Title: Ger
1Gerência Geral de Laboratórios de Saúde Pública e
as ações de suporte às análises fiscais de pós
comercialização.
GGLAS / ANVISA Gerência Geral de Laboratórios de
Saúde Pública Gerente Geral Galdino Guttman
Bicho Apresentação André Luiz
2- Inserção na ANVISA
- Funções
- REBLAS
3Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em
Alimentos (PARA)
4- Coordenação Geral GGTOX
- Coordenação Técnica GGLAS
- Coordenação de amostragem(2006) VISA-RS
5Impacto social da análise de agrotóxicos
6Número de casos Custo estimado (em reais)
Número de novos casos de neoplasias (câncer) estimados para 2006 472.050 4.720.500.000
Número de provável de casos associados a agrotóxicos (1 - 10) 4.720 47.205 47.205.000 472.050.000
Investimento aproximado no PARA (5 anos de programa) 7.000.000
custo de pacientes em estado grave 20.000
reais/ano Valor considerando que 50 dos
casos tenham quadro de agravamento
- Fontes
- INCA, 2005 (www.inca.gov.br)
- Kumar, Fausto Abbas Robbins Cotran
Pathologic Basis of Disease - W.B. Saunders
Company 7th edition (2004)
7Panorama atual da análise de resíduos de
agrotóxicos.
8Média Européia de análises 317 análises por
milhão de habitantes.
Fonte David H.Watson (2001). Food Chemical
Safety, Volume 1. CRC Press
9- BRASIL
- Brasil faz hoje 8 análises de resíduos de
agrotóxicos por milhão de habitantes (1500
análises) - METAS
- 10.000 análises ano 53 análises / 106
habitantes - 60.000 análises ano 322 análises / 106
habitantes. - Esses dados apontam a necessidade da ampliação da
rede laboratorial pública para a efetivação de um
controle fiscal satisfatório
10Planejamento e levantamento da capacidade
laboratorial voltada para a ampliação da rede
laboratorial do PARA
11(No Transcript)
12Estrutura do Programa
13(No Transcript)
14AÇÕES PROPOSTAS 2006 / 2007(PARA)
15- 1. Continuação do levantamento da capacidade
analítica - 2. Realização do ensaio de proficiência com os
laboratórios integrantes do PARA. - 3. Capacitação e inclusão no PARA de novos LACENs
aguardando aprovação do financiamento. - 4. Fomento aos laboratórios já inclusos no
programa - Convênios
- FUNED - MG já aprovado e recursos já
repassados. - LACEN - PR Em andamento
- IAL SP ainda não enviou o convênio para
ANVISA. - 5. Publicação das metodologias utilizadas e a
experiência analítica do programa.
16- 6. Formação de canais de comunicação com a
comunidade científica nacional e outros setores
da sociedade. - 7. Desenvolvimento de cooperações internacionais
para a análise de resíduos de agrotóxicos. - 8. Integralização dos sistemas de gestão da
qualidade dos laboratórios. - 9. Revisão e atualização de procedimentos
operacionais padrão - 10. Discutir a inclusão de novas culturas e
princípios ativos no programa - 11. Parceria com CNPq para fomentar o
aprimoramento de recursos humanos na área de
agrotóxicos em alimentos (inclusive os
processados) e em água, bem como, a identificação
dos agrotóxicos que não são passíveis de serem
quantificados por método multiresíduos. -
- 12. Criação de um sistema de informação e
gerenciamento dos resultados analíticos do PARA
INFOPARA - 13. Inclusão dos LACENs de GO, AL e RJ no
programa (baseado no levantamento da capacidade
analítica realizada pela GGLAS/ANVISA) - 14. Formação de redes regionalizadas de análises
de resíduos de agrotóxicos.
17Planejamento estratégico da estruturação
laboratorial do PARA
18(No Transcript)
19Custo da implementação de uma rede ideal de
análises de agrotóxicos.
