EDEMA AGUDO DE PULM - PowerPoint PPT Presentation

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EDEMA AGUDO DE PULM

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Title: TERAP UTICA DO EDEMA AGUDO DE PULM O Author. Last modified by: USUARIO Created Date: 6/14/2004 3:47:32 AM Document presentation format – PowerPoint PPT presentation

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Title: EDEMA AGUDO DE PULM


1
EDEMA AGUDO DE PULMÃO
  • Paulo Roberto Cruz Marquetti



2
Conceito
  • Acúmulo de líquido extravascular no parênquima
    pulmonar.
  • Ocorre quando o movimento de líquido do sangue ao
    interstício e alvéolos excede o seu retorno e
    drenagem pelos linfáticos.
  • A membrana alvéolo-capilar separa o espaço
    alveolar do interstício e é pouco permeável à
    passagem de fluidos.

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Membrana Alveolo-capilar
  • Projeções citoplasmáticas do endotélio capilar
    formam um tubo contínuo altamente permeável a
    água e eletrólitos
  • Espaço intersticial - contém tecido conjuntivo,
    fibroblastos, macrófagos, entre os bronquíolos
    terminais, capilares arteriais e venosos e
    linfáticos
  • Membrana alveolar - pneumócitos tipo I -
    normalmente permite pequena troca de fluidos.

4
(No Transcript)
5
Membrana Alveolo-capilar
  • Lado estreito - a distância entre o espaço
    alveolar e o sangue é de 1?.
  • Lado largo - septo interalveolar - contém
    abundante tecido conjuntivo e células.
  • Linfáticos - normalmente drenam 20 ml/h, mas
    podem chegar a 200 ml/h em adultos.
  • A passagem de líquido se dá segundo a equação de
    Starling.

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Equação de Starling
  • Q K(Pc-Pt) - ?(?c-?t)
  • Q - Taxa de filtração na membrana capilar
  • K - Coeficiente de filtração
  • Pc - Pressão hidrostática capilar (8-12 torr)
  • Pt - Pressão hidrostática intersticial (10-17
    torr)
  • ? - Coeficiente de reflexão das proteinas (0-1)
  • ?c - Pressão oncótica capilar (25 torr)
  • ?t - Pressão oncótica intersticial (12-20 torr)

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Distribuição de Fluido Pulmonar
  • Do ápice à base, a pressão de perfusão aumenta 1
    cmH2O por centímetro de altura e a pressão
    pleural aumenta 0,25 cmH20 por centímetro
  • A pressão alveolar não varia com a altura.
  • Zona 1 - apical - PAgtPagtPv (fluxo baixo)
  • Zona 2 - média - PagtPAgtPv
  • Zona 3 - basal - PagtPvgtPA (? capilares)

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Mecanismos de Edema Pulmonar
  • Desequilíbrio da forças de Starling
    Aumento da pressão capilar pulmonar
    Diminuição da pressão oncótica do plasma
    Aumento da pressão negativa
    intersticial Aumento da pressão
    oncótica intersticial (?)
  • Alteração da permeabilidade da mebrana
    alvéolo-capilar (injúria pulmonar)
  • Insuficiência linfática
  • Mecanismo desconhecido ou obscuro

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(No Transcript)
10
(No Transcript)
11
Estágios do Edema Pulmonar
  • Estágio 1 - Distensão e recrutamento de pequenos
    vasos pulmonares
  • Aumentam trocas gasosas e difusão de CO2
  • Ocorre apenas dispnéia aos esforços
  • O exame físico revela discretos estertores
    inspiratórios por abertura das vias aéreas
    colabadas.
  • Raio-x - redistribuição da circulação

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Estágios do Edema Pulmonar
  • Estágio 2 - Edema intersticial
  • Ocorre compressão das vias aéreas menores
  • Pode haver broncoespasmo reflexo
  • Alteração da ventilação/perfusão leva a hipoxemia
    proporcional à pressão capilar
  • Taquipnéia por estimulação dos receptores J e de
    estiramento do interstício
  • Raio-X mostra borramento para-hilar e linhas de
    Kerley

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Estágios do Edema Pulmonar
  • Estágio 3 - Inundação alveolar
  • Hipoxemia severa e hipocapnia
  • Em casos severos pode haver hipercapnia
  • Secreção rósea espumosa
  • Estertores crepitantes em maré montante
  • Raio-X mostra edema alveolar em asa de borboleta

