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HIST RIA DA LITERATURA PROFESSORA MARGARETE Uma coisa escrever como poeta, outra como historiador: o poeta pode contar ou cantar coisas n o como foram, mas como ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: HIST


1
HISTÓRIA DA LITERATURA
  • PROFESSORA MARGARETE

2
  • Uma coisa é escrever como poeta, outra como
    historiador o poeta pode contar ou cantar coisas
    não como foram, mas como deveriam ter sido,
    enquanto o historiador deve, relatá-las não como
    deveriam ter sido, mas como foram, sem
    acrescentar ou subtrair da verdade o que quer que
    seja.
  • Miguel de Cervantes.

3
Conceito de literatura
  • Aquilo que Cervantes afirmou a respeito do poeta,
    vale também para o romancista, o contista, o
    novelista, enfim, para qualquer criador de arte.

4
Mundo real e mundo ficcional
  • Texto não-literários, tratam de coisas e fatos do
    mundo real, sejam estes concretos ou abstratos.
    Na literatura, o escritor inventa, cria um mundo
    que não existia antes de o texto ter sido
    escrito. Esse mundo pode assemelhar-se ao mundo
    real mas não tem de corresponder exatamente a ele.

5
FICÇÃO
  • É o resultado da imaginação, da invenção, da
    fantasia de alguém.

6
Conto de todas as cores
  • Eu já escrevi um conto azul, vários até. Mas
    este é um conto de todas as cores. Porque era uma
    vez um menino azul, uma menina verde, um negrinho
    dourado e um cachorro com todos os tons e
    entretons do arco íris.
  • Até que apareceu uma Comissão de Doutores _
    os quais, por mais por mais que esfregassem os
    nossos quatro amigos, viram que não adiantava. E
    perguntaram se aquilo era de nascença se...
  • _ Mas nós não nascemos _ interrompeu o
    cachorro. __ Nós fomos inventados!
  • Mário Quintana.

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Observe
  • O texto literário mantém relação com o mundo
    real, mas o escritor não é obrigado a se ater a
    essa realidade. Ele pode criar a partir dessa
    realidade.
  • No conto do escritor gaúcho Mário Quintana, que
    seres e fatos situam-se exclusivamente no mundo
    ficcional?
  • Partindo de elementos da realidade, o autor pode
    inventar situações que seriam consideradas
    absurdas fora da literatura.

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Linguagem não-literária e literária
  • Ao criar o mundo ficcional, o escritor utiliza
    basicamente a mesma língua empregada pelo
    cientista, pelo historiador, pelo jornalista,
    pelo falante comum. No entanto, a maneira de
    empregar essa língua é bem diferente. O escritor
    dispensa a ela determinados cuidados, emprega
    recursos com o objetivo de chamar a atenção para
    a própria língua.

9
  • No texto não-literário a língua é, sobretudo,
    veículo para transmitir informações, idéias,
    pontos de vista, instruções, etc. No texto
    literário, o escritor procura alcançar maior
    expressividade. Para isso, explora a sonoridade
    das palavras, as conotações, as diversas
    possibilidades de montar a frase.

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Linguagem não-literária
  • Anoitece.
  • Aos cinqüenta anos, inesperadamente apaixonei-me
    de novo.

11
Linguagem literária
  • A mão da noite embrulha os horizontes.
  • Na curva perigosa dos cinqüenta, derrapei neste
    amor. Carlos Drummond de Andrade.

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Características da linguagem literária
  • Exploração dos aspectos sonoros e visuais do
    significante
  • Emprego da conotação.

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  • No texto não-literário, especialmente no
    dissertativo, a rima é considerada um defeito.
    Veja a sonoridade desagradável deste texto,
    levando em conta que a intenção do autor teria
    sido veicular uma informação
  • O estudo da condição de empobrecimento da
    nação deve levar em consideração o conceito de
    globalização.

14
  • A função da linguagem que predomina no texto
    literário é a poética, já que, nesse tipo de
    texto, importa não apenas o significado da fala,
    mas também a construção, a elaboração da
    mensagem. Para isso, utilizam-se recursos
    expressivos que chamam a atenção do interlocutor
    sobre o modo como foi organizada a mensagem.

