Title: Programa Educa
1 Programa Educação Continuada C
R E M E S P
- EMERGÊNCIAS EM CARDIOLOGIA
- A CORONARIOGRAFIA E A INTERVENÇÃO CORONÁRIA
NA SÍNDROME CORONARIANA AGUDA
Anselmo A. Salgado nov. 2010
2Introdução
- As síndromes coronarianas agudas (SCA)
representam a principal - causa de morbidade e mortalidade
cardiovascular em todo mundo. - A implementação de regimes antitrombóticos e
antiplaquetários - potentes, associados com algoritmos de
estratificação de risco, determinaram
significativa redução de taxas de óbito, IAM
e isquemia recorrente. - Nas SCA (IAM SST E ANGINA INSTÁVEL) 10 a 20
dos pacientes apresentam coronárias normais, 30
a 35 são uni-arteriais , 40 a 50 são
multi-arterias e 5 a 10 apresentam lesões de
TCE. - Ao contrário do IAM com supra de ST , o principal
objetivo da coro nariografia e da intervenção não
é a reperfusão miocárdica, mas sim, a redução
de eventos como óbito , IAM não fatal e angina
re- corrente .
3Estratégia conservadora X Estratégia
Invasiva
- Estratégia conservadora Coronariografia apenas
em ca- sos de isquemia recorrente ou isquemia
residual demons trada em testes não invasivos. - Estratégia Invasiva Coronariografia de rotina e
revascu- larização miocárdica planejada. Pode
ser dividida ainda em precoce nas primeiras 24
horas ou até 72 h (tardia).
4Tomada de decisão
- FUNDAMENTAL
- A
- ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO
5Estratégia Invasiva X Conservadora Critérios
clínicos e laboratoriais
-
Instabilidade hemodinâmica/elétrica - Escore
de risco alto -
-
Elevação dos marcadores de necrose -
- Estratégia Invasiva Angina refratária
- Inicial
-
ICP/ CRM prévias -
Disfunção de VE ( FElt 40 ) -
Insuficiência mitral -
6Estratégia Invasiva X Conservadora Critérios
clínicos e laboratoriais
-
-
Escore de risco baixo -
-
- Estratégia Conservadora Preferência do
paciente -
-
Dúvidas quanto à natureza dos -
sintomas -
7(No Transcript)
8Modelo de risco GRACE
- O escore Global Registry of Acute Coronary
Events - (GRACE) desenvolveu-se com base no banco de dados
- do registro com o objetivo de criar método
simples e aplicável a todas as formas de S C A. - O desfecho clínico primário foi mortalidade por
todas as causas, que se verificou no período de
aproxima - damente, 6 meses após a alta
hospitalar.
9Modelo de risco GRACE(Global Registry of Acute
Coronary Events)
10Modelo de risco GRACE(Global Registry of Acute
Coronary Events)
Escore de Risco Total
11Escore de risco TIMI
- O escore de risco TIMI foi desenvolvido apoiado
no banco de dados do estudo TIMI 11B,que comparou
a administração da enoxaparina com a da heparina
não-fracionada em pacientes com angina
instável ou infarto agudo do miocárdio sem
supra de ST investigou-se a população de 1.957
pacientes do grupo submetido à administração de
heparina não-fracionada.
12(No Transcript)
13Estratificação de Risco Escore TIMI Antman e col.
Jama 2000, 284835-42.
14Qual estratégia adotar ?
15(No Transcript)
16- O conjunto desses ensaios é favorável a
pres-crição da estratégia invasiva, pois
reduziu a mortalidade e a ocorrência de IAM
tardio assim como a re-hospitalização por
síndromes corona rianas agudas sem supra de ST.
17(No Transcript)
18Infarto Agudo com supra de ST
- A intervenção coronariana percutânea primária
determina reduções de 25 na mortalidade, 64
de re-infarto e de 95 de AVC , quando comparado
à fibrinólise. - Procedimento indicado em pacientes com
diagnóstico de IAM com sintomas iniciados lt de
12horas e com possibilidade de - efetivar o procedimento com retardo lt 90
minutos após o diagnóstico. Maior benefício em
pacientes com IAM de pare- de anterior e choque
cardiogênico. - Restauração do fluxo TIMI 3 em cerca de 95
contra 50 a 60 com fibrinolíticos específicos e
30 a 40 com estreptoquinase - Pacientes com ?t lt 3 horas , excluindo os acima
citados, a fibrinólise deve ser realizada e não
retardada ! -
19ICP Primária X Fibrinólise metanálise (n
7.739 )
20Indicações de transferência para realização da
intervenção coronariana primária
- Início dos sintomas do IAM gt 3 horas até lt12
horas. - Contra-indicação para fibrinólise.
- Expectativa de transferência , do diagnóstico
até o início da ICP primária , inferior a 120
minutos. - Transporte rodoviário ou aéreo em ambiente de
tera- pia intensiva com monitoramento médico
treinado.
21Transferência ICP primária ou fibrinólise
imediataMetanálise de 6 estudos randomizados
(n3.750)
22 Recomendação classe I Nível de Evidência B
Transferência de um centro clínico para um
de cardiologia intervencionista de todos os
infartados com disponibilidade logísticas,reconhec
ida e ativa, de um sistema de transporte (aéreo
ou rodoviário) com retardo de deslocamento
entre o centro de diagnóstico e o
intervencionista lt 120 minutos
23Estratégia Invasiva após Fibrinólise Realizar
somente em pacientes com isquemia espontânea ou
induzida ou também em pacientes assintomáticos
com sinais de reperfusão satisfatória?
24ICP pós fibrinólise precoce (3-24 horas pós IAM)
X Estratégia seletiva ( sinais de isquemia )
25Estratégia Invasiva após Fibrinólise Pacientes
submetidos a terapia fibrinolítica
e considerados de alto risco por diversos
estudos ( idade gt75anos, BRE, Killip gt2, FE lt35,
IAM pré- vio, acometimento da parede anterior e
com me- nos de 24 horas de evolução ) são os que
mais se beneficiarão com esta estratégia.
26(No Transcript)
27 CONCLUSÃO
As evidências obtidas até este momento
demonstra- ram a eficácia e a segurança do método
intervencio- nista aplicado sistemática e
precocemente após a realização de fibrinólise
com sinais de reperfusão positivos (lt24horas)
proporcionando redução signifi- cativa dos
desfechos adversos tardios ( morte e re -
infarto) quando cotejado a uma estratégia de
obser- vação ou de busca ativa de isquemia
miocárdica.
28OBRIGADO!