Anemia Neonatal - PowerPoint PPT Presentation

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Anemia Neonatal

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Title: Anemia Neonatal Author: sopemi Last modified by: casa Created Date: 3/17/2006 6:10:21 PM Document presentation format: Apresenta o na tela – PowerPoint PPT presentation

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Title: Anemia Neonatal


1
Anemia Neonatal
Apresentação Clarissa de Lima Honório - R2
Pediatria Coordenação Fabiana Márcia de
Alcântara Morais www.paulomargotto.com.br
7/11/2012
2
Anemia Neonatal
  • Aspectos Gerais
  • Sangue do Cordão
  • O valor médio da Hb é de 16,8g, com limite
    inferior de 13,5g,
  • Htc apresenta uma média de 52, com limite
    inferior de 40.
  • Estes valores diminuem progressivamente até a 8ª
    à 12ª sem de vida, durante o período de anemia
    fisiológica do lactente .

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Anemia Neonatal
  • Conceito
  • Hb lt 12g no sangue venoso e
  • Hb lt 13g no sangue capilar
  • nas 1ªs duas semanas de vida.

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Anemia Neonatal
  • Fatores que influenciam no valores hematológicos
  • Local de Coleta
  • Hb capilar é de 2 a 3g maior que a venosa
  • Hct capilar é 3 maior que o do venoso
  • Momento da ligadura dos vasos umbilicais
  • Ligadura tardia aumenta Hb acima do normal
  • Posição do RN após o parto
  • RN de cesárea segurado, acima do nível da
    placenta pode sangrar para ela.
  • A Jahazi et al (Irã)Htc sem diferenças com 2 hs
    e 18 hs com ligadura precoce(30 s) x ligadura
    tardia (3 minutos).J Perinatol 200828523-525)

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Anemia Neonatal
  • História Materna/Obstétrica
  • Pesquisar
  • Anemias em outros familiares
  • Episódios inexplicáveis de icterícia ou
    colelitíase
  • Ingestão de drogas no final da gravidez
  • Hemorragias vaginais
  • Ocorrência de placenta prévia ou DPP
  • Tipo de parto
  • Condições de assistência ao parto.

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Anemia Neonatal
  • Etiologia
  • Três grandes causas
  • Hemorragia
  • Hemólise
  • Deficiência na produção de células vermelhas.
  • Atenção - Anemia intensa
  • Nas 1 ªs 24 h, pensar em
  • hemorragia ou hemólise por isoimunização e
  • Após 24 horas
  • hemorragias internas ou externas e distúrbios
    hemolíticos não imunes.

7
Anemia Neonatal
  • Hemorragia Antes do Nascimento
  • Causas placentárias
  • Placenta prévia,
  • DPP,
  • Rotura do seio marginal,
  • Incisão de placenta durante a cesárea.

8
Anemia Neonatal
  • Causas ligadas ao cordão
  • -Hematoma do cordão
  • -Vasos aberrantes, inserção velamentosa
  • Transfusão feto materna
  • -Uso de fórceps ou manipulações obstétricas
    (versão externa da cabeça, retirada manual da
    placenta, compressão do fundo do útero)
  • -Amniocentese traumática.
  • Transfusão feto-fetal
  • -Gestações gemelares monocoriônicas
  • Doador anêmico/ receptor policitêmico
  • Diferença de Hb de sangue venosogt 5g

9
Anemia Neonatal
  • Hemorragia Depois do Nascimento
  • -Hemorragia feto-placentária associada
  • -circular de cordão apertada ou
  • -manutenção do RN em plano superior ao da
    placenta antes de ligar o cordão em cesariana
  • -neomorto ou RN com sinais de hemorragia
    aguda
  • -Hemorragia por ligadura inadequada do cordão ou
    por inserção de cateter umbilical
  • -Rotura do cordão umbilical
  • -parto rápido
  • -tração exagerada

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Anemia Neonatal
  • Hemorragia Depois do Nascimento
  • Hemorragia interna
  • -anemia nas 1ªs 24-72 h de vida, sem icterícia
  • -Intracraniana RN abaixo de 1.500g, queda do
    Htc e mudanças abruptas nos sinais vitais
  • -Subaponeurótica partos difíceis,
  • -Cefalohematoma gigante ou múltiplo
  • -Hemorragia adrenal
  • -Rotura do baço parto traumático ou secundário
    a eritroblastose fetal
  • -Rotura do fígado (hemorragia subcapsular)

