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Modelagem de Mudan

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Modelagem de Mudan as de Uso e Cobertura da Terra SER 403 Mudan as Globais Ana Paula Dutra de Aguiar Objetivo da apresenta o Apresentar vis o geral sobre ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: Modelagem de Mudan


1
Modelagem de Mudanças de Uso e Cobertura da Terra
  • SER 403 Mudanças Globais
  • Ana Paula Dutra de Aguiar

2
Objetivo da apresentação
  • Apresentar visão geral sobre objetivos e tipos de
    Modelos de Mudanças de Uso e Cobertura da Terra
    (Land Use and Cover Change - LUCC), de modo a
    prover subsídios para discussão sobre modelagem
    LUCC na OBT.

3
Roteiro
  • Introdução
  • Parte I Visão geral de modelagem LUCC
  • Parte II Exemplos de modelos LUCC
  • Conclusão

4
Introdução
  • Conceitos básicos
  • Motivação para o estudo de mudanças LUCC
  • Entendimento sobre causas de mudanças

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Roteiro da Introdução
  • Conceitos básicos
  • Motivação
  • Causas de mudanças

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Cobertura e Uso da Terra
  • Cobertura
  • Estado físico, químico e biológico da superfície
    da Terra
  • Exemplos floresta, gramínea, área construída.
  • Interesse das ciências naturais.
  • Uso
  • Emprego da terra pelo homem (propósitos humanos)
  • Exemplos reserva indígena, pecuária, área
    residencial.
  • Interesse das ciências sociais.

Uma mesma cobertura pode corresponder a
diferentes usos (floresta usada para extração de
madeira e recreação). No geral, um sistema de uso
corresponde a uma cobertura, mas pode combinar a
manutenção de mais do que um (sistema agrícola
combinando culturas e pastagens melhoradas).
Analysis of Land Use Change Theoretical and
Modeling Approaches - Helen Briassoulis, Ph.D.
http//www.rri.wvu.edu/WebBook/Briassoulis/chapte
r1(introduction).htm1.3
7
Tipos de mudanças
  • Conversão
  • Exemplos de conversão de cobertura
  • Desflorestamento,
  • Desertificação
  • Exemplos de conversão de uso
  • reserva florestal para agricultura para pecuária
  • cultura permanente para cultura anual.
  • Modificação
  • Em termos de cobertura, mudanças estruturais ou
    funcionais, causadas por fenômenos naturais e
    também por ações humanas. Por exemplo
  • Alterações na biomassa e na produtividade da
    vegetação
  • Em termos de uso, intensificação ou mudanças nos
    seus atributos.
  • Por exemplo, em sistemas agrícolas
  • Intensificação, Extensificação, Marginalização e
    Abandono
  • Em áreas urbanas
  • mudanças na área residencial de alta renda para
    baixa renda.

8
Exemplo de mudança de cobertura perda de
florestas
9
Interações entre mudanças de cobertura e uso
  • Mudanças de uso podem influenciar a cobertura de
    três maneiras
  • Convertendo a cobertura
  • Modificando a sua função, estrutura ou
    características, sem ocasionar uma mudança de
    tipo (e.g., intensificação)
  • Ou mantendo a cobertura, contra agentes naturais
    de mudança.
  • Mudanças de cobertura ocasionadas por mudanças de
    uso não necessariamente implicam em degradação da
    terra.
  • Para entender mudanças, somente classificação da
    cobertura não é suficiente é necessário entender
    sua função (uso) e agentes envolvidos.

10
Roteiro da Introdução
  • Conceitos básicos
  • Motivação
  • Causas de mudanças

11
Preocupação com mudanças
  • Inicialmente
  • Globais, impulsionada pelos impactos do
    desflorestamento no ciclo de C e perda de
    biodiversidade.
  • Em áreas urbanas, como apoio ao planajemanto.
  • Atualmente
  • Vulnerabilidade de pessoas e lugares a mudanças
    de uso e, num nível mais amplo, às mudanças
    climáticas
  • Suporte para políticas públicas de mitigação e
    adaptação, assim como ordenamento territorial.

Preocupação nos níveis global, regional e local
12
Feedback entre sistemas
  • Mudanças de Uso e Cobertura podem influenciar
  • Ciclo de carbono -gt Mudanças Climáticas (global)
  • Ciclo hidrológico -gt Mudanças Climáticas
    (regional)
  • Biodiversidade
  • Susceptibilidade ao Fogo
  • Populações
  • Perda de solo
  • Por outro lado, processo de Mudanças Climáticas
    poderá influenciar sistemas Naturais e Humanos
    (incluindo dinâmica de Uso da Terra) de diversas
    formas.

13
Questões globais ciclo de carbono e mudanças de
cobertura
1.8 6.5 8.3 gt 3 3 2 5
14
Mudanças de uso e cobertura no contexto de
mudanças globais
Mudanças Climáticas Aumento de
temperatura Mudanças nos níveis de
precipitação Aumento do nível do
mar Variabilidade e eventos extremos
Sistemas Humanos e Naturais Recursos terrestres
e aquáticos Ecossistemas e biodiversidade Áreas
povoadas e infra-estrutura Sistemas
agrícolas Saúde humana
Adaptação
Vulnerabilidade
Emissões e Concentrações Gases do efeito estufa
e aerosóis provenientes Queima de combustíveis
fósseis e mudanças de cobertura
Caminhos de Desenvolvimento Sócio-econômico Muda
nças demográficas Crescimento Econômico Tecnologia
Políticas Públicas e Instituições
15
Questões regionais e locaisExemplos na Amazônia
brasileira
16
Exemplo impactos do desflorestamento no ciclo
hidrológico regional
  • O vapor de água primário, proveniente do
    Atlântico, entra na região pela costa do
    Atlântico, provocando precipitação. Grande parte
    das águas da chuva volta à atmosfera na forma de
    vapor dágua gerado pela ação da floresta
    (evapotranspiração). Este vapor d'água, somado
    ao vapor primário residual, provoca chuva mais no
    interior do continente, onde o mesmo processo se
    repete diversas vezes.
  • Isto é, a floresta não é uma simples consequência
    das condições climáticas e da composição e
    estrutura do solo, pois é através desta relação
    de interdependência com a cobertura vegetal que
    se define o clima da região. Assim, o
    desmatamento, além de induzir a mudanças
    microclimáticas, deverá levar a alterações no
    clima regional. As previsões atuais são de um
    aumento na temperatura e uma diminuição das
    precipitações.

Salati, 2001.
17
Outro exemplo de impacto exploração seletiva de
madeira e susceptibildade ao fogo
Fonte http//www.ipam.org.br/avanca/ciclo2.htm.
18
Outro exemplo possíveis impactos negativos da
expansão da soja
  • Expulsões de populações tradicionais e pequenos
    produtores
  • Degradação do solo
  • Contaminação dos rios por agrotóxicos
  • Novos desflorestamentos
  • Urbanização sem infra-estrutura.

