Title: Economia e Finan
1MBA Serviços de Telecomunicações
Universidade Federal Fluminense
Economia e Finanças em Telecomunicações
2Economia e Finanças em Telecomunicações
Currículo
LUIZ FERNANDO TABOADA Engenheiro Eletrônico pela
UFRJ. Especialista nas áreas de regulamentação e
desenvolvimento de produtos e serviços. Trabalhou
na Cetel, Telerj e Embratel, ocupando diversos
cargos gerenciais e executivos. Professor do
Curso de graduação de Engenharia de
Telecomunicações da UFF com Pós-Graduação em
Formação Holística de Base pela Unipaz.
Coordenador dos Cursos de Pós-Graduação lato
sensu da UFF, MBA Serviços de Telecomunicações,
Especialização em Comunicações Móveis e MBA em TV
Digital, Radiodifusão Novas Mídias de
Comunicação Eletrônica. Doutorando em Ciências
Econômicas pela Universidade Nacional de La
Matanza (Argentina).
Contatos taboada.rlk_at_terra.com.br Telefones 55
21 9982-0291
55 21 2621-8481
3Economia e Finanças em Telecomunicações
Agenda
- Parte I - Preços e Tarifas
- Parte II - Descontos
- Parte III - Promoções
- Parte IV - Matemática Financeira (Revisão)
- Parte V - Análise de Viabilidade Econômica de
projetos - Parte VI - Natureza dos Custos e Receitas
- Parte VII - Exercícios e Estudo de Casos
- Parte VIII - O Caso Telefonica/VIVO
- Parte IX - Prospectiva Econômica Global
4PREÇOS E TARIFAS
Conceitos Básicos
- O preço é um sacrifício econômico que o
consumidor faz para adquirir um produto ou
serviço. Esse sacrifício é sempre comparado com
sua percepção do valor do produto. Preço e valor
são importantes em toda transação econômica. - Em essência, o consumidor compra ou produto ou
serviço, caso perceba que seu valor, medido em
termos monetários, venha a ser maior que o preço.
Se tiver de selecionar dentre várias
alternativas, o consumidor preferirá aquela que
oferece o maior diferencial entre o valor
percebido e o preço. - Há sempre um preço que maximiza o lucro.
O Preço e o Consumidor
5PREÇOS E TARIFAS
Dados de Marketing para Executivos
IMPORTÂNCIA
problema de baixa pressão
problema de alta pressão
6PREÇOS E TARIFAS
Como ser um Estrategista de Preços
- Consciência da importância do papel dos preços na
lucratividade. - Registro de fatos capazes de orientar a
administração dos preços. - Análise dos fatos e escolha ou criação das
ferramentas necessárias. - Determinação para implementar a estratégia
desenvolvida.
Quatro Dimensões
7PREÇOS E TARIFAS
Lucro
LUCRO
RECEITA
CUSTOS
VENDAS (qtd)
PREÇO
CUSTO var
CUSTO fixo
CUSTO p/unid.
VENDAS (qtd)
8PREÇOS E TARIFAS
Impacto dos Preços sobre o Lucro
- Vendas 1.000.000 unidades
- Preço U 100
- Custo variável por unidade U 60
- Custo Fixo U 30.000.000
- Lucro (1.000.000 x U 100) (30.000.000 (U
60 x 1.000.000) U 10.000.000
Situação Hipotética de venda de um Produto
9PREÇOS E TARIFAS
Impacto dos Preços sobre o Lucro
- OS GERENTES QUESTIONARAM SE O PREÇO DE U 100
OFERECIA O MAIOR LUCRO POSSÍVEL (redução de
preços) - Preço U 80 (redução de 20)
- Custo variável por unidade U 60
- Custo Fixo U 30.000.000
- Vendas (premissa) manutenção do lucro anterior
- U 10.000.000 (V x U 80) (30.000.000 (U
60 x V)) - V 2.000.000 unidades
- Aumento de 100 nas vendas (cenário pouco
provável)
Situação Hipotética de venda de um Produto
10PREÇOS E TARIFAS
Impacto dos Preços sobre o Lucro
- OS GERENTES QUESTIONARAM SE O PREÇO DE U 100
OFERECIA O MAIOR LUCRO POSSÍVEL (aumento de
preços) - Preço U 120 (aumento de 20)
- Custo variável por unidade U 60
- Custo Fixo U 30.000.000 (consegue manter)
- Vendas (premissa) manutenção do lucro anterior
- U 10.000.000 (V x U 120) (30.000.000 (U
60 x V)) - V 667.000 unidades
- Redução de 33,3 nas vendas
Situação Hipotética de venda de um Produto
11PREÇOS E TARIFAS
Trade-off
- Trade-off estratégico é a decisão de longo prazo
que a empresa deve adotar. Por exemplo, vender
produtos caros sabendo que o concorrente de menor
preço terá maior fatia de mercado. O trade-off
neste caso é não atender estes clientes, que
buscam menor preço e perder em market-share para
o concorrente. A empresa, então, está abrindo mão
em ter a maior participação no mercado, o que não
quer dizer que obteve menor rentabilidade.
Conceito
12PREÇOS E TARIFAS
Crescimento do Lucro, do Volume ou Ambos
Crescimento do lucro - positivo
Q1
Q2
Sonho do administrador
Zona de trade-off
Crescimento do volume positivo
Crescimento do volume negativo
Q3
Q4
Zona de trade-off
Pesadelo do trade-off
Crescimento do lucro - negativo
13PREÇOS E TARIFAS
Trade-off
- A Euro Disney quando inaugurada na década de 1990
com preços elevados, não foi bem aceita pelos
consumidores europeus. Os prejuízos nos três
primeiros anos foram vultuosos e o empreendimento
esteve a beira da falência. Nos primeiros meses
de 1994 os preços foram reduzidos em 30 e este
reposicionamento fez com que a frequência no
parque aumentasse substancialmente e já em fins
de 1995 a Euro Disney anunciou que já tinha se
tornado lucrativa.
Exemplos Típicos
14PREÇOS E TARIFAS
Trade-off
- No entanto, na prática, os quadrantes 2 e 4 são
mais característicos, ou seja, ou aumento do
lucro ou aumento do volume, mas não ambos, até
porque existem outros fatores que influenciam
decisivamente como é o caso da concorrência. - No quadrante 2 o preço está abaixo do ótimo.
Assim um aumento do preço acarreta o aumento do
lucro, mas o volume diminui. Normalmente não é
uma hipótese saudável a ser aplicada no segmento
de telecomunicações, a menos que ficasse muito
bem caracterizada o diferencial na prestação de
serviço. Quando esta percepção não é sentida,
esta estratégia só leva a perdas.
Exemplos Típicos
15PREÇOS E TARIFAS
Trade-off
- No quadrante 4 encontramos a situação oposta. Se
um preço estiver no nível ideal ou um pouco
abaixo, o volume aumenta, mas o lucro diminui.
Essa situação costuma ocorrer quando se luta para
conquistar ou aumentar o market-share. Esta
estratégia é bem característica do segmento de
telecomunicações, onde o nível de concorrência é
bem acirrado.
