Title: TIPOS DE PESQUISA
1SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014
Dia 23 de outubro Estudos para P1
PROFa. Giovana Savitri Pasa
giovanapasa_at_producao.ufrgs.br 2012-2
2A- Etapas na aplicação de tecnologias
1 - Compreensão do processo 2 - Simplificação do
processo 3 Uso de uma tecnologia
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3 ENG 09014
B- Possibilidades de aplicação de tecnologias
Fabricação
4 ENG 09014
- 1. Especialização das Operações equipamentos
dedicados - máquina de costura para zíper
5 ENG 09014
- 2. Operações combinadas
- - mais de uma operação na mesma máquina
impressora rotativa de jornal
6- 3. Simultaneidade de Operações
- Realizar ao mesmo tempo, na mesma estação de
trabalho, mais de uma operação
ENG 09014
kit injetado simultaneamente
canal de injeção
7 ENG 09014
- 4. Integração de Operações
- dispositivos de manuseio para transferir as peças
entre as estações o produto precisa ser
seqüenciado uma única vez
linha de abate de frangos
8 ENG 09014
- 5. Aumento da Flexibilidade
- mesmo equipamento produz diversos tipos
(variedades)
Máquina de corte por jato de água CNC
9- 6. Aperfeiçoamento do manuseio e armazenagem de
materiais
ENG 09014
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10Possibilidades de aplicação de tecnologias
ENG 09014
11 ENG 09014
- 7. Inspeção On line
- na fonte
- informativa
- por julgamento
- 100
- Amostragem
- Sucessiva
- Auto-inspeção
12 ENG 09014
- classificação qto ao foco
CQZD
na fonte causas qualidade da água
por julgamento separa o que está sem qualidade
informativa analisa e informa onde defeito é
gerado
12
13 ENG 09014
- classificação qto à quantidade
CQZD
100 poka yoke
amostragem
13
14 ENG 09014
- classificação qto ao sujeito
CQZD
auto inspeção
sucessiva
posto 1
posto 2
posto 1
14
15 ENG 09014
- 8. Controle e Otimização do Processo
saída
entrada
processo
entrada
16 ENG 09014
- 9. Controle de Operações da Planta
17 ENG 09014
- 10. CIM manufatura integrada por computador
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18 ENG 09014
C - Caminhos para a Automação
Fabricação de espadas
19 ENG 09014
19
20 ENG 09014
20
21SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014
- D-
- Automação utilização de tecnologia para
realizar um processo ou procedimento sem a
assistência humana
22SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014
- E
- Tipos de Variáveis
- Contínuas
- Discretas
23SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014
- contínuas
- são definidas para qualquer valor no intervalo
considerado
ex. tensão, temperatura
24SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014
2) Discretas Pode assumir somente determinados
valores dentro do intervalo considerado. Podem
ser 2.1 Discretas não-binárias 2.2 Discretas
binárias
25SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014
2.1 Discretas não-binárias Podem assumir uma
gama limitada de valores num determinado
intervalo. Ex. número de peças na manutenção a
cada hora do dia
horário (h)
26SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014
2.2 Discretas binárias Pode assumir somente dois
valores ao longo do tempo (ligado-desligado 0-1
ligado
desligado
27SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014
3. Tipos de variáveis 3.1 Analógicas 3.2
Digitais
27
28SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014
3.1 Analógicas São variáveis contínuas que são
análogas a uma variável de interesse. Ex. A
tensão medida no termopar é proporcional à
diferença de temperatura entre as duas junções
28
29SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014
3.2 Digitais
Sinais digitais são uma combinação de sinais
lógicos e podem ser apresentados em diversas
combinações
29
30SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014
4- conversão analógica - digital
30
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31SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014
6,8 V
6,8 V
pulsos modulados em amplitude
31
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32 ENG 09014
- Metodo de aproximação sucessiva
- Tem-se uma voltagem de referência 5 Volts
- Valor a ser convertido é 6,8
- 6,8gt5 então bit1
- 6,8-5 1,8
- 1,8gt2,5 falso entao bit0
- 1,8gt1,25 entao bit1
- 1,8-1,250,55
- 0,55gt0,625 falso entao bit0
- 0,55gt0,312 entao bit1
- 0,55-0,3120,238
- 0,238gt0,156 entao bit1
- Usamos 6 bits
- Entao 6,8 v decimal passou a 101011 em digital
- Para conferirmos
32
33 Dúvida 6,8 v decimal passou a 101011 em
digital ?? Para conferirmos 1502,511,2500
,62510,31210,1566,718 v A dúvida que surgiu
em aula Se convertemos 101011 para
binário Trata-se de uma questão de escala, por
termos utilizado um dispositivo físico com tensão
de referência de 5 volts. Veja a seguir
ENG 09014
33
34 ENG 09014
34
35SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014
- F