Becker, 200. completar
19
Roteiro da Introdução
  • Conceitos básicos
  • Motivação
  • Causas de mudanças

20
Entendimento atual sobre causas
  • Não restrito a um fator (driver), como
    crescimento populacional ou infra-estrutura
  • entende-se atualmente que as respostas
    individuais e sociais seguem mudanças nas
    condições econômicas e políticas, mediadas por
    fatores institucionais locais, criando diferentes
    caminhos de mudanças.
  • Exemplo causas do desflorestamento
  • Explicações baseadas em um só fator
    responsabilizam principalmente o aumento
    populacional natural e pobreza pelo
    desflorestamento tropical, através de agricultura
    itinerante.
  • Simplificações e generalizações geram políticas
    públicas equivocadas não consideram feedbacks,
    pois infra-estrutura e crescimento populacional
    são ambos causas e efeitos do desflorestamento
    ignoram forças econômicas e políticas que
    propiciam as mudanças não separam causas
    imediatas de causas subjacentes
  • Entendimento atual desflorestamento é gerado por
    uma combinação de causas imediatas e subjacentes,
    em contextos geográficos e históricos distintos,
    que levam a diferentes caminhos
  • Não existe política pública universal a ser
    aplicada para conter o desflorestamento, sendo
    necessário o entendimento detalhado das causas
    imediatas e subjacentes para a adoção de
    políticas adequadas.
  • Lambin e Geist, 2002
  • The causes of land-use and land-cover change
    moving beyond the miths. Lambin et alii, Global
    Env. Change 11 (2001) 261-269.
  • Proximate causes and Underlying Forces of
    Tropical Deforestation. Geist e Lambin.
    BioScience, vol. 52, no.2, Feb. 2002.

21
Causas imediatas e subjacentes
Mudança de uso/cobertura
Alocação de capital (e.g., o que, quanto e
onde) Consumo Decisões gerenciais
Agentes variáveis de escolha
Objetivos e preferências Atributos
culturais Acessabilidade, tecnologia
disponível Preço dos insumos e dos
produtos Características ambientais Custo e
disponibilidade de mão de obra
Características dos diferentes Agentes
e parâmetros de decisão
Causas imediatas
Instituições
Tecnologia
Mercados
Infra-estrutura
Preço/ demanda mercado internacional Políticas
governamentais (e.g., programas de crédito),
Macro-economia,, Demografia
Variáveis macro e instrumentos de políticas
públicas
Causas subjacentes
Fonte adaptado de Kaimowitz e Angelsen, 1998.
22
Drivers, heterogeneidade espacial e escala de
análise
Contextos históricos e geográficos Várias
interações entre o homem e o ambiente reformulam
os impactos de drivers diferentemente, levando a
diferentes caminhos no processo de mudança do uso.
  • Exemplo Amazônia Brasileira
  • Berta Becker (2000) três sub-regiões distintas
    (espaço-tempo)
  • Amazônia Oriental e Meridional
  • Amazônia Central
  • Amazônia Ocidental
  • Dentro de cada sub-região, realidades e atores
    distintos
  • 9 Estados - instituições
  • áreas de colonização, áreas de agricultura
    mecanizada, Unidades de conservação
  • Áreas de ocupação recente e consolidada.
  • BECKER, B. Cenários de Curto Prazo para o
    Desenvolvimento da Amazônia. Cadernos IPPUR, rio
    de Janeiro, Ano XIV, no 1, p. 53-85, Jan/Jul
    2000.
  • BECKER, B. Revisão das Políticas de Ocupação da
    Amazônia é possível identificar modelos para
    projetar cenários?, Número 12, Setembro 2001,
    p.135-159.

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Drivers, heterogeneidade espacial e escala de
análise
  • Processo não pode ser facilmente generalizado,
    sendo necessários
  • Rede de estudos de caso que representem a
    heterogeneidade espacial de uma região
  • Abordagem multi-escala, que permita a ligação
    entre a dinâmica regional e local
  • Abordagem multi-temporal, pois escala de tempo
    analisada também influencia relação entre fatores
    e mudanças (e.g., impacto do aumento populacional
    em um século versus 5 anos)
  • Drivers não são generalizáveis ou aplicáveis de
    uma escala para outra
  • Relações não lineares observadas em uma escala
    não podem ser linearmente traduzidas para outra
    (erros de agregação)
  • Diferenças na estrutura hierárquica de fatores
    entre diferentes níveis da organização.
  • Exemplo na escala local (propriedade),
    acessabilidade e variáveis sociais na escala da
    paisagem, potencial agro-climático e topografia
    regional ou nacional, fatores macro-econômicos,
    demográficos e climáticos.

24
Fonte Lambin e Geist, 2002. Global land-use and
land-cover change what we have learned so
far? http//www.geo.ucl.ac.be/LUCC/pdf/Pages20fro
m20NL2046.pdf
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Parte I - Visão Geral sobre Modelagem LUCC
  • Objetivos e dificuldades
  • Histórico
  • Situação atual e tendências

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Tipos de atividades em LUCC
  • Monitoramento (Sensoriamento Remoto)
  • Elaboração de Teorias
  • Modelagem (Conceitual e Operacional)

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Modelos versus Teorias de Mudança de Uso e
Cobertura
  • Teorias
  • Afirmações concatenadas utilizadas no processo de
    explanação.
  • Teorias LUCC provenientes de tradições
    econômicas, sociológicas e natureza-sociedade.
  • Exemplos de teorias Von Thunen, Alonso,
    Equilíbrio Espacial, Teorias baseadas em Agentes,
    Boserup ( Intensificação da agricultura/pressão
    Populacional), Teorias da pequena produção
    familiar (Chayanov, Neoclássica), etc.
  • Teorias existentes atualmente limitadas em termos
    de complexidade espaço-temporal.
  • Modelos
  • Representação estruturada e idealizada do mundo
    real ou representação formal de teoria para um
    sistema de interesse.
  • Modelos operacionais aplicado a dados reais.
  • Alguns modelos LUCC não são explicitamente
    baseados em teorias.
  • Síntese de teorias parece ser o mais adequada
    para que nenhuma dimensão do problema seja
    perdida.

http//www.rri.wvu.edu/WebBook/Briassoulis
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Objetivos de atividades de modelagem LUCC
  • Entender melhor as causas e mecanismos que
    governam as mudanças de uso/cobertura (o porquê)
    - testar hipóteses e análisar as importâncias
    relativas de diferentes fatorees
  • Prever ou projetar quanto, quando e onde as
    mudanças deverão ocorrer no futuro (na verdade
    suposições lógicas sobre o que pode acontecer
    dadas certas premissas, incluindo os casos
    extremos)
  • Auxiliar a elaboração de políticas públicas para
    prevenção, adaptação e mitigação de mudanças,
    através de simulações em diferentes cenários,
    através da análise da sensibilidade das mudanças
    de uso e cobertura a fatores ambientais,
    econômicos, sociais e institucionais e
  • Analisar impactos das mudanças de uso nos
    sistemas naturais e sócio-econômicos, através do
    acoplamento de modelos com feedbacks nos dois
    sentidos.
  • Prescever cenários otimizados.

