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UNIJU Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul Absolutismo Nome: Ana Claudia Monteciello Professor: Dejalma Cremonese – PowerPoint PPT presentation

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Title: UNIJU


1
UNIJUÍ Universidade Regional do Noroeste do
Estado do Rio Grande do Sul
  • Absolutismo
  • Nome Ana Claudia Monteciello
  • Professor Dejalma Cremonese
  • Data 02/04/2007

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Introdução
  • A organização social da Europa que emergiu da
    Idade Média já foi chamada de sociedade de
    transição entre o Feudalismo e o Capitalismo.
    Entretanto, por sua longa duração mais de três
    séculos e pela relativa estabilidade de suas
    instituições, deve ser considerada em suas
    especificidades e características próprias. Em
    outras palavras, a sociedade que se formou na
    Europa durante a Idade Moderna constituiu um
    modelo complexo e específico de organização
    social, econômica e política. Longe, portanto, de
    representar uma simples transição entre dois
    sistemas. Após a Revolução Francesa de 1789,
    contudo, ela passaria a ser chamada também de
    Antigo Regime. As duas denominações Antigo
    Regime e sociedade moderna parecem
    contraditórias. Na verdade elas expõem as
    inúmeras contradições que conviviam no interior
    dessa sociedade.
  • Assim, enquanto parte da economia, dominada pelo
    comércio, já era capitalista, outra parte
    apresentava resquícios do sistema feudal. O
    Estado praticava o poder de forma absolutista,
    mas o dinheiro comandava a vida econômica e
    social .

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  • O surgimento do absolutismo se dá devido alguns
    motivos, entre eles podemos destacar
  • Revoltas urbanas e camponesas
  • Formação das monarquias nacionais na Baixa Idade
    Média
  • Crise do século XIV dissolução das relações de
    servidão e dos laços de dependência pessoal
  • Contestação ao poder universal da Igreja
  • Mudanças culturais expressas pelo Renascimento
  • Aliança do rei com a burguesia
  • Enfraquecimento da nobreza
  • Desenvolvimento do comércio

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Absolutismo
  • - O Estado Absolutista dominava a tal ponto a
    vida política da sociedade européia que um rei
    pôde dizer de si mesmo O Estado sou eu (Luís
    XIV, França)
  • PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

Concentração do poder político nas mãos dos
reis
Unificação monetária
Formação de uma burocracia
O povo é considerado súdito
Arrecadação de impostos
Formação de um exército
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Teorias justificadoras do absolutismo
  • Teorias políticas que procuravam justificar as
    origens, as bases e a natureza do poder absoluto,
    entre pensadores e filósofos, os mais
    representativos foram
  • Jean Bodin
  • Thomas Hobbes
  • Jacques Bossuet
  • Nicolau Maquiavel
  • Hugo Grotius

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Jean Bodin (1530 1596)
  • O francês Jean Bodin, foi um dos primeiros a
    criticar a noção
  • medieval de que as leis deveriam ser baseadas na
    tradição.
  • Bodin introduziu uma idéia moderna o Estado
    devia ter a
  • soberania, ou seja, o direito de impor novas
    leis. Em vez de
  • continuar o passado, partir do zero para fazer o
    novo. Uma idéia bem diferente da noção medieval
    de que o novo é pecado.
  • Bodin era bem claro quando escrevia que os reis
    deveriam ter o direito de impor leis aos súditos
    sem o consentimento deles. Ou seja, o rei
    poderia criar novas leis sem pedir permissão a
    ninguém. Mas isso significava que o rei poderia
    fazer o que bem entendesse. Porém, Bodin afirmava
    que um bom rei sabia que não devia tomar a
    propriedade dos outros sem motivo razoável.
  • Em outras palavras, o rei nunca deveria
    prejudicar os ricos nobres e burgueses.
  • Sua obra principal foi A República, onde ele
    pretendeu dar uma visão atualizada da Política,
    de Aristóteles.

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Thomas Hobbes (1588 1679)
  • Em sua obra Leviatã, explicava
    racionalmente o absolutismo, partindo do
    princípio de que os homens em seu estado
    natural viviam constantemente em luta entre si,
    obedecendo somente a seus próprios interesses
    individuais (o homem é lobo do homem).
  • Assim, para organizar a sociedade e permitir seu
    pleno desenvolvimento, os indivíduos cediam todos
    os seus direitos ao Estado, personificado na
    figura do rei, que através de um governo
    despótico, garantiria a segurança da nação.
    Contrato Social.