- Quantitativo ideal de laboratórios (LACENs) 12
- Número de amostras /ano (ideal) 5000/ano
- Custo estimado de implementação 14.000.000,00
(quatorze milhões) de reais - Custo de manutenção dos laboratórios
- 6.000.000,00 (seis milhões) de reais anuais.
20PARA
- 9 ALIMENTOS ANALISADOS
- Alface
- Banana
- Batata
- Cenoura
- Laranja
- Maçã
- Mamão
- Morango e
- Tomate.
21PARA
92 diferentes Ingredientes Ativos pesquisados
22Resultados encontrados
Cultura 2002 2003 2004
Alface 8,64 6,67 5,2
Banana 6,53 2,22 3,59
Batata 22,2 8,65 1,79
Cenoura 0 0 19,54
Laranja 1,41 0 4,91
Maçã 4,04 3,67 4,96
Mamão 19,50 37,56 2,50
Morango 46,03 54,55 39,07
Tomate 26,10 0 7,36
23Programa de Análise de Resíduos de Medicamentos
Veterinários em Alimentos de Origem Animal
(PAMVet)
24- Coordenação Geral GGALI
- Coordenação de Amostragem VISA-PR
- Coordenação técnica GGLAS
- Grupo assessor
- IAL
- FUNED
- LACEN-PR
- Comitê técnico
- LACEN-ES
- LACEN-GO
- Fundação Ezequial Dias - FUNED / MG
- Instituto Adolfo Lutz - IAL /SP
- LABORATÓRIO NOEL NUTELS
- LACEN-PR
- LACEN-RS
- LACEN-SC
25Impacto social dos desvios de uso de medicamentos
veterinários
26CUSTOS DO PROGRAMA
27Acréscimo do custo do tratamento de infecções
resistentes a antibióticos tradicionais (valor
por paciente / mês)Vancomicina (referência) -
R 10.304,01Vancomicina (genérica) - R
9.506,90
28- Orçamento PAMVet 2006 R 1.000.000
- O valor do orçamento 2006 para os laboratórios
corresponde aproximadamente ao tratamento mensal
de 100 pacientes infectados com bactérias
resistentes à antibióticos convencionais. - Estudos apontam que a prevalência da resistência
bacteriana varia de aproximadamente 9 a até
cerca de 30
29- - Total de internações em 2005 por algumas
doenças bacterianas 122.503 - - Inferindo-se uma média de 10 na média da
prevalência da resistência bacteriana nestes
pacientes termos cerca de 12.000 pacientes que
necessitam do uso de antibióticos não usuais
(ex. vancomicina) - - Acréscimo do custo anual inferido pela
resistência bacteriana R 120.000.000 (cento e
vinte milhões de reais), tanto para o SUS quanto
para o sistema privado. - - O orçamento do programa para estruturação
laboratorial solicitado representa 2,5 dos
gastos com a resistência bacteriana no Brasil.
30Estratégias para fortalecimento da rede de LACENS
envolvida no programa
31Sistema de gestão da qualidade nos laboratórios
do PAMVet
32- 1ª Etapa (realizada)
- Levantamento situacional dos laboratórios de
referencia. - - IAL
- - LACEN-PR
- - FUNED-MG
- 2ª etapa (realizado)
- Levantamento situacional do sistema de gestão da
qualidade de todos os laboratórios do programa
através de questionários - 3ª Etapa (2º semestre de 2006/2007)
- Levantamento situacional dos laboratórios que
realizam as análises de triagem do programa. - - LACEN-ES
- - Laboratório Noel Nutels-RJ
- - LACEN-SC
- - LACEN-RS
- 4ª etapa (2007)
- Consolidação do plano de implementação do sistema
de gestão da qualidade nos laboratórios do PAMVet
33- - Validação parcial / avaliação de performance
das metodologias de triagem. - - Publicação dos requisitos mínimos para
laboratórios que realizam análises de triagem por
kits ELISA no programa. - http//www.anvisa.gov.br/reblas/procedimentos/proc
edi_analise_1.pdf
34- - Participação dos laboratórios do programa no
ensaio de proficiência. (2006 laboratórios de
referência / 2007 Todos os laboratórios) - - Publicação pela ANVISA dos aspectos técnicos do
programa. (previsão 2007) - - Publicação científica dos resultados do
programa em revistas indexadas. (2006/2007)
35Garantia da qualidade dos resultados analíticos
do programa
36- - Elaboração de programa interlaboratotial entre
os participantes do programa. (previsão 2007) - - Ampliação da capacidade analítica dos
laboratórios de referência do PAMVet. (previsão
2006/2007) - - Ampliação da rede de laboratórios que realizam
análises de triagem. (previsão 2006/2007)
37Total de amostras realizadas (2004)
- 315 análises
- 76 marcas
- 79 unidades produtoras distintas
38Resultados (2004/2005)
39- Antimicrobianos
- a- ß-lactâmicos
- 1 das amostras de leite, sendo que nas amostras
de leite fluído não foram encontrados resíduos.
