INVESTIGA - PowerPoint PPT Presentation

1 / 47
About This Presentation
Title:

INVESTIGA

Description:

Title: A INVESTIGA O EPIDEMIOL GICA EM SURTOS OU CASO DE BOTULISMO Passos da Investiga o Notifica o e Sistema de Informa o Author – PowerPoint PPT presentation

Number of Views:67
Avg rating:3.0/5.0
Slides: 48
Provided by: MariaB169
Category:
Tags: investiga

less

Transcript and Presenter's Notes

Title: INVESTIGA


1
INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DE SURTOS -
Método Epidemiológico de Investigação e Sistema
de Informação -
Treinamento básico para DIR e Municípios
HA
DDT
DIVISÃO DE DOENÇAS DE TRANSMISSÃO HÍDRICA E
ALIMENTAR
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS DOENÇAS
TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS/ÁGUA
Última atualização em Novembro de 2006
2
  • 1ª PARTE TEÓRICA
  • Importância
  • A detecção e investigação precoce de surtos são
    essenciais para a vigilância das doenças
    transmitidas por água/alimentos, pois permitem
  • Identificar e eliminar fontes, controlar e
    prevenir outros casos
  • Aprender sobre novas doenças ou obter novas
    informações sobre velhas doenças
  • Conhecer os fatores causadores de surtos
  • Desenvolver programas educativos, criar subsídios
    para novos regulamentos sanitários e/ou novas
    condutas médicas
  • Melhorar a qualidade e segurança de
    alimentos/água
  • Melhorar a qualidade de vida e saúde da população

3
  • Dificuldades
  • Complexidade dos quadros distintas e inúmeras
    síndromes (diarréicas, neurológicas, etc.)
  • Um grande número de patógenos cerca de 250
    agentes etiológicos, incluindo-se os
    microrganismos, toxinas naturais e outros
    contaminantes químicos e físicos.
  • Inúmeras fontes/vias de transmissão vários
    alimentos, água, pessoa-a-pessoa e animais.
  • Forma de transmissão fecal-oral, podendo alguns
    patógenos se transmitirem também por vias
    respiratórias.

4
Ocorrência de surto
  • falha no controle da cadeia de produção
  • contaminação biológica, química ou física
  • investigar casos, identificar agentes e vias de
    transmissão - diagnosticar o problema (VE)
  • rastrear a cadeia de produção, identificar pontos
    críticos/erros no processo produtivo (VISA)
  • Ações de controle e prevenção

investigação
5
Definições
  • Surto de Doença Transmitida por Alimento
    (incluída a água) é definido como um incidente no
    qual duas ou mais pessoas apresentam uma doença
    similar resultante da ingestão de um alimento
    contaminado (CDC, 1996).
  • A investigação epidemiológica é realizada a
    partir de ações intersetoriais com o objetivo de
  • Coletar informações básicas necessárias ao
    controle do surto
  • Identificar fontes de transmissão/fatores de
    risco associados ao surto
  • Diagnosticar a doença e identificar agentes
    etiológicos relacionados ao surto
  • Propor medidas de controle e prevenção
  • Adotar mecanismos de comunicação e coordenação do
    Sistema, no âmbito de sua competência

6
Condições/Etapas da investigação de um surto
  • CONDIÇÃO/PASSO 1 PLANEJAMENTO PARA O TRABALHO DE
    CAMPO
  • 1) Conhecimento da ocorrência da doença através
    da notificação (de vítimas ou parentes, da
    imprensa, de médicos, de laboratório, etc.) -
    buscar obter, logo no momento da notificação, o
    maior número de dados possíveis
  • Utilizar o Formulário 01
  • 2) Planejar as ações
  • ter conhecimento suficiente sobre a doença
    suspeita e quadros relacionados (quadro clínico,
    vias de transmissão, diagnóstico diferencial,
    condutas médicas, exames laboratoriais e
    complementares, tratamento, etc.)
  • munir-se de equipamentos e material necessário
    para a investigação
  • destacar pessoal adequado/perfil (equipe
    múltipla) para a investigação nos vários âmbitos
  • estabelecer o papel e as tarefas de cada um na
    investigação
  • agir com a maior rapidez/urgência