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Modelos podem ser categorizados quanto à
  • Caracterização básica
  • Objeto de estudo áreas urbanas,
    desflorestamento, intensificação de uso,
    desertificação, vulnerabilidade a mudanças
    climáticas, expansão da soja, dinâmica da
    paisagem, etc.
  • Escala - local (nível de propriedade/agente),
    regional, global, ou multi-escala
  • Qual pergunta se propõe a responder Porque?
    Quando? Onde? Cenários? Impactos?
  • Com base nesta definição
  • Quantitativo ou qualitativo
  • Formulação matemática - determinísticos (processo
    conhecido) ou estocásticos
  • Embasamento teórico - com base teórica (única ou
    síntese) ou ausência dela
  • Tratamento da dimensão espacial - espacializados
    ou não (incluindo a incorporação de aspectos
    espaciais, como vizinhança e proximidade)
  • Tratamento da dimensão temporal - desde
    completamente estáticos (condições iniciais são
    mantidas) até dinâmicos
  • Nível de Integração (constituídos de vários
    subsistemas, representando o aspectos ambientais,
    socias, econômicos, normalmente em várias
    escalas) ou não.
  • Tecnologia empregada - autômatos, multi-agentes,
    regressão múltipla, multi-critério, otimização,
    etc.

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Variáveis de modelos LUCC
  • Variáveis selecionadas dependem de entendimento
    mínimo do porquê das mudanças (mesmo em modelos
    estocásticos).
  • Decisão sobre quais variáveis são exógenas e
    quais são endógenas depende da escala de estudo e
    do nível de integração com outros subsistemas (no
    caso de modelos integrados).
  • Em modelos multi-escala, variáveis não podem ser
    generalizadas de uma escala para outra
    diferentes fatores atuam em diferentes escalas.

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Dificuldades na modelagem LUCC
  • Alta complexidade dos sistemas estrutural e
    funcional
  • Modelagem do comportamento humano
  • Entendimento sobre relações entre drivers
  • Diversidade de aspectos a serem considerados
    (multi-disciplinaridade)
  • Heterogeneidade espacial
  • Disponibilidade de dados sócio-econômicos
  • Difíicil previsibilidade eventos extremos e
    próprios resultados dos modelos podem mudar
    rumos
  • Inexistência de uma teoria de LUCC que norteie a
    concepção dos modelos necessidade de síntese de
    teorias.

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Histórico da modelagem LUCC
  • Inicialmente, modelos de campos de conhecimento
    específicos
  • A partir das décadas de 50 e 60, revolução
    quantitativa em geografia, economia, sociologia
    e planejamento área econômica tem grande
    quantidade de trabalhos muitos modelos para
    aplicações urbanas
  • Boom de modelos de desflorestamento nos anos 80,
    impulsionado pela questão de mudanças climáticas
  • Ciências naturais (e.g., ecologia da paisagem) -
    ênfase nos aspectos bio-físicoos.
  • Tendência a interdisciplinariedade.
  • Integração aspectos ambientais - sociais -
    econômicos.
  • Anos 90 - Projeto LUCC (IGBP - International
    Geosphere-Biosphere Programme e IHDP -
    International Human Dimensions Programme on
    Global Environmental Change ).

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Projeto LUCC (IGBP-IHDP)
  • Motivação
  • Earth Science necessidade de dados quantitativos
    e espacializados sobre mudanças de uso e
    cobertura (especialmente) no período de 300 anos
    atrás até os próximos 50 anos.
  • Dimensões humanas questões de sustentabilidade e
    vulnerabilidade.
  • Combinação de três perspectivas de entendimento
  • Narrativa entendimento profundo através de
    detalhes históricos
  • Baseada em agentes entendimento das decisões
    individuais
  • Sistêmica/estrutural entendimento das
    organizações e instituições que estabelecem
    restrições e oportunidades, que influenciam das
    decisões individuais
  • As duas últimas abordagens operam interativamente
    em diferentes escalas de tempo e espaço e
    dependem do desenvolvimento de modelos e testes
    empíricos.

www.geo.ucl.ac.be/LUCC/lucc.html
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Projeto LUCC modelos propostos
  • Foco 1 Dinâmica de uso
  • Entender o comportamento dos agentes - casos de
    estudo
  • Entender o relacionamento dos drivers entre
    escalas
  • Questões de vulnerabilidade e sustentabildiade
  • Modelos propostos
  • Modelos multi-agente inteligentes Modelos
    regionais baseados em comportamento agregado dos
    agentes - relacionamento com organizações e
    instiruições
  • Modelos de simulação de cenários de
    sustentabilidade
  • Modelos simulação locais e regionais que
    identifiquem interações associadas com
    degradação e vulnerabilidade
  • Foco 2 Mudanças de Cobertura
  • Observações diretas (sistemas de monitoramento e
    alarme), paea identificação de taxas e padões
  • Modelos de diagnóstico, relacionando fatores
    cultuurais e físicos espaço-temporais (proximate
    causes)
  • Uso de modelos para testar hipóteses sobre
    fatores, que depois devem ser refinadas nos Focos
    1 e 3, identificar áreas sujeitas a mudanças e
    prever impactos destas mudanças.
  • Ligação com comportamento humano (Foco 1).
  • Modelos propostos
  • Modelos de probabiliade de transição (Cadeias de
    Markov)
  • Modelos estatísticos espacializados (e.g.,
    regressão linear).
  • Modelos dinâmicos de processo (causais).
  • Foco 3 Modelos Regionais e Globais
  • Viabilizar o entendimento das mudanças LUCC no
    contexto de mudanças globais.
  • Capturar fatores de modo mais abrangente
  • Heterogeneidade espacial e escalas.
  • Ligação economia-ambienta
  • Mudanças Tecnológicas
  • Políticas e instituiçõesDinâmica Urbano-rural
  • Integração água-terra
  • Resposta dos sistemas ã demanda por alimentos
    (intensificação e conversào)
  • Desenvolvimento de cenários de mudanças globaiis.
  • Modelos propostos
  • Modelos espacialmente explícitos, multi-escala
    dinâmicos e integrados.

