Title: Secretaria de Estado da Sa
1Secretaria de Estado da Saúde Instituto de Saúde
do ParanáLaboratório Central do Paraná
A VIABILIDADE DAS BACILOSCOPIAS EM HANSENÍASE NO
PARANÁ
Serviço Controle de qualidade das baciloscopias
em HanseníaseMonitora Marilia Schinetski do
Nascimento
2Atualização dos procedimentos laboratoriais para
as baciloscopias de Hanseníase
- I. Introdução
- O exame baciloscópico em pacientes com
hanseníase é fundamental para o diagnóstico e
controle da evolução da doença. - Nos casos bacilíferos no início do tratamento
e, na suspensão da medicação é parâmetro
indispensável no auxílio à conduta clínica a ser
adotada. - Padronização de técnica simples de baixo custo e
integrada aos laboratórios da Rede de Saúde.
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as baciloscopias de Hanseníase
- II. O Exame Baciloscópico
- Um sistema simplificado
- Pesquisa no Mycobacterium Leprae ou bacilo de
Hansen (causador da hanseníase) em preparação
corada pela coloração de Ziehl-Gabbet nos
materiais dos LD, LE, CD, CE e outros sítios ou
lesões hansênicas solicitadas pelo médico em
pacientes com suspeita clínica de hanseníase.
4(No Transcript)
5Atualização dos procedimentos laboratoriais para
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- Características das formas clínicas
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- 1. Coleta de Material
- Uma boa coleta é imprescindível para obtenção de
material significativo. - 1.1. Material necessário
- requisição de exame preenchida
- livro registro de exame
- lâmina de vidro com extremidade jateada
- lápis ponta de vídea
- lamparina a álcool
- lâmina bisturi nº 15
- cabo de bisturi nº 3
- pinça de Kelly curva ou reta
- porta lâminas
- recipientes para armazenar e transportar as
lâminas.
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- 1.2. Sítios de Coleta de Material
- Dois lóbulos e dois cotovelos
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- 1.3. Freqüência dos Exames Baciloscópicos
- Se houver disponibilidade de baciloscopia.
Idealmente todos os pacientes devem fazer o exame
baciloscópico antes de iniciar o PQT.
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- 1.4. Técnica de Coleta de Material para
Baciloscopia - receber o paciente e explicar sobre o exame
- selecionar os sítios de coleta , fazer assepsia
- usar lâminas de vidro novas e limpas com
extremidades jateadas, identificá-las com número
do paciente equivalente ao da requisição - demarcar as lâminas do lado que serão feitos os
esfregaços
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- usar lâmina de bisturi nova para cada paciente
- fazer boa isquemia com a pinça de Kelly e a
incisão, sem sangrar - a incisão é de 5 mm por 3 mm de profundidade
- colocar o material coletado na lâmina
previamente demarcada. Espalhar circularmente e
cuidadosamente até obter os esfregaços homogêneos
com 1 cm de diâmetro
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- fazer pequenos curativos com algodão estéril e
micropore colocar na incisão até a hemostasia - descartar as lâminas de bisturi em descartex
- o material permanente como cabos e pinças vão
para esterilização.
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- 2. Fixação, Armazenamento e Transporte das
Lâminas - 2.1. Fixação
- Passar a lâmina com esfregaços 3 vezes sobre a
chama da lamparina. - 2.2. Armazenamento e Transporte de lâminas
- As lâminas devem ser acondicionadas em caixa ou
cubeta apropriada e enviada ao laboratório
brevemente.
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- 3. Coloração
- Método de Ziehl Gabbet
- fuccina à frio 20 minutos
- lavar com água corrente evitando o jato sobre o
esfregaço - azul de Gabbet por 3 minutos
- lavar com água corrente, conforme lavagem
anterior - secar ao ar livre ou em estufa à 36º.
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- 4. Baciloscopia (exame microscópico)
- Começar o exame por um dos lados do esfregaço,
que possui 100 campos em movimentos de zig-zag, e
examinar todo ele - Examinar todos os campos adjacentes.
