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ADOLESC

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Title: ADOLESC


1
ADOLESCÊNCIA
2
  • TÉCNICAS DE ABORDAGEM AO ADOLESCENTE NO SERVIÇO
    ESPECIALIZADO DE SAÚDE DO ADOLESCENTE

3
POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE PARA O ADOLESCENTE
4
ADOLESCÊNCIA
  • Os Jovens são a fonte da criatividade, energia
    e iniciativa, do dinamismo e revolução social.
    Eles aprendem e se adaptam rapidamente.
  • Tendo a chance de freqüentar uma escola e
    encontrar trabalho, eles podem contribuir muito
    para o desenvolvimento econômico e progresso
    social.
  • Quando fracassamos em oferecer-lhes estas
    oportunidades, na melhor das hipóteses seremos
    cúmplices no desperdício de potencial humano.
  • Na pior delas, estaremos contribuíndo para o
    desenvolvimento de uma juventude sem esperença,
    sem moral e cujas vidas serão socialmente
    improdutivas, prejudicando a vida dos próprios
    jovens, de suas comunidades e até de frágeis
    democracias.
  • (Kofi
    Annan Secretário Geral da ONU)

5
ADOLESCÊNCIA
  • POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE
  • O Projeto de Políticas Públicas Municipais para
    Adolescentes
  • idealizado pela SBP em parceria com o UNICEF,
  • Finalidade - mobilizar municípios para elaborar
    agendas de políticas públicas municipais visando
    melhorar a qualidade de vida dos adolescentes.

6
ADOLESCÊNCIA
  • POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE
  • INDICADORES NACIONAIS PREOCUPANTES
  • No Brasil, os adolescentes somam quase 36,8
    milhões de habitantes e constituem cerca de 21
    da população. (IBGE censo 2000)
  • 65 dos alunos do ensino médio e fundamental já
    ingeriram álcool e 24 fumaram maconha. (C
    EBRID, 1997)
  • Grande parte dos adolescentes se torna
    sexualmente ativo antes de 20 anos de idade.
  • Enquanto a fecundidade vem caindo em outras
    faixas etárias, na adolescência está aumentando
    20 25. (M. Saúde, 1999)

7
ADOLESCÊNCIA
  • POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE
  • INDICADORES NACIONAIS PREOCUPANTES
  • Estima-se que a metade da população infectada
    pelo HIV contraiu a infecção entre os 15 e 24
    anos. (Relatório AIDS no Mundo II)
  • Segundo o dossiê Situação da Adolescência
    Brasileirapublicado pelo UNICEF (2002)
  • 5,2 dos adolescentes brasileiros são
    analfabetos.
  • Apesar de já poderem votar, apenas 44 dos
    adolescentes entre 16 e 17 anos têm Titulo de
    Eleitor.

8
ADOLESCÊNCIA
  • POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE
  • Concretização do Projeto Através da
    identificação de mobilizadores sociais nos
    municípios e ações conjuntas que culminarão em
    Fóruns de adolescentes.
  • Após o Fórum será formada uma comissão
    permanente que estará aberta para ouvir os
    adolescentes através do Fórum permanente.
  • Com as propostas provenientes do Fórum, a
    comissão permanente passa a elaborar uma agenda
    de políticas públicas municipais que deve ser
    incorporada às Políticas Públicas Municipais.
  • Em 2003 o relatório de Políticas Públicas
    informou a realização de fóruns em 35 municípios
    que que elaboraram agendas para 2004. No Ceará, o
    município de Russas realizou seu Fórum.

9
ADOLESCÊNCIA
  • POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE
  • METAS DO PROJETO DE POLÍTICAS MUNICIPAIS
  • PARA O ADOLESCENTE
  • Fortalecer a participação dos adolescentes nas
    políticas públicas municipais.
  • Incentivar o desenvolvimento de políticas
    públicas voltadas ao adolescente.
  • Construir uma rede integrada de serviços que
    atendam às necessidades dos jovens,
    capacitando-os para desenvolver cidadania.

10
ADOLESCÊNCIA
  • POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE
  • TEMAS DO FÓRUM DE ADOLESCENTES
  • Sugeridos pelo Estatuto da Criança e do
    Adolescente (ECA Lei 8060 13/07/1990).
    Poderão ser acrescentados novos temas, conforme
    as necessidades locais.

11
ADOLESCÊNCIA
  • 1 Direito à Vida e à Saúde
  • a) Saúde - Sexualidade e Saúde reprodutiva
  • - Drogas lícitas e ilícitas
  • - Acesso aos serviços
  • - Humanização nos atendimentos
  • - Gravidez precoce, DST/AIDS e promoção da
    saúde.
  • b) Violência - Social
  • - Doméstica
  • - Gangues
  • - Violência entre adolescentes
    (sofridas e exercidas)
  • - Óbitos por causas externas
  • c) Meio Ambiente.

12
ADOLESCÊNCIA
  • POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE
  • 2 Direito à Liberdade e Respeito
  • - Homossexualidade
  • - Racismo
  • - Discriminação
  • - Minorias
  • 3 Direito à Convivência Familiar e Comunitária
  • - Relações Familiares
  • - Iniciativas de apoio à família
  • - Relação família-comunidade
  • - Valorização do adolescente na família e
    comunidade

13
ADOLESCÊNCIA
  • POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE
  • 4 Direito à Educação, Cultura, Esporte e Lazer
  • - Qualidade de ensino
  • - Relação adolescente-escola
  • - Diversidade cultural
  • - Inclusão dos excluídos
  • - Saúde e sexualidade na escola
  • - Esporte, Lazer e Atividades Culturais
  • - Ocupação do Tempo Livre
  • - Avaliação das Políticas Existentes

14
ADOLESCÊNCIA
  • POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE
  • 5 Direito à Profissionalização e à Proteção no
    Trabalho
  • - Empregabilidade
  • - Empreendedorismo Juvenil
  • - Educação Profissional
  • - Saúde e Proteção do Trabalhador
  • - Vocação
  • - Sentido do Trabalho para o Adolescente.

15
ADOLESCÊNCIA
  • POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE
  • RESULTADOS ESPERADOS
  • 1 Redução do nº de casos de gravidez na
    adolescência.
  • 2 Redução do índice de mortalidade na
    adolescência.
  • 3 Diminuição das disparidades desagregadas por
    gênero, classe e raça.
  • 4 Redução do nº de adolescentes chefes de
    família.
  • 5 Redução do nº de adolescentes privados da
    convivência familiar.

16
ADOLESCÊNCIA
  • POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE
  • RESULTADOS ESPERADOS
  • 6 Aumento do nº de adolescentes matriculados e
    concluintes do ensino fundamental e médio.
  • 7 Inclusão de temas transversais como Ética e
    Cidadania nos currículos escolares
  • 8 Maior nº de adolescentes participantes de
    grupos em espaços de cultura e lazer.
  • 9 Redução do nº de adolescentes de 12 a 15 anos
    trabalhando.
  • 10 Redução do nº de adolescentes que abandonam
    a escola para trabalhar.

17
ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE ATENÇÃO BÁSICA À
SAÚDE DO ADOLESCENTE
MINISTÉRIO DA SAÚDE JUNHO 2002
18
ADOLESCÊNCIA
  • ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE DO ADOLESCENTE
  • OBJETIVO PRINCIPAL
  • Garantir o acesso dos adolescentes e jovens a
  • ações de PROMOÇÃO à Saúde, PREVENÇÃO e
  • ATENÇÃO a agravos, respeitando os princípios
  • organizativos e operacionais do sistema de saúde.