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Tendências e linhas de pesquisa
  • Modelos multi-agentes simulação de decisões e
    competição entre múltiplos agentes
  • Entendimento do relacionamento entre escalas e
    drivers
  • Modelos multi-escala que representem a
    complexidade estrutural
  • Questão da heterogeneidade espacial e da escala
    temporal de análise
  • Além da análise de processos de conversão
    (quantiitativa e locacional), análise de
    processos de modificação (e.g., intensificação)
    análises de vulnerabilidade e sustentabilidade
  • Modelos de sistemas dinâmicos que representem
    complexidade funcional
  • Links dinâmicos entre processos/modelos de uso e
    processos/modelos biofísicos, permitindo gerar
    previsões no futuro ou no passado
  • Arcabouço sólido para validação de modelos

Veldekamp e Lambin, Editorial Predicting land
use change Agr., Eco. And env. 85(2001) 1-6
36
Roteiro
  • Introdução
  • Parte I Visão geral de modelagem LUCC
  • Parte II Exemplos de modelos LUCC
  • Conclusão

37
Parte II - Exemplos de Modelos
38
Critérios para seleção de modelos
  • Apresentar visão geral sobre tipos de modelos
    existentes, seus objetivos e tecnologia
    empregada, assim como a que região foram
    aplicados
  • Ordem da seção visa facilitar o entendimento dos
    objetivos e técnicas não implica em
    classificação modelos exemplificados não
    pertencem, necessariamente, a uma só categoria
  • Existem tipos de modelos não exemplificados, por
    exemplo, modelos de otimização e Interação
    Espacial
  • Maior ênfase a modelos de áreas rurais (locais e
    regionais) e já aplicados à Amazônia.

39
Roteiro da Parte II
  • Modelos Markovianos
  • Modelos Logísticos
  • Modelos Estatísticos e Econométricos
  • Modelos GIS
  • Modelos baseados em Autômatos Celulares
  • Modelos Nível Micro e Multi-agentes
  • Modelos Integrados Regionais
  • Considerações gerais sobre modelos

40
Roteiro da Parte II
  • Modelos Markovianos
  • Modelos Logísticos
  • Modelos Estatísticos e econométricos
  • Modelos GIS
  • Modelos baseados em Autômatos Celulares
  • Modelos Nível Micro e Multi-agentes
  • Modelos Integrados Regionais
  • Considerações gerais sobre modelos

41
Modelos Markovianos
  • Processo Estocástico.
  • Aplicácel a processos que se move m numa
    sequência de passos através de conjunto de
    estados bastante utilizados em ecologia e
    geografia.
  • Simplicidade Operacional probabilidades de
    transição podem ser facilmente estimadas com base
    em dados históricos. Não demanda grande
    quantidade de dados, que podem ser derivados de
    Sensoriamento Remoto.
  • Aplicações principalmente, para prever em
    determinada data, quanto de cada conversão
    ocorrerá.
  • S t1 P x St
  • p11 p12 p1n
  • P p21 p22 p2n
  • pn1 pn2 pnn
  • S s1 s2 .sn
  • onde si é a quantidade de terra
  • destinada a determinado uso.

42
Modelos Markovianos
  • Normalmente, processo é considerado estacionário
    e de primeira ordem (somente último estado é
    considerado)
  • Não incorpora nenhum fator (driver) de mudança.
    Assume que as forças que atuaram para produzir os
    padrões observados vão continuar a atuar não
    leva em conta vizinhança.
  • Melhorias possíveis
  • Remover hipótese de estacionariedade, permitindo
    alterações nos valores de probabilidade no tempo
    (o que exige domínio matemático e estatístico, e
    pode ser difícil a falta de dados para calibrar
    modelo)
  • Relacionar probabilidades de transição a
    variáveis exógenas independentes
  • Restrições em relação a transições impossíveis
  • Analisar a disponibilidade de terra para mudança.

43
Roteiro da Parte II
  • Modelos Markovianos
  • Modelos Logísticos
  • Modelos Estatísticos e econométricos
  • Modelos GIS
  • Modelos de Simulação baseados em Autômatos
    Celulares
  • Modelos de Simulação Nível Micro e Multi-agentes
  • Modelos Integrados Regionais
  • Considerações gerais sobre modelos

44
Modelos baseados em funções logísticas
  • Modelo matemático simples que descreve processos
    que crescem lentamente no começo, depois
    rapidamente, depois lentamente novamente, até um
    ponto de saturação.
  • Bastante utilizado em biologia, geografia e
    aplicado para desflorestamento.
  • Base teórica
  • Desflorestamento como um fenômeno de crescimento
    com restrição (até a biomassa ficar escassa, sem
    rebrota)
  • Desflorestamento como um processo de difusão
    (ondas de migração).
  • Aplicações
  • Várias aplicações para estimar taxas de
    desflorestamento
  • Exemplo Reis e Margulis (1991).

desflorestamento
tempo
45
Modelos baseados em funções logísticas
  • Descritivo, não explanatório.
  • Pode explicitamente incluir um pequeno número de
    variáveis causais
  • Pode ser utilizado para prever desflorestamento
    sem grande entendimento das causas
  • Possui duplo embasamento teórico
  • Pode ser incorporado em arcobouço espacial,
    multi-escala (Esser, 1989)
  • parametrização regionalizada
  • interação entre escalas, de modo que
    desflorestamento aumente de acordo com as funções
    logísticas de vários níveis da hierarquia
  • seleção de células para desflorestamento
    (sequencia) definida de acordo com uma
    probabilidade definida por uso da terra dos
    vizinhos, produtividade natural, fertilidade do
    solo e taxa de mudança naquela célula
    anteriormente (Osnabruck Biosphere Model)

46
Roteiro da Parte II
  • Modelos Markovianos
  • Modelos Logísticos
  • Modelos Estatísticos e econométricos
  • Modelos GIS
  • Modelos baseados em Autômatos Celulares
  • Modelos Nível Micro e Multi-agentes
  • Modelos Integrados Regionais
  • Considerações gerais sobre modelos

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Modelos Estatatísticos
  • Modelos baseados em regressão múltipla e outras
    técnicas multivariadas (e.g., análise canônica).
    Podem ser contínuos ou discretos com finalidade
    explanatória ou preditiva
  • Contínuos (e.g., regressão linear múltipla)
  • LUT i a b1X1 b2X2 ..... bnXn ei,
  • onde,
  • LUTi é a área ocupada pelo uso i (em cada
    zona/célula), e
  • X1, X2, ..Xn as variáveis de previsão utilizadas
  • Incorporação de aspectos quantitativos (taxas,
    etc)
  • Exemplo módulo de regressão linear do CLUE
    (Apresentado na seção de Modelos Integrados)
  • Discretos
  • Modelam a probabilidade de haver mudança do uso i
    para uso j
  • discrete choice models, baseados em logit e
    probit models
  • Exemplos modelos econômicos espaciais de
    BockStael e modelo de Dinâmica da paisagem
    (apresentado na seção de modelos de simulação
    espacial)

48
Econométricos
  • Aplicação de técnicas de regressão múltipla à
    análise de problemas que envolvam demanda e
    oferta.
  • Sistemas de equação que expressam as relações
    entre a demanda e/ou produção e seus fatores
    determinantes, assim como entre demanda e
    produção entre si.
  • Vários métodos foram desenvolvidos especialmente
    para resolver este tipo de sistema.
  • Exemplos
  • Estáquio Reis (IPEA)
  • Andersen et al. (1997)
  • Projeto Nemesis
  • Marcellus Caldas (PhD Esalq/MSU) Amazônia/micro

