Title: Servi
1Serviços, GATS e a Organização Mundial do
Comércio
2 Agenda
- Porque os Serviços são Importantes
- Tendências no Comércio de Serviços
- Análise do GATS
- Análise das Negociações dos Serviços da OMC
- Coordenação Inter-ministerial e Diálogo Sector
Público - Privado
3 Sessão 1 Porque os Serviços são Importantes
4Porque os Serviços são Importantes
- A globalização dos sistemas de produção colocou
os serviços no centro de toda a actividade
económica - A inovação e eficiência na produção de serviços
são cruciais ao crescimento económico. - Os inputs dos serviços são um factor crucial
para o sucesso competitivo na indústria e na
actividade económica em geral. - Os serviços são particularmente relevantes para o
sucesso na economia da nova indústria.
5Porque os Serviços são Importantes
- As telecomunicações, transportes, finanças,
seguros, distribuição e serviços de informação
são as actividades centrais que sustentam todas
as formas do comércio internacional e todos os
aspectos da actividade económica global. - Os serviços constituem ainda o grosso do emprego
na nova economia, ultrapassando o emprego
associado à indústria. - Com o avançar da tecnologia, veremos o declínio
do emprego no sector da indústria e o seu aumento
no sector de serviços. - O emprego associado aos serviços requer
habilidades mínimas a grandes habilidades,
abarcando muitos aspectos da economia.
6Porque os Serviços são Importantes
- A liberalização dos serviços nos países em
desenvolvimento pode proporcionar até 6 triliões
de rendimentos adicionais no mundo em
desenvolvimento até 2015. - Entre 1990 e 2000, o crescimento do output
mundial de serviços foi de 2,9, o dobro do da
agricultura, que foi apenas de 1,4. - Em resultado disso, a contribuição do sector de
serviços para o produto interno bruto mundial foi
de 64 em 2000, em comparação com 57 em 1990.
Fonte World Bank Global Economic Prospects 2002
and OMC
7Porque os Serviços são Importantes
- Neste momento, os serviços correspondem a cerca
de 50 ou mais do output em muitas regiões dos
países em desenvolvimento. - Entre 1990 e 2000, o crescimento das exportações
dos serviços comerciais dos países em
desenvolvimento (9) ultrapassou o dos países
desenvolvidos (5,5). - Os 49 países menos desenvolvidos também
conheceram um crescimento particularmente notório
das exportações de serviços comerciais (6,3). - 25 países em desenvolvimento dependem da
exportação de serviços comerciais, que
corresponde a mais de metade das suas receitas
totais de exportações.
Fonte World Bank Global Economic Prospects 2002
and OMC
8 Sessão 2 Tendências no Comércio de Serviços
9Tendências no Comércio de Serviços
Serviços
Crescimento de Bens
Crescimento de Serviços
Crescimento do PIB
Bens
Serviços
PIB
10Tendências no Comércio de Serviços
Crescimento no valor do comércio mundial de
serviços comerciais por região seleccionada, 2000
(Biliões de dólares e percentagem)
Exportações
Importações
Valor
Mudança percentual anual
Valor
Mudança percentual anual
2000
1990-00
1999
2000
2000
1990-00
1999
2000
1435
6
2
6
Mundo
1435
6
2
6
312
8
5
10
América do Norte a)
241
7
4
13
61
7
0
12
América Latina
72
8
-5
13
646
5
0
0
Europa Ocidental
615
5
1
1
577
5
1
0
União Europeia (15)
571
5
1
1
31
5
10
1
África
39
4
-3
9
5
4
-4
1
África do Sul
5
8
1
0
10
7
18
4
Egipto
7
3
1
20
303
9
4
12
Ásia
365
7
6
8
30
18
10
15
China
36
24
17
16
68
5
-2
13
Japão
116
3
3
1
145
10
7
11
6 Empresas do Leste da Ásia
138
10
8
13
a) Excluindo o México
Fonte OMC
11Tendências no Comércio de Serviços
Percentagem das Exportações de Serviços
Comerciais por Regiões
12África do Sul Tendências de Serviços 1980 -
2000
África do Sul - Exportações e Importações de
Serviços Comerciais (1980-2000)
6.5
6.0
5.5
5.0
4.5
4.0
3.5
Biliões
3.0
2.5
2.0
1.5
1.0
0.5
0.0
1980
1982
1984
1986
1988
1990
1992
1994
1996
1998
2000
Exportaações de Serviços Comerciais
Importações de Serviços Comerciais
Fonte Banco Mundial
13Principais Exportadores de Serviços, 2000
Principais exportadores de serviços no comércio
mundial, 2000
(Biliões US)
Rank
Exportadores
Valor
Mudança anual
1
Estados Unidos
274.6
19.1
10
2
Reino Unido
99.9
7.0
-3
3
França
81.2
5.7
0
4
Alemanha
80.0
5.6
1
5
Japão
68.3
4.8
13
38
África do Sul
4.9
0.3
1
Total Mundial
1435.0
100.0
6
Fonte OMC
14Principais Exportadores de Serviços, 2000
Principais importadores de serviços comerciais no
comércio mundial, 2000
(Biliões US)
Rank
Exportadores
Valores
Percent.
Mudança anual
1
Estados Unidos
198.9
13.8
13
2
Alemanha
132.3
9.2
0
3
Japão
115.7
8.1
1
4
Reino Unido
82.1
5.7
-1
5
França
61.5
4.3
-2
42
África do Sul
5
0.4
0
Total Mundial
1435.0
100.0
6
Fonte OMC
15Análise das Exportações de Serviços em África,
2000
Percentagem das Exportações de Bens e Serviços em
Economias Seleccionadas em África, 2000 ()
6.2
100.0
13.6
24.6
30.7
80.0
57.8
60.0
93.8
86.4
75.4
69.3
40.0
42.2
20.0
0.0
África do Sul
Egipto
Marrocos
Nigéria
Tunísia
Bens
Serviços Comerciais
Fonte OMC
16Mozambique Importance of Services
38 GDP in 2002 36.6 GDP in 2003
Declining Share of GDP
17 Sessão 3 Análise do Acordo GATS
18Análise do GATSPilares da OMC
OMC
TRIPS
GATT
GATS
19Análise do GATS
- O acordo aplica-se estritamente às medidas do
governo que afectam os serviços. - Estão excluídos os Serviços Públicos que não se
situam no do domínio comercial. - Disposições Chave
- Capacidade de alterar compromissos
- Disposições sobre a resolução de conflitos
- Anexos nas telecomunicações, entrada temporária
de pessoas naturais, transportes aéreos, serviços
financeiros - Maior participação dos países em desenvolvimento
- Disposições para negociações futuras o conceito
de liberalização progressiva.
