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TEORIA DAS RELA

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Title: TEORIA DAS RELA


1
A ORIGEM DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
  • TEORIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
  • CONJUNTO COERENTE E SISTEMÁTICO DE PROPOSIÇÕES
    QUE TÊM POR OBJETIVO ESCLARECER A ESFERA DAS
    RELAÇÕES SOCIAIS QUE DENOMINAMOS DE
    INTERNACIONAIS

2
A ORIGEM DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
  • DISTINÇÃO ENTRE A ESFERA DAS RELAÇÕES EXTERNAS DA
    ESFERA DAS RELAÇÕES INTERNAS
  • DIVERSIDADE DOS ATORES ?
  • DIVERSIDADE DO CONTEÚDO ?
  • ENQUANTO AS RELAÇÕES INTERNAS SE DÃO NORMALMENTE
    SEM O RECURSO À VIOLÊNCIA, QUE É MONOPÓLIO DA
    AUTORIDADE SOBERANA, AS RELAÇÕES EXTERNAS SE DÃO
    À SOMBRA DA GUERRA
  • (NORBERTO BOBBIO)
  • ENVOLVE O CONCEITO DE SOBERANIA

3
A ORIGEM DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
  • SOBERANIA
  • CAPACIDADE DE OBRIGAR QUE NÃO TEM IGUAL NA VIDA
    INTERNA DA COMUNIDADE, NEM SUPERIOR NA VIDA
    EXTERNA (ADRIANO MOREIRA)
  • PODER DE MANDO DE ÚLTIMA INSTÂNCIA, NUMA
    SOCIEDADE POLÍTICA (NORBERTO BOBBIO)
  • PRESSUPÕE A POSSIBILIDADE DE IDENTIFICAR UMA
    AUTORIDADE SUPREMA
  • O PODER ABSOLUTO E PERPÉTUO DE UMA REPÚBLICA(JEAN
    BODIN)

4
A ORIGEM DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
  • É O CONJUNTO DE RELAÇÕES ENTRE ENTIDADES QUE NÃO
    RECONHECEM UM PODER POLÍTICO SUPERIOR, AINDA QUE
    NÃO SEJAM ESTADUAIS, SOMANDO-SE AS RELAÇÕES
    DIRETAS ENTRE ENTIDADES FORMALMENTE DEPENDENTES
    DE PODERES POLÍTICOS AUTÔNOMOS
  • (ADRIANO MOREIRA)
  • ESTADOS
  • ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS
  • ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS NÃO GOVERNAMENTAIS
  • PODERES ERRÁTICOS
  • INSTITUIÇÕES ESPIRITUAIS
  • INDIVÍDUOS

5
A ORIGEM DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
  • PAPEL DAS CIÊNCIAS SOCIAS
  • ALARGAMENTO DA ABORDAGEM
  • APARECIMENTO DAS ARMAS NUCLEARES
  • DESENVOLVIMENTO DAS ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS
  • MULTIPOLARIZAÇÃO DO SISTEMA INTERNACIONAL
  • DESCOLONIZAÇÃO
  • FOSSO ENTRE PAÍSES DESENVOLVIDOS E NÃO
    DESENVOLVIDOS
  • INTERAÇÕES TRANSNACIONAIS
  • NASCIMENTO DE NOVOS ATORES
  • INTERLIGAÇÃO DA POLÍTICA INTERNA À POLÍTICA
    EXTERNA

6
A ORIGEM DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
  • O ESTUDO DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS, DE FORMA
    AUTÔNOMA, ACONTECERÁ SOMENTE APÓS A PRIMEIRA
    GUERRA MUNDIAL, PRINCIPALMENTE NOS ESTADOS UNIDOS
  • NO PASSADO, ENTRETANTO, AS RELAÇÕES
    INTERNACIONAIS FORAM ESTUDADAS SOB DIFERENTES
    ENFOQUES, PELAS DISCIPLINAS
  • DIREITO INTERNACIONAL
  • HISTÓRIA INTERNACIONAL
  • DIPLOMACIA

7
A ORIGEM DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
  • DIREITO INTERNACIONAL
  • A PARTIR DA INFLUÊNCIA DE THOMAS HOBBES, OS
    JURISTAS PARTEM DO ESTADO DE NATUREZA ENTRE OS
    ESTADOS PARA ANALISAR A SOCIEDADE INTERNACIONAL.
  • OS ESTADOS SÃO, A PRINCÍPIO, CONTRÁRIOS À CRIAÇÃO
    DE UM PACTO SOCIAL COMO BASE DE UMA COMUNIDADE
    INTERNACIONAL.
  • O ESTADO SOBERANO E A SUA PERCEPÇÃO DO EXTERIOR
    SÃO O CENTRO DE DESENVOLVIMENTO DO DIREITO
    INTERNACIONAL.

8
A ORIGEM DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
  • A HISTÓRIA INTERNACIONAL
  • A PARTIR DA IDADE MODERNA, A HISTÓRIA PASSA A
    OCUPAR-SE DE FORMA ESPECÍFICA COM A HISTÓRIA DOS
    TRATADOS, E DEPOIS A HISTÓRIA DIPLOMÁTICA
  • A OBSERVAÇÃO HISTÓRICA ERA CENTRADA
    FUNDAMENTALMENTE NA RELAÇÃO INTERESTATAL, NÃO
    CUIDANDO DE ANALISAR OUTROS ASPECTOS E ATORES DAS
    RELAÇÕES INTERNACIONAIS

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A ORIGEM DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
  • A DIPLOMACIA
  • A BUSCA DA PRESERVAÇÃO DA INTEGRIDADE DOS ESTADOS
    DO SISTEMA EUROPEU LEVOU AO ESTUDO DA DIPLOMACIA.
  • A PARTIR DO SÉCULO XVII, A DIPLOMACIA PASSA A TER
    AUTONOMIA NA ESFERA ADMINISTRATIVA DOS ESTADOS.
  • NO INÍCIO DO SÉCULO XX A DIPLOMACIA PASSA POR UM
    MOMENTO DE DESCRÉDITO, SENDO ACUSADA PELO
    ACONTECIMENTO DA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL.
  • PASSARÁ ENTÃO A SER ENCARADA COMO UM MEIO DE
    EXECUÇÃO DA POLÍTICA EXTERNA DOS ESTADOS,
    EXERCIDA POR MEIO DE NEGOCIAÇÕES PACÍFICAS.

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O OBJETO E O MÉTODO DA CIÊNCIA DAS RELAÇÕES
INTERNACIONAIS
  • OBJETO
  • O ESTUDO CIENTÍFICO DA VIDA INTERNACIONAL
  • QUESTÕES
  • QUE É VIDA INTERNACIONAL?
  • LIMITA-SE AO ESTUDOS MOVIMENTOS DIPLOMÁTICOS?
  • LIMITA-SE AO ESTUDO DA AÇÃO DOS ESTADOS?

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O OBJETO E O MÉTODO DA CIÊNCIA DAS RELAÇÕES
INTERNACIONAIS
  • DIPLOMACIA
  • CONDUÇÃO DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS ATRAVÉS DE
    NEGOCIAÇÕES. O MÉTODO ATRAVÉS DO QUAL ESTAS
    RELAÇÕES SÃO REGULADAS E MANTIDAS POR
    EMBAIXADORES E ENCARREGADOS

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O OBJETO E O MÉTODO DA CIÊNCIA DAS RELAÇÕES
INTERNACIONAIS
  • RELAÇÕES INTERNACIONAIS
  • SÃO TODAS AS RELAÇÕES SOCIAIS EM QUE OS
    PARTICIPANTES OU O CONTEÚDO ESTÃO LIGADOS A DUAS
    OU VÁRIAS SOCIEDADES POLÍTICAS ESTATAIS
  • AS RELAÇÕES INTERNACIONAIS SÃO A CIÊNCIA DOS
    FATOS SOCIAIS INTERNACIONALIZADOS

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O OBJETO E O MÉTODO DA CIÊNCIA DAS RELAÇÕES
INTERNACIONAIS
  • MÉTODO
  • ABORDAGEM HISTÓRICA
  • DATA, ESTUDA ORIGENS PARTICULARES, CLASSIFICA
  • ABORDAGEM SOCIOLÓGICA
  • COMPARA EVENTOS COM OUTROS PARA IDENTIFICAR
    SEMELHANÇA, ESTABELECE CARACTERÍSTICAS
  • ABORDAGEM TEÓRICA
  • UM CONJUNTO DE TEOREMAS ELABORADOS A PARTIR DA
    EXPERIMENTAÇÃO (Anatol Rapoport)
  • UM CONJUNTO DE GENERALIZAÇÕES LIGADAS ENTRE SI E
    DEDUTIVAMENTE DEMONSTRÁVEIS OU VERIFICÁVEIS

14
O OBJETO E O MÉTODO DA CIÊNCIA DAS RELAÇÕES
INTERNACIONAIS
  • MÉTODO
  • PODE HAVER TEORIA CIENTÍFICA DAS RELAÇÕES
    INTERNACIONAIS?
  • FALA-SE ENTÃO EM TEORIA PARCIAL - MIDDLE RANGE
    THEORY -
  • O CONCEITO QUE MELHOR ABORDA A REALIDADE DA
    SOCIEDADE INTERNACIONAL É O DA RELATIVIDADE
  • OUTRAS CONCEPÇÕES DE TEORIA
  • TEORIA EMPÍRICA
  • VISA O ESTUDO DE FENÔMENOS CONCRETOS
  • TEORIA FILOSÓFICA
  • CONCEPÇÃO A PRIORI DA NATUREZA DAS INSTITUIÇÕES
    SOCIAIS, MISTURANDO REFLEXÃO, OBSERVAÇÃO,
    CONVICÇÃO E INTUIÇÃO

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O OBJETO E O MÉTODO DA CIÊNCIA DAS RELAÇÕES
INTERNACIONAIS
  • AS RELAÇÕES INTERNACIONAIS DEVEM SER ABORDADAS
    SOB TRÊS PRISMAS
  • TEÓRICO - NATUREZA E COMPETÊNCIAS FUNDAMENTAIS
    DA SOCIEDADE INTERNACIONAL
  • SOCIOLÓGICO - REGULARIDADES DA SOCIEDADE
    INTERNACIONAL
  • HISTÓRICO - EVOLUÇÃO E TRANSFORMAÇÃO DA SOCIEDADE
    INTERNACIONAL

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GEOPOLÍTICA INTERNACIONAL
  • UM MÉTODO DE ANÁLISE DE POLÍTICA EXTERNA QUE
    BUSCA ENTENDER, EXPLICAR E PREDIZER O
    COMPORTAMENTO POLÍTICO INTERNACIONAL EM TERMOS DE
    VARIÁVEIS GEOGRÁFICAS, COMO
  • LOCALIZAÇÃO
  • TAMANHO
  • CLIMA
  • TOPOGRAFIA
  • DEMOGRAFIA
  • RECURSOS NATURAIS
  • DESTA FORMA, A IDENTIDADE E A AÇÃO POLÍTICA SÃO
    VISTAS COMO DETERMINADAS PELA GEOGRAFIA
  • O COMPORTAMENTO POLÍTICO E AS CAPACIDADES
    MILITARES SÃO EXPLICADOS COM BASE NO AMBIENTE
    FÍSICO

17
GEOPOLÍTICA INTERNACIONAL
  • INFLUÊNCIA DOS GREGOS
  • HIPÓCRATES (480 AC) E ARISTÓTELES (300AC) FIZERAM
    CORRELAÇÃO ENTRE O CLIMA E O COMPORTAMENTO HUMANO.

