CASO CLINICO:ANEURISMA DA AORTA TOR - PowerPoint PPT Presentation

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CASO CLINICO:ANEURISMA DA AORTA TOR

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CASO CLINICO:ANEURISMA DA AORTA TOR CICA E ABDOMINAL Leatr cia Oba HRAS/SES/DF ID: T P S, 9 anos, procedente do Maranh o (Caxias) HIST RIA: PN 2150g, a termo, PIG ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: CASO CLINICO:ANEURISMA DA AORTA TOR


1
CASO CLINICOANEURISMA DA AORTA TORÁCICA E
ABDOMINALLeatrícia Oba HRAS/SES/DF
  • ID T P S, 9 anos, procedente do Maranhão
    (Caxias)
  • HISTÓRIA
  • PN 2150g, a termo, PIG, parto normal,
    apresentação cefálica, sem intercorrências.
  • Desenvolvimento neuropsicomotor adequado e
    pondero-estatural inadequado no 1º ano de vida
  • Assintomática até 8 anos de idade
  • Abril 2007 Iniciou quadro de dor abdominal
    contínua, associada a febre e vômitos.
  • Avaliado no MA encaminhada a Brasília
  • Sem uso de medicação.
  • Eliminações fisiológicas preservadas.

14/4/2008
www.paulomargotto.com.br,com
2
Antecedentes
  • Nega antecedentes patológicos importantes.
  • Sem cirurgias prévias ou hemotransfusões
  • Alergia à dipirona
  • Aleitamento materno
  • Mãe, 26 anos, G3P3A0, sadia
  • Pai, 25 anos, sadio
  • Irmãos sadios
  • Avó materna insuficiência coronariana

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Relato de Caso
  • Controles
  • Peso 18,5kg ( ltP5) Est 113cm (ltP5) IMC 14,49
    (P10-25)
  • PA (MSD)110 x 61 PA (MSE) 94x61 PA (MID)
    98x61
  • PA (MIE) 93x59 FC 87bpm Sat 100 FR 24irpm
  • Tax 35,7ºC
  • Exame Físico
  • -BEC, corada, hidratada, eupnéica, afebril ao
    toque, acianótica, anictérica, ativa e reativa
  • - Sem grandes dismorfismos
  • - AR MV presente, sem ruídos adventícios ou
    esforço respiratório
  • - ACV Precórdio calmo. RCR em 2T, BCNF, sem
    sopro torácico ou abdominal. Pulsos .
  • - ABD fígado a 2,5 cm RCD , baço não palpável
  • - Membros bem perfundidos, sem edema.
    Elasticidade aumentada?

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  • Em discussão
  • Diagnóstico sindrômico
  • Diagnóstico etiológico

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Exames complementares
  • Hemograma e outros
  • - Hb14,3 Ht43,4 Leuc10100 seg 49 bast0 linf
    37 mono 08 eos 06 Plaq 400.000
  • PCR 0,10
  • VHS 30mm/h
  • Eletroforese de proteínas sem alterações

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Raio-X de Tórax
7
Raio-X de Abdome
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Exames complementares
  • Ultra-sonografia de abdome (27/03/07) aneurisma
    de aorta abdominal
  • TC de tórax e abdome (03/04/07) aneurisma de
    aorta torácica e abdominal

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Exames Complementares
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ECG (18/09/07)
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Ecocardiograma
12
Ecocardiograma
13
Ecocardiograma
Arco aórtico
Aorta abdominal
14
Ecocardiograma (18/09/07)
  • - AD e AE com dimensões normais. VD normal e VE
    com dilatação discreta. Boa função sistólica
    biventricular
  • - Valvas cardíacas não apresentam disfunção
    significativa
  • - Ectasia acentuada de todo o arco aórtico, desde
    a região supra-valvar, extendendo-se até a aorta
    abdominal aorta ascendente mede 21mm, (valor Z
    4,3) arco transverso mede 24mm (valor Z 7)
    o istmo mede 24mm (valor Z 7,7) a aorta
    descendente mede 14mm (Valor Z 3) e a aorta
    abdominal mede 28mm
  • - Dilatação discreta do tronco e artérias
    pulmonares

