Title: Mudan
1Mudanças Climáticas e o Mercado de Carbono
Conceitos Básicos, Institucionalidade, Introdução
ao Ciclo de Projetos e Crédito de Carbono x
Mercado Voluntário.
2- O efeito estufa é um fenômeno natural, essencial
para que a temperatura da Terra se mantenha em
limites necessários para a existência da vida. - Mudança climática é a mudança que possa ser
diretamente ou indiretamente atribuída à
atividade humana, que altere a composição da
atmosfera mundial e que se some àquela provocada
pela variabilidade climática natural observada ao
longo de períodos comparáveis - CQNUMC (UNFCCC, 2003)
- lthttp//unfccc.int/resource/convkp.htmlgt
3- lthttp//www.ipcc.ch/graphics/graphics.htmgt.
4- Alguns gases que produzem o efeito estufa
- Vapor dágua, dióxido de carbono, metano, óxido
nitroso e outros gases industriais. - A temperatura média da superfície já aumentou 0,7
graus Celsius, e deve aumentar mais 3 graus
Celsius até o final do século. - Esta previsão já havia sido feita em 1971, em
relatório da Academia de Ciências da Suécia
(Study of Mans Impact on Climate, MIT Press).
5- lthttp//www.ipcc.ch/graphics/graphics.htmgt
6- lthttp//www.ipcc.ch/graphics/graphics.htmgt
7- lthttp//www.ipcc.ch/graphics/graphics.htmgt.
8- As conseqüências do aquecimento global são, entre
outras, as mudanças nos padrões de chuvas e
ventos, que podem levar à - redução da produção agrícola
- aceleração da extinção das espécies
- alteração no suprimento de água doce
- proliferação de doenças tropicais
- derretimento das calotas polares
- elevação dos níveis dos mares
- desaparecimento de ilhas
- inundação de cidades litorâneas
- eventos climáticos extremos (furacões, enchentes,
etc.) e também - o acirramento dos processos de desertificação.
- (BRASIL, 2003).
- lthttp//www.mct.gov.br/clima/quioto/protocol.htmgt
9- Os gases de efeito estufa são eliminados da
atmosfera em tempos diferentes - O dióxido de carbono é eliminado rapidamente no
início 15 permanece por mais de mil anos - O metano permanece por 11 anos
- O óxido nitroso permanece por 114 anos.
- Os HFCs (hifrofluorcarbonos), gases que
substituem os CFCs (clorofluorcarbonos) que
destroem a camada de ozônio, têm vida útil de
poucos anos. - Os CFCs são gases de efeito estufa, porém a sua
eliminação é objeto do Protocolo de Montreal e
portanto não são considerados na Convenção do
Clima.
10- Fonte CPMDL, Luiz Gylvan Meira Filho e Flavia W.
Frangetto, 2006
11- Responsabilidades relativas do Brasil
- Brasil tem cerca de 3 da população mundial
- As emissões do Brasil representam cerca de
3,5 das emissões mundiais - O Brasil é responsável por cerca de 2,6 da
mudança do clima hoje. - Fonte CPMDL, Luiz Gylvan Meira Filho e Flavia W.
Frangetto, 2006
12- Mercado de Carbono
- Mercado Voluntário
- Compensação ou Neutralização de emissões (selos
verdes) - Protocolo de Quioto
- Créditos de Carbono
13- Protocolo de Quioto
- Firmado em dezembro de 1997, pelas 186 partes da
CQNUMC. - OBJETIVO Redução das emissões de GEEs em 5,2
em relação a 1990. - Mecanismos de flexibilização
- Implementação Conjunta (Joint Implementation) -
Artigo 17 - Comércio de Emissões (Emission Trading) Artigo
6 - Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (Clean
Development Mechanism) Artigo 12
14Mecanismo de Desenvolvimento Limpo Brasil Princi
pais setores Geração de eletricidade a partir
de biomassa Captura de metano Mudança de
processos industriais
- Fonte http//www.mct.gov.br
- Status atual das atividades de projeto do MDL no
Brasil e no mundo - Última compilação do site da CQNUMC 07 de abril
de 2008
15- Etapas do ciclo do projeto
- 1. Elaboração de documento de concepção de
projeto (DCP), usando metodologia de linha de
base e plano de monitoramento aprovados - 2. Validação (verifica se o projeto está em
conformidade com a regulamentação do Protocolo de
Quioto) - 3. Aprovação pela Autoridade Nacional Designada
AND, que no caso do Brasil é a Comissão
Interministerial de Mudança Global do Clima
CIMGC (verifica a contribuição do projeto para o
desenvolvimento sustentável) - 4. Submissão ao Conselho Executivo para registro
- 5. Monitoramento
- 6. Verificação/certificação
- 7. Emissão de unidades segundo o acordo de
projeto.