49
Exemplo 1 Andersen e Reis (1997) - IPEA
Objetivo análise dos fatores determinantes do
desflorestamento na Amazônia.
  • Modelo de 6 equações
  • Demanda por terra desflorestada (Equação
    principal)
  • demanda por terra desflorestada na região i, no
    tempo t, com base nas características passadas da
    região i e dos seus vizinhos mais próximos.
  • Interações entre populações urbanas e rurais
  • Produção rural e urbana
  • Preço da terra
  • Dados utilizados
  • Dados para 316 regiões (municípios) da Amazônia
    (1970, 1975, 1980, e 1985) sobre
  • Economia
  • Agricultura
  • Demográficos
  • Ecológicos
  • Dados sobre vizinhança
  • Distância entre centros de municipalidades

DCLRi,t f (distance to federal capitali, road
lengthi,t-1, river lengthi, level ofclearing in
neighboring regionsi,t-1 rural population
densityi,t-1, level of clearingi,t-1, share of
land clearedi,t-1, change of urban outputi,t,
distance to state capitali, urban residents per
rural residenti,t-1, growth pole dummyi, Sudam
crediti,t-1, land pricesi,t-1, rural income per
rural capitai,t-1, municipality areai).
Andersen e Reis (1997) Texto para Discussão Nº
513 DEFORESTATION, DEVELOPMENT, AND GOVERNMENT
POLICY IN THE BRAZILIAN AMAZON AN ECONOMETRIC
ANALYSIS- IPEA
50
Exemplo 1 Andersen e Reis (1997) - IPEA
51
NEMESIS - Núcleo de Estudos e Modelos Espaciais
Sistêmicos / MCT
  • Linha de pesquisa
  • Mudanças climáticas globais, agricultura e
    desflorestamento/Economia do Desflorestamento da
    Amazônia Brasileira Eustáquio Reis IPEA
    (http//www.nemesis.org.br/ )
  • Modelo Econométrico
  • Descreve as interações dinâmicas entre população,
    atividades econômicas e desflorestamento com com
    base nas seguintes suposições
  • population growth (pre-determined) and road
    expansion (policy determined) are the exogenous
    or structural causes of deforestation
  • agropastoral activities are the immediate causes
  • Logging plays an induced and subsidiary role.
  • Dados municipais
  • Núcleo do modelo modelo demográfico e modelo de
    uso da terra.

Modelos econométricos da ocupação da Amazônia
Eustáquio J. Reis IPEA/DIMAC http//www.mct.gov.br
/Temas/meioambiente/news/EustaquioJReis.PDF
52
(No Transcript)
53
Exemplo 2 Caldas (2001)
  • Objetivo Entendimento das forças microeconômicas
    determinantes do desmatamento que acontece nas
    áreas de colonização, ao longo da rodovia
    Transamazônica
  • Fator por propriedade na área de estudo
  • Como fatores sócio-demográficos internos à
    família, fatores institucionais (crédito e
    titulação) e de mercado (acessibilidade)
    influenciam desmatamento na área de estudo.
  • Área de estudo
  • Projeto de Colonização Uruará/Pará - 261
    proprietários, em 347 lotes, de 100ha cada
  • Uso de SIG e dados de SR para cálculo do
    desflorestamento por lote
  • Referencial Teórico
  • Buscou testar empiricamente algumas variáveis que
    reflitam as causas do desmatamento, através da
    combinação das teorias de Chayanov e Neoclássico,
    usando para isso análises de regressões.
  • dYt f (Yt-1, Força de Trabalho t, Distância do
    Mercado, Nível de Riqueza t, Idade do Chefe da
    Família t, Tempo de residência t, Total da mão de
    obra contratada t, Fatores institucionais
    (crédito e título), Dependência)
  • Métodos Estimativa de Mínimos Quadrados, Testes
    de autocorrelação espacial, Procedimento de
    máxima verossimilhança para estimativa do modelo
    ideal.

Caldas (2001). Desmatamento na Amazônia Uma
análise econométrica de autocorrelação espacial
combinando informações de SR com dados primários.
ESALQ/MSU.
54
Roteiro da Parte II
  • Modelos Markovianos
  • Modelos Logísticos
  • Modelos Estatísticos e Econométricos
  • Modelos GIS
  • Modelos baseados em Autômatos Celulares
  • Modelos Nível Micro e Multi-agentes
  • Modelos Integrados Regionais
  • Considerações gerais sobre modelos

55
Modelos GIS
  • Modelos criados diretamente nos sistemas de
    Informação Geográfica, que realiza as funções
    analíticas necessárias (tight coupled). Por
    exemplo, modelos de regras.
  • No entanto, a integração da maior parte dos
    modelos com os SIG atualmente é loose (através
    de troca de dados)
  • Incorporação de capacidade de modelagem dinâmica
    e representação de processos em GIS facilitará a
    criação de modelos GIS.
  • Exemplo Laurence Impactos Avança Brasil

56
Exemplo Laurence et alii, 2001
Objetivo alertar para os possíveis impactos das
obras de infra-estrutura do Avança
Brasil. Análise de dados históricos para
identificação de áreas de influência das futuras
obras. Prevê (deterministicamente) quatro
níveis de degradação para a Amazônia Brasileira,
em 20 anos (buffers). Considera dados de
desflorestamento atuais, infra-estrutura
(existentes e planejados), atividades de
mineração e extração de madeira, áreas de
conservação e susceptibibidade ao fogo.
Laurence et al. The future of Brazilian Amazon.
Science 291 (5503) 438
57
Roteiro da Parte II
  • Modelos Markovianos
  • Modelos Logísticos
  • Modelos Estatísticos e econométricos
  • Modelos GIS
  • Modelos baseados em Autômatos Celulares
  • Modelos Nível Micro e Multi-agentes
  • Modelos Integrados Regionais
  • Considerações gerais sobre modelos

58
Modelos baseados em autômatos celulares
  • Autômato celular
  • matriz de células,
  • vizinhança,
  • um conjunto de estados discretos,
  • conjunto de regras de transição,
  • um incremento discreto de tempo.
  • Em Modelagem LUCC, uso de CA generalizados
  • regras de transição não aplicadas diretamente,
    mas através um potencial ou probabilidade

Exemplo Dinâmica (CA modificado)
59
Exemplo Dinâmica
Objetivo modelo de simulação geral a ser
aplicado a uma variedade de estudos de dinâmica
da paisagem e de fenômenos espaciais dinâmicos.
  • Estocástico (estimativa das taxas de transição e
    regras de transição)
  • Espacializado, baseado em autômatos celulares
    generalizados)
  • Pode ser integrado a modelo externo para
    construção de cenários (cálculo de matrizes de
    tranisção) e modelo de construção de estradas.