Exemplos Típicos
16PREÇOS E TARIFAS
Elasticidade
- Reflete o grau de reação ou sensibilidade de uma
variável quando ocorrem alterações em outra
variável. Nas empresas para a previsão de vendas
é de extrema importância, pois permite uma
estimativa da reação dos consumidores em face das
alterações nos preços da empresa, dos
concorrentes e seus salários. - ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA
- É a resposta relativa da quantidade demandada de
um bem X às variações de seu preço, ou de outra
forma, é a variação percentual da quantidade
procurada do bem X em relação a uma variação
percentual no seu preço.
Definição
17PREÇOS E TARIFAS
Elasticidade
- Fórmula
- DEMANDA ELÁSTICA
- A variação da quantidade demandada supera a
variação de preço, ou EpD gt 1. - Os consumidores desse produto têm grande reação
ou resposta, nas quantidades, a eventuais
variações de preços.
EpD variação percentual em quantidade
demandada variação percentual nos preços
Definição
18PREÇOS E TARIFAS
Elasticidade
- DEMANDA INELÁSTICA
- Ocorre quando uma variação percentual no preço
provoca uma variação percentual relativamente
menor nas quantidades procuradas, ou EpD lt 1. - Nesse caso os consumidores desse produto reagem
pouco a variações nos preços, isto é, possuem
baixa sensibilidade ao que acontece aos preços no
mercado. - DEMANDA DE ELASTICIDADE - PREÇO UNITÁRIA
- As variações percentuais no preço e na quantidade
são de mesma magnitude, porém em sentido inverso.
Definição
19PREÇOS E TARIFAS
Princípios Básicos
- CONSTRUIR SUA BASE DE PODER
- Só será possível exercer influência sobre o nível
geral de lucro do setor e ter o controle efetivo
de sua fatia nesse lucro se forem tomadas medidas
necessárias para construir a base do poder. Os
principais pontos são - Produto Diferenciado.
- Posição de Custo.
- Informação sobre a Concorrência.
- Ampla participação no Mercado.
- MANTER FLEXIBILIDADE
- Não há um compromisso inexorável com uma
participação de mercado significativa ou uma
presença em cada segmento.
Ideal
20PREÇOS E TARIFAS
Matriz de Resultados
- Suponha dois concorrentes no mercado oferecendo
um determinado tipo de produto ou serviço onde,
em função do preço praticado, poderão se
enquadrar no seguinte tipo de classificação - Grandes lucros.
- Lucros moderados.
- Pequenos lucros.
- Não ganha dinheiro.
21PREÇOS E TARIFAS
Matriz de Resultados
1
2
A lucro moderado B lucro moderado
A sem lucro B grande lucro
Mantém o preço
Empresa A
3
4
A grande lucro B sem lucro
A pouco lucro B pouco lucro
Corta o preço
Mantém o preço
Corta o preço
Empresa B
22PREÇOS E TARIFAS
Preços por Linha de Produtos
- A estratégia de produtos múltiplos apresenta
novas questões e oportunidades de preços. A forma
pela qual ela afeta as decisões sobre o preço
depende da natureza das interdependências entre
os produtos. - Exemplos
- A Coca-Cola sempre foi a bebida para qualquer
lugar, a qualquer hora, mas agora é a Diet Coke,
a Coca-Cola Light, a Coca Zero. - Nessa nova fronteira, as empresas oferecem uma
multiplicidade de produtos, afinadas que estão
com as necessidades de segmentos de mercado,
chegando até mesmo à hipervariedade de uma Sony.
Definição
23PREÇOS E TARIFAS
Preços por Linha de Produtos
Interdependência
24PREÇOS E TARIFAS
Preços por Linha de Produtos
- A seta 3 demonstra o efeito potencial de formação
de tráfego de um preço atraente para o produto A,
ao atrair mais compradores ao PV, que então
compram um outro produto B. - Exemplo Na Alemanha, duas cadeias de cafeterias
estão tendo sucesso em usar seu produto-líder
para criar demanda por uma série de produtos não
alimentares vendidos em suas lojas. - A seta 4 diz respeito ao efeito do preço sobre à
imagem da linha de produtos, à marca ou à
empresa. O preço de um determinado produto que é
coerente com a imagem da entidade maior pode ter
um efeito positivo ou reforçador de imagens e
vice-versa.
Interdependência
25PREÇOS E TARIFAS
Preços por Linha de Produtos
- Exemplo As ferramentas elétricas da Black
Decker sofreram um impacto negativo causado pelos
utensílios domésticos. - A seta 1 mostra que um aumento no volume de
vendas do produto A leva o aumento de vendas do
produto B (produtos complementares). Como isso
afeta o preço ideal do produto A? O preço da
linha de produtos para o item principal é mais
baixo do que o preço isolado ideal. Deixa-se de
aferir parte do lucro de A para obter um lucro
total mais elevado em toda a linha. - Exemplo Um caso clássico era o da máquina
fotográfica e do filme Polaroid. O consumidor que
comprar uma máquina terá de comprar o filme.
Interdependência
26PREÇOS E TARIFAS
Preços por Linha de Produtos
- A seta 2 mostra que um aumento no volume de
vendas do produto A leva a redução de vendas do
produto B. Como isso afeta o preço ideal do
produto A? O preço ideal na linha de produtos
para um produto posicionado na extremidade
superior da escala de preços é mais alto do que o
preço isolado real. Quanto mais lucrativos os
produtos substitutos, mais dispendiosa se torna a
canibalização e mais deve ser evitada. - Exemplo O Polo da Volkswagen, lançado em 95/96,
gerou grandes lucros, mas em prejuízo das vendas
de outro modelo da marca, o Golf, o carro mais
vendido na Europa. Será que o preço do Polo e o
seu posicionamento ficaram muito próximos dos do
Golf?
Interdependência
27PREÇOS E TARIFAS
Preços por Pacotes de Produtos
- O preço de um pacote é caracteristicamente mais
baixo do que a soma dos preços isolados. - O desconto não é uma condição necessária do
pacote. - Os colecionadores pagam muito mais por uma
coleção completa do que pagariam pelas peças
isoladamente. - Exemplos
- O pacote Office da Microsoft contém programas
que, comprados individualmente, representam um
valor muito mais elevado que o do pacote. - O MacDonalds obteve muito sucesso com seus
pacotes de ofertas. - O Club Med lançou os famosos pacotes de feriados,
incluindo viagem aérea, mais hotel, mais
refeições.
Definição
28PREÇOS E TARIFAS
Preços por Pacotes de Produtos
- PREÇO POR PACOTE PURO
- Nesta modalidade oferece-se apenas o pacote. O
produto não pode ser comprado individualmente
pelo consumidor (vide exercício). - PREÇO POR PACOTE MISTO
- Neste caso tanto o pacote quanto o produto
individual são postos à venda. Normalmente
fixam-se os preços de cada um dos produtos que
compõem o pacote e o preço do pacote (vide
exercício).
Formas de Preços
29PREÇOS E TARIFAS
Preços por Pacotes de Produtos
- VENDAS CASADAS
- Nesta situação o comprador do produto principal
concorda em comprar um ou vários produtos
complementares (amarrados) necessários ao uso do
produto principal, exclusivamente do mesmo
fornecedor. - Exemplo
- Um pacote com um telefone barato e uma pequena
taxa de ativação, quando o consumidor concorda em
comprar os serviços da companhia telefônica por
um período de tempo, geralmente um ano.