18
GEOPOLÍTICA INTERNACIONAL
  • ORIGEM DA GEOPOLÍTICA
  • GEOPOLITIK ERA UM TERMO ALEMÃO UTILIZADO PARA DAR
    SEQUÊNCIA AOS INTERESSES DE ESTADO
  • O ESTUDO DA GEOGRAFIA ASSOCIADO À POLÍTICA
    SIGNIFICARIA, ENTÃO, UMA OBSESSÃO EM ESTRATÉGIA,
    COM TENDÊNCIAS A GUERRAS E CONQUISTAS
  • FRIEDRICH RATZEL (1844-1904) TODO ESTADO ESTÁ
    EM LUTA COM O SEU VIZINHO PELO ESPAÇO E PROCURA
    AUMENTAR O SEU PARA OBTER RECURSOS
  • KARL HAUSHOFER (1869 - 1946) DEFINIU O ESPAÇO
    VITAL CONSIDEROU A PARTILHA DO MUNDO ENTRE A
    RÚSSIA, JAPÃO, EUA E ALEMANHA A RAÇA ALEMÃ É
    DESTINADA A LEVAR A PAZ AO MUNDO ATRAVÉS DA
    DOMINAÇÃO

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GEOPOLÍTICA INTERNACIONAL
  • ORIGEM DA GEOPOLÍTICA
  • OS BRITÂNICOS E OS AMERICANOS ELABORARAM UM
    ESTUDO GEOPOLÍTICO QUE BUSCAVA DESCOBRIR AS
    FONTES DO PODER
  • ALFRED MAHAN - O CONTROLE DOS MARES ASSEGURA O
    CONTROLE DA POLÍTICA MUNDIAL
  • HALFORD MACKINDER - HEARTLAND THEORY - O CONTROLE
    DA ZONA CENTRAL DO MUNDO PERMITE O CONTROLE DA
    ZONA PERIFÉRICA, OU RIMLAND - SERIA NECESSÁRIO
    ENTÃO UM EQUILÍBRIO QUE EVITASSE UM ÚNICO ESTADO
    DOMINAR A PIVOT AREA
  • NICHOLAS SPICKMAN -AS POTÊNCIAS MARÍTIMAS DEVEM
    IMPEDIR A FORMAÇÃO DE UMA POTÊNCIA EUROASIÁTICA

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ATORES DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
  • QUALQUER ENTIDADE QUE PROTAGONIZE UM PAPEL
    IDENTIFICÁVEL NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS PODE
    SER DENOMINADO COMO SENDO UM ATOR
  • O PAPA, O SECRETÁRIO GERAL DA ONU, UMA
    MULTINACIONAL, O FMI, O BRASIL, SÃO ATORES DAS
    RELAÇÕES INTERNACIONAIS
  • O CRESCIMENTO DO NÚMERO DE ATORES E O AUMENTO DA
    IMPORTÂNCIA NO CENÁRIO DAS RELAÇÕES
    INTERNACIONAIS COLOCA, SEGUNDO ALGUNS ANALISTAS,
    EM QUESTIONAMENTO O PAPEL DO ESTADO NO CENÁRIO
    INTERNACIONAL
  • PRINCIPAIS ATORES
  • ESTADO
  • OIG
  • ONG

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ATORES DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
  • I OS ESTADOS
  • UMA POPULAÇÃO VIVENDO NUM TERRITÓRIO DIRIGIDO POR
    UM GOVERNO
  • SOBERANIA
  • TERRITÓRIO
  • POPULAÇÃO
  • GOVERNO

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ATORES DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
  • I OS ESTADOS
  • FORÇAS QUE INFLUEM NA AÇÃO DO ESTADO
  • PARTIDOS POLÍTICOS
  • GRUPOS DE PRESSÃO
  • O GOVERNO
  • A OPINIÃO PÚBLICA

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ATORES DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
  • 2 AS ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS
  • SÃO ESTRUTURAS FORMAIS INSTITUCIONAIS,
    TRANSCENDENDO AS FRONTEIRAS NACIONAIS, QUE SÃO
    CRIADAS POR ACORDOS MULTILATERAIS ENTRE
    ESTADOS-NAÇÕES
  • TIPOLOGIA DAS OIG
  • VOCAÇÃO UNIVERSAL
  • VOCAÇÃO REGIONAL
  • ORGANIZAÇÕES DE COOPERAÇÃO
  • ORGANIZAÇÕES DE INTEGRAÇÃO
  • ORGANIZAÇÕES GENERALISTAS
  • ORGANIZAÇÕES SETORIAIS

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ATORES DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
  • 2 AS ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS
  • HISTÓRICO
  • COMISSÕES FLUVIAIS INTERNACIONAIS
  • DO RENO 1815
  • DO DANÚBIO 1865
  • SOCIEDADE DAS NAÇÕES (LIGA DAS NAÇÕES) 1920
  • ONU 1945
  • OTAN 1949
  • PACTO DE VARSÓVIA 1955
  • COMUNIDADE EUROPÉIA 1957

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ATORES DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
  • 2 AS ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS
  • ESTRUTURAS
  • ATO CONSTITUTIVO TRATADO INTRNACIONAL COM
    REGRAS BEM DEFINIDAS CARTA, ESTATUDO,
    CONSTITUIÇÃO
  • SÓ OS ESTADOS SOBERANOS PODEM SER MEMBROS DE
    OIGS
  • PERSONALIDADE JURÍDICA
  • ESTRUTURAS PERMANENTES
  • SECRETARIADO
  • ÓRGÃOS DELIBERATIVOS (ASSEMBLÉIA)

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ATORES DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
  • 2 AS ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS
  • FUNCIONAMENTO
  • FINANCIAMENTO
  • COMPETÊNCIAS
  • NORMATIVA
  • OPERACIONAL
  • CARACTERÍSTICAS ATUAIS
  • CRISE DE IDENTIDADE
  • CRISE FINANCEIRA
  • ALARGAMENTO DE FUNÇÕES
  • SUBSTITUIÇÃO DO PAPEL DOS ESTADOS ?

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ATORES DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
  • 3 AS ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS
    INTERNACIONAIS
  • SÃO ORGANIZAÇÕES TRANSNACIONAIS E SEM FINS
    LUCRATIVOS
  • AGRUPAMENTO, ASSOCIAÇÃO OU MOVIMENTO CONSTITUÍDO
    DE MANEIRA DURÁVEL POR PARTICULARES PERTENCENTES
    A DIFERENTES PAÍSES, TENDO EM VISTA O ALCANCE DOS
    SEUS OBJETIVOS
  • CARACTERÍSTICAS
  • SÃO DE INICIATIVA PRIVADA, POSSUEM A
    SOLIDARIEDADE INTERNACIONAL E UMA ORGANIZAÇÃO
    DURÁVEL
  • BUSCAM SATISFAZER NECESSIDADES QUE NEM OS ESTADOS
    NEM AS OIGS PODEM SATISFAZER
  • NÃO POSSUEM PERSONALIDADE JURÍDICA INTERNACIONAL
  • PODEM AGIR A FAVOR OU CONTRA GOVERNOS

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ATORES DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
  • 3 AS ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS
    INTERNACIONAIS
  • CATEGORIAS
  • INTERNACIONAIS POLÍTICAS OU SINDICAIS
  • COMITÊ INTERNACIONAL DA CRUZ VERMELHA (RED CROSS)
  • ORGANIZAÇÕES DESPORTIVAS
  • ONGS DE GRANDE PARTICIPAÇÃO INTERNACIONAL
  • CRITÉRIOS DE ANÁLISE
  • IMPLANTAÇÃO GEOGRÁFICA
  • DIMENSÃO
  • ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO
  • OBJETIVOS
  • O RELACIONAMENTO DAS ONGS
  • COM OS ESTADOS
  • COM A OIGS

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EVOLUÇÃO HISTÓRICA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
  • TUCÍDIDES
  • HISTORIADOR GREGO
  • GUERRA DO PELOPONESO ENTRE ESPARTA E ATENAS ( 431
    - 404 A.C.)
  • ALÉM DE RETRATAR A GUERRA, QUESTIONA O PORQUÊ DAS
    DUAS CIDADES NÃO TEREM VIVIDO EM PAZ
  • EXPLICA ATRAVÉS DO IMPERIALISMO DE ATENAS
  • A GUERRA RESULTA DO EXCESSO DO PODER
  • TEORIA DO ESTADO NATURAL DA SOCIEDADE
    INTERNACIONAL
  • TEORIA DA DOMINAÇÃO INTERNACIONAL

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EVOLUÇÃO HISTÓRICA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
  • ANTIGUIDADE
  • A AUTARCIA DA CIDADE
  • OS PENSADORES GREGOS E ROMANOS QUESTIONAM A
    CIDADE, A DEMOCRACIA E O LIVRE ARBÍTRIO, MAS NÃO
    AS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
  • FILOSOFIA ESTÓICA
  • O MUNDO INTEIRO FORMA UM GRANDE ESTADO, QUE
    ABARCA TODO O GÊNERO HUMANO
  • O ESTOICISMO E CÍCERO AVANÇAM PARA O PRIMEIRO
    ESBOÇO DA COMUNIDADE UNIVERSAL, QUE SERÁ UM DOS
    PARADIGMAS DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS

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EVOLUÇÃO HISTÓRICA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
  • ANTIGUIDADE
  • O PERÍODO ROMANO NÃO PODE OFERECER UMA CLARA
    DEMONSTRAÇÃO DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
  • AS RELAÇÕES ENTRE O POVO ROMANO E SEUS VIZINHOS
    FORAM DE DOMINAÇÃO, CONQUISTA E PILHAGEM

