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HIPERTENS

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Title: Adenopatias Author: JPG Last modified by: Jos Gra a Created Date: 1/12/2006 2:24:39 PM Document presentation format: Apresenta o no Ecr (4:3) – PowerPoint PPT presentation

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Title: HIPERTENS


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HIPERTENSÃO ARTERIAL
Medicina Interna
  • José Pimenta da Graça
  • Chefe de Serviço de Medicina Interna
  • Director do Serviço de Medicina II
  • Director do Departamento de Medicina
  • Hospital de Egas Moniz CHLO
  • Assistente Convidado de Medicina I
  • FCMUNL

2008
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HIPERTENSÃO ARTERIAL
  • Problema de saúde pública major
  • Mto comum (a nível mundial 1 bilião de pessoas
    têm HTA)
  • Pessoas normotensas aos 55 anos têm um risco de
    cerca de 90 de desenvolver HTA ao longo da vida
  • Complicações graves, se não for controlada
  • Factor de risco major - doença cardíaca, cerebral
    e renal

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HIPERTENSÃO ARTERIAL
  • Etiologia desconhecida em 90 a 95 dos casos
  • Um dos principais factores de risco modificáveis
  • Clinicamente assintomática
  • Prontamente detectável
  • Facilmente tratável na maioria dos doentes

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HIPERTENSÃO ARTERIAL
  • Níveis são puramente arbitrários
  • Relação linear contínua entre nível de PA e risco
    vascular
  • Indivíduos com aumentado risco de desenvolverem
    evento cardiovascular e/ou com potencial
    benefício terapêutico
  • Baseada no nível de pressão diastólica e/ou
    pressão sistólica, idade, sexo, raça e doenças
    concomitantes

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HIPERTENSÃO ARTERIAL
  • CATEGORIA PAS (mmHg) PAD (mmHg)
  • Normal lt120 e lt80
  • Pré-hipertensão 120-139 ou 80-89
  • Hipertensão 140 ou 90
  • HTA estadio 1 140-159 ou 90-99
  • HTA estadio 2 160 ou 99
  • Pré-hipertensão implica a necessidade de aumentar
    a educação para reduzir a PA e prevenir a HTA
  • (JNC VII 2004)

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HIPERTENSÃO ARTERIAL
  • ESH/ESC, 2007
  • CATEGORIA PAS PAD
  • Óptima lt 120 lt 80
  • Normal 120 129 80 - 84
  • Normal alta 130 139 85 89
  • Grau 1 Hipertensão ligeira 140 159 90 99
  • Grau 2 Hipertensão moderada 160 179 100 109
  • Grau 3 Hipertensão grave gt 180 gt 110
  • Hipertensão Sistólica Isolada gt 140 lt 90

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HIPERTENSÃO ARTERIAL
  • Esfigmomanómetro de mercúrio
  • Aparelhos anaeróides
  • Aparelhos digitais
  • ________________________________________
  • Medições no consultório
  • Medições no domicílio
  • MAPA

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HIPERTENSÃO ARTERIAL
  • Método auscultatório (sons de Korotkoff) com
    aparelho calibrado e validado
  • Anaeroides calibrados cada seis meses
  • Tamanho do cuff apropriado
  • Não tomar café 60 minutos antes e não fumar 30
    minutos antes
  • Doente sentado durante 5 minutos e com braço
    apoiado ao nível do coração
  • Insuflar rapidamente para valores 20 mmHg acima
    da PA máxima
  • Desinsuflar lentamente
  • Pelo menos 2 medições
  • Registar a PA (e.g. 130/80mmHg, braço direito,
    sentado)

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HIPERTENSÃO ARTERIAL
  • Fisiopatologia exacta é incerta e incompletamente
    compreendida
  • Factores genéticos e ambienciais
  • Sistema adrenérgico periférico e/ou central
  • Sistema RAA (factores renais, hormonais e
    vasculares)
  • Fase precoce (hipercinética) - débito cardíaco
    aumentado
  • resistência arterial periférica diminuída
  • Fase estabelecida - débito cardíaco normal
  • resistência vascular aumentada
  • Factores de estilo de vida (peso, sal, álcool,
    exercício, personalidade)

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HIPERTENSÃO ARTERIAL
  • Elevada prevalência
  • Baixa taxa de detecção
  • Baixa taxa de tratamento
  • Reduzida taxa de doentes bem controlados
  • Clínica assintomática
  • Dx durante avaliação de rotina ou após
    complicação major
  • Indetectada durante muitas décadas

