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Fisiologia card

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Title: Post-Operative Care of the Pediatric Heart Surgery Patient Author: Ken Tegtmeyer Last modified by: user Created Date: 4/14/1999 6:34:02 AM Document ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: Fisiologia card


1
Fisiologia cardíaca Pós-operatória,
Fisiopatologia e Farmacologia
  • Versão Original
  • Ken Tegtmeyer, MD
  • Assistant Professor, Pediatrics
  • Division of Pediatric Critical Care Medicine
  • Oregon Health Science University

Versão Portuguesa Marta João Silva, MD Teresa
Cunha Mota, MD Unidade de Cuidados Intensivos
Pediátricos Hospital de São João Porto -Portugal
2
Sistemas alvo no tratamento do pós-operatório
cardíaco
  • Cardiovascular
  • Pulmonar
  • Nutricional
  • Renal

3
Cardiovascular - Básico
TA 8 RVS x DC FC x VS Pré-carga
Contractilidade Pós-carga
4
Pré-carga
  • Quantidade de volume ventricular durante a
    diástole
  • Proporcional ao estado volémico
  • Aumentar a pré-carga aumenta o volume sistólico
    (em geral)

5
Problemas da pré-carga no pós-operatório
  • Ou não há pré-carga suficiente
  • ou
  • O coração necessita de mais volume do que o
    habitual

6
Causas de hipovolemia
  • Hemorragia intra-operatória
  • Hemorragia pós-operatória
  • Coagulopatias
  • Trombocitopenia induzida pela heparina
  • Perdas para 3º espaço

7
Edema quais as causas?
  • Sobregarga de volume
  • Diminuição da pressão oncótica
  • Fuga vascular

8
Problemas da pré-carga no pós-operatório
  • Ou não há pré-carga suficiente
  • ou
  • O coração necessita de mais volume do que o
    habitual

9
Causas da necessidade de aumento da pré-carga
  • Ventrículo direito rígido
  • Hipertrofia do ventrículo direito
  • Tetralogia de Fallot
  • Canal AV não balanceado
  • Edema do miocárdio
  • tempo de circulação extracorporal e clampagem
    prolongados
  • Edema generalizado (anasarca)

10
Outras causas
  • Arritmias auriculares ou ritmo juncional
  • Ausência de kick auricular
  • Fluxo pulmonar passivo

11
Shunt de Glen
Para ventrículos únicos Liga a VCS à Artéria
Pulmonar Direita
12
Cirurgia de Fontan
Normalmente após o shunt de Glen para reparação
tardia do ventrículo único. Direcciona todo o
retorno venoso para os pulmões separando as
circulações pulmonar e sistémica.
13
Pré-carga - tratamento
  • Cristalóides
  • vs
  • Colóides

14
Cristalóides
  • Fluído isotónico
  • Soro fisiológico
  • 154 mEq NaCl/L
  • Lactato de Ringer
  • 130mEq Na
  • 4mEq K
  • 3mEq Ca2
  • 109mEq Cl-
  • 28mEq Lactato

15
Cristalóides
  • Normalmente reservado para a administração
    nutricional
  • Sem propriedades oncóticas
  • Diferente do tratamento habitual do choque

16
Colóides
  • Propriedades oncóticas
  • Maior probabilidade de manutenção no espaço
    intravascular
  • Maior duração de acção
  • Menor probabilidade de contribuir para o edema
  • Alguns são muito úteis

17
Colóides mais usados
  • Albumina a 5
  • Albumina a 25
  • Plasma (PFC)
  • Concentrado de Glóbulos Rubros (GR)
  • Plaquetas
  • Crioprecipitado
  • Voluven

18
Albumina a 5
  • Origem Sangue humano
  • Conteúdo 5g albumina/100ml plasma livre de
    proteínas
  • Conteúdo de sódio 140-160mEq/L
  • Dose 10ml/kg
  • Uso expansão de volume

19
Albumina 25 Albumina hipossalina
  • Origem Sangue humano
  • Conteúdo 25g albumina/100ml plasma livre de
    proteínas
  • Conteúdo de sódio 140-160mEq/L
  • Dose 1-2g/kg dose total
  • Uso reposição de albumina

20
Plasma - PFC
  • Origem Sangue humano
  • Conteúdo plasma, incluindo albumina, factores de
    coagulação, imunoglobulinas, etc.
  • Conteúdo de sódio 140-160mEq/L
  • Dose 10ml/kg
  • Tamanho/unidade 200-230mL
  • Uso expansão de volume, coagulopatia