11
Anemia Neonatal
  • Hemorragia Depois do Nascimento
  • Distúrbios da coagulação
  • -Deficiência dos fatores da coagulação,
  • -Trombocitopenias,
  • -CID
  • Iatrogênica (colheita de sangue para exames)
  • -Retirada de mais de 20 do volume sangüíneo no
    período de 24-48 horas.

12
Anemia Neonatal
  • Anemias hemolíticas
  • Redução da vida média das Hemácias, presença de
    icterícia
  • Incompatibilidade sangüínea materno-fetal
  • Defeitos congênitos da hemácia
  • Acidose prolongada ou recidivante (metabólica ou
    respiratória)
  • Medicamentos recebidos pela mãe ou pelo RN,
    vitamina K3, sulfonamidas, penicilina
  • Infecções congênitas rubéola, citomegalia,
    toxoplasmose, sífilis, malária,herpes, sepse,
    doença de Chagas.

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Anemia Neonatal
  • Inibição da eritropoese
  • Pouco freqüente no período neonatal
  • Síndrome de Diamond Blackfan - acentuada
    diminuição dos elementos precursores das
    hemácias, associadas a malformações físicas
    (baixa estatura, anormalidades do polegar, fenda
    palatina, cardiopatia congênita, deformidades
    oculares)
  • Deficiência de Transcobalamina II
  • -Anemia megaloblástica associada a
    pancitopenia e déficit de crescimento.

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Anemia Neonatal
  • Quadro Clínico e Laboratorial
  • Hemorragia aguda (feto-materna, feto-
    placentária,feto- fetaI)
  • Doador palidez intensa, respiração irregular e
    do tipo gasping, mínima cianose que não melhora
    com O2, pulsos periféricos fracos e rápidos e PA
    baixa, ausência de edema e esplenomegalia, queda
    nos níveis de Hb (normal nas 1ªs h horas), anemia
    normocrômica, normocítica.

15
Anemia Neonatal
  • Diagnóstico Diferencial
  • Asfixia pulso lento, pode haver apnéia,
    cianose, palidez, melhora 02 e VM, Hb normal.
  • Doença hemolítica hepatoesplenomegalia,
    icterícia, edema e aumento da PVC, CDireto( )

16
Anemia Neonatal
  • Diagnóstico Diferencial
  • Hemorragia crônica (feto-materna,
    feto-placentária)
  • -Palidez intensa em desproporção ao grau de
    sofrimento, às vezes, a PVC é normal,
  • -Hb baixa ao nascer, hemácias hipocrômicas e
    microcíticas,
  • -Fe sérico baixo logo após o nascimento, presença
    de hemácias fetais no sangue matemo.

17
Anemia Neonatal
  • Tratamento
  • RN severamente anêmico, deprimido,
  • sem hepatoesplenomegalia
  • Manter as condições cardiorespiratórias
  • Obter amostra da veia umbilical para Hb e prova
    cruzada, se possível, medir PVC
  • Sangue do grupo Rh -, plasma, albumina ou SF
    0,9 devem estar disponíveis

18
Anemia Neonatal
Injetar 20ml/kg de fluido disponível via cateter
umbilical - observar resposta
Boa
Não Boa ou Fraca
Hemorragia ou Hemorragia feto - materna
Hemorragia Interna secundária à injúria
10 20 ml/Kg de sangue fresco
Examinar placenta e cordão ou buscar sangue
fetal no sangue materno
19
Anemia Neonatal
  • Tratamento
  • Htc lt 40
  • Doença cardíaca severa que leva à cianose ou
    insuficiência cardíaca congestiva.
  • Se O2gt 35 no Hood
  • Se em CPAP ou VM com MAP gt 6 cm H2O.
  • Enterocolite necrosante.

