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CORPORATE CONCENTRATION AND MARKET POWER:

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CORPORATE CONCENTRATION AND MARKET POWER: ANALYSIS OF ANTI-COMPETITIVE EFFECTS Trabalho apresentado para avalia o da Unidade Curricular Economia e Finan as ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: CORPORATE CONCENTRATION AND MARKET POWER:


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  • CORPORATE CONCENTRATION AND MARKET POWER
  • ANALYSIS OF ANTI-COMPETITIVE EFFECTS
  • Trabalho apresentado para avaliação
  • da Unidade Curricular Economia e Finanças
    Empresariais
  • Módulo Economia do Mestrado em Gestão das
    Organizações
  • Francisco Filena nº24012
  • Paula Reis nº6429
  • Janeiro/2010

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  • Verifica-se, desde a segunda metade dos anos 80,
    um intenso movimento de fusões e aquisições (FA)
    de empresas, quer na Europa, quer a nível
    mundial.
  • No período de 1991-1999, o valor da produção
    internacional resultante de operações de FA
    apresentou uma tendência crescente, sendo que na
    segunda metade deste período (1996-1999)
    verificou-se uma taxa anual de crescimento de
    46,9, quando na primeira metade do período
    (1991-1995) a taxa correspondente foi de 23,3
  • Em 1999, o valor das FA transnacionais cifrou-se
    em 720 biliões de dólares, representativo de 80
    dos fluxos globais de investimento directo
    estrangeiro. Em 1990, o mesmo não ultrapassava os
    200 biliões de dólares
  • Em 1999 as FA (transnacionais e domésticas)
    representaram 8 do Produto Interno Bruto (PIB)
    mundial, quando duas décadas antes atingiam
    apenas 0,3 do PIB
  • O número total de operações de FA cresceu a uma
    taxa anual de 42 entre 1980 e 1999.

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  • Iremos abordar uma característica particular
    deste movimento de FA que é a sua dimensão
    internacional.
  • Esta dimensão está patente, por um lado, no facto
    de que envolve, crescentemente, empresas de
    espaços económicos diferentes, e, por outro, do
    facto de estarmos perante uma economia
    mundializada, na qual uma fusão realizada num
    determinado espaço económico pode ter um impacto
    significativo noutros espaços.
  • A resolução deste problema torna-se ainda mais
    premente dada a tendência actual para a
    desregulamentação dos mercados, com vista à
    atracção de investimento directo estrangeiro, e
    dados os efeitos ambíguos das FA sobre a
    eficiência dos mercados e sobre o bem-estar
    social.
  • A questão a que iremos tentar dar uma resposta
    neste trabalho é, que impacto as fusões e
    aquisições empresariais têm na concorrência
    existente nos mercados.

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  • O termo fusões e aquisições refere-se
    genericamente a um conjunto de operações que
    lidam com a aquisição, alienação ou combinação de
    empresas.
  • Estas operações de concentração, permitem que as
    empresas atinjam rapidamente uma dimensão que
    levaria mais tempo a adquirir crescendo
    naturalmente. Normalmente envolvem uma empresa
    adquirente e uma empresa alvo, ou adquirida.
  • Estas podem ocorrer num ambiente de consentimento
    mútuo, em que as empresas cooperam nas
    negociações. Neste caso designa-se a operação de
    fusão ou aquisição amigável.
  • Podem também tomar a forma de aquisição hostil
    quando a empresa alvo não se presta a ser
    comprada ou o seu Conselho de Administração não
    teve conhecimento prévio da oferta.

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  • As operações de concentração podem ter por
    objectivo reduzir o nível de competição num
    mercado, redução de custos, redução de impostos,
    afastamento de uma das equipas de gestão, a
    construção de impérios pelos gestores da
    adquirente, ou outros objectivos alinhados em
    maior ou menor grau com os interesses dos
    accionistas e do público.
  • A regulação de fusões começou nos Estados Unidos
    em 1890 com a implementação do sherman act. Desde
    então, as legislações dos diversos países têm
    sofrido progressivas alterações no sentido de
    cada vez mais regular estas operações e tentar
    impedir o abuso de posições dominantes.

