Title: Risco de Transmissгo Ocupacional II
1Risco de Transmissão Ocupacional II
10-06-05
- Sinaida Teixeira Martins
- Gerência de Investigação e Prevenção de Infecção
e Eventos Adversos Gerência Geral de Tecnologia
em Serviços de SaúdeAgência Nacional de
Vigilância Sanitária
2Introdução
- EUA 8.8 milhões de pessoas ? profissões
relacionadas à assistência à saúde - 6 milhões de pessoas ? 6000 hospitais
CDC, Guideline for infection control in health
care personnel, 1998 MMWR 46 RR-18, 1997
3Risco Ocupacional
- Aspergillus spp
- Doença Meningocócica
- VSR
- Influenza
- Rubéola
- Sarampo
- Varicela
- Rotavírus
- Mycobacterium tuberculosis
4Transmissão Via Aérea
- Fonte
- Pessoas (Secreções oral e nasal aerolizadas)
- Corrente de ar
- Água
- Material de construção
- Equipamento
CDC, Draft Guideline for Environmental Infection
Control in Healthcare Facilities, 2001
5Transmissão Via Aérea
Gotículas Aerossóis Tamanho
da Partícula gt5?
lt5? Abrangência de contato até 1m
metros Tempo de permanência
segundos horas Másc. Cirúrgica /
paciente sim
sim Másc. Cirúrgica / Contactantes sim
não
APECIH - Precauções e Isolamento 1999
6Transmissão Via Aérea
- Formas
- Gotículas
- Diâmetro gt 5?m
- Risco para pessoas próximas
- Aerossóis
- Diâmetro lt 5?m
- Pode estar protegido por uma camada de secreção
seca - Contém microorganismos potencialmente viáveis
- Permanece suspenso no ar
- Pode ser transportados a longas distâncias
CDC, Draft Guideline for Environmental Infection
Control in Healthcare Facilities, 2001
7Microorganismos Associados com Transmissão Aérea
8Aspergillus
9Aspergillus
- Aquisição através de inalação de esporos
presentes no ar - Concentração esporos aumenta com construções
- Associado a condições de poeira e umidade do meio
ambiente - Matéria Orgânica decomposta serve como substrato
ideal para sua sobrevivência - Equipamentos de assistência podem ser
contaminados com esporos ? fonte de IH
Diagn Microbiol Infect Dis 1999 34221-227 CDC,
Guideline for infection control in health care
personnel, 1998 MMWR 46 RR-18, 1997
10Aspergillus
- Concentração esporos aumenta no verão e primavera
- População de Risco
- Imunossupremidos
- Hemodiálise
- TX
- RNPT
- Fibrose Cística
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11Aspergillus
- Veículos de Transmissão
- sistema de ventilação inapropriado
- ar condicionado
- filtro de ar
- exaustor contaminado
- px área de construção
- plantas ornamentais
- Medidas de Controle (IB)
- HEPA
- Vedação janelas
- Pressão positiva
- Máscara N95
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12Rotavírus
13Rotavírus
- Período de incubação 1 a 3 dias
- Transmissibilidade feco-oral, respiratória e
fômites - Disseminação viral
- acima 5 dias após o desaparecimento dos sintomas
- Profilaxia nenhuma
- Precauções contato
14Medidas de Prevenção na Transmissão Aérea
- Categoria IA
- Estudos experimentais, clínicos e epidemiológicos
bem desenhados - Categoria IB
- Estudos experimentais, clínicos e epidemiológicos
bem desenhados de menor poder e por racional
teórico - Categoria II
- Estudos sugestivos e racional teórico
- Não recomendado. Questão não resolvida.
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15(No Transcript)
16Doença Meningocócica
- Agente Etiológico Neisseria meningitidis
(meningococo) - Reservatório homem doente ou portador
- Período de incubação 2 a 10 dias
- Período de transmissão persiste até que o
meningococo desapareça das secreções da
nasofaringe. - meningococos sensíveis desaparecem da
nasofaringe 24 h depois de iniciado o tratamento
específico.