20Análise do GATS Disposições Chave (continuação)
- Disposições Chave (continuação)
- Tratamento da nação mais favorecida
- Transparência na publicação das medidas do
governo - Obrigações reguladoras internas que abordam o
sentido de oportunidade, ponto de situação e
possibilidade de recorrer das decisões sobre o
licenciamento
21Análise do GATS Disposições Chave (continuação)
- Tratamento da Nação Mais Favorecida (NMF)
- Para qualquer medida abrangida pelo Acordo, um
Membro concede um tratamento que não é menos
favorável a todos os Membros do que o que concede
a qualquer outro país. - Isenções à Nação Mais Favorecida
- Só podem ser dadas após a conclusão da ronda
inicial das negociações (Ronda de Uruguai) - As isenções são, por princípio, temporárias,
sujeitas à revisão ao fim de 5 anos, e não devem
durar mais do que 10 anos - As isenções devem ser inscritas num acordo
separado
22Análise do GATS Disposições Chave (continuação)
- Transparência
- Todas as medidas que afectam os serviços devem
ser publicadas ou postas à disposição do público - Notificação anual das novas medidas que afectam
significativamente o comércio de serviços - Devem ser criados locais de informação nos
Governos Membros para se facultar informação nos
regulamentos que afectem o comércio de serviços
23Análise do GATS Disposições Chave (continuação)
- Regulamento Interno
- Os regulamentos não devem ser pesados, devem
servir objectivos legítimos de políticas e devem
ser transparentes. - As medidas devem ser administradas de uma maneira
razoável, objectiva e imparcial - Os Membros devem manter tribunais judiciais ou
administrativos para permitirem uma rápida
revisão e soluções para as decisões tomadas que
afectem os serviços - As autoridades devem informar aos requerentes de
licenças de serviços sobre o ponto de situação do
seu requerimento - Os Membros devem negociar disciplinas que
garantam que os requisitos em termos de
qualificações, padrões técnicos e procedimentos
de licenciamento não são barreiras desnecessárias
ao comércio
24Análise do GATS Disposições Chave (continuação)
- Excepções da NMF Acordos de Integração Económica
e Acordos de Reconhecimento Mútuo. - Âmbito dos Acordos de Reconhecimento Mútuo
Existentes - Perspectivas de Alargamento dos Acordos de
Reconhecimento Mútuo - Calendarização dos Compromissos e Isenções da NMF
- Quatro métodos de fornecimento
- Limitações ao acesso do mercado
- Tratamento nacional, que pode afectar medidas
idênticas para serviços estrangeiros e internos - Número adicional de compromissos reguladores não
discriminatórios
25Métodos de Fornecimento
- O Comércio de Serviços é definido pelas quatro
formas (ou métodos) em que os serviços podem ser
fornecidos - Método 1 - Serviço de um país Membro para outro
país Membro - método transfronteira. Exemplo
plantas de arquitectos fornecidas
electronicamente pela Internet - Método 2 - Através de serviços que os
consumidores compram noutros países Membros
(método movimento do consumidor). Exemplo Um
turista vai para outro país e compra bens e
serviços nessa qualidade.
26Métodos de Fornecimento (continuação)
- Método 3 - Através da presença comercial num país
anfitrião (método presença comercial). Exemplo
Empresa de seguros cria subsidiária num outro
país - Método 4 - Através da entrada temporária de
pessoas naturais para fornecerem o serviço
(método pessoas naturais). Exemplo um advogado
desloca-se a um outro país para dar assessoria
jurídica aos cidadãos do país anfitrião
27Estrutura
28Estruturação dos Compromissos
Abordagem Base-Topo /Lista Positiva
Abordagem Topo-Base /Lista Negativa
Sub-sectores
Sector
Tratamento Nacional
Acesso ao Mercado
Método 1
Sub-sectores
Sector
Método 2
Sub-sectores
Sector
Método 3
Sub-sectores
Sector
Método 4
Sector
Para cada sub-sector na lista, indicar apenas as
excepções ao acesso ao mercado e ao tratamento
nacional em relação aos quatro métodos Para os
itens não listados, aplicam-se todas as
obrigações do GATS
Indicar na lista apenas os sectores em que se
está pronto para assumir compromissos. Para os
sectores não indicados na lista, não se aplicam
obrigações de tratamento nacional ou de acesso ao
mercado
29Estruturação dos CompromissosTerminologia
Uniforme
NENHUM não há limites no acesso ao mercado ou
no tratamento nacional
Tratamento Nacional
Acesso ao Mercado
Método 1
Terminologia Uniforme
LIVRE o país reserva-se o direito de
introduzir ou de manter medidas não consistentes
com o acesso ao mercado ou com o tratamento
nacional
Método 2
Método 3
DESCRIÇÕES TEXTUAIS dos Compromissos que
indiquem (1) limitações ao acesso ao mercado ou
no tratamento nacional ou (2) compromissos
positivos para a liberalização
Método 4
30Estruturação dos CompromissosColuna 1 - Sectores
e Sub-sectores
- Cobertura do Sector
- Determinada pelos membros individuais com base em
negociações - Para encorajar a uniformidade máxima na
estruturação, os sectores correspondem à
classificação do Secretariado do GATT que lista
12 sectores amplos (semelhante ao sistema CPC da
ONU) - 1. Negócios 2. Comunicações 3. Construção
e Engenharia 4. Distribuição 5. Educação
6. Ambiente
7. Financeiro 8. Saúde 9. Turismo e Viagens
10. Recreação, Cultural, e
Desportos 11. Transportes 12. Outro.
