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Rela

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Title: Altera es socias Author: Thomas J.C. H sgen Last modified by: irodrig Created Date: 9/7/2004 10:19:26 AM Document presentation format: On-screen Show – PowerPoint PPT presentation

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Title: Rela


1
Relações Interculturais
  • Mestrado em História, Relações Internacionais e
    Cooperação - FLUP
  • 1º semestre 2007/2008- Apres.2
  • Isabel Galhano Rodrigues

2
Conceitos e termos
  • Comunicação
  • Cultura
  • Intercultural (cross-cultural)
  • Transcultural,
  • Pancultural
  • Intracultural

3
  • Bibliografia(slides 1-64)
  • Cuche, Denys (1999) A noção de cultura nas
    ciências sociais. Lisboa, Edições fim de século
    (FLUP).

4
Cultura
  • O que é cultura?
  • O que significam os termos cultural e culto nas
    seguintes frases
  • É uma pessoa muito culta!
  • O facto de tempo ser dinheiro é um valor ou
    juízo cultural

5
Intercultural (cross-cultural)
  • Relações interculturais campo formal
    relativamente novo das ciências sociais.
  • gt capacidade para lidar com os outros, sobretudo
    com aqueles que têm um substrato cultural
    diferente.
  • tópicos de estudo
  • Reflexão sobre e desenvolvimento da competência
    cultural
  • Análise de padrões culturais diferentes no mundo
  • Procura de estratégias de adaptação
  • Resolução de problemas na comunicação
    intercultural.
  • Ensino de capacidades! Sociais de modo a reduzir
    desentendimentos
  • Estudo do impacto da juventude ao longo da vida e
    outras alterações.

6
  • cross-cultural refere-se a estudos
    interculturais, um tendênica comparativa em
    vários camos da análise da cultura.
  • Tem a ver com quasiquer das formas de
    interactividade entre membros de diferentes
    grupos culturais (ver também nterculturalismo,
    relações interculturais, hibridismo,
    cosmopolitanismo, transculturação.
  • O discurso em torno da interactividade cultural
    tb e muitas vezes referido como
    cross-culturalismo.

7
  • Competência Intercultural capacidade de
    comunicar com êxito com as pessoas de outras
    culturas
  • Esta capacidade tanto pode existir num indivíduo
    jovem, como ser desenvolvida e melhorada devido a
    força de vontade e competênica.
  • A base para uma comunicação intercultural
    competente são a competência emocionale a
    sensibilidade intercultural.
  • Um individuo é interculturalmnte competente
    quando capta e coompreende, na interacção com
    outros indivíduos de culturas estrangeiras, os
    seus conceitos específicos in percepcionar,
    pensar, sentir e agir.
  • Experiências antecedentes são consideradas livres
    de preconceitos existe interesse e motivação
    para continuar a aprender.

8
Transcultural
  • Transculturação processo que tem a ver com
    fenómenos de culturas emergentes e convergentes.
  • reflecte a tendência natural dos indivíduos para
    resolverem os conflitos com o tempo.
  • quando ligada a etnicidade e problemas étnicos gtgt
    etnoconvergência.
  • Num sentido geral, transculturação abrange
    guerra, conflito étnico, rassismo,
    multiculturalismo, interculturalismo, casamento
    entre raças
  • Num outro sentido, transculturação pode ainda ser
    entendida como um aspecto dos fenómenos globais
    dos eventos humanos.

9
Áreas que se interessaram pelo conceito de
cultura (ou de culturas)
  • Antropologia
  • Antropologia Cultural / Social
  • Etnologia
  • Sociologia
  • Psicologia Social
  • Psicologia
  • Linguística
  • Psicolinguística
  • Etologia

10
História - o termo cultura
  • Latim cultura cuidados prestados aos campos e
    ao gado
  • Séc. XVI acto ou acção de cultivar a terra
  • Meados do séc. sentido figurado a cultura de
    uma faculdade, o trabalho para desenvolver uma
    faculdade (pc. usada até finais do séc. XVII)
  • Séc. XVIII século das luzes - impõe-se o
    sentido figurado, também nas expressões cultura
    das artes, cultura das letras, cultura das
    ciências
  • Isolado dos termos associados formação,
    educação do espírito.

11
Século das luzes gtgtgt séc XIX
  • Viragem ideológica
  • A Filosofia emancipa-se da Teosofia
  • Homem ser racional no centro do Universo
  • Desenvolvem-se novas disciplinas científicas
    dedicadas ao Homem
  • Antropologia, Arqueologia,
  • Etnologia, Psicologia,
  • Sociologia, Linguística.

12
Século das luzes
  • Cultura soma dos saberes acumulados e
    transmitidos pela humanidade considerada como
    totalidade (Cuche, 1999 29).
  • É associada à ideia de progresso, educação
    (uma pessoa culta).
  • Para os reformistas processo que arranca a
    humanidade à ignorância e à irracionalidade e os
    conduz à razão e ao conhecimento (Cuche, 1999
    31).
  • Oposições fundamentais
  • cultura natureza
  • cultura civilização
  • culture (fr.) Kultur (al.)

