Title: ADOLESC
1ADOLESCÊNCIA
2- TÉCNICAS DE ABORDAGEM AO ADOLESCENTE NO SERVIÇO
ESPECIALIZADO DE SAÚDE DO ADOLESCENTE
3POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE PARA O ADOLESCENTE
4ADOLESCÊNCIA
- Os Jovens são a fonte da criatividade, energia
e iniciativa, do dinamismo e revolução social.
Eles aprendem e se adaptam rapidamente. - Tendo a chance de freqüentar uma escola e
encontrar trabalho, eles podem contribuir muito
para o desenvolvimento econômico e progresso
social. - Quando fracassamos em oferecer-lhes estas
oportunidades, na melhor das hipóteses seremos
cúmplices no desperdício de potencial humano. - Na pior delas, estaremos contribuíndo para o
desenvolvimento de uma juventude sem esperença,
sem moral e cujas vidas serão socialmente
improdutivas, prejudicando a vida dos próprios
jovens, de suas comunidades e até de frágeis
democracias. - (Kofi
Annan Secretário Geral da ONU)
5ADOLESCÊNCIA
- POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE
- O Projeto de Políticas Públicas Municipais para
Adolescentes - idealizado pela SBP em parceria com o UNICEF,
- Finalidade - mobilizar municípios para elaborar
agendas de políticas públicas municipais visando
melhorar a qualidade de vida dos adolescentes.
6ADOLESCÊNCIA
- POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE
- INDICADORES NACIONAIS PREOCUPANTES
- No Brasil, os adolescentes somam quase 36,8
milhões de habitantes e constituem cerca de 21
da população. (IBGE censo 2000) - 65 dos alunos do ensino médio e fundamental já
ingeriram álcool e 24 fumaram maconha. (C
EBRID, 1997) - Grande parte dos adolescentes se torna
sexualmente ativo antes de 20 anos de idade. - Enquanto a fecundidade vem caindo em outras
faixas etárias, na adolescência está aumentando
20 25. (M. Saúde, 1999)
7ADOLESCÊNCIA
- POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE
- INDICADORES NACIONAIS PREOCUPANTES
- Estima-se que a metade da população infectada
pelo HIV contraiu a infecção entre os 15 e 24
anos. (Relatório AIDS no Mundo II) - Segundo o dossiê Situação da Adolescência
Brasileirapublicado pelo UNICEF (2002) - 5,2 dos adolescentes brasileiros são
analfabetos. - Apesar de já poderem votar, apenas 44 dos
adolescentes entre 16 e 17 anos têm Titulo de
Eleitor.
8ADOLESCÊNCIA
- POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE
- Concretização do Projeto Através da
identificação de mobilizadores sociais nos
municípios e ações conjuntas que culminarão em
Fóruns de adolescentes. - Após o Fórum será formada uma comissão
permanente que estará aberta para ouvir os
adolescentes através do Fórum permanente. - Com as propostas provenientes do Fórum, a
comissão permanente passa a elaborar uma agenda
de políticas públicas municipais que deve ser
incorporada às Políticas Públicas Municipais. - Em 2003 o relatório de Políticas Públicas
informou a realização de fóruns em 35 municípios
que que elaboraram agendas para 2004. No Ceará, o
município de Russas realizou seu Fórum.
9ADOLESCÊNCIA
- POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE
- METAS DO PROJETO DE POLÍTICAS MUNICIPAIS
- PARA O ADOLESCENTE
- Fortalecer a participação dos adolescentes nas
políticas públicas municipais. - Incentivar o desenvolvimento de políticas
públicas voltadas ao adolescente. - Construir uma rede integrada de serviços que
atendam às necessidades dos jovens,
capacitando-os para desenvolver cidadania.
10ADOLESCÊNCIA
- POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE
- TEMAS DO FÓRUM DE ADOLESCENTES
- Sugeridos pelo Estatuto da Criança e do
Adolescente (ECA Lei 8060 13/07/1990).
Poderão ser acrescentados novos temas, conforme
as necessidades locais.
11ADOLESCÊNCIA
- 1 Direito à Vida e à Saúde
- a) Saúde - Sexualidade e Saúde reprodutiva
- - Drogas lícitas e ilícitas
- - Acesso aos serviços
- - Humanização nos atendimentos
- - Gravidez precoce, DST/AIDS e promoção da
saúde. - b) Violência - Social
- - Doméstica
- - Gangues
- - Violência entre adolescentes
(sofridas e exercidas) - - Óbitos por causas externas
- c) Meio Ambiente.
12ADOLESCÊNCIA
- POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE
- 2 Direito à Liberdade e Respeito
- - Homossexualidade
- - Racismo
- - Discriminação
- - Minorias
- 3 Direito à Convivência Familiar e Comunitária
- - Relações Familiares
- - Iniciativas de apoio à família
- - Relação família-comunidade
- - Valorização do adolescente na família e
comunidade -
13ADOLESCÊNCIA
- POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE
- 4 Direito à Educação, Cultura, Esporte e Lazer
- - Qualidade de ensino
- - Relação adolescente-escola
- - Diversidade cultural
- - Inclusão dos excluídos
- - Saúde e sexualidade na escola
- - Esporte, Lazer e Atividades Culturais
- - Ocupação do Tempo Livre
- - Avaliação das Políticas Existentes
14ADOLESCÊNCIA
- POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE
- 5 Direito à Profissionalização e à Proteção no
Trabalho - - Empregabilidade
- - Empreendedorismo Juvenil
- - Educação Profissional
- - Saúde e Proteção do Trabalhador
- - Vocação
- - Sentido do Trabalho para o Adolescente.
15ADOLESCÊNCIA
- POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE
- RESULTADOS ESPERADOS
- 1 Redução do nº de casos de gravidez na
adolescência. - 2 Redução do índice de mortalidade na
adolescência. - 3 Diminuição das disparidades desagregadas por
gênero, classe e raça. - 4 Redução do nº de adolescentes chefes de
família. - 5 Redução do nº de adolescentes privados da
convivência familiar.
16ADOLESCÊNCIA
- POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE
- RESULTADOS ESPERADOS
- 6 Aumento do nº de adolescentes matriculados e
concluintes do ensino fundamental e médio. - 7 Inclusão de temas transversais como Ética e
Cidadania nos currículos escolares - 8 Maior nº de adolescentes participantes de
grupos em espaços de cultura e lazer. - 9 Redução do nº de adolescentes de 12 a 15 anos
trabalhando. - 10 Redução do nº de adolescentes que abandonam
a escola para trabalhar.
17ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE ATENÇÃO BÁSICA À
SAÚDE DO ADOLESCENTE
MINISTÉRIO DA SAÚDE JUNHO 2002
18ADOLESCÊNCIA
- ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE DO ADOLESCENTE
- OBJETIVO PRINCIPAL
- Garantir o acesso dos adolescentes e jovens a
- ações de PROMOÇÃO à Saúde, PREVENÇÃO e
- ATENÇÃO a agravos, respeitando os princípios
- organizativos e operacionais do sistema de saúde.