http//www.csr.ufmg.br/dinamica/ - Britaldo
Soares - Centro de Sensoriamento Remoto - UFMG
60
Exemplo Dinâmica
  • Probabilidades baseadas em
  • Pesos de Evidência ou
  • Regressão Logística

61
ExemploDinâmica
  • Construído inicialmente para simulação de
    dinâmica da paisagem na Amazônia
  • Mato Grosso (Tese Britaldo)
  • Santa Cruz Bolívia (construção de estrada)
  • Cuiabá-Santarém (cenário de governança e não
    governança)
  • Aplicado também para áreas urbanas (Claudia
    Almeida-INPE)

62
Roteiro da Parte II
  • Modelos Markovianos
  • Modelos Logísticos
  • Modelos Estatísticos e Econométricos
  • Modelos GIS
  • Modelos baseados em Autômatos Celulares
  • Modelos Nível Micro e Multi-agentes
  • Modelos Integrados Regionais
  • Considerações gerais sobre modelos

63
Modelos de simulação no nível micro
  • Nesta seção, são apresentados modelos
    espacialmente explícitos no nível micro, que
    simulam no espaço e no tempo a mudança de uso,
    considerando o comportamento dos atores, com base
    em Teorias micro-econômicas.
  • Exemplos
  • 1. DELTA (Dynamic Land Tenure Analysis Model)
    Oak Ridge National Laboratory TN USA Modelo
    de simulação espacial baseado em regras, com
    componente estocática
  • 2. Ecômico/Bockstael University of Maryland
    MD USA Modelo Econômico Estatístico
    (discreto)
  • 3. LUCITA/LUCIM Baseado em tecnologia de
    multi-agentes
  • 4. ADSS Modelo integrado, estuda interação entre
    sistema de uso e instituições, baseado em
    tecnologia de multi-agente e autômato celulares.
  • Observação DELTA, LUCITA/LUCIM e ADSS são também
    modelos integrados, como será discutido na
    próxima seção.

Tecnologia Multi-agentes
64
Exemplo 1 Delta
  • Objetivo Não visa apenas previsão concebido
    como um instrumento de investigação do destino da
    paisagem, para uma região da Amazônia, de acordo
    com as decisões sobre o uso do solo por colonos
    com diferentes perfis.
  • 3 sub-modelos integrados
  • Difusão de colonização
  • Mudança de uso do solo
  • Liberação de carbono
  • Um dos primeiros esforços na direção de ligar
    processos físicos e sócio-econômicos/culturais.
  • Aplicação Projeto de Colonização Ouro-Preto (294
    lotes)
  • Técnica baseado em regras (não numérico), com
    inserção de variáveis

Escala Local/lote
Escala regional
Southworth et alii, 1991 Dale at alii, 1993,
Fronh, R.C, 1996
65
Exemplo 2 Modelo Econômico Espacial (Bockstael
Univ. Maryland, Elena Irwin Univ. de Ohio)
  • Objetivo modelos econômicos estruturais de
    decisão discreta sobre uso do solo, num arcabouço
    espacial.
  • Escala micro (propriedade) para áreas urbanas,
  • Estatístico discreto
  • para cada unidade, a utilidade de um
    determinado tipo é calculado com base nas suas
    características.
  • uma probabiliade de que determinado tipo seja
    escolhido é calculada com base nesta utilidade.
  • Baseado na teoria de agentes, possui sólida base
    microeconômica
  • Modelam efeitos de atração com variáveis exógenas
    e repulsa entre diferentes usos
  • Modela tempo de duração de determinado uso
  • Permite a incorporação de variáveis qualitativas
    (e.g., culturais).
  • http//www.uvm.edu/giee/PLM/MODEL/nomic.htm
  • lrwin et al. Theory, data, methods developing
    spatially explicit economic models of land use
    change. Agr., Eco. And Env 85 (2001) 2-23.

66
Tecnologia de modelos multi-agente
  • Existem em um espaço
  • Separados deste espaço
  • Atributos
  • Regras de comportamento
  • Trocam informações (mediadas pela vizinhança)
  • Tempo discreto

http//www.geosimulation.org/geosim/abms.htm. Geo
Simulation Site CASA Center for Advanced
Spatial Analysis
67
Combinação entre Agentes e Autômatos Celulares
  • Células da paisagem podem ser considerados
    agentes (GIS-CA toolkit, baseado na biblioteca
    Swarm)
  • Podem ter modelos/comportamentos distintos
    heterogeneidade espacial
  • A paisagem se comunica com suas células através
    de mensagens. As células se comunicam com as
    vizinhas através de trocas de mensagens. Cada uma
    processa as mensagens de acordo com seus modelos.
  • Agentes móveis podem atuar sobre a paisagem,
    interferindo e sendo afetados pela mesma
    (feedbacks). Podem ter comportamento inteligente.

Peter Box. Spatial Units as Agents Making the
Landscape an Equal Player in Agent Based
Simulation http//www.swarm.org/
68
Exemplo 3 Lucim/Lucita
Objetivo desenvolvimento de modelos baseados em
agentes empiricamente parametrizados e validados.
  • LUCIM Indiana
  • LUCITA Amazônia brasileira
  • Desenvolvimento e comparação com modelos
    econométricos.
  • Instituições inicialmente exógenas.

http//www.cipec.org/research/biocomplexity/
BioComplexity Project (NSF Funded) CIPEC
Indiana University
69
Exemplo 3 Lucim/Lucita
  • Questôes científicas para guiar modelagem
  • How do individuals make labor allocation,
    production, consumption, and investment decisions
    in risky, multi-asset environments?
  • What factors affect individual preferences and
    actions related to land use?
  • What is the impact of landowner actions on the
    landscape?
  • How do socioeconomic landscape patterns and
    ecological landscape patterns interact?
  • How does a change in land use in one location
    influence the probability of a change in land use
    at a neighboring location?
  • What is the role of scale in the observed changes
    in land use in southern Indiana?
  • What are some key ways of testing our
    theoretical models? How do initial assumptions
    impact model outcomes? Can differing
    assumptions lead to observationally equivalent
    outcomes?