16(No Transcript)
17- A elaboração do Documento de Concepção de Projeto
- DCP ou PDD
- Responsabilidade dos participantes do projeto
- Deve conter descrição
- das atividades de projeto
- dos participantes da atividade de projeto
- da metodologia da linha de base
- das metodologias para cálculo da redução de
emissões de gases de efeito estufa e para o
estabelecimento dos limites da atividade de
projeto e das fugas - do plano de monitoramento.
- Deve conter, ainda
- a definição do período de obtenção de
créditos, - a justificativa para adicionalidade da
atividade de projeto, - o relatório de impactos ambientais,
- os comentários dos atores e informações quanto
à utilização de fontes adicionais de
financiamento.
18http//www.mct.gov.br/index.php/content/view/3881.
html
19- Validação
- Responsabilidade de uma Entidade Operacional
- Designada EOD
- Processo de avaliação independente de uma
atividade de projeto no tocante aos requisitos do
MDL, com base no DCP. - A listagem das EODs pode ser verificada no site
- http//cdm.unfccc.int/DOE/list
20- Aprovação
- Responsabilidade da Autoridade Nacional Designada
- AND - Processo pelo qual a AND das Partes envolvidas
confirmam a participação voluntária e a AND do
país onde são implementadas as atividades de
projeto do MDL atesta que dita atividade
contribui para o desenvolvimento sustentável do
país. - No caso do Brasil, os projetos são analisados
pelos integrantes da Comissão Interministerial,
que avaliam o relatório de validação e a
contribuição da atividade de projeto para o
desenvolvimento sustentável do país.
21- Registro
- Responsabilidade do Conselho Executivo do MDL
- Aceitação formal, pelo Conselho Executivo, de um
projeto validado como atividade de projeto do
MDL. - Nesta etapa, dois aspectos fundamentais são
analisados, são eles a aplicabilidade da
metodologia escolhida e a adicionalidade do
projeto.
22- Monitoramento da atividade de projeto
- Responsabilidade dos participantes do projeto
- Recolhimento e armazenamento de todos os dados
necessários para calcular a redução das emissões
de gases de efeito estufa, de acordo com a
metodologia de linha de base estabelecida no DCP,
que tenham ocorrido dentro dos limites da
atividade de projeto e dentro do período de
obtenção de créditos.
23- Verificação/Certificação
- (Verificação) Responsabilidade de uma Entidade
Operacional Designada - (Certificação) Responsabilidade do Conselho
Executivo do MDL - Processo de auditoria periódico e independente
para revisar os cálculos acerca da redução de
emissões de gases de efeito estufa ou de remoção
de CO2 resultantes de uma atividade de projeto do
MDL que foram enviados ao Conselho Executivo por
meio do DCP. - Esse processo é feito com o intuito de verificar
se reduções de emissões efetivamente ocorreram. - Após a verificação, o Conselho Executivo
certifica que uma determinada atividade de
projeto atingiu um determinado nível de redução
de emissões de gases de efeito estufa durante um
período de tempo específico.
24- Emissão das Reduções Certificadas de Emissões -
RCEs - Responsabilidade do Conselho Executivo do MDL
- Ocorre quando o Conselho Executivo tem certeza de
que todas as etapas de reduções de emissões de
gases de efeito estufa decorrentes das atividades
de projeto foram cumpridas. - Assegura que estas reduções de emissões são
reais, mensuráveis e de longo prazo. - As RCEs são emitidas pelo Conselho Executivo e
creditadas aos participantes de uma atividade de
projeto na proporção por eles definida e,
dependendo do caso, podendo ser utilizadas como
forma de cumprimento parcial das metas de redução
de emissão de gases de efeito estufa.
25(No Transcript)
26- Normas jurídicas federais diretamente
relacionadas à implementação do MDL - Comissão Interministerial de Mudança Global do
Clima (CIMGC), - a AND brasileira
- Composta por representantes de 11 Ministérios
- Presidente Ministro de Ciência e Tecnologia -
MCT - Secretário Executivo MCT
- Vice-presidente Ministra de Meio Ambiente MMA
- Comissão se reúne a cada 2 meses
- Decreto Presidencial de julho de 1999
27- Representantes na Comissão
- Ministério de Agricultura, Pecuária e
Abastecimento - Ministério de Transporte
- Ministério de Minas e Energia
- Ministério do Meio Ambiente
- Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior - Ministério das Cidades
- Ministério de Relações Exteriores
- Ministério de Ciência e Tecnologia
- Ministério de Planejamento, Orçamento e
Administração - Ministério da Fazenda
- Casa Civil da Presidência da República.