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EVOLUÇÃO HISTÓRICA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
  • CRISTIANISMO
  • JÁ NÃO HÁ JUDEUS NEM GENTIOS, CIRCUNCIDADOS OU
    NÃO CIRCUNCIDADOS, BÁRBAROS NEM GREGOS, ESCRAVOS
    NEM HOMENS LIVRES
  • TEORIA DAS DUAS ESPADAS
  • CONCEITO DE HUMANIDADE, COMUNIDADE UNIVERSAL
  • IMPÉRIO CRISTIANIZADO
  • SÃO TOMÁS DE AQUINO CONTRIBUI COM A IDÉIA DO
    DIREITO NATURAL

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EVOLUÇÃO HISTÓRICA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
  • SÃO TOMÁS DE AQUINO ( 1226 - 1274)
  • QUATRO ESPÉCIES DE LEIS
  • LEI ETERNA - CONCEPÇÃO DE DEUS
  • LEI NATURAL - PRINCÍPIOS QUE OS SERES RACIONAIS
    RECONHECEM E AOS QUAIS OBEDECEM
  • LEI DIVINA - COMANDOS DIVINOS EXPRESSOS ATRAVÉS
    DAS ESCRITURAS
  • LEI POSITIVA - FORMULADA PELOS HOMENS PARA
    RACIONALMENTE ASSEGURAREM O BOM GOVERNO
  • SUBMISSÃO DE TODOS OS PRÍNCIPES À AUTORIDADE
    DIVINA
  • DISTINÇÃO ENTRE CAUSA JUSTA DE GUERRA E CONDUTA
    JUSTA DE GUERRA

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EVOLUÇÃO HISTÓRICA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
  • MAQUIAVEL FLORENÇA (1469 - 1527)
  • O PRÍNCIPE (1527) É A PRIMEIRA ANÁLISE DA
    SOCIEDADE INTERNACIONAL BASEADA NA TEORIA DO
    ESTADO NATURAL
  • COMO GOVERNAR OS PRINCIPADOS NAS SUAS RELAÇÕES
    MÚTUAS?
  • OS PRINCIPADOS VIVEM ENTRE SI NO ESTADO NATURAL,
    SEM LEIS NEM PODER QUE LHES SEJAM SUPERIORES
  • TER FORÇAS SUFICIENTES É QUANTO BASTA, TANTO PARA
    ADQUIRIR QUANTO PARA CONSERVAR
  • A GUERRA É A VERDADEIRA PROFISSÃO DE QUEM GOVERNA

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EVOLUÇÃO HISTÓRICA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
  • MAQUIAVEL
  • CARATER ANÁRQUICO E CONFLITUAL DAS RELAÇÕES ENTRE
    OS ESTADOS
  • EGOÍSMO DOS ESTADOS
  • ANTAGONISMOS NATURAIS
  • RELAÇÕES DE FORÇA
  • RELAÇÃO ENTRE DIPLOMACIA E ESTRATÉGIA
  • FUNDADOR DA ESCOLA REALISTA DAS RELAÇÕES
    INTERNACIONAIS, CONTINUADA POR HOBBES,
    CLAUSEWITZ, MORGENTHAU E ARON

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EVOLUÇÃO HISTÓRICA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
  • VITORIA E SUAREZ
  • FRANCISCO DE VITÓRIA - DOMINICANO ESPANHOL (1492
    - 1546)
  • LEGITIMIDADE DA AQUISIÇÃO DE TERRAS ESTRANGEIRAS
  • NATUREZA DAS RELAÇÕES ENTRE COLONIZADOS E
    COLONIZADORES
  • PREOCUPA-SE EM FUNDAR UM DIREITO INTERNACIONAL,
    RETOMANDO O PARADIGMA DA COMUNIDADE UNIVERSAL
  • JUS COMMUNICATIONIS
  • DIREITO NATURAL DO HOMEM, SUPERIOR ÀS
    PRERROGATIVAS DOS ESTADOS

37
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
  • VITORIA E SUAREZ
  • FRANCISCO SUAREZ - JESUITA ESPANHOL (1548-1617)
  • PERCEBE A UNIDADE POLÍTICA DO ESTADO
  • INTERDEPENDÊNCIA DAS UNIDADES POLÍTICAS
  • O DIREITO DAS GENTES NÃO É REFLEXO DO DIREITO
    NATURAL, MAS DECORRE DOS COSTUMES ESTABELECIDOS
    PELOS ESTADOS NAS SUAS RELAÇÕES MÚTUAS
  • NÃO ACREDITA NA EXISTÊNCIA DE UMA COMUNIDADE
    PERFEITA ANTERIOR E SUPERIOR AOS ESTADOS
  • ELABORA UMA SOCIEDADE DOS ESTADOS

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EVOLUÇÃO HISTÓRICA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
  • VITORIA E SUAREZ
  • A TESE DA COMUNIDADE UNIVERSAL E A TESE DA
    INTERDEPENDÊNCIA SÃO AS DUAS VERSÕES DA MESMA
    PROPOSTA OTIMISTA E LIBERAL DAS RELAÇÕES
    INTERNACIONAIS
  • A PERSPECTIVA CATÓLICA ASSUME IMPORTÂNCIA A
    PARTIR DA EXPANSÃO MARÍTIMA, POIS QUESTIONA-SE A
    RELAÇÃO COM OS INFIÉIS
  • BUSCA-SE A DEFINIÇÃO DO JUS HUMANAE SOCIETATIS

39
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
  • THOMAS HOBBES (1588 - 1679)
  • TEORIA DO ESTADO DE NATUREZA NA SOCIEDADE
    INTERNACIONAL
  • ANÁLISE DA NATUREZA DO HOMEM
  • COMPETIÇÃO - LEVA OS HOMENS A ATACAREM-SE EM
    BUSCA DE UM GANHO
  • DESCONFIANÇA - OBJETIVA A SEGURANÇA
  • GLÓRIA - VISA A REPUTAÇÃO
  • LEVIATHAN
  • OS HOMENS QUEREM SE LIBERTAR DO ESTADO NATURAL
    ESTABELECENDO UM CONTRATO. ENTREGAM A SUA
    LIBERDADE EM TROCA DE PAZ E SEGURANÇA
  • NÃO EXISTE ESTE PACTO NAS RELAÇÕES
    INTERNACIONAIS, OCORRENDO ASSIM O ESTADO DE
    NATUREZA
  • DISCUTE QUESTÕES DA SOBERANIA, NATUREZA HUMANA,
    OBRIGAÇÃO POLÍTICA E LEI.
  • BASEIA-SE NO CONTRATUALISMO

40
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
  • ESPINOZA / ROUSSEAU / KANT
  • ESPINOZA
  • OS HOMENS NÃO REALIZARÃO PLENAMENTE OS SEUS
    DIREITOS SENÃO NUMA COLETIVIDADE QUE OS ABRIGARÁ
    E LHES DARÁ SEGURANÇA
  • OS ESTADOS, POR TEREM A FORÇA E O PODER, PODEM
    ESTABELECER ENTRE SI RELAÇÕES EQUILIBRADAS E
    HARMONIOSAS
  • ESPINOZA É UM REALISTA OTIMISTA

41
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
  • ESPINOZA / ROUSSEAU / KANT
  • JEAN JACQUES ROUSSEAU (1712 - 1778)
  • CRÍTICO À DOUTRINA DO EQUILÍBRIO POIS A SABEDORIA
    HUMANA NÃO EXISTE NAS RELAÇÕES ENTRE OS ESTADOS
  • EXISTE ESTADO DE NATUREZA PERMANENTE ENTRE OS
    ESTADOS
  • A NATUREZA DA SOCIEDADE INTERNACIONAL É
    COMPETITIVA E CONFLITUAL

42
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
  • ESPINOZA / ROUSSEAU / KANT
  • KANT (1724 - 1795)
  • O IDEALISMO MORAL MOVE A REFLEXÃO POLÍTICA DE
    KANT
  • ACREDITA NA EVOLUÇÃO DA ESPÉCIE HUMANA, COM FINS
    MORAIS
  • FEDERALISTA
  • A GUERRA NÃO PODERÁ SER ULTRAPASSADA SENÃO COM A
    ADMISSÃO DE UM DIREITO UNIVERSAL, NUMA SOCIEDADE
    CIVIL UNIVERSAL
  • A GUERRA TEM UM VALOR PEDAGÓGICO
  • KANT ANUNCIA A FILOSOFIA LIBERAL DO SÉCULO XIX, O
    WILSONISMO E O MUNDIALISMO CONTEMPORÂNEO

43
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
  • ESPINOZA / ROUSSEAU / KANT
  • VISÃO GRANDIOSA E UTÓPICA - PROJETO DE PAZ
    PERPÉTUA - 1795
  • O IDEALISMO DE KANT NÃO SE BASEIA NA REVELAÇÃO
    CRISTÃ OU NO DIREITO NATURAL, MAS NUMA FILOSOFIA
    DA HISTÓRIA E NA PERCEPÇÃO DO IRREVERSÍVEL
    PROGRESSO HUMANO
  • KANT PREGA O COSMOPOLITISMO, CONSIDERANDO QUE AS
    FRONTEIRAS SÃO BARREIRAS QUE IMPEDEM A REALIZAÇÃO
    DA SOCIEDADE HUMANA, CUJA CIVILIZAÇÃO É UNA,
    FRATERNA E GENEROSA

44
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
  • JACOBINISMO PATRIOTISMO E REVOLUCIONARISMO
  • SURGE NA DÉCADA 1789 - 1799
  • É O PRIMEIRO EMBRIÃO DO PARTIDO POLÍTICO MODERNO
    - DE QUADROS E DE MASSAS
  • AUTONOMIZAÇÃO DO FATOR POLÍTICO COM RELAÇÃO À
    SOCIEDADE CIVIL
  • CONSAGRA O CONCEITO DE ESTADO-NAÇÃO
  • A NAÇÃO EXISTE ANTES DE TUDO, ESTÁ NA ORIGEM DE
    TUDO SUA VONTADE É SEMPRE LEGAL, ELA É A PRÓPRIA
    LEI.
  • ANTES DELA E ACIMA DELA SÓ EXISTE O DIREITO
    NATURAL