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17Doença Meningocócica
- Transmissibilidade contato com secreções
nasofaríngeas - transmissão indireta é questionada ? meningococo
é extremamente sensível às variações de
temperatura e à dissecação. - transmissão fundamental contato íntimo com o
portador ou o doente. - Sazonalidade (outono/inverno)
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18Doença Meningocócica
- PAS colonizado não afastar (IA)
- Não administrar vacina rotineira PAS (IB)
- Vacina pré-exposição PAS manuseia preparações
sol. N. meningitidis (II) - Profilaxia com ATB- PAS que tenha tido qualquer
dos seguintes contatos com paciente com DM antes
da administração de ATB (IB) - contato íntimo
- contato secreções orofaríngeas
- acidente com agulha usada em pacientes com DM
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19(No Transcript)
20Vírus Sincicial Respiratório
- Sazonalidade (inverno)
- Período de incubação 2 - 8 dias
- Período de transmissão 3 - 8 dias (lactentes até
4 sem) - Transmissibilidade contato direto com o
indivíduo infectado ou com suas secreções
respiratórias - gotículas eliminadas pela tosse ou espirro
- auto-inoculação após o contato com superfícies
contaminadas - inoculação olhos, nariz e boca
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21Vírus Sincicial Respiratório
- Unidades de risco enfermarias pediátricas
(neonatos prematuros, neonatos com doença
cardíaca ou pulmonar congênita e crianças
imunodeficientes) - Secreções respiratórias eliminadas pelas crianças
contaminam os objetos que as circulam grades de
berço, mesa de refeição e brinquedos. - Relato de surtos
- lactentes e crianças ? formas graves
- TMO , UTI e pacientes crônicos
Santana SL. Informativo da APECIH. Ano 18, nº4.
2004 Weinstein RA. Clin Infect Dis. 20031590-596
22(No Transcript)
23Influenza
- Gripe
- Doença respiratória aguda, febril e debilitante.
- acomete 10-15 população/ano
- Epidemia 80-90 dos óbitos ? acima de 65 anos
- Agente causador
- Vírus influenza
- Tipos A, B e C
24Influenza
- Vírus influenza A e B
- Sobrevive
- Superfícies 24 a 48 h
- roupas, papéis, tecidos 8 a 12 h
- Mãos 5 minutos
Rodrigues EACR et al. Infecções Hospitalares
Prevenção e Controle, 1997
25Influenza
- Sazonalidade (inverno)
- Período de incubação 1- 5 dias
- Período de transmissão 3- 5 dias (adultos)
acima de 3 sem (crianças) - Transmissibilidade contato, gotículas e
aerossóis - Vacinar PAS anualmente (antes do início da
circulação do vírus) (IB) - inclusive grávidas (IB)
Santana SL. Informativo da APECIH. Ano 18, nº4.
2004 CDC, Guideline for infection control in
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26Influenza
- Relato de surtos
- idosos (casa de repouso)
- portadores de doenças crônicas (DPOC, DM, ICC)
- PAS evitar contato com pacientes de alto risco
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27Rubéola
28Rubéola
- Período de incubação até 28 dias a partir do
contato - Período de transmissão até 5 dias após
exantemas - Não aplicar vacina rotineira PAS (IB)
- Manter registro de vacinação de todos os PAS (IA)
- Não realizar triagem sorológica de rotina ?
custo-benefício (IB) - Consultar órgão regulado para imunização em PAS
(IA)
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29Rubéola
- Não imunizar gestantes ou com risco de até 1º
trim (IA) - Vacinar após parto PAS não imunes (IA)
- PAS NÃO IMUNE exposto
- AFASTAR 7ºdia da 1ª exp até 21º dia da última
exp (IB)
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30Sarampo
31Sarampo
- RNA Paramyxovírus
- Imunidade duradoura
- Fonte
- Pacientes 90
- PAS 10
- Período de incubação 10 a 21 dias
- Período de transmissão
- 24 - 48 h antes exantemas
- até 7 dias após exantemas
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32Sarampo
- Não realizar triagem sorológica de rotina ?
avaliar custo-benefício (IB) - Vacinar PAS nascidos antes de 1957 não imunes
(IA) - Vacinar PAS nascidos após 1957 (MMR) não imunes
(IA) - Teste para imunidade (IgG)
- Soroconversão pós-vacinação 90
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33Sarampo
- Vacinar PAS não imunes até 72h após exposição
(MMR) (IA) - gt 72 horas / lt 6 dias - Imunoglobulina
- PAS NÃO IMUNE exposto
- AFASTAR 5º até 21º dia da última exposição (IB)
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34Varicela
35Varicela
- Exantema vesicular generalizado
- Período de incubação10 a 21 dias
- Período de transmissão
- 1 2 dias antes do exantema até secar TODAS
vesículas (crostas) - Não realizar triagem sorológica de rotina ?