21
Concentrado de Glóbulos Rubros (GR)
  • Origem Sangue humano
  • Conteúdo GRs - HCT 70
  • o restante é plasma
  • Conteúdo de sódio 140-160mEq/L
  • Dose 10-15ml/kg, manter presente que se pretende
    uma rápida subida do hematócrito e que se pode
    minimizar os riscos transfusionais com a
    limitação da exposição a diferentes dadores
  • Tamanho/unidade 250-300mL
  • Uso anemia, hipoxemia, hemorragia

22
Plaquetas
  • Origem Sangue humano
  • Conteúdo plaquetas
  • Conteúdo de sódio 140-160mEq/L
  • Dose 1unidade/10kg de peso corporal
  • Tamanho/unidade 20-30mL
  • Uso trombocitopenia, hemorragia

23
Crioprecipitado
  • Origem Sangue humano
  • Conteúdo Fibrinogénio, factor VIII, factor VW
  • Conteúdo em Sódio 140-160mEq/L
  • Dose 1unidade/4kg peso corporal
  • Tamanho/unidade 20-30mL
  • Uso coagulopatia, CID, hipofibrinogenemia,
    Doença de Von Willebrand
  • Riscos exposição a múltiplos dadores, maior
    imunogenicidade

24
Voluven /Hidroxietilamido
  • Origem Sintético
  • Conteúdo amido de elevado peso molecular
  • Conteúdo em sódio 77mEq/L
  • Dose 10ml/kg Máx 20ml/kg/dia
  • Tamanho/unidade 500mL
  • Uso expansão de volume
  • Risco hemodiluição, coagulopatia se dado em
    excesso

25
De volta ao diagrama
TA 8 RVS x DC FC x VS Pré-carga
Contractilidade Pós-carga
26
Contractilidade
  • Frequentemente comprometida
  • Secundária à cirurgia
  • Aumento do trabalho cardíaco
  • De alguma forma dependente da pré-carga

27
Lei de Frank-Starling
Sobreposição óptima contracção mais forte
Sobredistensão diminuição da força de contracção
Demasiado curto diminuição do comprimento da
contracção
28
Como podemos alterar a contractilidade?
  • Receptores Adrenérgicos

29
Receptores Alfa
  • Vasculatura periférica
  • A estimulação causa vasoconstrição
  • Aumento da RVS e da pós-carga
  • (a ser discutido posteriormente)

30
Receptores Beta-1
  • 1 - Coração
  • A estimulação leva a cascata de actividade
  • Activa a adenilciclase
  • Aumenta a produção de AMP cíclico
  • Aumenta a entrada de Ca2 na célula
  • Aumenta a força de contracção (inotropismo) e a
    frequência de contracção (cronotropismo)

31
Receptores Beta-2
  • 2 - Pulmões
  • Localizado nos pulmões e vasculatura periférica
  • A estimulação causa relaxamento do músculo liso
  • Broncodilatação pulmonar
  • Vasodilatação periférica

32
Agonistas Adrenérgicos
  • Dopamina
  • Dobutamina
  • Epinefrina
  • Fenilefrina
  • Milrinona

33
Dopamina
  • Agonista alfa, beta e dopaminérgico
  • Dose 2-20mcg/kg/min
  • Efeitos Baixa dose 2-5mcg/kg/min
  • Dose renal
  • Dose média sobretudo beta
  • Dose alta alfa começa a predominar
  • Uso inotrópico, vasoconstrição, efeitos renais
  • Riscos isquemia, vasoconstrição

34
Dobutamina
  • Agonista b1 selectivo
  • Dose 3-20mcg/kg/min
  • Efeitos aumenta inotropismo e cronotropismo
  • Uso aumento da contractilidade, força de
    contracção
  • Risco vasodilatação em doses elevadas,
    taquicardia

35
Epinefrina
  • Nome comum Adrenalina
  • Ad/Renal/in Acima do rim
  • Epi/Nephr/in Acima do rim
  • Actua em todos os receptores bgta
  • Dose 0,01mcg/kg/min - 2mcg/kg/min
  • Uso efeito inotrópico mais potente
  • Risco vasoconstrição, isquemia, acidose,
    taquicardia

36
Milrinona
  • Inibidor da fosfodiesterase
  • Inibe metabolismo do AMPc

37
Lembra-se desta via?
38
Cálcio
  • Efeitos benéficos
  • Mensageiro comum final
  • CaCl2 vs Gluconato de Ca
  • Debate UCIN vs UCIP?
  • Independentemente da escolha, T1/2 de uma dose é
    de 30min