- Sistemas de controle
- Tipos
- contínuo
- b) discreto
36SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014
- sistema de controle contínuo
- Exemplo
- Saída de uma reação química que depende de
temperatura, pressão e vazão de entrada de
reagentes
37SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014
b) sistemas de controle discreto Neste caso, as
variáveis são modificadas em momentos discretos
do tempo. As mudanças são ocasionadas por eventos
ou pela passagem do tempo
http//www.youtube.com/watch?vwg8YYuLLoM0
38- G - SENSORES
- Existe uma ampla variedade de medidores usados na
manufatura - Medidor SENSOR TRANSDUTOR
- SENSOR detecta uma variável física de interesse,
por exemplo - - pressão, temperatura, força
- TRANSDUTOR transforma essa variável em outro
tipo de energia
39- H-
- TRANSDUTOR transforma um tipo de energia noutro
tipo - - temperatura em uma corrente
- - pressão em uma voltagem
- força em uma voltagem
- voltagem em rotação
40SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014
- 1- Chave bimetálica -
- - são duas lâminas de metal de coeficientes de
dilatação diferentes coladas juntas - - a uma mesma temperatura, o metal que se
dilatar mais provocará uma curvatura no outro
metal - - as mudanças de temperatura provocam a abertura
ou fechamento de um contato.
41SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014
- Chave bimetálica -
- pode desligar um equipamento por ter atingido
uma temperatura muito alta (segurança) -
41
42SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014
- 2- Tacômetro
- É um gerador que produz uma tensão proporcional
à velocidade medida. - Aplicações
- - manter a rotação de um equipamento em níveis
desejados - - acionar frenagem de segurança, etc
42
43SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014
- 3 - Dinamômetro
- Capaz de medir forças.
- Deformação pela força
Voltagem
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44SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014
- Efeito piezoelétrico - Fenômeno observado em
cristais nos quais deformações mecânicas provocam
polarizações elétricas seguindo determinadas
direções. - Medir pressão, força...
- Piezo - Unidade de medida de pressão a pressão
exercida por uma força de 103 que age
perpendicular e uniformemente sobre uma área de
um metro quadrado. Vale 103 N/m2 -
44
45SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014
- 4- Bóia
- Simples dispositivo que flutua sobre um fluido.
- Transmite um ângulo de inclinação do braço a que
está preso. - Essa inclinação tem uma relação com o nível de
fluido.
45
46SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014
47SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014
- 5 - chave de fim de curso
- Transforma uma posição limite num tensão,
acionando um contato. - Ex. alimentador
47
48SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014
- 6 - encoder ótico
- Usado para medir uma velocidade.
- Consiste de um disco com ranhura, o qual separa
uma fonte de luz de uma fotocélula.
48
49SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014
- 6 - encoder ótico
- Na medida em que o disco gira, ele transforma a
luz em pulsos com freqüência maior ou menor,
dependendo da velocidade. - Velocidade freqüência de pulsos
49
50SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014
- 7 - sensor fotoelétrico
- Consiste de um emissor - fonte de luz - e de um
receptor - célula fotoelétrica. - - Acionado por continuidade
- - Acionado por bloqueio
- Luz voltagem
50
51SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014
- 8 - Arranjo fotoelétrico
- Consiste de um arranjo de sensores fotoelétricos.
- Serve para indicar a altura ou largura de um
objeto, na medida em que o objeto irá bloquear
alguns dos sensores do arranjo. - dimensão voltagens
51
52SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014
- 9 - Potenciômetro
- Consiste de um resistor e de um contatoo
deslizante. - A posição do contato se transforma numa
resistência. - posição resistência
52
53SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014
- 10 - Strain gage
- O tensionamento físico é transformado numa
variação de resistência. - tensão resistência
53
54SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014
- 11 - Termistor
- Na medida em que aumenta a temperatura do
material (semicondutor) diminui a resistência. - temperatura resistência
54
55SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014
- 12 - Termopares
- Termômetro, especialmente para altas
temperaturas. - temperatura voltagem
55
56SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014
- 12 - Termopares
- Baseia-se no fenômeno observado por Seebeck,
estudado por Peltier e Thomson - p.31
- A diferença de temperatura entre as junções de
dois metais diferentes gera uma diferença de
potencial (voltagem) entre essas junções.