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(No Transcript)
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(No Transcript)
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Angioressonância de aorta (13/02/08)
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Angioressonância de aorta (13/02/08)
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Angioressonância de aorta (13/02/08)
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Angioressonância de aorta (13/02/08)
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Angioressonância de aorta (13/02/08)
  • - Ao ascendente e arco aórtico de trajeto normal
    e paredes regulares, com acentuada ectasia
    medindo 26mm (escore Z 6,16) e 23,5mm (escore Z
    6,58)
  • - Ao descendente com irregularidades parietais e
    acentuada ectasia em seu terço proximal (19mm
    escore Z 5,69). Calibre preservado em seu
    segmento médio-distal (11mm).
  • - Ramos principais do arco aórtico de origem
    normal, sem alterações evidentes em seus
    segmentos proximais.
  • - Ao abdominal de contornos irregulares,
    observando-se aneurisma fusiforme acometendo os
    segmentos supra e infra-renal, medindo 28,5x25mm
    de diâmetros e 8cm de extensão, com colo proximal
    de 12mm de diâmetro, distando cerca de 15cm da
    emergência da artéria subclávia esquerda. O colo
    distal mede 8,5mm de diâmetro, distando cerca de
    6cm da bifurcação aórtica e estende-se por 2cm,
    onde começa outra dilatação aneurismática. Esta
    última, por sua vez, tem diâmetro máximo de 15mm
    e estende-se até a origem das artérias ilíacas.

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Evolução
  • Evoluiu com dor intermitente, que melhorava com
    repouso. Dispnéia aos médios esforços
  • Permaneceu internada no HRAS por 11 dias.
    Apresentou dois picos hipertensivos (130x66 e
    136x90) durante esforço. Sem medicações.
  • Avaliação da Genética hipermobilidade articular,
    fragilidade vascular estudo molecular para
    definir diagnóstico, investigação de aneurisma
    nos pais
  • - HD Ehlers-Danlos tipo IV
  • - Transferida para o INCOR, para tratamento
    cirúrgico.

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Internação
  • - Queixa de dor abdominal persistente
  • Exame Físico Peso 20kg (ltP5) Est 125cm (P5)
    PA 118 x 70 (82) P95-99 FC 80bpm Sat 93
    FR 24
  • AP MV presente, sem ruídos adventícios ou
    esforço respiratório.
  • AC RCR em 2T, BCNF, sem sopro torácico ou
    abdominal.
  • Pulsos , com discreta assimetria.
  • ABD fígado a 3 cm RCD , baço não palpável
  • Membros bem perfundidos, sem edema.
  • HD Aneurisma múltiplos de aorta ascendente, arco
    e descendente tóraco-abdominal tipo IV
  • IC PA no percentil 95-99
  • CD Iniciado propranolol
  • Tratamento cirúrgico 05/03/08

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Cirurgia
  • Suspeita clínica de Ehler Danlos tipo IV, não
    afastada em avaliação com especialista.
  • Diante do quadro de dor torácica persistente que
    configura urgência cirúrgica, optado por
    tratamento cirúrgico do aneurisma
    tóraco-abdominal com substituição subtotal da
    aorta descendente e acompanhamento clínico das
    dilatações proximais.
  • Técnica convencional com CEC. Uso de Cell saver
  • Correção com tubo de Dacron 18
  • Tempo de CEC 2h e 6 min
  • Tempo de pinçamento 1h e 44min
  • Atibióticoprofilaxia Cefuroxima
  • Reposições concentrado de hemácias, plasma
    fresco, albumina, plaquetas
  • Correção de acidose metabólica
  • Drenos D, E1, E2 e abdominal
  • Biópsia de aorta

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Pós-operatório
  • Pneumotórax à direita
  • Hemorragia intensa por dreno E
  • Choque hipovolêmico
  • Síndrome do coágulo retido -gt revisão de
    hemostasia
  • Peritonite abdominal secundária ao extrasamento
    de sangue na cavidade
  • Derrame pleural
  • Episódios de hipertensão iniciado captopril em
    08/03/08
  • Atelectasia em base esquerda