39
Cloreto de cálcio
  • Mais facilmente ionizável
  • Dissocia-se em Ca2 e 2Cl-
  • Mais concentrado
  • Solução a 27 (27mg Ca2
  • elementar/mL)
  • Mais caústico se dado perifericamente
  • Dose 10-20mg/kg/dose

40
Gluconato de cálcio
  • Dissociação mais lenta
  • O gluconato necessita de metabolização hepática
  • Menos concentrado
  • Solução a 9
  • Menos caústico se fornecido perifericamente
  • Dose 30-100mg/kg/dose

41
Cálcio qual usar?
  • Aprenda um
  • Familiarize-se com os riscos e benefícios
  • Apenas use esse

42
E que tal mais um Catião ?
  • Magnésio
  • Catião bivalente
  • Também importante no ritmo e na condução
    eléctrica
  • Co-transporte com o Cálcio, logo a hipomagnesemia
    pode induzir hipocalcemia (ou impedir a sua
    correcção)
  • Vasodilatador
  • Pode causar hipotensão administrar lentamente
  • Dose 20-50mg/kg MgSO4

43
De volta ao diagrama
TA 8 RVS x DC FC x VS Pré-carga
Contractilidade Pós-carga
44
Pós-carga
  • Refere-se ao trabalho exercido contra a
    contracção cardíaca
  • Seja uma obstrução imediata como estenose
    valvular ou hipertrofia
  • Ou relacionado com a resistência vascular
    sistémica
  • A diminuição da pós-carga facilita a contracção
    cardíaca

45
Diminuição da pós-carga
  • Usamos três drogas
  • Nitroprussiato
  • Nitroglicerina
  • Óxido Nítrico

46
Óxido Nítrico (NO)
  • Anteriormente conhecido como Factor Relaxador
    Derivado do Endotélio (FRDE)
  • Provoca relaxamento do músculo liso das
    arteríolas
  • Selectivo para o pulmão quando administrado por
    via inalatória
  • Liga-se rapidamente à hemoglobina e é inactivado

47
NO (continuação)
  • Aprovado para o tratamento da Hipertensão
    Pulmonar Persistente do Recém-nascido (HTPPN)
    pela FDA
  • Tem sido usado para tratar a hipertensão pulmonar
    do pós-operatório das cardiopatias congénitas
  • O suporte literário para o seu uso fora da HTPPN
    é raro e/ou fraco
  • Tratamento muito caro- 3000/dia

48
Nitroprussiato
  • Mecanismo de acção dador de NO
  • Local de acção primariamente nas artérias
  • Acção vasodilator
  • Dose 0,3-7,0 mcg/kg/min
  • Riscos hipotensão grave, toxicidade por cianeto,
    metahemoglobinemia

49
Nitroglicerina
  • Mecanismo de acção dador de NO
  • Local de acção veias e artérias, também artérias
    coronárias
  • Acção vaso e venodilator
  • Dose 0,3-5,0mcg/kg/min
  • Uso pós-operatório de Transposição, ou outra
    cirurgia envolvendo as artérias coronárias
  • Riscos pode diminuir a pré-carga, hipotensão
    grave, metahemoglobinemia, toxicidade por cianeto

50
Quem necessita de diminuir a pós-carga?
  • Diminuição da força contra a qual o coração
    contrai
  • Particularmente necessário em doentes com
    insuficiência aórtica ou regurgitação mitral
  • Pode ajudar a reduzir a quantidade de
    regurgitação
  • Má função do ventrículo esquerdo

51
Pós-carga Algo mais?
  • Duas drogas novas
  • Fenoldopam
  • Milrinona

52
Fenoldopam
  • Nome vulgar Corlopam
  • Modificação da Dopamina com um grupo fenol
  • Início do nome Fenol-Dopam- ina
  • Agonista do receptor 1 da dopamina
  • Vasodilatação usado no tratamento da
    hipertensão do adulto
  • Melhoria do fluxo sanguíneo renal

53
Milrinona
  • Inibidor da fosfodiesterase
  • Efeito inotrópico e cronotrópico
  • Potencia a vasodilatação dependente do AMPc
  • Não relacionado com os receptores adrenérgicos
  • Dose 0,3- 1mcg/kg/min
  • Uso doentes que necessitem de inotrópico e
    redução da pós-carga

54
De volta ao diagrama
TA 8 RVS x DC FC x VS Pré-carga
Contractilidade Pós-carga
55
Frequência cardíaca
  • Raramente se manipula a frequência cardíaca
  • Uma excepção particular (além das arritmias)
  • Pós-transplante
  • Coração desnervado - sem input nervoso
  • Sem qualquer intervenção, a FC seria de 70-80
  • Administrar Isoproteronol para obter FC de 120

56
De volta ao diagrama
  • TA RVS x DC
  • Antes de avançar para a RVS vamos falar do Débito
    Cardíaco
  • Como se monitoriza o DC?