7
  • CONDIÇÃO/PASSO 2 ESTABELECER A RELAÇÃO ENTRE OS
    CASOS/EXISTÊNCIA DO SURTO
  • Verificar se o surto notificado é de fato um
    surto
  • se o número de casos excede o número de casos
    esperados (recorrer a outras fontes de dados)
  • se há fontes suspeitas comuns (refeição/alimento/á
    gua suspeitos, local comum de ocorrência, contato
    com esgoto, hábitos, ocupação dos pacientes,
    lagos, viagens, outros casos na família com
    sintomas semelhantes, contatos com outros casos
    na escola/trabalho (datas), condições da moradia,
    condições da creche, escola ou trabalho
  • qual o quadro clínico de cada paciente, faixa
    etária, história anterior
  • saber que exames já foram feitos e
    resultados/diagnósticos diferenciais
  • verificar se há casos semelhantes em outros
    hospitais/Unidades de saúde da cidade/há casos
    antecedentes na cidade?

8
  • CONDIÇÃO/PASSO 3 VERIFICAR O DIAGNÓSTICO
  • Caracterizar o quadro clínico.
  • O diagnóstico está correto?
  • Conferir os achados clínicos e laboratoriais
  • Quais os diagnósticos diferenciais?
  • Evidências epidemiológicas entre os casos
  • Propor ou mesmo providenciar técnicas que ajudem
    no diagnóstico diferencial - testes específicos
    se for o caso - coleta de amostras de fezes de
    pacientes (no mínimo amostras de 10 doentes).

9
  • CONDIÇÃO/PASSO 4 DEFINIR E IDENTIFICAR CASOS
  • Como detectar os casos?
  • Estabelecer uma definição de caso (inclui 4
    componentes)
  • 1) informação clínica sobre a doença (diarréia,
    vômito, níveis de anticorpo ou teste positivo
    para..., etc.)
  • 2) características das pessoas afetadas
    (freqüentou uma festa ou restaurante, nadou no
    lago, etc.)
  • 3) informações sobre o local (mora ou trabalha em
    determinada área, freqüenta creche, etc.), e
  • 4) especificações sobre o tempo de ocorrência do
    surto (início dos sintomas dentro de um
    determinado período).

10
  • CONDIÇÃO/PASSO 4 DEFINIR E IDENTIFICAR CASOS
  • Outras definições importantes
  • Caso confirmado clínica compatível e confirmação
    laboratorial. O surto será confirmado
    laboratorialmente quando há isolamento do
    organismo nas fezes de duas ou mais pessoas
    doentes ou do alimento consumido implicado
    epidemiologicamente (v. definição para cada tipo
    de agente)
  • Caso provável caso clinicamente compatível
    ligado epidemiologicamente ao caso confirmado
  • Caso possível clínica compatível ocorrendo
    dentro do mesmo período do surto e na mesma área
  • Caso primário contato com uma fonte principal de
    transmissão - por exemplo, alimento, esgoto,
    creche, etc.. - Taxa de incidência dos casos
    primários
  • Caso secundário contato com um caso primário -
    por ex. via de transmissão pessoa-a-pessoa, em
    casa, etc..- Taxa de incidência dos casos
    secundários

11
Como identificar e contar os casos?
  • Inquéritos/questionários apropriados para a
    coleta de dados sobre os pacientes e história
    antecedente (Ficha Individual de DTA -
    Formulários 2 e Resumo das Histórias de Casos e
    Controles - Formulário 3)
  • Informações demográficas - para calcular
    coeficientes por faixa etária, sexo, etc..
  • Informações clínicas e estatísticas
    complementares sobre a doença na área
    (morbi-mortalidade)
  • Informações sobre fatores de risco na área
    (criação de animais, industrias clandestinas,
    esgoto, etc., dependendo da doença)