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Aquisição
  • Uma aquisição é a compra total ou parcial do
    capital de uma empresa (alvo) por outra. A
    aquisição pode ser minoritária ou de controlo.
    Visa normalmente a tomada de controlo, ou seja, a
    transferência do controlo da empresa alvo de um
    grupo accionista para outro. Quando uma empresa é
    cotada em bolsa a aquisição é normalmente feita
    com recurso a uma Oferta Pública de Aquisição.
  • As aquisições podem ser amigáveis ou hostis. No
    primeiro caso, os executivos da empresa alvo
    ajudam a adquirente no processo de diligência
    prévia, de forma a verificar que a operação é
    benéfica para ambas no segundo, a adquirente
    procede à compra no mercado aberto da maioria do
    capital de uma empresa alvo, contra a vontade do
    Conselho de Administração dessa empresa.
  • Os Conselhos de Administração que se opõem a uma
    aquisição hostil tipicamente desaconselham aos
    accionistas a venda das suas acções e desenvolvem
    pacotes de medidas que visam representar maior
    valor accionista do que o da oferta hostil.

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Aquisição
  • Uma aquisição pode ser realizada de duas formas
  • A adquirente compra a maioria das acções, e
    portanto a maioria do capital de controlo, da
    empresa alvo
  • A adquirente compra os activos líquidos da
    empresa em vez das suas acções.

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Fusão
  • Uma fusão é uma combinação de duas empresas numa
    única.
  • A fusão geralmente toma uma de duas formas
  • Fusão por incorporação (ou absorção) Os activos
    e passivos de uma empresa são transferidos para
    outra e a primeira é extinta (sem dissolução e
    sem liquidação)
  • Fusão por constituição de nova sociedade Os
    activos e passivos de ambas as empresas são
    transferidos para uma terceira e ambas as
    empresas originais são extintas

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Classificação de fusões e aquisições
  • As operações de concentração podem classificar-se
    em
  • Integrações horizontais Ocorrem quando as duas
    empresas fundidas produzem produtos no mesmo
    sector
  • Integrações verticais Têm lugar quando duas
    empresas, cada uma trabalhando em estágios
    diferentes da cadeia de produção do mesmo
    produto, se combinam
  • Integrações congenéricas Dão-se quando as duas
    empresas fundidas estão no mesmo sector mas não
    na mesma linha de negócio, não tendo nenhuma
    relação mútua de fornecedor nem cliente.
  • Fusões de conglomerados São aquelas em que as
    duas empresas operam em indústrias diferentes,
    gerando um aglomerado.

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Poder de mercado e concorrência
  • Existem empresas com poder de mercado
    significativo e o inverso, normalmente aquelas
    empresas exercem uma posição dominante no
    mercado. Em termos de concorrência poderá não ser
    benéfico, mas o que de facto é proibido é o uso
    dessa posição dominante
  • Ter poder de mercado significativo é quando as
    restrições impostas por outras empresas são
    relativamente ineficazes para a empresa dominante
  • Os parâmetros para avaliar se uma empresa têm
    poder de mercado significativo são as barreiras à
    entrada e à expansão, através da quota de
    mercado, através do método econométrico
    elasticidade da procura e através da
    rentabilidade, sendo que somente um parâmetro
    isolado é condição necessária mas não suficiente.

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Concorrência perfeita
  • Um mercado em concorrência perfeita é um modelo
    teórico pois todos os mercados têm falhas, mas
    auxilia a compreensão do poder de mercado. A
    Concorrência referida é de preços e haverá apenas
    um preço de mercado, o qual não é influenciado
    por nenhum agente de mercado. Verifica-se também
    que todos os produtos são iguais
    independentemente do produtor, e todos os
    compradores são conhecedores das mudanças de
    mercado. Saliente-se também que cada produtor tem
    apenas uma ínfima quota de mercado e não há
    quaisquer barreiras à entrada no mercado.
  • O preço de mercado não é alterado pela quantidade
    de produto vendido por cada agente, e assim,
    todos os produtores vendem ao preço de mercado,
    pois se tentarem vender a um preço mais elevado
    não conseguem pois os compradores conhecem todo o
    mercado e compram à concorrência. Também não
    vendem a preço inferior pois só estariam a perder
    lucros.

