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Les

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Title: Apresenta o do PowerPoint Author: Humberto Eustaquio Last modified by: Telemig Celular S/A Created Date: 5/19/2002 12:25:39 PM Document presentation format – PowerPoint PPT presentation

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Tags: les | tuberculose

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Title: Les


1
Lesões Medulares
Classificação
  • Congênitas ? Estão associadas às falhas de
    desenvolvimento de estruturas medianas e são as
    causas mais freqüentes das anomalias do SNC
  • Malformações Abertas (Mielomeningocele e
    Meningocele)
  • Malformações Fechadas
  • Tem em comum a integridade da camada epidérmica
  • Espessamento do Filium Terminale
  • Cistos Dermóide, Epidermólde
  • Malformações de Chiari (anomalia da porção caudal
    do encéfalo, caracterizada por deslocamento de
    parte do cerebelo para o canal cervical)

2
Lesões Medulares (cont.)
  • Degenerativas
  • Espondilose
  • Tumorais
  • Infecciosas
  • Meningite ? mielite, radiculopatias ou abcessos
  • Poliomielite ? acomete os neurônios do corno
    anterior da medula
  • Herpes Zóster ? com afinidade pelo gânglio
    sensitivo dorsal

3
Lesões Medulares (cont.)
  • HTLV-1 ? Mielopatia Espástica Tropical
  • Existe predomínio da medula torácica,
    comprometendo principalmente a coluna posterior e
    trato corticoespinhal
  • Abcessos Epidurais
  • Tuberculose ? forma mais comum é a compressão
    medular secundária à tuberculose vertebral)  

4
Lesões Medulares (cont.)
  • Doenças Neurológicas e Sistêmicas
  • EM
  • Doenças Reumáticas
  • Traumática (TRM)
  • É um insulto traumático da medula que pode
    resultar em alterações das funções motoras,
    sensoriais e autonômicas normais

5
TRM
  • Etiologia
  • Acidentes automobilísticos
  • Acidentes domésticos
  • Esportes
  • Acidentes Industriais
  • Lesões por arma de fogo e arma branca
  • Mecanismo de lesão
  • Indireto
  • Direto

6
TRM (cont.)
  • Mecanismos de Lesão
  • Lesão Indireta ? Decorre da ação indireta do
    agente sobre a coluna vertebral
  • Lesão Direta ? O comprometimento é conseqüente à
    ação direta do agente lesivo sobre a coluna, seja
    em ferimentos abertos ou fechados.
  • Patologia
  • Lesões Esqueléticas
  • Acunhamento vertebral ou fratura por compressão
  • Explosão vertebral

7
TRM (cont.)
  • Luxação facetaria bilateral com grande
    deslocamento Ex. Traumatismo em hiperflexão
  • Lesões em hiperextensão
  • Fratura de C1
  • Fratura de Odontóide fratura da base
    respeitando o corpo C2 é a fratura mais comum é
    instável e tem grande probabilidade de não se
    consolidar.

8
TRM (cont.)
  • Lesões Medulares
  • As alterações neurológicas agudas instalam-se
    muitas vezes sem qualquer comprometimento do
    aspecto radiológico da coluna vertebral
  • Destruição da estrutura essencial de
    funcionamento celular devido trauma direto.
  • O exame macroscópico e microscópico revela uma
    medula edemaciada, hiperemiada, amolecida,
    pequenas hemorragias na substância cinzenta
    central que se difunde para a branca,
    fragmentação da mielina e axônio e exsudatos
    locais.
  • Excitotoxicidade
  • Processo inflamatório secundário

9
TRM (cont.)
  • Concussão Medular caracterizada por grave
    extravasamento protéico tendo como conseqüência
    quebra da barreira hematoencefálica acompanhada
    de alterações pressóricas locais e deformação
    tecidual não se produzindo qualquer lesão
    residual reconhecível.