31Estruturação dos CompromissosColuna 2 - Acesso
ao Mercado
- Acesso ao Mercado - Implica a remoção de
restrições quantitativas ao comércio de serviços.
Existem seis categorias de restrições que não
poderão ser mantidas, salvo o especificado nas
estruturas nacionais - (1) Limitações no número de fornecedores de
serviços que tenham a forma de monopólios,
quotas, testes de necessidades, (ex. nº de bancos
estrangeiros limitado a 5) - (2) Limitações no valor total de transacções de
serviços ou de activos sob a forma de testes de
necessidades ou quotas. - (3) Limitações no número total de serviços ou
na quantidade de resultados de serviços medidos
por unidades numéricas. (Ex. limitações na
dimensão dos retalhistas)
32Estruturação dos CompromissosColuna 2 - Acesso
ao Mercado (continuação)
- Acesso ao Mercado
- (4) Limitações no número total de pessoas
naturais que podem ser admitidas num sector de
serviços - (5) Medidas que restrinjam a forma de entrada
legal (delegações, sucursais, escritórios de
representação) - (6) Limitações no capital estrangeiro como
percentagem do total de acções. (Estatuto de
joint venture minoritária para empresas
estrangeiras)
33Estruturação dos CompromissosColuna 3 -
Tratamento Nacional
- Tratamento Nacional
- Implica a aplicação de leis e regulamentos
internos aos produtores estrangeiros na mesma
base em que são aplicados aos produtores
nacionais - Tratamento dos serviços e dos fornecedores de
serviços estrangeiros em termos não menos
favoráveis que os nacionais - No caso de empresas, alguns exemplos são a
tributação e subsídios, desempenho e requisitos
de natureza local - No caso de trabalhadores, alguns exemplos são a
tributação e subsídios, recusa de acesso a
benefícios, restrições aos direitos dos
dependentes e tratamento injusto no local do
trabalho
34Estruturação dos CompromissosColuna 4
Compromissos Adicionais
- Compromissos Adicionais
- Os lançamentos nesta coluna não são obrigatórios
- Utilizados para medidas não relacionadas com o
acesso ao mercado e com o tratamento nacional
(ex. qualificações, normas e questões de
licenciamento) - Deve listar apenas as realizações positivas, e
não limitações ou restrições adicionais
35Compromissos Horizontais
- Compromissos Horizontais
- Compromissos Horizontais - limitações que se
aplicam a todos os sectores incluídos na
estrutura - Compromissos Específicos - as limitações ao
acesso ao mercado e ao tratamento nacional devem
ser especificados na coluna respectiva - Deve ser especificado para cada sub-sector e
- Deve ser especificado para cada método de
fornecimento
36Compromissos Horizontais África do Sul
37Compromissos Horizontais África do Sul
38Compromissos Horizontais África do Sul
39Compromissos de Construção Austrália - Estrutura
dos Compromissos
40 Sessão 4 Análise das Negociações de Serviços
da OMC
41Análise das Negociações de Serviços da OMC
- Três acontecimentos importantes nas negociações
de serviços da OMC - Lançamento das negociações de serviços em 2000,
conforme definidlo na Agenda pré-estabelecida - Reunião Ministerial da OMC em Seattle em 1999
- Reunião Ministerial da OMC em Doha em 2001
42Análise das Negociações de Serviços da OMC
- Serviços como parte da agenda pré-estabelecida
- Acordo de Marrackech celebrado pelos Ministros
para a realização de negociações sobre serviços e
agricultura até 2000. - Inexistência de um pacote mais completo de
compromissos após a Ronda de Uruguai. - Questões pendentes relativas ao texto do GATS
- Procurement do Governo
- Salvaguardas
- Subsídios
- Liberalização Autónoma
43Análise das Negociações de Serviços da OMC
- Princípios das Negociações de Serviços da OMC
- Serviços Públicos. Serviços Governamentais - isto
é, os serviços prestados pelos governos numa base
não competitiva e não comercial - estão fora do
âmbito do GATS, não estando, pois, sujeitos à
negociação. - A Liberalização não significa privatização. O
GATS, e as negociações em curso, não requerem a
privatização, a comercialização ou nem a
desregulamentação de qualquer serviço. - É um processo voluntário. Nenhum país é obrigado
a efectuar quaisquer mudanças ao seu regime de
serviços em qualquer sector que não esteja em
condições de conceder voluntariamente.
44Análise das Negociações de Serviços da OMC
- Princípios das Negociações dos Serviços da OMC
- Direito de regulamentar uma premissa fundamental
do GATS. O objectivo do GATS é o de liberalizar
o comércio de serviços, não o de desregulamentar
os serviços, muitos dos quais estão estritamente
regulamentados por muito boas razões. - Ratificação. Os acordos e compromissos só entram
em vigor um ano após a conclusão das negociações.
- Serviços Universais. Se os países decidirem
abrir um sector de serviços à concorrência ao
abrigo do Acordo, retêm o direito de operar
qualquer obrigação de serviços universais que
considerem necessária com base em razões sociais,
regionais e ligadas às políticas. - Transparência. Embora os Pedidos e Ofertas dos
Membros da OMC não estejam disponíveis
publicamente, todas as propostas de negociação
apresentadas em 2001 encontram-se no Website da
OMC. Estão disponíveis ao público em www.wto.org.