19ADOLESCÊNCIA
- ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE DO ADOLESCENTE
- 1 PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DO ATENDIMENTO AO
ADOLESCENTE - ASPECTOS RELEVANTES
- - Adequação dos serviços de saúde às
- necessidades específicas de adolescentes e
- Jovens.
- - Respeito ao modelo de atenção local vigente e
aos - recursos humanos e materiais disponíveis.
- - Consideração às características da comunidade
nos - aspectos socioeconômico e culturais, além do
perfil - epidemiológico da população local.
20ADOLESCÊNCIA
- ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE DO ADOLESCENTE
- 2 DIAGNÓSTICO E PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES DE
PROMOÇÃO E ATENÇÃO À SAÚDE DO ADOLESCENTE - A Identificação dos principais problemas, a
seleção de prioridades e a definição de
estratégias de atuação deve ser um processo
participativo, envolvendo Adolescente,
Familiares e Profissionais de vários setores.
21ADOLESCÊNCIA
- ASPECTOS RELEVANTES
- - Características dos adolescentes que residem na
área de - atuação da unidade.
- - Característica das famílias Renda, Estrutura,
Dinâmica - Familiar.
- - Condições de vida Moradia, Saneamento,
Condições de - segurança, Transporte.
- - Recursos comunitários Escola, Atividades
- profissionalizantes, Culturais, Esportivas,
Lazer, Igrejas, - Grupos organizados de jovens.
- - Condições de atendimento nas unidades de saúde.
22ADOLESCÊNCIA
- ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE DO ADOLESCENTE
- FONTES DE INFORMAÇÃO
- IBGE, Ministério da Saúde, Secretarias Estaduais
e Municipais de Saúde, Pesquisas Nacionais e
Locais. No nível local ? SIAB (Sistema de
Informação da Atenção Básica) e SIGAB (Sistema de
Gerenciamento da Unidade Ambulatorial Básica). - Caso haja dificuldade no acesso às informações,
a sugestão é iniciar o trabalho com as
informações disponíveis no momento.
23ADOLESCÊNCIA
- 3 Recursos Humanos
- 3.1 Composição da Equipe Deve ser
transdisciplinar -
- - Pediatra ou Clínico treinado para o
atendimento ao adolescente - - Ginecologista - Enfermeiro
- - Odontólogo - Asistente Social
- - Psicólogo - Nutricionista
- - Terapeuta Ocupacional
-
- Nem sempre há disponibilidade de toda a
equipe, o que não impedirá nossa atuação. - Hebiatra médico que se dedica à adolescência.
24ADOLESCÊNCIA
- ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE DO ADOLESCENTE
- 3.2 Capacitação da Equipe Deve visar além do
domínio do conhecimento e habilidades técnicas, a
transformação da prática profissional. - 4 Estrutura Física
- - Aproveitamento da estrutura existente na
unidade. - - Criação ou adaptação de ambiente
acolhedor e agradável. - - De acordo com a realidade local, o
ambiente poderá - contar com vídeos, jogos, murais, painéis
de mensagens, - notícias, música, cartazes, revistas,
dentre outros. - - Consultório de atendimento com privacidade
para o - adolescente e profissionais envolvidos.
25ADOLESCÊNCIA
- ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE DO ADOLESCENTE
- 5 Equipamentos Instrumentos Insumos Básicos
- 5.1 Equipamentos
- Tensiômetro, Estetoscópio, Termômetro,
Balança - Antopométrica, Fita métrica, Lanterna,
Espelho, - Otoscópio etc.
- Específicos como orquidômetro, Oftalmoscópio
- devem estar onde haja profissional
treinado, mais a - nível de Atenção Secundária e Terciária.
26ADOLESCÊNCIA
- ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE DO ADOLESCENTE
- 5.2 Insumos
- - Preservativos (nas salas de consultas) e
outros - métodos contraceptivos, fitas de Tig
(Teste - Imunológico de Gravidez), Luvas
descartáveis, Swab - para cultura, Abaixadores de língua.
- 5.3 Impressos
- A inexistência de alguns não deve impedir
o - atendimento.
27ADOLESCÊNCIA
- ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE DO ADOLESCENTE
- 5.3a Específicos
- - Cartão de vacina.
- - Ficha de atendimento ao adolescente.
- - Gráficos de Peso, Altura, Velocidade de
Crescimento e - Índice de Massa Corporal (IMC).
- - Pranchas de Tanner para avaliação do
estadiamento - puberal.
- - Tabela de verificação da pressão arterial.
28ADOLESCÊNCIA
- ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE DO ADOLESCENTE
- 5.3b Gerais
- - Prontuário Familiar / Cartão SUS.
- - Caderneta da gestante
- - Agenda para marcação de consultas
- - Receituários
- - Formulários de solicitação de exames
- - Fichas de encaminhamento (Referência)
- - Mapas de Registro diário de consultas e
procedimentos - - Mapas para registro de atividades de grupo e
educativas - - Relatório mensal das atividades.
29ADOLESCÊNCIA
- ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE DO ADOLESCENTE
- 5.4 Material Educativo Sugerido
- - Folhetos explicativos e ilustrativos
- - Kit educativo dos anticoncepcionais
- - Material audiovisual
- - Albuns seriados
- - Videos educativos
- - Cartazes
- - Modelos pélvicos masculinos e femininos
- - Jogos educativos.
30ADOLESCÊNCIA
- ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE DO ADOLESCENTE
- 6 - Captação
- Estratégias
- 6.1 Divulgação interna na Unidade de Saúde
- 6.2 Visitas domiciliares
- 6.3 Divulgação na comunidade Rádio, Carro
de som, etc. - 6.4 Parcerias institucionais Escolas,
Igrejas, Grupos sociais, Familiares,
Fábricas, Associações, Clubes, etc. -
31ADOLESCÊNCIA
- ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE DO ADOLESCENTE
- A ESCOLA é um espaço privilegiado para a
captação dos adolescentes porque - - Agrega grande parte dos adolescentes da
comunidade. - - É um espaço de socialização, formação e
informação. - - É na escola onde eles passam a maior parte do
tempo. - 7 Recepção
- É um momento de garantia ao acesso aos Serviços
e Ações de Saúde. Quanto mais os serviços se
tornarem eficazes e acolhedores, mais provável
que os adolescentes os procurem.
32ADOLESCÊNCIA
- ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE DO ADOLESCENTE
- DEVEM SER EVITADAS NA RECEPÇÃO
- - Atitudes autoritárias e preconceituosas
- - Longas filas de espera
- - Dificuldades para agendar a consulta
- - Falta de privacidade e /ou confidencialidade
- - Falta de material e insumos
- - Falta de flexibilidade para atender fora dos
horários agendados - - Excesso de burocracia
33ADOLESCÊNCIA
- ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE DO ADOLESCENTE
- 8 - Acolhimento
- - Consiste na postura a ser adotada pelos
profissionais e - equipes que realizam atendimento aos
adolescentes. - - É necessário o desenvolvimento de escuta, pois
irá - favorecer a formação de vínculos e
compromissos. - - Deve contribuir para a humanização das relações
entre - equipe de saúde e adolescentes no serviço.