28(No Transcript)
29- Normas jurídicas federais diretamente
relacionadas à implementação do MDL - Resolução nº 1 de 11 de setembro de 2003
- Apresentar descrição da contribuição da atividade
de projeto para o desenvolvimento sustentável
(anexo III) - Procedimentos e documentos necessários para a
submissão de projetos. Traduz para o português o
DCP, Relatório de Validação, Formulário de
Registro. - Determina que a validação e a verificação/certific
ação de projetos MDL seja feita por EOD
plenamente estabelecida em território nacional e
tenha capacidade de assegurar o cumprimento dos
requerimentos pertinentes da legislação
brasileira. (Art. 4 II) - Resolução nº 2 de 10 de agosto de 2005
- Define os requisitos para participação em
atividade MDL de Florestamento. (Art. 2 3) - Define os requisitos para participação em
atividade MDL de Florestamento de pequena escala
(Art. 4)
http//www.mct.gov.br/index.php/content/view/4016.
html
30- Modalidades e procedimentos para projetos de
- grande escala
- Classes de Projetos MDL (1)
- Larga Escala
- Não há limitação de tamanho
- As metodologias podem ser propostas e adaptadas
livremente pelos proponentes de projeto - É permitido o agrupamento de pequenas atividades
de projeto - Validação e Verificação devem ser feitas por EOD
diferentes - É necessário que seja avaliado, caso a caso,
questões como - Fugas
- Transporte de Matéria-Prima
- Disposição de Resíduos
- Fronteira do Projeto
- Monitoramento Calibração e Registro
31- Modalidades e procedimentos para projetos de
- pequena escala
- Classes de Projetos MDL (2)
- Pequena Escala
- Há limitação de tamanho
- As metodologias são propostas pela UNFCCC e não
podem ser adaptadas - Não é permitido o desagrupamento de grandes
atividades de projetos em pequenos projetos MDL - A Validação e a Verificação podem, caso
solicitado, serem realizadas por uma única EOD - Algumas questões são tratadas de forma mais
simplificada, como - Fugas
- Transporte de Matéria Prima
- Disposição de Resíduos
- Fronteira do Projeto
- Monitoramento Calibração e Registro
32- Modalidades e procedimentos para projetos de
- reflorestamento e florestamento LULUCF
- Classes de Projetos MDL (3)
- MDL de florestamento e reflorestamento (regra
geral) - Estabelece dois tipos específicos de Reduções
Certificadas de Emissões, RCE temporária (RCEt) e
RCE de longo prazo (RCEl) - RCEt perde a validade no final do período de
compromisso subseqüente àquele em que tenha sido
emitida - RCEl perde a validade no final do período de
obtenção de créditos da atividade de projeto de
florestamento ou reflorestamento no âmbito do MDL
para o qual tenha sido emitida. - Define os seguintes valores mínimos para
atividades MDL de florestamento e reflorestamento
(Resolução n 02 da CIMGC) - cobertura de copa das árvores 30
- área de terra 1 hectare
- altura de árvore 5 metros
33- Modalidades e procedimentos para projetos de
- reflorestamento e florestamento LULUCF
- Classes de Projetos MDL (4)
- Grande Escala de florestamento e
reflorestamento - As regras para projetos MDL de grande Escala
convencionais aplicam-se, via de regra, mutatis
mutandis às atividades de projetos de
florestamento e reflorestamento no âmbito do MDL. - Pequena Escala de florestamento e reflorestamento
- Devem gerar reduções de emissões antrópicas
líquidas de gases de efeito estufa por sumidouros
inferiores a oito quilotoneladas de CO2 por ano - Devem ser desenvolvidas ou implementadas por
comunidades de baixa renda, conforme determinado
pela Parte Anfitriã (Resolução n 03 da CIMGC -
Art. 3). - ... as comunidades cujos membros envolvidos no
desenvolvimento e implementação das atividades de
projeto tenham renda mensal familiar per capita
de até meio salário mínimo.
34- Conceitos
- Linha de base
- cenário que representa de forma plausível as
emissões antrópicas por fontes de gases de efeito
estufa que ocorreriam na ausência da atividade de
projeto proposta - Modalidades e Procedimentos do MDL, Decisão 3
CMP.1, parágrafo 44 - Adicionalidade
- "uma atividade de projeto do MDL será adicional
se reduzir as emissões antrópicas de gases de
efeito estufa por fontes para níveis inferiores
aos que ocorreriam na ausência da atividade de
projeto registrada no âmbito do MDL - MP do MDL, Decisão 3 CMP. 1 parágrafo 43.