20
Anemia Neonatal
  • Tratamento
  • Htc lt 30
  • Se em O2 gt 21 sob qualquer forma
  • Se em CPAP ou VM (com MAP lt 6 cm H20)
  • Se apnéia significante e bradicardia
  • Se FC gt 180 bpm ou FR gt 80 irpm por 24 h
  • Se ganho ponderal lt 10g/dia por mais que 4 dias
    com ingesta gt 100cal/kg/dia
  • Se submeter-se à cirurgia (considerar
    estabilidade clínica do RN e natureza da
    intervenção cirúrgica)

21
Anemia Neonatal
  • Tratamento
  • Htc lt 25
  • Todos
  • Não Transfundir
  • Para repor perdas laboratoriais apenas se
    ultrapassar 10 da volemia em 1 sem. no RN
  • lt 1.000g, na 1ª sem
  • Pelo simples motivo de que o Hct estar baixo

Dose recomendada 10-15ml/kg (em 2 h)
22
Anemia Neonatal
  • Tratamento Profilático
  • Ferroterapia
  • Todos os RNPT a partir da 6ª sem e manter até
    12-15 meses
  • Em todos os outros casos que pode ter havido
    expoliações férricas
  • 24mg/kg/dia de Fe elementar por até 3-4 meses.

Peso g (mg/Kg/dia Dose de Fe elementar
lt 1000 g 4
1000 lt 1500 g 3
1500 lt 2000 g 2
23
Anemia da Prematuridade
  • Anemia Precoce ocorre nas duas primeiras semanas
    de vida - ANEMIA NÃO FISIOLÓGICA Requer
    tratamento
  • Anemia Tardia relacionada as condições
    fisiológicas do RN

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Anemia da Prematuridade
  • Anemia Fisiológica da Prematuridade
  • Nos RNPT a queda da Hb e Htc nas 1ªs sem de vida
    ocorre mais precocemente (Hb de 7 -10 mg entre a
    3ª e a 7ª sem de vida)
  • Nível mínimo de Hb será tanto mais baixo quanto
    menor tiver sido o peso ao nascer nos lactentes
    que nascem com 1.000 a 1.500g,
  • Nível médio de Hb por volta de 2 meses é 9g.
  • Algumas crianças podem vir a ter sintomas.

25
Anemia da Prematuridade
  • Anemia Fisiológica da Prematuridade
  • Aumento rápido da massa corporal,
  • Vida das hemácias diminuída (60-80 dias),
  • Atraso no início da eritropoese,
  • Produção diminuída de eritropoetina no período
    neonatal,
  • Baixa reserva de ferro.

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Anemia da Prematuridade
  • Fatores contribuintes nutricionais
  • Ferro a deficiência não parece ser importante
    nos dois primeiros meses de vida, a não ser que
    haja perda sangüínea perinatal ou iatrogênica
    acentuada (cada g de Hb contém 0,34 g de ferro)
  • Quando 5-10 do volume sangüíneo tiver sido
    removido, repor com concentrado de hemácias.

27
Anemia da Prematuridade
  • Fatores contribuintes nutricionais
  • Vitamina E deficiente no pré-termo
  • A deficiência está associada à anemia
    hemolítica,
  • O Fe catalisa a oxidação dos lipídeos celulares
    através da geração de radicais livres e, assim,
    pode agravar a anemia hemolítica
  • O Fe intercepta a absorção de vitamina E a
    partir do intestino e assim, a suplementação de
    ferro aumenta as necessidades de vitamina E.

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Anemia da Prematuridade
  • Indicadores de Transfusão
  • Não se basear apenas na Hb para transfundir.
  • Clínica sinais e sintomas inespecíficos
  • Modificações na função cardiorrespiratória,
  • Perfusão e taxa metabólica (PVC 02lt 25mmHg)
  • Usamos o cálculo do oxigênio disponível
  • (0,540,005 x IGPc) xHb
  • lt 7 ml de 02/100ml de sangue nos RN lt 32sem
  • na maioria das vezes está associado a sinais e
    sintomas de anemia.