12
FORMULÁRIOS DE TRABALHO
  • FORMULÁRIO 1 - Registro de Notificação de Doença
    Transmitida por Alimentos/Água
  • FORMULÁRIO 2 - Ficha Individual de Investigação
    de Surto de Doença Transmitida por Alimentos/Água
  • FORMULÁRIO 3 - Resumo das Histórias de Casos e
    Controles - Investigação Epidemiológica de Surto
    de Doença Transmitida por Alimentos/Água
  • FORMULÁRIO 4 - Ficha de Identificação de
    Refeição/Fonte Suspeita
  • FORMULÁRIO 5 - Relatório Final de Investigação de
    Surto de DTAA
  • OBS serão apresentados e discutidos em detalhe
    durante os exercícios

13
NOTIFICAÇÃO DE SURTOS (Sistema de Informação)
UBS, Hospitais, Laboratórios, Consultórios,
Escolas, Creches, Cidadãos, etc.
Utilizar os formulários do SVE DTA - Investigação
de Surtos F01 - Registro de Notificação F02 -
Ficha Individual de Investigação de DTA F03 -
Resumo das Histórias de Casos e Controles F03A -
Resumo de Resultados Laboratoriais F04 - Ficha de
Identificação da Refeição/Fonte Suspeita F05 -
Relatório de Investigação de Surto de DTA Ficha
SINAN Surtos
14
Estudos epidemiológicos
  • Epidemiologia Descritiva possibilita a
    caracterização do surto no
  • Tempo curso da epidemia, o tipo de curva e
    período de incubação
  • Lugar extensão geográfica do problema
  • Pessoa grupo de pessoas, faixa etária, exposição
    aos fatores de risco
  • Estudos Descritivos
  • informam sobre a distribuição de um evento na
    população, em termos quantitativos Incidência ou
    Prevalência

15
Principais medidas de freqüência em Surtos de DTA
  • Tx de Incidência Número de casos novos X 1000
    hab.
  • Número de pessoas expostas ao
    risco
  • () em determinado período
  • Tx de Prevalência Número de casos novos e
    antigosX 1000 hab.
  • Número de pessoas na população
  • () em determinado período
  • Tx de Ataque número de de Doentes X 100
  • número de comensais/população sob
    risco
  • () em determinado período
  • É a incidência da doença calculada para cada
    fator de risco provável/causa, isto é, por fator
    suspeito. Por ex., O alimento que apresentar a
    taxa de ataque mais alta, para os que o
    ingeriram, e a mais baixa, para os que não o
    ingeriram, é provavelmente o responsável pelo
    surto.

16
CONDIÇÃO/PASSO 5 DESCREVER E ANALISAR OS DADOS
NA EPIDEMIOLOGIA DESCRITIVA
Caracterização do surto no tempo
número de casos pela data/hora do início dos
sintomas
  • Como desenhar uma Curva Epidêmica (período de
    exposição)
  • 1) conhecer o início dos sintomas de cada pessoa
    (para algumas doenças com período curto de
    incubação, trabalhar com horas é mais apropriado)
  • 2) O número de casos é plotado no eixo Y e a
    unidade de tempo no eixo X
  • 3) Em geral a unidade de tempo é o período de
    incubação da doença (se conhecido) e o tempo de
    aparecimento/distribuição dos casos (horas, dias,
    semanas, mês, ano) regra útil - selecionar uma
    unidade de tempo 1/4 a 1/3 do período de
    incubação da doença suspeita (ex. Hepatite A -
    15-50 4-16 dias)
  • 4) Desenhar o período pré e pós-epidêmico