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Pós-operatório
  • 11/03/08 Realizado ECO cavidades cardíacas de
    dimensões normais com boa função sistólica
    biventricular regurgitação tricúspide de grau
    discreto dilatação acentuada de toda aorta
    ascendente apresentando fluxo de baixa velocidade
    (0,6m/s) ausência de derrame pericárdico
  • 12/03/08 iniciado digoxina (1,5ml 12/12h)
  • 13/03/08 Laudo ANÁTOMO-PATOLÓGICO alterações
    degenerativas, compatíveis com aneurisma
    vasculite em vasa vasorum.
  • USG de tórax moderado derrame pleural à E

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Anátomo-Patológico
  • Macroscopia fragmento irregular de tecido
    pardo-esbranquiçado e consistência elástica,
    medindo 1,7x0,8x0,6cm
  • Microscopia segmento de grande vaso com áreas de
    degeneração mixóide de suas camadas musculares. A
    íntima está muito espessada, com presença de
    miócitos. Nota-se infiltrado inflamatório
    linfocitário perivascular no vas vasorum da
    camada adventícia do órgão. Alguns destes vasos
    tem paredes musculares espessas e fibrose
    intimal, com diminuição luminal significativa.
    Não há, entretanto, agressão endotelial.
  • Diagnóstico Histopatológico aorta
  • - Alterações degenerativas, compatíveis com
    aneurisma
  • - Vasculite em vasa vasorum.

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3ºPO 8/3/08
PO i 5/3/08
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  • Alta em 18/03/08 (D13 pós-operatório), em uso de
    captopril e digoxina

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Ehlers-Danlos
  • É um grupo de desordens heterogêneas do tecido
    conjuntivo, que ocasiona anormalidade na
    biosíntese do colágeno, afetando pele, órgãos e
    articulações. Mutações em genes relacionados ao
    tecido conjuntivo.
  • É transmitido por herança autossômica dominante,
    autossômica recessiva, ligada ao X.
  • 10 tipos (OMIM) 6 principais
  • Expectativa de vida depende do tipo.
  • 15.000, dependendo do tipo. No clássico,
    110.000 1 120.000.
  • Atinge homens e mulheres igualmente.

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Ehlers-Danlos
  • Fisiopatologia
  • Anormalidades no tecido conjuntivo como resultado
    de defeitos na força adquirida, elasticidade,
    integridade e propriedades de regeneração dos
    tecidos.
  • Cada tecido e órgão expressa um grupo de
    proteínas conectivas.
  • Tipos dependem da distribuição específica
    tecidual dos vários componentes da matriz
    extracelular.

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Ehlers-Danlos Características
  • Todas as formas da síndrome compartilham algumas
    características em graus variados
  • - Hiperextensibilidade e elasticidade da pele
  • - Hipermobilidade das articulações e
    deslocamento excessivo
  • - Fragilidade tecidual
  • - Cicatrização alterada/prejudicada cigarette
    paper scars
  • - Formação de hematomas/nódulos subctâneos após
    trauma.
  • Podem ocorrer prolapso da valva mitral, esclera
    azul, aneurisma, dissecção de aortas, hérnias,
    angina, hemorragia gastrointestinal (perfuração),
    e doença vascular periférica, dependendo do tipo
    e severidade da doença.

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Ehlers-Danlos Formas Clínicas
  • EDNF (1997) Classificação de Villefranche
  • Tabela Tipos da Sínd Ehlers-Danlos (modificado)

