Title:
1Adriana Mello Barotto adrianambarotto_at_hotmail.com
Centro de Informações Toxicológicas de Santa
Catarina CIT/SC GETOF / DVS/ SES e HU/UFSC
2Êxtase 3,4-metilenodioximetanfetamina (MDMA)
Droga do amor, XTC, E, Adam, MDM, bala, ecstasy
Fonte http//www.drugwise-droguesoisfute.hc-sc.gc
.ca/facts-faits/ecstasy_e.asp.
3ÊXTASE - MDMA
- Derivado de anfetamina que combina propriedades
estimulantes e alucinógenas - Pode conter outras substâncias (MDEA,
anfetaminas, ketamina, cafeína, AAS,
Ibuprofeno,...) - Efeitos primários positivos aumento da
auto-estima, simpatia e empatia, melhora da
comunicação e relação com as pessoas, sentimento
de euforia, aumento da energia emocional e
física. -entactógeno (?) - Tolerância aumento de efeitos indesejáveis
(trismo, náusea, dores musculares, sudorese,
taquicardia, fadiga, insônia) e diminuição dos
efeitos prazerosos
Ferigolo, M. Medeiros, F.B. Barros, H.M.T. Rev
Saúde Pública, 32(5)487-95, 1998. Frare, G.L.
Trabalho de Conclusão do Curso de Medicina, UFSC,
2006.
4ÊXTASE (MDMA) - HISTÓRICO
- Síntese 1912? 1914 Merck
- 1965 Shulgin (EUA)- produziu e consumiu MDMA
prazeroso - Me sinto absolutamente limpo por dentro, e não
há nada mais que pura euforia. Eu nunca havia me
sentido tão bem, ou acreditado que isto fosse
possível. A pureza, a claridade, e o maravilhoso
sentimento de força interior permaneceram durante
o resto do dia e da noite. Estou conquistado pela
profundidade da experiência... A. Shulgin
Almeida, S.P. Silva, M.T.A. Rev. Panamericana de
Salud Pública, 393-402, 2000 Peroutka, S.J. N
Engl J Med, 3171543-1543, 1987 Ferigolo, M.
Medeiros, F.B. Barros, H.M.T. Rev Saúde Pública,
32(5)487-95, 1998.
5ÊXTASE (MDMA) - HISTÓRICO
- 1978 auxiliar psicoterapêutico
- 1977 a 1984 época de ouro da pesquisa
terapêutica com MDMA - 1985 Episódio China White
- Até 1985 não era uma substância controlada e era
legalmente disponível - 1985 EUA Comissão de emergência Categoria 1
- 1987 Peroutka Univ. Stanford EUA 39 já
haviam utilizado êxtase
Almeida, S.P. Silva, M.T.A. Rev. Panamericana de
Salud Pública, 393-402, 2000 Peroutka, S.J. N
Engl J Med, 3171543-1543, 1987 Ferigolo, M.
Medeiros, F.B. Barros, H.M.T. Rev Saúde Pública,
32(5)487-95, 1998.
6ÊXTASE - HISTÓRICO
- Europa Ibiza (Espanha) 1987- 88 Raves
- 1990 (Reino Unido) proibição raves
- Cultura dance clubber
- Ilegalidade não diminuiu o número de usuários
Almeida, S.P., Silva, M.T.A. Revista Panamericana
de Salud Pública, 393-402, 2000
7ÊXTASE - HISTÓRICO
- Brasil 1994 (São Paulo) - Amsterdã - grupo
seleto de pessoas em clubes noturnos. - 1995 -Raves.
- 2000 Primeiro laboratório de êxtase em São
Paulo. - CEBRID 2002 - Colocado como alucinógenos 1 -
consumo baixo porém preocupante. - Atualmente raves, festas e clubes noturnos
embalados por música eletrônica. - Custo por comprimido entre 30 e 50 reais.
- Classe média e alta.