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  • A função poética, que põe em evidência a própria
    mensagem, e é predominante na literatura, ocorre
    também com freqüência em provérbios e na
    publicidade.
  • Comer e coçar, é só começar.
  • Mais vale um pássaro na mão do que dois voando.
  • Em casa de ferreiro o espeto é de pau.

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  • Quanto à linguagem nenhum texto pode ser
    considerado como literatura porque nele predomina
    a função poética. Essa função pode aparecer nos
    mais diversos tipos de discursos, como por
    exemplo
  • Na publicidade
  • Nos provérbios
  • Nos trava-línguas

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  • Alguns tipos de obras como as biografias, os
    livros de memórias, as crônicas, ocupam uma
    posição intermediária entre o mero documento e a
    literatura. Um texto biográfico, por exemplo,
    ainda que esteja fundamentalmente preso a seres e
    fatos do mundo real, pode apresentar
    características literárias.

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Prosa e poesia
  • Prosa as linhas ocupam toda a extensão
    horizontal da página, executando as margens
    convencionais. O texto divide-se em blocos
    chamados parágrafos.
  • Poesia as linhas não ocupam toda a extensão
    horizontal da página. O texto divide-se em blocos
    chamados estrofes. Cada linha do poema é
    denominada verso.

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Diferenças entre
  • Romance texto longo
  • Conto texto curto, cenas rápidas, poucas
    personagens.

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História da literatura
  • Os textos usados para a nossa reflexão até agora,
    apresentam uma existência histórica bem definida
    foram criados por pessoas que realmente existiram
    ou existem, em determinadas épocas, em
    determinados lugares. Para chegar aos leitores,
    esses textos tiveram de ser publicados e
    divulgados. O leitor, por sua vez, pode
    apreciá-los ou não, de acordo com o seu gosto
    pessoal.

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  • Esse processo todo vale para o conjunto de obras
    literárias escritas na língua de um país. Quando
    estudamos sistematicamente esse conjunto de
    obras, caímos no terreno da história da
    literatura.

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  • O objetivo da história da literatura é o
    conhecimento organizado
  • Da origem da literatura de um país,
  • Dos temas principais dessa literatura,
  • Da relação dos textos literários com a realidade
    social daquele país.

23
Literatura e momento histórico
  • A literatura faz parte da história, assim como
    todas as criações culturais do homem. Por isso,
    relaciona-se com o momento histórico em que o
    texto foi criado. O poema seguinte, por exemplo,
    escrito na década de 70, capta o clima de
    violenta repressão política pelo qual o Brasil
    passava

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  • Propriedade privada
  • Não tenho nada comigo
  • Só o medo
  • E o medo não é coisa que se diga
  • Luis Olavo Fontes

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Escritor, obra, público
  • O escritor tem sua maneira pessoal de analisar o
    mundo, mas sofre influências do meio em que vive.
    Por isso, embora seja extremamente personalizado,
    o trabalho do escritor incorpora traços do seu
    momento histórico.

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Observe a indignação do poeta
  • Mas que vejo eu aí... Que quadro de amarguras!
  • É canto funeral! ... Que tétricas figuras!...
  • Que cena infame e vil!... Meu Deus! Meu Deus! Que
    horror!
  • Castro Alves

27
A obra
  • A obra concretiza-se por meio da linguagem
    literária, que pode incorporar gírias, modismos,
    expressões chave de uma época, etc

28
O público
  • O público é constituído de leitores, que podem
    opinar sobre a obra. Essa opinião depende do
    gosto pessoal de cada um, pois cada indivíduo
    interpreta a obra de maneira pessoal, conforme
    sua sensibilidade, sua cultura, suas convicções
    ideológicas, etc. O gosto individual, por sua
    vez, é influenciado pelo momento histórico e pelo
    meio social de cada um.

29
  • Por isso, um mesmo texto pode ter significações
    diversas para diferentes leitores de uma mesma
    geração ou para leitores de diferentes gerações.

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  • O estudo da literatura e da história da
    literatura considera
  • 1- o texto literário em si
  • 2- a relação entre textos de uma mesma época
  • 3- a relação entre textos de épocas diferentes
  • As diferenças de efeito e importância de um mesmo
    texto em diferentes épocas
  • 4- as mudanças de gosto.
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