35Linha de base / Adicionalidade
36- Exemplo
- Jardim Gramacho Coleta e Recuperação de Biogás
de aterro sanitário para evitar a emissão de
metano e promover a Geração de energia elétrica
pelo uso do biogás e biodiesel.
37Emissões anuais da linha de base do projeto, em
toneladas equivalentes de CO2 (tCO2 eq.)
- www.centroclima.org.br/ccpdf/PDD_Gramacho_4jan2005
FINAL.pdf
38Emissões evitadas por ano, em toneladas
equivalentes de CO2 (tCO2 eq.), totalizando
21.361,31 tCO2 eq. em 10 anos.
- www.centroclima.org.br/ccpdf/PDD_Gramacho_4jan2005
FINAL.pdf
39http//www.mct.gov.br/index.php/content/view/47952
.html
40http//www.ipcc.ch/
41http//cdm.unfccc.int/index.html
42- Neutralização de Emissões
- No âmbito regional, o desenvolvimento de projetos
de florestamento/reflorestamento, além de cumprir
os objetivos em relação ao efeito estufa
(capturando e armazenando o Carbono emitido na
atmosfera através da fotossíntese), trás consigo
uma série de adicionalidades
- Geração de empregos, proporcionando a fixação do
homem no campo - Melhoria da qualidade ambiental, principalmente
no que diz respeito à preservação dos recursos
hídricos, do solo e da biodiversidade - Viabilização do uso múltiplo do espaço entre
outras.
43- (VERs-Verified Emission Reductions)
- Mercado de Carbono baseado na Iniciativa e na
Responsabilidade - Mercado Paralelo (sem metas)
- O varejo do carbono
- Informal
- ONGs, governos, companhias e indivíduos
- Verificações e Validações
- Negociações ponto a ponto
44Compensação voluntária das emissões
45- Princípio básico do cálculo da COMPENSAÇÃO
- A partir de uma estimativa de emissões, executada
para uma situação especifica (evento, atividade,
empresa ou pessoa), calcula-se o número
necessário de árvores para COMPENSAÇÃO.
46- Motivações
- Dow Jones Sustainability Indexes- DJSI
- ISE Índice Empresarial Bovespa
- Carbon Disclosure Project (CDP)
- Global Reporting Initiative - GRI
- O que procuram?
- Credibilidade
- Agregar Valor
- Eco marketing - Imagem
- Benefícios ao meio ambiente e comunidades -
Reputação - Preço
- Informação
- Pró-atividade
47- Ganhos com a Compensação
- Forte mídia atual
- Fator de emissão por produto
- Projetos de sustentabilidade
- Realização de projetos inviáveis em CERs
- Agregar valor
48- Exemplos de iniciativas públicas
- Secretaria do Verde e Meio Ambiente de São Paulo
- Portaria nº 6 /SVMA.G/2007 (eventos nos 32
parques municipais) - Governo de São Paulo (levantamento das empresas
que mais emitem GEE) - Renovações de Licenças ambientais (Estudo CETESB)
- Governo do Rio de Janeiro
- PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio
Ambiente) - Reflorestamento Parque do Carbono
- Sistema FIRJAN
- Escritório do Carbono
49- Seringueira Ambiental
- O projeto Seringueira Ambiental visa dar
subsídios técnicos e operacionais à implantação
de um programa para redução dos Gases de Efeito
Estufa - GEEs, através da neutralização do
Carbono emitido em eventos e atividades
desenvolvidas por empresas e demais entidades
interessadas em Responsabilidade Sócio-Ambiental.
Tal ação se dará pela implantação e monitoramento
do plantio de Seringueiras (Hevea Brasiliensis).
Parceria
50- Porque a Seringueira?
- A Seringueira é uma das plantas que mais
seqüestra o Carbonoda atmosfera através da
fotossíntese - Em um hectare de Heveicultura, em um ano obtém-se
até 10 toneladasde Carbono Equivalente
seqüestrado - A Borracha Natural tem atributos técnicos
superiores às borrachas sintéticas, podendo
substituí-las em prol a conseqüente diminuição do
consumo de petróleo - A Seringueira nutri o solo, recuperando áreas
degradadas pelo pasto ou outras práticas
agrícolas, inclusive em terrenos com até 35 de
declividade - Originária da região Amazônica, a Heveicultura
pode-se estender por todas as regiões
compreendidas entre o Trópico de Capricórnio e o
Trópico de Câncer - A Borracha Natural é o 2 produto agrícola de
maior peso negativo na Balança Comercial
brasileira
51- Porque a Seringueira?