19
ADOLESCÊNCIA
  • ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE DO ADOLESCENTE
  • 1 PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DO ATENDIMENTO AO
    ADOLESCENTE
  • ASPECTOS RELEVANTES
  • - Adequação dos serviços de saúde às
  • necessidades específicas de adolescentes e
  • Jovens.
  • - Respeito ao modelo de atenção local vigente e
    aos
  • recursos humanos e materiais disponíveis.
  • - Consideração às características da comunidade
    nos
  • aspectos socioeconômico e culturais, além do
    perfil
  • epidemiológico da população local.

20
ADOLESCÊNCIA
  • ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE DO ADOLESCENTE
  • 2 DIAGNÓSTICO E PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES DE
    PROMOÇÃO E ATENÇÃO À SAÚDE DO ADOLESCENTE
  • A Identificação dos principais problemas, a
    seleção de prioridades e a definição de
    estratégias de atuação deve ser um processo
    participativo, envolvendo Adolescente,
    Familiares e Profissionais de vários setores.

21
ADOLESCÊNCIA
  • ASPECTOS RELEVANTES
  • - Características dos adolescentes que residem na
    área de
  • atuação da unidade.
  • - Característica das famílias Renda, Estrutura,
    Dinâmica
  • Familiar.
  • - Condições de vida Moradia, Saneamento,
    Condições de
  • segurança, Transporte.
  • - Recursos comunitários Escola, Atividades
  • profissionalizantes, Culturais, Esportivas,
    Lazer, Igrejas,
  • Grupos organizados de jovens.
  • - Condições de atendimento nas unidades de saúde.

22
ADOLESCÊNCIA
  • ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE DO ADOLESCENTE
  • FONTES DE INFORMAÇÃO
  • IBGE, Ministério da Saúde, Secretarias Estaduais
    e Municipais de Saúde, Pesquisas Nacionais e
    Locais. No nível local ? SIAB (Sistema de
    Informação da Atenção Básica) e SIGAB (Sistema de
    Gerenciamento da Unidade Ambulatorial Básica).
  • Caso haja dificuldade no acesso às informações,
    a sugestão é iniciar o trabalho com as
    informações disponíveis no momento.

23
ADOLESCÊNCIA
  • 3 Recursos Humanos
  • 3.1 Composição da Equipe Deve ser
    transdisciplinar
  • - Pediatra ou Clínico treinado para o
    atendimento ao adolescente
  • - Ginecologista - Enfermeiro
  • - Odontólogo - Asistente Social
  • - Psicólogo - Nutricionista
  • - Terapeuta Ocupacional
  • Nem sempre há disponibilidade de toda a
    equipe, o que não impedirá nossa atuação.
  • Hebiatra médico que se dedica à adolescência.

24
ADOLESCÊNCIA
  • ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE DO ADOLESCENTE
  • 3.2 Capacitação da Equipe Deve visar além do
    domínio do conhecimento e habilidades técnicas, a
    transformação da prática profissional.
  • 4 Estrutura Física
  • - Aproveitamento da estrutura existente na
    unidade.
  • - Criação ou adaptação de ambiente
    acolhedor e agradável.
  • - De acordo com a realidade local, o
    ambiente poderá
  • contar com vídeos, jogos, murais, painéis
    de mensagens,
  • notícias, música, cartazes, revistas,
    dentre outros.
  • - Consultório de atendimento com privacidade
    para o
  • adolescente e profissionais envolvidos.

25
ADOLESCÊNCIA
  • ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE DO ADOLESCENTE
  • 5 Equipamentos Instrumentos Insumos Básicos
  • 5.1 Equipamentos
  • Tensiômetro, Estetoscópio, Termômetro,
    Balança
  • Antopométrica, Fita métrica, Lanterna,
    Espelho,
  • Otoscópio etc.
  • Específicos como orquidômetro, Oftalmoscópio
  • devem estar onde haja profissional
    treinado, mais a
  • nível de Atenção Secundária e Terciária.

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ADOLESCÊNCIA
  • ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE DO ADOLESCENTE
  • 5.2 Insumos
  • - Preservativos (nas salas de consultas) e
    outros
  • métodos contraceptivos, fitas de Tig
    (Teste
  • Imunológico de Gravidez), Luvas
    descartáveis, Swab
  • para cultura, Abaixadores de língua.
  • 5.3 Impressos
  • A inexistência de alguns não deve impedir
    o
  • atendimento.

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ADOLESCÊNCIA
  • ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE DO ADOLESCENTE
  • 5.3a Específicos
  • - Cartão de vacina.
  • - Ficha de atendimento ao adolescente.
  • - Gráficos de Peso, Altura, Velocidade de
    Crescimento e
  • Índice de Massa Corporal (IMC).
  • - Pranchas de Tanner para avaliação do
    estadiamento
  • puberal.
  • - Tabela de verificação da pressão arterial.

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ADOLESCÊNCIA
  • ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE DO ADOLESCENTE
  • 5.3b Gerais
  • - Prontuário Familiar / Cartão SUS.
  • - Caderneta da gestante
  • - Agenda para marcação de consultas
  • - Receituários
  • - Formulários de solicitação de exames
  • - Fichas de encaminhamento (Referência)
  • - Mapas de Registro diário de consultas e
    procedimentos
  • - Mapas para registro de atividades de grupo e
    educativas
  • - Relatório mensal das atividades.

29
ADOLESCÊNCIA
  • ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE DO ADOLESCENTE
  • 5.4 Material Educativo Sugerido
  • - Folhetos explicativos e ilustrativos
  • - Kit educativo dos anticoncepcionais
  • - Material audiovisual
  • - Albuns seriados
  • - Videos educativos
  • - Cartazes
  • - Modelos pélvicos masculinos e femininos
  • - Jogos educativos.

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ADOLESCÊNCIA
  • ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE DO ADOLESCENTE
  • 6 - Captação
  • Estratégias
  • 6.1 Divulgação interna na Unidade de Saúde
  • 6.2 Visitas domiciliares
  • 6.3 Divulgação na comunidade Rádio, Carro
    de som, etc.
  • 6.4 Parcerias institucionais Escolas,
    Igrejas, Grupos sociais, Familiares,
    Fábricas, Associações, Clubes, etc.

31
ADOLESCÊNCIA
  • ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE DO ADOLESCENTE
  • A ESCOLA é um espaço privilegiado para a
    captação dos adolescentes porque
  • - Agrega grande parte dos adolescentes da
    comunidade.
  • - É um espaço de socialização, formação e
    informação.
  • - É na escola onde eles passam a maior parte do
    tempo.
  • 7 Recepção
  • É um momento de garantia ao acesso aos Serviços
    e Ações de Saúde. Quanto mais os serviços se
    tornarem eficazes e acolhedores, mais provável
    que os adolescentes os procurem.

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ADOLESCÊNCIA
  • ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE DO ADOLESCENTE
  • DEVEM SER EVITADAS NA RECEPÇÃO
  • - Atitudes autoritárias e preconceituosas
  • - Longas filas de espera
  • - Dificuldades para agendar a consulta
  • - Falta de privacidade e /ou confidencialidade
  • - Falta de material e insumos
  • - Falta de flexibilidade para atender fora dos
    horários agendados
  • - Excesso de burocracia

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ADOLESCÊNCIA
  • ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE DO ADOLESCENTE
  • 8 - Acolhimento
  • - Consiste na postura a ser adotada pelos
    profissionais e
  • equipes que realizam atendimento aos
    adolescentes.
  • - É necessário o desenvolvimento de escuta, pois
    irá
  • favorecer a formação de vínculos e
    compromissos.
  • - Deve contribuir para a humanização das relações
    entre
  • equipe de saúde e adolescentes no serviço.