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EVOLUÇÃO HISTÓRICA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
  • JACOBINISMO PATRIOTISMO E REVOLUCIONARISMO
  • A NAÇÃO É A FONTE DE TODO PODER POLÍTICO,
    SUBSTITUINDO O ESTADO-PRINCIPADO PELO
    ESTADO-NAÇÃO
  • OS POVOS VÃO FAZER SUA PARTICIPAÇÃO NA VIDA
    INTERNACIONAL, SUBSTITUIDO OS MONARCAS NA
    CONDUÇÃO DA POLÍTICA INTERNACIONAL
  • A REVOLUÇÃO FRANCESA QUESTIONA A ORDEM CIVIL E A
    LEGITIMIDADE MONÁRQUICA EM QUE SE BASEIA A ORDEM
    SOCIAL E POLÍTICA EUROPÉIA
  • A REVOLUÇÃO FRANCESA TEM UMA MISSÃO A CUMPRIR,
    QUE É A PROPAGAÇÃO DA LIBERDADE, DA IGUALDADE E
    DA FRATERNIDADE

46
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
  • JACOBINISMO PATRIOTISMO E REVOLUCIONARISMO
  • O GOLPE DO THERMIDOR PÕE FIM A ESTE IDEAL
    REVOLUCIONÁRIO, COM A RETOMADA DA POLÍTICA DO
    PODER, COM NAPOLEÃO
  • REPRESENTOU UM TERCEIRO PARADIGMA NAS RELAÇÕES
    INTERNACIONAIS
  • A VIDA INTERNACIONAL NÃO É NEM UMA COMUNIDADE
    UNIVERSAL NEM UM SIMPLES JOGO EGOÍSTA ENTRE OS
    ESTADOS
  • A VIDA INTERNACIONAL É A CONFRONTAÇÃO ENTRE AS
    FORÇAS DA REAÇÃO E CONTRA-REVOLUÇÃO, VERSUS AS
    FORÇAS REVOLUCIONÁRIAS DOS POVOS BASEADAS NA
    FRANÇA REPUBLICANA

47
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
  • CLAUSEWITZ
  • MESTRE DE PENSAMENTO DA TEORIA DAS RELAÇÕES
    INTERNACIONAIS
  • A PARTIR DA GUERRA ANALISA AS RELAÇÕES POLÍTICAS
  • A GUERRA
  • É UMA FORMA DAS RELAÇÕES HUMANAS, É O MOMENTO
    SUPREMO DOS CONFLITOS ENTRE OS HOMENS
  • PERTENCE AO DOMÍNIO DA EXISTÊNCIA SOCIAL, SENDO A
    SUA FORMA MAIS EXTREMA, SEU MOMENTO MAIS
    ABSOLUTO, SEM SER, NO ENTANTO UMA RUPTURA DA
    EXISTÊNCIA SOCIAL
  • É SEMPRE LIMITADA, NÃO PODE SEGUIR SUA PRÓPRIAS
    LEIS, MAS DEVE SER CONSIDERADA PARTE DE UM TODO
    POLÍTICO

48
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
  • CLAUSEWITZ
  • FAZ DISTINÇÃO ENTRE POLÍTICA ABSOLUTA E POLÍTICA
    REAL
  • NA SUA FORMA ABSOLUTA, A POLÍTICA É O DOMÍNIO DOS
    CONFLITOS DE INTERESSES ENTRE OS ESTADOS
  • NA REALIDADE, SEGUNDO CARATER DOS SEUS LÍDERES,
    OU DO SEU POVO, CADA ESTADO DEFINE OBJETIVOS
    POLÍTICOS LIMITADOS ANEXAÇÃO, MANUTENÇÃO DE
    SATUS QUO, DOMÍNIO REGIONAL
  • A TRÉGUA CORRESPONDE A UM SIMPLES DESEJO DE
    ATINGIR UM MOMENTO MAIS PROPÍCIO PARA A AÇÃO
  • A GUERRA NÃO É APENAS UM ATO POLÍTICO, MAS UM
    VERDADEIRO INSTRUMENTO POLÍTICO, UMA PROCURA DAS
    RELAÇÕES POLÍTICAS, UMA REALIZAÇÃO DESTA POR
    OUTROS MEIOS

49
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
  • CLAUSEWITZ
  • A INTENÇÃO POLÍTICA É A FINALIDADE, A GUERRA É O
    MEIO, E NÃO SE PODE CONCEBER O MEIO INDEPENDENTE
    DO FIM
  • A GUERRA NÃO É SENÃO A CONTINUAÇÃO DAS RELAÇÕES
    POLÍTICAS COM O CONTRIBUTO DE OUTROS MEIOS
  • NÃO ACREDITA NEM NA SELVA, OU NA GUERRA PERPÉTUA
    ENTRE TODOS, NEM NO EQUILÍBRIO ESTABELECIDO ENTRE
    AS POTÊNCIAS SENSATAS
  • QUALQUER AÇÃO INTERNACIONAL É UMA DIALÉTICA DE
    LUTAS DE AFRONTAMENTO ENTRE INTERESSES
    CONTRADITÓRIOS, MAS A VIOLÊNCIA ARMADA SÓ
    INTERVÉM EM ÚLTIMO RECURSO

50
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
  • CLAUSEWITZ
  • O ESTADO É UMA ENTIDADE PERSONALIZADA (VIVA), COM
    OBJETIVOS BEM DEFINIDOS E DOTADA DE INTELIGÊNCIA
    PARA EXAMINAR E PROMOVER OS MEIOS DE OS
    IMPLEMENTAR
  • O ESTADO É SOBERANO, NÃO RECONHECE QUALQUER
    AUTORIDADE ACIMA DELE
  • VISTO QUE ENTRE OS OBJETIVOS DE TODOS OS ESTADOS
    ESTÁ O DE AUMENTAR O SEU PRÓPRIO PODER ÀS CUSTAS
    DOS OUTROS, OS INTERESSES ESTÃO SEMPRE EM
    CONFLITO
  • OS CHOQUES ENTRE DOIS ESTADOS SÃO TIPICAMENTE
    RESOLVIDOS PELA IMPOSIÇÃO DA VONTADE DE UM SOBRE
    A DO OUTRO
  • PORTANTO, A GUERRA É UMA FASE NORMAL DAS
    RELAÇÕES ENTRE ESTADOS

51
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
  • HEGEL
  • TRÊS CONCEITOS DOMINAM O PENSAMENTO HEGELIANO, A
    GUERRA, OS POVOS E A HISTÓRIA
  • A GUERRA É A SAÚDE ÉTICA DOS POVOS, REGENERA O
    HOMEM, ELEVA-O A CUMES DE GRANDEZA E DE CORAGEM,
    DEVOLVE AOS POVOS A SUA UNIDADE.
  • É A GRANDE PARTEIRA DE TODA NOVA HUMANIDADE
  • É UM POVO E UNICAMENTE NELE QUE A MORALIDADE SE
    REALIZA, OS POVOS SÃO ORGANIZAÇÕES ESPIRITUAIS
    POR EXCELÊNCIA.
  • CADA ACONTECIMENTO É UMA ETAPA DIALÉTICA DO
    PROGRESSO POLÍTICO E SOCIAL DA HUMANIDADE, UM
    DESENVOLVIMENTO PROGRESSIVO DO HOMEM

52
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
  • HEGEL
  • UM MUNDO MORRE NAS CONVULSÕES E NA VIOLÊNCIA
    ENQUANTO OUTRO EMERGE
  • A HISTÓRIA DOS HOMENS É A DOS CONTRÁRIOS, QUE AO
    OPOREM-SE UNS AOS OUTROS, CRIAM UM MOVIMENTO
    DIALÉTICO
  • CADA POVO É ÚNICO E TRAZ EM SI UMA PERSONALIDADE,
    UMA HISTÓRIA E UMA MISSÃO
  • A VISÃO HEGELIANA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS É
    UMA FILOSOFIA IDEALISTA QUE DÁ VALOR À AÇÃO DOS
    POVOS E AO PAPEL DA VIOLÊNCIA

53
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
  • MARX / ENGELS
  • A SOCIEDADE INTERNACIONAL COMO INSTÂNCIA
    DIALÉTICA CHEIA DE CONTRADIÇÕES, MOVIDA PELA
    DINÂMICA DA TRANSFORMAÇÃO SOCIAL E CONDUZIDA POR
    COMUNIDADES PORTADORAS DE UMA MISSÃO HISTÓRICA
  • A HISTÓRIA INTERNACIONAL É FEITA PELO
    DESENVOLVIMENTO DE UM MODO DE PRODUÇÃO DOMINANTE,
    A ECONOMIA CAPITALISTA, E PELA AÇÃO DE UMA CLASSE
    DOMINANTE, A BURGUESIA
  • A TENDÊNCIA PARA CRIAR UM MERCADO MUNDIAL EXISTE
    IMEDIATAMENTE NA NOÇÃO DE CAPITAL
  • A ECONOMIA CAPITALISTA É UM PROCESSO DE
    INTERNACIONALIZAÇÃO DA VIDA ECONÔMICA E SOCIAL

54
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
  • MARX / ENGELS
  • O CAPITALISMO MODELA UMA SOCIEDADE UNIVERSAL
    MOVIDA PELO MODO DE PRODUÇÃO, E CARACTERIZADA
    PELO ANTAGONISMO CRESCENTE ENTRE A CLASSE
    DOMINANTE, A BURGUESIA, E A CLASSE DOMINADA, OS
    PROLETÁRIOS
  • MESMO QUE ESTA BASE SEJA A NÍVEL NACIONAL, AS
    DUAS CLASSES SE ESTRUTURAM À ESCALA
    INTERNACIONAL, POIS SÃO PRODUTOS DA ECONOMIA
    MUNDIAL
  • OS PROLETÁRIOS DE TODOS OS PAÍSES TÊM OS MESMOS
    INTERESSES, PELO FATO DE SEREM SUBMETIDOS À MESMA
    EXPLORAÇÃO, PORTANTO OS OPERÁRIOS NÃO TÊM
    PÁTRIA
  • O NACIONALISMO É UMA IDEOLOGIA BURGUESA

55
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
  • MARX / ENGELS
  • AS CLASSES SÃO O QUADRO PRIMÁRIO DA VIDA SOCIAL,
    E NÃO AS NAÇÕES
  • OS COMUNISTAS TRABALHAM PARA A UNIÃO E PARA O
    ENTENDIMENTO DOS PARTIDOS DEMOCRÁTICOS DE TODOS
    OS PAÍSES
  • PROLETÁRIOS DE TODOS OS PAISES, UNI-VOS