10
TRM (cont.)
  • Mecanismos da Lesão Vertebral
  • Flexão exagerada
  • Extensão muito acentuada
  • Compressão vertical
  • Tração
  • Rotação
  • Lesão Medular no Traumatismo Vertebral Fechado
  • A maior lesão ocorrerá ao nível do impacto
  • Sangramento, ruptura meníngea, laceração da
    substância nervosa, edema, redução da perfusão
    vascular agravando a isquemia e necrose
  • Lesão Medular no Traumatismo Vertebral Aberto

11
TRM (cont.)
  • Fisiopatologia
  • O traumatismo causa destruição mecânica do tecido
    neural e hemorragia intramedular. A perda
    funcional do axônio é conhecida como lesão
    primária e inicia uma alteração química em
    cascata com significativa perda axonal, a qual é
    conhecida como lesão secundária.
  • Aparecem hemorragias na substância cinzenta
    medular imediatamente após o traumatismo, que em
    muitos se alastram para a substância branca,
    afetando a microcirculação.
  • Na lesão secundária há uma série de alterações
    químicas intracelulares que termina com a morte
    da célula, o que recebe o nome de apoptose.

12
TRM (cont.)
  • Classificação
  • Classificação de Frankel ? usa a avaliação da
    motricidade e sensibilidade
  • Classificação Clínica da American Spinal Injury
    Association (ASIA) ? que se vale da avaliação
    motora (força muscular de fez músculos - chave
    dos MMSS e MMII e sensitiva (sensibilidade tátil
    e dolorosa))

13
TRM (cont.)
  • Denominações utilizadas na avaliação do paciente
    com lesão medular
  • Tetraplegia ? diminuição da função motora e/ou
    sensitiva nos membros superiores, tronco, membros
    inferiores e órgão pélvicos
  • Paraplegia ? diminuição ou perda da função
    motora e/ou sensitiva nos membros inferiores,
    órgão pélvicos e tronco.
  • Lesão Incompleta ? quando a lesão é incompleta e
    há preservação parcial da função sensitiva e/ou
    motora abaixo do nível neurológico, com inclusão
    dos segmentos sacrais.

14
(No Transcript)
15
TRM (cont.)
  • Lesão Completa ? lesões medulares nas quais não
    se observa a presença de zona de preservação
    parcial ou esta não abrange a região perineal,
    não se verificando nenhuma atividade neurológica
    motora ou sensitiva relativa à inervação dos
    segmentos sacrais.
  • Nível Neurológico ? expressão utilizada para
    designar o segmento medular mais caudal que
    apresenta todas as funções sensitivas e motoras
    normais em ambos os hemicorpos
  • Nível Sensitivo ? é dado pelo segmento mais
    caudal da medula espinhal com sensibilidade
    normal à D e à E
  • Nível Motor ? estabelecido pelo segmento mais
    caudal da medula espinhal com força muscular
    normal à D e à E

16
(No Transcript)
17
(No Transcript)
18
(No Transcript)
19
(No Transcript)
20
TRM (cont.)
  • Quadro clínico
  • Choque medular
  • Decorre da depressão reflexa dos segmentos
    medulares localizados abaixo da lesão, devido à
    perda da facilitação descendente
  • A essência fisiopatológica do choque espinhal
    está na profunda alteração das sinapses,
    conseqüente à interrupção de um número crítico de
    fibras nervosas. Illis

21
TRM (cont.)
  • Clinicamente, nesta fase, o paciente apresenta
  • Anestesia superficial e profunda
  • Paralisia flácida da musculatura situada abaixo
    do nível da lesão
  • Arreflexia tendinosa e cutânea
  • Alterações vegetativas, tais como vasodilatação
    paralítica e anidrose das áreas corporais
    localizadas abaixo do nível da lesão
  • A bexiga apresenta-se flácida, sem atividade
    contrátil e com grande capacidade para reter
    urina
  • Déficit de peristaltismo intestinal
  • Pode manter-se durante dias ou meses, porém a
    duração média é de 3 a 4 semanas

