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EU SEI MAS N O DEVIA – PowerPoint PPT presentation

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Transcript and Presenter's Notes

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1
EU SEI MAS NÃO DEVIA"
Clarice Lispector
2
Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.A
gente se acostuma a morar em apartamentos de
fundos e a não ter outra vista que não as janelas
ao redor. E porque não tem vista, logo se
acostuma a não olhar para fora. E porque não
olha para fora, logo se acostuma a não abrir de
todo as cortinas.
3
E porque não abre as cortinas logo se acostuma a
acender cedo a luz.E a medida que se acostuma,
esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
4
A comer sanduiche porque não dá para almoçar. A
sair do trabalho porque já é noite. A cochilar
no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e
dormir pesado sem ter vivido o dia.
A tomar o café correndo porque está atrasado.
5
A gente se acostuma a acordar de manhã
sobressaltado porque está na hora.
A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o
tempo da viagem.
6
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja
e o de que necessita.E a lutar para ganhar o
dinheiro com que pagar.E a pagar mais do que as
coisas valem.E a saber que cada vez pagará
mais.E a procurar mais trabalho, para ganhar
mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas
em que se cobra.
7
A gente se acostuma à poluição.Às salas fechadas
de ar condicionado e cheiro de cigarro.À luz
artificial de ligeiro tremor.Ao choque que os
olhos levam na luz natural.Às bactérias de água
potável.A gente se acostuma a coisas demais,
para não sofrer.
Em doses pequenas, tentando não perceber, vai
afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma
revolta acolá.
8
Se a praia está contaminada, a gente molha só os
pés e sua no resto do corpo.Se o cinema está
cheio, a gente senta na primeira fila e torce um
pouco o pescoço.Se o trabalho está duro a gente
se consola pensando no fim de semana. E se no
fim de semana não há muito o que fazer, a gente
vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque
tem sempre sono atrasado.
9
A gente se acostuma para não se ralar na
aspereza, para preservar a pele. Se acostuma
para evitar feridas, sangramentos, para poupar o
peito.
A gente se acostuma para poupar a vida.
Que aos poucos se gasta, e que gasta de
tanto se acostumar, e se perde de si mesma.
Clarice Lispector
10
EDUCAÇÃO E PERSPECTIVAS
Para Giroux, o professor pode ser um intelectual
transformador, comprometido com o ensino como
prática emancipadora, com a criação de escolas
como esferas públicas democráticas (2000)
11
Só existe o momento presente. O presente do
presente, o presente do passado e o presente do
futuro Sto. Agostinho
12
O PRESENTE DO PASSADO
13
Há quase 10 anos a situação era a seguinte
  • 87.5 de crianças nas escola 12,5 fora da
    escola
  • 17 de analfabetos na população de 15 anos ou
  • 25 das crianças do Nordeste fora da escola
  • 25 das crianças pobres fora da escola
  • 20 das crianças negras fora da escola
  • Analfabetismo juvenil (15 19 anos)
  • Nordeste 16.3

14
No passado a crise de qualidade era de exclusão
Pouco mais de 50 dos que iniciavam o ensino
fundamental conseguiam concluir Quando conseguiam
o tempo médio era de 12 anos Por isso não
continuavam para o ensino médio, iam direto
para o mercado de trabalho
15
Escolaridade média da força de trabalho muito
baixa 5,3 anos No ensino médio e superior de
atendimento à população era a metade da observada
em países de desenvolvimento semelhante como
Argentina, Chile e México
16
Uma revolução surda e contínua vem se processando
  • Começa na segunda metade do século passado
  • Se acelera nos últimos 10 anos