Almeida, S.P., Silva, M.T.A. Revista Panamericana
de Salud Pública, 393-402, 2000 Almeida, S.P.,
Silva, M.T.A. Rev Bras Psiquiatr, 200325(1)11-7.
8ÊXTASE PADRÕES DE USO NO BRASIL
- Artigo Ecstasy (MDMA) Effects and patterns of
use reported by users in São Paulo - Idade média de 24 anos
- Solteiros, nível superior e classe média
- 61,6 - pelo menos 1 vez/semana (50 - 1 compr.,
46 mais de um compr.) - 63 em companhia de várias pessoas, em ambientes
ligados ao lazer noturno (raves 78,8, lugares
para dançar- 69,2 e festas 53,8) - 93,3 associada a outras drogas (maconha, tabaco
e LSD)
Almeida, SPSilva,MT. Rev Bras Psiquiatr
200325(1)11
9ÊXTASE MECANISMOS DE AÇÃO
A curto prazo
- Promove a liberação de serotonina (5-HT) e
dopamina - Inibe a recaptação da 5-HT, dopamina e
noradrenalina - Diminui a atividade da Enzima Triptofano
Hidroxilase (TPH) - Esgotamento intraneural de serotonina
- Afinidade por receptor alfa 2 adrenérgico, M1
colinérgico e H1 Histaminérgico.
Almeida, S.P. Silva, M.T.A. Revista Panamericana
de Salud Pública, 393-402, 2000. Frare, G.L.
Trabalho de Conclusão do Curso de Medicina, UFSC,
2006.
10ÊXTASE MECANISMOS DE AÇÃO
A longo prazo
- ? duradouras nos níveis de 5-HT e 5-HIAA.
- ? atividade da TPH até 1 semana após sua
administração síntese de nova enzima - possível formação de um metabólito tóxico (?)
neurotoxicidade - problemas psiquiátricos e dano em processos
cognitivos ? memória, paranóia, depressão,
ataques de pânico
Lyles, J. Cadet Research Reviews 42, 155-168,
2003 Almeida, S.P. Silva, M.T.A. Revista
Panamericana de Salud Pública, 393-402 2000
11Neurotoxicidade
- Estudos mostram que o consumo de MDMA pode
resultar em dano nos terminais nervosos
serotoninérgicos e dopaminérgicos - Induz apoptose via estimulação do receptor 5-HT2A
em neurônios corticais - Achados sugerem neuroadaptações pela
hiperestimulação levando a down-regulation dos
receptores 5-HT2A - Densidades dos receptores 5-HT2A pós sinápticas
foram significativamente menores em todas as
áreas corticais estudadas.
Capela, JP, et al.NeuroToxicology 28(2007)868-875
12ArtigoMDMA use and neurocognition a
meta-analytic review
- 23 estudos incluídos na análise
- MDMA foi associado com piora no funcionamento
neurocognitivo. - Achados não variaram em função da metodologia de
estudo empregada - Maioria dos estudos incluíram usuários de outras
drogas, com exceções - Dificuldade em clarificar a diferença entre
usuários recreacionais e dependentes - Os mecanismos podem envolver neurotoxicidade
serotoninérgica novos estudos são necessários - Déficits atenção, velocidade de processamento de
informação, memória verbal e não verbal,
aprendizado
Kalechstein, AD. Psychopharmacology(2007)189531-3
7
13ÊXTASE INTOXICAÇÃO AGUDA
Sinais e sintomas
- Hipertensão, taquicardia e taquipnéia
- Nos casos graves hipertermia, hipotensão e
colapso cardiovascular - Midríase
- Arritmias
- Edema agudo de pulmão não cardiogênico e SARA
- Neurológico excitação, agitação, anorexia,
nistagmo, delírio, convulsões e coma. Edema
cerebral, com hiponatremia e SIADH - Náuseas, vômitos e diarréia. Hepatotoxicidade.