Type / Pevius Inheritance Major Diagnostic Criteria Major Diagnostic Criteria
Classic/ Type I and II (Type V collagen) 9q34.2-34.3 2q31 AD Skin hyperextensibility Wide atrophic scars Joint hypermobility Smooth, velvety skin Easy bruising Molluscoid pseudotumors Subcutaneous spheroids Joint hypermobility Muscle hypotonia Postoperative complication (hernia) Positive family history Manifestations of tissue fragility hernia, prolapse
Hipermobilty / Type III Unknown AD Skin involviment (soft, smooth and velvety) Joint hypermobility Recurrent joint dislocation Chronic joint or limb pain or both Positive family history
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Vascular / Type IV (Type III collagen) 9q34.2-34.3 2q31 AD Thin, translucent skin Arterial/intestinal fragility or rupture Extensive bruising Characteristic facial appearance Acrogeria / Hypermobile small joints Tendon/muscle rupture / Clubfoot Early-onset varicose veins Arteriovenus, carotid-cavernous sinus fistula Pneumotórax Gengival recession Positive history, sudden death in close relative
Kyphoscoliosis / Type VI lysyl hydroxylase deficiency 1p36.3-36.2 AR Joint laxity Severe hypotonia at birth Scoliosis,progressive scleral fragility or rupture of globe Tissue fragility / Easy bruising Arterial rupture / Marfanoid Microcornea / Ostepenia Positive family
Arthrochalasia / Type VII A, B Type I collagen 17q31-22.5 7q22.1 AD Congenital bilateral dislocated hips Severe joint hypermobility Recurrent subluxations Skin hyperextensibility Tisssue fragility with atrophic scars Muscle hypotonia Easy bruising Kyphoscoliosis Mild osteopenia
Dermatosparaxis / Type VII C N-proteinase 5q23-25 AR Severe skin fragility Saggy, redundant skin Soft, doughy skin Easy bruising Premature rupture of membranes Hernias (umbilical and inguinal)
Other
35
(No Transcript)
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Ehlers-Danlos Diagnóstico Diferencial
  • Cutis laxa syndrome
  • Sindrome de Marfan
  • Sínd. da hipermobilidade articular familial
  • Tenascin X deficiency
  • Síndrome De Barsy
  • Síndrome de Stickler

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Ehlers-Danlos Análise Complementar
  • Atualmente, o diagnóstico de relativamente poucos
    dos tipos conhecidos (IV, VI, VII A e B, VII C)
    podem ser confirmados usando-se testes
    moleculares e bioquímicos.
  • Laboratório
  • Estudos bioquímico-moleculares podem detectar
    alterações nas moléculas do colágeno em culturas
    de fibroblastos cutâneos tipos IV, VIIA e VIIB,
    e VIIC
  • Teste molecular (DNA) tipos IV e VII
  • Estudo urinário tipo VI
  • As formas mais comuns identificação por exme
    clínico
  • Procedimentos
  • Biópsia de pele (histopatológico) não
    diagnóstico

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Ehlers-Danlos Conduta
  • Medidas preventivas
  • Acompanhamento regular
  • Exames complementares
  • Uso de vitamina C
  • Orientações

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Ehlers-Danlos Complicações
  • Relacionadas à patofisiologia primária
  • - Descolamento articular
  • - Problemas com a cicatrização
  • - Forma vascular ruptua arterial, perfuração
    intestinal (sigmóide, em particular) ou de outro
    órgão com cavidade.
  • Prognóstico para estes pacientes expectativa
    de vida de 50 anos

40
(No Transcript)
41
Síndrome de Marfan
  • É uma doença genética autossômica dominante do
    tecido conjuntivo
  • Epidemiologia afeta homens e mulheres
    igualmente.
  • - 110.000
  • - 15 a 30 dos casos mutações genéticas
    (120.000).
  • - Expressão variável

42
Síndrome de Marfan
  • Patogênese mutação no gene FBNI do cromossomo 15
    (fibrillin-1) - atuação na matriz extracelular
    -gt fibras de elastina ( abundantes na aorta,
    ligamentos e zona ciliar do olho
  • TGFB
  • Mortalidade/Morbidade doença cardiovascular
    (dilatação e dissecção aórtica) é a principal
    causa.
  • Critério Ghent observação clínica dos sistemas e
    história familiar, estudo molecular e teste
    genético

43
Síndrome de Marfan - Sintomas
  • Características
  • extremidades extremamente longas
  • aracnodactilia, alta estatura
  • hipermobilidade das articulações
  • predisposição a alterações cardíacas (ex
    dilatação/aneurisma da aorta, valvulopatia)
  • descolamento de retina
  • Esqueleto, pele e articulações
  • Sistema esquelético aracnodactilia
    dolicoestenomelia escoliose pectus excavatum ou
    pectus carinatum hipermobilidade articular
    palato alto pé plano.