56
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
  • MARX / ENGELS
  • MARX NÃO ENFOCA O PROBLEMA DAS NACIONALIDADES NEM
    A QUESTÃO DO ESTADO NAÇÃO
  • A VIDA SOCIAL ADQUIRE UMA DIMENSÃO HISTÓRICA
  • AS VIOLÊNCIAS E AS CONTRADIÇÕES PRODUZEM MUDANÇAS
    DECISIVAS NA VIDA DA HUMANIDADE, EM BUSCA DA SUA
    PRÓPRIA EXPANSÃO
  • O MODO DE PRODUÇÃO DOMINANTE EM CADA ÉPOCA CRIA
    AS ESTRUTURAS DA SOCIEDADE INTERNACIONAL

57
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
  • MARX / ENGELS
  • O CAPITAL SUBSTITUI AS NAÇÕES
  • AS RELAÇÕES INTERNACIONAIS NÃO SÃO RELAÇÕES ENTRE
    NAÇÕES, SÃO RELAÇÕES DE EXPLORAÇÀO E DOMINAÇÃO DE
    UMA CLASSE SOBRE OUTRA
  • ANALISA O PESO DAS ESTRUTURAS ECONÔMICAS NA
    FORMULAÇÃO DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS

58
TRÊS GRANDES PARADIGMAS CLAUSEWITZ/VITORIA/MARX
  • PODE-SE AFIRMAR A EXISTÊNCIA DE UMA TEORIA DAS
    RELAÇÕES INTERNACIONAIS?
  • OS ESTUDOS ATÉ ENTÃO REALIZADOS SOBRE A HISTÓRIA
    DA HUMANIDADE TIVERAM COMO OBJETO OUTROS FATOS
    SOCIAIS, SÓ EM SEGUIDA DERIVANDO PARA AS RELAÇÕES
    INTERNACIONAIS
  • AS ANÁLISES ATÉ ENTÃO EFETUADAS SE DIVIDEM EM
    TRÊS GRANDES PARADIGMAS, CADA UM DELES COM
    ABORDAGEM EXPRESSIVAMENTE DIVERGENTE DO QUE SEJA
    RELAÇÕES INTERNACIONAIS

59
TRÊS GRANDES PARADIGMAS CLAUSEWITZ/VITORIA/MARX
  • CLAUSEWITZ
  • A SOCIEDADE INTERNACIONAL COMO RELAÇÃO DE ESTADOS
    SOBERANOS E INDEPENDENTES, EM FUNÇÃO DO INTERESSE
    NACIONAL, RELAÇÕES DE PODER, GUERRA, EQUILÍBRIO
  • ESTADO DE DIREITO NATURAL, E DE ANARQUIA
    INTERNACIONAL, EM QUE PREVALECE A RAZÃO DO MAIS
    FORTE E A GUERRA DE CADA UM CONTRA TODOS
  • EQUILÍBRIO INTERNACIONAL, DO MECANISMO DE BALANÇO
    ENTRE AS AÇÕES, QUE PERMITE UM ESTADO CIVIL
    INTERNACIONAL PACÍFICO, OU MESMO POLICIADO
  • TUCÍDIDES, MAQUIAVEL, HOBBES, ROUSSEAU EXPRIMEM
    DE FORMA MAIS PESSIMISTA AS RELAÇÕES
    INTERNACIONAIS
  • ESPINOZA O FAZ DE FORMA MAIS OTIMISTA

60
TRÊS GRANDES PARADIGMAS CLAUSEWITZ/VITORIA/MARX
  • ESTADO DE DIREITO NATURAL, E DE ANARQUIA
    INTERNACIONAL, EM QUE PREVALECE A RAZÃO DO MAIS
    FORTE E A GUERRA DE CADA UM CONTRA TODOS
  • INTER-ESTATISMO SELVAGEM
  • COEXISTÊNCIA DE ENTIDADES INDEPENDENTES
  • LIVRE RECURSO À FORÇA
  • EQUILÍBRIO INTERNACIONAL, DO MECANISMO DE BALANÇO
    ENTRE AS AÇÕES , QUE PERMITE UM ESTADO CIVIL
    INTERNACIONAL POLICIADO, OU MESMO PACÍFICO
  • INTER-ESTATISMO REGULADO
  • SOCIEDADE INTEGRADA E HIERARQUIZADA

61
TRÊS GRANDES PARADIGMAS CLAUSEWITZ/VITORIA/MARX
  • VITÓRIA
  • ESTOICISMO, CÍCERO, CRISTIANISMO MEDIEVAL,
    JUSNATURALISMO DO SÉCULO XVI E O COSMOPOLITISMO
    DO SÉCULO XVIII
  • COMUNIDADE UNIVERSAL COMPOSTA DE HOMENS, SUJEITOS
    PRIMORDIAIS DA SOCIEDADE INTERNACIONAL
  • OS PRINCIPADOS E OS ESTADOS TEM IMPORTÂNCIA,
    JUNTAMENTE COM OS HOMENS, OS GRUPOS E AS
    ORGANIZAÇÕES POIS OS HOMENS SÃO ANTERIOES AO
    ESTADO E POSSUEM DIREITOS FUNDAMENTAIS
  • OS DIREITOS FUNDAMENTAIS PERTENCEM AOS HOMENS, E
    NÃO AOS ESTADOS
  • OS HOMENS PODEM IR E VIR, MANTER RELAÇÕES ENTRE
    SI DA FORMA QUE LHES CONVIER E CRIAR
    SOLIDARIEDADES SUPERIORES AOS ESTADOS

62
TRÊS GRANDES PARADIGMAS CLAUSEWITZ/VITORIA/MARX
  • VITÓRIA
  • DUAS VARIANTES
  • METAFÍSICA, BASEADA NUMA VISÃO UNIVERSALISTA DO
    HOMEM
  • BASEADA NA IMPORTÂNCIA DAS RELAÇÕES ECONÔMICAS,
    COMERCIAIS E CULTURAIS, ENQUANTO RELAÇÕES
    DIPLOMÁTICAS
  • A SOCIEDADE INTERNACIONAL É O CONJUNTO AS
    RELAÇÕES ECONÔMICAS, SOCIAIS, CULTURAIS,
    IDEOLÓGICAS E POLÍTICAS, MAIS AMPLAS QUE AS
    FRONTEIRAS E AS DIPLOMACIAIS
  • NÃO EXISTE SEPARAÇÃO ENTRE AS SOCIEDADES, MAS UM
    CAMPO CONTÍNUO, UMA SOCIEDADE DE UMA PONTA A
    OUTRA DO UNIVERSO

63
TRÊS GRANDES PARADIGMAS CLAUSEWITZ/VITORIA/MARX
  • REVOLUCIONÁRIOS FRANCESES, FITCHE, HEGEL, MARX,
    ENGELS
  • MUNDO DIVIDIDO ENTRE AQUELES QUE FAZEM A HISTÓRIA
    E AQUELES QUE A SOFREM
  • MUNDO DE DESIGUALDADES, ONDE A DOMINAÇÃO DE
    ALGUNS CONDUZ AO ESTABELECIMENTO DE PODERES DE
    FATO INTERNACIONAIS
  • A SOCIEDADE INTERNACIONAL É DE DEPENDÊNCIA
    POLÍTICA E ECONÔMICA BASEADA NA EXPLORAÇÃO E NA
    DOMINAÇÃO, SEMELHANTE ÀS SOCIEDADES INTERNAS,
    ONDE EXISTEM GOVERNADOS E GOVERNANTES
  • NÃO HÁ QUALQUER ESPECIFICIDADE DA SOCIEDADE
    INTERNACIONAL EM RELAÇÃO ÀS SOCIEDADES INTERNAS,
    POSTO QUE ASSENTA NAS MESMAS CONTRADIÇÕES E NOS
    MESMOS PRINCÍPIOS DE DOMINAÇÃO

64
ESCOLAS CONTEMPORÂNEAS
  • UTOPIA
  • HERDEIROS DO OTIMISMO DO SÉCULO XVII, DO
    LIBERALISMO DO SÉCULO XIX E DO IDEALISMO
    WILSONIANO DO SÉCULO XX
  • DEVE HAVER REGULAÇÃO DOS INTERESSES
  • A OPINIÃO PÚBLICA PODE CONTRIBUIR PARA A
    TRANSFORMAÇÃO DA POLÍTICA INTERNACIONAL
  • VISÃO NORTE AMERICANA DE DEFESA DA SOCIEDADE DAS
    NAÇÕES (SDN)
  • ABORDAGEM MORALISTA E LEGALISTA DAS RELAÇÕES
    INTERNACIONAIS
  • A SEGUNDA GUERRA, CRISE DA SDN, A GUERRA FRIA E
    OUTROS CONFRONTOS POLÍTICOS DIMINUEM A
    IMPORTÂNCIA DA VISÃO UTÓPICA

65
ESCOLAS CONTEMPORÂNEAS
  • REALISMO
  • TRADIÇÃO REALISTA EUROPÉIA, PONDO EM PRIMEIRO
    PLANO OS ESTADOS, OS INTERESSES E OS ANTAGONISMOS
  • OS CONFLITOS, E MESMO A GUERRA, SÃO PERSPECTIVAS
    NATURAIS E INEVITÁVEIS
  • EXISTE UMA NATUREZA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
    QUE NINGUÉM PODE MUDAR NO ESSENCIAL
  • A PAZ, PORTANTO, NÃO PODE BASEAR-SE NEM NO
    DIREITO INTERNACIONAL NEM NAS ORGANIZAÇÕES
    INTERNACIONAIS, MAS NO EQUILÍBRIO DE FORÇAS
  • HOBBES, CLAUSEWITZ SÃO REFERENCIAIS

66
ESCOLAS CONTEMPORÂNEAS
  • REALISMO
  • REINOLD NIEBUHR (1892-1971) É O FUNDADOR DA
    ESCOLA REALISTA AMERICANA
  • EM MORAL AND IMMORAL SOCIETY(1932), ABORDA O
    CARÁTER DEMONÍACO DO HOMEM, QUE TORNA O CONFLITO
    INEVITÁVEL
  • A POLÍTICA INTERNACIONAL É SEMELHANTE ÀS RELAÇÕES
    ENTRE OS HOMENS BASEIA-SE NA LUTA PELO PODER
  • CRITICA O PACIFISMO NORTE-AMERICANO ÀS VÉSPERAS
    DA II GUERRA
  • O ESTADO, MESMO O DEMOCRÁTICO, DEVE LUTAR CONTRA
    AS AMEAÇAS EXTERIORES, BUSCANDO O EQUILÍBRIO DE
    FORÇAS

