A UNIVERSALIDADE DO GOSTO - PowerPoint PPT Presentation

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A UNIVERSALIDADE DO GOSTO

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A UNIVERSALIDADE DO GOSTO Luciano E. Kaminski Folhas 19: p. 286-303 Conte do Estruturante: Est tica Conte do B sico: Categorias Est ticas Conte do Espec fico ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: A UNIVERSALIDADE DO GOSTO


1
A UNIVERSALIDADE DO GOSTO
Luciano E. Kaminski
  • Folhas 19 p. 286-303
  • Conteúdo Estruturante Estética
  • Conteúdo Básico Categorias Estéticas
  • Conteúdo Específico A Questão do Gosto

2
A UNIVERSALIDADE DO GOSTO
  • De gustibus et coloribus non est disputandi
  • Não se deve discutir sobre os gostos e as cores

3
A UNIVERSALIDADE DO GOSTO
Toulouse-Lautrec, Ivette Guilbert que saúda o
Público, 1894, Museu Toulouse-Lautrec.
Fragonard, O Balanço, 1766, Coleção Wallace,
Londres.
Afinal, gosto se discute?
4
A UNIVERSALIDADE DO GOSTO
Como se dá o juízo de gosto na nossa mente? Será
possível encontrar um ponto comum, uma
concordância, que fosse universal em relação a
tanta diferença de gostos?
5
O MERCADO DO GOSTO
  • OBJETOS ARTÍSTICOS ESTÃO MAIS PROPÍCIOS À
    AVALIAÇÃO DO GOSTO
  • COMPREENSÃO DA DIVERSIDADE DE GOSTOS E DA
    POSSIBILIDADE DE FORMAÇÃO DE UM JUÍZO UNIVERSAL
  • AGRAVANTE QUANTO A ESTAS QUESTÕES OS INTERESSES
    COMERCIAIS

6
O MERCADO DO GOSTO
  • COM O ADVENTO DA MÍDIA A ARTE PASSOU A SER
    ENCARADA DENTRO DE UMA PERSPECTIVA COMERCIAL
  • A ARTE PASSOU A SER COMPREENDIDA AOS MOLDES DO
    MERCADO

7
O MERCADO DO GOSTO
  • O MERCADO DETERMINA O QUE É BOM OU RUIM EM
    MATÉRIA DE ARTE
  • MERCADO FORMADOR DE GOSTO

8
O MERCADO DO GOSTO
  • MERCADO
  • TRÊS SITUAÇÕES DISTINTAS
  • 1. MERCADO QUE VISA O CONSUMO MAIS AMPLO,
    POPULAR, QUE DITA AS REGRAS DE CONSUMO E DE GOSTO
    PARA O CONSUMIDOR DE UM MODO GERAL
  • UTILIZA A MÍDIA COMO VEÍCULO DE SEUS PADRÕES

9
(No Transcript)
10
O MERCADO DO GOSTO
  • 2. MERCADO ENQUANTO ESPAÇO DE COMERCIALIZAÇÃO DE
    OBRAS COM RECONHECIMENTO DE UMA COMUNIDADE
    ESPECIALIZADA EM ARTE
  • GOSTO MAIS INTELECTUALIZADO
  • RELAÇÃO ENTRE E VALOR DE UMA OBRA NÃO É BEM
    PRECISA

11
(No Transcript)
12
O MERCADO DO GOSTO
  • 3. MERCADO DAS ILEGALIDADES, DAS CÓPIAS, DAS
    FRAUDES, DA PIRATARIA E DA FALSIFICAÇÃO
  • PARALELO COM AS OUTRAS FORMAS DE COMÉRCIO
  • DELINEIA NO SUBTERRÂNEO MUNDO DAS NEGOCIAÇÕES O
    QUE É BOM OU NÃO DE SER COMERCIALIZADO E CONSUMIDO

13
O MERCADO DO GOSTO
  • RESPONDA AS QUESTÕES
  • 1. UMA FALSIFICAÇÃO FEITA COM QUALIDADE TAMBÉM
    PODE SER CONSIDERADA ARTE?