Micromedex Healthcare Series POISINDEX 2007
14ÊXTASE INTOXICAÇÃO AGUDA
Sinais e Sintomas
- Rabdomiólise e mioglobinúria IRA
- Acidose metabólica (láctica)
- Hipercalemia e desidratação
- Coagulopatia (CIVD) e trombocitopenia
- Palidez, diaforese e piloereção
- Espasmos musculares, tremores, hiperreflexia,
mioclonia, convulsões, opistótono, rigidez,
acinesia - Ansiedade, comportamento anti-social,
instabilidade emocional, euforia, paranóia e
alucinações.
Micromedex Healthcare Series POISINDEX
2007 Frare, G.L. Trabalho de Conclusão do Curso
de Medicina, UFSC, 2006.
15ÊXTASE AVALIAÇÃO LABORATORIAL
Exames
- Eletrólitos (sódio, potássio), CPK / CK-MB,
gasometria arterial, função renal, função
hepática, glicemia, coagulação (TAP, TTPa,
plaquetas), parcial de urina. - Pode-se colher 30ml de urina para a confirmação
da utilização de MDMA. - Essa substância pode ser detectada na urina
até 24-72 hs pela triagem toxicológica habitual
de drogas de abuso (metanfetamina) e análise
confirmatória em HPLC / MS - Outros exames ECG e TC crânio
Micromedex Healthcare Series POISINDEX 2007
16Complicação 1 ENCEFALOPATIA Intoxicação Hídrica
e Hiponatremia
- Ingestão exagerada de água
- Secreção inapropriada do hormônio anti-diurético
(ADH), mediada pela ação serotoninérgica. - Nas festas, o stress agudo e o excesso de
estímulos visuais e auditivos podem contribuir
para secreção do ADH.
Hartung, T.K. Schofield, E. Short, A.I. Parr,
M.J.A.Henry, Q.J. Med, 95431-7, 2002.
17Estudo Êxtase e Secreção Inapropriada do ADH
- Estudo de 2006 compara usuários de êxtase
(clubbers) com não usuários mostrando que há
aumento na secreção de ADH e ocitocina nos
usuários. - Média da concentração de ADH aumentou no grupo
MDMA (1.28 /- 0.29 para 1.43 /- 0.41 pmol/l),
mas diminuiu nos outros participantes (1.23 /-
0.42 para 1.16 /- 0.0.34 pmol/l).
Wolff, K. Tsapakis, E.M. Winstock, A.R.
Hartley, D. Holt, D. Forsling, M.L. Aitchison,
K.J. J Psychopharmacol. 20(3)400-10, 2006
18Mecanismo de Ação ADH
19ENCEFALOPATIA HIPONATRÊMICA
DIAGNÓSTICO
- Sinais e sintomas
- - Cefaléia, náuseas e vômitos, astenia,
confusão mental, alucinações, ? consciência,
coma, convulsões. - - Dosagem do Sódio sérico (usualmente lt 120
mEq/l) - - Tomografia Computadorizada revelando edema
cerebral
OBS Em todo o paciente com suspeita de
intoxicação por êxtase deve-se dosar a Natremia
Hartung, T.K. Schofield, E. Short, A.I. Parr,
M.J.A. Henry, Q.J. Med, 95431-7, 2002
20TRATAMENTO DA INTOXICAÇÃO HÍDRICA
- Restrição de água livre (água, soro glicosado)
- Níveis séricos de Sódio baixos, associado a um
quadro clínico crítico (sinais de edema cerebral,
coma, convulsões) - Iniciar infusão de NaCl a 3 a velocidade de 1
a 2 mEq/kg/hora. - A reposição não deve ultrapassar 12 mEq/l nas
primeiras 24 horas (risco de síndrome da
desmielinização osmótica) - Diurético de alça (furosemide)
- Suporte clínico avançado
Hartung, T.K. Schofield, E. Short, A.I. Parr,
M.J.A. Henry, Q.J. Med, 95431-7, 2002
21INTOXICAÇÃO HÍDRICA GRAVE E INGESTÃO DE ÊXTASE
- Paciente de 15 anos, sexo feminino
- Admissão na Emergência do Hospital Universitário
da UFSC em 21/06/2005 às 13 horas com diminuição
do nível de consciência e vômitos.