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Jacques Bossuet (1627 1704)
  • Bispo, autor da obra Política tirada da
    Sagrada Escritura, (desenvolveu a chamada
    teoria do direito divino, amplamente utilizada
    por Luis XIV, da França, cujo governo foi
    considerado o auge do absolutismo monárquico),
    Bossuet defendeu a teoria da origem divina do
    poder real. O rei age como ministro de Deus na
    Terra. Segundo essa teoria, o poder do rei era
    absoluto porque vinha de Deus. Logo, ele devia
    satisfação de seus atos apenas ao Criador.

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Nicolau Maquiavel (1469 1527)
  • Em sua obra principal (O Príncipe), este pensador
    florentino
  • procurou mostrar como o soberano deveria agir e
    que recursos
  • deveria empregar para adquirir e manter o poder,
    ou seja, para
  • governar com êxito. Para isso, justificou o uso
    de meios como a
  • mentira, a dissimulação, a violência e a fraude.
    O príncipe deveria também manipular a religião e
    torná-la um instrumento político a serviço do
    Estado.
  • Com essas idéias, Maquiavel rompeu como
    pensamento tradicional católico e medieval, de
    acordo com o qual as ações deveriam orientar-se
    por princípios morais determinados. Ao contrário,
    propôs que os atos políticos fossem avaliados por
    suas conseqüências. Se obtivessem êxito e
    contribuíssem para um bom governo, seriam
    justificados, mesmo que se afastassem dos
    princípios morais aceitos. (os fins justificam
    os meios)
  • Maquiavel defendeu com firmeza a necessidade da
    formação de um exército nacional poderoso, capaz
    não só de manter a ordem interna, mas,
    principalmente, de impedir o domínio estrangeiro
    sobre a Península itálica.

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Hugo Grotius (1583 1645)
  • Os homens aceitavam submeter-se a uma
    autoridade soberana porque compreendiam as
    vantagens naturais que uma sociedade ordenada e
    pacífica representa.
  • Além de defender a soberania do Estado sobre o
    indivíduo, notabilizou-se por publicar em 1625 Do
    Direito da Paz e da Guerra, considerada a
    primeira obra sobre Direito Internacional.

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Absolutismo - Uma sociedade estamental
  • Quando o rei concentrou o poder em suas mãos,
    manteve como compensação muitos dos privilégios
    da nobreza e do clero, além da separação rígida
    entre os diversos grupos sociais.
  • A sociedade estamental, portanto, não oferecia
    possibilidades de mobilidade social. Ex o filho
    de um camponês deveria permanecer camponês pelo
    resto da vida, sem nunca chegar a ser nobre.
  • A sociedade estamental estava, geralmente,
    dividida em três grandes estados. O primeiro
    estado era o clero o segundo estado, a nobreza.
    A maioria da população estava reunida no terceiro
    estado, grupo composto de burgueses, artesãos,
    trabalhadores assalariados e camponeses. O
    terceiro estado não tinha poder de decisão na
    vida pública e era desprovido de privilégios.

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  • Economia Absolutista entre Feudalismo e o
    Capitalismo
  • Feudalismo
  • O sistema de corporações de ofício surgido na
    Baixa Idade Média, responsável pela produção
    artesanal nas cidades
  • As formas de trabalho servil no campo, que
    obrigavam os camponeses à corvéia (trabalho
    gratuito nas terras do senhor) e ao pagamento da
    talha (entrega de parte da produção ao senhor) e
    do dízimo (contribuição dada à Igreja)

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  • Capitalismo
  • - Na produção realizada segundo o sistema
    doméstico, no qual artesãos trabalhavam em casa,
    com suas próprias ferramentas, por encomenda de
    um comerciante. Essa foi a forma encontrada por
    alguns comerciantes de contornar as restrições
    impostas pelas corporações de ofício, numa época
    de expansão dos mercados. Depois de algum tempo,
    esses comerciantes perceberam que aumentariam
    ainda mais a produção e os lucros se reunissem os
    artesãos, num único local como trabalhadores
    assalariados. Surgiram assim as primeira
    manufaturas
  • Na rápida difusão do trabalho assalariado
  • No surgimento de novas formas de organização
    econômica, como sociedade s anônimas, bancos,
    documentos de crédito, etc.