Formas de Preços
30PREÇOS E TARIFAS
Preços por Pacotes de Produtos
- REEMBOLSO DE VENDAS
- As empresas oferecem aos seus consumidores um
reembolso de fim de ano, calculado sobre o total
anual das vendas de qualquer um dos produtos da
empresa. - CUPONAGEM CRUZADA
- Usada para lançar novos produtos e/ou aumentar as
vendas de produtos mais fracos da linha da
empresa, ligando-os aos produtos já firmados no
mercado. - QUESTÕES LEGAIS
- O preço por pacote de serviços poderá enfrentar
problemas e restrições legais, pois certas
práticas são proibidas.
Formas de Preços
31PREÇOS E TARIFAS
Preços por Pacotes de Produtos
- Com o advento da convergência de redes e no
intuito da fidelização (blindagem) de seus
clientes contra a concorrência, a oferta de
pacotes de serviços em telecomunicações está se
multiplicando e já se constitui na principal
estratégia de precificação. - No estágio atual, possivelmente, ainda estejamos
um pouco longe de trabalhar de uma forma mais
eficiente com relação ao aumento e redução de
preços de serviços e seus custos correspondentes,
de tal forma a possibilitar a maximização dos
lucros.
Segmento de Telecomunicações
32PREÇOS E TARIFAS
Tarifas
- As tarifas são cobradas pelas empresas
associadas, concessionárias ou permissionárias de
serviços públicos federais, estaduais e
municipais, para permitir a justa remuneração do
capital, o melhoramento e a expansão dos serviços
e assegurar o equilíbrio econômico e financeiro
do contrato. - Tarifa é receita originária empresarial, ou seja,
uma receita proveniente da intervenção do Estado,
através dos seus associados, permissionários ou
concessionários, na atividade econômica.
Definição
33PREÇOS E TARIFAS
Tarifas
- A taxa é uma receita pública derivada, isto é,
retirada de forma coercitiva do patrimônio dos
particulares, vindo a se integrar no patrimônio
do Estado. - A tarifa visa o lucro, a taxa visa o
ressarcimento. - Na tarifa o serviço é facultativo, sendo, pois, o
pagamento voluntário, isto é, paga-se somente se
existir a utilização do serviço. A tarifa é uma
contraprestação de serviços de natureza comercial
ou industrial. - A taxa é uma contraprestação de serviços de
natureza administrativa ou jurisdicional é um
preço tabelado.
Definição
34PREÇOS E TARIFAS
Tarifas
- Exemplos de tarifas a tarifa postal,
telegráfica, de transportes, telefônica, de gás,
de fornecimento de água e outras. - A tarifa é uma espécie de preço público.
- Indicam os critérios e valores cobrados para os
Serviços de Telecomunicações explorados no Regime
Público, ou seja, aqueles cuja existência,
universalização e continuidade a própria União
compromete-se a assegurar.
Definição
35Economia e Finanças em Telecomunicações
Agenda
- Parte I - Preços e Tarifas
- Parte II - Descontos
- Parte III - Promoções
- Parte IV - Matemática Financeira (Revisão)
- Parte V - Análise de Viabilidade Econômica de
projetos - Parte VI - Natureza dos Custos e Receitas
- Parte VII - Exercícios e Estudo de Casos
- Parte VIII - O Caso Telefonica/VIVO
- Parte IX - Prospectiva Econômica Global
36DESCONTOS
Volume e Fidelização
- As empresas de telecomunicações apresentam
esquemas que consistem em uma taxa fixa mensal
mais uma taxa variável por uso. O preço médio
decresce com o número de chamadas. - Na Alemanha, a empresa E-Plus oferece a tarifa de
celular com um preço em duas partes. A primeira
destinada ao pequeno consumidor (44 marcos fixos
1,64 marcos/min) e a segunda destinada ao
grande consumidor (59 marcos fixos 1,19
marcos/min). - Na Alemanha, uma assinatura anual da revista
Fortune custa 5,25 marcos por edição, uma
assinatura de dois anos, 4,73 marcos por edição
e uma assinatura de três anos, 4,20 marcos por
edição.
Exemplos
37DESCONTOS
Formas de Preços com Descontos
38DESCONTOS
Formas de Preços com Descontos
39DESCONTOS
Desconto Lucrativo
- Instituído por razões de demanda, custo ou
concorrência - Demanda - é o simples fato de que geralmente a
disposição do consumidor em pagar, decresce para
as unidades adicionais (o vendedor aumenta o
lucro, cobrando mais pela primeira unidade). - Custos - se os descontos por quantidade geram
encomendas maiores, pode-se ter maior eficiência
de produção e transporte. Se os descontos
aumentam a demanda global, as economias de escala
e aprimoramento técnico podem resultar em custos
unitários mais baixos. - Concorrência - os descontos por quantidade, os
bônus de vendas podem criar barreiras de entrada,
uma vez que, o consumidor tem de passar pelo
estágio dos preços iniciais elevados para
conseguir os grandes descontos.
Preço com Desconto Lucativo
40DESCONTOS
Desconto Extensivo
- O fundamento lógico desse desconto especial está
baseado na disposição da segunda pessoa em pagar
ser menor que a primeira. - Vejamos o caso de um casal em que um dos cônjuges
fará uma viagem de negócios e o outro pensa
apenas em acompanhá-lo. A disposição de pagar do
que viaja a negócios é de mil dólares (preço
máximo) e a do cônjuge é de apenas 600 dólares
(preço máximo). Mantendo o preço integral, a
companhia aérea só pode cobrar mil dólares, e
nesse caso terá apenas o viajante de negócios,
com uma receita de mil dólares. Mas pode aumentar
o lucro vendendo a passagem por 600 dólares para
cada um. - Haveria um esquema melhor que seria o de mil
dólares para a primeira pessoa e seiscentos
dólares para a segunda pessoa.
Preço com Desconto Extensivo
41DESCONTOS
Desconto Extensivo
- Um outro exemplo muito corriqueiro diz respeito a
estratégia adotada para preços de cursos de um
modo geral, onde para cada indicação nova feita,
o desconto é oferecido para o cliente que fez a
indicação. - Nessa situação, bastante similar ao desconto
extensivo, a diferença é de quem goza do
benefício é aquele quem faz a indicação do novo
cliente. - Para que o preço com desconto funcione, é
necessário evitar a revenda pelo comprador. - A formação de grupos para compra de bens e
serviços vem ganhando cada vez mais espaço neste
contexto, formando-se verdadeiras cooperativas
de compras que conseguem descontos
excepcionalmente altos em função dos volumes
adquiridos.