34ADOLESCÊNCIA
- ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE DO ADOLESCENTE
- 9 Fluxo do Adolescente na Unidade de Saúde
- - É importante o estabelecimento de fluxogramas
que - permitam representar de forma clara os Serviços
de Saúde. - - Cada Unidade deve definir seu fluxograma de
acordo com - as instalações físicas, recursos humanos
existentes e - serviços oferecidos.
- - É fundamental que o fluxograma favoreça o
adolescente, - otimizando o seu tempo e energia, bem como da
equipe de - saúde.
35ADOLESCÊNCIA
- ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE DO ADOLESCENTE
- 10 Ações na Unidade de Saúde
- - Visita domiciliar É importante a intervenção
precoce nas situações de risco, como saída da
escola e violência doméstica. Anamnese - - Atendimento individual Consulta Exame
físico - Ações preventivas
- - Atividades em grupo para adolescentes e
família. - Ações Educativas
- Ações de protagonismo
- - Articulações intersetoriais
36ADOLESCÊNCIA
- ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE DO ADOLESCENTE
- AÇÕES EDUCATIVAS
- - Saúde sexual e reprodutiva
- - Crescimento e desenvolvimento
- - Cidadania Direitos e Deveres
- - Relacionamentos sociais Família, Escola,
Namoro, Ficar - - Corpo, Autocuidado e Autoconhecimento
- - Comportamento de risco Drogas, Sexo sem
proteção, - Violência e Distúrbios alimentares.
- - Projetos de vida, sonhos, auto-estima.
- - Protagonismo Juvenil
- - Voluntariado
37ADOLESCÊNCIA
- ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE DO ADOLESCENTE
- AÇÕES DE PROTAGONISMO
- Protagonismo Juvenil Conceito
- É uma forma de ajudar o adolescente a construir
sua autonomia, através da geração de espaços e
situações propiciadoras da sua participação
criativa, construtiva e solidária na solução de
problemas reais na escola, comunidade e na vida
social mais ampla. -
- Quando se trabalha com o protagonismo, não se
deve somente fazer para o adolescente ou fazer
com ele, mas sobretudo deixá-lo fazer.
38ADOLESCÊNCIA
- ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE DO ADOLESCENTE
- 11 Referência e Contra-referência
- - A programação do serviço de saúde deve
prever um sistema de referência e
contra-referência que assegure o acesso
universal e oportuno ao nível de atenção
desejada para o problema a resolver. -
- - É importante que a equipe de saúde do
primeiro atendimento ao adolescente facilite o
agendamento da referência, para que ele não se
sinta fragmentado nessa atenção.
39ADOLESCÊNCIA
- ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE DO ADOLESCENTE
- 11 Referência e Contra-referência
- - O sistema de referência e contra-referência
deve contemplar também o encaminhamento
para Instituições que não são da área de saúde
Escolas, Cursos profissionalizantes, Atividades
esportivas, culturais, etc. - - Além da referência, é fundamental que
ocorra a contra-referência, quando a equipe de
saúde tomará conhecimento dos procedimentos
realizados.
40ADOLESCÊNCIA
- ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE DO ADOLESCENTE
- 12 Acompanhamento e Avaliação
- - Mecanismos permanentes de avaliação que
fortaleçam os profissionais, valorizem a
criatividade, repeitem as características de
cada unidade/comunidade, constituem um desafio
para os Gestores de Saúde. - - Realização de Oficinas Método simples de
avaliação. - - Alguns municípios possuem sistemas
informatizados implantadas que fornecem
subsídios importantes para planejamento,
acompanhamento e avaliação SIAB e SIGAB.
41ADOLESCÊNCIA
- ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE DO ADOLESCENTE
- SIAB (Sistema de Informação à Atenção Básica)
- Utilizado pelo Programa de Agentes de Saúde
PACS e PSF - INFORMAÇÕES
- - Identificação e cadastro dos membros da
família. - - Situação de moradia, de saúde e acompanhamento
familiar. - - Registro de atividades.
- - Atendimentos em grupo, procedimentos e
notificações. - - Acompanhamento de gestantes.
- - Nº de gestantes adolescentes cadastradas e
captação - destas por trimestre para o pré-natal.
- - Óbitos de adolescentes por violência.
42ADOLESCÊNCIA
- ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE DO ADOLESCENTE
- SIGAB (Sistema de Gerenciamento da Unidade
Ambulatorial Básica) - INFORMAÇÕES
- - Proporção de adolescentes em relação ao total
de - atendimentos.
- - Distribuição de 1ª consulta e subseqüentes.
- - Índice de retorno às consultas.
- - Motivo da consulta/diagnóstico.
- - Atividades de grupo.
- - Procedimentos odontológicos por sexo e faixa
etária. - - Estado nutricional das gestantes adolescentes.
- - Distribuição por sexo nas diferentes
especialidades.
43ADOLESCÊNCIA
- ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE DO ADOLESCENTE
- OUTROS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DO SUS
- SIH (Sistema de Informação Hospitalar)
-
- SINASC (Sistema de Informação de Nascidos Vivos)
-
- SIM (Sistema de Informação de Mortalidade)
44ADOLESCÊNCIA
- ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE DO ADOLESCENTE
- Nenhuma organização é capaz, isoladamente, de
realizar todas as ações necessárias para
assegurar saúde e desenvolvimento para os
adolescentes e jovens. Alianças e parcerias são
essenciais para a criação das condições do
bem-estar e a maximização dos potenciais de todos
eles. - (Brasil, MA. 1999)
45ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO ADOLESCENTE
SARAH MONTALVERNE LOPES PARENTEMaio 2005
46Atenção ao AdolescenteMODELOS DE ATENDIMENTO
- Baseiam-se na atenção global que considera o
adolescente como ser humano indivisível, com suas
necessidades, problemas de saúde e relações com
o meio ambiente. - Estabelecem-se freqüentemente ligados as
universidades, atualmente, utilizando equipes
multiprofissionais e também parcerias fora da
área da saúde, como educação, justiça,
trabalho... - Desdobram-se em níveis primário, secundário e
terciário, sendo o enfoque principal prevenção
de agravos e promoção da saúde.
47Atenção do AdolescenteRELAÇÃO MÉDICO -
ADOLESCENTEASPECTOS FUNDAMENTAIS
- Respeito a individualidade do jovem, que deve ser
tratado como pessoa e não como objeto de pratica
científica. - O Adolescente deve identificar-se como o cliente,
mas ao mesmo tempo os pais e/ou responsáveis não
poderão permanecer a margem do atendimento, pois
poderão se beneficiar com informações e
esclarecimentos. - Os Adolescente estão aptos a falar sobre si mesmo
e emitir julgamentos que poderão inclusive
incomodar o profissional, devendo existir
abertura para enfrentamento conjunto de eventuais
dificuldades.
48Atenção do AdolescenteRELAÇÃO MÉDICO -
ADOLESCENTEASPECTOS FUNDAMENTAIS
- É relevante a discussão sobre auto-imagem, que é
a representação psíquica que o adolescente tem de
si mesmo e que nem sempre o satisfaz. - Além das questões corporais valorizadas pelo
adolescente é importante valorizar a evolução
psicoemocional, que faz parte da Síndrome da
Adolescência Normal, única síndrome em medicina
desprovida de patologia.