56
57SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014
- 12 - Termopares
- A diferença de potencial (voltagem) é
proporcional à temperatura. - Uma das extremidades na fonte de calor a ser
medida e outra na temperatura ambiente ou de
referência. - Pequena voltagem - é amplificada.
57
58SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014
- H-
- Características desejáveis dos dispositivos de
medição - A) Alta Acurácia - A medida deve conter um erro
pequeno e sistemático em relação ao valor real - B) Alta Precisão - A variabilidade aleatória ou
ruído devem ser baixos.
58
59SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014
- C) Resposta rápida
- Capacidade do dispositivo de responder
rapidamente às mudanças na variável medida. - D) Facilidade de calibração - estabelecer a
relação entre a variável de saída e o que se
deseja medir
59
60SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014
- E) Mínimo drift - drift é a tendência a
descalibrar com o tempo - F) Alta confiabilidade - robusto para operar em
ambientes agressivos, sem gerar falhas - G) Baixo custo, em relação ao benefício
61Níveis de automação
5
2
3
4
1
Célula ou
Dispositivo
Máquina
Planta
corporativo
Sistema
Sensor,
Máquinas
Grupos máquinas
Sistema de
Informações
atuador
individuais (CN),
( células, linhas)
Produção
corporativas
esteiras
62I-Controle Numérico - CN
- O Controle numérico (NC) é uma forma de
automação programável na qual as ações mecânicas
de um equipamento ou da ferramenta de uma máquina
são controladas por um programa contendo dados
alfanuméricos codificados (GROOVER, 2001).
63 Máquina-ferramenta
- Máquina dotada de um conjunto de ferramentas
acionadas mecanicamente, e que se destina a dar
forma à matéria-prima
64- As máquinas de CNC utilizam sistemas de
coordenadas para posicionar um cabeçote (onde
está presa uma ferramenta) em relação a uma peça
que está sendo processada.
65CNC
66Sistemas de coordenadas
- Eixos das coordenadas
- coordenadas Cartesianas
- o plano horizontal definido como xy
- e o vertical como z.
67Sistemas de coordenadas
- peças planas são utilizados os eixos x, y, z.
- peças rotacionais cada eixo possui também uma
referência angular - eixo x ? ângulo de rotação a
- eixo y ? ângulo de rotação b
- e eixo z ? ângulo de rotação c.
68Flexibilidade
- A capacidade de modificar a programação permite o
uso de CNC na produção de baixas e médias
quantidades.
69Os componentes básicos de um sistema de CNC são
- um programa de instruções
- uma unidade de controle de máquina (MCU)
- e um equipamento de processamento que realiza
algum trabalho.
70programa de instruções
- Comandos detalhados, em linguagem de programação
própria - especificam
- as posições relativas da ferramenta em relação à
peça - velocidades
- ferramenta selecionada
71unidade de controle de máquina (MCU)
- Consiste de um microprocessador e equipamentos de
controle que armazenam as instruções
72equipamento de processamento
- É a parte mecânica
- furações, laminações, torneamento, montagens,
soldas, etc
73Sistema CNC
Equipamento de processamento
programa
MCU
74MCU - unidade de controle
75MCU - unidade de controle
Memória
- Sistema operacional
- programas para fabricação das peças
76MCU - unidade de controle
CPU
- Unidade de processamento central
- similar ao computador
77MCU - unidade de controle
Interfaces I/O
- painel do operador
- comunicação com outros computadores
- comunicação com outros dispositivos (robôs,
esteiras, sensores,...)
78MCU - unidade de controle
- posicionamento
- velocidade
Controles das ferramentas
79MCU - unidade de controle
- Dispositivos de resfriamento
- fixação da peça trabalhada
- troca de ferramentas
Controles da máquina-ferramenta
80MCU - unidade de controle
81As máquinas de CN são mais apropriadas para
aplicação em
- produção em pequenos e médios lotes
- os mesmos lotes de produtos são produzidos
repetidamente e de forma aleatória - a geometria da peça é complexa
- é necessária a remoção de grande quantidade de
material - são necessárias muitas operações em diferentes
máquinas para a produção da peça - as peças são caras.