Preço com Desconto Extensivo
42Economia e Finanças em Telecomunicações
Agenda
- Parte I - Preços e Tarifas
- Parte II - Descontos
- Parte III - Promoções
- Parte IV - Matemática Financeira (Revisão)
- Parte V - Análise de Viabilidade Econômica de
projetos - Parte VI - Natureza dos Custos e Receitas
- Parte VII - Exercícios e Estudo de Casos
- Parte VIII - O Caso Telefonica/VIVO
- Parte IX - Prospectiva Econômica Global
43PROMOÇÕES
Definição
- Uma promoção de um preço é caracterizada pelo
fato de possuir um início e um fim delimitados. - Exemplos
- Fabricantes distribuem mais de 300 bilhões de
cupons por ano aos consumidores nos Estados
Unidos, oferecendo descontos por períodos
limitados que vão de U 0,25 até milhares de
dólares (venda de automóveis). O reembolso médio
desses cupons é de cerca de 4. - O preço especial de lançamento é usado para
formar uma demanda inicial para um novo produto e
as vendas para liquidação de estoque para
movimentar produtos cuja demanda não se equipara
a oferta.
44PROMOÇÕES
Implementação
- São identificadas 7 (sete) razões para melhor
esclarecer a diferenciação de preços por período.
Razões
45PROMOÇÕES
Demanda conhecida não influenciada pelo tempo
- A motivação para esta técnica é, provavelmente, a
indução aos consumidores, através do corte
temporário de preços, a mudar de uma tradicional
liderança de mercado (exemplo Fuji - Kodak). Foi
oferecida pela Fuji uma promoção de preços 60
abaixo do preço normal, objetivando o crescimento
do Market-Share que situava-se em torno de 11
contra 70 da concorrente. Vale observar que
nesta época, 1995, a Fuji já vendia seus filmes,
por um preço de 10 a 15 mais barato que a Kodak.
Escolha
46PROMOÇÕES
Demanda conhecida não influenciada pelo tempo
- No segmento de telecomunicações, o caso mais
expressivo que se tem conhecimento foi quando no
início da última década, a Intelig Telecom (TIM)
reduziu de forma abrupta o valor das ligações
internacionais de cerca de 0,80/min (EUA) para
(0,08/min). - Esta postura causou uma certa turbulência perante
o mercado, em especial ao posicionamento que a
Embratel adotaria, uma vez que na época era a
única concorrente direta.
Exemplo na Área de Telecomunicações
47PROMOÇÕES
Demanda conhecida não influenciada pelo tempo
- Neste caso o produto pode ser vendido em pacotes
com mais de uma unidade, permitindo que o mesmo
possa estar sempre disponível junto ao
consumidor, aumentando as possibilidades de sua
utilização (exemplo o mesmo anterior, pois o
pacote continha 5 rolos de filmes de 24 posições).
Aceleração de Compra
48PROMOÇÕES
Demanda conhecida não influenciada pelo tempo
- Aplicação típica para promoções para períodos
curtos. - Seu objetivo é atingir a máxima disposição de
pagar, de um contingente crescente no mercado que
não compraria pelo preço normalmente praticado
(vide exemplo a seguir).
Intensificação de Potencial
49PROMOÇÕES
Demanda conhecida influenciada pelo tempo
- Aplicam-se a situações em que o valor percebido
de um produto por um consumidor varia com o
tempo. - Exemplo
- O valor de uma chamada telefônica de negócios
declina ao final do dia de trabalho. Por isso, a
Bell Atlantic diminui o preço do primeiro minuto
para uma chamada na área de Boston em 39, de U
0,29 para U 0,18 dólares, para chamadas até as
23 horas e em 66 para as chamadas entre 23 e 8
horas.
Carga Máxima
50PROMOÇÕES
Demanda conhecida influenciada pelo tempo
- A diferença entre os casos de carga máxima e
carga máxima com deslocamento de demanda é que
neste último, o consumidor compra no período de
pico ou fora deste, mas nunca em ambos. - Exemplos
Carga Máxima com Deslocamento de Demanda
51PROMOÇÕES
Demanda inicialmente limitada
- Uma venda promocional acarreta, naturalmente, a
incerteza sobre quanto os consumidores potenciais
estão dispostos a pagar pelo produto. Colocar um
preço inicial alto e diminuir ao longo do tempo
ajuda a revelar a demanda subjacente e evita o
dispendioso engano de vender a um preço muito
abaixo do que os consumidores estão dispostos a
pagar. - Exemplo
- O Filenes Basement em Boston com sua política de
desconto Um terno masculino de 400 dólares é
colocado a venda -
- Após 07 dias o preço cai em 25. Após 14
dias o preço cai em 50. - Após 21 dias o preço cai em 75. Após 28
dias é doado para caridade.
Análise da demanda
52PROMOÇÕES
Demanda inicialmente limitada
- Uma das tarefas do sistema de administração de
rendimentos é estabelecer o preço e administrar a
disponibilidade de tipos específicos de descontos
ao longo do tempo. - Exemplos
- Existem tetos que estabelecem a lotação ideal do
vôo (avião) X dias antes da partida. Se as
reservas estão acima do teto é sinal que se deve
encerrar as tarifas com grandes descontos se
está abaixo, significa que é preciso reduzir os
preços ou então comercializar aquele vôo
específico. - O sistema de administração de rendimentos da
Hertz dispõe de uma previsão de demanda com
especificações de cidade / dia / tipo de carro /
duração do aluguel.
Administração de Rendimentos
53Economia e Finanças em Telecomunicações
Agenda
- Parte I - Preços e Tarifas
- Parte II - Descontos
- Parte III - Promoções
- Parte IV - Matemática Financeira (Revisão)
- Parte V - Análise de Viabilidade Econômica de
projetos - Parte VI - Natureza dos Custos e Receitas
- Parte VII - Exercícios e Estudo de Casos
- Parte VIII - O Caso Telefonica/VIVO
- Parte IX - Prospectiva Econômica Global
54MATEMÁTICA FINANCEIRA
Introdução
- A comparação de alternativas de investimento de
capital envolve quantias deslocadas no tempo, que
não podem ser somadas ou comparadas diretamente,
porque as mesmas não são equivalentes. - O Diagrama de Fluxo de Caixa representa de uma
maneira ordenada, sob o eixo dos tempos, os
vários pagamentos e recebimentos das alternativas
dos projetos.
Diagrama de Fluxo de Caixa
0
1
2
3
4
R1
R2
R3
R4
D1
55MATEMÁTICA FINANCEIRA
Introdução
- VALORES EQUIVALENTES
- Dois valores são equivalentes quando os mesmos
diferem apenas dos juros realizados durante o
intervalo de tempo que os separam. Logo R 10,00
hoje, são equivalentes a R 12,00 daqui a um ano,
se estivermos trabalhando a uma taxa de juros de
20 ao ano. - FATORES DE CONVERSÃO
- São constantes que, multiplicadas por um valor
numa determinada época, o transformam num valor
equivalente em outra época. Na situação acima,
1,2 é o fator de conversão que transforma R
10,00 hoje em R 12,00 dentro de 1(um) ano a uma
taxa de 20 ao ano.