13
Cultura definição tradicional
  • Comportamento superior a outro
  • (nível superior)
  • termo avaliativo e normativo referindo
    actividades de uma elite (Sapir, 1994 23)
  • concepção predominantemente marcada pela
    intelectualidade francesa.

14
França (início do séc. XX)
  • Cultura gt dimensão colectiva gt conjunto de
    características próprias de uma sociedade (Cuche,
    1999 33-34).
  • Cultura francesa cultura da Humanidade (ideia
    de unidade, humanidade no sentido colectivo,
    postura universalista idealismo da revolução
    francesa
  • todos se reconhecem neste conceito,
    independentemente das suas origens).

15
Cultura - natureza
  • Natural indivíduo que não tem cultura (postura
    normativa).
  • povos primitivos naturais.

16
Kultur (Alemanha)
  • Kultur ideia de Geist (Volksgeist) o génio de
    um povo, uma alma, um espírito subjacente
  • pertence a um povo, inclui a noção das coisas que
    são boas e que diferenciam a raça humana do mundo
    dos animais e muitas vezes dos humanos mais
    primitivos
  • definida em termos das qualidades e valores
    preferidos de um povo particular, que foram
    inconscientemente e seleccionados com grande
    significado a nível espiritual.

17
Kultur
  • desenvolve sentimento de nacionalidade.
  • (Sapir, 1994 30-34).
  • Kultur - salienta a diferença nacional
  • Culture - refere um pensamento universalista, o
    culto do espírito pelo Homem.
  • Herder (texto)

18
Culture - civilization
  • Os franceses rejeitam a oposição alemã entre
    Kultur e Zivilization.

culture civilization
cultura da humanidade no sentido colectivo. ideia universalista, ligada à concepção electiva da nação. termo muito próximo ou equivalente de culture.
19
Kultur Zivilization
Kultur Zivilization
Expressão profunda da alma de um povo ideia essencialista e particularista ligada à concepção étnico-racial da nação (comunidade de indiví-duos com a mesma origem reforça o conceito de raça. Progresso ligado ao desenvolvimento económico e técnico.
20
Duas orientações teóricas na Antropologia e na
Etnologia
  • orientação universalista (tradição francesa) gt
    unidade, gt - diversidade, perspectiva
    evolucionista
  • orientação particularista (escola alemã)
    diversidade, sem contradizer a unidade.
  • A perspectiva descritiva (não normativa) (Cuche,
    1999 38)

21
Sapir (1994 34)
  • From the idea of Kultur we may accept culture
    as signifying the caracteristic mold of a
    civilization, while from the first conception of
    culture, that of the traditional type of
    individual refinement, we will borrow the notion
    of ideal form. From both we may adopt the
    empahsis on value.

22
Antropólogos e etnólogos
  • Edward Tylor (1832-1917) método evolutivo
    comparativo
  • Franz Boas (1858-1942) relativismo cultural
  • Émile Durkheim (1858-1917) sensível ao
    relativismo cultural, rejeita os evolucionistas e
    o comparativismo especulativo.
  • Levy-Bruhl (1857-1939) mentalidades (lógica e
    pré-lógica)

23
Antropólogos e etnólogos
  • Edward Tylor (1832-1917)
  • Influenciado pelos etnólogos alemães, rompe com a
    tradição germânica, na medida em que considera a
    cultura também no sentido material
  • primitive culture (1891) evolução da cultura e
    sua universalidade - obra em que se baseia a
    Etnologia como ciência autónoma.
  • Método das sobrevivências estudo comparativo da
    evolução de uma cultura reconstituição de uma
    cultura original comum a toda a Humanidade.
  • A cultura patente nos povos primitivos uma
    etapa anterior da cultura dos Homens civilizados.

24
Antropólgos e etnólogos
  • Franz Boas (1858-1942) relativismo cultural
  • Crítica ao método evolutivo e comparativo de
    Tylor (não se podem criar leis gerais para a
    evolucção das culturas
  • combate ao etnocentrismo perspectiva de
    observação da cultura, em que a própria cultura é
    vista como a melhor, sendo as outras analisadas
    por referência à primeira (Summer, 1906)
  • reconstituição de uma cultura original comum a
    toda a Humanidade.
  • Cultura patente nos povos primitivos uma etapa
    anterior da cultura dos Homens civilizados.

25
Antropólogos e etnólogos
  • Combate o conceito de raça - traços morfológicos
    de certos grupos variam rapidamente com novos
    ambientes.
  • Primitivo/civilizados gt defende a não-existência
    de diferenças biológicas, apenas diferenças
    culturais, adquiridas e não inatas.
  • Consideração de cada cultura como uma totalidade
    singular, que só pode ser explicada por
    referência ao seu próprio contexto cultural com o
    qual é coerente (relativismo cultural).
  • Desenvolvimento do método indutivo e de
    observação prolongada e intensiva in situ.
  • Uma das tarefas do etnólogo explicar o que liga
    um indivíduo à sua cultura (Cuche, 1999 45).