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(No Transcript)
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Diagnóstico do EAP
  • Síndrome clínica de instalação catastrófica
  • Dispnéia intensa e progressiva com agitação
  • Insuficiência ventilatória pela inundação dos
    alvéolos, com expectoração rósea
  • Auscultam-se crepitantes profusamente
  • Dor precordial sugere infarto do miocárdio
  • Hipertensão arterial ou choque cardiogênico

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(No Transcript)
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Tratamento Pré-hospitalar
  • Ativar Sistema de Emergência
  • O2 a 100 sob máscara
  • Monitorização oximetria
  • Via venosa
  • Eletrocardiograma
  • Nitroglicerina SL ou Spray furosemida
    (se não houver hipotensão arterial)

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Tratamento no Serviço de Emergência
  • O2 100 monitor oximetria via venosa
  • Cabeceira elevada MMII em declive
  • Nitratos e diuréticos
  • Tratar a causa subjacente (HAS - ? PAD)
  • Corrigir fatores contribuintes
  • Restrição de fluidos e de sódio
  • Dosar BNP

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Dosagem de BNP no EAP
  • Resultado disponível em 15 minutos
  • Sensibilidade 90 e Especificidade 76
  • VPP 79 e VPN 89
  • Reduz tempo de internação de 12 para 3 dias
  • Reduz o custo de internação em 15
  • BNP lt 100 pg/ml Improvável que seja I.C.
  • BNP 100 500 pg/ml Pode ser I.C.
  • Outras causas TEP, HAP 1ª, IRC, cirrose, TRH
  • BNP gt 500 pg/ml Deve ser I.C.
  • Grossman, S emedicine.com/emerg/topic108.htm

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Tratamento no Serviço de Emergência
  • Torniquetes e sangria melhor usar NG/NP
  • Antagonistas de cálcio somente se há disfunção
    diastólica
  • IECA captopril 25 mg SL
  • ß2 agonistas em spray diminuem a taquicardia,
    arritmias e o trabalho cardíaco, e melhoram a
    função ventricular
    Terbutalina, albuterol e salbutamol
  • Teofilina e aminofilina não indicadas por
    aumentarem o trabalho cardíaco, arritmias e
    isquemia

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Edema agudo ou Asma ? Shotgun Therapy
  • Diurético Beta-agonista

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Tratamento Farmacológico
  • Furosemida 40-80 mg IV 80-120 mg IV 1 hora
    após a dose inicial
  • Nitroglicerina SL ou Spray - 0,4-1,2 mg IV
    20 mcg/m, ? 5-10 mcg cada 3-5 minutos
  • Nitroprussiato de sódio 10-15 mcg/m até 30-50
    mcg/m com PAS gt 90 mmHg
  • Morfina 2-5 mg IV cada 10-15 minutos se PAS gt/
    100 mmHg e FR gt/ 20 mrm

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Tratamento Farmacológico
  • Inotrópicos positivos
    Dopamina 5 mcg/Kg/min -? até 20 mcg/kg/m
    Dobutamina 2,5 mcg/Kg/min ( ? até 10-40
    mcg/Kg/min )
  • Peptídeo natriurético Nesiritide
    ? PCP vasodilatação arterial e venosa
    2 mcg/Kg IV em 1 minuto ? 0,1
    mcg/Kg/min Bolo 0,33 ml/Kg ? 0,1 ml/Kg/h
  • Levosimendana Papel não estabelecido

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Qual a Melhor Dose?
  • 104 pts com EAP (74 anos) randomizados
  • O2 10 l/min com máscara Morfina 3 mg IV
    Furosemida 40 mg
    IV
  • Grupo A DNI 3 mg IV cada 3 min.
    Grupo B Furosemida 80 mg IV cada 15 min.
    DNI 1 mg/h ? 1 mg/h cada 10 m.
  • Tto mantido até SpO2 gt/ 96 ou PAM ? 30 ou lt 90
    mmHg
  • Intubação se SpO2 lt 80 ou piora clínica
  • Cotter G. et al.
    Lancet 351389-393, Feb 7, 1998.