45Rumo à Ronda de Negociações de Serviços de 2000
- Análise dos sectores de interesse para os
participantes, especialmente os novos sectores - Comércio Electrónico
- Turismo
- Serviços de Energia
- Serviços de Entrega Expresso
- Análise de possíveis disposições reguladoras
internas não discriminatórias
46Seattle e Além
- Seattle
- Não foi acordada nenhuma ronda comercial
abrangente - De acordo com Marrakech, as negociações sobre a
questão dos Serviços continuam em 2000, conforme
o previsto - Os Membros da OMC começam a submeter propostas de
negociação - Trabalho sobre as questões pendentes
6
47Seattle e Depois de Seattle
- Agenda de Desenvolvimento de Doha
- Princípio simplesnada está acordado até tudo
estar acordado - Participantestodos os membros da OMC e
observadores (mais TBD de IGO) - Maior transparênciadentro da OMC e para com o
público - SDas negociações devem tomar em consideração
- Agenda Complexa
- Questões antigas difíceis - implementação dos
compromissos da Ronda do Uruguai - Novas questões procurement do governo,
investimento, política da concorrência
48 Negociações de Serviços da OMC
- Janeiro de 2000as negociações começaram conforme
a agenda pré-estabelecida - Março de 2001estabelecidas as directivas e os
procedimentos de negociação - Doha reafirmou o trabalho até à data e definiu o
elemento chave do calendário - Os serviços não são controversos, até foram
acordados em Seattle - Calendário
- 30 de Junho de 2002deviam ter sido entregues
pedidos de acesso ao mercado - 30 de Março de 2003deviam ter sido entregues
ofertas de acesso ao mercado - Setembro de 2003balanço na 5ª Reunião
Ministerial da OMC - 1 de Janeiro de 2005conclusão das negociações
-
49Calendário da Ronda de Doha
2000 2001 2002 2003 2004 1 D E JAN2005
1 D E JAN2005
Ag Modalidades 3/03
Ag Negoc. Completas
Agenda e Serviços naAgenda Pré-estabelecida
Serviços pedido/oferta 3/03
Serviços negoc. completas
5ª R. Ministerial9/03
4ª R. Ministerial(Doha) 11/01
AD/CVD - Fase II
AD/CVD - Fase I
Concorrência, InvestimentoProc. Gov., Facil. Com.
11
50Negociações de Serviços da OMC
- Como é que as negociações se desenrolam
- Pedido e oferta
- Estão ainda a ser apresentados pedidos, apesar do
prazo de Junho de 2002 - Prazo das oferta iniciais - Março de 2003
- Outras técnicas de negociação possíveis
- De maneira multilateral e plurilateral quando um
grupo de países assume compromissos idênticos - Sessões informais, a terem lugar em Genebra, para
discutir e clarificar pedidos e ofertas
51 Sessão 5 Coordenação Inter-ministerial e
Diálogo Sector Público - Privado
52Preparação para as Negociações
- Elaboração da Agenda Ofensiva
- Programa para abranger as indústrias de serviços
sul africanas, incluindo reuniões, questionários,
etc. - Identificar quem pretende exportar e para que
mercados! - Focalizar a indústria nos problemas que têm com
as medidas externas dos governos não nas
condições competitivas em geral. - Enfoque em questões específicas de transparência
(inexistência de leis e regulamentos requisitos
não claros inexistência de procedimentos de
recurso). - Estes aspectos podem ser resolvidos através de
compromissos adicionais.
53Preparação para as Negociações
- Passos importantes na elaboração da Agenda
Ofensiva - Identificar Interesses de Exportação da África do
Sul - Levantamento da indústria
- Levantamento dos Regulamentos
- Análise do pedido apresentado por um grupo de
países (SADC, COMESA, etc.) para acrescentar
vantagem de negociação - Criar / juntar-se aos amigos do grupo de
serviços x
54Preparação para as Negociações
- Elaboração de uma Agenda Defensiva
- Importância de identificar áreas em que pode
haver liberalização - Necessidade de equilibrar os pedidos com o que se
está em condições de oferecer - Não fazer pedidos de liberalização em áreas em
que não se está em condições de liberalizar - Significa que é importante comunicar com o sector
privado para definir áreas críticas de
liberalização - Significa que é importante comunicar com os
reguladores para identificar áreas em que pode
haver liberalização.
55Preparação para as Negociações
- Passos Importantes na Elaboração da Agenda
Defensiva - Identificar sectores relevantes
- Consultar reguladores e agências relevantes do
governo - Identificar Objectivos
- É possível retirar a protecção?
- Interesses económicos de Moçambique
- Gerir a liberalização autónoma
56Preparação para as Negociações
- Regras de base para as negociações (não escritas)
- Importância de responder a todos os pedidos com
base na pesquisa cuidadosa e na discussão com os
reguladores / provedores do sector privado
afectados - Maior credibilidade geral em que Moçambique
explica com clareza as razões porque não pode
melhorar a sua estrutura devido a questões
reguladoras ou políticas.
57Preparação para as Negociações
- Regras de base (continuação)
- Importância de uma agenda ofensiva
- Fazer pedidos no maior número possível de
sectores - Clarificação prévia para tirar vantagem da
liberalização autónoma - Quando se estiver a planificar a liberalização /
desregulamentação, acções temporais para
crédito nas negociações da OMC. - Definir argumentos que estejam ligados a menos
compromissos exigidos aos países em
desenvolvimento, de acordo com o Artigo XIX. - Caso a liberalização não seja imediatamente
possível, considerar a possibilidade de fasear os
períodos.
58 Sessão 6 Análise dos Interesses e Questões
Relativas aos Países em Desenvolvimento
59Interesse dos Países em Desenvolvimento nas
Negociações de Serviços
- Ganhos Económicos Externos
- Os países em desenvolvimento possuem pontos
fortes comparativos em sectores de serviços
chave, nomeadamente o turismo, as profissões,
engenharia de software e os serviços que
requerem capital humano (método quatro) - Melhorar a transparência e a previsibilidade de
procedimentos em todos os países traz benefícios
especiais para os países em desenvolvimento. - As oportunidades de exportação geram pontos
fortes nas economias de serviços dos países em
desenvolvimento.