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ADOLESCÊNCIA
  • ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE DO ADOLESCENTE
  • 9 Fluxo do Adolescente na Unidade de Saúde
  • - É importante o estabelecimento de fluxogramas
    que
  • permitam representar de forma clara os Serviços
    de Saúde.
  • - Cada Unidade deve definir seu fluxograma de
    acordo com
  • as instalações físicas, recursos humanos
    existentes e
  • serviços oferecidos.
  • - É fundamental que o fluxograma favoreça o
    adolescente,
  • otimizando o seu tempo e energia, bem como da
    equipe de
  • saúde.

35
ADOLESCÊNCIA
  • ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE DO ADOLESCENTE
  • 10 Ações na Unidade de Saúde
  • - Visita domiciliar É importante a intervenção
    precoce nas situações de risco, como saída da
    escola e violência doméstica. Anamnese
  • - Atendimento individual Consulta Exame
    físico
  • Ações preventivas
  • - Atividades em grupo para adolescentes e
    família.
  • Ações Educativas
  • Ações de protagonismo
  • - Articulações intersetoriais

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ADOLESCÊNCIA
  • ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE DO ADOLESCENTE
  • AÇÕES EDUCATIVAS
  • - Saúde sexual e reprodutiva
  • - Crescimento e desenvolvimento
  • - Cidadania Direitos e Deveres
  • - Relacionamentos sociais Família, Escola,
    Namoro, Ficar
  • - Corpo, Autocuidado e Autoconhecimento
  • - Comportamento de risco Drogas, Sexo sem
    proteção,
  • Violência e Distúrbios alimentares.
  • - Projetos de vida, sonhos, auto-estima.
  • - Protagonismo Juvenil
  • - Voluntariado

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ADOLESCÊNCIA
  • ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE DO ADOLESCENTE
  • AÇÕES DE PROTAGONISMO
  • Protagonismo Juvenil Conceito
  • É uma forma de ajudar o adolescente a construir
    sua autonomia, através da geração de espaços e
    situações propiciadoras da sua participação
    criativa, construtiva e solidária na solução de
    problemas reais na escola, comunidade e na vida
    social mais ampla.
  • Quando se trabalha com o protagonismo, não se
    deve somente fazer para o adolescente ou fazer
    com ele, mas sobretudo deixá-lo fazer.

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ADOLESCÊNCIA
  • ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE DO ADOLESCENTE
  • 11 Referência e Contra-referência
  • - A programação do serviço de saúde deve
    prever um sistema de referência e
    contra-referência que assegure o acesso
    universal e oportuno ao nível de atenção
    desejada para o problema a resolver.
  • - É importante que a equipe de saúde do
    primeiro atendimento ao adolescente facilite o
    agendamento da referência, para que ele não se
    sinta fragmentado nessa atenção.

39
ADOLESCÊNCIA
  • ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE DO ADOLESCENTE
  • 11 Referência e Contra-referência
  • - O sistema de referência e contra-referência
    deve contemplar também o encaminhamento
    para Instituições que não são da área de saúde
    Escolas, Cursos profissionalizantes, Atividades
    esportivas, culturais, etc.
  • - Além da referência, é fundamental que
    ocorra a contra-referência, quando a equipe de
    saúde tomará conhecimento dos procedimentos
    realizados.

40
ADOLESCÊNCIA
  • ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE DO ADOLESCENTE
  • 12 Acompanhamento e Avaliação
  • - Mecanismos permanentes de avaliação que
    fortaleçam os profissionais, valorizem a
    criatividade, repeitem as características de
    cada unidade/comunidade, constituem um desafio
    para os Gestores de Saúde.
  • - Realização de Oficinas Método simples de
    avaliação.
  • - Alguns municípios possuem sistemas
    informatizados implantadas que fornecem
    subsídios importantes para planejamento,
    acompanhamento e avaliação SIAB e SIGAB.

41
ADOLESCÊNCIA
  • ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE DO ADOLESCENTE
  • SIAB (Sistema de Informação à Atenção Básica)
  • Utilizado pelo Programa de Agentes de Saúde
    PACS e PSF
  • INFORMAÇÕES
  • - Identificação e cadastro dos membros da
    família.
  • - Situação de moradia, de saúde e acompanhamento
    familiar.
  • - Registro de atividades.
  • - Atendimentos em grupo, procedimentos e
    notificações.
  • - Acompanhamento de gestantes.
  • - Nº de gestantes adolescentes cadastradas e
    captação
  • destas por trimestre para o pré-natal.
  • - Óbitos de adolescentes por violência.

42
ADOLESCÊNCIA
  • ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE DO ADOLESCENTE
  • SIGAB (Sistema de Gerenciamento da Unidade
    Ambulatorial Básica)
  • INFORMAÇÕES
  • - Proporção de adolescentes em relação ao total
    de
  • atendimentos.
  • - Distribuição de 1ª consulta e subseqüentes.
  • - Índice de retorno às consultas.
  • - Motivo da consulta/diagnóstico.
  • - Atividades de grupo.
  • - Procedimentos odontológicos por sexo e faixa
    etária.
  • - Estado nutricional das gestantes adolescentes.
  • - Distribuição por sexo nas diferentes
    especialidades.

43
ADOLESCÊNCIA
  • ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE DO ADOLESCENTE
  • OUTROS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DO SUS
  • SIH (Sistema de Informação Hospitalar)
  • SINASC (Sistema de Informação de Nascidos Vivos)
  • SIM (Sistema de Informação de Mortalidade)

44
ADOLESCÊNCIA
  • ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE DO ADOLESCENTE
  • Nenhuma organização é capaz, isoladamente, de
    realizar todas as ações necessárias para
    assegurar saúde e desenvolvimento para os
    adolescentes e jovens. Alianças e parcerias são
    essenciais para a criação das condições do
    bem-estar e a maximização dos potenciais de todos
    eles.
  • (Brasil, MA. 1999)

45
ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO ADOLESCENTE
SARAH MONTALVERNE LOPES PARENTEMaio 2005
46
Atenção ao AdolescenteMODELOS DE ATENDIMENTO
  • Baseiam-se na atenção global que considera o
    adolescente como ser humano indivisível, com suas
    necessidades, problemas de saúde e relações com
    o meio ambiente.
  • Estabelecem-se freqüentemente ligados as
    universidades, atualmente, utilizando equipes
    multiprofissionais e também parcerias fora da
    área da saúde, como educação, justiça,
    trabalho...
  • Desdobram-se em níveis primário, secundário e
    terciário, sendo o enfoque principal prevenção
    de agravos e promoção da saúde.

47
Atenção do AdolescenteRELAÇÃO MÉDICO -
ADOLESCENTEASPECTOS FUNDAMENTAIS
  • Respeito a individualidade do jovem, que deve ser
    tratado como pessoa e não como objeto de pratica
    científica.
  • O Adolescente deve identificar-se como o cliente,
    mas ao mesmo tempo os pais e/ou responsáveis não
    poderão permanecer a margem do atendimento, pois
    poderão se beneficiar com informações e
    esclarecimentos.
  • Os Adolescente estão aptos a falar sobre si mesmo
    e emitir julgamentos que poderão inclusive
    incomodar o profissional, devendo existir
    abertura para enfrentamento conjunto de eventuais
    dificuldades.