49Atenção do AdolescenteSÍNDROME DA ADOLESCENCIA
NORMALCARACTERÍSTICAS
- 1 Busca de si mesmo e da identidade adulta.
- 2 Separação progressiva dos pais.
- 3 Tendência Grupal.
- 4 Desenvolvimento do pensamento abstrato,
necessidade de intelectualizar e fantasiar. - 5 Evolução da sexualidade.
- 6 Crises religiosas.
- 7 Vivência temporal singular.
- 8 Atitude social reivindicatória.
- 9 Constantes flutuações de humor.
- 10 Manifestações contraditórias de conduta.
50Atenção do AdolescenteA CONSULTA DO
ADOLESCENTE1ª CONSULTA - SÃO REALIZADAS 2
ANAMNESES
- A dos Pais ou Responsáveis refletirá o motivo da
consulta - A do Adolescente Seu motivo nem sempre coincide
com o dos pais. É comum ele referir não saber
porque está ali. - TÓPICOS
- 1 Anamnese História
- Condições ambientais
- Interrogatório sobre aparelhos
- Antecedentes familiares
- Antecedentes Pessoais
- Rotina de vida.
51Atenção do AdolescenteA CONSULTA DO
ADOLESCENTE1ª CONSULTA - SÃO REALIZADAS 2
ANAMNESES
- Exame Físico
- Diagnostico global
- Crescimento e desenvolvimento
- Estado Nutricional
- Desenvolvimento Neuropsicomotor
- Alimentação
- Vacinação
- O 6º diagnóstico será a queixa principal.
52Atenção do AdolescentePROPOSTA DO MINISTERIO DA
SAUDE ÁREAS DE ATENDIMENTO AO ADOLESCENTE
- Crescimento e desenvolvimento
- Sexualidade
- Saúde reprodutiva
- Saúde mental
- Saúde bucal
- Saúde escolar
- Prevenção de acidentes
- Trabalho, cultura e lazer
- Este atendimento poderá ser realizado em níveis
de atenção - Primária
- Secundária
- Terciária
53Atenção do AdolescenteATENÇÃO PRIMARIALOCAL
Unidades Básicas de Saúde ( PSF, Posto de Saúde/
Centro de Saúde, Hospital local).ATIVIDADES
- 1 Assistência ao pré-natal e parto de
adolescente gt 16 anos com gravidez de abaixo
risco - 2 Atendimento e triagem de adolescente para
encaminhamento ao Centro de Atenção Psicossocial
CAPS - 3 Procedimento odontológicos coletivos básicos
- 4 Atendimento a patologias comuns de baixa
gravidade ou que não necessitem avaliação
laboratorial complexa - 5 Atendimento a patologias de evolução
auto-limitada - 6 Seguimento de pacientes tratados em nível
secundário ou terciário, estáveis, com
diagnósticos e terapêutica definidos - 7 Pequenos socorros
54Atenção do AdolescenteATENÇÃO PRIMARIALOCAL
Unidades Básicas de Saúde ( PSF, Posto de Saúde/
Centro de Saúde, Hospital local).ATIVIDADES
- 8 Vacinação
- 9 Tratamento das DSTs
- 10 Planejamento familiar para adolescente gt16
anos - 11 - Crescimento e desenvolvimento
- 12 Orientações educativas para manutenção e
promoção da saúde e prevenção de doenças - 13 - Articulação com outras instituições.
55Atenção do AdolescenteATENÇÃO PRIMÁRIAEXAMES
COMPLEMENTARES MAIS UTILIZADOS
- Hemograma
- ASO
- Rx do Tórax
- Prova do laço
- Sorologia para DSTs
- Ultra-sonografia Abdominal
- Baciloscopia (Gram-Ziehl-Nielsen)
- Sumário e bacterioscopia urinária
- Creatinina
- Glicemia
- ECG
- Citologia Oncótica
- Teste de gravidez
56Atenção do AdolescenteATENÇÃO SECUNDÁRIALOCAL
CENTRO DE SAÚDE ESPECIALIZADOS E/OUHOSPITAIS
SECUNDÁRIOSATIVIDADES
- Preparação e execução de treinamento para grupos
de adolescente multiplicadores e equipes da
atenção primária. - Atendimento a adolescente com distúrbios
psicossociais - Atendimento a adolescentes usuários de drogas e
vítimas de maus tratos - Assistência à saúde mental
- Pré-natal e atendimento ao parto de adolescente lt
16 anos - Planejamento familiar para lt 16 anos e outros
procedimentos da área ginecológica. - Tratamento ortopédico
- Tratamento de DST/HIV
57Atenção do AdolescenteATENÇÃO SECUNDÁRIALOCAL
CENTRO DE SAÚDE ESPECIALIZADOS E/OUHOSPITAIS
SECUNDÁRIOSATIVIDADES
- Consulta nutricional para tratamento de
distúrbios alimentares, transtornos de
comportamento alimentar e obesidade. - Tratamento odontológico especializado
(endodontia, exodontia, cirurgia) - Tratamento educativo com as adolescentes
trabalhadoras do sexo - Pequenas cirurgias
- Anticoncepção de emergência Deveria estar na
atenção primaria - Prótese-Órtese
- Tratamento de patologias de média complexidade.
58Atenção do AdolescenteExames Complementares que
poderãoser solicitados
- Métodos Diagnósticos
- Citologia Análise dos líquidos biológicos
- Bioquímica
- Hematologia
- Dosagens Hormonais
- Sumário de Urina-Bacterioscopia-Urinocultura
- Teste de Gravidez
59Atenção do AdolescenteExames Complementares que
poderãoser solicitados
- Imagens
- Ultra-som
- Radiologia
- Endoscopia
- ECG
- EEG
- Audiometria
- Outros
60Atenção do AdolescenteATENÇÃO TERCIÁRIALocal
Nível Ambulatorial e Hospital de Alta
ComplexidadeATIVIDADES
- 1- Pacientes que necessitam de Métodos
Diagnósticos Especializados - Hemodinâmica
- Medicina Nuclear
- Ressonância Nuclear Magnética
- 2 Pacientes que necessitam de Métodos
Terapêuticos Especiais - Transplantes
- Diálise
- Próteses Ortopédicas, Vasculares, Neurológicas
- Neurocirurgia
61Atenção do AdolescenteATENÇÃO TERCIÁRIALocal
Nível Ambulatorial e Hospital de Alta
ComplexidadeATIVIDADES
- Queimaduras Graves
- Cirurgia Plástica Reparadora
- Cirurgia de cabeça e pescoço
- Alimentação Parenteral
- Cirurgia Torácica
- Cirurgia Vascular
- Doenças da Retina
- Cirurgia Laparoscopia
62Atenção do AdolescenteATENÇÃO TERCIÁRIALocal
Nível Ambulatorial e Hospital de Alta
ComplexidadeATIVIDADES
- 3- Hospital-Dia
- 4- Falta de resolutividade do tratamento no nível
secundário - 5- Pesquisa e Ensino
- 6- Ambulatórios Especializados (AIDS Transtorno
de Comportamento Alimentar) - 7- UTI
- 8- Parto em adolescentes lt 16 anos com alto risco
- 9- Desintoxicação por abuso de drogas
63Atenção do AdolescentePrincipais Problemas e/ou
Agravos de Saúde dos Adolescentes
- Sexualidade / Saúde Reprodutiva
- Falta de Conhecimento sobre métodos
contraceptivos e de prevenção das DSTs e AIDS - Gravidez Precoce
- Vida Sexual Precoce
- Aborto
- Violência Sexual
- DSTs
64Atenção do AdolescentePrincipais Problemas e/ou
Agravos de Saúde dos Adolescentes
- Outros Agravos
- Infecções Respiratórias
- Transtornos do comportamento alimentar (Bulimia,
Anorexia, Comer compulsivo, Obesidade e outros) - Acidente de trânsito
- Problemas Ortopédicos
- Epilepsia
- Problemas Dermatológicos
- Problemas Bucais
- Problemas Ortopédicos
65Atenção do AdolescentePrincipais Problemas e/ou
Agravos de Saúde dos Adolescentes
- Deficiências
- Motora
- Mental
- Visual
- Auditiva
66Atenção do AdolescentePrincipais Problemas e/ou
Agravos de Saúde dos Adolescentes
- Distúrbios Psicossociais / Área de Saúde Mental
- Alcoolismo, uso indevido de drogas
- Dificuldade de relacionamento Pais / Escola.