60Interesse dos Países em Desenvolvimento nas
Negociações de Serviços
- Interesses Internos
- Aumento significativo no Investimento Directo
Estrangeiro, em especial dos serviços
financeiros. - Ganhos do consumidor resultantes da maior
concorrência e ganhos gerais na qualidade dos
produtos. - Ganhos de tecnologia através do uso, pelas
empresas estrangeiras, das diferentes
tecnologias. - Transferência de habilidades humanas e
tecnológicas fornecedores estrangeiros de
serviços como crescimento da capacidade nacional. - Mudança nas alianças reguladoras e um sistema
regulador mais orientado para o consumidor. - Melhoria geral da infra-estrutura económica,
tornando a economia nacional mais eficiente e
competitiva no país e no estrangeiro.
61Interesse de Moçambique nas Negociações de
Serviços da OMC
- Podem ser exploradas áreas importantes nas
exportações, especialmente o turismo, a
construção e a movimentação temporária de
profissionais - Outros sectores de interesse para as exportações?
- Oportunidades para implementar uma reforma
reguladora interna em sectores de interesse para
o Governo. - Maior transparência no processo regulador
- Transparência no procurement do Governo
- Concorrência necessária em sectores chave.
62Interesse de Moçambique nas Negociações de
Serviços da OMC (continuação)
- As Concessões de Serviços têm o potencial de
tirar vantagem nas concessões de bens, assim como
de serviços de outros países. - De que maneira é que o programa de liberalização
e de privatização da regulamentação dos serviços
da África do Sul pode estar em harmonia com as
obrigações da OMC.
63Análise dos Pedidos de Serviços de outros Países
- Pedidos dos Países Desenvolvidos
- Sectores
- Serviços Financeiros
- Telecomunicações Básicas e de Valor Acrescentado
- Serviços Profissionais
- Serviços Marítimos (não incluindo os EUA)
- Serviços de Energia
- Serviços de Entrega Expresso
- Serviços a Grosso/ Retalho/ de Distribuição
- Serviços Audiovisuais (não incluindo a UE)
64Análise dos Pedidos de Serviços de outros Países
- Pedidos Horizontais
- Regras do Comércio Electrónico
- Melhores Práticas (regulamento não
discriminatório). - Objectivos de Negociação dos Países Desenvolvidos
- Remoção das limitações em termos de acções
- Redução nos períodos em que se prevê a realização
de obrigações - Remoção de limitações desnecessárias nas
estruturas (objectivo técnico) - Remoção das restrições de todo o tipo ao
investimento estrangeiro, incluindo a forma de
constituição, direitos de aquisição e requisitos
em termos de joint ventures.
65Análise dos Pedidos de Outros Países
- Remoção das restrições do método um por meio do
comércio electrónico - Pedidos de Serviços dos Países em Desenvolvimento
- Remoção de restrições nas seguintes áreas
- Turismo
- Construção
- Serviços Audiovisuais (alguns países)
- Serviços Profissionais
- Pedidos Horizontais
- Melhores compromissos no método quatro, em
especial para os profissionais mais juniores
(maior parte dos países) - Negociação do Crédito para a Liberalização
Autónoma
66Análise dos Pedidos de Outros Países
- Pedidos Prováveis de Moçambique
- Remoção das limitações nos requisitos aplicados
às joint ventures. - Método 4 provedores de serviços individuais
contratados - Inclusão de novos produtos nas telecomunicações
de valor acrescentado (serviços Internet) e
serviços financeiros (obrigações) - Compromissos do método um, salvo quando os
requisitos de licenciamento são sustentáveis - Eliminação das restrições de criação de sucursais
na banca e nos seguros
67Análise dos Pedidos de Outros Países
- Pedidos de Moçambique (continuação)
- Inclusão de serviços de energia
- Inclusão de serviços de entrega expresso
- Inclusão de serviços de distribuição
- Melhores práticas (compromissos adicionais) em
sectores seleccionados (caso existam)
68Oportunidades para os países em desenvolvimento
- Diferentes oportunidades para países em
desenvolvimento de baixa e média renda - Economias em desenvolvimento de baixa renda
- Actualmente, oportunidades mínimas de exportação
- Grandes ganhos de eficiência melhoria das
reformas internas - Economias em desenvolvimento de média renda
- Grande potencial para a exportação de serviços
- Ganhos também de eficiência melhoria das
reformas internas - TODAVIA, os dois grupos devem assegurar que a
forma de liberalização contribui para o processo
de desenvolvimento
69Oportunidades de exportação para as nações de
baixa renda
- Vantagens comparativas
- Terra e mão-de-obra mais baratas
- Desvantagens
- Falta de mercados de capital desenvolvidos, de
conhecimentos especializados, de um pool de
mão-de-obra especializada - Oportunidades
- Sectores chave turismo, construção
- Métodos de fornecimento chave movimento dos
consumidores, movimento de mão-de-obra
semi-qualificada - Mercados chave além da facilitação do comércio e
turismo, as exportações limitam-se normalmente
aos países vizinhos - Será a OMC o melhor fórum para desenvolver estas
oportunidades?