No entanto, 11 das amostras de leite em pó foram
positivas nos testes de triagem. - b- Tetraciclinas
- 21 amostras (7) apresentaram resultado não
conforme, sendo seis (2) em leite UHT e 15 (48)
em leite em pó, - c- Cloranfenicol
- 22 (7) foram insatisfatórias, 13 (5) de leite
UHT e nove (28) de leite em pó. Não foi possível
confirmar estes resultados, uma vez - que a metodologia de confirmação ainda não
estava validada na época da realização das
análises. - d- Neomicina, Diidroestreptomicina/
Estreptomicina - não foi detectado resíduos acima do limite de
quantificação do Kit, porém em 36 (16) amostras
foi detectado teores, mas abaixo do LMR. - Antiparasitários
- a- Abamectina
- Em 34 amostras (11), sendo 25 de leite UHT (9
das amostras de leite UHT) e nove de leite em pó
(30 das amostras de leite em pó), foram
encontrados resíduos de abamectinas em níveis gt
LDM (insatisfatório), porém apenas em seis
amostras (3) os resíduos estavam acima do limite
de quantificação do método (LQM 1,0µg/Kg ou L),
embora com valores próximos deste. - b- Doramectina
40Programa de Monitoramento da Prevalência da
Resistência Bacteriana em Frangos - PREBAF
41Objetivo Geral
- Elaborar diagnóstico sobre aspectos
microbiológicos e de rotulagem da carne de frango
comercializada no Brasil, com vistas à definição
de medidas de intervenção.
42Objetivos específicos
- Avaliar a prevalência, o número de organismos e o
perfil de sensibilidade a antimicrobianos de
cepas de Salmonella sp. isoladas a partir de
carcaças congeladas de frango expostas ao
consumo. - Avaliar a prevalência e o perfil de sensibilidade
a antimicrobianos de cepas de Enterococcus sp
isoladas a partir de carcaças congeladas de
frango expostas ao consumo. - Verificar a adequação dos dizeres de rotulagem do
produto às exigências legais, notadamente à
Resolução RDC ANVISA nº. 13/01.
43Estrutura do PREBAF
- Coordenação Geral GGALI (GACTA e GICRA)
- Coordenação técnica GGLAS
- Laboratórios de Referência
- - IAL/SP e IOC/FIOCRUZ
- Laboratórios
- - AL,AP,CE,DF,ES,GO,MG,MS,PR,RJ,RN,RS,SC,SP.
- VISAs
- - AL,AP,CE,DF,ES,GO,MG,MS,PR,RJ,RN,RS,SC,SP.