26
Sociólogos e Antropólogos
  • Émile Durkheim (1858-1917) sóciólogo
  • Fundador da Antropologia francesa.
  • Civilização conjunto de fenómenos sociais que
    não se ligam a um organismo social particular.
    Estes fenómenos estendem-se por várias áreas que
    excedem um território nacional, ou desenvolvem-se
    por períodos de tempo que ultrapassam a história
    de uma sociedade só.
  • Consciência colectiva gt impõe-se à do indivíduo e
    cria a coesão na sociedade.
  • Não existe diferença entre a natureza de
    primitivos e de civilizados.
  • Sensível ao relativismo cultural, rejeita os
    evolucionistas e o comparativismo especulativo.

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Sociólgos e Antropólogos
  • Levy-Bruhl (1857-1939)
  • Interroga-se sobre as diferenças entre
    mentalidades.
  • Rejeita a teoria do evolucionismo linear.
  • Distingue entre mentalidade primitiva
    (pré-lógica) e mentalidade civilizada (lógica)
    sem ser no entanto etnocentrista.
  • Mentalidade lógica e pré-lógica existem juntas em
    qualquer sociedade, a proporção é que pode variar.

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Antropologia cultural norte-americana
  • Recepção da orientação particularista
    Culturalismo norte-americano ou
  • Antropologia Cultural norte-americana.
  • Contexto norte-americano
  • Três correntes
  • Herança de Boas
  • Cultura e personalidade (Psicologia)
  • Cultura e interacção social (Sociologia)

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Antropologia cultural norte-americana1. herança
de Boas (a)
  • Área cultural
  • Traço cultural
  • Padrão cultural

30
Antropologia cultural norte-americana1. herança
de Boas (b)
  • Contacto cultural
  • Aculturação (Cuche, 1999 85)
  • Empréstimo / inovação cultural

31
Antropologia cultural norte-americana1. herança
de Boas (c)
  • Malinowski (1884-1942) funcionalismo
  • Combate o ponto de vista orientado para o passado
    (difusionismo) e o evolucionismo orientado para
    o futuro.
  • Defende o funcionalismo centrado no presente a
    investigação deve limitar-se à observação directa
    das culturas no presente.
  • Cada traço cultural tem uma função dentro do
    sistema em que está inserido.

32
Antropologia cultural norte-americana1. herança
de Boas (d)
  • Malinowski (1884-1942) funcionalismo
  • Teoria da necessidade os elementos constituintes
    de uma cultura têm por função satisfazer as
    necessidades essenciais do Homem a cultura
    constitui resposta para estes necessidades
    naturais.
  • Não dá conta de contradições nem de fenómenos
    culturais patológicos.

33
Antropologia cultural norte-americana2. Cultura
e personalidade (a)
  • Atenção ao indivíduo e à sua relação com a
    cultura
  • Sapir (1884-1939)
  • Personalidade influência da cultura sobre o
    indivíduo reacções do indivíduo à sua cultura.
  • Hipótese de Sapir-Whorf a cultura determina o
    comportamento de um indivíduo (ou de um grupo de
    indivíduos)- determinismo linguistico a cultura
    influencia o modo como os indivíduos pensam
    relativismo linguístico.

34
Antropologia cultural norte-americana2. Cultura
e personalidade (b)
  • Ruth Benedict (1887-1942) tipos culturais
  • Tipos culturais cada cultura tem o seu padrão e
    é coerente (está orientada para um fim).
  • Arco cultural cada cultura só pode actualizar
    um dos segmentos do arco.
  • O que define uma cultura não são os traços
    cuturais, mas a orientação global para uma ou
    outra direcção de acordo com o seu padrão mais ou
    menos corrente de pensamento e de acção.

35
Antropologia cultural norte-americana2. Cultura
e personalidade (c)
  • Margaret Mead (1901-1978)
  • Observação de culturas na Oceânia diferentes
    modelos de educação (rapazes e raparigas).
  • Fenómeno de pertença numa cultura e aspectos da
    personalidade devidos a esse mesmo fenómeno.
  • Personalidade determinada pela educação e não
    por questões biológicas.

36
Antropologia cultural norte-americana2. Cultura
e personalidade (d)
  • Margaret Mead (1901-1978)
  • Enculturação processo através do qual desde os
    primeiros instantes da vida um indivíduo é
    impregnado pela sua cultura através de um sistema
    de estímulos e de proibições mais ou menos
    explícitas (Cuche, 1999 65).
  • Ligação directa entre padrão cultural, método de
    educação e personalidade dominante.

37
Antropologia cultural norte-americana2. Cultura
e personalidade (e)
  • Linton / Kardiner
  • personalidade de base o que é comum aos
    indivíduos de um grupo
  • personalidade de base gt determinada pela cultura
    a que se pertence. O que varia é a predominância
    de um tipo ou outro de personalidade
  • a existência de uma personalidade de base não
    exclui a existência de outras personalidades
    (posição contrária a Benedict)

38
Antropologia cultural norte-americana2. Cultura
e personalidade (f)
  • Linton / Kardiner
  • Há um tipo de personalidade preferido por uma
    cultura que é socialmente reconhecido e e
    designado por normal.
  • Transmissão de cultura flexível cada
    indivíduo pode contribuir para modificar a sua
    cultura, pois cada qual tem a sua maneira de a
    interiorizar e de a viver.