70Oportunidades de exportação para as nações de
média renda
- Vantagens comparativas
- Terra, mão-de-obra mais baratas (especialmente de
profissionais) - Qualidade da mão-de-obra qualificada, dos
mercados de capital, da infra-estrutura - Proximidade de uma tecnologia/ prática
empresarial de alta qualidade - Oportunidades
- Potencial para o comércio em todos os sectores de
serviços - Sectores chave
- Gestão e serviços profissionais em todos os
sectores - Particularmente fortes no turismo (mais
infra-estruturas) - outsourcing dos serviços de retaguarda
- Grande potencial na saúde, educação
71Oportunidades de exportação para as nações de
média renda
- Métodos de fornecimento
- potencial para o comércio através da presença
comercial - as maiores componentes tendem a ser o movimento
de profissionais e além fronteiras - Mercado chave
- Forte nas economias regionais e noutros países em
desenvolvimento - Aumento da participação a nível global
- A OMC é um fórum importante a acrescentar a
acordos regionais com vista a expandir as
exportações
72Benefícios da própria liberalização países de
baixa e média renda
- Muitas vezes os serviços não são lucrativos nem
eficientes e não têm um investimento adequado - Papel da política social - criação de emprego,
alívio à pobreza e industrialização dirigida - Reduz a competitividade da indústria e da
agricultura - A liberalização pode injectar novo capital,
tecnologia, concorrência - A concorrência tende a ser mais importante do que
a privatização - Necessidade de preservar os objectivos de
desenvolvimento num quadro competitivo
73Benefícios da liberalização países de baixa e
média renda
- Negociações, uma oportunidade para fazer passar
reformas politicamente difíceis - Permite a abertura para o mercado noutros
sectores para compensar os potenciais mercados
afectados pela reforma - Um mecanismo para vincular a reforma ou o
pré-compromisso em relação à reforma para evitar
recuos - Traz os interesses internacionais para os debates
da política interna - Centra as atenções nas próprias barreiras à
expansão das exportações e sobre o ponto à volta
do qual se deve organizar o apoio à reforma
74Benefícios da Exportação
- Para haver um esforço de negociação nas
exportações de serviços, é necessário entender o
benefício que traz ao país - Métodos 1, 2 e 4
- São criados no país os outputs e postos de
emprego - Método 1 baseado na África do Sul, exportação
de serviços por telefone/ pela Internet - Método 2 baseado na África do Sul, exportação
de serviços através de deslocações de
estrangeiros (Educação, Saúde) - Método 4 movimento da força laboral, mas os
gastos e o apoio da sede são no seu país (o
profissional está baseado na África do Sul e irá
regressar) - Benefícios claros para a economia nacional
75Benefícios da Exportação
- Benefícios do Método 3 para a Economia
Moçambicana - Remessas de lucros
- Emprego e apoio na sede
- Rampa de lançamento para
- Trabalho além fronteiras (por exemplo, África do
Sul, base do centro internacional de recepção de
chamadas) e - Exportação de outros Bens e Serviços (por
exemplo, fornecimento de materiais de construção) - Economias de escala nas aquisições
- Diversificação do risco
- Transferência de conhecimentos
- Retenção de mão-de-obra qualificada
76 Sessão 7 Sectores de Exportação Prioritários
para Moçambique Questões Importantes
77Turismo
- Maior indústria e de crescimento mais rápido do
mundo, responsável por mais de 1/3 do valor total
do comércio de serviços em todo o mundo - Classifica-se entre as primeiras 5 categorias de
exportação de 83 dos países - Turismo e viagens em geral responsáveis por 10,7
por cento do PIB mundial em 1996, prevendo-se que
este valor aumente para 11,5 por cento até 2006 - O turismo internacional tem um impacto muito
significativo nos níveis do comércio e nas
receitas em moeda estrangeira - Em relação aos países em desenvolvimento, é uma
área onde existem excedentes comerciais
constantes - Trabalho intensivo e fonte importante de geração
de emprego.
78Classificação do Turismo e dos Serviços de
Viagens Relacionados
- Classificação no âmbito do GATS W/120
- Hotéis e Restaurantes (incluindo Catering)
- Agências de Viagens e Serviços de Operadores de
Viagens - Serviços de Guias Turísticos
- E Outros Serviços
79Comércio no Turismo e Serviços de Viagens
Relacionados
- Oferta Transfronteiras O consumidor faz reservas
e compra directamente do provedor de serviços,
ex. uma companhia aérea ou hotel, via Internet - Consumo no estrangeiro Cidadão dos EUA de férias
em Pemba - Presença Comercial Estâncias Club Med
localizadas no México e nas Caraíbas - Movimento de Pessoas Naturais Um natural do
Japão a trabalhar como guia turístico na Ilha de
Moçambique para servir os turistas que só falam
japonês
80Exemplos de Restrições ao Comércio no Turismo e
Serviços de Viagens Relacionados
- Testes das necessidades económicas (ex. novos
bares ou restaurantes) - Requisitos de capital discriminatórios para os
provedores de serviços de viagens estrangeiros - Requisitos de cidadania impostos à concessão de
licenças aos guias turísticos - Investimentos estrangeiros permitidos apenas para
hotéis 3-5 estrelas - Medidas que exigem o recurso a um parceiro local
para se estabelecer no mercado - Medidas que restringem/ requerem tipos
específicos de sociedades, parcerias ou outra
estrutura de organização empresarial
81Serviços de Construção
- A construção e serviços de engenharia
relacionados e serviços de arquitectura e
engenharia são sectores de serviços distintos,
mas estreitamente interligados e que são
mencionados em categorias de classificação
diferentes, mas as empresas de construção muitas
vezes prestam os dois tipos de categorias de
serviços - Fornece a infra-estrutura para todas as outras
indústrias mas, só por si, também constitui um
dos sectores mais amplos da economia - A percentagem da construção no PIB total situa-se
à volta dos 5 a 7 por cento para os países em
desenvolvimento e desenvolvidos - O sector é igualmente importante por ser um
empregador importante.