17
A chegada dos excluídos no sistema educacional
ou o presente do presente
18
A Educação Infantil na rede pública cresceu 29
em 3 anos
85 MIL ESCOLAS / 230 MIL PROFESSORES
Em milhões de alunos Fonte MEC/INEP - 2001
19
Concluiu-se a universalização do Ensino
Fundamental
Porcentagem
99
97
97
94
94
93
93
87
83
75
1992
1999
20
E no Ensino Médio os pobres estão chegando pela
primeira vez
19.456 ESCOLAS / 430 MIL PROFESSORES
Evolução das Matrículas
Em milhões de alunos Fonte MEC/INEP - 2001
21
E continuarão a chegar
Projeção de Crescimento de Matrículasno Ensino
Médio
Em milhões de alunos Fonte MEC/INEP - 2001
22
A crise de qualidade da inclusão a chegada dos
excluídos deixou visível o despreparo da escola
brasileira para lidar com a diversidade
23
a massificação da educação trouxe para dentro
do universo escolar um conjunto diferente de
alunos, sendo certo que a escola atual da
maneira como está organizada e da maneira como
foram formados os professores , só está
preparada para lidar com alunos de formato padrão
e perfil ideal.
24
A massificação ampliou o número de
alunos e trouxe um aluno de perfil diferente
daquele com o qual escola esta preparada para
lidar. Isto acarretou uma desestabilização da
ordem interna histórica. Está criado o campo do
conflito! Alvaro Chrispino
25
  • O presente do futuro

26
O mundo daqui há 20 anos
70 das carreiras que serão importantes ainda
não existem Mais da metade dos que estiverem no
final de suas vidas produtivas terão passado por
pelo menos duas carreiras antes disso
27
O conhecimento registrado no mundo estará
dobrando a cada 73 dias (hoje isso acontece a
cada 05 anos) O pensamento sistêmico, consagrado
pela ecologia, será tão ou mais importante que o
pensamento analítico, consagrado pelo paradigma
científico tradicional
28
O binômio nacional-internacional já terá sido
substituído pelo pelo binômio local-global 70
do conteúdo da internet será em chinês A maior
parte da mão de obra terá migrado das grandes
corporações para as pequenas e destas para a
empresa-pessoa
29
A triste divisão entre as nações ricas e pobres
poderá ser substituída pela trágica divisão entre
as que sabem e as que não sabem
30
Os recursos do presente para construir o futuro

31
Dependem de como vamos responder algumas perguntas
  • SE TODOS ESTIVEREM NA ESCOLA
  • o que é educar todos para a vida quando todos
    estão na escola?
  • de que se constitui a vida de todos?

32
  • como são as linguagens que educam para a vida?
  • como são as ciências que preparam para a vida?
  • como são as artes que educam para a vida?

33
A velha e a nova cultura
  • Excelência, exclusiva para a elite
  • Igualdade de oportunidade, diversidade de
    tratamento
  • Currículo enciclopédico, disciplinarizado, por
    conteúdos
  • Currículo enxuto, contextualizado, por
    competências

34
  • Ensinar para a hierarquia escolar
  • Ensinar para a vida

35
A velha e a nova cultura
  • Aprendizagem e direito de aprender
  • Avaliação do aprendido
  • Avaliação para aprender
  • Seleção de poucos
  • Inclusão de todos

36
A velha e a nova cultura
  • Burocrática cumprimento formal de obrigações
  • Flexível comprometida com o resultado
  • Não presta contas

37
  • Homogeneizadora
  • Acolhedora e utilizadora da diversidade
  • Excludente
  • Aproveita a diversidade para incluir todos

38
A LDB REFORMA PEDAGÓGICA E AVALIAÇÃO
  • Da liberdade de ensino ao direito de aprender

Da obrigatoriedade ao direito de cidadania
Educação Básica trabalho e cidadania
  • Autonomia da Escola e Projeto Pedagógico

39
REFORMA PEDAGÓGICA, CURRÍCULO E PACTO FEDERATIVO
  • Currículo nacional em países federativos campo
    de tensão permanente
  • Núcleo comum e parte diversificada a solução
    brasileira ou a teoria do bolo
  • A LDB com um pé no passado e outro no futuro