39
Antropologia cultural norte-americana1. 2.
Contributos
  • Evidenciou a coerência relativa de todos os
    sistemas culturais
  • Eliminou a confusão entre cultura e civilização
  • A cultura interpreta e transforma a natureza
    trabalha as funções básicas
  • O papel do corpo humano na cultura (também
    trabalhado pela cultura) gt
  • movimentos do corpo / hábitos culturais -
    determinados pela cultura.
  • Papel da educação nos processos de diferenciação
    cultural.

40
Antropologia cultural norte-americana3. cultura
e interacção social (a)
  • Estreita ligação entre linguagem e cultura
  • Sapir Hipótese de Sapir-Whorf (determinismo
    linguístico / relativismo linguístico).
  • Levy-Strauss análise estrutural da cultura
  • Ideia totalitária da cultura conjunto de
    sistemas simbólicos (sistema língua, regras
    matrimoniais, relações económicas)

41
Antropologia cultural norte-americana3. cultura
e interacção social (b)
  • Levy-Strauss
  • Sistemas expressam aspectos da realidade física e
    social, relações entre as realidades, relações
    entre sistemas simbólicos.
  • Os costumes observam-se nos mitos, jogos,
    patologias.
  • Linguagem produto da cultura, reflecte-a é
    parte da cultura e é uma condição da cultura (é
    adquirida através dela).

42
Antropologia cultural norte-americana3. cultura
e interacção social (c)
  • Levy-Strauss
  • Tarefa da Antropologia
  • descobrir o que é necessário para qualquer
    vida social universais culturais a estrutura
    dos materiais sociais.
  • Descobrir as estruturas inconscientes do espírito
    humano.
  • Elaborar regras universais.

43
Antropologia cultural norte-americana3. cultura
e interacção social (d)
  • Interaccionismo / Psiquiatria Interpessoal /
    Análise de Contexto gt
  • Escola de Palo Alto (Bateson, Mead, Sapir)
  • Antropologia da Comunicação Psicologia Social
  • Tomam em linha de conta a comunicação verbal e
    não-verbal entre os indivíduos de um grupo.

44
Antropologia cultural norte-americana3. cultura
e interacção social (e)
  • Interaccionismo / Psiquiatria Interpessoal /
    Análise de Contexto gt Escola de Palo Alto
  • Cultura conjunto de significados que os
    indivíduos de um dado grupo comunicam uns aos
    outros na interacção.
  • Cultura carácter pluralista pluralidade das
    interaçcões
  • Contexto impõe determinadas regras e
    expectativas
  • Anula noção hierárquica de cultura e de
    sub-culturas da Sociologia

45
Contacto entre culturas (a)
  • Aumento de contactos interculturais novo campo
    de investigação fenómenos de aculturação.
  • Redfield/Linton/Herskovits - Memorandum (1936)
    Antropologia Americana da aculturação
    (afro-americanologia).
  • Mestiçagem gt fenómeno visto anteriormente como
    negativo (altera a pureza original), passa a ser
    observado positivamente, como um fenómeno muito
    comum e sempre existente em toda a Humanidade.

46
Contacto entre culturas (b)
  • Aculturação termo introduzido por Powell (1880)
    transformação dos modos de vida e de pensamento
    dos imigrantes em contacto com a sociedade
    americana.
  • Assimilação última fase da aculturação,
  • Difusão difusão cultural processo estudado no
    âmbito da corrente antropológica chamada
    difusionismo" que consiste na transferência de
    traços culturais e de valores de uma sociedade ou
    grupo para outro. Inclui três tipos distintos de
    processos históricos por meio dos quais a cultura
    se propaga difusão primária (ou dispersão
    cultural), difusão secundária e difusão de
    estímulo.

47
Contacto entre culturas (c)
  • difusão primária a difusão cultural ocorre
    através da migração dos portadores de dessa
    cultura. O mesmo que "dispersão cultural.
  • difusão secundária a difusão cultural ocorre por
    empréstimo directo de um traço cultural da
    cultura de um grupo a outro grupo.
  • difusão de estímulo a difusão cultural através
    da sugestão de um valor que serve de ponto de
    partida para um processo de modificaçao de outra
    cultura.

48
Contacto entre culturas (d)
  • Tipologia dos contactos sociais (colonização
    /imigração, amigáveis/hostis, etc.)
  • Importante no processo de aculturação
  • selecção (elementos de empréstimo ou que a ele
    resistem)
  • formas de integração (dos novos elementos no
    modelo cultural de origem)
  • mecanismos psicológicos (favorecem ou
    dificultam)
  • efeitos (da aculturação).

49
Contacto entre culturas (e)
  • Reinterpretação termo usado por Herkovits o
    processo através do qual significados antigos são
    atribuídos a elementos novos ou através do qual
    novos valores transformam o significado cultural
    de formas antigas.
  • Transformações culturais - não são ao acaso
  • transponibilidade dos elementos técnicos e
    materiais não-simbólicos vs. elementos simbólicos
    (religiosos, ideológicos).