- Distúrbios de aprendizagem
- Problemas Psicológicos
- Tentativas de Suicídio
- Depressão
- Ausência de valores morais, sociais e religiosos
- Anorexia, Bulimia
- Violência, Agressividade excessiva
67Atenção do Adolescente E QUEM SÃO OS
ADOLESCENTES?
- São seres especiais que nos ensinam a vivenciar
as mudanças do presente, plenos de fé no futuro.
Para eles o futuro é agora e o presente para
sempre, sendo o tempo uma variável ilógica entre
o poder e a escolha, entre o sonho e a realidade.
68CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO PUBERAL
69Adolescência / Puberdade
- Fenômeno que não pode ser estudado
dissociadamente - Tendência Universal
- Adolescência
- Caracterizada por crescimento e desenvolvimento
biopsicossocial marcante. - Início Indeterminado, podendo preceder ou
suceder a puberdade. - Término Difícil também de determinar. Obedece a
fatores socioculturais. - No Brasil, a média é 25 anos.
- Puberdade
- Caracterizada pelo componente biológico das
transformações próprias da adolescência. - Início Sexo Feminino Geralmente entre 9 e 13
anos - Início Sexo Masculino Geralmente entre 10 e
14 anos
70Adolescência / Puberdade
- Término
- - Geralmente em torno de 18 anos
- - Parada do crescimento físico (soldadura das
cartilagens de conjugação das epífises dos ossos
longos) - - Amadurecimento gonadal
71Adolescência / Puberdade Modificações Pubertárias
- Estirão de crescimento pondero Estatural
- Desenvolvimento do aparelho reprodutor (gônadas,
órgãos de reprodução e caracteres sexuais
secundários) - Mudanças da composição corporal em relação à
quantidade e distribuição de gordura, crescimento
do esqueleto e da musculatura. - Desenvolvimento do sistema cárdio-respiratório,
predominantemente no sexo masculino, com
resultante desenvolvimento da força e resistência.
72Adolescência / Puberdade Estirão do crescimento
Pondero-Estatural
- Durante a puberdade os adolescentes ganham de 20
a 25 de sua altura final e 50 do seu peso
adulto. - A avaliação do peso e altura pode ser feita pelo
acompanhamento das curvas de crescimento, que
contém informações dos percentís para ambos os
sexos até 20 anos de idade. - Fases do Estirão Puberal
- Fase de crescimento estável -gt 4-6cm/ano
- Fase de aceleração do crescimento -gtA velocidade
aumenta gradativamente até atingir um máximo. - Pico de velocidade de crescimento -gt PVC
- Meninas entre 11 e 12 anos 8-9cm/ano
- Meninos entre 13 e 14 anos 10cm/ano
73Adolescência / Puberdade Estirão do crescimento
Pondero-Estatural
- Fase de desaceleração do crescimento -gt Término
do crescimento e alcance da altura final - Meninas entre 15 e 16 anos
- Meninos entre 17 e 18 anos
Índices Antropométricos mais Utilizados Na
Adolescência
- Altura para a idade
- Peso para a idade
- Peso para a altura
- Índice de massa corporal (IMC)
Peso (Kg) Altura2
74Índices Antropométricos Mais Utilizados Na
Adolescência
- Avalia os estados de
- 5. Outros Índices
- Perímetro Braquial
- Prega cutânea Bicipital
- Prega Cutânea Tricipital
- Prega Cutânea Subescapular
Magreza
Desnutrição
Sobrepeso
Obesidade
75Adolescência / Puberdade
76Adolescência / Puberdade
77Adolescência / Puberdade
78Adolescência / Puberdade
79Adolescência / PuberdadeClassificação
Simplificada Do Estado Nutricional e do Índice de
Massa Corporal (IMC)
Estado Nutricional Peso Atual / Peso Ideal x100 Peso / Altura2
Obesidade gt 120 gt 30Kg/m2
Sobrepeso gt 110-119 gt 25-32 Kg/m2
Peso Adequado gt 90-109 gt 18,5-24,9 Kg/m2
Baixo Peso gt 80-89 gt 16-18,4 Kg/m2
Desnutrição lt 80 lt 16 Kg/m2
80Adolescência / PuberdadeDesenvolvimento do
Aparelho Reprodutor
- Sexo Feminino
- 1ª manifestação -gt Broto Mamário (Telarca)-gt
- Pelos Pubianos (Pubarca)-gt
- Concomitante ao desenvolvimento mamário ocorre o
desenvolvimento do útero, trompas, vagina e
vulva. - O crescimento ovariano (crescimento linear) já
vem ocorrendo desde a fase pré-adolescente. - Os pelos axilares se desenvolvem mais tardiamente
(Axarca)-gt aos 10,4 anos. - A 1ª menstruação (Menarca) -gt ocorre geralmente
após o PVC, na fase de desaceleração do
crescimento. - As adolescentes crescem em média 6cm (3-11cm)
durante 2-3 anos após a menarca.
Em média aos 9,7 anos
No mesmo ano
81Adolescência / Puberdade Desenvolvimento do
Aparelho Reprodutor
- A capacidade reprodutora, com ciclos ovulatórios
só é adquirida geralmente 2-3 anos após a
menarca. - Idade média da menarca-gt 12,2 anos
82Adolescência / Puberdade Desenvolvimento do
Aparelho Reprodutor
- Sexo Masculino
- 1ª manifestação -gt crescimento dos testículos e
desenvolvimento do saco escrotal-gt 10,9 anos
geralmente não é percebido pelo adolescente. - Desenvolvimento dos pelos pubianos-gt 11,3 anos.