14
O MERCADO DO GOSTO
  • 2. O MERCADO PIRATA NÃO É UMA FORMA DE AJUDAR A
    DIVULGAR O TRABALHO DO ARTISTA?

15
O MERCADO DO GOSTO
  • 3. QUEM DE FATO GANHA COM A PIRATARIA E A
    FALSIFICAÇÃO?

16
O MERCADO DO GOSTO
  • 4. MESMO COM TODA FORÇA DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO
    QUE CONDICIONAM, ATUALMENTE, A PRODUÇÃO E O
    CONSUMO DE ARTE - ALÉM DE OUTROS BENS
    DETERMINANDO, DE CERTA FORMA OS GOSTOS DA MAIORIA
    DAS PESSOAS.

17
O MERCADO DO GOSTO
  • É POSSÍVEL ACHAR QUEM NÃO SE SINTA BEM EM
    CONSUMIR AQUILO QUE A MAIORIA CONSOME. ATÉ QUE
    PONTO TEMOS LIBERDADE DE ESCOLHA?

18
O GOSTO COMO UM FATO SOCIAL
  • FATOS SOCIAIS SÃO IMPOSIÇÕES QUE A SOCIEDADE FAZ
    AOS INDIVÍDUOS E QUE OS OBRIGAM A SEGUIR
  • FORNECEM O OBJETO DE ESTUDO ESPECÍFICO DA
    SOCIOLOGIA E SÃO CARACRETIZADOS PELA
    GENERALIDADE, EXTERIORIDADE E COERCITIVIDADE

19
O GOSTO COMO UM FATO SOCIAL
  • O GOSTO É UM EXEMPLO DE FATO SOCIAL
  • A CRIAÇÃO DO GOSTO OCORRE PARTIR DE HÁBITOS, DE
    VALORES E ATITUDES QUE SÃO COMUMENTE ACEITOS
  • PASSAM A VIGORAR COMO CORRETOS E DEVEM SER
    SEGUIDOS POR TODOS

20
O GOSTO COMO UM FATO SOCIAL
  • OS PADRÕES DE GOSTO SÃO CONSTRUÍDOS SOCIAL E
    CULTURALMENTE

21
O GOSTO COMO UM FATO SOCIAL
  • O GOSTO MUDA CONFORME A ÉPOCA
  • A MODA PODE VOLTAR DE TEMPOS EM TEMPOS
  • DETERMINADOS PADRÕES DE UMA CULTURA PODEM SER
    RESGATADOS EM OUTRAS ÉPOCAS

22
Mulheres - Girafa, Padong Hill Tribe , Tailandia.
Carregam oito kilos no pescoço, fora as argolas
nas pernas. Fonte http//www.virginiacosta.com/bl
og/2008/11/exotic-trips.html
23
ATIVIDADE
  • RESPONDA AS QUESTÕES A SEGUIR.
  • 1. O QUE DETERMINA AS MUDANÇAS DE GOSTO?
  • 2. OS PADRÕES DE BELEZA, ALÉM DE ESTAREM
    RELACIONADOS AOS INTERESSES ECONÔMICOS, ESTÃO
    IGUALMENTE RELACIONADOS AOS INTERESSES POLÍTICOS?
    DE QUE FORMA?

24
O JUÍZO DE GOSTO NA FILOSOFIA
  • ALGUNS FILÓSOFOS DISCUTIRAM A POSSIBILIDADE DA
    UNIVERSALIZAÇÃO DO GOSTO
  • NÃO NO SENTIDO DE IMPOR UM PADRÃO DE GOSTO PARA
    AS SOCIEDADES DE QUE FAZIAM PARTE

25
O JUÍZO DE GOSTO NA FILOSOFIA
  • ESTAVAM INTERESSADOS EM UMA REFLEXÃO SOBRE A
    BELEZA QUE SE PODE CONTEMPLAR NAS ARTES OU NA
    NATUREZA E DOS JUÍZOS DE GOSTO QUE DAÍ SE PODEM
    INFERIR

26
HUME GOSTO É COISA DA SUA CABEÇA
  • HUME QUESTIONAMENTO DA POSSIBILIDADE DA
    UNIVERSALIDADE DO GOSTO
  • TEXTO DO PADRÃO DO GOSTO
  • SEGUNDO HUME GOSTO NÃO SE DISCUTE

27
HUME GOSTO É COISA DA SUA CABEÇA
  • O CONHECIMENTO NÃO SE ORIGINA PURA E SIMPLESMENTE
    NA MENTE HUMANA
  • ADQUIRIMOS O SABER NA EXPERIÊNCIA
  • A PARTIR DA EXPERIÊNCIA É QUE COLHEMOS NOSSAS
    IMPRESSÕES SOBRE A REALIDADE