22Resumo da história(relatada pela acompanhante)
- Paciente previamente hígida
- Quadro agudo sonolência algumas horas antes da
admissão apresentando vômitos e um episódio de
crise convulsiva - Ausência de febre, sem história de trauma recente
- Foram à danceteria na noite anterior
- Uso de álcool e/ou outras drogas negado pela
acompanhante - Posteriormente foi relatado que a paciente havia
ingerido aproximadamente 20 garrafinhas de água
(10 litros)
23Exame Físico e Exame Toxicológico
- Ex físico REG, sonolenta (Glasgow-10)
- PA 110/80 FC80, midríase bilateral
- Ausculta cardíaca e pulmonar normal
- Sem rigidez de nuca, afebril
- Apresentando vômitos
- Triagem para drogas de abuso Resultado positivo
para Metanfetamina resultado fornecido às 15h30
(2 horas após a admissão) pelo TOXEM.
24Exame Laboratorial
- Exame bioquímico (result. 5 horas após a
admissão) - Hemograma Ht- 34,7 Hb- 11,7 Leu - 16200 / 16
de bastões. - Na 116 mEq/L K 3,4 mEq/L
- Creatinina 0,6 mg/dL Uréia 14 mg/dL
- Glicose 158 mg/dL
- CK 743 U/L CKMB 21 U/L
- Hiponatremia severa
25Tomografia computadorizada de crânio
- TC crânio revelou sinais de edema cerebral
(apagamento dos sulcos entre os giros corticais e
diminuição dos ventrículos)
26Evolução do quadro
- Paciente em estado semi-comatoso
- Persistiu com vários episódios de vômitos
- Apresentou 2 episódios de crise convulsiva
- Piora dos níveis séricos de Sódio
- Conduta transferência à UTI
27Transferência para uma Unidade de Terapia
Intensiva (18 horas após a admissão)
- Na UTI chegou em estado semicomatoso (glasgow
9), ainda midriática, normotensa e afebril - Tratamento instaurado
- restrição hídrica
- cloreto de sódio a 3 (lentamente)
- Furosemida 10 mg IV
- Controle rigoroso do volume de diurese e níveis
séricos de Sódio.
28Alta hospitalar
- 3 dias de internação na UTI melhora progressiva
do quadro - Alta da UTI Na plasmático 135 mEq/L Tomografia
computadorizada de crânio normal.
- Após recuperação de consciência e melhora do
quadro, a paciente foi interrogada e referiu
ingesta de apenas um copo de champagne na
véspera, desconhecendo / negando uso de êxtase ou
outra droga.
29Complicação 2 HIPERTERMIA
- São descritas temperaturas gt 43 graus celsius
- Hipertermia induz rabdomiólise, mioglobinúria,
insuficiência renal aguda, dano hepático e CIVD. - Condições de uso favorecem a hipertermia
- O aumento da temperatura parece ser dose
dependente - No Reino Unido 15 pessoas/ano morrem após a
ingestão de MDMA e a maioria destas mortes é
atribuída a conseqüências da hipertermia. - .
Green, A.R. OShea, E. Colado, M.I.A. European
Journal of Pharmacology, 500, 3-13, 2004
30Artigo Thermoregulatory effects of
3,4-methylenedioxymethamphetamine (MDMA) in humans
- Participantes de 18 a 35 anos receberam MDMA
(2mg/kg) ou placebo em temperatura de 30 ou 18
graus celsius. - A temperatura corporal aumentou em média 0,6
graus (em ambiente quente) e 0,3 graus (em
ambiente frio) nos que usaram MDMA. - As elevações foram provavelmente em decorrência
do aumento na taxa metabólica (50 a 100) e da
diminuição da sudorese.