- Crescimento peniano-gt 12,3 anos é sempre
percebido pelo adolescente. - Pelos axilares, faciais e restante do corpo,
glândulas sudoríparas-gt 12,9-14,5 anos. - 1ª ejaculação (espermarca ou semenarca) em
média aos 12,8 anos. Coincide na maioria das
vezes com a aceleração ou PVC. - Mudança de voz-gt ocorre por estimulação
androgênica com conseqüente aumento da laringe.
83Adolescência / Puberdade Desenvolvimento do
Aparelho Reprodutor
- Ginecomastia Puberal-
- ocorre em 1/3 dos adolescentes
- pode ocorrer em curto espaço de tempo (1-6
meses), - com regressão espontânea em 6-18 meses na maioria
dos casos.
84Adolescência / Puberdade Monitorização da
Maturação Sexual
- A seqüência dos eventos puberais foi
sistematizada - por TANNER (1962), que considerou
- Desenvolvimento mamário para o sexo feminino
- Desenvolvimento da genitália externa para o sexo
masculino - Desenvolvimento dos pelos pubianos em ambos os
sexos.
85Adolescência / PuberdadeMonitorização da
Maturação Sexual
86Adolescência / PuberdadeMonitorização da
Maturação Sexual
87Adolescência / PuberdadeMonitorização da
Maturação Sexual
88Adolescência / PuberdadeMonitorização da
Maturação Sexual
89Adolescência / PuberdadePuberdade Precoce
- Sexo feminino Aparecimento dos caracteres
sexuais secundários antes de 8 anos - Sexo masculino Aparecimento dos caracteres
sexuais secundários antes de 9 anos.
Adolescência / PuberdadePuberdade Atrasada
- Sexo feminino Ausência dos caracteres sexuais
secundários a partir de 13 anos - Sexo masculino Ausência dos caracteres sexuais
secundários a partir de 14 anos
90Adolescência / Puberdade Modificação da
Composição Corporal
- O crescimento se faz inicialmente em membros
(Distal -gt Proximal) e somente depois
o tronco, que contribui com o contingente mais
importante do ganho estatural - O desenvolvimento muscular é mais acentuado no
sexo masculino, provavelmente pela estimulação
androgênica. - O tem 30 a mais de massa muscular que
a - O aumento da força muscular é posterior primeiro
constrói-se a máquina (músculos) para que depois
possa exercer sua função (força) - Ocorre acúmulo progressivo do tecido adiposo dos
8 anos até o início do estirão puberal e ao
contrário do peso, altura e tecido muscular,
apresenta uma desaceleração do depósito de
gordura, sobretudo no
91Adolescência / Puberdade Desenvolvimento do
Sistema Cardio-Respiratório
- Coração, Pulmões, Fígado, Baço, Rins, Pâncreas,
Tireóide, Supra-renais, Gônadas e praticamente
todos os órgãos crescem durante a puberdade - Ocorre pequeno aumento, porém nítido do SNC
- Somente Timo, Amigdalas e Adenóides diminuem de
tamanho - O coração aumenta às custas das células
musculares e o pulmão às custas da expansão dos
alvéolos.
92Adolescência / Puberdade Fatores que Determinam
Maior Capacidade Física no Adolescente Masculino
- Desenvolvimento do sistema cárdio-respiratório
com aumento absoluto e relativo do coração e
pulmões - Alterações hematológicas a ação da testosterona
sobre a eritropoiese determina o aumento da
concentração de Hb e Nº de hemáceas, resultando
na melhora da capacidade de transporte de O2. - Aumento na massa e força muscular e da
resistência ao esforço.
93Recado dos Adolescentes aos Pais
- Nós gostamos muito da vida, queremos vivê-la
intensamente, experimentar coisas novas, conviver
com gente da nossa idade, amar, dançar, cantar e
namorar, como vocês fizeram na nossa idade, o que
não significa necessariamente que não gostemos de
vocês.
94SEXUALIDADE
95ADOLESCÊNCIA / SEXUALIDADE
- Deve ser entendida como parte inerente do
processo de desenvolvimento da personalidade e
não como sinônimo de sexo ou relação sexual. - Apresenta-se de forma singular a cada momento da
vida, desde sua concepção até a morte, mas á na
adolescência que o indivíduo define sua conduta
na área genital e emergem as funções sexuais do
adulto. - Não pode ser considerada isoladamente, mas
dentro de um contexto global da vida do
adolescente, onde se inclui seu relacionamento
com os companheiros, sua vida familiar, trabalho
ou atividade escolar. - Deve ser enfatizada a diferença significativa
entre - GENITALIDADE e SEXUALIDADE
96ADOLESCÊNCIA / SEXUALIDADE
- GENITALIDADE Refere-se apenas aos órgãos
genitais e ao ato sexual, localização final das
satisfações eróticas na adolescência e na vida
adulta. - SEXUALIDADE Inclui também aspectos afetivos,
eróticos, amorosos, dentre outros aspectos
relacionados à história de vida e valores
culturais, constituindo os 3 componentes da
Identidade Sexual. - Identidade de Gênero
- Papel de Gênero ou Papel Sexual
- Orientação Sexual
- A Identidade Sexual É delineada desde os
primeiros momentos da vida e definida na
adolescência, compreendendo a interação com os
pais, fatores morais, culturais, religiosos,
dentre outros.
97ADOLESCÊNCIA / SEXUALIDADE
- IDENTIDADE SEXUAL
- COMPONENTES
- Identidade de Gênero É a convicção íntima de
cada um quanto ao sexo a que pertence (masculino
feminino), independente da forma do corpo. - Papel de Gênero É a expressão da feminilidade
ou masculinidade de cada um, de acordo com as
normas sociais estabelecidas. Refere-se ao
desempenho do comportamento de acordo com o sexo
biológico. - Orientação Sexual É a preferência da pessoa
para estabelecer vínculos eróticos. Por longo
tempo, a conduta sexual foi vinculada a natureza
biológica.
98ADOLESCÊNCIA / SEXUALIDADE
- DESENVOLVIMENTO DA SEXUALIDADE
- O comportamento sexual começa na infância, e de
acordo com as etapas do desenvolvimento, o
indivíduo localiza em determinadas regiões do
corpo (zonas erógenas, o interesse libidinoso).
Libido é a energia que alimenta a conduta
sexual. - FASE ORAL (0 18 meses)
- O RN tem necessidades básicas que precisam ser
atendidas para propiciar-lhe prazer,
estabelecendo assim estreita relação afetiva com
a mãe ou com quem o alimenta. - O bebê suga para alimentar-se e satisfazer uma
necessidade erótica, pois a libido, nos primeiros
18 meses localiza-se na zona oral e perioral e
segundo alguns autores, em toda a extensão da
pele.
99ADOLESCÊNCIA / SEXUALIDADE
- DESENVOLVIMENTO DA SEXUALIDADE
- FASE ANAL (18 meses 3 anos)
- A libido se polariza na região anal e perianal.
A criança adquire gradativamente o controle da
evacuação e isso lhe dá prazer. - É freqüente a manipulação e colocação de fezes
na boca. - Primeiras perguntas sobre a diferença de sexos.