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Anemia Neonatal
Exame Físico
HC, com reticulócitos, TS e Coombs
Reticulócito Alto Ou Normal
Coombs direto
Isoimunização RH ABO (CD pode ser
negativo) Outros grupos Fazer TS da mãe
www.paulomargotto.com.br
30
Anemia Neonatal
HC, com reticulócitos, TS e Coombs
Exame Físico
Anemia normocítica e normocrômica
Reticulócito Alto Ou Normal
Def. de Hematopoese Anemia hipoplásica congênita
Sind. de Black -Diamond
Com icterícia e hepatoesplenomegalia
Infecções bacterianas Virais congênitas Rubéola,
Coxsackies b Herpes simples, CMV Outras Sifilis
congênita, Toxoplasmose e Chagas congênitas
www.paulomargotto.com.br
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Anemia Neonatal
HC, com reticulócitos, TS e Coombs
Exame Físico
Anemia normocítica e normocrômica
Reticulócito Alto Ou Normal
Com icterícia e hepatoesplenomegalia
Eritroenzimopatias G-6-Pd-piruvatoquinase 2-3-Difo
sfogliceromutase, etc. Dosar atividade enzimática
Outras Galactosemia Distúrbios
respiratórios Osteopetrose Leucemia, etc.
www.paulomargotto.com.br
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Anemia Neonatal
HC, com reticulócitos, TS e Coombs
Exame Físico
Reticulócitos muitos baixo
Anemia microcítica e hipocrômica Transfusão
crônica Feto-materna feto fetal Fazer pesquisa
de Eritrócitos fetais em sangue materno
(Kleihauer)
www.paulomargotto.com.br
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Anemia Neonatal
HC, com reticulócitos, TS e Coombs
Exame Físico
Sem Icterícia/Sem hepatoesplenomegalia
Considerar hemorragia aguda Causas acidentes
obstétricos, rutura do cordão umbilical, rutura
dos vasos, anomalias de cordão Rutura de
inserções velamentosas do cordão, Rutura dos
vasos placentários, Placenta prévia, Incisão da
placenta (cesárea), varizes, aneurismas,
hemorragia feto materna (Kleihauer) Hemorragia
feto fetal, hemorragia interna, intracraniana,
cefalohematoma gigante, hematoma retroperitoneal,
rutura hepática, esplênica Supra-renal
www.paulomargotto.com.br
34
Referência
Anemia Neonatal
  • Margotto, PR, Morais AFM. Anemia. In. Margotto
    PR. Assistência ao Recém-Nascido de Risco,
    FEPECS/ESCS, Brasília, 3ª Edição, 2013

35
Dr. Paulo R. MargottoEstudando juntos.......
Anemia, apnéia da prematuridade e transfusão sanguínea Autor(es) Zagol K et al. ApresentaçãoCiglinda Martins Gomes Lino, Helyda Crystina Rodrigues Dias, Kate Lívia Alves Lima,Paulo R. Margotto      
36
  • Há a hipótese de que a diminuição da capacidade
    de transporte de oxigênio observada na anemia
    pode resultar na entrega de oxigênio diminuída
    para o sistema nervoso central, resultando em
    apnéia como um reflexo paradoxal da curva de
    resposta hipóxica

37
(No Transcript)
38
Furosemida na transfusão de concentrados de hemácias nos recém-nascidos pré-termos ensaio controlado e randomizadoAutor(es) Kiran Kumar Balegar V and Martin Kluckow. Realizado por Paulo R. Margotto       
  • Em termos de tempo de administração de furosemida
    em relação a hemotransfusão, há uma variação na
    prática algum usam furosemide antes do início14,
    outros, no meio (política anterior da Unidade dos
    autores) e outros ao término da transfusão15,16.
    Os presentes autores escolheream para administrar
    furosemida no iníciomento da transfusão com base
    no conhecimento da farmacocinética da furosemida.
    O tempo para efeito máximo da furosemida
    administrada endovenosa é de 1 a 3 horas16.
    Assim, administração de furosemida no início da
    transfusão propicia a manifestação do pico máximo
    da droga no mesmo tempo em que o sistema
    cardiovascular é exposto a qualquer sobrecarga de
    volume.