custo-benefício (IB) - Não aplicar vacina rotineira PAS (IB)
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36Varicela
- Afastar PAS que iniciar quadro (IB)
- Vacinação PAS contato c/ grupo de risco (IA)
- PAS NÃO IMUNE exposto realizar sorologia (IB)
- PAS NÃO IMUNE exposto
- AFASTAR 10 - 21 dias de atendimento direto
- 10 dias do 1ºcontato até 21dias da última
exposição (IB)
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37Varicela
- PAS IMUNE
- MANTER ATIVIDADE
- REALIZAR SOROLOGIA negativo
afastamento 10 -21dias
38Varicela
- VZIG (criterioso) (IB)
- ? custo
- Não necessariamente previne a HVZ
- ? tempo de afastamento
- 8º - 28º dia exposição (IB)
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39Tuberculose
40Tuberculose
- OMS - Tuberculose (TB) prioridade mundial (HIV
TBMR) - Brasil 100 mil casos novos e 6 mil mortes/ano
- 1/3 população mundial infectada pelo M.
tuberculosis - 6 de todas as causas de mortes no mundo
- 80 dos casos em 22 países (Brasil 13º)
Bull. WHO 2002 JAMA 1999 282677-686 www.funasa.g
ov.br
41AIDS e Tuberculose
- ? risco de aquisição da infecção para doença
ativa -
- HIV que se infecta recentemente risco ??
desenvolver TB ativa -
- ? de internações por TB
-
- ? risco dos PAS adquirirem TB nosocomial
-
CDC, MMWR, 1994 v43 rr 13 1-132
42Nova York -
Tuberculose MDR entre Profissionais de Saúde
- Ikeda RM, 1995
- surto de TB MDR
- 01 paciente bacilífero
- ficou internado em 02 unidades
- 29 conversão do PPD ? RR 53,4
-
- Infect Control Hosp Epidemiol 199516152-9
43EUA -
Surtos de Tuberculose MDR entre Profissionais de
Saúde
- CDC, 1991
- 04 hospitais ( 01 Miami e 3 Nova York)
- paciente HIV e PAS
- 08 casos de PAS
- 02 PAS ? tiveram exposição aos pacientes-caso
dos surtos e os isolados de MDR as mesmas drogas
que os pacientes-caso dos surtos -
- 06 PAS ? possível exposição aos pacientes-caso
dos surtos - 03 PAS ? isolados de MT apresentaram diferentes
suscetibilidades às drogas - Destes 06 PAS ( 04 HIV ) e 02PAS ( desconhecido
) -
CDC, MMWR, 1991 40 585-591
44EUA -
Tuberculose MDR entre Profissionais de Saúde
- Haley C et al, 1989
- 01 paciente TB cavitária
- EOT emergência ? ficou 04 horas no setor
(freqüentes aspirações) - 129 PAS tiveram contato
- 12 soroconverteram o PPD
- 5 adoeceram
Infect Control Hosp Epidemiol 198910204-10
45Brasil -
Tuberculose MDR entre Profissionais de Saúde
- Gomes Cid, 2000
- Hospital em Florianópolis
- Estudo transversal
- Período 1995 1996
- 117 pacientes ? HIV /TB
- Cepas de M. tuberculosis ? resistência pelo
menos uma droga anti-TB ocorreu em 13,9 (5/36) - MDR (resist RIF INH) primária 20 (4/20)
- Fator de risco associado a resistência
- internações prévias (p lt 0,03)
Gomes Cid et al. J Pneumol.200026 (1), 25-29
46Risco de Transmissão
Espirro
Tosse
Principais Formas clínicas de TB
Stead, WW - Fundamentals of Tuberculosis Today.
8th ed. Milwaukee, Central Press, 1992
Falar ou cantar
47Risco de Transmissão
- Característica da instituição
- Prevalência local de TB
- Perfil da população atendida
- Área de trabalho do profissional da saúde
- Efetividade dos programas de controle da
tuberculose - Profissional da saúde risco 3- 20x gt
MENZIES. New Engl. J. Med., 332 92-8, 1995 MMWR
1994 43 (RR-13) 1-132
48Risco de Transmissão
- ÁREAS QUE OFERECEM MAIOR RISCO
- COMO AVALIAR O RISCO ?