22
TRM (cont.)
  • Retorno da Atividade Medular Reflexa
  • Início da reorganização funcional das estruturas
    medulares localizadas abaixo da lesão
  • Automatismo Medular (respostas em massa)
  • Clinicamente se caracteriza por
  • Anestesia e paralisia
  • ? Lesão tipo MMS paralisia espástica e ? ROT e
    cutâneos
  • ? Lesão tipo MMI paralisia flácida
  • Reinicio gradativo da atividade do SNA
  • Alterações Esfincterianas e Sexuais
  • ? Bexiga neurogênica
  • ? Disfunção Intestinal
  • ? Alterações sexuais

23
TRM (cont.)
  • Complicações
  • Os fatores primários que contribuem para as
    complicações são a presença de urina residual, o
    refluxo uretral e o confinamento no leito.
  • Infecção
  • Hidronefrose
  • Cálculo
  • O repouso no leito e a inatividade causam
    desmineralização do esqueleto, mobilização do
    cálcio e subseq6Uente hipercalciúria 
  • Permanência no leito e ingestão inadequada de
    liquido contribuem para a estase urinária,
    possivelmente com aumento da concentração
    urinária de cálcio.

24
TRM (cont.)
Bexiga Neurogênica
  • Controle neurológico da bexiga o controle
    urinário resulta amplamente de um arco reflexo
    periférico simples centralizado nos segmentos
    sacrais da medula. Este por sua vez, é controlado
    por centros superiores do mesencéfalo e córtex.
  • Classificação
  • Bexiga Neurogênica Espástica (reflexa ou
    automática)
  • Resulta de lesão neurológica parcial ou extensa
    acima do cone medular (T12)

25
TRM (cont.)
  • Funciona ao nível dos reflexos segmentares, sem
    regulação eficiente dos centros cerebrais
    superiores
  • Desenvolve hipertrofia do detrusor, levando,
    muitas vezes, ao refluxo vesicuretral
  • A micção é interrompida, involuntária e
    incompleta
  • Os músculos do esfíncter externo e do períneo
    tornam-se espáticos (lesão de NMS) e obstrutivos
    levando à diminuição do jato e ao aparecimento de
    urina residual.
  • Se a lesão é completa, a lesão sensitiva priva o
    paciente percepção da repleção vesical

26
TRM (cont.)
  • Bexiga Neurogênica não inibida (bexiga
    neurogênica ou levemente espástica)
  • Pode desenvolver-se após lesões incompletas do
    córtex, tratos, tratos piramidais ou medula (ex
    TU cerebral, TRM, Doença de Parkinson, EM, AVC,
    prolapso discal)
  • Pode enfraquecer, mas não abolir, a inibição
    cerebral.
  • Arco reflexo sacro normal
  • Sensação de repleção normal, jato livre e não há
    urina residual porém a capacidade encontra-se
    diminuída
  • Freqüência urinária, urgência.

27
TRM (cont.)
  • Bexiga Neurogênica Flácida (atômica, não reflexa)
  • Causada por lesão de NMI (TRM, tumores,
    poliomielite, mielomeningocele)
  • Lesão do centro da micção localizado na medula
    (S2-S4), lesão da cauda eqüina ou lesão das
    raízes ou dos nervos sacros, interrompendo o arco
    reflexo
  • Perda da percepção da repleção, permitindo a
    superdistensão do detrusor e a atonia do músculo
  • Incapacidade vesical aumentada e grande
    quantidade de urina residual
  • Não ocorre micção voluntária
  • Retenção com incontinência por hiperfluxo

28
TRM (cont.)
Pode ocasionar hemorragia intracerebral e morte O
distúrbio é desencadeado por estímulos
proprioceptivos e nociceptivos, periféricos e
viscerais que ativam o SNA simpático, promovendo
vasoconstrição periférica e vesical, além de
taquicardia e conseqüente aumento da PA 
  • Estímulos desencadeantes
  • Originados na bexiga
  • Distensão vesical
  • Lesões de pele