48
Atenção do AdolescenteRELAÇÃO MÉDICO -
ADOLESCENTEASPECTOS FUNDAMENTAIS
  • É relevante a discussão sobre auto-imagem, que é
    a representação psíquica que o adolescente tem de
    si mesmo e que nem sempre o satisfaz.
  • Além das questões corporais valorizadas pelo
    adolescente é importante valorizar a evolução
    psicoemocional, que faz parte da Síndrome da
    Adolescência Normal, única síndrome em medicina
    desprovida de patologia.

49
Atenção do AdolescenteSÍNDROME DA ADOLESCENCIA
NORMALCARACTERÍSTICAS
  • 1 Busca de si mesmo e da identidade adulta.
  • 2 Separação progressiva dos pais.
  • 3 Tendência Grupal.
  • 4 Desenvolvimento do pensamento abstrato,
    necessidade de intelectualizar e fantasiar.
  • 5 Evolução da sexualidade.
  • 6 Crises religiosas.
  • 7 Vivência temporal singular.
  • 8 Atitude social reivindicatória.
  • 9 Constantes flutuações de humor.
  • 10 Manifestações contraditórias de conduta.

50
Atenção do AdolescenteA CONSULTA DO
ADOLESCENTE1ª CONSULTA - SÃO REALIZADAS 2
ANAMNESES
  • A dos Pais ou Responsáveis refletirá o motivo da
    consulta
  • A do Adolescente Seu motivo nem sempre coincide
    com o dos pais. É comum ele referir não saber
    porque está ali.
  • TÓPICOS
  • 1 Anamnese História
  • Condições ambientais
  • Interrogatório sobre aparelhos
  • Antecedentes familiares
  • Antecedentes Pessoais
  • Rotina de vida.

51
Atenção do AdolescenteA CONSULTA DO
ADOLESCENTE1ª CONSULTA - SÃO REALIZADAS 2
ANAMNESES
  • Exame Físico
  • Diagnostico global
  • Crescimento e desenvolvimento
  • Estado Nutricional
  • Desenvolvimento Neuropsicomotor
  • Alimentação
  • Vacinação
  • O 6º diagnóstico será a queixa principal.

52
Atenção do AdolescentePROPOSTA DO MINISTERIO DA
SAUDE ÁREAS DE ATENDIMENTO AO ADOLESCENTE
  • Crescimento e desenvolvimento
  • Sexualidade
  • Saúde reprodutiva
  • Saúde mental
  • Saúde bucal
  • Saúde escolar
  • Prevenção de acidentes
  • Trabalho, cultura e lazer
  • Este atendimento poderá ser realizado em níveis
    de atenção
  • Primária
  • Secundária
  • Terciária

53
Atenção do AdolescenteATENÇÃO PRIMARIALOCAL
Unidades Básicas de Saúde ( PSF, Posto de Saúde/
Centro de Saúde, Hospital local).ATIVIDADES
  • 1 Assistência ao pré-natal e parto de
    adolescente gt 16 anos com gravidez de abaixo
    risco
  • 2 Atendimento e triagem de adolescente para
    encaminhamento ao Centro de Atenção Psicossocial
    CAPS
  • 3 Procedimento odontológicos coletivos básicos
  • 4 Atendimento a patologias comuns de baixa
    gravidade ou que não necessitem avaliação
    laboratorial complexa
  • 5 Atendimento a patologias de evolução
    auto-limitada
  • 6 Seguimento de pacientes tratados em nível
    secundário ou terciário, estáveis, com
    diagnósticos e terapêutica definidos
  • 7 Pequenos socorros

54
Atenção do AdolescenteATENÇÃO PRIMARIALOCAL
Unidades Básicas de Saúde ( PSF, Posto de Saúde/
Centro de Saúde, Hospital local).ATIVIDADES
  • 8 Vacinação
  • 9 Tratamento das DSTs
  • 10 Planejamento familiar para adolescente gt16
    anos
  • 11 - Crescimento e desenvolvimento
  • 12 Orientações educativas para manutenção e
    promoção da saúde e prevenção de doenças
  • 13 - Articulação com outras instituições.

55
Atenção do AdolescenteATENÇÃO PRIMÁRIAEXAMES
COMPLEMENTARES MAIS UTILIZADOS
  • Hemograma
  • ASO
  • Rx do Tórax
  • Prova do laço
  • Sorologia para DSTs
  • Ultra-sonografia Abdominal
  • Baciloscopia (Gram-Ziehl-Nielsen)
  • Sumário e bacterioscopia urinária
  • Creatinina
  • Glicemia
  • ECG
  • Citologia Oncótica
  • Teste de gravidez

56
Atenção do AdolescenteATENÇÃO SECUNDÁRIALOCAL
CENTRO DE SAÚDE ESPECIALIZADOS E/OUHOSPITAIS
SECUNDÁRIOSATIVIDADES
  • Preparação e execução de treinamento para grupos
    de adolescente multiplicadores e equipes da
    atenção primária.
  • Atendimento a adolescente com distúrbios
    psicossociais
  • Atendimento a adolescentes usuários de drogas e
    vítimas de maus tratos
  • Assistência à saúde mental
  • Pré-natal e atendimento ao parto de adolescente lt
    16 anos
  • Planejamento familiar para lt 16 anos e outros
    procedimentos da área ginecológica.
  • Tratamento ortopédico
  • Tratamento de DST/HIV

57
Atenção do AdolescenteATENÇÃO SECUNDÁRIALOCAL
CENTRO DE SAÚDE ESPECIALIZADOS E/OUHOSPITAIS
SECUNDÁRIOSATIVIDADES
  • Consulta nutricional para tratamento de
    distúrbios alimentares, transtornos de
    comportamento alimentar e obesidade.
  • Tratamento odontológico especializado
    (endodontia, exodontia, cirurgia)
  • Tratamento educativo com as adolescentes
    trabalhadoras do sexo
  • Pequenas cirurgias
  • Anticoncepção de emergência Deveria estar na
    atenção primaria
  • Prótese-Órtese
  • Tratamento de patologias de média complexidade.

58
Atenção do AdolescenteExames Complementares que
poderãoser solicitados
  • Métodos Diagnósticos
  • Citologia Análise dos líquidos biológicos
  • Bioquímica
  • Hematologia
  • Dosagens Hormonais
  • Sumário de Urina-Bacterioscopia-Urinocultura
  • Teste de Gravidez

59
Atenção do AdolescenteExames Complementares que
poderãoser solicitados
  • Imagens
  • Ultra-som
  • Radiologia
  • Endoscopia
  • ECG
  • EEG
  • Audiometria
  • Outros

60
Atenção do AdolescenteATENÇÃO TERCIÁRIALocal
Nível Ambulatorial e Hospital de Alta
ComplexidadeATIVIDADES
  • 1- Pacientes que necessitam de Métodos
    Diagnósticos Especializados
  • Hemodinâmica
  • Medicina Nuclear
  • Ressonância Nuclear Magnética
  • 2 Pacientes que necessitam de Métodos
    Terapêuticos Especiais
  • Transplantes
  • Diálise
  • Próteses Ortopédicas, Vasculares, Neurológicas
  • Neurocirurgia

61
Atenção do AdolescenteATENÇÃO TERCIÁRIALocal
Nível Ambulatorial e Hospital de Alta
ComplexidadeATIVIDADES
  • Queimaduras Graves
  • Cirurgia Plástica Reparadora
  • Cirurgia de cabeça e pescoço
  • Alimentação Parenteral
  • Cirurgia Torácica
  • Cirurgia Vascular
  • Doenças da Retina
  • Cirurgia Laparoscopia