67
ESCOLAS CONTEMPORÂNEAS
  • REALISMO
  • FREDERICK SCHUMAN
  • O SISTEMA INTERNACIONAL NÃO POSSUI GOVERNO COMUM
  • A PRESERVAÇÃO É O PRINCIPAL OBJETIVO DE CADA
    ESTADO, QUE PROCURA ESTABELECER UMA BALANCE OF
    POWER, UM MECANISMO REGULADOR, UM AGENTE DE
    REPRESSÃO PERMANENTE CONTRA QUALQUER ASPIRAÇÃO AO
    PODER MUNDIAL
  • NICHOLAS SPYKMAN
  • OS ESTADOS EXPANDEM-SE ATÉ ENCONTRAR UMA
    RESISTÊNCIA FIRME E DETERMINADA, SENDO AS
    FRONTEIRAS SIMPLES EXPRESSÕES DAS RELAÇÕES DE
    PODER NUM DADO MOMENTO

68
ESCOLAS CONTEMPORÂNEAS
  • REALISMO
  • HANS MORGENTHAU (POLITIC AMONG NATIONS - 1948)
  • AUTONOMIA DOS FENÔMENOS POLÍTICOS EM RELAÇÃO AOS
    FENÔMENOS CULTURAIS E ECONÔMICOS
  • A POLÍTICA É O DOMÍNIO DO PODER, A AÇÃO POLÍTICA
    É A LUTA PELO PODER
  • O INTERESSE NACIONAL É O ESSENCIAL DA POLÍTICA
    NACIONAL, E CADA ESTADO POSSUI UM INTERESSE
    NACIONAL PRÓPRIO
  • O INTERESSE MÍNIMO DE CADA ESTADO É A SUA
    SOBREVIVÊNCIA

69
ESCOLAS CONTEMPORÂNEAS
  • REALISMO
  • A POLÍTICA INTERNACIONAL SE DÁ PELO AJUSTAMENTO
    DOS INTERESSES NACIONAIS DE CADA UM DOS ESTADOS,
    QUE NÃO SÃO, NECESSARIAMENTE, CONFLITUAIS
  • NEM A HARMONIA, NEM A GUERRA TOTAL, MAS A GUERRA
    REAL, E DE FORMA MAIS GERAL, A COMPETIÇÃO E A
    DIPLOMACIA (CLAUSEWITZ)
  • HENRY KINSSINGER DEFENDE ESTA POSIÇÃO, BALANCE OF
    POWER, QUE É A ÚNICA CAPAZ DE ASSEGURAR A
    ESTABILIDADE INTERNACIONAL E A PAZ

70
ESCOLAS CONTEMPORÂNEAS
  • UMA TEORIA REALISTA DA POLÍTICA INTERNACIONAL
    (HANS MORGENTHAU)
  • O REALISMO POLÍTICO ACREDITA QUE A POLÍTICA, TAL
    COMO A SOCIEDADE GERAL, É GOVERNADA POR LEIS
    OBJETIVAS QUE TÊM SUAS RAÍZES NA NATUREZA HUMANA
  • O PRINCIPAL MARCO POLÍTICO DO REALISMO É O
    CONCEITO DE INTERESSE DEFINIDO EM TERMOS DE PODER
  • O TIPO DE INTERESSE QUE DETERMINA AÇÃO POLÍTICA
    DEPENDE DO CONTEXTO POLÍTICO E CULTURAL NO QUAL A
    POLÍTICA EXTERNA É FORMULADA

71
ESCOLAS CONTEMPORÂNEAS
  • UMA TEORIA REALISTA DA POLÍTICA INTERNACIONAL
    (HANS MORGENTHAU)
  • OS PRINCÍPIOS MORAIS DEVEM SER CONSIDERADOS EM
    FUNÇÃO DAS CIRCUNSTÂNCIAS DE TEMPO E LUGAR
  • O REALISMO POLÍTICO RECUSA-SE A IDENTIFICAR AS
    ASPIRAÇÕES MORAIS DE UMA DADA NAÇÃO COM AS LEIS
    MORAIS QUE REGEM O UNIVERSO
  • O REALISMO POLÍTICO SUSTENTA A AUTONOMIA DA
    ESFERA POLÍTICA

72
ESCOLAS CONTEMPORÂNEAS
  • REALISMO
  • RAYMON ARON ( PAIX ET GUERRE ENTRE LES NATIONS -
    1962)
  • A SOCIEDADE INTERNACIONAL É DE NATUREZA
    ESSENCIALMENTE DIFERENTE DAS SOCIEDADES INTERNAS
  • AS RELAÇÕES INTERNACIONAIS SE DESENVOLVEM À
    SOMBRA DA GUERRA
  • AS SOCIEDADES INTERNAS SÃO ORGANIZADAS,
    HIERARQUIZADAS, REGULADAS, E MARCADAS PELO
    MONOPÓLIO DA VIOLÊNCIA
  • A SOCIEDADE INTERNACIONAL É ANÁRQUICA, MARCADA
    PELA PLURALIDADE DOS CENTROS DE DECISÃO, PELO
    LIVRE RECURSO À FORÇA

73
ESCOLAS CONTEMPORÂNEAS
  • REALISMO
  • NÃO EXISTE COMUNIDADE INTERNACIONAL, EXISTE SIM
    UMA COEXISTÊNCIA DE FATO ENTRE ENTIDADES
    INDEPENDENTES E SOBERANAS, OS ESTADOS-NAÇÕES
  • A SOCIEDADE INTERNACIONAL É MARCADA PELA
    HETEROGENEIDADE E PELA COEXISTÊNCIA. É UMA
    SIMPLES SOCIEDADE RELACIONAL E NÃO UMA SOCIEDADE
    INSTITUCIONAL
  • TRÊS CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DAS RELAÇÕES
    INTERNACIONAIS
  • FRAGMENTAÇÃO
  • DESIGUALDADE
  • LIBERDADE DE RECURSO À FORÇA
  • A SUA TEORIA NÃO SE DEFINE A PARTIR DE UMA
    FINALIDADE, MAS A PARTIR DO RISCO DE GUERRA E DOS
    MEIOS UTILIZADOS PELOS ESTADOS, QUE SÃO A
    DIPLOMACIA E A ESTRATÉGIA. ACREDITA NA
    RACIONALIDADE DOS COMPORTAMENTOS

74
ESCOLAS CONTEMPORÂNEAS
  • TRANSNACIONALISMO
  • MARCEL MERLE
  • A POLÍTICA EXTERNA, COM EXPRESSÃO AUTÔNOMA, E O
    CONCEITO DE SOBERANIA TEM PERDIDO IMPORTÂNCIA
  • INTERDEPENDÊNCIA ENTRE POLÍTICA EXTERNA E
    POLÍTICA INTERNA
  • A POLÍTICA INTERNACIONAL É HOJE, UMA VEZ
    ASSEGURADA A ORDEM MUNDIAL NO PLANO MILITAR, A
    EXPRESSÃO MAIS DIRETA DA SUA VONTADE DE INTEGRAR
    NA ECONOMIA MUNDIAL EM FUNÇÃO DOS SEUS
    INTERESSES
  • COMO BASTAM DUAS NAÇÕES PARA ASSEGURAR A ORDEM
    MILITAR INTERNACIONAL, O PAPEL DA POLÍTICA
    INTERNACIONAL SE VOLTA PARA A POLÍTICA ECONÔMICA

75
ESCOLAS CONTEMPORÂNEAS
  • MERCEL MERLE
  • DESTINO DO ESTADO
  • DESAPARECIMENTO DO ESTADO?
  • TODA NAÇÃO PERTENCE A UMA ECONOMIA MUNDIAL, CUJA
    EVOLUÇÃO LIMITA A NATUREZA E O ALCANCE DAS
    ESCOLHAS QUE LHE SÃO AINDA OFERECIDAS
  • IMPOSSIBILIDADE DE POLÍTICAS AUTÔNOMAS
  • INCAPACIDADE DE RESOLVER, POR SI SÓ, AS GRANDES
    QUESTÕES
  • NÃO HÁ RESPOSTA À CRISE DO ESTADO NAÇÃO A PARTIR
    DE UM ILUSÓRIO ISOLAMENTO

76
ESCOLAS CONTEMPORÂNEAS
  • MERCEL MERLE
  • DESTINO DO ESTADO
  • RENASCIMENTO DO ESTADO?
  • A INTERDEPENDÊNCIA NÃO DIMINUÍU O PAPEL DO ESTADO
    NAÇÃO NA VIDA INTERNACIONAL AO CONTRÁRIO,
    AUMENTOU-O
  • AS EXIGÊNCIAS DE CONTROLE DA ECONOMIA INTERNA E
    DA COOPERAÇÃO ECONÔMICA INTERNACIONAL ALARGAM O
    CAMPO DAS ATIVIDADES ESTATAIS
  • O MUNDO ESTÁ DIVIDIDO ENTRE A DINÂMICA DOS
    MERCADOS, QUE NÃO TEM FRONTIRA, E A DOS
    ESTADOS-NAÇÕES, LIMITADOS ÀS SUAS FRONTEIRAS

77
ESCOLAS CONTEMPORÂNEAS
  • MERCEL MERLE
  • DESTINO DO ESTADO
  • O DESTINO DO ESTADO NAÇÃO PERMANECE INCERTO
  • O EQUILÍBRIO ENTRE AS TENSÕES INTERNAS E EXTERNAS
    SERÁ A MELHOR OPÇÃO EM TERMOS DE POLÍTICA ESTATAL

78
ESCOLAS CONTEMPORÂNEAS
  • MERCEL MERLE
  • O FUTURO DA POLÍTICA EXTERNA
  • DURANTE SÉCULOS, AS RELAÇÕES INTERNACIONAIS FORAM
    CONFUNDIDAS COM A SOMA DAS POLÍTICA EXTERNAS
  • EXISTEM OUTROS ATORES, ALÉM DOS ESTADOS, NA CENA
    INTERNACIONAL
  • A POLÍTICA EXTERNA ESTÁ INTIMAMENTE LIGADA ÀS
    FONTES INTERNAS
  • COMPREENDER AS RELAÇÕES INTERNACIONAIS EXIGE O
    DOMÍNIO DA POLÍTICA, ESTRATÉGIA, ECONOMIA,
    CULTURA, TECNOLÓGIA E QUESTÕES SOCIAIS