- Tipo de atendimento hospitalar
- Tipo de população atendida
- Tipo de atividade desenvolvida pelo profissional
EOT / bronco / necrópsia / indução de
escarro aspiração / manipulação de abscessos
abertos
49Risco de Transmissão
- Wells et col. Am. J. Hyg.,1948. 4711-28.
- Partículas menores
- bacilos em suspensão no ar
- alcançam os alvéolos
- Partículas maiores
- deposita no chão
- Fatores que aumentam o risco de transmissão
- Forma pulmonar, presença de cavidade, escarro,
estado geral, vigor da tosse. - Comunicante intra-domiciliar, PPD não reator,
tempo de exposição, crianças e idosos,
imunocomprometidos.
50Risco de Infecção
- 25 a 50 no contato próximo com pessoa portadora
de doença ativa - Prevalência de Infecção 11 X maior que a
população geral
Musher, DM N Engl J Med 2003 3481256-66
Plitt et al., Int J Epidemiol 200330(5)1022-8
51PPD - Teste de Mantoux
APLICAÇÃO
- LEITURA
- 10mm positivo
- lt 10mm negativo
- Técnica de Mantoux - 0,1ml PPD (antebraço E)
Com permissão Almeida RM
52PPD - Teste de Mantoux
- Afiune JB et al
- Instituto Clemente Ferreira
- Prevalência de Infecção Tuberculosa
- 85 reatores (PAS não vacinados) 79 forte
reatores - 90 reatores (PAS vacinados) 70 forte reatores
-
J.Pneumol 199218(supl 2)121-2
53PPD - Teste de Mantoux
- Controlar a transmissão de TB dentro dos
hospitais - Vigilância epid. dos funcionários expostos ao
bacilo - Bedrikow et al
- HSPE (anos 70)
- 56 dos PAS reatores ? TB infecção (Média
Nacional 30-40) - TB doença foi 4Xgt população geral (190
casos/100.000 hab.) - 40 ? 20 primeiros anos após a admissão
- 18 ? 2 - 5 anos
- 43 ? gt 5 anos
Rev Bras Saúde Ocupacional 1977530-37
54(No Transcript)
55BCG em PAS
- Colditz GA et al (meta-análise)
- BCG pode reduzir em até 50 as chances de doença
- Jama 1994271698-702
- Manual de Normas de vacinação
-
- TODO PAS não reator ou fraco reator ? BCG
- ? das normas EUA ? acompanhar PAS com PPD
- Brasil - Ministério da Saúde -
Brasília 1993,p.23-4
56Medidas de Biossegurança
- 2000 - OMS
- Elaboração de Normas de Biossegurança para países
em desenvolvimento - 2000 - MS/BRASIL
- Normas de Biossegurança para as Unidades de
Saúde, de acordo com o grau de complexidade -
- Criação de Comissão de Controle da Infecção
Tuberculose em nível Estadual e Municipal
57Medidas de Controle para M tuberculosis em
Serviços de Saúde
MMWR 199443(RR-13)
Administrativa
Engenharia
Proteção Respiratória Individual
58Medidas de Controle em Instituições de Saúde - TB
CDC - 1994
- 1º categoria - medidas administrativas reduzir o
risco de exposição dos PAS e de usuários ao
bacilo da tuberculose - 2º categoria - medidas de engenharia prevenir a
disseminação e reduzir a concentração de
partículas infectantes - 3º categoria - medidas de proteção respiratória
individual proteção respiratória individual em
áreas de risco de exposição à tuberculose.
MMWR 199443(RR-13)
59Medidas Administrativas - TB
CDC - 1994
- Criação de política (protocolos escritos)
- rápida identificação
- isolamento
- diagnóstico e agilidade em iniciar tratamento
efetivo dos pacientes - Implementação de práticas de trabalho efetivas
entre os PAS - áreas de risco
- normas de isolamento
- rotinas de atendimento fluxo do paciente
- Capacitações dos profissionais de saúde
- Avaliação de PAS para tuberculose infecção e
doença - diagnóstico do risco de exposição na instituição
- inquérito tuberculínico
- controle de saúde dos profissionais
60Medidas de Engenharia - TB
CDC - 1994
- Controle da fonte infecciosa usando exaustão
local - Controle da direção do fluxo de ar
- prevenção da contaminação de áreas adjacentes
- Diluição e remoção do ar contaminado pela
ventilação geral - Limpeza do ar por meio de filtragem ou irradiação
ultravioleta
MMWR 199443(RR-13)
61Medidas de Proteção Respiratória Individual - TB
CDC - 1994
- Máscaras - N95
- N não resistente a óleo
- 95 capacidade de filtração ? 95 de partículas
de 1µm - Aprovada pelo CDC/ NIOSH /EUA
- www.cdc.gov/niosh
NIOSH-National Institute for Occupational Safety
and Health -EUA
MMWR 199443(RR-13)
62Isolamento Precoce Projeto TSN
Abstract present at the 4th International
Conference at the Hospital Infection Society
September 1998, Edimburg - Scotland.