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- 4.1. Esfregaço Local LD .
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- 4.2. Interpretação da Baciloscopia
- Índice Baciloscópico (IB)
- Proposto por Ridley, em 1962. Representa a
escala logarítmica com avaliação quantitativa
mais correta. - Os Índices - muito valor nos programas de
controle da doença e menos suscetíveis a erros.
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- contar todos os bacilos achados e isolados
- indicar presença de globias
- classificar cada esfregaço usando a escala
logarítmica de Ridley, que fornece o nº de
bacilos por campo.
IB NÚMERO DE BACILOS
6 mais de 1000/campo
5 de 100 a 1000/campo
4 de 1 a 100/campo
3 de 1 a 10/campo
2 de 1 a 10/10 campos
1 de 1 a 10/100 campos
0 1/100 campos
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- O IB está sujeito a numerosas variáveis
- - profundidade do corte- quantidade de
material- tamanho e espessura do esfregaço. - Registrar e fornecer os laudos.
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27(No Transcript)
28(No Transcript)
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- Exames microscópicos da Hanseníase Índice
Baciloscópico - IB 0
- Nenhum bacilo em 100 campos microscópicos
examinados (ou no total do esfregaço)
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- Exames microscópicos da Hanseníase Índice
Baciloscópico - IB 1
- 1 10 bacilos, em 100 campos microscópicos
examinados
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- Exames microscópicos da Hanseníase Índice
Baciloscópico - IB 2
- 1 10 bacilos, em 10 campos microscópicos
examinados
32Atualização dos procedimentos laboratoriais para
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- Exames microscópicos da Hanseníase Índice
Baciloscópico - IB 3
- 1 10 bacilos, em média, em cada campo
microscópico examinado
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- Exames microscópicos da Hanseníase Índice
Baciloscópico - IB 4
- 10 100 bacilos, em média, em cada campo
microscópico examinado
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- Exames microscópicos da Hanseníase Índice
Baciloscópico - IB 5
- 100 1000 bacilos, em média, em cada campo
microscópico examinado
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- Exames microscópicos da Hanseníase Índice
Baciloscópico - IB 6
- Mais de 1000 bacilos, em média, em cada campo
microscópico examinado
36Atualização dos procedimentos laboratoriais para
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- Resultado do exame baciloscópico
- O resultado da baciloscopia deve ser fornecido
pelo Índice Baciloscópico (I.B.) de cada
esfregaço. E a média aritmética dos I.B. dos
diversos locais de coleta, fornecerá o Índice do
Paciente (carga bacilar) I.P. - Ex OD 2 OE 2 LESÃO 1 CD 1
37Atualização dos procedimentos laboratoriais para
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- O Índice Baciloscópico, proposto por Ridley em
1962, representa a escala logarítmica com
avaliação quantitativa mais correta e de muito
valor em programas de controle do doente. - Também é realizado o Índice Morfológico para
avaliação da morfologia bacilar. E o resultado é
dado em porcentagem () de bacilos íntegros e
porcentagem de bacilos granulosos.
38Controle de Qualidade
- 1. Supervisão Padrão de trabalho
- 1.1. Importância dos dados laboratoriais
(vitais) - confirmar diagnóstico
- classificação casos novos
- acompanhamento
- alta
- Dados laboratoriais incorretos prejuízo para o
portador de M.H. (sociedade). - 1.2. Na supervisão atenção apurada e apreciação
construtiva
39Controle de Qualidade
- 1.3. Padrão de trabalho (manter)
- Desempenho medíocre em
- coleta do material (linfa)
- esfregaços
- fixação
- coloração
- baciloscopias.
- É pior que nada tivesse realizado.
40Controle de Qualidade
- 2. Controle de Qualidade, propriamente dito
- 2.1. Padrões precisos de confiança
- Difícil definir.
- 2.2. Objetivos e critérios
- Locais de coleta e análise final.
41É a mim que aprimoro ao retocar a minha
obra. (W. Butler Yeats)