62
Atenção do AdolescenteATENÇÃO TERCIÁRIALocal
Nível Ambulatorial e Hospital de Alta
ComplexidadeATIVIDADES
  • 3- Hospital-Dia
  • 4- Falta de resolutividade do tratamento no nível
    secundário
  • 5- Pesquisa e Ensino
  • 6- Ambulatórios Especializados (AIDS Transtorno
    de Comportamento Alimentar)
  • 7- UTI
  • 8- Parto em adolescentes lt 16 anos com alto risco
  • 9- Desintoxicação por abuso de drogas

63
Atenção do AdolescentePrincipais Problemas e/ou
Agravos de Saúde dos Adolescentes
  • Sexualidade / Saúde Reprodutiva
  • Falta de Conhecimento sobre métodos
    contraceptivos e de prevenção das DSTs e AIDS
  • Gravidez Precoce
  • Vida Sexual Precoce
  • Aborto
  • Violência Sexual
  • DSTs

64
Atenção do AdolescentePrincipais Problemas e/ou
Agravos de Saúde dos Adolescentes
  • Outros Agravos
  • Infecções Respiratórias
  • Transtornos do comportamento alimentar (Bulimia,
    Anorexia, Comer compulsivo, Obesidade e outros)
  • Acidente de trânsito
  • Problemas Ortopédicos
  • Epilepsia
  • Problemas Dermatológicos
  • Problemas Bucais
  • Problemas Ortopédicos

65
Atenção do AdolescentePrincipais Problemas e/ou
Agravos de Saúde dos Adolescentes
  • Deficiências
  • Motora
  • Mental
  • Visual
  • Auditiva

66
Atenção do AdolescentePrincipais Problemas e/ou
Agravos de Saúde dos Adolescentes
  • Distúrbios Psicossociais / Área de Saúde Mental
  • Alcoolismo, uso indevido de drogas
  • Dificuldade de relacionamento Pais / Escola.
  • Distúrbios de aprendizagem
  • Problemas Psicológicos
  • Tentativas de Suicídio
  • Depressão
  • Ausência de valores morais, sociais e religiosos
  • Anorexia, Bulimia
  • Violência, Agressividade excessiva

67
Atenção do Adolescente E QUEM SÃO OS
ADOLESCENTES?
  • São seres especiais que nos ensinam a vivenciar
    as mudanças do presente, plenos de fé no futuro.
    Para eles o futuro é agora e o presente para
    sempre, sendo o tempo uma variável ilógica entre
    o poder e a escolha, entre o sonho e a realidade.

68
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO PUBERAL
69
Adolescência / Puberdade
  • Fenômeno que não pode ser estudado
    dissociadamente
  • Tendência Universal
  • Adolescência
  • Caracterizada por crescimento e desenvolvimento
    biopsicossocial marcante.
  • Início Indeterminado, podendo preceder ou
    suceder a puberdade.
  • Término Difícil também de determinar. Obedece a
    fatores socioculturais.
  • No Brasil, a média é 25 anos.
  • Puberdade
  • Caracterizada pelo componente biológico das
    transformações próprias da adolescência.
  • Início Sexo Feminino Geralmente entre 9 e 13
    anos
  • Início Sexo Masculino Geralmente entre 10 e
    14 anos

70
Adolescência / Puberdade
  • Término
  • - Geralmente em torno de 18 anos
  • - Parada do crescimento físico (soldadura das
    cartilagens de conjugação das epífises dos ossos
    longos)
  • - Amadurecimento gonadal

71
Adolescência / Puberdade Modificações Pubertárias
  • Estirão de crescimento pondero Estatural
  • Desenvolvimento do aparelho reprodutor (gônadas,
    órgãos de reprodução e caracteres sexuais
    secundários)
  • Mudanças da composição corporal em relação à
    quantidade e distribuição de gordura, crescimento
    do esqueleto e da musculatura.
  • Desenvolvimento do sistema cárdio-respiratório,
    predominantemente no sexo masculino, com
    resultante desenvolvimento da força e resistência.

72
Adolescência / Puberdade Estirão do crescimento
Pondero-Estatural
  • Durante a puberdade os adolescentes ganham de 20
    a 25 de sua altura final e 50 do seu peso
    adulto.
  • A avaliação do peso e altura pode ser feita pelo
    acompanhamento das curvas de crescimento, que
    contém informações dos percentís para ambos os
    sexos até 20 anos de idade.
  • Fases do Estirão Puberal
  • Fase de crescimento estável -gt 4-6cm/ano
  • Fase de aceleração do crescimento -gtA velocidade
    aumenta gradativamente até atingir um máximo.
  • Pico de velocidade de crescimento -gt PVC
  • Meninas entre 11 e 12 anos 8-9cm/ano
  • Meninos entre 13 e 14 anos 10cm/ano

73
Adolescência / Puberdade Estirão do crescimento
Pondero-Estatural
  • Fase de desaceleração do crescimento -gt Término
    do crescimento e alcance da altura final
  • Meninas entre 15 e 16 anos
  • Meninos entre 17 e 18 anos

Índices Antropométricos mais Utilizados Na
Adolescência
  • Altura para a idade
  • Peso para a idade
  • Peso para a altura
  • Índice de massa corporal (IMC)

Peso (Kg) Altura2
74
Índices Antropométricos Mais Utilizados Na
Adolescência
  • Avalia os estados de
  • 5. Outros Índices
  • Perímetro Braquial
  • Prega cutânea Bicipital
  • Prega Cutânea Tricipital
  • Prega Cutânea Subescapular

Magreza
Desnutrição
Sobrepeso
Obesidade
75
Adolescência / Puberdade
76
Adolescência / Puberdade
77
Adolescência / Puberdade
78
Adolescência / Puberdade
79
Adolescência / PuberdadeClassificação
Simplificada Do Estado Nutricional e do Índice de
Massa Corporal (IMC)
Estado Nutricional Peso Atual / Peso Ideal x100 Peso / Altura2
Obesidade gt 120 gt 30Kg/m2
Sobrepeso gt 110-119 gt 25-32 Kg/m2
Peso Adequado gt 90-109 gt 18,5-24,9 Kg/m2
Baixo Peso gt 80-89 gt 16-18,4 Kg/m2
Desnutrição lt 80 lt 16 Kg/m2
80
Adolescência / PuberdadeDesenvolvimento do
Aparelho Reprodutor
  • Sexo Feminino
  • 1ª manifestação -gt Broto Mamário (Telarca)-gt
  • Pelos Pubianos (Pubarca)-gt
  • Concomitante ao desenvolvimento mamário ocorre o
    desenvolvimento do útero, trompas, vagina e
    vulva.
  • O crescimento ovariano (crescimento linear) já
    vem ocorrendo desde a fase pré-adolescente.
  • Os pelos axilares se desenvolvem mais tardiamente
    (Axarca)-gt aos 10,4 anos.
  • A 1ª menstruação (Menarca) -gt ocorre geralmente
    após o PVC, na fase de desaceleração do
    crescimento.
  • As adolescentes crescem em média 6cm (3-11cm)
    durante 2-3 anos após a menarca.