100ADOLESCÊNCIA / SEXUALIDADE
- DESENVOLVIMENTO DA SEXUALIDADE
- FASE GENITAL (3 5 anos)
- A libido polariza-se na região dos genitais,
sendo freqüente sua manipulação. - A criança costuma ser exibicionista e prefere o
progenitor do sexo oposto, hostilizando o de
mesmo sexo (Namoro Edipiano) - Quer saber de onde vêm os bebês, brinca e
satisfaz as curiosidades com outras crianças.
101ADOLESCÊNCIA / SEXUALIDADE
- DESENVOLVIMENTO DA SEXUALIDADE
- FASE DE LATÊNCIA (6 anos Puberdade)
- Ocorre nítida diferenciação dos sexos e a
socialização se amplia. - Os meninos são mais íntimos dos amigos do mesmo
sexo (Clube do Bolinha) - Com a chegada da puberdade, há aproximação entre
os dois sexos. - Em alguns momentos, podem ocorrer atividades
masturbatórias. - Há curiosidade quanto ao nascimento, gravidez,
papel dos pais e a reprodução.
102ADOLESCÊNCIA / SEXUALIDADE
- DESENVOLVIMENTO DA SEXUALIDADE
- PRÉ-ADOLESCÊNCIA
- A aparência física é caracterizada pelo aumento
de peso, sem outras grandes modificações. - A obtenção das informações e mitos provém dos
amigos, escola, família. - ETAPA PRECOCE DA ADOLESCÊNCIA (10 14 anos)
- Extremo interesse e curiosidade sobre o próprio
corpo. - Fantasias sexuais freqüentes.
- Início da masturbação (auto-erotismo), podendo
ser acompanhada por sentimentos de culpa. - Relações Platônicas, sem contacto físico
(intermináveis telefonemas).
103ADOLESCÊNCIA / SEXUALIDADE
- DESENVOLVIMENTO DA SEXUALIDADE
- ETAPA MÉDIA DA ADOLESCÊNCIA (14 17anos)
- Desenvolvimento puberal completo ou quase
completo, marcado pela Menarca no Sexo Feminino e
Semenarca no Sexo Masculino. - - Maior ênfase nos contactos físicos.
- Comportamento sexual de natureza exploratória e
egoísta encontros marcados, carícias e relações
casuais acompanhadas de relações genitais ou
extra-genitais.
104ADOLESCÊNCIA / SEXUALIDADE
- DESENVOLVIMENTO DA SEXUALIDADE
- ETAPA TARDIA DA ADOLESCÊNCIA (17 20 anos)
- Maturação física completa.
- Comportamento sexual mais expressivo e menos
exploratório. - Relações mais íntimas, compartilhadas e com
relação de afeto. - Maior consciência dos riscos e necessidade de
proteção. - Os sentimentos e desejos costumam ter
características diferentes nos dois sexos.
105ADOLESCÊNCIA / SEXUALIDADE
DESENVOLVIMENTO DA SEXUALIDADE - Os impulsos
sexuais são inicialmente separados da noção de
amor. - O desejo sexual é claramente localizado
nos órgãos genitais, é urgente e costuma exigir
alívio rápido. - O amor tem prioridade sobre a
genitalidade. - Apesar de sua posição mais
agressiva e atuante, poucas experimentam o desejo
de forma semelhante ao do homem. É importante
lembrar que o interesse homoerótico na
adolescência nem sempre leva ao comportamento
homossexual.
106ADOLESCÊNCIA / SEXUALIDADE
PROBLEMAS RELACIONADOS À SEXUALIDADE - Gravidez
precoce, em decorrência da iniciação sexual
precoce e sem proteção contraceptiva. - Doenças
sexualmente transmissíveis (DSTs), incluindo a
AIDS. - Impotência masculina, ejaculação
precoce, entre outros, que na grande maioria, têm
etiologia psicossomática. - Anosgarmia, mais
comum no sexo feminino, freqüentemente associada
à ansiedade, falta de informação sobre a
fisiologia sexual, ausência de diálogo com o
parceiro, que na maior parte das vezes, é também
um jovem inexperiente.
107ADOLESCÊNCIA / SEXUALIDADE
EDUCAÇÃO PARA A SEXUALIDADE - Deve
prioritariamente enfocar aspectos afetivos,
prazerosos e éticos da sexualidade, para
posteriormente informar sobre anticoncepção,
reprodução e doenças, dentre outros problemas. -
Deve ser um processo contínuo, vinculado à
formação de crianças e jovens, oferecendo, além
de informações científicas, esclarecimentos para
a compreensão e o desenvolvimento da sexualidade
de forma plena e saudável, sem angústias e
culpas, em diferentes momentos da vida.
108ADOLESCÊNCIA / SEXUALIDADE
RECADO DOS ADOLESCENTES AOS PAIS As nossas
decisões sobre sexo serão tomadas tendo por base
o que pensamos sobre o assunto e o que queremos.
Mas o que pensamos sobre o sexo é formado por um
conjunto de informações, valores e modelos que
vamos obtendo no decorrer dos anos. Muitos
desses modelos e valores tomam por base os
modelos e valores de vocês, pais. Mas não podemos
deixar de viver a nossa vida, a nossa época, a
nossa realidade, como todos os jovens como
vocês também a fizeram, um dia, poucas décadas
atrás.
109(No Transcript)
110SAÚDE REPRODUTIVA
111ADOLESCÊNCIA SAÚDE REPRODUTIVA
Não deve ser entendida como ausência de doença
e sim, como um Estado Físico, psíquico e Social
de Bem-Estar relacionado ao adolescente e ao
seu sistema reprodutivo.
112ADOLESCÊNCIA SAÚDE REPRODUTIVA
- ELEMENTOS CHAVE
- Garantia de acesso a programas de planejamento
familiar. - Garantia de bem-estar materno na gestação e
redução da mortalidade neonatal. - Prevenção e tratamento de DST e HIV/AIDS e
prevenção da gravidez indesejada ou não
planejada. - Eliminação de práticas tradicionais presentes em
certas culturas que colocam em risco a saúde
reprodutiva da mulher, como a mutilação genital
feminina, praticada em algumas culturas da
África. - Estímulo e busca do envolvimento e da
responsabilidade do homem em relação à saúde
reprodutiva de si próprio e de sua parceira. - Luta contra a violência sexual e o aborto ilegal
que vitimizam milhares de mulheres anualmente.
113ADOLESCÊNCIA SAÚDE REPRODUTIVA
- DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (DSTs)
- Sua elevada freqüência, estimada mundialmente a
ocorrência de 300 milhões de casos novos por
ano, já justifica priorizá-las como uma questão
de Saúde Pública. - O Controle das DSTs é possível, desde que a
prevenção seja fortalecida, a detecção de novos
casos seja precoce, o diagnóstico e o tratamento
adequados, incluindo aconselhamento aos
portadores e a seus parceiros sexuais, sem o que
não se consegue a interrupção da cadeia de
transmissão, nem prevenir novas ocorrências.