82Vantagens
- Redução de tempo não produtivo
- Maior precisão e repetibilidade
- Menores taxas de refugo
- Redução do nº de inspeções
- Facilita alterações de projeto
- As fixações das peças são facilitadas
- Possibilita menores lead times
- Reduz o inventário
- Requer menor espaço
- Reduz o nível de habilidade requerido do
operador.
83J - Robótica industrial
84Robótica industrial
- Os robôs são manipuladores de uso geral,
- reprogramáveis,
- de múltiplas funções e
- que possuem algumas características dos seres
humanos. - (Gaiter e Frazier, 2001).
85Outras características similares ao homem
- Além das características como forma (braço,
corpo), também... - Capacidade de responder a entradas sensoriais
- capacidade de comunicar-se com outras máquinas
- Possibilidade de tomar decisões.
86Similaridades CN e robótica
- O CN surge como tecnologia inovadora, que abre
caminho para o desenvolvimento da robótica - As tecnologias de CN e de robótica são muito
similares, envolvendo - Controle coordenado de múltiplos eixos
- O uso de computadores dedicados no seu controle
87Diferenças
- CNC - processos específicos, tais como
usinagem, corte, solda - Robôs - ampla variedade de tarefas
88Algumas tarefas típicas de robôs
- Pintura
- transporte/manuseio de material
- solda
- carregamento de máquinas (alimentação)
- montagens
89Elementos de um robô
- Base
- links ou hastes
- juntas
- As juntas provém
- graus de liberdade.
90Configurações de robôs
- Os robôs são classificados em relação aos
movimentos que são capazes de realizar e em
relação aos eixos de deslocamento (x, y, z,
rotações). - Diversos tipos podem ser vistos, com mais
detalhe, em Groover (2001)
91Work envelope - work volume
- Diz respeito à área de abrangência que o robô
domina - É o conjunto dos pontos físicos do espaço que
podem ser alcançados pela extremidade do braço do
robô - É uma função da configuração do robô
92Work envelope - work volume
93Sistemas de alimentação de robôs
- A força para a movimentação dos braços dos robôs
pode ser - elétrica
- hidráulica
- pneumática
94Sistemas de alimentação de robôs
- Elétricos
- permitem aplicações mais sofisticadas
- comercialmente são preferidos
- facilidade de adaptação dos controles ao controle
central - oferecem mais acurácia
95Sistemas de alimentação de robôs
- Hidráulicos
- capazes de prover mais força e velocidade do que
os elétricos - Pneumáticos
- robôs menores, de movimentação de materiais
96Resposta dinâmica do robô
- Resposta dinâmica depende
- - tipo de sistema de alimentação (drive system)
- - sensores utilizados (velocidade de resposta)
- - velocidade de movimentação do braço
- - aceleração e desaceleração suaves
- - overshoot e oscilação
- - do objeto manipulado (peso)
-
97Resposta dinâmica do robô
- Todas essas características também são chamadas
de velocidade de resposta do robô. - A velocidade de resposta do robô restringe o
desempenho do sistema ao qual este está
integrado.
98Terminações garras ou ferramentas
- Garras
- são terminações usadas para segurar as peças que
estão sendo trabalhadas - Podem ser
- - mecânicos
99Terminações ou ferramentas
- Ferramentas
- - pistola de solda
- - pistola de pintura
- - aparafusador automático
- - ferramenta giratória para perfurar, desbastar,
etc - - facho de aquecimento
- - ferramenta de corte
100Sensores
- Na robótica, dividem-se em
- - INTERNOS
- usados para controlar a velocidade e a posição
das juntas (realimentação) - - EXTERNOS
- relacionais, para localizar o robô em relação ao
ambiente e às outras máquinas
101Aplicações industriais
- 1. Ambiente inadequado para seres humanos
- inseguro/perigoso
- insalubre (encargos trabalhistas também)
- 2. Ciclos de trabalhos repetitivos
- oferecem maior consistência e repetibilidade
- 3. Tarefas difíceis para as pessoas
- pesos excessivos, calor, posicionamento
desconfortável - 4. Operações que requeiram múltiplas
modificações - um robô é capaz de substituir mais de um
funcionário, em uma estação de trabalho
102Aplicações industriais
- 5. Produção de lotes de tamanhos que justifiquem
a reprogramação - paralelo com a TRF - troca rápida de ferramentas
- 6. Posicionamento e orientação do ciclo de
trabalho fixos e pré-estabelecidos na célula de
trabalho - isso é um requisito para robôs que têm uma
referência posicional
103L FMSFlexible Manufacturing System
104Definição
- É uma célula altamente automatizada
- Consiste de estações de trabalho usualmente
CNCs interconectadas por equipamentos de
manuseio e controladas por um sistema de
computadores.