79
ESCOLAS CONTEMPORÂNEAS
  • MERCEL MERLE
  • O FUTURO DA POLÍTICA EXTERNA
  • O ESTADO REPRESENTA OS INTERESSES E OS VALORES
    SITUADOS NUM TERRITÓRIO
  • ESSES INTERESSES ESTÃO CADA VEZ MAIS INSCRITOS
    NUM CONTEXTO INTERNACIONAL
  • ESSES INTERESSES, SE NÃO QUESTIONAM A EXISTÊNCIA
    DO ESTADO, AO MENOS RETIRA-LHE A AUTORIDADE
    ABSOLUTA NO CAMPO POLÍTICO
  • A POLÍTICA EXTERNA É UM DOS ATRIBUTOS ESSENCIAIS
    DO ESTADO, MAS ESTE PRECISA TOMAR CONSCIÊNCIA
    DAS SUAS NOVAS DIMENSÕES E DOS SEUS LIMITES

80
TEORIA MARXISTA-LENINISTA
  • OS PRINCÍPIOS DO SOCIALISMO E A GUERRA DE
    1914-1915
  • A ATITUDE DO SOCIALISMO A PROPÓSITO DAS GUERRAS
  • DIFERENÇAS ENTRE OS SOCIALISTAS, OS PACIFISTAS E
    OS ANARQUISTAS
  • OS TIPOS HISTÓRICOS DAS GUERRAS MODERNAS
  • O EXEMPLO DA REVOLUÇÃO FRANCESA
  • A DIFERENÇA ENTRE A GUERRA OFENSIVA E A GUERRA
    DEFENSIVA

81
TEORIA MARXISTA-LENINISTA
  • OS PRINCÍPIOS DO SOCIALISMO E A GUERRA DE
    1914-1915
  • A GUERRA IMPERIALISTA
  • CARACTERÍSTICA DO CAPITALISMO - DE LIBERTADOR A
    ESCRAVISTA
  • A GUERRA É A CONTINUAÇÃO DA POLÍTICA POR OUTROS
    MEIOS
  • PORQUE A RÚSSIA FAZ A GUERRA
  • SOCIAL CHAUVINISMO

82
TEORIAS DA INTEGRAÇÃO
  • A INTEGRAÇÃO PODE SER ESTUDADA A NÍVEL NACIONAL,
    REGIONAL OU A NÍVEL MUNDIAL.
  • PODE AINDA SER VISTA COMO UMA COMUNIDADE
    PLURALISTA OU COMO UMA COMUNIDADE QUE TENDE PARA
    A UNIFICAÇÃO
  • A INTEGRAÇÃO PRESSUPÕE A EXISTÊNCIA DE CONDIÇÕES
    QUE PERMITAM RESOLVER SEM RECURSO À FORÇA OS
    CONFLITOS QUE POSSAM SURGIR NO SEIO DESSA
    COMUNIDADE

83
TEORIAS DA INTEGRAÇÃO
  • O ESTUDO DA INTEGRAÇÃO PODE SER EFETUADO SOB DUAS
    CONSIDERAÇÕES
  • ENQUANTO ESTADO
  • DESCREVER COM PRECISÃO COMO É A INTEGRAÇÃO, QUAIS
    AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS, QUAIS AS DIVERSAS
    FORMAS, O QUE ESTE ESTADO ATRIBUI ÀS ENTIDADES
    QUE O INTEGRA
  • ENQUANTO PROCESSO
  • INVESTIGAR SUAS CAUSAS, AS VARIÁVEIS QUE DÃO
    INÍCIO AO PROCESSO, AO DESENVOLVIMENTO DA
    INTEGRAÇÃO

84
TEORIAS DA INTEGRAÇÃO
  • CONCEPÇÕES SOBRE A INTEGRAÇÃO
  • CONCEPÇÃO INSTITUCIONAL
  • FEDERALISMO
  • CONCEPÇÃO FUNCIONAL
  • POSTULADO UTILITARISTA
  • PAPEL DA COOPERAÇÃO TÉCNICA E ECONÔMICA
  • NÃO CRIAÇÃO DE INSTITUIÇÕES SUPRANACIONAIS
  • A LONGO PRAZO, A INTEGRAÇÃO SERIA TAMBÉM POLÍTICA
  • NEO FUNCIONALISTAS
  • IDENTIFICAÇÃO DOS FATORES QUE FAVORECEM A
    INTEGRAÇÃO
  • IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO E DAS TRANSAÇÕES

85
TEORIAS DA INTEGRAÇÃO
  • PARA VALIDAR AS TEORIAS DA INTEGRAÇÃO, É
    NECESSÁRIO
  • ESTABELECER DIFERENÇA ENTRE CORRELAÇÃO E
    CAUSALIDADE, CAUSA E CONSEQUÊNCIA
  • OS FATORES DETERMINANTES PARA A INTEGRAÇÃO SÃO
    CONCLUSIVOS? SÃO CONDIÇÕES SUFICIENTES?
  • OS MODELOS ELABORADOS A PARTIR DOS ESTUDOS DE
    CASOS DE INTEGRAÇÃO PODEM NÃO SER VÁLIDOS PARA
    OUTRAS CULTURAS, COM NÍVEIS DE DESENVOLVIMENTO
    DISTINTO

86
TEORIAS DA INTEGRAÇÃO
  • INTEGRAÇÃO POLÍTICA CONDIÇÕES FUNDAMENTAIS E
    PROCESSOS
  • KARL DEUTSCH
  • ALGUMAS CONDIÇÕES SÃO NECESSÁRIAS À INTEGRAÇÃO
  • 1 - VALORES E EXPECTATIVAS
  • MOTIVAÇÕES POLÍTICAS, VALORES E EXPECTATIVAS DAS
    CAMADAS POLITICAMENTE IMPORTANTES
  • COMPATIBILIDADE MÚTUA DOS PRINCIPAIS VALORES
  • 2 - CAPACIDADES E PROCESSOS DE COMUNICAÇÃO
  • AUMENTO DAS CAPACIDADES POLÍTICAS E
    ADMINISTRATIVAS DAS UNIDADES QUE SE FUNDIRAM
  • CRESCIMENTO ECONÔMICO EXPRESSIVO
  • AUMENTO DA ELITE POLÍTICA , SOCIAL E ECONÔMICA, E
    INCREMENTO DAS RELAÇÕES ENTRE ESSA ELITE E AS
    CAMADAS MAIS AMPLAS DA SOCIEDADE

87
TEORIAS DA INTEGRAÇÃO
  • 3 - MOBILIDADE DAS PESSOAS
  • PELO MENOS AO NÍVEL DAS CAMADAS POLITICAMENTE
    IMPORTANTES
  • LIGAÇÕES ESTÁVEIS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
  • 4 - MULTIPLICIDADE E EQUILÍBRIO DAS TRANSAÇÕES
  • NÃO APENAS ENTRE AS ELITES, MAS ENTRE EXPRESSIVA
    CAMADA DE ATORES E ENVOLVENDO VASTA GAMA DE
    SERVIÇOS E FUNÇÕES COMUNS
  • EQUILÍBRIO DAS VANTAGENS ENTRE OS DIFERENTES
    TERRITÓRIOS E EQUILÍBRIO DA ESTIMA, OU DOS
    SÍMBOLOS, ENTRE OS PARCEIROS
  • ESTE EQUILÍBRIO PODE SER ANALISADO A MÉDIO E
    LONGO PRAZOS, NÃO SOMENTE A CURTO PRAZO
  • ALTERNÂNCIA FREQUÊNTE DAS FUNÇÕES
  • 5 - POSSIBILIDADE DE PREVISÃO RECÍPROCA DE
    COMPORTAMENTO
  • ESPERA-SE UM CERTO TIPO DE COMPORTAMENTO,
    INTERDEPENDENTE, IDÊNTICO, OU, PELO MENOS,
    COMPATÍVEL
  • CAPACIDADE DE PREVISÃO DAS AÇÕES RECÍPROCAS

88
TEORIAS DA INTEGRAÇÃO
  • INTEGRAÇÃO POLÍTICA COMO PROCESSO DINÂMICO
  • A TRANSIÇÃO ENTRE AS CONDIÇÕES E A EFETIVIDADE DO
    PROCESSO É FLÚIDA
  • AS CONDIÇÕES DE BASE NÃO ACONTECEM TODAS
    SIMULTANEAMENTE
  • O EQUILÍBRIO DOS FLUXOS DE TRANSAÇÕES, A
    MULTIPLICIDADE DE CAMPOS DE COMUNICAÇÕES E DE
    TRANSAÇÕES, SÃO EXEMPLOS DE CONDIÇÕES DE BASE,
    QUE PODEM VIR AGREGANDO OUTRAS AO PROCESSO
  • O PROCESSO POLÍTICO PODE DAR CAUSA A UM PROCESSO
    DE UNIFICAÇÃO

89
FORÇA E CAPACIDADE DOS ESTADOS
  • FORÇA
  • REUNIÃO DOS RECURSOS FÍSICOS E SOCIAIS, MATERIAIS
    E MORAIS DE QUE SÃO DOTADOS DE MANEIRA
    RELATIVAMENTE ESTÁVEL OS ESTADOS
  • A FORÇA É FEITA DO CONJUNTO DOS ELEMENTOS
    SUSCEPTÍVEIS DE SEREM REUNIDOS POR UM ATOR PARA
    UMA AÇÃO DETERMINADA
  • É O CONJUNTO DAS CAPACIDADES PRÓPRIAS E ESTÁVEIS
    DE CADA ATOR
  • A FORÇA NÃO É O PODER, EMBORA ESTEJA RELACIONADA
    COM ELE
  • O PODER É A REALIZAÇÃO DESSA FORÇA EM
    CIRCUNSTÂNCIAS E COM OBJETIVOS DETERMINADOS

90
FORÇA E CAPACIDADE DOS ESTADOS
  • CAPACIDADES E RECURSOS QUE DETERMINAM A FORÇA DE
    UM ESTADO
  • A IDADE DO ESTADO
  • OS NOVOS ESTADOS NECESSITAM DE DISPENDER MUITA
    ENERGIA PARA RESTABELECER A ANTIGA ORDEM
    INTERNACIONAL
  • IMPLICA TAMBÉM EM FRAQUEZAS, COMO O
    ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO, DO APARELHO
    ECONÔMICO E DAS TRADIÇÕES CULTURAIS.
  • ANTIGOS ESTADOS CONQUISTARAM TERRITÓRIOS,
    POSIÇÕES ESTRATÉGICAS, EXPERIÊNCIA DIPLOMÁTICA,
    TRADIÇÕES MILITARES, E OUTROS DIREITOS
    ADQUIRIDOS.
  • A FORMAÇÃO DE UMA NAÇÃO, A PARTIR DAS
    EXPERIÊNCIAS HISTÓRICAS, MOLDA UMA FORMA DE
    PENSAR, PERCEBER E AGIR SEMELHANTE.
  • A GEOPOLÍTICA
  • CADA ESTADO POSSUI SUA LOCALIZAÇÃO NO MUNDO,
    DECORRENTE DE PARTILHAS FEUDAIS, GUERRAS,
    TRATADOS DE PAZ, CONQUISTAS MONÁRQUICAS.
  • EMBORA SE REJEITE O DETERMINISMO GEOGRÁFICO,
    CERTOS ELEMENTOS SÃO TRUNFOS, ENQUANTO OUTROS SÃO
    DESVANTAGENS EXPRESSIVAS