70
Exemplo 4 ADSS
Objetivo Análise da interação ator-instituição-am
biente.
  • Protótipo de arcabouço de modelagem para, baseado
    em agentes, CA generalizado, GIS.
  • No caso de estudo específico desflorestamento e
    pequenos proprietários, na península de Yucatan,
    no México.
  • Combina perspectivas de agentes e estruturas
    (multi-escala)

http//www.ucgis.org/oregon/papers/manson.htm
Agent-Based Dynamic Spatial Simulation of
Land-Use/Cover Methodological Aspects. Steven
Mason, Clark University
71
Roteiro da Parte II
  • Modelos Markovianos
  • Modelos Logísticos
  • Modelos Estatísticos e econométricos
  • Modelos GIS
  • Modelos baseados em Autômatos Celulares
  • Modelos Nível Micro e Multi-agentes
  • Modelos Integrados Regionais
  • Considerações gerais sobre modelos

72
Modelos Integrados
  • De acordo com Briassoulis, existem vários
    significados para Integração
  • Espacial (vários níveis)
  • Setores (e.g., transporte vs uso)
  • Usos da Terra (e.g., comercial vs residencial vs
    industrial)
  • Sub-mercados da econômia
  • Econômia-sociedade-ambiente (e.g., links entre
    pelo menos dois componentes)
  • Classificados como
  • Urbanos
  • Regionais
  • Globais

http//www.rri.wvu.edu/WebBook/Briassoulis/conten
ts.htm. Analysis of Land Use Change Theoretical
and Modeling Approaches. Helen Briassoulis, Ph.D.
73
Modelos Integrados Regionais exemplificados
  • SIMLUCIA
  • Feedbacks entre sub-sistemas natural, econômico,
    social (macro) e uso da terra (micro).
  • Nível micro
  • Baseado em autômato celular modificado.
  • Integrado ao GIS.
  • CLUE
  • Modelo Multi-escala, estatístico (baseado em
    regressão linaer).
  • Permite analisar efeitos de escala nos
    determinantes de mudanças
  • Integra modelo econômico e demográfico em escalas
    globais de demanda por produtos.
  • LUC/IIASA
  • Modelo baseado na teoria econômica welfare
  • Sendo aplicado à China.
  • Segundo Briassoulis, um dos mais completos em
    termos de análise da integração entre fatores
    ambientais e sócio-econômicos.

74
Exemplo SimLucia
  • Objetivo Ferramenta para que o poder público
    possa explorar possíveis conseqüências
    ambientais, sociais e econômicas de mudanças
    climáticas hipotéticas.
  • Feito para a UNEP, para testar o sistema na ilha
    de Santa Lúcia, Caribe.
  • Pode acomodar vários cenários com relação a
    condições econômicas internacionais, mudanças
    climáticas, e tendências demográficas, podendo
    ser aplicado a qualquer região de tamanho pequeno
    ou moderado.

http//www.riks.nl Modeling land use change
with linked cellular automata and socio-economic
models A tool for exploring the impacts of
Climate Change on the Island of Sta. Lucia. Roger
Withe e Engelen (RIKS)
75
Exemplo SimLucia (Nível Macro)
  • Sub-sistema Natural
  • Série de hipóteses ligadas, que o usuário pode
    modificar, com relação à mudança no tempo da
    temperatura e nível do mar, e os efeitos destas
    mudanças na precipitação, frequência de chuvas,
    assim como na demanda por produtos e serviços da
    ilha (turismo).
  • Sub-sistema Econômico
  • Modelo Input-Output, descreve a economia da ilha
    como um conjunto de equações lineares. Fortemente
    acoplado ao sistema demográfico e captura a
    interdependência entre setores. Inclui demanda
    interna e externa.
  • Sub-sistema Demográfico
  • Calcula a população da ilha anualmente com base
    nos nascimentos, com base em nascimentos, mortes
    e migração líquida. Captura mudanças no susbstema
    econômico
  • Link para nível macro Cálculo de produtividadeda
    terra
  • Usa a demanda por determinada atividade e de
    população em quantidade de terra necessária para
    tal ativiadade.Utiliza medidas de adequação da
    terra para cada atividade para caálculo de
    densidade.

76
Exemplo SimLucia (Nível Micro)
  • Baseado num autômato celular
  • Regra de transição cálculo de um potencial de
    modo determinístico mais componente de erro
    estocático
  • Potencial é função de acessabilidade, adequação e
    fator de atratividade de outras atividades
  • Com base em superfície de potencial, células são
    ordenadas e sorteadas para transição, de acordo
    com demanda calculada no nível macro
  • Mudanças na adequanção do solo são enviadas para
    o nível macro, para mudar densidade.

77
Exemplo SimLucia
  • Vizinhança
  • Região circular, com raio de 8 células, total 196
    células
  • Divida em 30 zonas discretas (por distância)
    pode dar pesos diferentes para zonas de acordo
    com distância (vizinhança 4, 8, etc.)
  • 3 níveis de regras de transição
  • Prioridade 1 Intervenções humanas
  • Prioridade 2 Aumento do nível do mar
  • Prioridade 3 Transições entre usos, com base em
    Potencial
  • Pz f (Sz).f(Az).?? (wz,y,d x I d,i) ez
  • d
    i
  • f (Sz) adequação da célula para atividade z
    (0 lt f (Sz ) lt 1)
  • f(Az ) acessabilidade da célula para atividade
    z (0 lt f (Az ) lt 1)
  • d zona (0ltdlt30)
  • I d,i I é o índice de uma célula em uma dada
    vizinhança
  • W z, y, d peso dado a células vizinhas no
    estado y na zona d, em relação a transição
  • para z (atratividade)
  • Id,i função dirac delta I d,i 1,
    se o estado da célula i na zona d é y caso
  • contrário, I d,i 0

Az 1/(1 D/az)
78
Exemplo CLUE
  • Arcabouço de modelagem de mudanças de uso do solo
    para modelos dinâmicos e multi-escala, baseados
    em
  • Objetivo entender relação entre drivers em
    múltiplas escalas e realizar análises preditivas
    de curto prazo, em diferentes cenários
    macro-econômicos.
  • As relações entre mudanças e fatores
    explanatórios são quantificados através de
    regressão linear múltipla.
  • Aplicado em
  • Central America
  • China
  • Costa Rica
  • Ecuador
  • Honduras
  • Java
  • Philippines
  • Vietnam
  • Malaysia
  • Exemplo de equação aplicada na Costa Rica
  • permanent crops ß0 ß1soil drainage
    ß2relief ß3altitude ß4rurpop ß5urbpop
    ß6alf

http//www.gis.wau.nl/clue/
79
CLUE China dados grid usados
  • Population density
  • Distance to city
  • Soil fertility
  • Rural population density
  • Elevation
  • Soil drainage
  • Urban population density Slope
  • Temperature
  • Agricultural labour force
  • Landform
  • Precipitation
  • Illiteracy
  • River density
  • Sunshine

80
CLUE China
Permite regionalização
81
CLUE mecanismo dealocação
() cover x,y,t,c coverx,y, t-1, c reg_cover
x,y,t,c - cover x,y, t-1 )ITFc
  • Na escala menor (coarse)
  • Demanda distribuída igualmente por todos as
    células cujo valor das células em t-1 (cover t-1)
    seja menor do que a reg_covert seja menor do que
    a cover.
  • Se for menor, indica propensão a mudança (pois
    outros locais nas mesmas condições já mudaram.
    Nova porcentagens de área são dadas pela fórmula
    ()
  • ITC ajustado iterativamente, com base na demanda.
  • Na escala maaior, processo é similar, mas são
    também considerados a mudança relativa alocada na
    escala menor e desenvolvimentos autônomos.

