Title: ESCOAMENTO EM ENCANAMENTOS E CONDUTOS
1ESCOAMENTO EM ENCANAMENTOS E CONDUTOS
2CONDUTOS FORÇADOS OU SOB PRESSÃO
- Considerase forçado o conduto no qual o líquido
escoa sob pressão diferente da atmosfera. - A canalização funciona, sempre, totalmente cheia
e o conduto é sempre fechado. São em geral de
seção circular constante. O fluído pode escoar no
sentido descendente ou no ascendente. São
chamados de tubos ou canos. Um conjunto (cano)
constitui uma tubulação ou encanamentos. - Ex canalizações de distribuição de H2O na
cidade, canalização de recalque, etc.
3Conduto forçado ou sob-pressão
4CONDUTOS LIVRES
- Os condutos livres apresentam, em qualquer ponto
da superfície livre, pressão igual à atmosférica.
Nas condições limite, em que um conduto livre
funciona totalmente cheio, na linha decorrente
junto à geratriz superior do tubo, a pressão deve
igualar se à pressão atmosférica. - Funcionam sempre por gravidade.
- Ex sistema de esgoto, aquedutos livres, canais
livres, cursos de água naturais.
5Conduto livre
6NÚMERO DE REYNOLDS
- O número de Reynolds é um parâmetro que leva em
conta a velocidade entre o fluído que escoa e o
material que o envolve, uma dimensão linear
típica (diâmetro, profundidade, etc), e a
viscosidade cinemática do fluído. - onde
- V é a velocidade, m/s
- L é uma dimensão linear típica (diâmetro,
profundidade, etc.), m - n é a viscosidade cinemática da fluído, m²/s
7- Número de Reynolds para seção circular
- Para seções não circulares
8Experiência de Reynolds
- Observou o comportamento dos líquidos em
escoamento - A) laminar b) transição e c) turbulento
9TIPOS DE MOVIMENTO
- Baseado em suas experiências Reynolds classificou
o movimento em três classes da seguinte forma - Re lt 2000 movimento laminar (Geral óleo viscoso)
- 2000 Re 4000 movimento transição
- Re gt 4000 movimento turbulento (Geral água)
10PERDAS DE CARGA (hf)
11- a) No regime laminar a perda de carga é devida
inteiramente à viscosidade do fluído. Aqui a
velocidade do fluído junto à parede é zero. - b) Quando o regime é turbulento a perda de carga
se dá devido à viscosidade e a rugosidade das
paredes da tubulação que causa maior turbulência
ao fluído. - onde
- s é a tensão de cisalhamento.
- D é o diâmetro
12Perda de carga unitária (J)
- Por definição, perda de carga unitária é a razão
entre a perda de carga contínua ou total (hp) e o
comprimento do conduto (L). - J hp m/m
- L
- onde
- hp é a perda de carga entre os pontos (1) e (2)
- L é o comprimento do conduto entre (1) e (2)
13Perda de carga ao longo das canalizações
- São as ocasionadas pelo movimento da água na
própria tubulação. Admitese que esta seja
uniforme em qualquer trecho de uma canalização de
dimensões constantes, independente da posição da
canalização.
14Perdas localizadas, locais ou acidentais
- São as perdas ocasionadas pelas peças especiais e
demais singularidades de uma instalação. - Ex curvas, registros, válvulas, cotovelos, etc.
- Estas perdas são importantes nas canalizações
curtas com peças especiais. Nas canalizações
longas, o seu valor é freqüentemente desprezível,
comparada com as perdas ao longo da tubulação.
15FÓRMULAS MAIS USADAS PARA DETERMINAR A PERDA DE
CARGA AO LONGO DAS CANALIZAÇÕES
- Para o regime laminar (Re 2000)
- Para o regime laminar não importa o tipo de tubo,
pois a velocidade junto ao mesmo é zero. - Neste caso apresentamos somente uma fórmula em
três versões.
16- onde hp é a perda de carga, m
- L o comprimento da tubulação, m
- D o diâmetro da tubulação, m
- Q a vazão que passa pela tubulação, m³/s
- V a velocidade, m/s
- g a gravidade, (9,81 m/s²)
- n é a viscosidade cinemática da fluído, m²/s
- Re número de Reynolds (adimensional).
17Para o regime turbulento
- Para o regime turbulento existe na literatura um
grande número de fórmulas. Nós vamos ver somente
as mais utilizadas. - Fórmula de HazenWilliams (mais usada no Brasil)
- A fórmula de Hazen-Williams é recomendada para d
maior a 50 mm (2). A seguir ela é apresentada em
três versões.
18(No Transcript)
19(No Transcript)
20Fórmulas de Fair-Whipple-Hsião (Recomendada para
d 50mm)
21Fórmula de DarcyNeisbach Apresentação
americana ou fórmula Universal.
22Determinação do coeficiente de atrito da Fórmula
Universal ( f )
- a) Aspereza da parede e altura média (e)
- As irregularidades na parede interna de um
conduto provocam a sua aspereza. Seja e a
altura média dessas irregularidades.
23- b) Camada laminar
- Segundo a hipótese de Prandtl, junto a parede
interna do conduto forma-se uma película de
líquido, onde o escoamento é laminar. Em um
conduto de diâmetro D, essa película ou camada
laminar tem a espessura - onde d é a camada laminar, m
- f é o coeficiente de atrito (adimensional),
- D é o diâmetro, m
- Re o número de Reynolds (adimensional)..
- Após a camada laminar fica a zona do movimento
turbulento. Como a espessura d é muito pequeno, o
escoamento do fluído ocorre, praticante apenas na
zona de movimento turbulento.