17
  • Como interpretar uma Curva Epidêmica
  • 1) Considerar a forma geral, a qual pode
    determinar o padrão da epidemia fonte comum ou
    transmissão pessoa-a-pessoa, o tempo de exposição
    de pessoas suscetíveis e os períodos médios
    mínimo e máximo de incubação para a doença
  • 2) Uma curva com um aclive e um declive gradual
    sugere uma fonte comum, um foco/ponto - epidemia
    de ponto onde as pessoas se expuseram por um
    breve período de tempo (surgimento repentino de
    casos)
  • 3) Quando a duração à exposição é prolongada a
    epidemia é chamada de epidemia de fonte comum
    prolongada, e a curva epidêmica terá um platô,
    em vez de um pico
  • 4) A disseminação pessoa-a-pessoa - epidemia
    propagada - deve ter uma série de picos mais
    altos progressivamente e cada um com seu período
    de incubação
  • 5) Casos que surgem isolados remotos/afastados
    - podem ser casos não relacionados com uma fonte
    comum ou pessoas que foram expostas mais
    precocemente ou mais tardiamente que a maioria
    dos afetados podem ser também casos secundários
    - contato com um doente.

18
Curva Epidêmica do Surto de Diarréia em General
Salgado, DIR XXII S. J. Rio Preto, 1999
19
Curva Epidêmica do Surto de Hepatite A no
Município de São Pedro, DIR XV Piracicaba, Nov.
2000 a Fev. 2002
20
Período de incubação Calcula-se
usualmente o período de incubação de um
surto, através da mediana.
Mediana é uma medida de tendência central. É o
meio de um conjunto de observações quando esse
número é impar ou a média dos pares do meio
quando o número de observações é par. Assim o
cálculo da mediana se expressa Para amostras de
número N ímpar a mediana será o valor da variável
que ocupa o posto de ordem N 1 2 Para
amostras de número N par a mediana será a média
aritmética dos valores que ocupam os postos de
ordem N e N 2
2
2
21
  • Calcular o período mediano de incubação através
    do cálculo da mediana se obtém por ordenar os
    períodos de incubação em ordem crescente e
    numerados conforme os exemplos abaixo
  • Exemplo 1
  • Ordem 1 2 3 4 5 6 7
  • PI dos casos 6 8 8 10 10 12 17
  • São 7 casos - número ímpar de casos N 7
  • Md 7 1 4
  • 2
  • O resultado encontrado corresponde à 4a. posição.
    Assim, o período mediano de incubação é de 10
    horas.
  • Exemplo 2
  • Ordem 1 2 3 4 5 6
  • PI dos casos 6 8 10 16 12 17
  • São 6 casos - número par de casos N 6
  • Md 10 16 13
  • 2
  • O resultado encontrado corresponde à média
    aritmética dos períodos na 3a. e 4a. posições.
    Assim, o período mediano de incubação é de 13
    horas.

22
Caracterização do surto por lugar
determinar a extensão geográfica do problema
  • Mapear casos por locais de ocorrência bairros,
    ruas, estabelecimentos, locais de lazer,
    etc..Detectar grupos de surtos/casos ou padrões
    que podem fornecer pistas para identificação do
    problema.
  • O ideal é fazer o mapa utilizando a Taxa de
    Incidência dos casos na população.

23
Caracterização do surto por pessoa
determinar as características dos grupos e a
suscetibilidade à doença e riscos de exposição
  • Grupos de pessoas - faixa etária, sexo, raça,
    ocupação, renda, tipo de lazer, uso de
    medicamentos, doenças antecedentes, etc.
    suscetibilidade à doença e riscos de exposição

24
Estudos epidemiológicos
  • Epidemiologia Analítica possibilita a
    identificação das causas/vias de transmissão do
    surto
  • Estudos Analíticos estudos comparativos que
    trabalham com hipóteses - estudos de
    causaXefeito, exposiçãoXdoença
  • Principais desenhos para a investigação de surtos
    de DTA
  • Coorte prospectiva ou retrospectiva
  • Caso-controle