28
HUME GOSTO É COISA DA SUA CABEÇA
  • O CONHECIMENTO ADVÉM DOS FATOS EXPERIENCIADOS A
    PARTIR DAS IMPRESSÕES E DAS IDÉIAS QUE ASSOCIAMOS
    EM NOSSA MENTE

29
HUME GOSTO É COISA DA SUA CABEÇA
  • HUME É CONTRA QUALQUER IDÉIA ARBITRARIAMENTE
    IMPOSTA SEM UM CONSENSO A PARTIR DA EXPERIÊNCIA
  • NÃO SÃO POSSÍVEIS NORMAS MORAIS ABSOLUTAS,
    METAFÍSICAS FUNDAMENTADAS PURAMENTE NA RAZÃO

30
HUME GOSTO É COISA DA SUA CABEÇA
  • APENAS UMA CONCORDÂNCIA ENTRE OS CIDADÃOS SOBRE
    AS QUALIDADES MORAIS, BASEADAS NA UTILIDADE E NO
    PRAZER QUE PROPORCIONAM, É QUE GARANTE A VALIDADE
    DAS REGRAS
  • ESTE JULGAMENTO É LEVADO AOS JUÍZOS DE GOSTO

31
HUME GOSTO É COISA DA SUA CABEÇA
  • JUÍZOS DE GOSTO IDÉIA DE CONSENSO
  • EXISTEM MUITAS DIFICULDADES DE SE CHEGAR A UMA
    IDÉIA COMUM E PRECARIEDADE EM CONCLUIR ALGUMA
    IDÉIA DEFINITIVA E ABSOLUTA SOBRE O BELO

32
HUME GOSTO É COISA DA SUA CABEÇA
  • EXISTE UMA GRANDE VARIEDADE E DIFERENÇA DE GOSTOS
    E OPINIÕES, MESMO ENTRE INDIVÍDUOS DA MESMA
    CULTURA E QUE TIVERAM A MESMA EDUCAÇÃO
  • NÃO SE PODE CONSIDERAR BELO APENAS AS
    PREFERÊNCIAS DE DETERMINADAS PESSOAS OU CULTURAS

33
HUME GOSTO É COISA DA SUA CABEÇA
  • A DIVERSIDADE DE GOSTOS É MAIS EVIDENTE NO PLANO
    INDIVIDUAL E PARTICULAR DO QUE NO PLANO DAS
    APARÊNCIAS, DOS DISCURSOS SOBRE ASSUNTOS MAIS
    AMPLOS
  • NO CAMPO DA MORAL DIFICILMENTE ALGUÉM DISCORDARIA
    QUE A JUSTIÇA NÃO FOSSE DIGNA DE APLAUSO

34
HUME GOSTO É COISA DA SUA CABEÇA
  • ESSA UNANIMIDADE SERIA FRUTO DA RAZÃO, QUE
    FUNDAMENTA A MORAL, OU DOS SENTIMENTOS QUE MOVEM
    AS AÇÕES HUMANAS?
  • ESSE ACORDO É FRUTO DA LINGUAGEM
  • OS TERMOS SÃO USADOS DE MANEIRAS DIFERENTES, EM
    IDIOMAS DIFERENTES

35
HUME GOSTO É COISA DA SUA CABEÇA
  • NO JUÍZO DE GOSTO ALGUMAS OBRAS DE ARTE SÃO
    RECONHECIDAS COMO BELAS APENAS POR UMA QUESTÃO DE
    COSTUME, DE VALOR CULTURALMENTE ATRIBUÍDOS, MAS
    QUE NÃO GARANTEM A SUA REAL BELEZA, UMA
    UNANIMIDADE DE JUÍZOS ESTÉTICOS

36
HUME GOSTO É COISA DA SUA CABEÇA
  • NATURAL A PROCURA POR UM PADRÃO, ... UMA
    REGRA CAPAZ DE CONCILIAR AS DIVERSAS OPINIÕES DOS
    HOMENS ...
  • ESTE PADRÃO NÃO É POSSÍVEL PARA HUME

37
HUME GOSTO É COISA DA SUA CABEÇA
  • O PADRÃO DE BELEZA NÃO É POSSÍVEL PELO FATO DE
    QUE O SENTIMENTO QUE TEMOS EM RELAÇÃO A UMA OBRA
    É DIFERENTE DO JULGAMENTO QUE PROFERIMOS DELA
  • O SENTIMENTO É SEMPRE DO INDIVÍDUO, NÃO TEM
    REFERÊNCIA A NADA DIFERENTE DELE