- IAL Ribeirão preto / São Paulo
44COBERTURA 14 UF
TEMPO DE EXECUÇÃO 24 MESES (início Ago/04) Conclusão prevista (ago/06)
CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA Carcaça congelada de frango
TIPO DE AMOSTRA/ ANÁLISE Orientação
TOTAL DE AMOSTRAS 2.700
45Resultados (fonte GGALI)
Número ANÁLISE DE Salmonella sp (isolamento) ANÁLISE DE Salmonella sp (isolamento) ANÁLISE DE Salmonella sp (isolamento) ANÁLISE DE Salmonella sp (isolamento)
Número Indefinido Presente Ausente Total
Quantidade 2 107 2136 2245
Percentual 0,1 4,8 95,1 100
46ANÁLISE DE Enterococcus sp (isolamento) ANÁLISE DE Enterococcus sp (isolamento) ANÁLISE DE Enterococcus sp (isolamento) ANÁLISE DE Enterococcus sp (isolamento) ANÁLISE DE Enterococcus sp (isolamento)
Meio SV Ausente Indefinido Presente Total
Quantid. 109 2 2134 2245
Percent. 4,9 0,1 95,1 100
Meio SV Sem Vancomicina Meio SV Sem Vancomicina
47ANÁLISE DE Enterococcus sp (isolamento) ANÁLISE DE Enterococcus sp (isolamento) ANÁLISE DE Enterococcus sp (isolamento) ANÁLISE DE Enterococcus sp (isolamento) ANÁLISE DE Enterococcus sp (isolamento)
Meio CV Ausente Indefinido Presente Total
Quantid. 799 2 1444 2245
Percent. 35,6 0,1 64,3 100
Meio CV Com Vancomicina Meio CV Com Vancomicina
48Considerações finais relativas a estruturação da
rede de laboratórios
49- Falta de recursos humanos \ baixa capacitação em
áreas específicas - Baixos salários\carga horária parcial \ baixo
compromisso\desmotivação. - Desconfiança em relação com a ANVISA \ não
visualização da ANVISA como parceira. - Precariedade dos vínculos (evasão).
- Carência de políticas de Estado para
fortalecimento da rede laboratorial. - Menor visibilidade política dos programas
voltados a segurança alimentar em comparação com
as análises de biologia médica. - Desarticulação VISA e LACEN.
- Dificuldade de comunicação com alguns LACENs.
- Estrutura física \ equipamentos inadequada
-
Aspectos
50- Idealismo
- LACENs com direções técnicas ou tecnicamente
engajadas. - Melhoria significativa nas relações
institucionais. - Alguns LACENs com sistemas da qualidade
implantados \ em implantação. - Melhoria técnica dos LACENs.
- Melhorias estruturais \ equipamentos.
- Experiências locais de monitoramento bem
sucedidas. - Alguns LACENs possuem relação estreita com a
VISA. - Melhor percepção dos riscos químicos \ aumento da
demanda destas análises.
Aspectos
51Melhoria da rede laboratorial
- Aumento do quantitativo de RH \ desprecarização
dos vínculos. - Estruturação física \ equipamentos.
- Política de capacitação.
- Política de estruturação laboratorial.
- Formação de redes regionalizadas de laboratórios.
52REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- LOPES, A.A., SALGADO, K., MARTINELLI, R. et al.
Increase in the frequency of norfloxacin and
ciprofloxacin resistance of bacteria isolated
from urine culture. Rev. Assoc. Med. Bras.,
July/Sept. 1998, vol.44, no.3, p.196-200. - RAJADURAIPANDI K, MANI KR, PANNEERSELVAM K, MANI
M, BHASKAR M, MANIKANDAN P. Prevalence and
antimicrobial susceptibility pattern of
methicillin resistant Staphylococcus aureus A
multicentre study. Indian J Med Microbiol. 2006
Jan-Mar24(1)34-8. - GRINBAUM, R., SALLES, M.J.C., SERRA, R. A. M.,
FOLLADOR, W., GUERRA, A. L. Revista Panamericana
de Infectologia. 20057(1)16-27. - DATASUS. http//www.datasus.gov.br
- DAVID H.WATSON (2001). Food Chemical Safety,
Volume 1. CRC Press - ANVISA http//www.anvisa.gov.br