40
Diretrizes Curriculares e o currículo por
competências o CNE e o MEC apostam no futuro
As competências e o currículo nacional solução
para a tensão federativa?
41
O ENEM COMO INDUTOR DA NOVA CULTURA
Dominar as linguagens para construir, entender e
expressar sentidos
  • Construir e utilizar conhecimentos para
    compreender fenômenos
  • Recorrer aos conhecimentos para elaborar
    propostas de intervenção solidária na realidade

42
  • Utilizar conhecimento e informação para tomar
    decisões
  • Relacionar informações e conhecimentos para
    construir argumentação consistente

43
ENEM o uso formativo da avaliação somativa
  • Quando a avaliação somativa pode ser usada com
    fins somativos
  • Currículo e Avaliação Somativa com matriz
    pedagógica comum.

44
  • Sinergia entre matriz de competências para
    avaliação e matriz de competências para currículo

45
A organização curricular como diretriz da nova
cultura
  • Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
  • Ciências da Natureza, Matemática e suas
    Tecnologias
  • Ciências Humanas e Sociais e suas Tecnologias

46
Transposição didática do objeto de conhecimento
ao objeto de ensino
  • Seleção/recorte do conteúdo
  • Classificação, divisão, do conteúdo
  • Ordenamento no tempo
  • Organização, forma de apresentação

47
O fenômeno da transposição didática põe em
evidência o fato de que a disciplina escolar não
é o conhecimento cientifico mas uma parte dele
e, além disso, modificada.
48
Por outro lado, é mais do que ele, porque abarca
também os procedimentos para o seu ensino. A
física escolar, por exemplo, não se confunde com
a física ciência mas é uma parte dela, acrescida
daquilo que a física ciência não tem um
pressuposto sobre como se ensina e se aprende
física.
49
Interdisciplinaridade
  • Descrever, explicar, conhecer um fenomeno
    estudando-o e analisando-o do ponto de vista de
    diferentes disciplinas
  • Reconstruir um fenômeno a partir do conhecimento
    que dele se tem em cada disciplina

50
Contextualização

Etimologicamente, enraizar uma referência em um
texto, de onde fora extraída, e longe do qual
perde parte substancial de seu significado...
portanto, é uma estratégia fundamental para a
construção de significações.
51
Se pensarmos a informação ou o conhecimento como
uma referência ou parte de um texto maior,
podemos entender o sentido da contextualização
(re)enraizar o conhecimento ao "texto" original
do qual foi extraído ou a qualquer outro contexto
que lhe empreste significado
52
Contextualização
Não há nada no mundo físico, social ou psíquico
que, em princípio, não possa ser relacionado aos
conteúdos curriculares da educação básica, porque
o próprio currículo é um recorte representativo
da herança

53
cultural, científica e espiritual de uma nação,
um grupo, uma comunidade. É portanto quase
inesgotável a quantidade de contextos
54
Vida e contexto
  • Pessoa
  • Saúde
  • Trabalho
  • Convivência

55
  • Mundo e Sociedade
  • Meio ambiente
  • Economia
  • Política
  • Descoberta e construção do
  • conhecimento

56
Uma palavra final de educador
A única finalidade da vida é mais vida Se me
perguntarem o que é essa vida, eu lhes direi
que é mais liberdade e mais felicidade. São
vagos os termos.