29
TRM (cont.)
  • Úlceras de decúbito
  • Unhas encravadas
  • Ato sexual
  • Stress psicológico

30
TRM (cont.)
Alterações Cardiocirculatórias
  • Trombose Venosa Profunda e Embolia Pulmonar
  • É considerada a maior complicação na lesão
    medular aguda
  • Incidência
  • Aumenta na presença de lesão motora completa
  • Maior nas duas primeiras semanas após a lesão

31
TRM (cont.)
  • Relacionada a três fatores, descritos pela
    tríade de Virchow
  • Estase Venosa no lesado medular agudo é
    conseqüente à vasodilatação periférica, por lesão
    e desequilíbrio do SNA, além da imobilidade
    prolongada e da ausência do bombeamento venoso.
  • Lesão do Endotélio a liberação de aminas
    vasoativas, em situação de trauma promove
    vasodilatação que, por sua vez, provoca lesões na
    camada do endotélio, liberando tromboplastina
    tecidual, promovendo agregação plaquetária e
    aumentando a predisposição a trombogênese no
    local da lesão endotelial

32
TRM (cont.)
  • Hipercoagulabilidade é encontrada em situações
    como trauma, gravidez avançada, câncer
    disseminado, imobilização
  • Quadro clínico
  • Dor do tipo cãimbra
  • Sinal de Homans (pode estar presente ou não)
  • Aumento da temperatura e do volume da
    panturrilha
  • Musculatura empastada à palpação
  • Sinal de bandeira

33
TRM (cont.)
  • Cianose ou hiperemia e dilatação da rede venosa
    superficial
  • Edema evidente
  • O risco de ocorrer embolia pulmonar é maior
    quando o trombo se localiza em segmentos venosos
    proximais
  • Sintomas de Embolia Pulmonar
  • Dispnéia
  • Taquicardia
  • Febrícula

34
TRM (cont.)
  • Hipotensão Ortostática
  • Ocorre com mais freqüência em pacientes
    tetraplégicos ou com lesão acima de T6
  • Sintomas
  • ? Zumbido
  • ? Escurecimento da visão
  • ? Perda súbita da consciência

35
TRM (cont.)
  • Disreflexia Autonômica (ou Crise Autonômica
    Hipertensiva)
  • É freqüente em pacientes com lesão acima de T6
  • Geralmente após 6 meses
  • Incidência media de 85
  • Caracterizada por
  • ? Aumento súbida da PA sistólica e diastólica
  • ? Cefaléia

36
TRM (cont.)
? Dilatação das pupilas ? Rubor facial (acima do
nível da lesão) ? Palidez cutânea (abaixo do
nível da lesão) ? Bradicardia ? Sudorese ?
Piloereção
37
TRM (cont.)
Função Gastrointestinal na Lesão Medular
  • Há diminuição ou abolição do peristaltismo
    acompanhada de retenção fecal
  • A incidência de abdome agudo é alta (5 dos
    pacientes no primeiro mês de lesão na fase
    tardia é causa de 10 das mortes)
  • As complicações mais freqüentes são
  • Hemorragia gastrointestinal
  • Obstrução gastrointestinal
  • Necrose intestinal
  • Pancreatite

38
TRM (cont.)
  • Sinais de alerta
  • Febre
  • Anorexia
  • Vômito
  • Disreflexia autonômica

39
TRM (cont.)
Complicações Pulmonares devido ao TRM
  • Relacionadas ao Nível da Lesão Medular
  • Lesão Medular Cervical Alta (C1-C2) ? apresenta
    paralisia total da musculatura respiratória e
    necessita de intubação no local do acidente, pois
    existe paralisia diafragmática e flacidez da
    musculatura abdominal

40
TRM (cont.)
  • Lesão Medular Cervical Média e Baixa (C3-T1) ?
    Os pacientes com comprometimento de C3 a C5 podem
    mostrar alguma contração diafragmática que,
    somada à musculatura acessória, pode retardar o
    quadro de insuficiência respiratória, que aparece
    por volta do 3º ao 5º dia. Os pacientes com lesão
    medular do nível C6 a T1 têm função
    diafragmática, mas o comprometimento da função
    expiratória leva, em muitos casos - pelo acúmulo
    de secreções, atelectasias, diminuição do volume
    de reserva expiratório, aumento do volume
    residual e trabalho respiratório - à
    insuficiência respiratória