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(No Transcript)
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(No Transcript)
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Síndrome de Marfan - Sintomas
  • Olhos miopia, astigmatismo deslocamento/subluxa
    ção da lente do cristalino descolamento de
    retina glaucoma
  • Sistema cardiovascular aneurisma de aorta
    prolapso da valva mitral, valva aórtica bicúspide
  • Pulmões pneumotórax espontâneo, doença pulmonar
    obstrutiva idiopática(enfisema), apnéia do sono
  • SNC ectasia dural
  • Estrias. Hérnia

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Síndrome de Marfan
  • Diagnóstico considerar história familiar,
    alterações cardíacas, músculo-esqueléticas ou
    oculares
  • Diagnóstico Diferencial
  • Aneurisma aórtico familial
  • Sínd. de Ehlers-Danlos
  • Fenotipo MASS
  • Aracnodactilia contratural congênita (Sínd.
    Beals)
  • Sínd do X Frágil / Sínd de Klinefelter
  • Gigantismo e acromegalia / Hiperpituitarismo /
    Hipertireoidismo / NEM tipo 2B
  • Homocistinúria
  • Sínd. de Loeys-Dietz
  • Sínd. De Shprintzen-Goldberg
  • Sínd de Stickler

48
Síndrome de Marfan
  • Complicações
  • Regurgitação aórtica ruptura aórtica
  • Endocardite bacteriana
  • Aneurisma de aorta dissecante
  • Dilatação da base da aorta
  • Falência cardíaca
  • Prolapso da valva mitral
  • Escoliose
  • Problemas visuais
  • Antibioticoprofilaxia quando tratamento dentário
  • Aconselhamento genético

49
Síndrome de Marfan
  • Tratamento
  • Prevenir dissecção de aorta
  • Beta-bloqueadores
  • Controle da pressão arterial
  • Cirurgia de aorta recomendação quando diâmetro
    aórtico alcança 50 a 60mm.
  • Antibioticoprofilaxia quando tratamento dentário
  • Aconselhamento genético

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Arterite de Takayasu
  • É uma vasculite crônica, granulomatosa, que
    envolve principalmente a aorta e seus ramos
    principais.
  • Epidemiologia principalmente em crianças e
    mulheres com menos de 30 anos de idade 91
    descendentes asiáticos e africanos
  • Doença rara 2-31.000.000/ano
  • Causas é desconhecida. Parece ser uma condição
    auto-imune. Algumas evidências sugerem que uma
    infecção de algum modo (viral, bacteriana ou
    outro) ocorre em uma pessoa com outro fator
    predisponente.

51
Arterite de Takayasu - Patofisiologia
  • Inflamação granulomatosa da aorta e seus ramos,
    levando a estenose, trombose, e formação de
    aneurisma.
  • A lesão é segmentar com distribuição em blocos.
  • Infiltração mononuclear da adventícia ocorre
    precocemente, alteração do vasa vasorum
  • Enrugamento da íntima é visível na macroscopia

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Arterite de Takayasu Patofisiologia
  • Alterações granulomatosas podem ser observadas na
    túnica média, com células de Langerhans e necrose
    central das fibras elásticas e células musculares
    lisas.
  • Uma panarterite com infiltrado de linfócitos,
    plasma cells, histiócitos e células gigantes está
    presente.
  • Posteriormente, fibrose da média e espessamento
    acelular da íntima compromete o lumen vascular.