Outras Definições
56MATEMÁTICA FINANCEIRA
Introdução
- Na metodologia de juros simples, os juros são
calculados apenas sobre o principal. - Na metodologia de juros compostos, os juros
calculados sobre o principal são capitalizados ao
fim de cada período e passam a render juros da
mesma forma que o principal inicial. - FATORES DE CONVERSÃO
- Juros Simples (1 ni)
- Juros Compostos (1 i)n
Juros Simples e Compostos
57MATEMÁTICA FINANCEIRA
Introdução
- Para o estabelecimento das equivalências entre
duas quantias deslocadas no tempo, iremos adotar
a seguinte nomenclatura - Número de períodos - n
- Taxa de juros - i
- Valor no presente - p
- no futuro - f
Valores Presente e Futuro
f p (1 i)n p f
(1 i)n
58MATEMÁTICA FINANCEIRA
Introdução
- São pagamentos ou recebimentos que ocorrem ao
longo da vida do projeto e em épocas bem
determinadas, podendo ser classificadas em
temporais ou perpétuas. - ANUIDADES TEMPORAIS UNIFORMES
- Quando os termos são exigíveis desde o primeiro
período.
Anuidades
59MATEMÁTICA FINANCEIRA
Introdução
- Valor presente equivalente a uma anuidade - p/a
- p/a (1 i)n - 1
- i x (1 i) n
- Anuidade equivalente a uma quantia no presente -
a/p - a/p i x (1 i) n
- (1 i) n 1
- Valor futuro equivalente a uma anuidade - f/a
- f/a (1 i)n - 1
- i
- Anuidade equivalente a uma quantia no futuro -
a/f - a/f i
- (1 i) n - 1
Anuidade Postecipada
60MATEMÁTICA FINANCEIRA
Introdução
- Valor presente equivalente a uma anuidade - p/A
- p/A (1 i)n - 1 x (1 i)
- i x (1 i)n
- Anuidade equivalente a uma quantia no presente -
A/p - A/p i x (1 i)n x 1
- (1 i)n - 1 (1 i)
- Valor futuro equivalente a uma anuidade - f/A
- f/A (1 i)n - 1 x (1 i)
- i
- Anuidade equivalente a uma quantia no futuro -
A/f - A/f i x 1
- (1 i)n - 1 (1 i)
-
Anuidade Antecipada
61MATEMÁTICA FINANCEIRA
Resumo
62MATEMÁTICA FINANCEIRA
Introdução
- Caracterizam-se pelo fato de apresentar uma
duração ilimitada. - Quando da apresentação das anuidades postecipadas
o Valor Presente equivalente a uma Anuidade foi
dado por - Deixando n tender para infinito a expressão
anterior
p/a (1 i)n - 1 i x (1 i)n
Perpetuidades
63Economia e Finanças em Telecomunicações
Agenda
- Parte I - Preços e Tarifas
- Parte II - Descontos
- Parte III - Promoções
- Parte IV - Matemática Financeira (Revisão)
- Parte V - Análise de Viabilidade Econômica de
projetos - Parte VI - Natureza dos Custos e Receitas
- Parte VII - Exercícios e Estudo de Casos
- Parte VIII - O Caso Telefonica/VIVO
- Parte IX - Prospectiva Econômica Global
64ANÁLISE DE VIABILIDADE
ECONÔMICA DE PROJETOS
Indicadores
VPL ou NPV
EVA
PAY-BACK
PROJETO
EBITDA
Rentabilidade e Lucratividade
TIR ou IRR
MARGEM DE LUCRO
ÍNDICE DE RENTABLIDADE
65ANÁLISE DE VIABILIDADE
ECONÔMICA DE PROJETOS
Valor Presente Líquido - VPL
- A técnica do Valor Presente Líquido (VPL) ou Net
Present Value (NPV) é uma das mais utilizadas no
estudo de viabilidade econômica de projetos,
representando o valor presente dos fluxos de
caixa futuros menos o valor presente do
investimento. - Exemplo
- Seja um investidor que está pensando em adquirir
um imóvel que custa hoje R 100.000,00. Ele sabe
que a referida propriedade estará valendo R
110.000,00 daqui a um ano. Considerando que a
taxa de juros disponível no banco é de 12 ao
ano, qual deveria ser sua opção, fazer ou não o
investimento?
Indicadores
66ANÁLISE DE VIABILIDADE
ECONÔMICA DE PROJETOS
Valor Presente Líquido - VPL
- Solução
- Se o investidor colocar o dinheiro no banco pela
taxa estabelecida, 12 ao ano, obterá, após um
ano, o valor de R 112.000,00, que é superior ao
valor a ser obtido com a venda do imóvel. Esta
conclusão poderia ser feita através de um
processo mais formal (a equação do VPL). - VPL Custo do imóvel Valor presente do
preço de hoje
de venda no ano seguinte - VPL - 100.000,00 110.000,00 /(1
0,12) - VPL - 100.000,00 98.214,28 -
1.781,72 - Como o VPL é negativo o investidor não deve
adquirir o imóvel.
Indicadores
67ANÁLISE DE VIABILIDADE
ECONÔMICA DE PROJETOS
Valor Presente Líquido - VPL
- Exemplo
- Uma empresa da qual se espera a geração de fluxos
de caixa líquidos de R 5.000,00 no primeiro ano
e R 2.000,00 nos próximos cinco anos, poderia
ser vendida por R 10.000,00 ao final do sétimo
ano. Os seus proprietários gostariam de obter um
retorno de 10 em seu investimento na empresa.
Indicadores
Final do ano Fluxo de Caixa Líquido
Fator de Conversão Valor Presente Fluxo de
Caixa 1 5.000 0,90909
4.545,37 2 2.000 0,82645
1.652,90 3 2.000 0,75131
1.502,92 4 2.000 0,68301
1.366,02 5 2.000 0,62092
1.241,84 6 2.000 0,56447
1.128,94 7 10.000
0,51315 5.131,58
68ANÁLISE DE VIABILIDADE
ECONÔMICA DE PROJETOS
Valor Presente Líquido - VPL
- Suponhamos que alguém tenha a oportunidade de
comprar a empresa por R 14.000,00. Deveria
fazê-lo? - A resposta é sim pois o VPL é positivo.
- VPL VP - Custo
- 2.569,35 16.569,35 -
14.000,00 - Considere agora um exemplo envolvendo o conceito
de perpetuidade - Exemplo
- Suponha que se esteja querendo fazer uma
avaliação de uma empresa do setor de
telecomunicações que seja capaz de gerar fluxos
de caixa de R 5.000,00 por ano. Considere uma
taxa de atratividade de 20 ao ano. - Solução 5.000 i 20
5.000/0,20 25.000,00
Indicadores
69ANÁLISE DE VIABILIDADE
ECONÔMICA DE PROJETOS
Valor Presente Líquido - VPL
- O ponto básico é que a aceitação de projetos com
VPL positivo beneficia os acionistas. - A chave do VPL está em seus três atributos
- O VPL utiliza fluxos de caixa (são também
utilizados para outras finalidades empresariais,
como pagamento de juros e outros projetos de
investimento). - O VPL utiliza todos os fluxos de caixa do projeto
(outros processos ignoram os mesmos depois de uma
certa data). - O VPL desconta os fluxos de caixa corretamente
(considera o valor do dinheiro no tempo).
Indicadores
70ANÁLISE DE VIABILIDADE
ECONÔMICA DE PROJETOS
Pay-Back
- A regra do período de pay-back é um dos
indicadores mais populares. - Nesta alternativa é montado o fluxo de caixa do
projeto e verificado a partir de que período o
mesmo se torna positivo, isto é, quando teria
acontecido a recuperação do investimento. - Para tomada de decisões de investimento o
processo é simples, isto é, o período anterior é
comparado com um tempo escolhido para recuperação
do investimento. Se o pay-back for maior que
período considerado como ideal, o projeto é então
rejeitado.