50
Contacto entre culturas (f)
  • Bastide (1968) recepção em França da teoria da
    aculturação da antropologia americana.
  • Tipologia de situações de contacto ou de
    inter-cruzamento de culturas em que se tem em
    conta o grupo dador e o grupo receptor.
  • A tipologia baseia-se em três critérios
    fundamentais
  • Geral
  • Cultural
  • Social

51
Contacto entre culturas (g)
  • Geral presença ou ausência de manipulações das
    realidades culturais e sociais.
  • Divide-se em
  • 1. Aculturação espontânea, natural, livre,
    não-dirigida nem controlada a aculturação
    deve-se ao jogo de contacto, faz-se segundo a
    lógica interna de cada cultura
  • 2. Aculturação organizada, mas forçada, em
    benefício de um grupo só, como na escravatura ou
    colonização há uma vontade de modificar
    rapidamente o grupo dominante. A aculturação fica
    só parcial e fragmentária. É frequente a
    desculturação sem aculturação.

52
Contacto entre culturas (h)
  • 3. Aculturação planificada, controlada, feita
    sistematicamente a longo prazo.
  • Cultural a homogeneidade ou hetero-geneidade
    das culturas é relativa
  • Social a abertura ou fecho das sociedades em
    contacto é relativa
  • sociedades comunitárias, socialmente pouco
    diferenciadas (menos permeáveis)
  • sociedades individualizadas e mais diferenciadas
    (mais permeáveis).

53
Contacto entre culturas (i)
  • Combinando estes 3 critérios, consideram-se 12
    tipos de situações de contactos culturais
  • Bastide considera
  • Aculturação formal - atinge as suas próprias
    formas do psiquismo.
  • Aculturação material atinge apenas os conteúdos
    de consciência psíquica, aquilo que torna a sua
    matéria (difusão de um traço cultural,
    transformação do ritual, propagação do mito,
    etc.).

54
Contacto entre culturas (j)
  • Contra-aculturação reacção desesperada à
    aculturação formal.
  • Africanização
  • Arabização
  • Regresso à autenticidade original estas
    tendências limitam apenas os efeitos da
    aculturação material.
  • (Cuche, 1999 100)

55
Aculturação / Choque cultural (a)
  • Aculturação processo de adaptação e de
    nivelamento a outra cultura diferente da que se
    apreendeu no processo primário de socialização.
  • Tipos de aculturação (Tipologias Bastide-
    aculturação geral, cultural e social)
  • Fases da aculturação o processo de aculturação
    decorre em várias fases, desde situações de crise
    até à obtenção de uma nova orientação cultural.

56
Aculturação / Choque cultural (b)
  • Choque cultural - entende-se uma fase de choque
    e de stress no âmbito do processo de aculturação
    também se entende todo o processo desde a crise
    cultural até ao nivelamento cultural.

57
Aculturação / Choque cultural(c)
  • O conceito de choque cultural foi introduzido
    pelo antropólogo americano
  • Kalvero Oberg (1960) Cultural shock
    adjustment to new cultural environments, in
    Practical Anthropology, 7, 177-182).
  • Oberg divide este fenómeno em 5 fases, que
    decorrem num percurso em forma de U
  • (ainda hoje os modelos de choque cultural
    mantêm esta característica)

58
choque cultural (d)Oberg, Kalvero Cultural
shock ajustment to new cultural environments,
in Practical Anthropology,1960, Bd. 7, S.
177-182)
59
Aculturação / Choque cultural
  • A competência cultural diminui entre as fases 1 e
    3. Na terceira fase alcança um ponto mais baixo e
    depois volta a aumentar. Sob o ponto de vista de
    conteúdo sofre uma alteração comparativamente à
    fase inicial.
  • No final um indivíduo tem uma competência
    cultural tão elevada como antes, mas agora como
    competência cultural também numa cultura
    estrangeira.
  • Wolf Wagner (1996) Kulturschock
    Deutschland. Hamburg, Rotbuch Verlag, s.19

60
Aculturação / Choque cultural
  • Um choque cultural não precisa necessariamente de
    passar por todas estas fases.
  • Numa estadia curta pode chegar a não ultrapassar
    a fase 2. Também é possível uma cristalização na
    fase 3.
  • Os conflitos interculturais podem não sair da
    fase de crise e não encontrar o caminho para a
    compreensão.
  • Também os encontros interculturais podem ser tão
    livres de conflitos que não se pode falar de uma
    curva em U.

61
Aculturação / Choque cultural
  • Os indivíduos com bastante experiência
    intercultural e um contacto pessoal na cultura
    estrangeira podem experimentar o contacto com a
    cultura nova sem sofrerem qualquer choque
    cultural.
  • Dodd interessa-se mais pela fase da habituação à
    cultura nova.
  • Aqui dá-se importância aos fenómenos como o
    stress e o receio e, sobretudo, aos sentimentos
    pessoais, que uma pessoa sente no período de
    tempo de 6 meses a 1 ano, depois de ter entrado
    num círculo cultural novo.
  • Quase toda a gente sofre um choque cultural, mas
    o grau de sofrimento é diferente de caso para
    caso.