57
Mas nem por isso eles deixam de ter sentido
para cada um de nós. À medida que formos mais
livres, que abrangermos em nossos corações e
nossa inteligência mais coisas,
58
que ganharmos critérios mais finos de
compreensão, nessa medida nos sentiremos mais
felizes. A finalidade da educação se confunde
com a finalidade da vida Anísio
Teixeira, 1934
59
(No Transcript)
60
O QUE É GESTÃO ESCOLAR? É UMA DIMENSÃO, UM
ENFOQUE DE ATUAÇÃO, UM MEIO E NÃO UM FIM EM SI
MESMO, UMA VEZ QUE O OBJETIVO FINAL DA GESTÃO É
A APRENDIZAGEM EFETIVA E SIGNIFICATIVA
61
Gestão pedagógica é a mais significativa da
gestão. Cuidar de gerir a área educativa,
propriamente dita, da escola e da educação
escolar. Estabelece objetivos para o ensino.
Define as linhas de atuação, em função dos
objetivos e do perfil da comunidade e dos alunos.
62
 GESTÃO ADMINISTRATIVA        
Responsabiliza-se pela parte física e
institucional. Suas especificidades estão
enunciadas no plano escolar e no regimento
escolar 
63
A FILOSOFIA DE GESTÃO ESCOLAR FUNDAMENTA-SE NUM
CONJUNTO DE PRESSUPOSTOS SOCIOEDUCATIVOS E DE
PRINCÍPIOS ORIENTADORES QUE, EM SÍNTESE, SE
PODERIAM TRADUZIR DO SEGUINTE MODO-        
LIBERDADE DE APRENDER E DE ENSINAR, RESPEITANDO A
PLURALIDADE DE MODELOS E DE MÉTODOS
64
DEMOCRATICIDADE NA PARTICIPAÇÃO DE TODOS OS
INTERESSADOS NO PROCESSO EDUCATIVO E NA VIDA
ESCOLAR -         RESPONSABILIZAÇÃO DOS ÓRGÃOS
INDIVIDUAUS OU COLETIVOS PELOS SEUS ATOS E
DECISÕES -         INSERÇÃO DA COMUNIDADE NO
DESENVOLVIMENTO CONJUNTO DE PROJETOS EDUCATIVOS E
CULTURAIS
65
GESTÃO ESCOLAR CONCEITOS E IMPLICAÇÕES Compreen
dida como ação, sobretudo liderada pelo diretor
da escola. A gestão é a tarefa da qual resulta a
unidade de ação do estabelecimento de ensino,
voltada para a construção da excelência, em torno
dos seus objetivos. Nesse sentido ela pode
revestir-se de características como
66
PARTICIPATIVA A gestão participativa traz
consigo novas tendências em relação a
administração escolar em busca de uma escola
eficaz a mudança do papel do diretor e a busca
pela autonomia escolar.
67
GESTÃO DEMOCRÁTICA DA EDUCAÇÃO Reivindicada
pelos movimentos sociais durante o período da
ditadura militar, tornando-se um dos princípios
da educação na constituição brasileira de 1988.
68
A GESTÃO DEMOCRÁTICA  Restabelece o controle
da sociedade civil sobre a educação e a escola
pública, introduzindo a eleição de dirigentes
escolares e os conselhos escolares, garante a
liberdade de expressão, de pensamento, de criação
e de organização coletiv na escola, e facilita a
luta por condições materiais para aquisição e
manutenção dos equipamentos escolares, bem como
por salários dignos a todos os profissionais da
educação.
69
GESTÃO DEMOCRÁTICA E QUALIDADE DE ENSINO PODERÁ
CONSTITUIR UM CAMINHO REAL DE MELHORIA DA
QUALIDADE DE ENSINO SE ELA FOR CONCEBIDA, EM
PROFUNDIDADE, COMO MECANISMO CAPAZ DE ALTERAR
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS.
70
A GESTÃO DEMOCRÁTICA DEVE SER UM INSTRUMENTO DE
TRANSFORMAÇÃO DAS PRÁTICAS ESCOLARES, NÃO A SUA
REITERAÇÃO. ESTE É O SEU MAIOR DESAFIO, POIS
ENVOLVERÁ, NECESSARIAMENTE, A FORMULAÇÃO DE UM
NOVO PROJETO PEDAGÓGICO.
71
Quando a escola assume a responsabilidade de
atuar na transformação e na busca do
desenvolvimento social, seus agentes devem
empenhar-se na elaboração de uma proposta para a