82Classificação da Construção e Serviços de
Engenharia Relacionados
- Classificação do GATS W/120
- Obras de Construção Geral de Edifícios
- Obras de Construção Geral de Engenharia Civil
- Trabalhos de Instalação e Montagem
- Trabalho de Conclusão e Acabamentos de Edifícios
- Outros (preparação do local das obras, obras
especiais de construção para fins comerciais,
serviços de aluguer de equipamento, ou demolição
de edifícios, ou obras de engenharia civil) - Serviços relacionados com Consultoria e Design
(tais como Arquitectura e Engenharia)
83Comércio de Serviços de Construção
- Oferta Transfronteiras design e projectos de
plantas de obras - Consumo no estrangeiro empresa estrangeira
contrata empresa de construção local para
construir fábrica ou hotel - Estabelecimento comercial Bateman Construction
Company (SA) com escritórios nos EUA - Movimento de Pessoas Naturais Director de
Projecto Moçambicano a gerir uma obra na Guiné
Bissau para garantir a qualidade das operações da
empresa
84Exemplos de Restrições ao Comércio de Serviços de
Construção
- Não reconhecimento de credenciais e licenças
para empresas estrangeiras - Procedimentos de Registo e Honorários Associados
Onerosos - Limitações nos Direitos de Propriedade de
Estrangeiros - Restrições na Forma de Estabelecimento Comercial
- Medidas que Afectam a Mobilidade do Equipamento
de Construção - Restrições no Movimento de Peritos/ Especialistas
- Mecanismos de Controlo do Movimento de Capitais
85Serviços de Distribuição
- Ligação Crucial entre os Produtores e os
Consumidores - O âmbito do comércio internacional nos serviços
de distribuição cresceu rapidamente através da
expansão do comércio de mercadorias, dos regimes
aplicados ao investimento directo estrangeiro e
do desenvolvimento de novas tecnologias
(telecomunicações) - O sector de distribuição é responsável por 8
20 do PIB em alguns países e classifica-se em
segundo lugar, logo a seguir à indústria - Sector de Grande Intensidade Laboral, empregando
assim um grande número de pessoas
86Classificação dos Serviços de Distribuição
- Conforme Definição do GATS W/120, inclui
- Serviços dos Agentes que Trabalham em Comissão de
Serviço - Serviços de Comércio Grossista
- Serviços de Venda a Retalho
- Franchising
- Outros
87Comércio de Serviços de Distribuição
- Transfronteiras Franchising, ex. direitos de
exploração de patentes e honorários - Consumo no Estrangeiro Consumidor suíço a fazer
compras numa loja suíça localizada na França - Presença Comercial Supermercado Pick-N-Pay
Localizado no Botswana - Movimento de Pessoas Naturais Operações da
Direcção Executiva do Pick-N-Pay no Botswana
88Exemplos de Restrições ao Comércio de Serviços de
Distribuição
- Testes das necessidades económicas para os
provedores de serviços - Requisitos relativos ao valor mínimo de vendas
anuais e de capital - Restrições nas acções detidas por estrangeiros
- Limitações no volume e na variedade dos artigos à
venda - Falta de transparência nos procedimentos de
licenciamento e nos regulamentos administrativos
(DR) - Procedimentos e documentação onerosos e
desnecessários (DR)
89Exemplos de Restrições ao Comércio de Serviços de
Distribuição (continuação)
- Limitações no tipo de entidade jurídica
necessário - Limitações na posse de bens específicos (tais
como a terra) - Limitações no âmbito das operações (restrições no
número e localização de lojas) - Requisito de constituição de uma joint venture
com fornecedores locais - A discriminação fiscal também afecta seriamente
os provedores de serviços de distribuição
estrangeiros
90 Sessão 9 Constrangimentos às Exportações de
Serviços Discussão em Mesa Redonda
91Áreas Prioritárias Barreiras Estrangeiras às
Exportações
- Falta de informação de que as barreiras às
exportações de serviços podem ser abordadas e
minimizadas através de negociações dos serviços
da OMC - Falta de informação de que o MIC pode trabalhar
para reduzir estas barreiras - Dificuldade de traduzir as barreiras enfrentadas
nos mercados estrangeiros em Linguagem do GATS
- Necessidade de avaliar as oportunidades
existentes no mercado africano e nos mercados
além mar - Diferença distinta nas barreiras estrangeiras
entre os sectores cujo comércio segue os Métodos
1 e 2 (transfronteiras e consumo no estrangeiro)
e o que segue os Método 3 e 4 (presença comercial
e movimento de pessoas naturais)
92Áreas Prioritárias Constrangimentos Internos às
Exportações
- Não se pode pedir a liberalização noutros países
se não se está disposto a liberalizar
internamente - Por exemplo, o facto de os seguros de saúde não
serem válidos noutro país limita as exportações
do sector da saúde da África do Sul, mas
estaremos nós dispostos a conceder? - A política de vistos restritiva da África do Sul
induz a uma retaliação por parte dos outros
países - Porém, a cláusula da NMF poderá ter como
resultado que os outros países abram os seus
mercados para vós - Os vossos interesses (mercados, sectores) estão a
ser acautelados pelos outros países?
93Áreas Prioritárias Constrangimentos Internos às
Exportações
- A falta de eficiência e as restrições reguladoras
nos sectores internos que dão um contributo chave
para as exportações de serviços poderão reduzir a
competitividade e limitar a capacidade de
explorar oportunidades de exportação - Telecomunicações (Internet e internacionais)
- Vistos de entrada
- Controlo da moeda
- Inexistência de regulamentos internos (ex.
privacidade de dados, obrigações, sistemas de
pagamento seguros) - Tributação (dupla tributação, impostos sobre o
comércio electrónico) - Transportes aéreos
94 Sessão 10 Participação do Sector Privado nas
Negociações dos Serviços da OMC Um Estudo de
Caso dos Estados Unidos
95Diálogo do Sector Público - Privado
- Participação do Sector Público - Privado nas
Negociações dos Serviços da OMC Um Estudo de
Caso dos Estados Unidos - Comités de Assessoria do Sector da Indústria
(Industry Sector Advisory Committees - SACs) - Coligação das Indústrias de Serviços (Coalition
of Service Industries - CSI) - Diálogo Anual Empresas - Governo
96Diálogo do Sector Público - Privado
- Comités de Assessoria do Sector da Indústria
(ISACs) - Programa Consultivo do Sector da Indústria
resultante da Lei Comercial de 1974 para garantir
que os negociadores coordenassem com o sector
privado durante as negociações sobre o comércio - Posteriormente renovados e alargados pela Lei dos
Acordos Comerciais de 1979 e pela Lei do Comércio
e Competitividade de 1988 - Existem actualmente 17 ISACs a representar a
indústria, os serviços e agricultura
97Diálogo do Sector Público - Privado
- ISAC 13 - Serviços
- O ISAC 13 é um comité de assessores, isto é,
executivos de empresas de serviços ou associações
industriais dos Estados Unidos que exportam
serviços e estão interessados na formulação da
política comercial - O ISAC - Serviços presta serviços de assessoria
sobre a política comercial. Importante para a
USTR, DOC e outras agências do Governo dos
Estados Unidos sobre o comércio ligadas ao
comércio multilateral, plurilateral e bilateral
nas negociações de serviços.
