Title: MEIO AMBIENTE E A RELA
1MEIO AMBIENTE E A RELAÇÃO HOMEM E NATUREZA
2DIREITO AMBIENTAL E A RELAÇÃO HOMEM E MEIO
AMBIENTE
- Progresso científico desenvolvimento
tecnológico da atividade produtiva -
- Afirmação do modelo de economia industrial
- Expressiva deterioração do equilíbrio ecológico,
com prejuízos para a vida e a qualidade de vida.
3DIREITO AMBIENTAL E A RELAÇÃO HOMEM E MEIO
AMBIENTE
- Larga escala de industrialização verificada no
século dezenove crescimento da população humana
expansão da economia - Resultado a elevação das taxas de consumo
fizeram com que a presença humana fosse sentida
em toda a parte. - O impacto da civilização humana no mundo se
manifesta crescentemente
4DIREITO AMBIENTAL E A RELAÇÃO HOMEM E MEIO
AMBIENTE
- O direito ao meio ambiente sadio, a partir da
década de 70, ganhou enfoque mundial - preocupação de colapso nos ecossistemas naturais
que permitem a vida humana na Terra. - uso incontrolável e depredatório dos recursos
naturais por parte dos seres humanos.
5DIREITO AMBIENTAL E A RELAÇÃO HOMEM E MEIO
AMBIENTE
- Século XXI crise ambiental sem precedentes na
história da humanidade - O Homem tornou-se capaz de alterar a composição
da atmosfera, de mudar o curso dos rios, de
interferir na composição dos solos, de desmatar
florestas, de extinguir espécies, de criar novos
seres em laboratório, de provocar chuvas, enfim,
de interferir no ambiente natural conforme seus
interesses e necessidades.
6DIREITO AMBIENTAL E A RELAÇÃO HOMEM E MEIO
AMBIENTE
- No período pré-histórico, os ancestrais da
espécie humana buscaram a sua sobrevivência
através da caça e pesca, o que não provocava
grandes transformações na natureza, dada a
abundância de recursos em relação ao pequeno
número de habitantes existentes àquela época.
7Estas observações demonstram que
- Os recursos existentes na natureza, no entanto,
não acompanham o crescimento das populações, de
suas necessidades cada vez maiores e do
desenvolvimento de meios tecnológicos e
científicos, começando a preocupar aqueles que,
de alguma forma, foram afetados por sua
diminuição ou falta. Século XX Problemática
Ambiental..
8ONDE TUDO COMEÇA?
- MEIO AMBIENTE E NATUREZA O CONJUNTO DE TODOS OS
SERES QUE FORMAM O UNIVERSO. - Ocorre que sendo fruto da elaboração e
inteligência humana, o conceito de natureza não é
estático. Ciente dessa realidade é que se torna
necessária uma abordagem sobre essa intrínseca
relação que ocasionou a chamada CRISE AMBIENTAL.
9 AS PRIMEIRAS PERCEPÇÕES
- Povos primitivos homem pré-socrático se
relacionava com a natureza de uma forma intensa.
Tinham uma compreensão mítica da natureza.
10 AS PRIMEIRAS PERCEPÇÕES
- Grécia Antiga filósofos da natureza (século IV a
V a.C) primeiros a estudar a natureza e seus
processos naturais. Compartilhavam a visão de que
tudo integra a natureza o ser humano, a
sociedade por ele construída, o mundo exterior e
até os deuses. - Principias filósofos da natureza Tales de Mileto
(625-558 a.C), Anaximandro (560 a.C), Anaximedes
(550-526 a .C), Herácito, de Éfeso (580-540 a.C)
11 AS PRIMEIRAS PERCEPÇÕES
- SÓCRATES (344 a.C), PLATÃO(428 348 a/C) E
ARISTÓTELES (384 322 a /C.) conceito de
natureza diferente da fase anterior. - Valorização do homem e das idéias e um certo
desprezo pelos elementos físicos objeto de estudo
dos pensadores anteriores (tidos como expressão
do pensamento mítico e não filosófico).
12 AS PRIMEIRAS PERCEPÇÕES
- Inicia-se o que se passou a chamar de
ANTROPOCENTRISMO, de base racionalista, que
começou a determinar de forma diferente a
consideração da natureza.