39
  • Outra indicação comum para a administração de
    furosemida na UTI Neonatal é para tratar edema ou
    prevenir ganho de peso após a hemotransfusão. No
    presente estudo, foi demonstrado que o grupo
    placebo teve um ganho de peso de 4, equivalente
    a 50 gramas, que é pouco provável que seja de
    importância clínica. Da mesma forma, a 0,8 de
    diminuição do sódio sérico no grupo tratado com
    furosemida é clinicamente insignificante. No
    entanto, os RN prematuros recebem múltiplas
    hemotransfusões e podem receber furosemida em
    cada ocasião, além de várias outras indicações
    para seu uso. Múltiplas doses pode aumentar o
    risco de depleção crônica de sódio em bebês
    prematuros que já estão em estado precário de de
    equilíbrio sódio.

40
  • A administração de uma dose única de furosemida
    antes da transfusão em recém-nascidos prematuros
    hemodinamicamente estáveis impediu pequeno
    aumento, mas estatisticamente significativa na
    FiO2 e ganho de peso, produziu pequena
    diminuição, porém significativa, no sódio sérico
    e não teve efeito sobre varáveis ventilatórias,
    hemodinâmicas, ecocardiográficas, eletrolíticas
    e clínicas por 24 horas após a transfusão.
  • Os pequenos benefícios clínicos do uso rotineiro
    de furosemida no momento da transfusão eletiva
    precisam ser equilibrados com os efeitos
    potencialmente adversos.

41
Monografia-2011(Apresentação) Associação do tempo de armazenagem do concentrado de hemácias transfundidas em UTI Pediátrica e evolução das crianças.Autor(es) Marcela dos Santos Amorim, Alexandre Peixoto Serafim       
  • Não houve diferença estatisticamente
    significativa entre o tempo de internação do
    grupo de crianças transfundidas com hemácias com
    7dias ou menos de armazenamento comparado com o
    grupo transfundido com as hemácias com mais de 7
    dias fde armazenamento(11 dias vs 12 dias, p
    0,603, Mann-Whitney)
  • Não houve diferença na mortalidade entre os
    grupos transfundidos com hemácias jovens (7dias
    ou antigas (gt7 dias) (20 vs 25, p 0,655, x²)

42
ENTEROCOLITE NECROSANTE E TRANSFUSÃO SANGUÍNEA
Abrir o eslide e clicar aqui!)
Increased odds of necrotizing enterocolitis after
transfusion of red blood cells in premature
infants. Paul DA, Mackley A, Novitsky A, Zhao Y,
Brooks A, Locke RG. Pediatrics. 2011
Apr127(4)635-41. Artigo Integral
  • O que se sabe sobre este assunto
  • Resultados de estudos recentes realizados em
    relativamente pequenas populações sugeriram uma
    associação entre transfusão de glóbulos vermelhos
    e enterocolite necrosante (NEC) em recém-nascidos
    prematuros hospitalizados. As chances de NEC após
    a transfusão, e características do sangue
    transfundido antes do desenvolvimento da NEC não
    são conhecidos.

43
Qual foi a hipótese?
  • Neste estudo, os autores verificaram a hipótese
    de que nos prematuros de muito baixo peso que
    receberam concentrado de hemácias teriam maior
    chances de desenvolver NEC. Os autores também
    determinaram a taxa de NEC após transfusão, além
    de caracterizas o concentrado de hemácias
    transfundidos antes das crianças desenvolverem
    NEC.

44
Qual foi o resultado?
  • O estudo consistiu de uma coorte retrospectiva de
    recém-nascidos com peso ao nascer lt1500g,
    ocorridos em um único Centro. A NEC
    pós-transfusão foi definida como NEC que ocorreu
    nas primeiras 48 horas após o início da
    transfusão. A análise estatistica ajustadas e
    não ajustadas. A amostra consistiu de
    2311crianças, das quais 122 ((5,3) desenvolveram
    NEC e 33 (27) de 122 casos ocorreram após a
    transfusão. transfusão. Assim, do total de 2315
    transfusões, 33 RN apresentaram NEC. As crianças
    que receberam uma transfusão apresentaram maior
    odds ratio chance ajustada de 2,3 intervalo de
    confiança de 95 1,2-4,2) de desenvolver da
    NEC em comparação com as crianças que não
    recebem uma transfusão. O concentrado de hemácia
    transfundido nas crianças que apresentaram NEC
    era predominantemente de doador masculino (83) e
    com estocagem mediana de 5 dias.