82
Exemplo LUC IIASA
  • Objetivo Arcabouço de modelagem para a análise
    de interações espaciais e intertemporais entre
    diversos fatores sócio-econômicos e biogeofísicos
    que causam mudanças de uso e cobertura.
  • Desenvolvido para ser utilizado como ferramenta
    de apoio à decisão.

http//www.iiasa.ac.at/Research/LUC/
83
Exemplo LUC IIASA
  • Base teória
  • Welfare Theory (Economia) e métodos analíticos
    relacionados (assume mercados perfeitos, o que
    não é realista em muitos países, e pode ser
    distorcido)
  • Aplicações
  • desenvolvido inicialmente para China e Noroeste
    da Ásia, mas estrutura e metodologias são
    aplicáveis a outras regiões.
  • China identificar e simular trajetórias de
    investimento e de usos de recursos socialmente
    desejáceis e economicamente eficientes, que são
    computadas resulvendo um problema de maximixação
    do bem-estar social (welfare), sujeto a
    restrições tecnológicas e de recursos. Modelo
    multi-região, multi-setor e multi-agente.
  • Bastante complexo, mas segundo Brisassoulis, a
    mais ambiciosa tentativa de criar um arcabouço
    integrado, sensível tanto a dinâmicas globais,
    quanto locais.

84
Roteiro da Parte II
  • Modelos Markovianos
  • Modelos Logísticos
  • Modelos Estatísticos e econométricos
  • Modelos GIS
  • Modelos baseados em Autômatos Celulares
  • Modelos Nível Micro e Multi-agentes
  • Modelos Integrados Regionais
  • Considerações gerais sobre modelos

85
Considerações sobre modelos
  • A maior parte dos modelos não possui embasamento
    teórico consistente.
  • Modelos de regressão
  • Não possuem real poder explanatório demonstram
    associação ou correlação entre variáveis, não
    efeitos de causa e efeito.
  • Capazes de realizar projeções de curto prazo,
    indicando áreas propensas a mudanças
  • Automatos celulares generalizados
  • Fórmula de potencial/probabilidade pode dar
    suporte a testar diversas hipoteses/teorias
    (e.g., SimLucia),
  • Não incorporam diretamente a questão do processo
    de decisão e o papel das instituições (assim como
    modelo de Markov e técnicas estatísticas)
  • Vantagens do modelo baseado em agentes
  • Simular um laboratório social
  • Modelar feedbacks entre sistemas biofísicos e
    sócio-econômicos
  • Possibilidade de incorporar heterogeneidade
    espacial e complexidade estrutural
  • Arcabouço teórico baseado na Teoria de agentes
    (micro-economia)

86
Modelos causais (processo)
  • Modelos de processo, causais e dinâmicos, não
    simplistas, ainda não existem estágio atual de
    modelagem e teoria serão a base para o
    desenvolvimento de tais modelos maior parte dos
    modelos é estocástico.
  • Modelos causais precisam incorporar a relação
    entre decisões individuais e mudanças de uso
    por outro lado, é preciso endereçar a questão de
    agregar este comportamento para entender mudanças
    nos níveis regionais e globais.

87
Modelos de simulação espacial
  • Duas grandes linhas
  • Modelos que calculam uma superfície (espaço
    celular) e com base nela alocam mudanças por
    sorteio, expansão de manchas ou outro critério
    (de acordo com demanda externamente
    estabelecida)
  • CLUE diferença da regressão
  • SimLucia Potencial (determinístico)
  • Dinâmica Probablilidade
  • Bockstael Probabilidade
  • Modelos baseados em multi-agentes combinados
    atuando sobre espaço celular modelam
    comportamento dos atores, instituições e sua
    interação com o sistema de uso e ambiente.
  • LUCITA/LUCIM
  • ASDD

88
Modelagem integrada nível de integração reflete
em variáveis endógenas e exógenas
Modelos de Mudanças Climáticas Modelos de Ciclos
Biogeoqúimicos Modelos de Vegetação
Modelos de Cenários Sócio-Econômicos Economia,
Tecnologia, Instituições, Demografia,
(incluindo migrações)
Modelos LUCC Rede de modelos locais Modelos
regionais multi-escala
Modelos de Vulnerabilidade Erosão, Fogo,
Social Segurança Alimentar Biodiversidade, outros
89
Modelos versus perguntas
  • Modelos estão sempre errados. Mas alguns são
    úteis
  • Modelos distintos para questões científicas
    distintas
  • A questão principal é o que se quer modelar, para
    quais as perguntas científicas se quer obter
    resposta então selecionar o tipo de modelo mais
    adequado e analisar teorias que possam embasar a
    concepção do modelo.

90
Roteiro
  • Introdução
  • Parte I Visão geral de modelagem LUCC
  • Parte II Exemplos de modelos LUCC
  • Conclusão

91
Conclusão
  • Modelagem LUCC na OBT
  • Requisitos para ambiente computacional
  • Parcerias

92
Modelagem LUCC na OBT (Amazônia)
  • Procurar focar em aspectos do processo de mudança
    de uso e cobertura que se deseja entender
    (objetivo e escala de estudo). Exemplos
  • Entender impactos e feedbacks com meio biofísico
  • Integração com modelos de mudanças climáticas,
    Modelos de vegetação, Modelos hidrológicos, ou
  • Vulnerabilidade do meio físico Biodiversidade
    susceptibilidade ao fogo, perda do solo, etc., ou
  • Entender impactos e feedbacks com sistemas
    humanos
  • Integração com modelos demográficos/migrações, ou
  • Analisar possíveis impactos do ZEE na dinâmica de
    uso e ocupação, ou
  • Sustentabilidade de sistemas agrícolas frente à
    intensificação, ou
  • Entender e prever expansão da soja frente a
    alternativas de políticas públicas, ou
  • Entender como fatores institucionais e econômicos
    afetam as decisões e as dinâmicas em diversas
    escalas entender como as decisões individuais se
    agregam, formando processos regionais.

93
Minhas áreas de interesse
  • Linha 1
  • Questões relacionadas a como fatores/processos
    atuam nas várias escalas fatores subjacentes
    (macro-economia, cadeias produtivas,
    instituições), fatores imediatos (processo de
    decisão) e como comportamento pode ser agregado.
    Usar abordagem multi-escala do CLUE, combinada
    com teoria de agentes.
  • Linha 2
  • Analisar vulnerabilidade de sistemas de uso e
    ecossistemas específicos frente a processos de
    intensificação. Análise local, com abordagem
    multi-agente, com influência de fatores
    institucionais.
  • Linha 3
  • Entender e projetar processo de expansão da soja
    versus condições macro-econômicas, políticas
    públicas e condições ambientais analisar impacto
    sobre determinadas populações.
  • Linha 4
  • Analisar possíveis impactos de mudanças
    climáticas sobre diferentes sistemas de uso.

94
Possíveis requisit
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