13IDADE MÉDIA
- a partir da influência judaico-cristã que a
oposição homem-natureza e espírito matéria
adquiriu maior dimensão, dando início a um
processo de dessacralização da natureza. - DEUS e NATUREZA se tornam realidades distintas e
separadas e o homem passa a ocupar posição
intermediária entre ambas o que vem lançar as
raízes do teocentrismo-antropocentrismo e da
história.. - (Vejam em Gênesis I, 28s).
14MODERNIDADE
- Capitalismo comercial do século XV e XVI traz
consigo maior utilização dos recursos naturais. - Oposição homem x natureza, espírito x matéria,
sujeito x objeto, se completa e passa a ser
consolidada na Europa Ocidental, entre os anos
1550 e 1700 - Revolução Científica, construída sobre uma
concepção racionalista, utilitarista e
mecanicista do mundo, onde a natureza é despojada
de qualquer vestígio de sacralidade, seja de
concepção teológica, filosófica ou ideológica.
15PENSAMENTO CARTESIANO
- Dois aspectos do pensamento cartesiano vão marcar
a modernidade - 1) caráter pragmático adquirido pelo
conhecimento, onde a natureza é vista como um
recurso - 2) caráter antropocêntrico que coloca o homem
como o centro do mundo. Como sujeito em oposição
ao objeto (a natureza). O homem passa a ser
permitido penetrar nos mistérios da natureza e,
assim, tornar-se seu senhor e possuidor de forma
a dominá-la..
16LIBERALISMO
- Nesse contexto, não se pode minimizar a
influência do Liberalismo. Constelação de idéias
originada na Europa ocidental em fins do século
XVII.
17LIBERALISMO
- Quanto à natureza, destacam-se duas posturas
distintas na tradição liberal - a primeira de tendência predominante
caracterizada pela visão utilitarista, ou
manipuladora da natureza (considerada como fonte
de riqueza e propriedade) (Locke, Goethe e
Voltaire) - segunda marcada por uma atitude contemplativa,
de maior comunhão com o mundo natural. (Rousseau,
Benthan, Stuart Mill, entre outros).
18- Locke e Hobbes
- o contrato social derivado da necessidade de
aperfeiçoar o estado de natureza, - significaria não somente a superação das
condições de guerra e o aprimoramento das
instituições, respectivamente, - mas principalmente a instauração de uma ordem que
ultrapassava a natureza (humana e não-humana),
permitindo a sua dominação.
19- Rousseau
- um dos tradutores da visão contemplativa da
natureza - o contrato social representaria o primeiro passo
para a degradação da natureza humana e
não-humana, sendo a sociedade para os seres
humanos e a domesticação para os animais a
tradução da degenerescência da natureza.
20- Com a consolidação do capitalismo a tendência
cartesiana é levada às últimas conseqüências - século XIX, o triunfo desse mundo pragmático
onde se consagra a idéia de uma natureza objetiva
e exterior ao homem, pressupondo um homem-não
natural e alheio à natureza.
21- Há também uma intensa divisão social e técnica do
trabalho, com o advento da Revolução Industrial
em fins do século XIX.
22- A mercantilização/industrialização que consagrou
a Revolução Industrial trouxe o sufocamento da
história e das culturas, a crença de que o
progresso infinito incentivado pelo Liberalismo
viria trazer a felicidade para todos, sempre a
partir da noção de que o futuro tecnológico seria
sempre melhor que o presente tradicional.
23- NÃO FOI O QUE OCORREU. O progresso dos homens e
das nações veio acompanhado de um total divórcio
entre o homem e a natureza, com drásticas
conseqüências para todos os seres humanos e para
o futuro do Planeta.
24- Década de 1950 - afirmação do modelo de produção
industrial, com a expansão da economia em nível
mundial. - Nascem as corporações multinacionais.
- Tem no incremento do consumo em massa a base
para a geração do lucro que move o mercado. - Os recursos naturais passam a não suportar a
demanda produtivo-consumista.
25- INSTITUI-SE UM VERDADEIRO"ASSALTO À NATUREZA".
CRIADAS ESTAVAM AS CONDIÇÕES PARA SER GERADA UMA
NOVA VISÃO DA NATUREZA.'