25
CONDIÇÃO/PASSO 6 DESENVOLVENDO HIPÓTESES -
EPIDEMIOLOGIA ANALÍTICA
  • A partir dos primeiros dados já começamos a
    desenvolver hipóteses para explicar o surto - Por
    que e como ocorreu?
  • A partir dos primeiros dados as medidas devem ser
    tomadas em relação aos pacientes, aos
    comunicantes domiciliares ou no trabalho, creche,
    escola, meio ambiente e em relação a prevenção de
    novos casos (atuação nas fontes comuns
    suspeitas)
  • Desencadear ações intersetoriais sobre os
    fatores/vias de transmissão suspeitas (por ex. a
    VISA deverá inspecionar o local observando os
    fatores contribuintes para o surgimento do surto,
    verificando BPF e HACCP, bem como, proceder a
    coleta de sobras de alimentos, de água, etc.).

26
CONDIÇÃO/PASSO 6 DESENVOLVENDO HIPÓTESES -
EPIDEMIOLOGIA ANALÍTICA
  • As hipóteses devem ser testadas em várias
    direções
  • Conhecimento sobre a doença/agente/formas de
    transmissão, fatores de risco - compatibilidade
  • Conjunto de informações que mostram a viabilidade
    das hipóteses
  • Na revisão de diagnósticos - outras possíveis
    exposições
  • PERGUNTAS BÁSICAS quem comeu/expôs-se à..... e
    ficou doente quem comeu/expôs-se e não ficou
    doente quem não comeu/não se expôs e ficou
    doente quem não comeu/não se expôs e não ficou
    doente.

27
CONDIÇÃO/PASSO 7 AVALIANDO AS HIPÓTESES -
EPIDEMIOLOGIA ANALÍTICA
  • Avaliar a credibilidade das hipóteses -
    comparando dados/fatos - Métodos
  • Estudo Retrospectivo de Coorte utilizado
    comumente para eventos ocorridos em espaços
    delimitados, populações bem definidas. Cada
    participante é perguntado se foi exposto ou não e
    se ficou doente ou não. Calcula-se a Taxa de
    Ataque (incidência da doença) e o Risco Relativo
    (RR) (Medida da doença entre expostos e não
    expostos).
  • Estudo aplicável, por exemplo, às creches e
    escolas, festas, espaços fechados.

28
Estudo de Coorte Retrospectiva
a
DOENTES
EXPOSTOS
b
NÃO-DOENTES
POPULAÇÃO
c
DOENTES
NÃO-EXPOSTOS
NÃO-DOENTES
d
29
(No Transcript)
30
Risco Atribuível (RA)
  • Diferença de incidências, fração atribuível ou
    fração etiológica
  • O quanto da incidência na população em estudo
    pode ser imputado ao efeito do suposto fator de
    risco. É obtida através da subtração entre a
    proporção do evento entre os expostos e a
    proporção entre os não-expostos.

31
CONDIÇÃO/PASSO 7 AVALIANDO AS HIPÓTESES -
EPIDEMIOLOGIA ANALÍTICA
  • Avaliar a credibilidade das hipóteses -
    comparando dados/fatos - Métodos
  • Estudo de Caso-Controle utilizado para
    populações não definidas, espalhadas.
    Selecionam-se os casos (pacientes) e buscam-se
    controles (sadios), perguntando-se sobre as
    várias exposições suspeitas. Calcula-se
    matematicamente o risco de cada exposição, a Odds
    Ratio (OR) que representa a medida entre a
    exposição e a doença.
  • Estudo aplicável ao município como um todo ou a
    bairros e ruas ou estudos de doenças/quadros mais
    raros.