105Evolução
- Células
- Células automatizadas
processamentos
montagens
106características
- Possuem diversas estações de trabalho
- Integradas entre si
- Capazes de executarem diferentes roteiros, ou
seja, diferentes peças ou produtos
107Utiliza
- CNCs
- Controles computacionais
- Elementos de manuseio de material
- Tecnologia de grupo
108Situações que têm potencial de aplicação
- A) produção de lotes de peças ou produtos
- B) existem, atualmente, células operadas
manualmente deseja-se automatizá-las
109Condições necessárias
- Possibilidade de agrupar as peças em famílias
- Peças similares
- Pertencem a um mesmo produto
- Possuem geometrias similares
110Relação entre células operadas manualmente e FMS
- FMS requer equipamentos mais caros
- FMS requer operários mais qualificados
- FMS reduz espaço requerido
- FMS reduz lead time
- FMS requer menos mão-de-obra direta
111Por que é flexível?
- É capaz de processar simultaneamente uma
variedade de peças nas estações de trabalho() - O mix pode ser ajustado para responder a mudanças
na demanda () - Capaz de se recuperar de erros e falhas sem
causar ruptura na produção () - Aceitar produtos novos ()
- () obrigatórios () recomendados
112O que confere flexibilidade ao FMS?
- 1. identificar e distinguir entre diferentes
peças - 2. mudar rapidamente as instruções de
processamento - 3. rapidez no setup físico
- 4. opções de roteamento
- 5. gama de ferramentas
113Elementos do FMS
- 1 estações de trabalho
- 2 sistemas de manuseio de materiais
- 3 sistema de controle computacional
- 4 - pessoas
1141. Estações de trabalho
- Estações de carregar/descarregar
- requerem controles e sistema de entrada de dados
para o operador se comunicar com o sistema
computacional
1151. Estações de trabalho
- Estações de processamento
- CNCs ou centros de usinagem
- Estações de montagem
- Abrangem inspeção, desmontagens, colagens,
limpeza,
1162. Sistema de manuseio de materiais
- Utiliza diversos tipos deequipamentos
- Fazer leitura recomendada!
- Definem o layout
117layout
linha
laço
escada
118layout
Laço aberto
119layout
1203. Sistema de controle computacional
- Controlar cada estação de trabalho individual
- Distribuir as instruções às estações de trabalho
- Integrar/sincronizar o funcionamento das estações
- Controlar a produção
- mix,
- taxas de produção,
- Roteiros (vide layout)
1213. Sistema de controle computacional
- Controlar o tráfego (vide layout)
- Acoplar estações secundárias
- Controlar ferramentas localização, desgaste
- Monitorar e gerar relatórios de desempenho
- Auto diagnóstico de problemas
122Classificação
Uma máquina/ estação de trabalho
- Single machine cell - SMC
123Classificação
- Flexible manufacturing cell - FMC
2 ou3 estações de trabalho
124Classificação
- Flexible manufacturing system FMS
- 4 ou mais estações
- abrange
- manuseio de materiais,
- controle e monitoramento,
- Coordenada por computador
125pergunta
- FMS é sinônimo de flexibilidade na produção?
126SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014
- M
- 1- O que é o controle discreto de processos?
- É o controle que trata com variáveis discretas,
ou seja, aquelas que podem assumir somente um
conjunto de valores. - Quando somente dois valores podem ser assumidos,
temos as variáveis discretas binárias. - Valores 0 ou 1 desligado ou ligado ausente ou
presente falso ou verdadeiro baixo ou alto
127SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014
2- O controle discreto de processos pode
ser 2.1 Controle lógico quando as mudanças
nas variáveis são determinadas por eventos Ex. a
peça estava presente (variável1) e foi retirada
(variável0) 2.2 Sequenciamento as mudanças
nas variáveis são decorrência da passagem do
tempo. Ex. lavadora de roupas está no ciclo de
lavar (variável1) passados 20 minutos ela deve
entrar no ciclo de esvaziar (variável assume
valor 0)
128SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014
2.1 controle lógico Também chamado de controle
lógico combinacional. Os valores das saídas são
determinados exclusivamente pelos valores atuais
das entradas. Se o sensor de presença identifica
a presença da peça (1) E o robô está disponível
(1), então o robô é acionado (1) Se há energia
na rede (1) E interruptor está ligado (1),
então lampada acende (1)
129SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014
Elementos de controle lógico
E
130SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014
Elementos de controle lógico
O que acontece se uma das lâmpadas queimar?