realização desse objetivo. Essa proposta ganha
força através da construção democrática de um
Projeto Político-Pedagógico.
72
NO ENTANTO, PARA QUE SE CONSTRUA UM PROJETO
POLÍTICO PEDAGÓGICO EFICAZ E EFICIENTE, É
NECESSÁRIO REFLETIRMOS SOBRE OS SEGUINTES
ASPECTOS PARA QUE SERVE E A QUEM SERVE? DIANTE
DISTO ESTE DOCUMENTO PEDAGÓGICO ULTRAPASSA A
MERA ELABORAÇÃO DE PLANOS.
73
CONTRIBUINDO COM ESTA ANÁLISE VEIGA (1995, PG.
34) AFIRMA QUE O PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
BUSCA UM RUMO, UMA DIREÇÃO. É UMA AÇÃO
INTENCIONAL, COM UM SENTIDO EXPLÍCITO, COM UM
COMPROMISSO DEFINIDO COLETIVAMENTE. POR ISSO,
TODO PROJETO PEDAGÓGICO DA ESCOLA É, TAMBÉM, UM
PROJETO POLÍTICO POR ESTAR INTIMAMENTE ARTICULADO
AO COMPROMISSO SÓCIO - POLÍTICO E COM OS
INTERESSES REAIS E COLETIVOS DA POPULAÇÃO
74
O QUE É PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO?
Onde está situado o PPP?
SISTEMA EDUCACIONAL
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO (ESCOLA)
PRÁTICA DE SALA DE AULA
75
Como superar o divórcio entre o DESEJO (Projeto)
X PRÁTICA (cotidiano)? Consciência da
necessidade e planejamento participativo
76
O QUE É O PPP?
"O projeto político-pedagógico é o plano global
da instituição. Pode ser entendido como a
sistematização, nunca definitiva, de um processo
de planejamento participativo, que se aperfeiçoa
e se objetiva na caminhada, que define claramente
o tipo de ação educativa que se quer realizar.
77
Tem que partir de um posicionamento quanto à sua
intencionalidade e de uma leitura da realidade.
Trata-se de um importante caminho para a
construção da identidade da instituição.
78
É um instrumento teórico-metodológico para a
transformação da realidade. Enquanto processo,
implica a expressão das opções da instituição, do
conhecimento e julgamento da realidade, bem como
79
das propostas de ação para concretizar o que se
propõe a partir do quem vem sendo e vai além
supõe a colocação em prática daquilo que foi
projetado, acompanhado da análise dos resultados."
80
Suas notas características a) Abrangência
amplo, integral, global (guarda-chuva,
constituição da escola) b) Duração longa c)
Participação coletiva, democrática
81
d) Concretização processual - "A boniteza não
tem de estar tanto no produto, mas sobretudo no
processo" Paulo Freire. e) "Político" para que
não seja apenas técnico
82
Finalidades do PPP a) resgatar a
intencionalidade da ação b) ser instrumento de
transformação da realidade resgatar a potência
da coletividade gerar esperança c) dar
referencial de conjunto para a caminhada,
aglutinar, gerar solidariedade, parceria
83
d) ajudar a construir a unidade (que supera a
uniformidade) superar a fragmentação, gerar
organicidade nas ações e projetos e) propiciar
racionalização dos esforços e conteúdos
84
f) ser canal de participação efetiva g)
diminuir o sofrimento por causa das pequenas
frustrações h) fortalecer o grupo para o
enfrentamento dos conflitos e contradições
85
A DINÂMICA DA CONSTRUÇÃO DO PPP
Ponto de partida desejo de MUDANÇA (x inércia
do Piloto Automático)
Proposta de ação
Ação Transfor-madora
Referencial
O decisivo a ser apreendido é que o plano de
ação é filho da tensão dialética entre a
realidade e a finalidade
86
COMPETÊNCIAS EXIGIDAS PARA A CONSTRUÇÃO DO PPP
Conceitual saber exatamente o que é o
PPP Atitudinal - o desejo e a decisão de fazer