- Rápida identificação, isolamento e tratamento dos
pacientes com tuberculose - Pacientes isolados de acordo com sua
classificação. - Enfermagem responsável pela alocação dos
pacientes - Médicos responsáveis pela classificação.
T
S
S-
N
Instituto de Infectologia Emílio Ribas
63Irradiação Ultravioleta (UV)
Consenso em TB Pulmonar Bacilífera - HSP/UNIFESP
2003
- Eficaz contra o M tuberculosis em condições
experimentais - Não substitui o filtro HEPA
- Lâmpadas
- germicida
- a vapor de mercúrio de baixa pressão
- emitem irradiação do tipo C (100-290nm)
- Risco Ocupacional
- profissionais treinados ? manutenção
- carcinogênica e de produzir ceratoconjuntivite
64Filtros HEPA (High Efficiency Particulate Air)
- Remoção de 99,97 das partículas com ?0,3 µm de
diâmetro em suspensão - Instalação dos filtros
- ducto de exaustão podem ser colocados no teto das
unidades de isolamento ou em unidades móveis de
filtração - Manutenção periódica e monitoramento dos filtros
- Testes de vazamento dioctalphthalate (DOP)
- instalação, a cada troca e a cada 6 meses
Consenso em TB Pulmonar Bacilífera - HSP/UNIFESP
2003 MMWR 1994 43 (RR-13) 1-132 Gouveia VR. 2000
65Equipamento Proteção Individual
- Colocação da Máscara
- Filtração 95 das partículas com 1 µm
- Colocar sobre o nariz, boca e mento
- Acomodar a peça flexível ao formato do nariz
- Fixar a máscara à cabeça com elástico
- Ajustar a peça flexível ao formato do nariz
- Realizar um teste de bom funcionamento
- Inspire máscara deve colapsar
- Expire observar se existe escape
- Ajustar s/n
- Retirada da Máscara
- Levantar o elástico sobre a cabeça
- Levantar o outro elástico
- Descartar
66Almeida RM. Tese de Mestrado - 2001
- Desenho do estudo
- 17 de agosto de 1998 a 30 março 2000
- População PS do HSP - UNIFESP
- 1. Termo de consentimento
- 2. Questionário
- 3. Enfermeiras (CVE)
- 1a. - Transversal analítico
- prevalência (1998)
- 2a. - Coorte - incidência (1999)
Hospital São Paulo/UNIFESP
67CASUÍSTICA E MÉTODOS
- Casuística - 1999 Nova aplicação
- PS com duas aplicações prévias e com valor de
PPD lt10mm. - Hipótese de viragem tuberculínica após exclusão
de doença ativa ou vacinação recente de BCG. -
- Critério de Viragem tuberculínica
- Aumento de 10mm ou mais, em relação à medida
anterior, para todos os indivíduos com teste
prévio negativo (lt10mm). - MMWR 2000 49 (RR-6) 1-54
68Distribuição dos funcionários do HSP e/ou UNIFESP
que realizaram a aplicação do teste tuberculínico
(PPD) no primeiro período da avaliação (Agosto e
Setembro de 1998)
Total de funcionários que realizaram o teste
tuberculínico em 1998 2475 (100)
Apresentaram PPD positivo (? 10 mm) N1108 (44,8)
Apresentaram PPD negativo (lt 10 mm) N1202 (48,6)
Não retornaram para leitura do PPD N165 (6,6)
Refizeram de 1 a 3 semanas nova aplicação do
PPD N887 (73,8)
Não retornaram para nova aplicação do PPD N315
(26,2)
Mantiveram o PPD lt 10 mm após a segunda
aplicação N597 (67,3)
PPD ? 10 mm após a 2a. aplicação (efeito
booster) N290 (32,7)
69Distribuição dos funcionários do HSP e/ou UNIFESP
que realizaram a aplicação do teste tuberculínico