114ADOLESCÊNCIA SAÚDE REPRODUTIVA
- JUSTIFICATIVAS PARA A NECESSIDADE DE CONTROLE DAS
DSTs - Estão entre os principais elementos
facilitadores da transmissão do HIV. - Algumas têm alta morbidade, podendo levar o
portador ao óbito. - Em algumas DSTs ocorre a transmissão
materno-fetal, com alta morbimortalidade
neonatal. - Têm alto impacto psicológico sobre seus
portadores, carregadas de estigmatização e
preconceito. - São responsáveis por sensíveis perdas do ponto
de vista econômico.
115ADOLESCÊNCIA SAÚDE REPRODUTIVA
- EM CONTAR PARTDIDA, AS DSTs APRESENTAM ALTA
VULNERABILIDADE - São passíveis de prevenção primária.
- São quase todas curáveis com esquemas
terapêuticos relativamente simples, com exceção
das DSTs virais. - A prevenção, tratamento e controle das DSTs são
armas poderosas na luta contra a pandemia HIV /
AIDS.
116ADOLESCÊNCIA SAÚDE REPRODUTIVA
- ABORDAGEM SINDRÔMICA DAS DSTs
-
(Ministério da Saúde, 1999) - Propicia numa única consulta o diagnóstico,
tratamento e aconselhamento adequados. - Usa uma metodologia que favorece o
reconhecimento de Grupos de Doenças por meio de
sintomas e sinais comuns a elas - Sífilis Cancro mole -
Úlceras Genitais Herpes genital
Linfogranuloma Venéreo Donovanose
117ADOLESCÊNCIA SAÚDE REPRODUTIVA
- Uretrite gonocócica
- Corrimentos Uretrais
Uretrite não gonocócica - Corrimentos vaginais
- Desconforto ou dor pélvica
- Papiloma Vírus Humano (HPV)
- Escabiose e Pediculose Pubiana
- Molusco contagioso
- Hepatite A e B
- AIDS
118ADOLESCÊNCIA SAÚDE REPRODUTIVA
CONTRACEPÇÃO Aspectos importantes 1 As taxas
de gravidez, aborto e DSTs na adolescência
denunciam a freqüência com que a atividade sexual
desprotegida ocorre nessa faixa etária e
sinalizam para a necessidade urgente de uma
política de prevenção séria e compromissada. 2
Idealmente o melhor método anticoncepcional deve
ter eficácia de 100, a ser inócuo, barato e
reversível. No entanto, este método ideal ainda
não existe. 3 Outro grande desafio da
anticoncepção na adolescência é o conceito da
dupla proteção qualquer proposta que vise a
saúde reprodutiva do adolescente deve abranger a
proteção contra a gravidez e contra as DSTs /
AIDS.
119ADOLESCÊNCIA SAÚDE REPRODUTIVA
CONTRACEPÇÃO Aspectos importantes 4 Os
métodos mais utilizados na adolescência são -
Anticoncepcional hormonal oral conjugado (ACO).
- Preservativo masculino. - Anticoncepção
de emergência. 5 Os métodos naturais (tabela,
temperatura basal, muco cervical) são
desaconselháveis para adolescentes pela alta taxa
de falha por irregularidade menstrual, atividade
sexual não programada e por não proteger contra
DSTs, mas devem fazer parte da orientação
sexual.
120ADOLESCÊNCIA SAÚDE REPRODUTIVA
CONTRACEPÇÃO Aspectos importantes 6 Em geral,
a adolescente conhece a existência de
contraceptivos, mas tem resistência a utilizá-los
por medo de ser descoberta. Por temor de que
possam prejudicar sua saúde, por não saber como
fazê-los, pela dificuldade em obtê-los ou por
desejo de gravidez consciente ou inconsciente. 7
Obstáculo importante ao uso de contraceptivos
orais é a relutância e a atitude negativa de
alguns médicos em prescrever anticoncepcionais
para menores de idade e mulheres solteiras.
Motivos de ordem moral, ética e legal são
alegados. Apesar disso, os Princípios Éticos
ligados à Medicina de Adolescentes estabelecem
claramente o direito à Privacidade,
Confidencialidade, Sigilo, Respeito à Autonomia,
Maturidade e Capacidade de Julgamento do
Adolescente.
121ADOLESCÊNCIA SAÚDE REPRODUTIVA
CONTRACEPÇÃO Aspectos importantes 8 A escolha
de um método contraceptivo para adolescentes deve
ser livre e informada. É importante conhecer que
este é um direito promulgado e garantido pelo
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que
tem consentimento ético e legal, independente do
conhecimento dos pais, se o médico reconhecer
capacidade de compreensão e discernimento em seu
paciente. 9 Métodos contraceptivos. (Impressos)
122ADOLESCÊNCIA SAÚDE REPRODUTIVA
- GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA
- CAUSAS MAIS FREQÜENTES
- Maturação sexual precoce.
- Início mais precoce da atividade sexual.
- Pouco conhecimento do uso de métodos
contraceptivos. - Retardo da idade do casamento.
- Fragilidade da tutela familiar.
- Processo acelerado de urbanização, com mudança
significativa no estilo de vida. - Muitas adolescentes retardam o uso do
contraceptivo em torno de 1 ano após o início da
atividade sexual.
123ADOLESCÊNCIA SAÚDE REPRODUTIVA
- GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA
- CAUSAS MAIS FREQÜENTES
- Existência de dúvidas em relação à sua
capacidade reprodutiva, testando-a por vezes, de
forma inconsciente. - Desconhecimento de que à medida que a idade
ginecológica (intervalo entre a menarca e a
primeira gravidez) aumenta, aumentam também os
ciclos ovulatórios e a fertilidade.
124ADOLESCÊNCIA SAÚDE REPRODUTIVA
- GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA
- CONSEQÜÊNCIAS MÉDICAS
- Idade materna Hipertensão gestacional,
prematuridade, baixo peso ao nascer, descritos
como associados a gestantes muito jovens, estão
relacionados às condições psicossociais adversas. - Idade ginecológica Seu encurtamento na gravidez
precoce, comprometendo o prognóstico obstétrico,
já foi atestado em estudos recentes. - Controle pré-natal É um dos elementos
importantíssimos na resolução dos problemas
habitualmente relacionados aos resultados
negativos obstétricos e perinatais.
125ADOLESCÊNCIA SAÚDE REPRODUTIVA
- GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA
- CONSEQÜÊNCIAS MÉDICAS
- Paridade A repetição da gravidez em
adolescentes constitui um grave problema.
Geralmente não respeita adequado intervalo
intergestacional para a recuperação de sua saúde,
impondo sobrecarga física e emocional. - Fatores socioeconômicos e culturais
Escolaridade, presença de companheiro, apoio
familiar, hábitos de vida como fumo, álcool e
outras drogas, são fatores a serem identificados
e se possível, resolvidos.
126ADOLESCÊNCIA SAÚDE REPRODUTIVA
- GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA
- CONSEQÜÊNCIAS GESTACIONAIS
- Hipertensão Sua incidência encontra-se em torno
de 10 - 31. Situações mais graves, como
pré-eclâmpsia e eclâmpsia são conseqüências de
controle pré-natal insuficiente ou ausente. - Anemia Está relacionada à pobreza, desnutrição
crônica