E
131SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014
Elementos de controle lógico
O que precisa Acontecer para a lâmpada
acender?
E
Chave 1
Chave 2
132SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014
O que acontece se uma das lâmpadas queimar?
OU
133SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014
O que precisa Acontecer para a lâmpada acender?
Chave 1
Chave 2
134SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014
YX1
X1
135SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014
Controle lógico
Acionando LIGAR insere 1 na porta OU o motor
é acionado Para DESLIGAR insere 0 na porta E
o motor é desligado Caso haja sobreaquecimento, o
relé insere 0 na porta E e o motor é desligado a
porta NOT transforma o sinal 0 do relé em 1 e
aciona a lâmpada de emergencia
135
136SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014
2.2 sequenciamento Utiliza dispositivos
temporizadores para determinar quando modificar
uma variável de saída. Um temporizador pode
alternar entre ligado e desligado em determinados
intervalos de tempo. Temporizadores podem
funcionar propositadamente com atraso no
acionamento ou atraso no desligamento Ex. ligar
a lavadora de roupas após abrir a tampa Desligar
as luzes internas do carro após trancar o
carro
137SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014
contadores Um temporizador é um contador de
unidades de tempo. Podemos contar outras
variáveis, tais como itens produzidos, clientes
atendidos. O incremento, no caso do contador,
virá de um sinal externo captado por um
sensor.
138SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014
3 LÓGICA LADDER - SIMBOLOGIA
139N- CLP - Controlador Lógico Programável
140SISTEMAS PRODUTIVOS II ENG 09014
AC500
141Controlador Lógico Programável
- CNC
- Robôs
- CLPs
- Computadores
CONTROLES DE MOVIMENTOS
USOS EM CONTROLES DIVERSOS
142Controlador Lógico Programável
- Equipamento eletrônico digital com hardware
software compatíveis com aplicações industriais - Realizar funções de Controle Lógico e
seqüenciamento - variáveis binárias, ou seja, variáveis que podem
assumir somente os valores 1 ou 0
143Controlador Lógico Programável
- variáveis que são interpretadas como
- - Liga/Desliga
- - Verdadeiro/Falso
- - Presente/Ausente
- - Alta voltagem/Baixa Voltagem
144Controlador Lógico Programável
- São sistemas de controle que operam ligando e
desligando chaves, motores, válvulas e outros
dispositivos, em função das condições operacionais
145Controlador Lógico Programável
- Os dispositivos de entrada enviam sinais ao
controlador - Os dispositivos de saída são regulados pelo
controlador - O controlador ( por exemplo, um CLP) recebe
sinais de entrada, processa-os de acordo com uma
lógica e envia sinais de saída
146Controlador Lógico Programável
controlador CLP
saída
1471) O CLP faz a função de Controle Lógico é
aquele que vimos no caso do acionamento do motor
- Controle Lógico ou Sistema Combinacional
- é um sistema de chaveamento onde
- as saídas em qualquer momento
- são determinadas exclusivamente pelos valores das
entradas.
1482- O CLP faz funções de Seqüenciamento
- É aquele que usa dispositivos de temporização
internos para determinar quando iniciar mudanças
nas variáveis de saída.
149Sistema de Seqüenciamento
- Ex. de aplicação
- máquinas de lavar,
- secadoras,
- Determinam por temporização o momento de iniciar
e encerrar os seus ciclos.
150Então, por que usar CLPs?
- Vantagens do uso de CLPs
- 1. Programar um CLP é muito mais fácil do que
trabalhar a fiação de um painel de controle por
relés. - 2. CLPs podem ser reprogramados, enquanto
controles convencionais precisam ter sua fiação
retrabalhada e frequentemente acabam por ser
sucateados.
151Então, por que usar CLPs?
- Vantagens do uso de CLPs
- 3. CLPs ocupam menos espaço.
- 4. Manutenção mais fácil.
- 5. Confiabilidade maior.