Indicadores
71ANÁLISE DE VIABILIDADE
ECONÔMICA DE PROJETOS
Pay-Back
- Exemplo
- Considere um projeto com um investimento inicial
de R 50.000,00. Os fluxos de caixa projetados
são de R 30.000,00, R 20.000,00 e R 10.000,00
para os três primeiros anos, respectivamente.
Estes fluxos são representados a seguir. Calcule
o período de pay-back do investimento. - Solução
- O período de pay-back do investimento é de dois
anos.
Indicadores
ANO INVESTIMENTO FLUXO DE CAIXA RESULTADO ACUMULADO
0 50.000 -50.000
1 30.000 -20.000
2 20.000 0
3 10.000 10.000
72ANÁLISE DE VIABILIDADE
ECONÔMICA DE PROJETOS
Pay-Back
- Há pelo menos três problemas com o método do
período de pay-back - A distribuição dos fluxos de caixa dentro do
período de recuperação (não existe o desconto
adequado dos fluxos de caixa). - Os fluxos de caixa posteriores ao período de
recuperação não são considerados. - São estabelecidos padrões arbitrários na
comparação com o período de pay-back. - O período de pay-back é, freqüentemente,
utilizado por empresas de grande porte e
sofisticadas quando tomam decisões de
investimento pouco importantes.
Indicadores
73ANÁLISE DE VIABILIDADE
ECONÔMICA DE PROJETOS
Pay-Back
- Caso seja requerido, o método do pay-back poderá
calcular o desconto devido do dinheiro no tempo.
Para tal, deverá ser estabelecida a taxa de
desconto a ser adotada. - Na prática este novo indicador é denominado de
pay-back descontado.
Indicadores
74ANÁLISE DE VIABILIDADE
ECONÔMICA DE PROJETOS
Taxa Interna de Retorno - TIR
- O critério da Taxa Interna de Retorno (TIR) ou
Internal Rate of Return (IRR) é o da busca de um
número que sintetize os méritos de um projeto.
Ele não depende da taxa de juros do mercado de
capitais e é intrínseco ao projeto, não
dependendo de qualquer outra coisa além dos
fluxos de caixa do mesmo. - A TIR é a taxa que faz com que o VPL do projeto
seja nulo. - Para tomada de decisões de investimento o
processo é aceitar o projeto se a TIR for
superior a taxa de desconto e rejeitar o projeto
se a TIR for inferior a taxa de desconto.
Indicadores
75ANÁLISE DE VIABILIDADE
ECONÔMICA DE PROJETOS
Taxa Interna de Retorno - TIR
- Exemplo
- Considere um projeto com as características de
fluxo de caixa apresentadas a seguir. Calcular a
TIR do referido projeto. - Solução
- Algebricamente a TIR é a incógnita da seguinte
equação - 0 - 200.000 100.000 100.000
100.000 - (1 TIR)
(1 TIR)2 (1 TIR)3
ANO INVESTIMENTO FLUXO DE CAIXA VP FLUXO DE CAIXA
0 200.000 -200.000
1 100.000 100.000 / (1 TIR)
2 100.000 100.000 / (1 TIR)2
3 100.000 100.000 / (1 TIR)3
Indicadores
76ANÁLISE DE VIABILIDADE
ECONÔMICA DE PROJETOS
Taxa Interna de Retorno - TIR
- Solução
- Entrando com os dados da tabela anterior na
planilha Excel, concluiremos que a Taxa Interna
de Retorno para o projeto anterior é de 23,37. - Graficamente teríamos
Indicadores
77ANÁLISE DE VIABILIDADE
ECONÔMICA DE PROJETOS
Taxa Interna de Retorno - TIR
- Um Projeto Independente é aquele cuja aceitação
ou rejeição não depende da aceitação ou rejeição
de outros projetos. - Dois Projetos são Mutuamente Excludentes quando
pode-se aceitar um ou outro ou rejeitar ambos. - Para Projetos Independentes o polinômio, onde a
TIR é a incógnita, poderá apresentar soluções
múltiplas (neste caso não há TIR válida). - Para Projetos Mutuamente Excludentes nem sempre a
melhor TIR poderá significar a melhor opção (a
comparação poderá ser feita utilizando o critério
do Valor Presente Líquido).
Indicadores
78ANÁLISE DE VIABILIDADE
ECONÔMICA DE PROJETOS
Taxa Interna de Retorno - TIR
- Exemplo
- Considere duas propostas de negócio mutuamente
excludentes. A primeira considera a possibilidade
de um ganho de U 150 para uma aplicação de U
100. A outra oportunidade considera um retorno de
U 1.100 para uma aplicação de U 1.000. Os
retornos em ambas as aplicações podem ser
considerados como imediatos. - A escolha deverá recair sobre a opção 2, pelo
fato da mesma apresentar um VPL maior, embora a
oportunidade um apresente uma TIR maior (questão
de escala).
Indicadores
SIT. INICIAL SIT. FINAL VPL TIR
OPORT. 1 100 150 50 50
OPORT. 2 1000 1100 100 10
79ANÁLISE DE VIABILIDADE
ECONÔMICA DE PROJETOS
Índice de Rentabilidade
- Trata-se da relação entre o Valor Presente dos
Fluxos de Caixa Futuros Esperados, após o
investimento inicial e o Valor do Investimento
Inicial. - Índice de VP Fluxos de Caixa -
Investimento Inicial - Rentabilidade Investimento Inicial
- Consideremos duas possibilidades
- Projetos Independentes (aceitar um Projeto
Independente se IRgt1 e rejeitar se IRlt1). - Projetos Mutuamente Excludentes (utilizar o VPL
como fator de decisão, pois o fator escala poderá
também estar presente no caso).
Indicadores
80ANÁLISE DE VIABILIDADE
ECONÔMICA DE PROJETOS
Índice de Rentabilidade
- Exemplo
- Considere os dois projetos a seguir. Analisar os
mesmos, considerando as hipóteses de serem
independentes e mutuamente excludentes. - Analisando os projetos como independentes,
podemos considerar ambos como aceitos, pois IRgt1.
Se analisarmos os projetos como mutuamente
excludentes, devemos optar pelo primeiro, pois
apresenta o melhor VPL.
FLUXOS DE CAIXA FLUXOS DE CAIXA FLUXOS DE CAIXA VP A 12 I. R. VPL a 12
C0 C1 C2 VP A 12 I. R. VPL a 12
PROJETO 1 -20 70 10 70,5 3,53 50,5
PROJETO 2 -10 15 40 45,3 4,53 35,3
Indicadores
81ANÁLISE DE VIABILIDADE
ECONÔMICA DE PROJETOS
Margem de Lucro
- Reflete a capacidade de uma empresa em produzir
um bem ou um serviço, a um custo baixo ou a um
preço alto. As margens de lucro não são medidas
diretas de rentabilidade porque baseiam-se na
receita operacional total e não no investimento
em ativos gerado pela empresa.
