessárias para todos os países.

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PARADOXO!
  • Daí se coloca um paradoxo, a princípio
    inexplicável, que pode ser assim traduzido
  • Como se justifica que o movimento ambientalista
    tenha chegado a um estágio de consenso mundial
    quanto à inevitável necessidade de sua proteção e
    defesa e ainda assim não tenha melhorado a
    governabilidade dos problemas ambientais
    mundialmente incluídos nas agendas estatais?

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  • Na medida em que toda a ação individual e
    coletiva inserida nos espaços locais, regionais,
    nacionais e transnacionais são progressivamente
    mais interdependentes e complementares, a
    construção de sínteses no âmbito do espaço
    mundial revela-se fulcral.
  • Para isso, basta aprender com o passado, olhar
    para o presente e lutar pela construção de uma
    sociedade futura baseada nos princípios e
    práticas da democracia direta, fraternidade,
    igualdade, solidariedade e liberdade.

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  • Precisamos segundo Boaventura de Sousa Santos
    Repensar o paradigma dominante .
  • É preciso um desenvolvimento harmônico entre
    ESTADO, MERCADO, COMUNIDADES E MEIO AMBIENTE.
  • PARADIGMA EMERGENTE conhecimento prudente para
    uma vida decente.
  • PRUDÊNCIA EDUCAÇÂO, CONSCIÊNCIA, INCLUSÃO E
    EMANCIPAÇÃO PARA A CIDADANIA AMBIENTAL.

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REFERÊNCIAS
  • DUARTE, Marise Costa de Souza. Meio Ambiente
    Sadio Direito Fundamental. Curitiba Juruá,
    2003.
  • CASTELLS, Manuel. O verdejar do ser o movimento
    ambientalista. In. CASTELLS, Manuel. O Poder da
    Identidade. Tradução de Klauss Brandini Gerhard.
    3.ed. São Paulo Paz e Terra, 1999.
  • McCORMICK, John. Rumo ao Paraíso. A história do
    Movimento Ambientalista. Cap.I, III, IV e V. Rio
    de Janeiro Relume-Dumerá, l992.
  • SERRES, Michel. O Contrato Natural. Tradução de
    Beatriz Sidoux. Rio de Janeiro Nova Fronteira,
    l991.
  • SANTOS, Boaventura de Sousa. Crítica da Razão
    Indolentecontra o desperdício da experiência.
    São PauloCortez,2000.
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