o PPP (sensibilização, sem queimar etapas)
87
ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO
POLÍTICO-PEDAGÓGICO
88
1. APRESENTAÇÃO 1.1. Identificação Nome da
Instituição, endereço, contatos, fundação,
mantenedora etc. 1.2. Breve histórico para que
o professor, aluno ou cooperado que estão
ingressando conheçam o contexto do nascimento e
desenvol-vimento de sua cooperativa educacional.
89
1.3. Projeto Político-Pedagógico 1.3.1. O que
é? Sua necessidade exigência da LDB ... 1.3.2.
Justificativa e Objetivo 1.3.3. Como foi
construído - Processo 1.3.4. Como está
constituído - suas partes e a integração entre
elas
90
2. MARCO REFERENCIAL - o desejo, o sonho, a
intencionalidade 2.1. MARCO REFERENCIAL
GERAL 2.1.1. Visão de Homem, de Sociedade e de
Mundo (enquanto ideais a serem buscados)
91
2.1.2. Grandes princípios e valores
humanos 2.1.3. Princípios do cooperativismo 2.1.4
. Lembrar-se dos autores mais raros ao
cooperativismo educacional Freinet e Paulo
Freire
92
2.2. MARCO REFERENCIAL ESPECÍFICO DA
EDUCAÇÃO 2.2.1. O que se entende por Educação
(subsídios na LDB, PCNs...) 2.2.2. Como se
define a Escola no processo Educacional? Para
que a Escola forma?
93
2.2.3. Qual o papel dos pais e da sociedade
na educação? 2.2.4. Qual a Teoria da
Aprendizagem adotada pela Escola?
94
3. DIAGNÓSTICO - a realidade 3.1. Breve quadro
do mundo, do Brasil e da Educação na
atualidade. 3.2. Um quadro da realidade mais
próxima da escola o município e o bairro.
95
3.3. Os personagens da escola alunos,
professores, equipe pedagógica, funcionários,
cooperados, organograma, conselhos, tradições
etc. 3.4. Dados sobre a infraestrutura da escola
(o que aponta para possibilidades e limites na
fase de programação)
96
4. PROGRAMAÇÃO - as possibilidades 4.1. Calendár
io (se o PPP for revisto todo ano) - destaque
para os eventos 4.2. Organização curricular e
ementas das disciplinas, com bibliografia
básica e complementar (livro texto, se for o
caso) -
97
com destaque para a integração e organicidade na
perspectiva da interdisciplinaridade. 4.3. Divisão
dos núcleos dentro da escola (por ex Educação
Infantil, 1a a 4a, 5a a 8a,Ensino Médio) -
características e identidade de cada núcleo.
98
4.4. Projetos Pedagógicos (atividades
extra- curriculares e de integração
interdisciplinar)
99
4.5. Tratamento a ser dado aos temas
transversais. 4.6. Disciplina (regras de
convivência) - geralmente estão em regimento ou
regulamento anexo, mas que deve ser coerente com
o PPP, pois este é a Constituição da Escola.
100
4.7. Sistema de Avaliação do Rendimento dos
alunos e controle de freqüência (não é demais
lembrar que deve haver coerência entre este
sistema e a Teoria de Aprendizagem adotada)
101
5. AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO 5.1.
Como será feito o acompanhamento da execução do
PPP? 5.2. Como será a Avaliação da execução do
PPP, nas suas etapas e no final do período letivo?
102
CONSIDERAÇÕES...O CONCEITO DE PARTICIPAÇÃO,
AUTONOMIA, DEMOCRACIA, LIBERDADE E SUAS FORMAS DE
OPERACIONALIZAÇÃO PRECISAM SER REDISCUTIDAS NO
ÂMBITO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS COMO TAMBÉM NO
ESPAÇO ESCOLAR, PARA QUE SE CUMPRA EFETIVAMENTE
SEU PAPEL DE EIXO NORTEADOR NA GESTÃO DEMOCRÁTICA
DA ESCOLA
103
(No Transcript)
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