Freedman, RR, Johanson, CE,Tancer,
ME.Psychopharmacology(2005)183248-56.
31Artigo Multiple Toxicity From 3,4-Methylenedioxym
ethamphetamine (Ecstasy)
- Série de 7 pacientes que ingeriram MDMA no mesmo
ambiente (clube noturno) - 1- M, 20 a, compr ?, comatoso, 43ºC, FC130 bpm,
PA 60/35 mm Hg, K 7,7 mmol/L, pH 7,12 - PCR 1
hora após (2,4 mg/L) - 2- M,22 a, compr ?, comatoso, 38,5ºC, FC 14O
bpm, PA 80/40 mm Hg, K6,8 mmol/L, pH 7,0
Ins. Hepática, rabdomiólise, óbito 58 hs
após.(0,93mg/L)
Greene SL , et al. Am J Emerg Med, 2003
Mar21(2)121-4
32Artigo Multiple Toxicity From 3,4-Methylenedioxym
ethamphetamine (Ecstasy)
- 3- M, 18 a, 5 compr. 1 g speed powder,
agitado, 41,6ºC, FC 170 bpm, PA 100/40 mm
Hg, K 5,5, pH 7,24 , alteração hepática e
renal, alta após 32 dias com deficit cerebelar
residual (0,35 mg/L) - 4- M, 23 a, 2 compr., quadro leve, alta após 8 hs
(0,25 mg/L) - 5- M, 18 a, 4 compr., quadro leve, alta após 4 hs
(0,23 mg/L)
Greene SL , et al. Am J Emerg Med, 2003
Mar21(2)121-4
33Artigo Multiple Toxicity From 3,4-Methylenedioxym
ethamphetamine (Ecstasy)
- 6- F, 18 a, 2 compr., quadro leve, alta após 6 hs
(0,13 mg/L)) - 7- M, 17 a, 1 compr., quadro leve, alta após 2 hs
(lt0,1 mg/L) - Os casos apresentados ilustram os efeitos tóxicos
do MDMA e a relação entre concentrações séricas
de MDMA e toxicidade.
Greene SL , et al. Am J Emerg Med, 2003
Mar21(2)121-4
34TRATAMENTO DA HIPERTERMIA
- Uso de BZD, minimizar esforço, aumentar perda de
calor (retirar roupas, banho de esponja e
ventiladores), banhos de imersão - Hidratação abundante (Soro fisiológico)
- Dantrolene pode ser utilizado nos pacientes que
não respondem aos BZDs e as medidas agressivas de
resfriamento corporal. Dose total relatada 1-10
mg/kg
Micromedex Healthcare Series POISINDEX 2007
35CONCLUSÕES
- A notificação de uso de êxtase no Brasil pode ser
baixo, mas é crescente e atinge população cada
vez mais jovem (apreensão aumentou 725 em 2007) - As complicações agudas, principalmente a
hipertermia e a encefalopatia hiponatrêmica são
graves e necessitam reconhecimento pela equipe
médica e intervenções adequadas - Os efeitos neurotóxicos parecem estar
relacionados a dano nos terminais nervosos
serotoninérgicos - Os efeitos a longo prazo estão sendo estudados, e
apontam para alterações neurocognitivas,
principalmente em relação a memória.
36ÊXTASE
- ... ainda há lacunas sobre o mecanismo de ação
da MDMA, sobre a interação da MDMA com outras
substâncias, sobre os motivos das diferenças nas
reações individuais à droga e sobre as
conseqüências do uso a longo prazo. - É fundamental a capacitação de profissionais de
saúde para intervenções médicas de emergência em
casos de intoxicação e complicações do uso.
Almeida, S.P. Silva, M.T.A. Rev. Panamericana de
Salud Pública, 393-402, 2000
37OBRIGADA!