62
Aculturação / Choque cultural
  • Os sintomas podem ser os seguintes
  • Preocupação excessiva pela própria saúde
  • Sentimentos de desespero e de rejeição pelos
    outros, irritações, medo de ser enganado e
    magoado
  • Necessidade forte de ir para casa e para os
    amigos em casa
  • Reacções físicas de stress (suores,
    taquicardias)
  • Receios e frustrações
  • Solidão
  • Comunicação defensiva

63
Aculturação / Choque cultural (e)
  • Dodd fala de 3 etapas de um choque cultural
  • a etapa tudo é maravilhoso
  • a etapa tudo é horrível
  • a etapa está tudo bem, equilíbrio entre
    sentimentos positivos e negativos.

64
Aculturação / Choque cultural (f)
  • Estratégias para superar o choque cultural
  • Ser paciente e não ficar frustrado
  • Estabelecer novas relações
  • Experimentar coisas novas (comidas, roupa)
  • Conceder-se fases de reflexão e de descanso
  • Fomentar os pensamentos positivos e sublimar os
    negativos (auto-sugestão)
  • Escrever diário sobre acontecimentos negativos
  • Observar a linguagem corporal das outras pessoas
  • Aprender a língua.

65
Aculturação / Choque cultural (g)
  • Indicações para desenvolver as capacidades
    interculturais (de modo a compreender melhor
    outra cultura)
  • Respeita a dignidade e a personalidade dos
    outros
  • Não te deixes influenciar negativamente pela
    crítica e pelos preconceitos ou pelo
    comportamento dos outros, nem te deixes ir abaixo
    psiquicamente
  • Não acredites que em toda a parte todos vão
    gostar de ti
  • Trabalha a tua capacidade de adaptação, i.e.
    adapta-te depressa a novas situações também a
    situações diferentes da tua cultura.

66
Aculturação / Choque cultural (h)
  • Desenvolve iniciativa própria. Deves ter a
    vontade de correr riscos e de te abrir a
    experiências culturais novas.
  • Observa e olha à tua volta
  • Prepara-te para não teres esfera privada. Isso
    pode não ser um factor importante na outra
    cultura.
  • Não reprimas os teus próprios valores políticos
  • Observa os diferentes papéis da mulher em
    diferentes culturas
  • Respeita as tradições diferentes
  • Habitua-te a ter paciência. A compreensão precisa
    de tempo.

67
Aculturação / Choque cultural (i)
  • Aprende por ti mesmo a dar e a receber dos
    outros.
  • Nesse sentido, os encontros culturais também
    trazem novas perspectivas ao conhecimento da
    própria cultura.
  • Tarefa 2 Tem alguma experiência de um choque
    cultural?

68
Aculturação / Choque cultural (j)
  • Quando se compreendem os fenómenos ligados a
    outras maneiras de ser culturais, podem-se
    diminuir os problemas ligados a choques
    culturais. Além disso, esta compreensão permite
    utilizar melhor o período de aculturação.
  • Este período é tido pelos linguistas e pelos
    antropólogos como uma experiência fundamental que
    ultrapassa a própria cultura (Brown, 173) e devia
    ser aproveitada o melhor possível.

69
Aculturação / Choque cultural (k)
  • Adler, Peter (1972) Descreve choque cultural
    como um encontro de situações e de condições
    ligados a comunicação intercultural, em que um
    indivíduo como um resultado das suas
    experiências toma consciência das suas
    experiências, do seu crescimento, da sua
    aprendizagem e da sua modificação.
  • Como um resultado deste processo o indivíduo
    experimenta uma nova perspectiva de si mesmo e
    aprende a compreender a sua própria identidade
    nos termos que para ele são significantes.

70
Habitus (a)
  • Bordieu (1980) sociologia da cultura analisa
    diferenças culturais entre grupos sociais.
    Raramente se refere a cultura.
  • Habitus sistemas de disposições duradouras e
    transponíveis, estruturas estruturadas,
    predispostas a funcionar como estruturas
    estruturantes.
  • Estas estruturas são adquiridas através de
    conhecimentos próprios de modos de vida
    particulares.
  • Habitus - caracteriza uma classe ou um grupo
    social por comparação com outros que não
    partilham das mesmas condições sociais.

71
Habitus (b)
  • O habitus funciona como a materialização ou a
    incorporação da memória colectiva (Bordieu,
    1980). (Cuche, 1999 121).
  • Trajectória social o habitus não é um sistema
    rígido de disposições

72
Heixis corporal
  • As disposições que caracterizam o habitus gt
    disposições corporais a heixis (gr. lat.
    habitus) corporal.
  • Bordieu lidentité et la représentation. Actes
    de la recherche en sicences sociales, nº 35,
    1980b, pp. 63-72).
  • Heixis corporal muito mais do que um estilo
    próprio gt é uma concepção do mundo social
    incorporada, uma moral incorporada.
  • gestos / posturas gt (heixis corporal)
  • revelam inconscientemente o habitus profundo
    que habita um indivíduo.

73
Novo conceito de cultura (a)
  • Cultura um conjunto dinâmico mais ou menos
    coerente, mais ou menos homogéneo.
  • Os elementos que compõem uma cultura, gtgt de
    origens diversas, tanto no espaço como no tempo,
    gtgttêm de manipular essa cultura.
  • Não existem de um lado culturas puras e do outro
    culturas mestiças.