Em média aos 9,7 anos
No mesmo ano
81
Adolescência / Puberdade Desenvolvimento do
Aparelho Reprodutor
  • A capacidade reprodutora, com ciclos ovulatórios
    só é adquirida geralmente 2-3 anos após a
    menarca.
  • Idade média da menarca-gt 12,2 anos

82
Adolescência / Puberdade Desenvolvimento do
Aparelho Reprodutor
  • Sexo Masculino
  • 1ª manifestação -gt crescimento dos testículos e
    desenvolvimento do saco escrotal-gt 10,9 anos
    geralmente não é percebido pelo adolescente.
  • Desenvolvimento dos pelos pubianos-gt 11,3 anos.
  • Crescimento peniano-gt 12,3 anos é sempre
    percebido pelo adolescente.
  • Pelos axilares, faciais e restante do corpo,
    glândulas sudoríparas-gt 12,9-14,5 anos.
  • 1ª ejaculação (espermarca ou semenarca) em
    média aos 12,8 anos. Coincide na maioria das
    vezes com a aceleração ou PVC.
  • Mudança de voz-gt ocorre por estimulação
    androgênica com conseqüente aumento da laringe.

83
Adolescência / Puberdade Desenvolvimento do
Aparelho Reprodutor
  • Ginecomastia Puberal-
  • ocorre em 1/3 dos adolescentes
  • pode ocorrer em curto espaço de tempo (1-6
    meses),
  • com regressão espontânea em 6-18 meses na maioria
    dos casos.

84
Adolescência / Puberdade Monitorização da
Maturação Sexual
  • A seqüência dos eventos puberais foi
    sistematizada
  • por TANNER (1962), que considerou
  • Desenvolvimento mamário para o sexo feminino
  • Desenvolvimento da genitália externa para o sexo
    masculino
  • Desenvolvimento dos pelos pubianos em ambos os
    sexos.

85
Adolescência / PuberdadeMonitorização da
Maturação Sexual
86
Adolescência / PuberdadeMonitorização da
Maturação Sexual
87
Adolescência / PuberdadeMonitorização da
Maturação Sexual
88
Adolescência / PuberdadeMonitorização da
Maturação Sexual
89
Adolescência / PuberdadePuberdade Precoce
  • Sexo feminino Aparecimento dos caracteres
    sexuais secundários antes de 8 anos
  • Sexo masculino Aparecimento dos caracteres
    sexuais secundários antes de 9 anos.

Adolescência / PuberdadePuberdade Atrasada
  • Sexo feminino Ausência dos caracteres sexuais
    secundários a partir de 13 anos
  • Sexo masculino Ausência dos caracteres sexuais
    secundários a partir de 14 anos

90
Adolescência / Puberdade Modificação da
Composição Corporal
  • O crescimento se faz inicialmente em membros
    (Distal -gt Proximal) e somente depois
    o tronco, que contribui com o contingente mais
    importante do ganho estatural
  • O desenvolvimento muscular é mais acentuado no
    sexo masculino, provavelmente pela estimulação
    androgênica.
  • O tem 30 a mais de massa muscular que
    a
  • O aumento da força muscular é posterior primeiro
    constrói-se a máquina (músculos) para que depois
    possa exercer sua função (força)
  • Ocorre acúmulo progressivo do tecido adiposo dos
    8 anos até o início do estirão puberal e ao
    contrário do peso, altura e tecido muscular,
    apresenta uma desaceleração do depósito de
    gordura, sobretudo no

91
Adolescência / Puberdade Desenvolvimento do
Sistema Cardio-Respiratório
  • Coração, Pulmões, Fígado, Baço, Rins, Pâncreas,
    Tireóide, Supra-renais, Gônadas e praticamente
    todos os órgãos crescem durante a puberdade
  • Ocorre pequeno aumento, porém nítido do SNC
  • Somente Timo, Amigdalas e Adenóides diminuem de
    tamanho
  • O coração aumenta às custas das células
    musculares e o pulmão às custas da expansão dos
    alvéolos.

92
Adolescência / Puberdade Fatores que Determinam
Maior Capacidade Física no Adolescente Masculino
  • Desenvolvimento do sistema cárdio-respiratório
    com aumento absoluto e relativo do coração e
    pulmões
  • Alterações hematológicas a ação da testosterona
    sobre a eritropoiese determina o aumento da
    concentração de Hb e Nº de hemáceas, resultando
    na melhora da capacidade de transporte de O2.
  • Aumento na massa e força muscular e da
    resistência ao esforço.

93
Recado dos Adolescentes aos Pais
  • Nós gostamos muito da vida, queremos vivê-la
    intensamente, experimentar coisas novas, conviver
    com gente da nossa idade, amar, dançar, cantar e
    namorar, como vocês fizeram na nossa idade, o que
    não significa necessariamente que não gostemos de
    vocês.

94
SEXUALIDADE
95
ADOLESCÊNCIA / SEXUALIDADE
  • Deve ser entendida como parte inerente do
    processo de desenvolvimento da personalidade e
    não como sinônimo de sexo ou relação sexual.
  • Apresenta-se de forma singular a cada momento da
    vida, desde sua concepção até a morte, mas á na
    adolescência que o indivíduo define sua conduta
    na área genital e emergem as funções sexuais do
    adulto.
  • Não pode ser considerada isoladamente, mas
    dentro de um contexto global da vida do
    adolescente, onde se inclui seu relacionamento
    com os companheiros, sua vida familiar, trabalho
    ou atividade escolar.
  • Deve ser enfatizada a diferença significativa
    entre
  • GENITALIDADE e SEXUALIDADE

96
ADOLESCÊNCIA / SEXUALIDADE
  • GENITALIDADE Refere-se apenas aos órgãos
    genitais e ao ato sexual, localização final das
    satisfações eróticas na adolescência e na vida
    adulta.
  • SEXUALIDADE Inclui também aspectos afetivos,
    eróticos, amorosos, dentre outros aspectos
    relacionados à história de vida e valores
    culturais, constituindo os 3 componentes da
    Identidade Sexual.
  • Identidade de Gênero
  • Papel de Gênero ou Papel Sexual
  • Orientação Sexual
  • A Identidade Sexual É delineada desde os
    primeiros momentos da vida e definida na
    adolescência, compreendendo a interação com os
    pais, fatores morais, culturais, religiosos,
    dentre outros.

97
ADOLESCÊNCIA / SEXUALIDADE
  • IDENTIDADE SEXUAL
  • COMPONENTES
  • Identidade de Gênero É a convicção íntima de
    cada um quanto ao sexo a que pertence (masculino
    feminino), independente da forma do corpo.
  • Papel de Gênero É a expressão da feminilidade
    ou masculinidade de cada um, de acordo com as
    normas sociais estabelecidas. Refere-se ao
    desempenho do comportamento de acordo com o sexo
    biológico.
  • Orientação Sexual É a preferência da pessoa
    para estabelecer vínculos eróticos. Por longo
    tempo, a conduta sexual foi vinculada a natureza
    biológica.

98
ADOLESCÊNCIA / SEXUALIDADE
  • DESENVOLVIMENTO DA SEXUALIDADE
  • O comportamento sexual começa na infância, e de
    acordo com as etapas do desenvolvimento, o
    indivíduo localiza em determinadas regiões do
    corpo (zonas erógenas, o interesse libidinoso).
    Libido é a energia que alimenta a conduta
    sexual.
  • FASE ORAL (0 18 meses)
  • O RN tem necessidades básicas que precisam ser
    atendidas para propiciar-lhe prazer,
    estabelecendo assim estreita relação afetiva com
    a mãe ou com quem o alimenta.
  • O bebê suga para alimentar-se e satisfazer uma
    necessidade erótica, pois a libido, nos primeiros
    18 meses localiza-se na zona oral e perioral e
    segundo alguns autores, em toda a extensão da
    pele.