152Então, por que usar CLPs?
- 6. Comunicação com outros CLPs e
microcomputadores. - Ou seja, CLPs são mais facilmente conectados aos
sistemas computacionais que realizam a integração
da planta. - Isto é muito relevante num momento em que a
Manufatura Integrada por Computador assume uma
importância cada vez maior.
153Então, por que usar CLPs?
- 7. Potência elétrica requerida é menor.
- 8. Maior flexibilidade, atendendo maior nº de
aplicações. - 9. Projeto do sistema é mais rápido.
154Voltamos à questão
- Para que serve um CLP?
- a) Realizar funções de Controle Lógico e
Seqüenciamento - Além das funções de controle lógico e
seqüenciamento, os CLPs evoluíram e abrangeram
várias outras capacidades.
155- b) Realizar funções aritméticas
- O uso dessas funções permite algoritmos de
controle mais modernos.
156- c) Realizar funções matriciais
- Alguns CLPs tem a capacidade de realizar
operações matriciais em valores armazenados na
memória. Essa capacidade pode ser usada para
comparar os valores reais de um conjunto de
entradas e saídas com os valores armazenados na
memória do CLP e determinar se um erro ocorreu.
157- d) Controle Analógico
- O Controle PID - Proporcional Integarativo e
Derivativo - é disponível em alguns CLPs. Esses
algoritmos de controle tradicionalmente tem sido
implementados em controladores analógicos.
158- Hoje os esquemas de controladores analógicos
são aproximados usando computador digital, quer
com um CLP, quer com um computador controlador do
processo. A aproximação do PID por um computador
digital é chamada de DDC - Controle Digital
Direto.
159ENTÃO
- Um CLP é um equipamento eletrônico de operação
digital (hardware) que usa uma memória
programável para armazenar instruções (software)
para a implementação de funções de controle
lógico, seqüenciamento, temporização, contador,
aritméticas, matriciais e controle analógico.
160- Essas funções são implementadas para controlar
vários tipos de máquinas ou processos.
161Como funciona um CLP?
162ambiente
- Esses componentes são alojados em um gabinete
adequado ao ambiente industrial.
163Módulo de Entrada
- Os módulos de entrada e saída são as conexões
para o processo industrial que está sendo
controlado. - As entradas para o controlador são os sinais de
limit switches, pushbuttons, sensores.
164Módulo de Saída
- As saídas do controlador são sinais on/off para
operar válvulas, motores e outros dispositivos
que atuam no processo.
165Processador
- O processador é CPU - Unidade Central de
Processamento - do CLP. Ele executa as várias
funções (lógicas, de sequenciamento, etc) sobre
as entradas do CLP e determina os sinais de saída
apropriados. - O processador é um microprocessador muito
semelhante em sua construção àqueles usados em
computadores pessoais.
166Memória
- Junto à cpu está a memória do CLP (de programa e
de dados). Na memória de programa estão os
programas responsáveis pelas funções de lógica,
sequenciamento, entrada e saída.
167Dispositivo de Programação
- O CLP é programado por meio de um terminal de
programação. - Usualmente esse terminal é destacável do CLP e é
compartilhado entre vários CLPs.
168Como o CLP opera
- 1)As entradas do CLP são amostradas pelo
processador e os conteúdos são armazenados na
memória. - 2)O programa é executado. Os valores de entrada
armazenados na memória são usados nos cálculos
para determinar os valores das saídas. - 3)As saídas são atualizadas para concordarem com
os valores calculados.
169Como o CLP opera
- O tempo de duração de um ciclo de varredura é uma
função do nº e da complexidade das funções
implementadas pelo programa. - O tempo de um ciclo de varredura é uma função do
nº de instruções e da complexidade das operações
lógicas.
170Há várias abordagens para a programação de CLPs
- 1) Diagrama Lógico Ladder
- 2) Linguagens tipo-computacional de baixo nível
- 3) Linguagens tipo-computacional de alto nível
- 4) Blocos Funcionais
- 5) Gráfico de Funções Sequenciais
171Onde CLPs são aplicados?
- Máquinas industriais operatrizes, injetoras de
plástico, têxteis, calçados, etc. - Equipamentos industriais para processos
siderurgia, papel e celulose, fornos, etc. - Aquisição de dados de supervisão em fábricas,
prédios inteligentes, dispositivos que necessitam
de controle remoto, etc. - Bancadas de teste automático de componentes
industriais.