38
HUME GOSTO É COISA DA SUA CABEÇA
  • QUANDO DIGO QUE GOSTO DISSO OU DAQUILO, O GOSTO É
    MEU, NÃO POSSO TOMAR COMO REFERÊNCIA O SENTIMENTO
    OU A IDÉIA DE OUTRA PESSOA PARA DEMONSTRÁ-LO

39
HUME GOSTO É COISA DA SUA CABEÇA
  • O ENTENDIMENTO, AO CONTRÁRIO, SEMPRE PRECISA DE
    UMA REFERÊNCIA, DE ALGO PARTICULAR, CONCRETO, A
    QUE ELE SE DESTINE
  • PODEMOS TER OPINIÕES DIFERENTES SOBRE UM MESMO
    OBJETO, MAS UMA APENAS SERÁ A VERDADEIRA

40
HUME GOSTO É COISA DA SUA CABEÇA
  • O SENTIMENTO ASSINALA APENAS UMA CONFORMIDADE
    ENTRE O OBJETO E AS FACULDADES DO ESPÍRITO, E
    ESSAS ESTÃO NO INDIVÍDUO
  • A BELEZA ... NÃO É UMA QUALIDADE DAS PRÓPRIAS
    COISAS, EXISTE APENAS NO ESPÍRITO QUE AS
    CONTEMPLA, E CADA ESPÍRITO PERCEBE UMA BELEZA
    DIFERENTE

41
ATIVIDADE
  • 1. COMO EXPLICAR UM POSSÍVEL CONSENSO DE QUE
    CERTAS OBRAS DE ARTE COMO A PIETÁ, DE
    MICHELÂNGELO, SÃO BELAS?

42
"La Pietà", de Michelangelo, que está na Basílica
de São Pedro, na Cidade do Vaticano. Fonte
http//karinassa.blogs.sapo.pt/arquivo/285821.html

43
ATIVIDADE
  • 2. É POSSÍVEL ESTABELECER UMA RELAÇÃO ENTRE
    JUÍZOS MORAIS E JUÍZOS DE GOSTO? O BELO TEM A VER
    COM O BOM?

44
O JUÍZO DE GOSTO NA ARTE
  • HUME POSSIBILIDADE DE ENCONTRAR UMA
    PADRONIZAÇÃO DO GOSTO NAS OBRAS DE ARTE
  • PADRONIZAÇÃO NO SENTIDO DA POSSIBILIDADE DE
    JULGARMOS DA MESMA MANEIRA, A PARTIR DE
    EXPERIÊNCIAS INDIVIDUAIS

45
O JUÍZO DE GOSTO NA ARTE
  • AS ARTES EM SUAS CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS E
    PRÓPRIAS APONTAM PARA SENTIMENTOS COMUNS DA
    NATUREZA HUMANA
  • EXISTEM OBRAS QUE AGRADAM QUASE UNIVERSALMENTE

46
O JUÍZO DE GOSTO NA ARTE
  • DETERMINADAS OBRAS SÃO CONSIDERADAS BELAS EM
    DIFERENTES NAÇÕES
  • AGRADO GERAL FRUTO DE UM CONSENSO
  • O GOSTO POR DETERMINADA OBRA SE PRENDE AO AGRADO
    E À SATISFAÇÃO QUE PRODUZEM NO PÚBLICO

47
O JUÍZO DE GOSTO NA ARTE
  • OS GOSTOS PODEM SER APRIMORADOS, REFINADOS
  • O EXERCÍCIO DE COMPARAÇÃO ENTRE OS GRAUS DE
    EXCELÊNCIA DE UMA OBRA, O FIM DOS PRECONCEITOS E
    O BOM SENSO PODEM CONTRIBUIR NO APRIMORAMENTO DA
    PERCEPÇÃO DA BELEZA

48
O JUÍZO DE GOSTO NA ARTE
  • PORÉM AINDA QUE SE AJUSTEM OS DISCURSOS E
    GENERALIZAÇÕES SOBRE DETERMINADAS OBRAS ESTAREMOS
    SEMPRE DISTANTES DE QUALQUER PADRONIZAÇÃO DO GOSTO