74
Novo conceito de cultura (b)
  • Nos momentos da ruptura, o discurso é de
    proclamar a continuidade cultural.
  • Levy-Strauss chamamos cultura a todo o conjunto
    etnográfico que, do ponto de vista do inquérito
    apresente, relativamente a outros, diferenças
    significativas. (Cuche, 1999 101).
  • Não há verdadeira descontinuidade entre culturas
    que gradualmente ficam em comunicação umas com as
    outras.

75
Identidade (a)
  • Identidade termo associado a cultura.
  • Cultura revela processos inconscientes.
  • Identidade remete para pertença,
    necessariamente consciente, assenta em oposições
    simbólicas (polissemia do conceito).
  • Identidade cultural determina o comportamento
    dos indivíduos modalidade de categorização na
    distinção nós-eles.

76
Identidade (b)
  • Tem uma concepção dinâmica não é um dado
    independente do contexto.
  • Identidade social inclusão/exclusão no grupo.
  • O que separa dois grupos etnoculturais não é
    logo à partida a diferença cultural
  • Uma colectividade pode perfeitamente funcionar
    admitindo no seu interior certa pluralidade
    cultural.
  • O que cria a separação, a fronteira, é a vontade
    de diferenciação e a utilização de certos traços
    culturais como marcadores da sua identidade
    específica.

77
Outros tipos de cultura
  • Cultura política (Cuche, 1999 142-143) esta
    noção cresceu nos países colonizados. (tipo de
    linguagem) em vez de ideologia.
  • Análise dos comportamentos políticos
    tipologias de culturas e das estruturas políticas
    (Almond / Verba, 1963).
  • Cultura de empresa (Cuche, 1999 145) -
  • Teve origem no mundo de empresas, anos 70
    concorrência entre empresas americanas e
    japonesas. O tema cultura de empresa
    acentuaria a importância do factor humano na
    produção.

78
Cultura de empresa
  • A cultura de empresa manipulação ideológica do
    conceito etnológico de cultura, destinada a
    legitimar a organização do trabalho no interior
    de cada empresa.
  • Sociólogos gt cultura de empresa resultado dos
    confrontos culturais entre os diferentes grupos
    sociais dentro da empresa.
  • A cultura da empresa tem que considerar a
    micro-cultura de grupo delimita territórios,
    define rituais, procura soluções.
  • A cultura de empresa é o reflexo da cultura
    ambiente e uma produção nova, elaborada no
    interior da empresa através da multiplicidade das
    interacções que existem a todos os níveis de
    organização.

79
Alterações sociais
  • Globalização
  • falhanço dos sistemas planificados desregulação,
    concorrência desenfreada
  • GATT derrube das barreiras comerciais
  • criação de blocos comerciais EU, ASEAN, NAFTA
    etc.
  • criação de novos mercados
  • custos
  • tecnologias da informação

80
Alterações sociais
  • conhecimento elemento de vantagem concorrencial
  • uniformização da política empresarial factor
    importante do desenvolvimento empresarial ligado
    à mobilidade dos agentes
  • consequência desenvolvimento de programas de
    comunicação intercultural destinados a quadros
    superiores

81
tipos de actividade internacional
  • etnocêntrica (actividade internacional orienta-se
    no mercado nacional)
  • multinacional (orienta-se no mercado alvo)
  • global (actividade estandardizada no mercado
    mundial)
  • transnacional (tanto no mercado alvo como
    perspectiva global, perante falta de
    homogeneidade)

82
o que é cultura? (a)
  • arte, teatro, literatura, pintura etc.?
  • comportamento e etiqueta?
  • civilização?
  • a maneira como se fazem as coisas?
  • cultura software da mente? (Hofstede, 1991)
  • no nosso entendimento será um sistema de
    orientação? (Thomas, 1993)

83
o que é cultura? (b)
  • Para Thomas (1993) gt sistema de orientação
    compartilhado ou conhecido de todos os membros de
    uma comunidade, formado por símbolos específicos.
  • percepção,
  • pertença
  • campo de acção
  • cria as condições para o desenvolvimento de
    formas independentes para lidar com o
    meio-ambiente.

84
o que é cultura? (c)
  • culture standards (estandartes culturais).
  • abrangem todos os tipos de percepção,
    pensamento, avaliação e actuação considerados
    normais pela maioria dos membros de uma cultura.
  • estabelecem hábitos de alimentação e trabalho,
    sistemas políticos e costumes religiosos, regras
    de educação e definição linguística, modos de
    vestir etc.
  • Têm uma função reguladora dos actos numa
    sociedade
  • (Thomas, 1993 380-381).

85
o que é cultura? (d)
  • Claus Altmeyer (2004) Kultur als Hypertext. Zur
    Theorie und Praxis der Kuturwissenschaft im Fach
    Deutsch als Fremdsprache. München, Iudicium
    Verlag.
  • Proposta de definição
  • Cultura quantidade de saber comum compartilhado
    por um grupo social, em que os membros deste
    grupo se apoiam para definir situações no âmbito
    de uma actividade comunicativa, e que eles
    pressupõem como o pano de fundo implícito válido
    para as suas vivências.