41
TRM (cont.)
  • Lesão Medular Torácica Alta ? Existe preservação
    da função diafragmática, musculatura acessória e
    musculatura intercostal normal ou fraca. O quadro
    de insuficiência respiratória pode ser
    conseqüência da diminuição da reserva pulmonar e
    da dificuldade para mobilização das secreções,
    por comprometimento da musculatura abdominal,
    porém em menor proporção que os níveis cervicais
    baixos.

42
TRM (cont.)
  • Lesão Medular Torácica Baixa ? Basicamente, os
    pacientes podem apresentar comprometimento
    respiratório pela redução da reserva expiratória,
    devida à perda parcial ou total da musculatura
    abdominal e distensão do trato gastrointestinal.
    Pacientes com comprometimento medular abaixo de
    T12 não exibem complicação respiratória
    relacionada ao nível da lesão medular.
    É importante salientar que o nível da
    lesão vertebral pode estar ampliado quando
    comparado com o nível da lesão medular, em
    virtude de edema ou hemorragia no local do trauma.

43
TRM (cont.)
Disfunção Sexual
  • Função sexual depende da integridade dos órgãos
    genitais, das influências hormonais, do controle
    neurológico encefálico e medular, com
    interferência das condições emocionais
  • Desejo sexual
  • Pode estar alterado por problemas orgânicos
    (efeitos de medicamentos tais como
    tranqüilizantes, antidepressivos, relaxantes
    musculares, redução da mobilidade, espasticidade,
    problemas de controle vesical ou intestinal) ou
    psicossociais

44
TRM (cont.)
  • Ereção
  • 80 apresentam alguma capacidade erétil
  • Lesão do tipo NMS maior expectativa de ereção
  • Lesão do tipo NMI não aparece ereção reflexa,
    mas pode surgir ereção psicógena
  • Ejaculação
  • Menos de 10 dos homens com lesão medular
    apresentará emissão de sêmen e ejaculação
    anterógrada
  • Geralmente há diminuição do número de
    espermatozóides e da motilidade destes gametas,
    porém estudos recentes revelam que a qualidade do
    sêmen não parece ser afetada.

45
TRM (cont.)
  • Em lesão tipo NMS a ejaculação será rara nos
    casos de lesão completa, porque o centro sacral
    isolado do comando supra-segmentar age inibindo o
    centro tóracolombar, mediador da ejaculaçao.
  • Em lesão tipo NMI pode ocorrer ejaculação desde
    que o nível de lesão seja abaixo do centro
    tóracolombar (T8)
  • Orgasmo
  • Teoricamente a possibilidade de alcançar o
    orgasmo por estimulação sexual tátil direta da
    genitália não existe em lesões completas
  • Paraorgasmos ou orgasmos fantasmas

46
TRM (cont.)
Espasticidade
  • Origina - se do aumento de excitabilidade
    segmentar na medula espinal, por perda de
    mecanismos inibitórios segmentar ou
    supra-segmentar e por lesão do encéfalo ou medula
    espinal.
  • Avaliação

Escala de Ashworth
47
TRM (cont.)
  • Morfina Intratectal ? Produz relaxamento muscular
    seletivamente em segmentos motores abaixo do
    nível lesado.
  • Tratamento Fisioterápico
  • Fase Aguda
  • Posicionamento correto
  • Mudanças periódicas de decúbito
  • Mobi1ização passiva e estiramentos suaves
  • Iniciação gradual do ortostatismo
  • Assistência Respiratória
  • Orientação familiar