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Concorrência imperfeita
  • De facto o mercado em concorrência perfeita
    poderá verificar-se em muito poucas situações,
    pois habitualmente o mercado têm concorrência
    imperfeita, ou seja, não se verificam as
    condições anteriormente indicadas e portanto os
    produtores não se encontram em igualdade. Neste
    caso alguns produtores têm algum poder de
    mercado, o que lhes dá a possibilidade de
    afectarem directamente o preço de mercado.
  • O poder de mercado pode ser atribuído em especial
    por restrições à entrada de outros agentes e/ou
    práticas monopolistas. Como exemplo de restrições
    à entrada temos a concentração de matérias-primas
    em determinada região, a produção em escala, a
    publicidade e as marcas, as barreiras legais e as
    tarifas aduaneiras.

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Monopólio
  • Quando num mercado se encontra um produtor já
    implantado e existem barreiras à entrada de
    outros concorrentes, está-se numa situação de
    monopólio.
  • Quando este monopólio é natural, pois resultou do
    impedimento da entrada no mercado de outros
    concorrentes por barreiras naturais, normalmente
    deve-se ao desenvolvimento de um produtor e do
    melhoramento da sua capacidade produtiva que não
    conseguiu ser acompanhada pelos restantes
    concorrentes.
  • Este tipo de monopólio é normalmente benéfico
    para o consumidor pois resultou da concorrência
    normal de mercado.

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Práticas monopolistas
  • Existem diversas práticas monopolistas, das quais
    se salientam as seguintes
  • Revendedores exclusivos
  • Acordo de preços e de produção
  • Fixação de preços de revenda
  • Propostas concertadas
  • Cartéis.

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Práticas monopolistas
  • A revenda exclusiva resulta do acordo entre
    produtores e revendedores, quando estes últimos
    são abastecidos sob condição de não venderem
    produtos de outros concorrentes. Esta prática tem
    elevado grau de eficácia, pois dificulta
    verdadeiramente a entrada de novos concorrentes.
  • O acordo de preços entre concorrentes funciona
    quando o produto de todos eles estiver bem
    estandardizado. Com a fixação de um preço acima
    dos custos médios de todos os concorrentes, estes
    eliminam a concorrência entre si e todos lucram,
    ficando o consumidor, naturalmente a perder.
  • As propostas concertadas resulta do acordo prévio
    de várias empresas em não apresentar propostas
    abaixo de um determinado valor, tendo como
    contrapartida assegurado que efectuará alguns
    trabalhos, mesmo não ganhando o concurso, ou que
    será a empresa ganhadora do concurso seguinte.

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Práticas monopolistas
  • Os cartéis são associações de produtores que
    funcionam como um único. Possuem uma organização
    comum que promove as vendas dos produtos e
    reparte os lucros por todos, eliminando assim a
    concorrência que fariam normalmente entre todos,
    e podendo assim fixar os preços mais altos do que
    normalmente seriam.

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Oligopólio
  • Em muitos casos, não existe apenas um produtor a
    dominar o mercado mas sim um número reduzido de
    produtores que possuem uma elevada quota de
    mercado. A influência deste grupo de produtores
    no mercado é notória e embora não seja um
    monopólio puro manifesta-se de forma muito
    semelhante.
  • Os cartéis são uma forma organizada de
    oligopólio, havendo de facto uma estrutura
    concebida para conciliar todos os produtores do
    oligopólio.

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Efeitos potenciais das Fusões e Aquisições sobre
o bem-estar
  • Tradicionalmente os efeitos potenciais das fusões
    sobre o bem-estar são identificados numa óptica
    custo-beneficio, em que se determinam, por um
    lado, as vantagens e, por outro, as desvantagens
    deste tipo de operações
  • Os benefícios de uma fusão podem ser de dois
    tipos
  • A redução dos custos de transacção e ganhos de
    eficiência em matéria de gestão.

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  • Da possibilidade de as empresas poderem fixar
    preços acima dos seus custos marginais resultam
    as seguintes situações de ineficiência
  • Ineficiência na afectação de recursos produtivos,
    que decorre da restrição deliberada das
    quantidades oferecidas no mercado
  • Ineficiência, que se traduz no facto de as
    empresas poderem produzir com custos superiores
    sem que o mercado os penalize por isso
  • Transferência de rendimentos desnecessária dos
    consumidores para os produtores .
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