(PPD) após seis meses a um ano (Março a Setembro
de 1999)
Mantiveram o PPD lt 10 mm após a segunda
aplicação N597 (67,3)
Refizeram o PPD N469 (78,6)
Não localizados e perdas de leituras do PPD N128
(21,4)
Mantiveram PPD negativo (lt 10 mm) N384 (81,9)
PPD ? 10 mm (excluídos viragem
tuberculínica) N61 (13,0)
PPD ? 10 mm (incluído viragem tuberculínica) N24
(5,1)
70CONCLUSÕES
- 1. Prevalência 70,1 (1398/1995)
- 2. Incidência 5,1 (24/469)
- 3. Os fatores de risco (multivariada)
- Faixa etária gt 30 anos (OR-1,74 IC95
1,30-2,34 p lt 0,001) - Trabalho no hospital ? de 1 ano (OR-1,48 IC95
1,13-1,93 p 0,004) - Unidade (? de 1 pac/ano) (OR-1,48 IC95
1,13-1,93 p 0,004) - Presença de cicatriz de BCG (OR-1,88 IC95
1,44-2,47 p lt 0,001)
71- Morbidade por tuberculose entre Profissionais de
Saúde - O risco de doença é maior do que na população
geral?
72Morbidade por tuberculose entre Profissionais de
Saúde
Brasil -
- Bedrjkow et al. Rev. Bras. Saúde Ocup. 1977,
330-3. -
- Adoecimento por TB em PAS
- 4 X maior que na população do estado de SP
-
- Takeda et al. R. Bras.Enferm. 200154(3) 456-65.
- 3,86 X maior o risco de adquirir a doença em
relação à população de Ribeirão Preto (1992-95) - 4 PAS considerados pela perícia médica
DOENÇA OCUPACIONAL -
73Morbidade por tuberculose entre Profissionais de
Saúde
Inglaterra -
- Meredith et al., BMJ 1996 313 (7056) 522-5
- 5 anos de notificação de tuberculose
- 119 PAS com TB
- 61 enfermeiros 42 médicos
Doença PAS 11,8 por 100000/ano (IC95
9,8-14,1) Doença PGeral 3,3 por 100000/ano
(IC95 2,9-3,6)
74Morbidade por tuberculose entre Profissionais de
Saúde
Belgrado -
- Skodric et al. Int J Tuberc Lung Dis 2000 4
(9)827-31 - Inst. dça pulmonar da Serbia
- 12 anos de análise retrospectiva da morbidade em
OS - Todos os PAS eram avaliados e realizavam o PPD
- 267 acompanhados 9 tiveram TB pulmonar
- 6 enfermeiros 3 técnicos de laboratório
- Taxa de incidência doença 7,6 X maior que a
população geral
75Tuberculose em PS do HSP/UNIFESP
Rosângela Márcia de Almeida
- Desenho do Estudo Transversal
-
- Campanha teste tuberculínico - 1998
- População estudada
- Critérios de Inclusão
- Critérios de Exclusão
76RESULTADOS
- 2457 funcionários
- 78 funcionários
- 60 entrevistados ?
- 52 TB ativa
- 08 profilaxia
77PROVÁVEL AQUISIÇÃO DO M. TUBERCULOSIS
ÁREA DE RISCO 19 casos (59,3) áreas de alto
risco 13 casos (40,6) áreas de baixo risco
78Faixa etária de TB entre Profissionais de Saúde
79Formas clínicas de tuberculose em profissionais
de saúde segundo o provável local de aquisição da
infecção pelo M. tuberculosis.
80Quem apresenta maior risco de infecção e doença
por Tuberculose?
- Todos os profissionais que prestam assistência
direta ao paciente com TB (confirmada ou
suspeita) - Maior tempo de trabalho no hospital
- Não aderência as precauções por transmissão
área - Isolamento inadequado.
81(No Transcript)
82(No Transcript)
83Responsabilidades TODOS
- Comunicação
- ágil
- eficaz
- transparente
- MB em evidências
- Recomendações
- escrito
- simples
84Agradecimentos
- Rosângela Márcia de Almeida
- Prof. Dr. Eduardo A.S. Medeiros UNIFESP