57
Monitorização do débito cardíaco
  • No adulto um cateter de Swan-Ganz é usado para
    medir directamente o débito cardíaco
  • No entanto, nestes doentes a tradicional
    termodiluição e outras técnicas estão limitadas
    porque as frequentes lesões mistas levam a
    valores artificialmente elevados de DC
  • Usam-se técnicas alternativas de monitorização do
    débito cardíaco
  • Saturação venosa mista de oxigénio, e
  • Lactato

58
Débito cardíaco Equação de Fick
  • VO2 (CaO2 - CvO2)Q
  • VO2 é o consumo de oxigénio
  • CaO2 é o conteúdo arterial de oxigénio
  • 1,34mlO2/gHb/dl x Hb x Sat O2 0,003 PaO2
  • CvO2 é o conteúdo venoso de oxigénio
  • Q é o débito cardíaco

59
Resolvendo a equação...
  • VO2 (CaO2-CvO2)Q equivale a
  • VO2 (Saturação Arterial Saturação Venosa
    Mista) 1.34 Hb Q
  • Se assumirmos que o Consumo de Oxigénio (VO2), Hb
    e saturação arterial são constantes (não são, mas
    simplificam as contas)
  • Sendo esta uma equação, quando o Débito Cardíaco
    sobe, a diferença de saturações deve diminuir,
    levando a uma saturação venosa mista (SVM)
    elevada
  • Quando o débito cardíaco desce, a diferença de
    saturações deve subir, e a SVM deve portanto
    descer
  • Assim a SVM segue a tendência do débito cardíaco
  • Ver isto graficamente no próximo diapositivo

60
Saturação venosa mista
SVM 75
Fornecimento de oxigénio
SVM 50
DC baixo
DC bom
61
Lactato
  • O lactato é produzido na presença de metabolismo
    anaeróbio
  • Isto ocorre quando a perfusão é insuficiente para
    compensar a exigência metabólica tecidular
  • Com a melhoria do débito cardíaco, o metabolismo
    anaeróbio deve diminuir e os níveis de lactato
    devem baixar para valores normais

62
Limitações na monitorização do DC
  • Tanto a SVM como os valores de lactato podem ser
    enganadores
  • Sepsis e estados febris podem levar ao aumento da
    produção de lactato e, quer ao aumento do consumo
    de oxigénio quer ao aumento do shunt, com
    consequente diminuição da extracção de O2
  • Existem outros factores que também podem alterar
    estes valores
  • Geralmente, estes podem ser usados para traçar
    tendências mais do que fornecer valores absolutos

63
De volta ao diagrama
  • TA DC x RVS
  • Finalmente vamos falar da RVS resistência
    vascular sistémica
  • Relaxem, este vai ser rápido

64
Resistência Vascular Sistémica
  • Lembrar que a RVS contribui para a pós-carga
  • Em geral, o aumento da RVS leva ao aumento da
    pós-carga e diminuição do DC
  • Uma vez que estes doentes necessitam de melhorar
    o DC normalmente evita-se aumentar a pós-carga,
    mas para estarmos completamente seguros...

65
Drogas que aumentam a RVS
  • Agonistas Alfa, essencialmente
  • Epinefrina
  • Já falada anteriormente
  • Norepinefrina
  • Fenilefrina

66
Norepinefrina
  • Levophed
  • (not Leave em Dead)
  • Semelhante à epinefrina mas com efeito alfa
    superior ao beta
  • Usado mais frequentemente em adultos em choque
  • Dose inicial 0,05mcg/kg/min
  • Vigiar a vasoconstrição grave, isquemia

67
Fenilefrina
  • Neo-sinefrina
  • Agonista alfa puro
  • Útil em certas situações específicas (rinorreia)
  • Cardiomiopatia hipertrófica
  • Spell anóxico
  • Raramente usado no pós-operatório

68
Outros tópicos
  • Suporte pulmonar
  • Suporte renal

69
Suporte pulmonar
  • Dois principais objectivos
  • Oxigenação
  • Ventilação

70
Ventilação
  • Objectivos gerais normoventilação e o menor
    tempo possível no ventilador
  • Fluxo sanguíneo pulmonar passivo
  • Shunt de Glen
  • Cirurgia de Fontan
  • Com o fluxo sanguíneo pulmonar passivo,
    possivelmente com mais efeito da pressão das vias
    aéreas, queremos minimizar
  • Pmáx mais baixa, Tempo Inspiratório mais curto,
    PEEP mínimo