26UMA NOVA COMPREENSÃO DO RELACIONAMENTO DO HOMEM
COM A NATUREZA
- No final do século. XX - década de 1980 - Nova
compreensão - O universo passa a ser visto como uma rede de
relações vivas. - A Terra passa a ser vista, não como um "simples"
planeta dentre outros, mas como "Gaia", um
organismo vivo onde todos os elementos, inclusive
os "não-vivos" se encontram em intrínseca
interdependência e interação. - Nesse contexto, a relação do homem e natureza
parece ganhar um novo sentido na busca de formas
alternativas de sabedoria para além da
cientificidade.
27CONTRATO NATURAL
- Michel Serres, defensor da idéia de que é
chegada a hora de substituirmos a Teoria do
Contrato Social pela Teoria do Contrato Natural. - Considera que o homem deve renunciar ao mito do
contrato social primitivo para firmar um novo
pacto com o mundo o contrato natural.
28CONTRATO NATURAL
- Para Serres, o direito de propriedade tem uma
origem excremental. - Isso por que, assim como os outros animais que
urinam e defecam para marcar o seu território, o
homem, com a criação do direito de propriedade,
fez do Planeta uma lata de lixo, estando, com sua
sujeira, a ameaçar as outras espécies. - O desafio da sociedade moderna seria, assim, a
superação desse estado de coisas através da
celebração de um contrato natural..
29Tendências o ambientalismo
- Dois eixos
- antropocêntrico e biocêntrico
- que foram subdivididos nas vertentes ALFA, BETA,
GAMA E DELTA.
30Tendências o ambientalismo
- ALFA BETA pertencentes ao eixo antropocêntrico,
defendem valores e atitudes que privilegiam a
espécie humana, estabelecendo uma forte distância
valorativa entre o homem e a natureza. - GAMA E DELTA se encontra o eixo comunitário ou
coletivista, orientado para uma maior integração
do homem com a natureza.
31Tendências o ambientalismo
- A complexidade e a riqueza do ethos e da práxis
do ambientalismo obrigam a pensar um princípio
superior que possa dar um sentido comum e
permitir a sinergização recíproca entre as quatro
vertentes colocadas, o que resumiria em OMEGA
entendido como o estado de consciência que
ilumina o múltiplo e único caminho evolutivo
(material-espiritual e social-natural) da
humanidade.
32Tendências o ambientalismo
- Podemos dizer que a oposição homem-natureza
verificada na Idade Moderna se constituiu em um
dos determinantes do surgimento de um processo de
degradação do ambiente natural em maiores
proporções. - Contudo, foi com a era das descobertas
científicas, e em especial com o surgimento do
capitalismo industrial no século XIX - no momento
em que os sinais de deterioração da natureza
passam a ser mais visíveis que começa a haver uma
mudança de percepção quanto à necessidade de
proteção do ambiente.
33Tendências o ambientalismo
- Segunda metade do século XIX - raízes de um
"movimento" mais amplo, onde se destaca a criação
dos primeiros grupos protecionistas na
Grã-Bretanha, o que efetivamente ocorreu na
década de 1860. - Também ao final do século XIX, nos Estados Unidos
começou a emergir um movimento de proteção ao
ambiente.
34Tendências o ambientalismo
- Preservacionista tendo como principal
representante John Muir, se destinava a preservar
as áreas virgens de qualquer uso que não fosse
recreativo ou educacional (identificando-se
filosoficamente com o protecionismo britânico) - Conservacionista que defendia a exploração dos
recursos naturais do continente, porém de modo
racional e sustentável (fundando-se na tradição
de uma ciência florestal racional de variedade
alemã).
35Tendências o ambientalismo
- No ano de 1909 foi organizado em Washington o
CONGRESSO CONSERVACIONISTA NORTE-AMERICANO. - Nesta perspectiva pode-se dizer que a CONFERÊNCIA
DE ESTOCOLMO de 1972 veio materializar a idéia de
um evento supranacional pensada por Pinchot. - Também em 1909 ocorreu em Paris o CONGRESSO
INTERNACIONAL PARA A PROTEÇÃO DA NATUREZA, onde
foi proposta a criação de um organismo
internacional de proteção da natureza.
36ANOS 60!