98Diálogo do Sector Público - Privado
- Coligação das Indústrias de Serviços
- Iniciada em 1982 pelo Administrador Delegado
(CEO) da American Express Company - O objectivo é o de mobilizar os interesses do
sector de serviços dos EUA para garantir que as
questões ligadas ao comércio de serviços dos EUA
fossem devidamente abordadas em negociações
comerciais multilaterais - Actualmente a organização de advocacia do
comércio de serviços de vanguarda dos Estados
Unidos - A Coligação das Indústrias de Serviços representa
um vasto leque de sectores de serviços que
trabalham para avançar uma posição comum, isto é,
reduzir as barreiras às exportações de serviços
dos EUA e melhorar a competitividade global dos
seus membros
99Diálogo do Sector Público - Privado
- Coligação das Indústrias de Serviços
- A Coligação das Indústrias de Serviços coordena
activamente e cria o consenso com as associações
das indústrias específicas ao sector (ex.
American Council of Life Insurers, Air Courier
Conference of America e American Bar
Association) para garantir que as posições gerais
sobre a política do comércio de serviços sejam
abrangentes e coesas - A Coligação das Indústrias de Serviços também
trabalha em estreita colaboração com - associações comerciais,
- reguladores dos EUA,
- organizações internacionais e
- académicos para facilitar um diálogo activo sobre
questões de comércio de serviços
100Diálogo do Sector Público - Privado
- A Coligação das Indústrias de Serviços realiza os
seus objectivos através das seguintes acções - Advogando posições específicas sobre o comércio
de serviços às agências do governo (USTR, Tesouro
e DOC) através de briefings e consultas
regulares - Apresentando as prioridades e as necessidades aos
membros do Congresso e ao staff sobre os
desenvolvimentos que afectam o comércio de
serviços dos EUA - Envolvendo oficiais chave de organizações
internacionais e outros governos na promoção de
posições benéficas às empresas que são membros
101Diálogo do Sector Público - Privado
- A Coligação das Indústrias de Serviços realiza os
seus objectivos através das seguintes acções - Coordenando com as organizações do sector
privado, tais como o European Services Forum,
Japan Services Network e organizações de serviços
de Hong Kong, do Chile e da Argentina com vista
à realização dos objectivos globais do comércio
de serviços - Incentivando uma rede mundial de apoiantes do
comércio liberal de serviços, organizada através
da Global Services Network e da RedServ
(Services Business Network of the Americas) - Organizando missões que se deslocam a capitais
como Pequim e Deli com vista a angariar apoio
para a liberalização do mercado
102Diálogo do Sector Público - Privado
- Diálogo Anual Empresas - Governo sobre o Comércio
de Serviços - Conferência Anual co-patrocinada pelo
Departamento do Comércio dos EUA e pela Coligação
da Indústria de Serviços - Fórum público destinado a proporcionar às
empresas de serviços dos EUA uma oportunidade
para ajudar a definir uma agenda de negociações
dos EUA através de sessões em mesa redonda
específicas à indústria e multi-sectoriais - Diálogo interactivo entre representantes do
sector privado, negociadores, reguladores,
agências do governo e ONGs que resultam em
recomendações multi-sectoriais e específicas
relativas à agenda do comércio de serviços dos
EUA
103 Sessão 11 Uma Metodologia para Aumentar a
Participação nas Negociações de Serviços da OMC
104 Recomendações Finais
- Sensibilizar os Intervenientes
- Sobre as oportunidades concedidas às empresas
moçambicanas através do GATS e das negociações de
serviços da OMC - Sobre a necessidade de melhorar o diálogo do
sector público - privado e a comunicação entre os
departamentos - Criar uma coligação das indústrias de serviços do
sector privado - Identificar líderes industriais chave
- Desenvolver uma estrutura organizacional
- Garantir um relacionamento sólido com o MIC e os
outros departamentos do governo
105Recomendações Finais
- Levar a cabo uma pesquisa adicional sobre as
indústrias de serviços moçambicanas - Expandir os actuais estudos sobre o sector de
serviços e encomendar novos - Melhorar a pesquisa feita pelos departamentos do
governo - Melhorar a qualidade da recolha de dados sobre o
comércio de serviços - Utilizar o MSITS
- Realizar inquéritos à indústria
106Recomendações Finais
- Elaborar uma Agenda Ofensiva para as Negociações
de Serviços da OMC - Programa de cobertura das indústrias moçambicanas
de serviços, incluindo reuniões, questionários,
etc. - Procurar conhecer quem pretende exportar e para
que mercados! - Focalizar a indústria sobre os problemas que
enfrenta com as medidas decretadas pelos governos
estrangeiros não as condições gerais de
competitividade. - Enfoque sobre as questões específicas de
transparência (inexistência de leis e de
regulamentos requisitos não claros inexistência
de procedimentos de recurso) - Considerar o pedido apresentado por grupos de
países (SADC, COMESA, etc.) para acrescentar
vantagem nas negociações - Criar/ juntar-se aos amigos do grupo de serviços
de x
107 Recomendações Finais
- Elaborar uma Agenda Defensiva para as
Negociações de Serviços da OMC - Identificar áreas onde a liberalização poderá
ocorrer - Equilibrar os pedidos em função do que se está
preparado para oferecer - Não fazer pedidos de liberalização em áreas em
que não se está preparado para liberalizar - Comunicar com o sector privado para definir áreas
críticas de liberalização - Comunicar com os reguladores para identificar
áreas onde a liberalização poderá ocorrer.
108 Recomendações Finais
- Formalizar um processo de comunicação
inter-ministerial sobre questões da OMC - O MIC deverá presidir às reuniões
- Identificar elemento de contacto no ministério
relevante para tratar das questões relacionadas
com o comércio - Realizar reuniões regulares
- Criar um fórum anual que inclua os reguladores, o
sector privado e os negociadores - Para identificar objectivos específicos do
comércio de serviços em Genebra - Discutir questões reguladoras comuns entre
agências e provedores de serviços - Discutir interesses comuns na área das
exportações e questões estratégicas comuns para
as negociações