- Margem Líquida Lucro Líquido
- Receita Operacional
- Margem Bruta Lucro antes dos
Impostos - Receita Operacional
Indicadores
82ANÁLISE DE VIABILIDADE
ECONÔMICA DE PROJETOS
EBITDA
- Reflete o resultado da empresa, do projeto ou do
serviço, envolvendo apenas as receitas e as
despesas operacionais. - O EBITDA (Earnings before Interest, Tax,
Depreciation and Amortization) é obtido antes da
contabilização das despesas de depreciação e
amortização, dos resultados financeiros (receitas
e despesas), dos tributos (imposto de renda e
contribuição social) e outros. - EBITDA Receitas Operacionais Despesas
Operacionais
Indicadores
83ANÁLISE DE VIABILIDADE
ECONÔMICA DE PROJETOS
Margem EBITDA
- Nos balanços de empresas, normalmente é
apresentado o indicador margem EBITDA, que é dado
pela relação mostrada a seguir.
Margem Receitas Operacionais
Despesas Operacionais EBITDA
Receitas Operacionais
Indicadores
84ANÁLISE DE VIABILIDADE
ECONÔMICA DE PROJETOS
Margem EBITDA
Indicadores - NET
85ANÁLISE DE VIABILIDADE
ECONÔMICA DE PROJETOS
EVA
- O Economic Value Added (EVA) representa a parcela
do lucro deduzido o custo de oportunidade do
negócio. - Em uma representação simples
- E.V.A. NOPAT - Custo de Capital
- Net Operating Profits After Taxes NOPAT
- Lucro Operacional Líquido depois dos Impostos
Indicadores
O que foi agregado
Seus Lucros
Custo de Oportu-nidade
86ANÁLISE DE VIABILIDADE
ECONÔMICA DE PROJETOS
EVA
- Exemplo
- Um grupo de empresários decide abrir um pequeno
negócio de conserto de automóveis, sendo
necessário o investimento de R100 mil para
começar o negócio. - Após um ano, os resultados foram os seguintes
- Faturamento R 250.000
- Despesas Operacionais R 225.000
- Lucro Operacional
25.000 - Impostos - 40
10.000 - Lucro Operacional Líquido
- depois dos Impostos (NOPAT) R 15.000
Indicadores
87ANÁLISE DE VIABILIDADE
ECONÔMICA DE PROJETOS
EVA
- Como os investidores podem comprar ações e
títulos e receber 12 de retorno, eles esperam
ganhar, no mínimo, 12 no investimento no seu
negócio. Isso quer dizer que seu custo de capital
é 12. - O custo de capital de um negócio depende dos seus
riscos. Os investidores podem investir em títulos
garantidos pelo governo e ganhar 6 sem correr
qualquer risco. - Ao investirem nas ações da companhia os
investidores ficam expostos a maior risco, e
portanto exigem um retorno maior.
Indicadores
88ANÁLISE DE VIABILIDADE
ECONÔMICA DE PROJETOS
EVA
- O lucro operacional após os impostos foi de R 15
mil. - O retorno esperado pelos investidores é R 12 mil
(R 100 mil x 12 ao ano). - NOPAT R 15.000
- Retorno esperado
12.000 - Valor Econômico Adicionado R 3.000
- O grupo ganhou R 3.000,00 mai dos que as
expectativas... - O resultado é o E.V.A.
Indicadores
89Economia e Finanças em Telecomunicações
Agenda
- Parte I - Preços e Tarifas
- Parte II - Descontos
- Parte III - Promoções
- Parte IV - Matemática Financeira (Revisão)
- Parte V - Análise de Viabilidade Econômica de
projetos - Parte VI - Natureza dos Custos e Receitas
- Parte VII - Exercícios e Estudo de Casos
- Parte VIII - Prospectiva Econômica Global
90NATUREZA DOS CUSTOS E DAS RECEITAS
Despesas de Capital e Operacionais
- As despesas de um projeto podem ser classificadas
em despesas de capital e despesas operacionais. - As despesas de capital são diretamente
proporcionais ao custo do investimento inicial
destas facilidades ou bens de capital. Elas
existem porque as facilidades ou bens de capital
são compradas ou pertencem ao projeto. - As despesas operacionais são decorrentes da
utilização ou da posse de facilidades ou bens de
capital. Em geral dependem da sua localização, da
quantidade, da maneira como são usadas, como são
mantidas, etc. - Tanto as despesas operacionais quanto as de
capital podem ser classificadas em recorrentes e
não recorrentes.
Definições
91NATUREZA DOS CUSTOS E DAS RECEITAS
Despesas de Capital e Operacionais
- As despesas de capital não recorrentes são
capitalizadas, ou seja, passam a fazer parte do
ativo permanente do projeto, enquanto as despesas
operacionais recorrentes e não recorrentes são
lançadas como despesas no exercício e devem ser
cobertas pelas receitas operacionais no mesmo
exercício.
Definições
Exemplo Classificação de despesas
Despesas Operacionais
Despesas de Capital Recorrentes Mão de Obra
Amortização do Investimento
Inicial Não Recorrentes Substituição de Lance
de Cabo Custo do Investimento Inicial
92NATUREZA DOS CUSTOS E DAS RECEITAS
Despesas de Capital e Operacionais
- As despesas de capital não recorrentes são
capitalizadas, ou seja, passam a fazer parte do
ativo permanente do projeto, enquanto as despesas
operacionais recorrentes e não recorrentes são
lançadas como despesas no exercício e devem ser
cobertas pelas receitas operacionais no mesmo
exercício.
Definições
Exemplo Classificação de despesas
Despesas Operacionais
Despesas de Capital Recorrentes Mão de Obra
Amortização do Investimento
Inicial Não Recorrentes Substituição de Lance
de Cabo Custo do Investimento Inicial
93NATUREZA DOS CUSTOS E DAS RECEITAS
Despesas de Capital e Operacionais
- As despesas de capital não recorrentes são
capitalizadas, ou seja, passam a fazer parte do
ativo permanente do projeto, enquanto as despesas
operacionais recorrentes e não recorrentes são
lançadas como despesas no exercício e devem ser
cobertas pelas receitas operacionais no mesmo
exercício.
Definições
Exemplo Classificação de despesas
Despesas Operacionais
Despesas de Capital Recorrentes Mão de Obra
Amortização do Investimento
Inicial Não Recorrentes Substituição de Lance
de Cabo Custo do Investimento Inicial
94NATUREZA DOS CUSTOS E DAS RECEITAS
Custos dos Investimentos Iniciais
- São constituídos de todas as despesas realizadas
para a aquisição de equipamentos ou bens
patrimoniais e devem ser cobertos pelos
investidores. - Custo do Projeto.
- Custo de Equipamentos.
- Custo de Material de Instalação.
- Custo de Mão de Obra.
- Custo de Fiscalização e Supervisão.
- Impostos.
- Os custos anuais de um projeto são compostos
pelas despesas de capital recorrentes e pelas
despesas operacionais.