- Ao final dos anos 60 o Estado Social entra em
crise. Os defeitos da sociedade afluente parecem
ter ficado evidentes naquela época, notadamente
em razão das conseqüências ambientais do modelo
keynesiano de produção. - Surgimento, nos anos 60 e 70, de organizações
não-governamentais ligadas questão ambiental.
Ideário renovado preocupações sociais.
37REVOLUÇÃO AMBIENTALISTA
- De 1962 a 1970 testemunhou a denominada REVOLUÇÃO
AMBIENTALISTA, caracterizada pela crescente
efervescência,de um movimento destinado a
implementar mudanças para uma sociedade global
aparentemente propensa à destruição. - O NOVO AMBIENTALISMO - preocupação com a
sobrevivência da Humanidade. - O NOVO AMBIENTALISMO - considerado como um
movimento ativista e político.
38REVOLUÇÃO AMBIENTALISTA
- Em 1961 foi criada a World Wüdlife Fund (WWF)
- Em 1971, marcante foi o surgimento do Greenpeace.
- 1968, sob a coordenação da Unesco, foi realizada
em Paris a CONFERÊNCIA INTERGOVERNAMENTAL DE
ESPECIALISTAS SOBRE AS BASES CIENTÍFICAS PARA USO
E CONSERVAÇÃO RACIONAL DOS RECURSOS DA BIOSFERA -
Abriu o caminho para a CONFERÊNCIA DE ESTOCOLMO.
39REVOLUÇÃO AMBIENTALISTA
- No ano de 1971, o Clube de Roma (entidade que
agregava cientistas de vários países) sob a
liderança de Dennis Meadows, publicou a obra
Limites do Crescimento divulgando os resultados
de seus estudos que previam que, - no século XXI, a humanidade se depararia com
graves problemas de falta de recursos naturais e
grandes níveis de poluição se fossem mantidos no
mesmo ritmo os aumentos populacional e industrial
e a conseqüente utilização desmedida de recursos.
40CONFERÊNCIA DE ESTOCOLMO
- 1972 - CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O MEIO
AMBIENTE HUMANO - participaram representantes de 113 PAÍSES, 19
ÓRGÃOS INTERGOVERNAMENTAIS E OUTRAS 400
ORGANIZAÇÕES INTERGOVERNAMENTAIS E
NÃO-GOVERNAMENTAIS.
41CONFERÊNCIA DE ESTOCOLMO
- 1972 - CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O MEIO
AMBIENTE HUMANO - participaram representantes de 113 PAÍSES, 19
ÓRGÃOS INTERGOVERNAMENTAIS E OUTRAS 400
ORGANIZAÇÕES INTERGOVERNAMENTAIS E
NÃO-GOVERNAMENTAIS. - precedida de diversos encontros preparatórios,
cuja essência das discussões consistia no dilema
proteção ambiental x desenvolvimentismo.
42CONFERÊNCIA DE ESTOCOLMO
- Divisor de águas para o movimento ambientalista
mundial, teve como aspecto marcante o conflito
entre os países desenvolvidos e os
não-desenvolvidos. - DESENVOLVIDOS preocupados com a poluição
industrial, a escassez de recursos energéticos,
a decadência de suas cidades e outros problemas
advindos de seus processos de desenvolvimento - NÃO DESENVOLVIDOS OU EM DESENVOLVIMENTO
necessidade de promoverem seu desenvolvimento
econômico, com vistas à minimização da pobreza de
seu povo.
43RIO 92 / JUENESBURGO 2002
- Rio de Janeiro 1992 -A CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES
UNIDAS SOBRE O MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO-
CNUMAD - (também denominada CÚPULA DA TERRA).
- 2002 IMPLEMENTAÇÃO DA AGENDA 21 Johannesburgo
- (Cúpula Mundial sobre DS Rio 10).