32
Estudo de Caso-Controle
a
EXPOSTOS
DOENTES
NÃO-EXPOSTOS
b
POPULAÇÃO
EXPOSTOS
c
NÃO-DOENTES
NÃO-EXPOSTOS
d
33
Odds Ratio (OR)
  • Razão de produtos cruzados ou razão de
    prevalências
  • Compara a proporção de expostos entre os casos
    com a proporção de expostos entre os controles
    (ad/bc)
  • É uma medida indireta da Incidência da doença

34
Tabela 2x2 - Doença e Exposições 1, 2, 3 ....N
Tx de Ataque (1...N) Doentes Expostos) A/A
B Tx de Ataque (1...N) Doentes Não-Expostos
C/C D RR (A/A B)/(C/C D) RA (A/A B)
- (C/C D) OR AD/BC Determinar o Intervalo de
Confiança (IC) e aplicar Testes estatísticos para
determinar a força/significância da associação.
35
VIÉS METODOLÓGICO Viés de Seleção são erros
referentes à escolha da população ou pessoas
envolvidas no surto a serem investigadas Viés de
Aferição são erros na coleta de informações, nos
formulários, nas perguntas, na coleta ou
resultado de exames, despreparo dos
entrevistadores Viés de Confundimento são erros
nas interações entre variáveis, outras
associações, análise estatística inadequada
36
TESTES ESTATÍSTICOS
TESTES DE SIGNIFICÂNCIA ESTATÍSTICAS - CÁLCULO DO
TESTE DE X2 (CHI QUADRADO) Alimento
implicado/Outra Fonte comum _____________RR
ou OR TABELA 2 X 2 DO SURTO (PASSO
1) EXPOSIÇÃO DOENTES NÃO-DOENTES TOTAL _
__________________________________________________
_____ COMERAM a b a b NÃO COMERAM c d c
d ______________________________________________
__________ TOTAL a c b d a b c d
(n) TABELA 2 X 2 FREQÜÊNCIA ESPERADA (PASSO
2) EXPOSIÇÃO DOENTES NÃO-DOENTES TOTAL ___
__________________________________________________
____ COMERAM ae be ae be NÃO
COMERAM ce de ce de __________________________
_______________________________ TOTAL ae ce
be de ae be ce e (ne)
37
TESTES ESTATÍSTICOS
PASSO 1 Preencha na Tabela 2 x 2 do
Surto os dados do alimento epidemiologicamente
implicado e calcule os totais das margens(a b c
d a c b d) e a soma dos totais (n). Se
algum destes totais marginais for menor que 10
pule os Passos 2 a 4 e use o Teste Exato de
Fisher, adiante. Calcule ao lado os itens i, ii,
iii, iv e v. CÁLCULOS PASSO 1 i) a b
ii) c d iii) a c iv) b d v) n
38
TESTES ESTATÍSTICOS
PASSO 2 Preencha na Tabela 2 x 2 de
Freqüência Esperada os totais das margens da
Tabela do Surto (a b c d a c b d) e a
soma dos totais (n). Calcule as freqüências
esperadas para ae, be, ce e de e preencha a
Tabela de Freqüência Esperada. Se algum destes
totais for menor que 5, pule os Passos 3 e 4 e
use o Teste Exato de Fisher, adiante. Calcule ao
lado os itens vi, vii, viii, e ix. CÁLCULOS
PASSO 2 vi) ae i x iii /v vii) be i
- vi viii) ce iii - vi ix) de
ii - viii
39
TESTES ESTATÍSTICOS
PASSO 3 Se vi, vii, viii e ix forem
todos maiores que 5, calcule o X2
X2 n(a x d - c x b) - n/2 2
(a b)(c d)(a
c)(b d) CÁLCULOS PASSO 3 X2