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Arterite de Takayasu Clínica
  • Estenoses ocorrem em 90 dos pacientes com
    Takayasu. Frequentemente ocorrem dilatações
    pós-estenóticas e outras áreas com aneurisma.
  • Estenoses dor abdominal, hipertensão,
    claudicação
  • Ativação endotelial leva a um estado de
    hipercoagulabilidade, predispondo a tromboses.
  • ICC pode ocorrer, decorrente de HAS, dilatação da
    raiz aórtica, ou miocardite

54
Arterite de Takayasu Clínica
  • AIT, acidentes cerebrovasculares, isquemia
    mesentérica, carotidinia, claudicação
  • Sintomas de comprometimento vascular podem ser
    minimizados pelo desenvolvi-mento de colaterais
    ocasionando formação lenta da estenose
  • Dissecção ou aneurisma áreas fragilizadas pela
    inflamação

55
Arterite de Takayasu
  • Diagnóstico pode ser extremamente difícil
  • Ação nas paredes de grandes vasos por anos,
    causando somente sintomas não-específicos
    associado com a fase sistêmica da doença, até que
    uma complicação grande aconteça.
  • Complicações grandes dilatação da aorta com
    repercussão para valva aórtica redução do fluxo
    sanguíneo para um braço ou perna infarto causado
    por PA aumentada em vasos do cérebro.
  • Confirmação diagnóstica por angiograma ou uma RNM

56
Arterite de Takayasu
  • Arterite de Takayasu é patologicamente
    indistinguível de arterite de células gigantes.
    Em ambos, há destruição da parede dos vasos
    sanguíneos e células gigantes estão
    frequentemente presentes.
  • Sintomas clássicos 2 fases
  • Fase sistêmica sinais e sintomas de uma doença
    inflamatória ativa
  • Febre, fadiga, perda de peso
  • Artrite, algias não específicas
  • Pode haver sensiblidade sobre artérias afetadas
  • Maioria tem elevação do VHS

57
Arterite de Takayasu
  • Fase oclusiva sintomas causados pelo
    estreitamento das artérias afetadas
  • Claudicação MMSS e MMII
  • Tontura ao se levantar, cefaléia, distúrbios
    visuais.
  • Pulsos diminuídos ou não palpáveis
  • Sopro - passagem de sangue pelos vasos
    estreitados
  • HAS. Onde estreitamentos PA falsamente baixa.
  • Malformações características de vasos sanguíneos
    de olhos nos casos avançados.
  • Artérias pulmonares podem ser afetadas

58
Arterite de Takayasu
  • Sintomas fraqueza ou dor em braços com o uso,
    dor torácica, tontura, fadiga, febre, dor
    articular e muscular, rash cutâneo, sudorese
    noturna, alterações visuais e perda de peso.
  • FOI sinais de vasculite de grandes vasos - HAS
    devido estenose de artéria renal, regurgitação
    aórtica da aortite ou isquemia devido oclusão da
    artéria carótida.
  • Diferença de PA entre os dois braços
  • Anemia e VHS aumentado
  • Pode pericardite ou pleurite

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Arterite de Takayasu
  • Exames a serem solicitados arteriograma,
    angiograma, HC, PCR, ECG, VHS, angioressonância,
    RNM, USG, raio-X de tórax
  • Possíveis complicações coagulação sanguínea,
    Infarto do miocárdio, falência cardíaca,
    pericardite, pleurite, derrame.

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Arterite de Takayasu
  • Confirmação diagnóstica
  • Angiografia estenose e/ou dilatação da aorta e
    seus ramos
  • Espessamento da parede aórtica detectada por RNM
    ou USG pode preceder mudanças angiográficas

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(No Transcript)
62
(No Transcript)
63
Arterite de Takayasu
  • Diagnóstico Diferencial
  • LLA
  • Síndrome de Behçet
  • FOI
  • Aneurismas cerebrais
  • Doença de Hodgkin
  • Poliarterite nodosa
  • Doençsa de Churg-Strauss
  • Granulomatose de Wegener
  • Febre reumática

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Arterite de Takayasu -Tratamento
  • - A grande maioria responde à prednisona
    efetiva nos sintomas sistêmicos e na progressão
    da vasculite.
  • Tratamento a longo prazo, em adição à prednisona
    metrotrexate, azatioprina, ciclofosfamida há
    poucos estudos sobre o uso desses medicamentos.
  • Angioplastia alivia estenose de artéria renal em
    50
  • Cateterismo, valvuloplastia (quando doença
    inativa)
  • Estimativa de atividade da doença baseado em
    sintomas sistêmicos, anemia, VHS, progressão das
    lesões e patologia (quando disponível)

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OBRIGADA!
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