99
ADOLESCÊNCIA / SEXUALIDADE
  • DESENVOLVIMENTO DA SEXUALIDADE
  • FASE ANAL (18 meses 3 anos)
  • A libido se polariza na região anal e perianal.
    A criança adquire gradativamente o controle da
    evacuação e isso lhe dá prazer.
  • É freqüente a manipulação e colocação de fezes
    na boca.
  • Primeiras perguntas sobre a diferença de sexos.

100
ADOLESCÊNCIA / SEXUALIDADE
  • DESENVOLVIMENTO DA SEXUALIDADE
  • FASE GENITAL (3 5 anos)
  • A libido polariza-se na região dos genitais,
    sendo freqüente sua manipulação.
  • A criança costuma ser exibicionista e prefere o
    progenitor do sexo oposto, hostilizando o de
    mesmo sexo (Namoro Edipiano)
  • Quer saber de onde vêm os bebês, brinca e
    satisfaz as curiosidades com outras crianças.

101
ADOLESCÊNCIA / SEXUALIDADE
  • DESENVOLVIMENTO DA SEXUALIDADE
  • FASE DE LATÊNCIA (6 anos Puberdade)
  • Ocorre nítida diferenciação dos sexos e a
    socialização se amplia.
  • Os meninos são mais íntimos dos amigos do mesmo
    sexo (Clube do Bolinha)
  • Com a chegada da puberdade, há aproximação entre
    os dois sexos.
  • Em alguns momentos, podem ocorrer atividades
    masturbatórias.
  • Há curiosidade quanto ao nascimento, gravidez,
    papel dos pais e a reprodução.

102
ADOLESCÊNCIA / SEXUALIDADE
  • DESENVOLVIMENTO DA SEXUALIDADE
  • PRÉ-ADOLESCÊNCIA
  • A aparência física é caracterizada pelo aumento
    de peso, sem outras grandes modificações.
  • A obtenção das informações e mitos provém dos
    amigos, escola, família.
  • ETAPA PRECOCE DA ADOLESCÊNCIA (10 14 anos)
  • Extremo interesse e curiosidade sobre o próprio
    corpo.
  • Fantasias sexuais freqüentes.
  • Início da masturbação (auto-erotismo), podendo
    ser acompanhada por sentimentos de culpa.
  • Relações Platônicas, sem contacto físico
    (intermináveis telefonemas).

103
ADOLESCÊNCIA / SEXUALIDADE
  • DESENVOLVIMENTO DA SEXUALIDADE
  • ETAPA MÉDIA DA ADOLESCÊNCIA (14 17anos)
  • Desenvolvimento puberal completo ou quase
    completo, marcado pela Menarca no Sexo Feminino e
    Semenarca no Sexo Masculino.
  • - Maior ênfase nos contactos físicos.
  • Comportamento sexual de natureza exploratória e
    egoísta encontros marcados, carícias e relações
    casuais acompanhadas de relações genitais ou
    extra-genitais.

104
ADOLESCÊNCIA / SEXUALIDADE
  • DESENVOLVIMENTO DA SEXUALIDADE
  • ETAPA TARDIA DA ADOLESCÊNCIA (17 20 anos)
  • Maturação física completa.
  • Comportamento sexual mais expressivo e menos
    exploratório.
  • Relações mais íntimas, compartilhadas e com
    relação de afeto.
  • Maior consciência dos riscos e necessidade de
    proteção.
  • Os sentimentos e desejos costumam ter
    características diferentes nos dois sexos.

105
ADOLESCÊNCIA / SEXUALIDADE
DESENVOLVIMENTO DA SEXUALIDADE - Os impulsos
sexuais são inicialmente separados da noção de
amor. - O desejo sexual é claramente localizado
nos órgãos genitais, é urgente e costuma exigir
alívio rápido. - O amor tem prioridade sobre a
genitalidade. - Apesar de sua posição mais
agressiva e atuante, poucas experimentam o desejo
de forma semelhante ao do homem. É importante
lembrar que o interesse homoerótico na
adolescência nem sempre leva ao comportamento
homossexual.
106
ADOLESCÊNCIA / SEXUALIDADE
PROBLEMAS RELACIONADOS À SEXUALIDADE - Gravidez
precoce, em decorrência da iniciação sexual
precoce e sem proteção contraceptiva. - Doenças
sexualmente transmissíveis (DSTs), incluindo a
AIDS. - Impotência masculina, ejaculação
precoce, entre outros, que na grande maioria, têm
etiologia psicossomática. - Anosgarmia, mais
comum no sexo feminino, freqüentemente associada
à ansiedade, falta de informação sobre a
fisiologia sexual, ausência de diálogo com o
parceiro, que na maior parte das vezes, é também
um jovem inexperiente.
107
ADOLESCÊNCIA / SEXUALIDADE
EDUCAÇÃO PARA A SEXUALIDADE - Deve
prioritariamente enfocar aspectos afetivos,
prazerosos e éticos da sexualidade, para
posteriormente informar sobre anticoncepção,
reprodução e doenças, dentre outros problemas. -
Deve ser um processo contínuo, vinculado à
formação de crianças e jovens, oferecendo, além
de informações científicas, esclarecimentos para
a compreensão e o desenvolvimento da sexualidade
de forma plena e saudável, sem angústias e
culpas, em diferentes momentos da vida.
108
ADOLESCÊNCIA / SEXUALIDADE
RECADO DOS ADOLESCENTES AOS PAIS As nossas
decisões sobre sexo serão tomadas tendo por base
o que pensamos sobre o assunto e o que queremos.
Mas o que pensamos sobre o sexo é formado por um
conjunto de informações, valores e modelos que
vamos obtendo no decorrer dos anos. Muitos
desses modelos e valores tomam por base os
modelos e valores de vocês, pais. Mas não podemos
deixar de viver a nossa vida, a nossa época, a
nossa realidade, como todos os jovens como
vocês também a fizeram, um dia, poucas décadas
atrás.
109
(No Transcript)
110
SAÚDE REPRODUTIVA
111
ADOLESCÊNCIA SAÚDE REPRODUTIVA
Não deve ser entendida como ausência de doença
e sim, como um Estado Físico, psíquico e Social
de Bem-Estar relacionado ao adolescente e ao
seu sistema reprodutivo.
112
ADOLESCÊNCIA SAÚDE REPRODUTIVA
  • ELEMENTOS CHAVE
  • Garantia de acesso a programas de planejamento
    familiar.
  • Garantia de bem-estar materno na gestação e
    redução da mortalidade neonatal.
  • Prevenção e tratamento de DST e HIV/AIDS e
    prevenção da gravidez indesejada ou não
    planejada.
  • Eliminação de práticas tradicionais presentes em
    certas culturas que colocam em risco a saúde
    reprodutiva da mulher, como a mutilação genital
    feminina, praticada em algumas culturas da
    África.
  • Estímulo e busca do envolvimento e da
    responsabilidade do homem em relação à saúde
    reprodutiva de si próprio e de sua parceira.
  • Luta contra a violência sexual e o aborto ilegal
    que vitimizam milhares de mulheres anualmente.

113
ADOLESCÊNCIA SAÚDE REPRODUTIVA
  • DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (DSTs)
  • Sua elevada freqüência, estimada mundialmente a
    ocorrência de 300 milhões de casos novos por
    ano, já justifica priorizá-las como uma questão
    de Saúde Pública.
  • O Controle das DSTs é possível, desde que a
    prevenção seja fortalecida, a detecção de novos
    casos seja precoce, o diagnóstico e o tratamento
    adequados, incluindo aconselhamento aos
    portadores e a seus parceiros sexuais, sem o que
    não se consegue a interrupção da cadeia de
    transmissão, nem prevenir novas ocorrências.