48
TRM (cont.)
  • Fase de Reabilitação Intensiva
  • Visa adequá-lo à utilização de todo o seu
    potencial
  • funcional até o nível máximo de independência
  • possível
  • Relaxamento muscular
  • Alongamento
  • Fortalecimento muscular
  • Atividades motoras
  • Treino de AVD
  • Ortostatismo
  • Marcha

49
TRM (cont.)
Úlceras de Pressão
  • A pressão continuada leva a um déficit
    circulatório e esta isquemia evolui para necrose
  • Fatores Predisponentes
  • Falta de sensibilidade
  • Déficit de movimento
  • Alteração na percepção
  • Incontinência fecal e urinária
  • Profilaxia
  • Cuidados com a pele
  • Alteração dos pontos de pressão

50
TRM (cont.)
  • Tratamento
  • Sistêmico
  • Medidas nutricionais
  • Tratamento do espasmo
  • Local
  • Limpeza das úlceras de pressão
  • Indicação cirúrgica

51
TRM (cont.)
Ossificação Heterotópica
  • Ocorre em aproximadamente 48 dos pacientes
  • Geralmente ocorre em torno do segundo ao 4º mês
    pós lesão.
  • Locais mais acometidos
  • Quadril
  • Joelhos
  • Ombros
  • Cotovelos

52
TRM (cont.)
  • Etiologia
  • Permanece desconhecida. Acredita - se que a
    hipóxia tecidual e outros fatores desconhecidos
    induzem a metaplasia de células do tecido
    conjuntivo que se transformam em condrócitos e
    osteoblastos
  • Quadro Clínico
  • Inicial Aumento do volume, calor local, leve
    limitação do movimento.
  • Intermediário massa palpável e acentuada
    limitação de ADM.
  • Tardia rigidez, compressão vascular (que pode
    causar flebite, TVP) e nervosa.

53
TRM (cont.)
  • Exames Subsidiários
  • Aumento da fosfatase alcalina (intensa
    osteogênica)
  • Ultra-sonografia imagens hipoecogênicas
    compatíveis com micro hemorragias intramusculares
    e necrose e ao início da calcificação há o
    aparecimento de imagens ecogênicas
  • A indicação cirúrgica só é feita no momento em
    que a calcificação atinja a fase de osso maduro.

54
TRM (cont.)
Dor
  • 34 a 94 pacientes com TRM
  • Mais comum nos 6 primeiros meses de lesão
  • Fisiopatologia
  • A lesão medular não é diretamente responsável
    pelo desenvolvimento de dor crônica
  • Há necessidade de destruição do trato
    espinotalâmico
  • Há desinibição dos neurônios responsáveis pelo
    sistema modulatório de dor, ocasionada por lesão
    da coluna dorsal e do lemnisco medial

55
TRM (cont.)
  • Qualidade da dor
  • Queimação
  • Latejante
  • Choque
  • Pressão
  • Classificação
  • Dor Central ou Difusa
  • Abaixo do nível da lesão

56
TRM (cont.)
  • Dor Radicular ou Segmentar
  • É localizada, freqüentemente em tomo do nível da
    lesão
  • Pode ser súbita ou surgir em ondas
  • É geralmente pior durante a inatividade
  • Dor Visceral
  • É percebida na área abdominal ou pélvica
  • Não é causada por patologia visceral e sim de
    origem neuropática
  • Não há tratamento especifico

57
TRM (cont.)
  • Dor Musculoesquelética
  • Localizada em estruturas musculoesquelética
  • Exacerba com atividade
  • Dor Psicogênica
  • Tratamento clínico
  • Baclofeno ? impede a liberação de
    neurotransrnissores excitatórios no nível medular
  • Benzodiazepina ? mesmo principio do Baclofeno,
    porém, apresenta sedação intensa

58
TRM (cont.)
  • Bloqueio dos nervos periféricos com fenol
  • Baclofeno Intratectal ? se infunde nas camadas
    superficiais da medula e se liga aos receptores
    de GABA resultando em ação antiespástica
  • Efeitos colaterais
  • Náusea
  • Vômito
  • Alteração de visão
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