49
O JUÍZO DE GOSTO NA ARTE
  • PROCURAR ESTABELECER UMA BELEZA REAL, OU UMA
    DEFORMIDADE REAL, É UMA INVESTIGAÇÃO TÃO
    INFRUTÍFERA COMO PROCURAR DETERMINAR UMA DOÇURA
    REAL OU AMARGOR REAL (HUME, 1997, p. 58)

50
ATIVIDADE
  • IDENTIFIQUE OS CONCEITOS QUE HUME USA PARA
    JUSTIFICAR SUA OPINIÃO SOBRE OS JUÍZOS DE GOSTO E
    COMPARE-OS AOS CONCEITOS DE BELEZA TRABALHADOS
    ANTERIORMENTE. PRODUZA UM TEXTO APRESENTANDO SUA
    CONCEPÇÃO PESSOAL DE BELEZA. ATÉ ONDE ELA PODERIA
    VALER PARA TODOS?

51
KANT E O SENTIMENTO DO BELO
  • NA CRÍTICA DA FACULDADE DO JUÍZO KANT INVESTIGA O
    SENTIMENTO ESTÉTICO

52
KANT E O SENTIMENTO DO BELO
  • SENTIMENTO ESTÉTICO SENTIMENTO DE PRAZER E
    DESPRAZER QUE SE TEM A PARTIR DE UM TIPO
    ESPECÍFICO DE OBJETOS REPRESENTADOS

53
KANT E O SENTIMENTO DO BELO
  • KANT FAZ MENÇÃO A SENTIMENTOS E NÃO EM SENSAÇÃO
    DE AGRADÁVEL OU DESAGRADÁVEL
  • SENSAÇÃO DE GOSTAR OU NÃO DE ALGO (SUBJETIVA)
  • IMPOSSIBILIDADE DE UNIVERSALIDADE

54
KANT E O SENTIMENTO DO BELO
  • O JUÍZO DE GOSTO NÃO É JUÍZO DE CONHECIMENTO, NÃO
    É LÓGICO E SIM ESTÉTICO
  • NO JUÍZO DE GOSTO NÃO SE FAZ REFERÊNCIA AO OBJETO
    E SIM AO MODO COMO O SUJEITO É AFETADO PELA
    REPRESENTAÇÃO PURA DESTE OBJETO

55
KANT E O SENTIMENTO DO BELO
  • JUÍZOS DE GOSTO OU JUÍZOS ESTÉTICOS POSSUEM TRÊS
    ALCANCES
  • BELO
  • AGRADÁVEL
  • ÚTIL

56
KANT E O SENTIMENTO DO BELO
  • AGRADÁVEL E ÚTIL SENTIMENTOS DESPERTADOS EM
    VISTA DE FINS E INTERESSES PARTICULARES
  • BELO DESPROVIDO DE QUALQUER INTERESSE OU
    FINALIDADE QUE NÃO SEJA ELE PRÓPRIO

57
DEBATE
  • 1 COMO KANT APRESENTA A IDÉIA DE PRAZER
    DESINTERESSADO?
  • 2 COMPARE A IDÉIA DE PRAZER DESINTERESSADO, COM
    A IDÉIA DE SÓCRATES, DE QUE O ÚTIL É BELO.

58
A UNIVERSALIZAÇÃO DO GOSTO
  • JULGAMENTO DESINTERESSADO POSSIBILIDADE DE
    UNIVERSALIZAÇÃO SOBRE O JULGAMENTO DO BELO
  • O SENTIMENTO ESTÉTICO É COMUM A TODOS, PODE SER
    COMPARTILHADO E COMUNGADO COM A HUMANIDADE
  • DEVE SER ORIUNDO DE UM PRAZER SENSÍVEL,
    DESINTERESSADO E SEM CONCEITO RACIONAL QUE LHE
    SIRVA DE EXPLICAÇÃO

59
DEBATE
  • DISCUTA, EM DUPLAS, A REAL POSSIBILIDADE DA
    COMUNICAÇÃO, PROPOSTA POR KANT, DE JUÍZOS DE
    GOSTO, OU SEJA, A POSSIBILIDADE DE QUE,
    UNIVERSALMENTE, SE POSSA TER O MESMO JULGAMENTO
    DIANTE DE UMA OBRA.