- Por ser uma plantação perene, com alta
produtividade 11 meses/ano,por mais de 40 anos,
não necessitando de manutenção intensiva ou
especializada, ela fixa o homem no campo,
evitando o êxodo rural - O déficit entre a produção e o consumo
brasileiro(200 mil toneladas de borracha),
equivale a US 250 milhões - A previsão de consumo interno para 2020 é da
ordem de 740 mil toneladas - Isto representa um déficit nominal de plantio de
115 mil hectares de seringais para equilibrar o
consumo e a produção em 2020 - O plantio atual gera cerca de 80 mil empregos
diretos na área de plantio,150 mil no
beneficiamento e outros 600.000 empregos
indiretos. - O déficit mundial previsto para 2030 é de 2,5 a 4
milhões de toneladas
52Zoneamento Edafoclimático do Estado do Rio de
Janeiro
Áreas aptas ao cultivo da Seringueira
53Regiões e municípios do Estado do Rio de Janeiro
com aptidão agrícola para o cultivo da
seringueira.
54 55- Porque a Seringueira?
- Dados / Indicadores
- Produtividade e Rentabilidade
- Uma árvore produz oito (8) kg de coágulo por ano
- Em 450 árvores produtivas por ha 3.600
kg/ha/ano - Em 5 ha, uma família produz 18.000 kg de
coágulo/ano - À R1,8/kg de coágulo R32.400/ano
R2.700/mês. - Implementação
- Uma família de 4 pessoas, cuida de uma plantação
de 5 ha de Seringueiras ou 3,5 ha em Sistema
Consorciado (e.g. café, abacaxi, milho, pupunha,
cacau, maracujá, dendê, etc.)
56- Selo SERINGUEIRA AMBIENTAL
- Diretrizes Norteadoras
- SOCIAL
- AMBIENTAL
- ECONÔMICO
57- Selo SERINGUEIRA AMBIENTAL
- Diretrizes Norteadoras
- SOCIAL
- Além de grande utilidade para a sociedade humana,
a heveicultura é conhecida pela sua capacidade de
geração de trabalho permanente, bem como pelo
caráter intensivo no emprego da mão-de-obra, uma
vez que a sua exploração não é mecanizada. Essa
atividade também reserva espaço ao trabalho da
mulher, tendo em vista que a sangria é uma
prática que exige especialização, habilidade,
sensibilidade e não é associada a grande esforço
físico. É uma alternativa que se mostra adequada
a pequenos e médios produtores, uma vez que gera
emprego e renda o ano todo, reduzindo o êxodo
rural.
58- Selo SERINGUEIRA AMBIENTAL
- Diretrizes Norteadoras
- AMBIENTAL
- Chama-se Seqüestro de Carbono a absorção do gás
carbônico (CO2) presente na atmosfera pelas
florestas, que durante a fase de crescimento,
absorvem gás carbônico e liberam oxigênio. Isto
quer dizer que florestas em crescimento são
fundamentais para a diminuição de poluentes na
atmosfera terrestre. Por esta razão, durante a
ECO-1992, ficou definido que para proteger a
atmosfera seria necessário não só diminuir a
emissão de poluentes, mas também preservar as
florestas e plantar árvores, que ajudam a
"limpar" o ar que respiramos.
59- Selo SERINGUEIRA AMBIENTAL
- Diretrizes Norteadoras
- ECONÔMICO
- Do ponto de vista de desenvolvimento econômico e
social, existe um alto potencial de geração de
renda para alívio de pobreza rural, dado que
cerca de 85 da produção brasileira é feita por
MPEs rurais. - Estudos do ITeB indicam que o retorno sobre o
investimento da cultura da borracha pode chegar a
31, gerando para uma família com uma propriedade
de 5 hectares, uma renda mensal de cerca de R
2,7 mil. Podendo a cultura ser consorciada com
outra, promovendo maior renda, despertando o
interesse e empenho dos agricultores.
60- Neutralização de Emissões de GEEs
- Selo Seringueira Ambiental
- Quantificar as emissões
- Produção de um inventário de emissões
- Cálculo do número de árvores
- Chancela através do selo
- Monitoramento da área plantada.
61 62Muito Obrigado.
Matheus Concolato de Araujo Fórum de Mudanças
Climáticas - FIRJAN tel. 55(21) 2563-4670 -
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