40
TESTES ESTATÍSTICOS
PASSO 4 Compare o X2 à probabilidade
(p-value) de valores críticos da distribuição de
X2 Valores de X2 p-value 2,71 0,10 3,84 0
,05 7,88 0,005 CÁLCULOS PASSO 4 X2
p-value Interpretação Um valor de
X2 de 3,84 ou maior (plt0,05) indica que há
evidência que sugere uma diferença entre a Tabela
do Surto e Tabela de Freqüência Esperada , e
assim, o alimento sob investigação está associado
à doença observada. Um valor de X2 de 7,88 ou
maior (plt0,005) indica que há forte evidência que
sugere uma diferença entre a Tabela do Surto e a
de Freqüência Esperada, e assim, o alimento sob
investigação é relacionado à doença observada.
41
EXPLICAÇÃO ESTATÍSTICA
42
CONDIÇÃO/PASSO 8 REFINANDO AS HIPÓTESES -
EPIDEMIOLOGIA ANALÍTICA
Se nenhuma dessas hipóteses for confirmada pelo
estudo, reconsiderar e estabelecer novos estudos,
buscar novos dados, incluindo estudos de
laboratório e ambientais.
43
  • CONDIÇÃO/PASSO 9 IMPLEMENTANDO O CONTROLE E
    MEDIDAS DE PREVENÇÃO

MEDIDAS DEVEM SER TOMADAS O MAIS PRECOCEMENTE
POSSÍVEL - Recomendações/Tratamentos dos casos -
Medidas sanitárias em relação aos alimentos,
água, estabelecimentos, ambiente, etc.. -
Interromper a cadeia de infecção
44
CONDIÇÃO/PASSO 10 ENCERRANDO E CONCLUINDO A
INVESTIGAÇÃO
  • RELATÓRIO FINAL - DIVULGANDO OS ACHADOS E MEDIDAS
    E ENVIANDO OS DADOS
  • Introdução(breve história sobre o surto,dados
    gerais sobre número de casos notificados e
    pessoas expostas, data de notificação, início da
    investigação, etc.)
  • Material e Métodos Definições básicas de caso
    descrição da investigação epidemiológica
    realizada (tipo de estudo) descrição da
    investigação laboratorial em pacientes e
    alimentos (amostras coletadas, testes realizados,
    etc.) descrição da investigação ambiental.
  • Resultados e Discussão 1) Distribuição dos
    pacientes segundo os sintomas apresentados 2)
    Distribuição dos pacientes por faixa etária,
    sexo, e respectivos coeficientes de incidência
    3) Curva epidêmica e período mediano de
    incubação 4) Taxas de ataque, Risco Relativo ou
    OR, Risco Atribuível para os alimentos com IC e
    Testes estatísticos (EPI INFO) Resultados
    laboratoriais Fatores contribuintes.
  • Conclusões conclusões finais, medidas tomadas
    para controlar o surto e impedir novos casos e
    recomendações.

45
CONDIÇÃO/PASSO 10 ENCERRANDO E CONCLUINDO A
INVESTIGAÇÃO
Comunicar o que foi achado e feito, a todos os
que precisam saber 1) Divulgar o relatório final
2) Discutir os achados com os médicos envolvidos
no atendimento a pacientes, professores e
lideranças de bairro, moradores, comerciantes,
população em geral, visando a aumentar a
notificação e os cuidados de prevenção/educação
sanitária 3) Discutir com todas as autoridades
locais e regional visando o aprimoramento do
sistema de vigilância (epidemiológica e
sanitária) e das medidas de controle 4) Enviar os
dados para todos os níveis de VE e VISA A
DIVULGAÇÃO DOS DADOS AJUDA A MELHORAR O
CONHECIMENTO DE TODOS E A GERAR BOAS MEDIDAS DE
CONTROLE
46
2ª Parte Prática
  • EXERCÍCIO - INVESTIGAÇÃO DE UM SURTO DE DIARRÉIA
    NA FESTA DO SR. X, Município de Porto Belo
    (disponível nos anexos do Manual do Treinador
    Investigação de Surtos).

47
  • Nosso endereço na Internet
  • http//www.cve.saude.sp.gov.br lt DTAgt
  • Nossos telefones
  • 08000 - 55 54 66 (Disque CVE)
  • 0XX 11 3081-9804 (Divisão de Doenças de
    Transmissão Hídrica e Alimentar)
  • Nosso e. mail
  • dvhidri_at_saude.sp.gov.br
Write a Comment
User Comments (0)
About PowerShow.com