44ESTOCOLMO 1972 / RIO 1992
- Estocolmo representou, no âmbito da ONU, a grande
tomada de consciência dos Estados quanto aos
problemas relativos ao meio ambiente
internacional, a ECO- 92 veio representar a
adição de três aspectos importantes
45ESTOCOLMO 1972 / RIO 1992
- A) o componente da dimensão humana às questões
ambientais, em particular, com uma preocupação
voltada para o desenvolvimento em todos os seus
aspectos (o que se deu com a introdução do
conceito de "sustentabilidade", que passou a
adjetivar todos os atos internacionais
posteriores)
46ESTOCOLMO 1972 / RIO 1992
- b) a noção de futuridade, que se traduz na
preocupação com os efeitos futuros de quaisquer
iniciativas relacionadas a políticas ambientais
ou à adoção de normas jurídicas por parte dos
Estados (tanto no que se refere à tarefa de
legislar nas questões internas, como em sua
atuação internacional)
47ESTOCOLMO 1972 / RIO 1992
- c) o espraiamento da temática do meio ambiente em
todos os campos do Direito Internacional, selando
a característica de o Direito Internacional do
Meio Ambiente se constituir em uma verdadeira
manifestação da globalidade dos dias atuais.
48ESTOCOLMO 1972 / RIO 1992 / JOANESBURGO
- Ainda que diversas tenham sido as discussões
travadas em Johannesburgo, não se pode omitir
algumas conclusões que nos parecem inarredáveis - a) a necessidade de enfrentar a pobreza
crescente em todo o mundo, relacionando-a com os
grandes problemas ambientais globais - b) a constatação de que o simples crescimento
econômico não supera o problema da falta de
recursos naturais - c) a imprescindibilidade de se reduzir o modelo
de consumo incontrolado, principal causador da
situação de esgotamento dos recursos naturais com
os quais hoje - em escala global - nos deparamos
49ESTOCOLMO 1972 / RIO 1992 / JOANESBURGO
- d) a consciência de que sem a solidariedade por
parte das nações ricas com relação aos países
pobres nos afastaremos cada vez mais do grande
desejo de mantermos um Planeta habitável e
saudável para a presente e futuras gerações,
colocando em risco a vida de todos nós, pobres e
ricos de todas as nações e - e) a constatação de que faltam instituições em
âmbito planetário com o poder de criar e exigir
as mudanças necessárias para todos os países.
50PARADOXO!
- Daí se coloca um paradoxo, a princípio
inexplicável, que pode ser assim traduzido -
- Como se justifica que o movimento ambientalista
tenha chegado a um estágio de consenso mundial
quanto à inevitável necessidade de sua proteção e
defesa e ainda assim não tenha melhorado a
governabilidade dos problemas ambientais
mundialmente incluídos nas agendas estatais?
51- Na medida em que toda a ação individual e
coletiva inserida nos espaços locais, regionais,
nacionais e transnacionais são progressivamente
mais interdependentes e complementares, a
construção de sínteses no âmbito do espaço
mundial revela-se fulcral. - Para isso, basta aprender com o passado, olhar
para o presente e lutar pela construção de uma
sociedade futura baseada nos princípios e
práticas da democracia direta, fraternidade,
igualdade, solidariedade e liberdade.
52- Precisamos segundo Boaventura de Sousa Santos
Repensar o paradigma dominante . - É preciso um desenvolvimento harmônico entre
ESTADO, MERCADO, COMUNIDADES E MEIO AMBIENTE. - PARADIGMA EMERGENTE conhecimento prudente para
uma vida decente. - PRUDÊNCIA EDUCAÇÂO, CONSCIÊNCIA, INCLUSÃO E
EMANCIPAÇÃO PARA A CIDADANIA AMBIENTAL.
53REFERÊNCIAS
- DUARTE, Marise Costa de Souza. Meio Ambiente
Sadio Direito Fundamental. Curitiba Juruá,
2003. - CASTELLS, Manuel. O verdejar do ser o movimento
ambientalista. In. CASTELLS, Manuel. O Poder da
Identidade. Tradução de Klauss Brandini Gerhard.
3.ed. São Paulo Paz e Terra, 1999. - McCORMICK, John. Rumo ao Paraíso. A história do
Movimento Ambientalista. Cap.I, III, IV e V. Rio
de Janeiro Relume-Dumerá, l992. - SERRES, Michel. O Contrato Natural. Tradução de
Beatriz Sidoux. Rio de Janeiro Nova Fronteira,
l991. - SANTOS, Boaventura de Sousa. Crítica da Razão
Indolentecontra o desperdício da experiência.
São PauloCortez,2000.