45
Possível explicação da associação entre
transfusão e Enterocolite necrosante
  • Existem, no entanto, um certo número de
    etiologias biologicamente plausíveis para NEC
    causada por transfusão de concentrado de
    hemácias. Sabe-se que a NEC se associa lesão
    epitelial e uma intensa resposta imune
    intestinal7. Postula-se que a transfusão de
    concentrados de hemácias leva a uma exagerada
    resposta imune intestinal (TRALI-transfusion-assoc
    iated lung injury) semelhante a lesão pulmonar
    observada em adultos. Estudo prévio dos autores
    não mostrou resposta sistêmica de citocinas após
    transfusão de concentrado de hemácias16. No
    entanto, devido à isquemia intestinal fazer parte
    da fisiopatologia da NEC, qualquer resposta
    inflamatória após a transfusão pode ser
    inicialmente limitada ao intestino. TRALI pode
    ser imune e não imune mediada17. TRALI
    imunomediada parece pouco provável que seja
    associada a NEC, porque mais de 80 de
    concentrado de hemácias que foram administradas
    antes da ocorrência da NEC foram a partir de
    doadores do sexo masculino e TRALI imunomediada
    é normalmente observada após a exposição ao
    plasma a partir de doadores do sexo feminino17.

46
Resumindo......
  • As análises dos dados a partir de uma grande
    amostra mostram um associação entre transfusão de
    concentrado de hemácias e NEC e em crianças com
    muito baixo peso. Transfusões de concentrados de
    hemácias é frequentemente realizada na UTIN e
    NEC em prematuros tem sido associada com
    mortalidade20, além de déficit de desenvolvimento
    neurológico21. O presente estudo adiciona mais
    dados a literatura confirmam a associação de
    transfusão de concentrado de hemácias e NEC 27
    a 38 dos casos de NEC que ocorre dentro de NEC
    48 horas após a transfusão1,3,5. Embora não
    pudesse determinar o mecanismo de aparecimento da
    NEC após transfusões, os presentes dados não
    sugerem que causalidade baseia-se no hematócrito
    extremamente extremamente baixo ou transfusão de
    sangue mais velho. Os presentes dados mostram
    preponderância de doadores do sexo masculino
    (este achado é intrigante porque há uma sugestão
    potencial de causa, mas requer confirmação. Neste
    estudo, as crianças que desenvolveram NEC após a
    transfusão,o fizeram numa idade mais avançada
    pós-natal, mas com semelhante idade pós-menstrual
    em comparação com infants que desenvolveram NEC
    e nunca receberam uma transfusão de concentrado
    de hemácias. Este achado apóia os resultados do
    estudo de Josephson et al, que mostrou maior
    chance de ocorrência de NEC tardia (em crianças
    mais velhas que 4 semanas) após a transfusão.
    Estes dados sugerem uma período de
    desenvolvimento durante o qual prematuros são
    vulneráveis à lesão intestinal após a transfusão.
    Devido ter sido demonstrado que os doadores
    apresentarem menor capacidade de fornecer óxido
    nítrico com diminuição do fluxo sanguíneo
    mesentérico após a transfusão19, os autores
    especulam que a transfusão possa levar a
    alterações doe fornecimento de oxigênio a
    microcirculação gastrintestinal durante este
    vulnerável período. Estudos prospectivos para
    determinar causalidade podem ser de difícil
    execução.
  • Potenciais modelos de estudo tendo a NEC como um
    resultado primário incluem estudos randomizados
    em que transfusão de concentrados de hemácias são
    administrados em diferentes limiar idade ou com
    suspensão da dieta enteral durante a transfusão

47
  • O que este estudo acrescenta
  • Este estudo foi realizado em uma grande
    população, e os resultados confirmam a associação
    entre o transfusão de concentrado de hemácias e
    NEC. Probabilidades ajustadas para NEC em
    crianças que receberam uma transfusão foram de
    2,3, e houve uma preponderância de doadores do
    sexo masculino para o sangue transfundido
    precedendo a NEC.
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