71
Hipertensão Pulmonar
  • Observada em vários doentes
  • Mais frequentemente naqueles com lesões
    associadas a grande shunt esquerdo-direito (fluxo
    sanguíneo pulmonar aumentado)
  • Habitual com níveis de fluxo sanguíneo aumentados
  • Leito pulmonar reactivo
  • Canal Auriculoventricular
  • Tetralogia de Fallot

72
Tratamento da HT pulmonar
  • Clássico
  • Hiperventilação
  • pH 7,50-7,55
  • Semelhante ao tratamento da HTPP neonatal
  • Oxigénio
  • Potente vasodilatador pulmonar, manter elevados
    níveis de oxigenação

73
Tratamento da HT pulmonar
  • Mais recente
  • Óxido Nítrico
  • Vasodilator pulmonar
  • Inalado
  • Estudos em curso
  • Factor limitante necessita de intubação
    traqueal
  • Medicamentos futuros
  • Prostaciclina (pgI2), dipiridamol, outros

74
Suporte Pulmonar - Oxigenação
  • Shunt
  • Esquerdo-Direito, ou
  • Direito-Esquerdo

75
Shunt Direito-Esquerdo
  • Intracardíaco
  • CIV - com HVD
  • Atrésia pulmonar
  • 5 Ts (Tetralogia de Fallot, Atrésia Triscúspide,
    Truncus Arteriosus, RVPAT, TGV)
  • Após procedimentos cirúrgicos de reparação das
    patologias acima e Síndrome do Coração Esquerdo
    Hipoplásico (SCEH)
  • Extracardíaco
  • Intrapulmonar - MAV, atelectasia

76
Shunt Esquerdo-Direito
  • Equação QPQS
  • Fluxo sanguíneo Pulmonar Fluxo sanguíneo
    Sistémico
  • Sat (aorta) - Sat (VCS)
  • Sat(AE) - Sat(AP)
  • O normal é 1 (balanceada)
  • Frequentemente observado 21 ou 31, quanto maior
    o fluxo pulmonar sanguíneo menor o débito
    cardíaco sistémico

77
Hemoglobina e Oxigenação
  • Lembram-se disto?
  • CaO2 1,34 Hb O2 sat 0,003 PaO2
  • Ignorar oxigénio dissolvido e resolvendo a Hb
  • Hb CaO2/(1,34 O2sat)
  • Objectivo habitual CaO2 14-18 (vamos escolher
    16)
  • Hb 12/O2sat
  • Mais tanques de oxigénio!

78
Suporte Renal
  • Diurese é bom
  • NTA é comum
  • 3 classes
  • Ansa
  • Tiazida
  • Osmótica
  • Hipocaliémia

79
Diuréticos da ansa
  • Mais frequentes
  • Lasix
  • Bumex
  • Outros Torsemide , Demedex , etc
  • Potentes, risco de ototoxicidade, hipocaliémia,
    hipercalciúria (cálculos renais)

80
Diuréticos tiazídicos
  • Metolazona (Zaroxylyn )
  • Aumenta a excreção renal em doentes com baixa TFG
  • Pode aumentar o débito urinário perante elevadas
    doses de diuréticos de ansa
  • Circulação entero-hepática, actua após suspensão
    (24-72 horas)

81
Diuréticos Osmóticos
  • Manitol
  • Usar raramente
  • São rapidamente excretados, arrastando a água
    consigo
  • Pode causar lavagemrenal
  • Pode ser útil perante um baixo débito urinário
  • A glicose actua de forma semelhante

82
Hipocaliémia
  • Maior risco de hipocaliémia?
  • Hipercaliémia! Devido a correcção agressiva
  • Importante se o doente estiver medicado com
    Digoxina, pois a hipocaliémia potencia a sua
    toxicidade
  • Sem comorbilidade, pode tolerar K 2
  • Doentes com disritmias necessitam de níveis perto
    de 4, para manter ritmo sinusal
  • Não esquecer de monitorizar o débito urinário nos
    que necessitam de reposição de K

83
Nutrição
  • Muitas questões
  • A infusão de Dextrose/Glicose é importante
  • O Fósforo é necessário para a formação de ATP e
    manutenção do ritmo
  • Outros electrólitos
  • Alimentação entérica vs parentérica
  • Colocação Tubos nasojejunais guiados por pH

84
Referências
  • Texto
  • Rogers Textbook of Pediatric Intensive Care
  • Critical Cardiac Disease of Infants and Children
  • Internet
  • Picubook.net
  • Pedi-heart web-site
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