60
EXIGÊNCIAS PARA O BOM GOSTO
  • PARA QUE O SENTIMENTO PRAZEROSO, LIVRE,
    DESINTERESSADO, SEM CONCEITOS E UNIVERSALMENTE
    COMPARTILHÁVEL POSSA SE PRODUZIR É PRECISO UM
    CERTO PREPARO

61
EXIGÊNCIAS PARA O BOM GOSTO
  • CONDIÇÕES PARA O BOM GOSTO CONHECIMENTO,
    SUTILEZA, SENSIBILIDADE
  • ESSE PREPARO OCORRE NA SOCIEDADE, CULTURA NA QUAL
    O INDIVÍDUO FAZ PARTE
  • É NA DIMENSÃO HUMANA, NO CONVÍVIO SOCIAL, QUE OS
    JUÍZOS DE GOSTO FAZEM SENTIDO

62
ATIVIDADE
  • FORME PEQUENOS GRUPOS E RESPONDA AS QUESTÕES
    ABAIXO
  • A) ANALISE A OBRA DE HENRI MATISSE (1869-1954),
    PINTOR FRANCÊS INICIADOR DO MOVIMENTO ARTÍSTICO
    DENOMINADO FAUVISMO, QUE UTILIZA A COR COMO
    FORMA DE EXPRESSÃO DAS EMOÇÕES

63
Henri Matisse, Music (Sketch).1907. Museu de
Arte Modernade Nova York, USA.
64
ATIVIDADE
  • B) BUSQUE COMPREENDER O QUE ELA PODE NOS
    TRANSMITIR, NÃO APENAS PELA VIA DO INTELECTO OU
    DA RAZÃO, MAS PELA VIA DO SENTIMENTO LIVRE DE
    QUALQUER INTERESSE, DESPERTADO NO ENCONTRO COM A
    PURA IMAGEM

65
ATIVIDADE
  • C) O QUE ESSE SENTIMENTO PODE TER DE UNIVERSAL?
    AS OBSERVAÇÕES COMPARADAS COM OUTROS COLEGAS PODE
    AJUDAR NESSA TAREFA.

66
ATIVIDADE
  • D) PRODUZA UM TEXTO, A PARTIR DAS IDÉIAS DE KANT,
    SOBRE ESSE COMPARTILHAMENTO DE SENTIMENTOS EM
    RELAÇÃO AO BELO. ISSO É POSSÍVEL DE FATO?

67
ATIVIDADE
  • 2) QUAL A DEFINIÇÃO DE BELO PARA KANT?
  • 3) O QUE KANT ENTENDE POR UNIVERSALIZAÇÃO DOS
    JUÍZOS DE GOSTO?

68
ATIVIDADE
  • 4) A PROPOSTA DE KANT SOBRE ACORDO ESTÉTICO NÃO
    EXCLUI UMA GRANDE QUANTIDADE DE PESSOAS POR NÃO
    PARTICIPAREM DO MESMO GOSTO?

69
ATIVIDADE
  • 5) O CONTEXTO DE DIVERSIDADE DE GOSTOS E
    DIFERENÇAS CULTURAIS OU SOCIAIS NÃO SERIA UM
    EMPECILHO PARA ESSA PERCEPÇÃO ESTÉTICA PROPOSTA
    POR KANT?
  • 6) O QUE HÁ DE COMUM NAS IDÉIAS DE HUME,
    BAUMGARTEN E KANT?

70
ATIVIDADE
  • 7) IDENTIFIQUE OS PRINCIPAIS CONCEITOS ELENCADOS
    NESSE TEXTO E RECONSTRUA-OS NUM TEXTO PRÓPRIO

71
O MATERIALISMO HISTÓRICO E A ARTE INTERESSADA
  • MATERIALISMO HISTÓRICO FUNDADO POR KARL MARX
    (1818-1883) E FRIEDRICH ENGELS (1820-1895)
  • O SER HUMANO É DETERMINADO SOCIAL E HISTORICAMENTE

72
O MATERIALISMO HISTÓRICO E A ARTE INTERESSADA
  • ARTE MEIO PARA A SUPERAÇÃO DAS DIFERENÇAS
    SOCIAIS E DO SISTEMA CAPITALISTA
  • DEFESA DA ARTE MILITANTE, FORMA DE
    CONSCIENTIZAÇÃO POLÍTICA, FORMA DE LUTA SOCIAL

73
O MATERIALISMO HISTÓRICO E A ARTE INTERESSADA
  • O HOMEM ESTÁ DETERMINADO PELAS CONDIÇÕES SOCIAIS
    EM QUE VIVE
  • É A PARTIR DAS SUAS NECESSIDADES MATERIAIS QUE AS
    TRANSFORMAÇÕES SOCIAIS ACONTECEM