86
o que é cultura? (e)
  • A cultura no sentido de um saber comum
    pressuposto em todas as acções comunicativas só
    pode ser acedido, sob o ponto de vista
    científico, através da análise de textos.
  • saber colectivo no sentido lato textos que
    circulam dentro de um grupo, em que se encontram
    registados os factos que pertencem ao saber comum
    e em que a memória também se pode apoiar.(Thomas,
    1993)

87
compreender o que é diferente (relativismo
cultural) (a)
  • Aumento de contactos entre culturas mudanças de
    país, mobilidade, mass-media
  • a nossa percepção da realidade não é de modo
    nenhum universal.
  • Quando se observa uma cultura diferente,
    geralmente faz-se uma avaliação -gt tendência para
    a subjectividade.

88
compreender o que é diferente (relativismo
cultural) (b)
  • O relativismo cultural pode no entanto conduzir a
    um problema ético difícil de resolver. Quando uma
    cultura só pode ser avaliada por dentro, o que se
    passa com as culturas que permitem matar animais
    ou seres humanos?
  • Compreender o diferente significa
  • Estar disposto e ser capaz de relativizar e de
    questionar os próprios esquemas cognitivos
    individuais e/ou culturais do mundo e da
    interpretação da realidade.

89
compreender o que é diferente (relativismo
cultural) (c)
  • 2. Ser capaz de justificar a sensação de
    estranho/diferente e sua incompreensão de
    textos e expressões em língua estrangeira pela
    existência de esquemas cognitivos desconhecidos
    que estão na base destes textos e expressões.
  • 3. Poder reconstruir os esquemas diferentes
    /estrangeiros como razões potenciais para a
    validade do conteúdo dos textos.
  • 4. Ser capaz de tomar uma posição relativamente
    aos valores contidos nos textos, ou de os
    considerar aceitáveis ou inaceitáveis.

90
compreender o que é diferente (relativismo
cultural) (d)
  • 5. Compreender o diferente no sentido de lidar
    compreensivamente com textos, expressões e actos
    comunicativos de outra comunidade linguística.
    Isso não é o mesmo que empatia ou assumir a
    perspectiva do outro, suspendendo a sua.
  • 6. Compreender o diferente também não significa
    ter compreensão, no sentido de um prévio acordo,
    em que tudo o que fosse diferente deveria ser
    visto como valioso, por ser diferente.

91
compreender o que é diferente (relativismo
cultural) (f)
  • 7. Compreender o diferente é mais um processo de
    uma atitude crítica, que parte da expectativa de
    que, em princípio, a acção comunicativa de um
    estrangeiro é racional e tem sentido e que tem
    algo de importante a comunicar, mas em cujo
    decurso essa expectativa pode não se justificar.
  • 8. Compreender o diferente é uma acção
    comunicativa que por seu lado deve ser
    compreendida e cuja validade deve ser sujeita ao
    exame de uma comunidade.
  • (Altmayer, 2004 70-71)

92
  • http//www.nz-immigration.co.nz/
  • http//home.snu.edu/hculbert/shock.htm
  • http//www.johnsesl.com/templates/reading/cultures
    hock/
  • (Quiz)
  • http//www.instudy.com/articles/ec184a13.htm

93
  • Tente encontrar 3 standards culturais e descreva
    os ao seu colega.

94
Bibliografia
  • Cooper, Ken Nonverbal Communication for Business
    Success, AMACOM 1979
  • Hall, E. / Hall, M. Understanding cultural
    differences, 3rd edition, Houston 1993
  • Morrison, T./ Conaway, W. / Borden, G. How to do
    business in sixty countries, Holbrook, Ma. 1994.
  • Trompenaars, Fons Riding the waves of culture,
    London 1993.

95
Bibliografia
  • Altmeyer, Claus (2004) Kultur als Hypertext. Zur
    Theorie und Praxis der Kulturwissenschaft im Fach
    Deutsch als Fremdsprache. München, Indicium
    Verlag.
  • Boas, Franz (1982) Race, Language and Culture.
    London, University of Chicago Press.
  • Hofstede, Geert (1991) Cultures and
    Organizations. London.
  • (1999) Culturas y organizaciones el software
    mental la cooperación internacional y su
    importancia para la supervivencia. Madrid,
    Alianza Editorial, 447 p.
  • Oberg, Kalvero (1960) Cultural Shok adjustment
    to new cultural environments, In Practical
    Anthropology, Bd. 7, 177-182.
  • Sapir, Edward (1949) Language. New York, Harcout,
    Brace World Inc.
  • Sapir, Edward (1994) The psychology of culture.
    New York, Mouton.
  • Thomas, Alexander (ed.) (2003) Kulturvergleichende
    Psychologie. Göttingen, Hogrefe, 591 p.
  • Trompenaars, Fons (2004) Riding the waves of
    culture understanding cultural diversity in
    business. London, Brealy, X, 265 p.
  • Wolf Wagner (1996) Kulturschock Deutschland.
    Hamburg, Rotbuch Verlag.
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