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Qual a Melhor Dose?
  • PARÂMETRO GRUPO A GRUPO
    B p
  • Dose Furosemida 56 mg
    400 mg -
  • Dose DNI 11,4 mg
    1,4 mg -
  • Intubação VM 7 (13)
    21 (40) 0,004
  • IAM 9 (17)
    19 (37) 0,047
  • ? PAM 19
    15 NS
  • ? gt 30 PAM 10
    13 NS
  • ? FC (bpm) 15
    9 0,024
  • SpO2 () 96
    92 0,006
  • ? FR (mrm) 11
    5 0,001

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Qual a Melhor Dose?
  • Nitratos Dose baixa venodilatação
    ? pré-carga
    Dose alta Dilatação arterial
    ? pós-carga
    ?
    isquemia
  • Grupo A menos infarto
    menos intubação
    menos ventilação mecânica

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Dúvidas Restantes
  • Os resultados aplicam-se à nitroglicerina?
  • Qual o efeito de se usar ambos em dose alta?
  • Qual o efeito da morfina?
  • Doses altas combinadas reduziriam o DC pela
    excessiva redução da pré-carga?

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Efficacy and safety of non-invasive ventilation
in the treatment of acute cardiogenic pulmonary
edema a systematic review and
meta-analysis João C Winck1      , Luís F
Azevedo2 ,3      , Altamiro Costa-Pereira2 ,3 
    , Massimo Antonelli4  and Jeremy C Wyatt5 
    1Department of Pulmonology, Faculty of
Medicine, University of Porto, Portugal2Departmen
t of Biostatistics and Medical Informatics,
Faculty of Medicine, University of Porto,
Portugal3Centre for Research in Health
Technologies and Information Systems CINTESIS
(Centro de Investigação em Tecnologias e Sistemas
de Informação em Saúde), Faculty of Medicine,
University of Porto, Portugal4Unita Operativa di
Rianimazione e Terapia Intensiva, Instituto di
Anestesia e Rianimazione, Policlinico
Universitario A Gemelli, Universita Cattolica del
Sacro Cuore, Rome, Italy5Health Informatics
Centre, University of Dundee, Dundee, Scotland,
UKCritical Care 2006, 10R69     doi10.1186/cc4
905The electronic version of this article is the
complete one and can be found online at
http//ccforum.com/content/10/2/R69 Winck, J.C.
et al. - Critical Care 2006, 10R69, 28 Apr 2006
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VNI no EAP Cardiogênico
  • Metanálise de 790 estudos até maio de 2005
  • Selecionados 17 estudos randomizados com EAP
    cardiogênico, totalizando 938 pacientes
  • 7 estudos Tratamento clínico x CPAP
  • 3 estudos Tratamento clínico x NIPPV
  • 4 estudos CPAP x NPPV
  • 4 estudos Tto clínico x CPAP x NIPPV
  • CPAP Ventilação com pressão positiva
    contínua TC Tratamento Clínico
  • NIPPV Ventilação com pressão positiva não
    invasiva

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Resultados
  • CPAP x TC Intubação ? 22 (p0,0004)
  • Mortalidade ? 13
    (p0,0003)
  • Risco de infarto ? 1
    (NS)
  • NIPPV x TC Intubação ? 18 (p0,01)
  • Mortalidade ? 7 (NS)
  • Risco de infarto ? 1
    (NS)
  • CPAP x NIPPV Intubação ? 3 (NS)
  • Mortalidade ?
    2 (NS)
  • Risco de
    infarto ? 5 (NS)
  • Não houve diferenças entre os subgrupos com e sem
    hipercapnia ou entre os com PSV lt ou gt 10 cmH2O.

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Conclusões
  • CPAP tem menor custo e é mais fácil de usar.
  • CPAP reduz significativamente a mortalidade.
  • CPAP e NIPPV reduzem necessidade de intubação
    orotraqueal.
  • CPAP e NIPPV não aumentam o
  • risco de infarto do miocárdio.
  • Em pacientes hipercápnicos não
  • há diferenças entre CPAP e NIPPV.

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VNI no EAP Cardiogênico
  • Estudo prospectivo com 1069 pacientes
    randomizados, média etária de 78 anos
  • Tto padrão com O2 x CPAP x NIPPV
  • Sem diferenças significativas em 7 dias
  • a) Mortalidade
  • b) Morte ou intubação
  • c) Tempo de internação hospitalar
  • d) Tto com O2 suspenso mais vezes pela piora
    gasométrica ou angústia respiratória

  • Gray, A. et al. NEJM 2008 Jul 10 359142.

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Prognóstico
  • 84 pts com EAP cardiogênico
  • TnT dosada 6 e 12 h após admissão
  • lt 0,1 ng/ml sobrevida 3 anos 76 gt/ 0,1
    ng/ml sobrevida 3 anos 29
  • RR2,31
  • P0,001
  • Perna, E.R. et al. Am Heart J.
    143(5)814-820,2002

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