Definições
95NATUREZA DOS CUSTOS E DAS RECEITAS
Custos de Recuperação do Capital
- As despesas de amortização dos Investimentos
Iniciais correspondem aos Custos de Recuperação
do Capital. - A estrutura financeira de um projeto é mostrada a
seguir
Definições
96NATUREZA DOS CUSTOS E DAS RECEITAS
Custos de Recuperação do Capital
- CUSTOS DE REPOSIÇÃO DO CAPITAL
- Representam uma previsão de fundos para
substituição gradativa do ativo permanente da
empresa à medida em que este atinge o fim de sua
vida útil. Contabilmente, esta reposição é feita
através das contas de depreciação (usada somente
para bens de capital). - CUSTOS DE RETORNO DO CAPITAL
- Corresponde aos lucros ou à remuneração do
investidor. Através de uma taxa média ponderada,
consegue-se estimar qual deve ser a taxa mínima
de retorno para que se possa pagar a remuneração
exigida.
Definições
97NATUREZA DOS CUSTOS E DAS RECEITAS
Custos de Recuperação do Capital
- Exemplo
- Componente Participação Custo
Contribuição - Capital de Terceiros 0,40 17
6,8 - Ações Preferenciais 0,30 12
3,6 - Ações Comuns 0,30 12 3.6
- Total 14,0
- IMPOSTO DE RENDA
- O lucro decorrente da aplicação do capital está
sujeito ao pagamento de Imposto de Renda. - Sendo t a alíquota de Imposto de Renda, pode-se
definir o Imposto de Renda como sendo
Definições
Não é tributável o Custo de Reposição de Capital
IR t x (Lucro Tributável)
98NATUREZA DOS CUSTOS E DAS RECEITAS
Custos de Telecomunicações
Valores em milhões de reais 2011 2010 (VAR)
CUSTOS OPERACIONAIS 21.136,8 20.159,8 4,8
Pessoal 2.272,1 2.163,6 5,0
Custo dos Serviços Prestados 10.028,5 9.550,4 5,0
Interconexão 4.526,5 4.519,3 0,2
Impostos, Taxas, Contribuições 1.763,9 1.499,5 17,6
Serviços de Terceiros 2.611,8 2.485,9 5,1
Outros 1.126,4 1.045,6 7,7
Custo das Mercadorias Vendidas 1.786,5 1.805,0 (1,0)
Despesas de Comercialização dos Serviços 6.397,2 5.959,1 7,4
Provisão para créditos de Liquidação Duvidosa 565,1 556,0 1,6
Serviços de Terceiros 5.294,2 4.836,4 9,5
Outros 537,9 566,7 (5,1)
Despesas Gerais e Administrativas 1.055,5 979,5 7,8
Serviços de Terceiros 800,4 757,5 5,7
Outros 255,1 222,0 14,9
Outras Receitas/Despesas Operacionais (402,9) (294,8) 36,7
Custos Operacionais - VIVO
99NATUREZA DOS CUSTOS E DAS RECEITAS
Custos de Telecomunicações
- O Custo dos Serviços Prestados inclui os
pagamentos do FISTEL, FUST e FUNTTEL, bem como o
de aluguéis. - O Custo das Mercadorias Vendidas inclui os
dispositivos móveis e simcards. - As Despesas de Comercialização dos Serviços
inclui os gastos com propaganda, publicidade e
comissionamento. - A Provisão para Devedores Duvidosos corresponde a
créditos de liquidação duvidosa. - As Despesas Gerais s e Administrativas incluem os
gastos com a manutenção e conservação da planta. - As Outras Receitas/Despesas Operacionais incluem
a venda de ativos não estratégicos e
contingências de natureza cíveis.
Custos Operacionais - VIVO
100NATUREZA DOS CUSTOS E DAS RECEITAS
Custos de Telecomunicações
Valores em milhões de reais 2011 2010 (VAR)
CUSTOS OPERACIONAIS 19.141 19.184 (0,2)
Interconexão 4.651 5.070 (8,3)
Pessoal 1.884 1.620 16,3
Materiais 191 215 (11,2)
Custo de Aparelhos (SMP) 232 149 (55,7)
Serviços de Terceiros 7.607 6.976 9,0
Publicidade e Propaganda 559 537 4,1
Aluguéis e Seguros 1.658 1.523 8,9
Provisão para Devedores Duvidosos 826 979 (15,6)
Outras Receitas/Despesas Operacionais 1.532 2.114 (27,5)
Custos Operacionais - OI
101NATUREZA DOS CUSTOS E DAS RECEITAS
Receitas de Telecomunicações
Valores em milhões de reais 2011 2010 (VAR)
RECEITA LÍQUIDA MÓVEL 19.598,1 17.728,8 10,5
Receita do Serviço Móvel 18.643,8 16.556,7 12,6
Franquia e Utilização 9.723,7 8.984,2 8,2
Uso da Rede 4.099,0 4.100,8 (0,0)
Dados e SVA 4.640,1 3.279,3 41,5
Messaging P2P 1.562,2 1.110,8 40,6
Internet 2.366,7 1.725,5 35,1
Outras redeitas de Dados e SVA 711,1 416,0 70,9
Outros Serviços 181,0 192,4 (5,9)
Receita de Aparelho Móvel 954,3 1.172,1 (18,6)
RECEITA LÍQUIDA FIXA 13.573,5 13.741,7 (1,2)
Voz e Acesso 8.103,2 8.900,3 (9,0)
Uso da Rede 445,2 476,6 (6,6)
Dados 3.448,2 3.113,2 10,8
TV por Assinatura 647,5 411,5 57,3
Outros Serviços 929,4 840,2 10,6
Receitas Operacionais - VIVO
102NATUREZA DOS CUSTOS E DAS RECEITAS
Receitas de Telecomunicações
- As receitas de Outros Serviços incluem o
fornecimento de soluções integradas para o
segmento corporativo.
Receitas Operacionais - VIVO
103NATUREZA DOS CUSTOS E DAS RECEITAS
Receitas de Telecomunicações
Valores em milhões de reais 2011 2010 (VAR)
RECEITA LÍQUIDA TOTAL 27.907 29.479 (5,3)
Residencial 10.501 11.949 (12,1)
Mobilidade Pessoal 8.190 8.021 2,1
Serviços 8.154 7.917 3,0
Voz 5.137 4.958 3,6
Uso de Rede 2.398 2.305 4,0
Dados/Valor Adicionado 620 654 (5,2)
Material de Revenda 36 104 (65,4)
Empresarial/Corporativo 8.470 8.620 (1,7)
Outros Serviços 746 890 (16,2)
Receitas Operacionais - OI
104Economia e Finanças em Telecomunicações
Agenda
- Parte I - Preços e Tarifas
- Parte II - Descontos
- Parte III - Promoções
- Parte IV - Matemática Financeira (Revisão)
- Parte V - Análise de Viabilidade Econômica de
projetos - Parte VI - Natureza dos Custos e Receitas
- Parte VII - Exercícios e Estudo de Casos
- Parte VIII - O Caso Telefonica/VIVO
- Parte IX - Prospectiva Econômica Global
105EXERCÍCIOS
Conceito de Elasticidade Exercício 1
- Calcular a elasticidade-preço da demanda,
considerando os valores apresentados a seguir e
interpretar o resultado obtido. - Variação do preço P1-P0 16-20 - 0,2
ou - 20 - P0
20 - Variação da demanda D