14
(No Transcript)
15
O mercantilismo
  • Termo mercantilismo é aplicado às doutrinas e
    práticas econômicas que vigoraram na Europa de
    meados do século XV a meados do século XVIII,
    (período absolutista). Essas práticas econômicas
    variavam de país para país, mas tinham em comum o
    objetivo de fortalecer o Estado e a burguesia
    nessa fase de transição do feudalismo para o
    capitalismo período das acumulações primitivas
    de capital nos Estados modernos.
  • Princípios mercantilistas Entre as principais
    idéias que caracterizaram o mercantilismo
    destacam-se
  • Metalismo Aumentar a quantidade de metais
    preciosos (ouro e prata) para o Tesouro Nacional
  • Balança de comércio favorável Exportações
    deveriam superar as importações
  • Protecionismo Para que a balança comercial fosse
    favorável, o Estado deveria incentivar a produção
    de artigos (principalmente manufaturados) que
    pudessem concorrer vantajosamente no exterior
    evitar a saída de matérias-primas e dificultar a
    importação de produtos concorrentes.
  • Intervencionismo estatal Governantes procuravam
    desenvolver os setores que mais lhe interessavam.

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Tipos de Mercantilismo
  • - Comercialismo Forma de mercantilismo
    adotada nos Países Baixos. Os negociantes se
    voltaram para o comércio marítimo e se tornaram
    intermediários nas relações comerciais entre
    diversos Estados.
  • Colbertismo Outra manifestação de mercantilismo,
    praticada por Jean-Baptiste Colbert, ministro do
    rei francês Luis XIV, no período de 1661 a 1683.
    Nessa modalidade, o próprio Estado passou a agir
    como empresário, criando diversas manufaturas
    reais.

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Do Renascimento ao Barroco
  • Barroco um estilo de pintura que se desenvolveu
    por quase toda a Europa durante o estabelecimento
    dos Estados Absolutistas. O Barroco era uma
    maneira de pintar que mesmo mantendo a
    preocupação renascentista de explorar as formas
    humanas e suas proporções, propôs um problema a
    mais para o artista. Os pintores do Barroco eram
    fascinados pelo jogo de luz e sombra, pela magia
    que os claros e os escuros podiam fazer na
    composição de uma cena.
  • Essas novas tendências foram estimuladas pela
    Igreja e pelo ambiente cultural criado pelas
    divergências religiosas. Em alguns territórios
    católicos, o Barroco, como ficou conhecido o
    novo movimento, pode ser considerado o estilo da
    Contra Reforma. Já nas regiões protestantes, como
    os Países Baixos, esse estilo tomaria rumos
    diferentes. Aí, a pintura se voltaria
    principalmente para o registro de cenas da vida
    cotidiana , algumas delas representadas no
    interior de habitações burguesas.
  • Na Península Itálica, na Espanha e em Portugal,
    onde a presença da Igreja Católica mantinha-se
    particularmente forte, o estilo barroco foi
    empregado na construção de palácios e na
    decoração de seus interiores, na estatuária, na
    pintura e sobretudo na construção e decoração de
    igrejas.
  • O Barroco difundiu-se em todas as formas de
    manifestação artística, incluindo o teatro, a
    música e a literatura.

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(No Transcript)
19
(No Transcript)
20
Conclusão
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Bibliografia
  • Livros
  • FIGUEIRA, Divalte Garcia. História. Volume único.
    Editora Ática.
  • Novo conhecer. Volume VI e IX. Editora Abril S.A.
    Cultural e Industrial.
  • COTRIM, Gilberto. História para o Ensino Médio
    Brasil e Geral. Volume único. Editora Saraiva.
  • VICENTINO, Claudio. Viver a História. Editora
    Scipione.
  • SCHMIDT, Mario Furley. Nova História Crítica. 1ª
    Edição. Editora Nova Geração.
  • AQUINO, Rubim Santos Leão. História das
    Sociedades. 31ª Edição. Editora ao Livro Técnico.
  • Internet
  • www.capitalsocialsul.com.br
  • www.milenio.com.br
  • www.cobra.pages.nom.br
  • www.saberhistoria.hpg.ig.com.br
  • www.colband.com.br
  • www.suapesquisa.com.br
  • www.brasilescola.com.br
  • Complementar CD Multimídia Ciência Política e
    Teoria do Estado. Professor Dejalma Cremonese.
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