114
ADOLESCÊNCIA SAÚDE REPRODUTIVA
  • JUSTIFICATIVAS PARA A NECESSIDADE DE CONTROLE DAS
    DSTs
  • Estão entre os principais elementos
    facilitadores da transmissão do HIV.
  • Algumas têm alta morbidade, podendo levar o
    portador ao óbito.
  • Em algumas DSTs ocorre a transmissão
    materno-fetal, com alta morbimortalidade
    neonatal.
  • Têm alto impacto psicológico sobre seus
    portadores, carregadas de estigmatização e
    preconceito.
  • São responsáveis por sensíveis perdas do ponto
    de vista econômico.

115
ADOLESCÊNCIA SAÚDE REPRODUTIVA
  • EM CONTAR PARTDIDA, AS DSTs APRESENTAM ALTA
    VULNERABILIDADE
  • São passíveis de prevenção primária.
  • São quase todas curáveis com esquemas
    terapêuticos relativamente simples, com exceção
    das DSTs virais.
  • A prevenção, tratamento e controle das DSTs são
    armas poderosas na luta contra a pandemia HIV /
    AIDS.

116
ADOLESCÊNCIA SAÚDE REPRODUTIVA
  • ABORDAGEM SINDRÔMICA DAS DSTs

  • (Ministério da Saúde, 1999)
  • Propicia numa única consulta o diagnóstico,
    tratamento e aconselhamento adequados.
  • Usa uma metodologia que favorece o
    reconhecimento de Grupos de Doenças por meio de
    sintomas e sinais comuns a elas
  • Sífilis Cancro mole -
    Úlceras Genitais Herpes genital
    Linfogranuloma Venéreo Donovanose

117
ADOLESCÊNCIA SAÚDE REPRODUTIVA
  • Uretrite gonocócica
    - Corrimentos Uretrais
    Uretrite não gonocócica
  • Corrimentos vaginais
  • Desconforto ou dor pélvica
  • Papiloma Vírus Humano (HPV)
  • Escabiose e Pediculose Pubiana
  • Molusco contagioso
  • Hepatite A e B
  • AIDS

118
ADOLESCÊNCIA SAÚDE REPRODUTIVA
CONTRACEPÇÃO Aspectos importantes 1 As taxas
de gravidez, aborto e DSTs na adolescência
denunciam a freqüência com que a atividade sexual
desprotegida ocorre nessa faixa etária e
sinalizam para a necessidade urgente de uma
política de prevenção séria e compromissada. 2
Idealmente o melhor método anticoncepcional deve
ter eficácia de 100, a ser inócuo, barato e
reversível. No entanto, este método ideal ainda
não existe. 3 Outro grande desafio da
anticoncepção na adolescência é o conceito da
dupla proteção qualquer proposta que vise a
saúde reprodutiva do adolescente deve abranger a
proteção contra a gravidez e contra as DSTs /
AIDS.
119
ADOLESCÊNCIA SAÚDE REPRODUTIVA
CONTRACEPÇÃO Aspectos importantes 4 Os
métodos mais utilizados na adolescência são -
Anticoncepcional hormonal oral conjugado (ACO).
- Preservativo masculino. - Anticoncepção
de emergência. 5 Os métodos naturais (tabela,
temperatura basal, muco cervical) são
desaconselháveis para adolescentes pela alta taxa
de falha por irregularidade menstrual, atividade
sexual não programada e por não proteger contra
DSTs, mas devem fazer parte da orientação
sexual.
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ADOLESCÊNCIA SAÚDE REPRODUTIVA
CONTRACEPÇÃO Aspectos importantes 6 Em geral,
a adolescente conhece a existência de
contraceptivos, mas tem resistência a utilizá-los
por medo de ser descoberta. Por temor de que
possam prejudicar sua saúde, por não saber como
fazê-los, pela dificuldade em obtê-los ou por
desejo de gravidez consciente ou inconsciente. 7
Obstáculo importante ao uso de contraceptivos
orais é a relutância e a atitude negativa de
alguns médicos em prescrever anticoncepcionais
para menores de idade e mulheres solteiras.
Motivos de ordem moral, ética e legal são
alegados. Apesar disso, os Princípios Éticos
ligados à Medicina de Adolescentes estabelecem
claramente o direito à Privacidade,
Confidencialidade, Sigilo, Respeito à Autonomia,
Maturidade e Capacidade de Julgamento do
Adolescente.
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ADOLESCÊNCIA SAÚDE REPRODUTIVA
CONTRACEPÇÃO Aspectos importantes 8 A escolha
de um método contraceptivo para adolescentes deve
ser livre e informada. É importante conhecer que
este é um direito promulgado e garantido pelo
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que
tem consentimento ético e legal, independente do
conhecimento dos pais, se o médico reconhecer
capacidade de compreensão e discernimento em seu
paciente. 9 Métodos contraceptivos. (Impressos)
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ADOLESCÊNCIA SAÚDE REPRODUTIVA
  • GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA
  • CAUSAS MAIS FREQÜENTES
  • Maturação sexual precoce.
  • Início mais precoce da atividade sexual.
  • Pouco conhecimento do uso de métodos
    contraceptivos.
  • Retardo da idade do casamento.
  • Fragilidade da tutela familiar.
  • Processo acelerado de urbanização, com mudança
    significativa no estilo de vida.
  • Muitas adolescentes retardam o uso do
    contraceptivo em torno de 1 ano após o início da
    atividade sexual.

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ADOLESCÊNCIA SAÚDE REPRODUTIVA
  • GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA
  • CAUSAS MAIS FREQÜENTES
  • Existência de dúvidas em relação à sua
    capacidade reprodutiva, testando-a por vezes, de
    forma inconsciente.
  • Desconhecimento de que à medida que a idade
    ginecológica (intervalo entre a menarca e a
    primeira gravidez) aumenta, aumentam também os
    ciclos ovulatórios e a fertilidade.

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ADOLESCÊNCIA SAÚDE REPRODUTIVA
  • GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA
  • CONSEQÜÊNCIAS MÉDICAS
  • Idade materna Hipertensão gestacional,
    prematuridade, baixo peso ao nascer, descritos
    como associados a gestantes muito jovens, estão
    relacionados às condições psicossociais adversas.
  • Idade ginecológica Seu encurtamento na gravidez
    precoce, comprometendo o prognóstico obstétrico,
    já foi atestado em estudos recentes.
  • Controle pré-natal É um dos elementos
    importantíssimos na resolução dos problemas
    habitualmente relacionados aos resultados
    negativos obstétricos e perinatais.

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ADOLESCÊNCIA SAÚDE REPRODUTIVA
  • GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA
  • CONSEQÜÊNCIAS MÉDICAS
  • Paridade A repetição da gravidez em
    adolescentes constitui um grave problema.
    Geralmente não respeita adequado intervalo
    intergestacional para a recuperação de sua saúde,
    impondo sobrecarga física e emocional.
  • Fatores socioeconômicos e culturais
    Escolaridade, presença de companheiro, apoio
    familiar, hábitos de vida como fumo, álcool e
    outras drogas, são fatores a serem identificados
    e se possível, resolvidos.

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ADOLESCÊNCIA SAÚDE REPRODUTIVA
  • GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA
  • CONSEQÜÊNCIAS GESTACIONAIS
  • Hipertensão Sua incidência encontra-se em torno
    de 10 - 31. Situações mais graves, como
    pré-eclâmpsia e eclâmpsia são conseqüências de
    controle pré-natal insuficiente ou ausente.
  • Anemia Está relacionada à pobreza, desnutrição
    crônica
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