91
FORÇA E CAPACIDADE DOS ESTADOS
  • OS GRANDES ESTADOS, SÃO, TODOS ELES, POTÊNCIAS
    REGIONAIS OU UNIVERSAIS
  • A DIMENSÃO ERA UMA BARREIRA NATURAL ÀS INVASÕES
  • A ERA NUCLEAR LIMITA AS VANTAGENS ABSOLUTAS DA
    DIMENSÃO, EMBORA AINDA PERMANEÇA DE FORMA
    RELATIVA
  • A LOCALIZAÇÃO E A CONFIGURAÇÃO DO ESTADO SÃO
    IMPORTANTES ELEMENTOS DETERMINANTES DA SUA FORÇA
  • A POPULAÇÃO E AS RIQUEZAS NATURAIS
  • UMA GRANDE POPULAÇÃO, EMBORA NÃO SEJA FATOR
    ISOLADO DE FORÇA, INFLUENCIA NA SUA CONFIGURAÇÃO
  • A IDADE MÉDIA DA POPULAÇÃO
  • A EXISTÊNCIA DE RIQUEZAS NATURAIS / PRODUÇÃO
    ALIMENTAR

92
FORÇA E CAPACIDADE DOS ESTADOS
  • EXISTÊNCIA DE RECURSOS NATURAIS ADEQUADOS À
    PRODUÇÃO INDUSTRIAL
  • O PODER PETROLÍFERO
  • A IDADE, O MEIO A POPULAÇÃO E AS RIQUEZAS
    ECONÔMICAS EXPRIMEM A FORÇA BRUTA, NATURAL, DO
    ESTADO.
  • ESTA FORÇA BRUTA É UM POTENCIAL DO ESTADO QUE
    PODERÁ SER MOBILIZADO A PARTIR DA SUA CAPACIDADE
    DE ORGANIZAÇÃO, DA SUA REALIDADE ECONÔMICA, DO
    SEU REGIME SOCIAL, MILITAR E DAS INSTITUIÇÕES
    POLÍTICAS

93
FORÇA E CAPACIDADE DOS ESTADOS
  • APARELHO DIPLOMÁTICO ESTRATÉGICO
  • UM ESTADO AGE NO EXTERIOR ATRAVÉS DA SUA
    DIPLOMACIA E DA SUA FORÇA MILITAR
  • A DIPLOMACIA SEM MEIOS DE PRESSÃO ECONÔMICO E
    POLÍTICO, SEM A VIOLÊNCIA SIMBÓLICA OU
    CLANDESTINA SERIA PURA PERSUASÃO. TALVEZ ELA NÃO
    EXISTA EM ABSOLUTO
  • A POTÊNCIA NUCLEAR
  • A ORGANIZAÇÃO COLETIVA
  • A APTIDÃO DE UMA DADA SOCIEDADE PARA MOBILIZAR DA
    MELHOR MANEIRA POSSÍVEL SEUS PRÓPRIOS RECURSOS
    FÍSICOS, MATERIAIS E HUMANOS PARA DELES TIRAR O
    MELHOR PROVEITO.

94
FORÇA E CAPACIDADE DOS ESTADOS
  • A FORÇA ECONÔMICA
  • A FORÇA ECONÔMICA ESTÁ DIRETAMENTE LIGADA À
    CAPACIDADE DE AÇÃO COLETIVA
  • O GRAU DE ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL, A QUALIDADE DA
    INVESTIGAÇÃO E DO DESENVOLVIMENTO TÉCNICO, O
    MELHORAMENTO CONTÍNUO DA PRODUTIVIDADE O GOSTO
    PELA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA, ENTRE OUTRAS, PODEM
    EXISTIR E SEREM DESENVOLVIDAS
  • A COMBINAÇÃO DE IRRADIAÇÃO LINGUÍSTICA,
    DIPLOMACIA ECONÔMICA, DIPLOMACIA CULTURAL,
    PRESENÇA MILITAR, AJUDA INTERNACIONAL, É UMA
    POSSIBILIDADE QUE DECORRE DA FORÇA ECONÔMICA
  • UM ESTADO É FORTE, EM PRIMEIRO LUGAR, PELA SUA
    FORÇA ECONÔMICA

95
HIERARQUIA INTERNACIONAL
  • IDADE, POPULAÇÃO, RECURSOS NATURAIS, FORÇA
    MILITAR, ORGANIZAÇÃO COLETIVA SÃO RECURSOS
    FUNDAMENTAIS, CUJA COMBINAÇÃO REVELA A FORÇA DE
    UM ESTADO
  • EM CADA ÉPOCA DA VIDA INTERNACIONAL EXISTIU UMA
    HIERARQUIA DOS ESTADOS
  • A DESIGUALDADE NAS RELAÇÕES ENTRE OS ESTADOS
    ESTÃO EM PARTE LIGADAS À DESIGUAL DISTRIBUIÇÃO
    DOS RECURSOS
  • OS PMA SOBREVIVEM QUASE QUE ÀS CUSTAS DA AJUDA
    INTERNACIONAL
  • OUTROS PAÍSES PODERÃO VIR A SE TORNAR POTÊNCIAS
    REGIONAIS OU MESMO MUNDIAIS

96
HIERARQUIA INTERNACIONAL
  • OS RECURSOS QUE DEFINEM UM ESTADO COMO POTÊNCIA
    PODEM MUDAR AO LONGO DO TEMPO
  • O VOLUME DE RECURSOS FÍSICOS, MATERIAIS, HUMANOS
    E SOCIAIS QUE O ESTADO PODE MOBILIZAR A SERVIÇO
    DA SUA DIPLOMACIA E DA SUA ESTRATÉGIA FIXA O SE
    ESTATUTO NA COMUNIDADE INTERNACIONAL
  • O PAPEL DE UM ESTADO NO SISTEMA INTERNACIONAL É
    FUNÇÃO DA SUA DIMENSÃO HUMANA E FÍSICA RAYMOND
    ARON
  • ALÉM DA POPULAÇÃO, É NECESSÁRIO TER EM CONTA O
    PRODUTO NACIONAL BRUTO, A SUPERFÍCIE E A
    CAPACIDADE MILITAR MAURICE EAST

97
HIERARQUIA INTERNACIONAL
  • A RELAÇÃO ENTRE O PNB EM RELAÇÃO À PRODUÇÃO
    MUNDIAL PODE DEFINIR A FORÇA NACIONAL KARL
    DEUTSCH
  • 1962 1973
  • USA 33 USA 27
  • URSS 15 URSS 13
  • RFA 5 JAPÃO 9
  • GB 5 RFA 7
  • FRANÇA 4 FRANÇA 5
  • JAPÃO 4 GB 4
  • DIMENSÃO DO TERRITÓRIO, POPULAÇÃO, CAPACIDADE
    MILITAR E CAPACIDADE ECONÔMICA AUTORES
    ANGLO-SAXÔNICOS
  • SUPERPOTÊNCIA
  • GRANDE POTÊNCIA
  • POTÊNCIA MÉDIA
  • PEQUENA POTÊNCIA

98
HIERARQUIA INTERNACIONAL
  • GRANDES POTÊNCIAS
  • SEGUNDO O PNB - EUA, JAP, AL
  • POLÍTICAS - EUA, URSS / EUA, URSS, FRANÇA,
    INGLATERRA, CHINA
  • ATÔMICAS - EUA, FRANÇA, URSS, ÍNDIA, PAQUISTÃO,
    CHINA, INGLATERRA
  • POTÊNCIA REGIONAL
  • INDIA, CHINA, BRASIL, PAQUISTÃO, EGITO
  • POTÊNCIA LOCAL - ESTADO QUE TEM CAPACIDADE DE
    ATUAR NA SUA ÁREA ENVOLVENTE IMEDIATA
  • POTÊNCIA REGIONAL - ESTADO QUE TEM CAPACIDADE DE
    EXERCER INFLUÊNCIA SOBRE UM CONJUNTO DE ESTADOS,
    TANTO LOCAIS COMO EM OUTROS CONTINENTES
  • POTÊNCIA UNIVERSAL - ESTADO CAPAZ DE REAGIR A
    QUALQUER ACONTECIMENTO DA VIDA INTERNACIONAL

99
A QUESTÃO DA ORDEM INTERNACIONAL
  • NO PENSAMENTO CLÁSSICO, AS CARACTERÍSTICAS DO
    SISTEMA INTERNACIONAL SÃO DISCUTIDAS A PARTIR DA
    DICOTOMIA GUERRA / PAZ
  • CARACTERÍSTICAS DA GUERRA FRIA
  • AUMENTO DO PODER BÉLICO
  • DIFICULDADE PARA RESOLVER CRISES REGIONAIS
  • FRAGILIDADE DOS INSTRUMENTOS MULTILATERAIS
  • CRISE DA DÍVIDA
  • SITUAÇÕES DE CLAMOROSA INJUSTIÇA
  • NÃO HOUVE GUERRAS DE ALCANCE MUNDIAL NOS ÚLTIMOS
    50 ANOS
  • CERTOS PRINCÍPIOS DO SISTEMA INTERNACIONAL FORAM
    RESPEITADOS
  • A DIPLOMACIA E OS ORGANISMOS MULTILATERAIS
    SUBSISTIRAM
  • EXISTE UM CONTINUUM QUE VAI DA VIOLÊNCIA À
    COOPERAÇÃO

100
A QUESTÃO DA ORDEM INTERNACIONAL
  • A QUESTÃO DA ORDEM ADMITE DUAS INTERPRETAÇÕES
  • NOÇÃO MINIMALISTA, VISA A PRESERVAÇÃO DOS ESTADOS
  • NOÇÃO AMPLA, ENVOLVENDO ORGANISMOS MULTILATERAIS,
    DIREITOS HUMANOS, E OUTRAS QUESTÕES
  • POR ORDEM, NA VIDA SOCIAL, QUERO DIZER UM PADRÃO
    DE ATIVIDADE HUMANA QUE SUSTENTA PROPÓSITOS
    ELEMENTARES, BÁSICOS OU UNIVERSAIS COMO ... VIDA,
    VERDADE E PROPRIEDADE. ( HEDLEY BULL)
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