74
O MATERIALISMO HISTÓRICO E A ARTE INTERESSADA
  • NÃO É A CONSCIÊNCIA, NEM OS IDEAIS OU AS TEORIAS
    QUE DETERMINAM ESSAS TRANSFORMAÇÕES
  • AS NECESSIDADES MATERIAIS DA VIDA, DE
    SUBSISTÊNCIA, É QUE DETERMINAM AS MUDANÇAS
    SOCIAIS E HISTÓRICAS

75
O MATERIALISMO HISTÓRICO E A ARTE INTERESSADA
  • COM O SURGIMENTO DA PROPRIEDADE PRIVADA, DA
    DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO, DA INDUSTRIALIZAÇÃO E
    DAS RIQUEZAS ACUMULADAS NAS MÃOS DE POUCOS PELA
    EXPLORAÇÃO DO TRABALHADOR OCORREU O SURGIMENTO DA
    ALIENAÇÃO

76
O MATERIALISMO HISTÓRICO E A ARTE INTERESSADA
  • ALIENADO NÃO AUTÔNOMO EM SUAS DECISÕES E NÃO
    PROPRIETÁRIO DOS MEIOS DE PRODUÇÃO
  • A ALIENAÇÃO DEIXA O TRABALHADOR AMARRADO AOS
    INTERESSES DAS ELITES QUE DETÉM O PODER ECONÔMICO

77
O MATERIALISMO HISTÓRICO E A ARTE INTERESSADA
  • EM UMA SOCIEDADE DIVIDIDA EM CLASSES É INEVITÁVEL
    OS CONFLITOS
  • A CLASSE DOMINANTE UTILIZA DIFERENTES RECURSOS
    PARA SE MANTER NO PODER
  • UM DESTES RECURSOS É O QUE O MATERIALISMO
    HISTÓRICO DENOMINA IDEOLOGIA

78
O MATERIALISMO HISTÓRICO E A ARTE INTERESSADA
  • O OBJETIVO CENTRAL DA IDEOLOGIA É O DE CAMUFLAR,
    ESCONDER E JUSTIFICAR TODA A EXPLORAÇÃO E
    DESIGUALDADES SOCIAIS INERENTES AO PROCESSO
    PRODUTIVO CAPITALISTA

79
O MATERIALISMO HISTÓRICO E A ARTE INTERESSADA
  • A ARTE NÃO ESCAPA DESSE JOGO DE INTERESSES, DE
    VÍNCULOS IDEOLÓGICOS
  • MUITAS VEZES A ARTE É IDEOLÓGICA INVERTE,
    CAMUFLA E DISTORCE A REALIDADE
  • A BURGUESIA ACABA POR DETERMINAR O QUE VEM A SER
    ARTE

80
O MATERIALISMO HISTÓRICO E A ARTE INTERESSADA
  • A ARTE TAMBÉM PODE SER O CAMINHO PARA A AQUISIÇÃO
    DA AUTONOMIA, DA CONSCIÊNCIA CRÍTICA E DA
    TRANSFORMAÇÃO SOCIAL
  • PODE REFLETIR, CRITICAR E DENUNCIAR AS
    DESIGUALDADES E OS ABUSOS DO CAPITAL

81
ATIVIDADE
  • RESPONDA AS QUESTÕES A SEGUIR
  • 1) A ARTE PODE SER UM VEÍCULO OU UM MEIO DE
    ALIENAÇÃO? JUSTIFIQUE SUA RESPOSTA COM EXEMPLOS
    DE OBRAS DE ARTE QUE VOCÊ JULGUE ALIENANTES.

82
ATIVIDADE
  • 2) ESTABELEÇA AS DIFERENÇAS E SEMELHANÇAS QUE A
    PROPOSTA DO MATERIALISMO HISTÓRICO POSSUI TANTO
    COM HUME, QUANTO COM KANT.

83
ATIVIDADE
  • 3) A ARTE E BELEZA ESTÃO COMPLETAMENTE
    CONDICIONADAS PELO TEMPO (HISTÓRIA) E PELA
    CULTURA (CONTEXTO) DA QUAL FAZEM PARTE? HÁ A
    POSSIBILIDADE DE EXISTIR UMA BELEZA IDEAL, COMO
    NA PROPOSTA DE PLATÃO, POR EXEMPLO?
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