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HIPERTENSÃO ARTERIAL
  • 42,1 da população portuguesa entre os 18-90 anos
    tem HTA
  • (cerca de 3.300.000 pessoas)
  • Destes, apenas 46,1 estão conscientes da sua
    doença
  • Apenas 39,0 estão a fazer terapêutica
    anti-hipertensiva
  • Só 11,2 dos doentes hipertensos medicados estão
    controlados
  • Fonte Espiga de Macedo et al. Prevalence,
    awareness, treatment and control of hypertension
    in Portugal the PAP study.
  • Journal of Hypertension. 2005, vol 23 N.º9

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HIPERTENSÃO ARTERIAL
Polónia J. 2006
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HIPERTENSÃO ARTERIAL
  • HTA essencial ou primária
  • HTA secundária
  • HTA sistodiastólica (menos de 50 anos)
  • HTA sistólica isolada (quase exclusiva de idosos)
  • HTA maligna ou fase acelerada
  • HTA de bata branca

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HIPERTENSÃO ARTERIAL
  • Estabelecer o Dx com equipamento e técnica
    adequados
  • Classificação de acordo com o JNC VII ou ESH/ESC
  • Detectar causas secundárias corrigíveis de HTA
  • Determinar se existe lesão de orgão alvo

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HIPERTENSÃO ARTERIAL
  • Reconhecer se estão presentes outros factores de
    risco
  • Avaliar factores que podem afectar o tipo de
    terapêutica
  • Estabelecer uma linha de base terapêutica
  • Realizar exames complementares pertinentes

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HIPERTENSÃO ARTERIAL
  • Habitualmente é assintomática e detectada por
    acaso durante medição de rotina
  • É muito importante reduzir o risco cardiovascular
    e diminuir a morbilidade e mortalidade
  • É necessário aproveitar todas as oportunidades
    para medir a PA

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HIPERTENSÃO ARTERIAL
  • Quando se suspeitar de HTA após a detecção
    inicial, deve medir-se a PA pelo menos duas vezes
    em duas observações separadas
  • Hx e Observação são cruciais na detecção e
    interpretação de sintomas e sinais
  • 3 Categorias de sintomas
  • 1) da PA elevada por si própria
  • 2) da doença vascular hipertensiva
  • 3) da doença subjacente, no caso de causa
    secundária

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HIPERTENSÃO ARTERIAL
  • Duração e resultados de determinações anteriores
  • Terapêutica actual ou anterior (nomes, doses,
    resposta terapêutica, efeitos secundários,
    alergias)
  • Corticóides, estrogénios, anfetaminas, opiáceos,
    AINES
  • Hx familiar de HTA e doença cardiovascular
    prematura (lt de 60 anos)
  • Tabaco, diabetes, dislipidemia
  • Gravidez
  • Estilo de vida - álcool, actividade física,
    gorduras, sal, frutos e vegetais

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HIPERTENSÃO ARTERIAL
  • Cefaleias, tonturas, escotomas, palpitações,
    taquicardia, fraqueza muscular, fadiga, suores,
    tremores, hematúria, edemas
  • Peso e Altura (IMC) e Perímetro Abdominal
  • Medição PA (ambos os membros, sentado e em pé)
  • Fundoscopia (hemorragias retinianas, exsudados,
    edema da papila)
  • Pescoço (sopros carotídeos, PVJ, tiroidomegalia)
  • Exame cardiovascular (S3, sopros, arritmia,
    fervores, roncos)
  • Abdómen (sopros, massas)
  • Membros (demora radiofemoral, pulsos, edemas)
  • SNC (alts visuais, sinais focais, confusão,
    demência)

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HIPERTENSÃO ARTERIAL
  • Evidência de lesão de orgão alvo
  • Insuficiência cardíaca
  • Cardiopatia isquémica
  • Doença valvular cardíaca
  • Doença arterial, carotídea ou vertebral, oclusiva
  • AVC (isquémico ou hemorrágico)
  • Insuficiência renal
  • Doença arterial periférica
  • Aneurisma da aorta

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HIPERTENSÃO ARTERIAL
  • Sintomas/Sinais sugestivos de causa secundária
  • Doença Renovascular d. ateromatosa, sopros
    abdominais, insuficiência renal, subidas de creat
    com IECAS ou ARA II, HTA resistente, EPA em
    flash
  • Feocromocitoma - PA lábil, IC em jovens, PA
    parodoxal em dts com bbloqueantes não selectivos,
    hipotensão postural
  • Hiperaldosterismo Primário fadiga, poliúria,
    hipocaliémia
  • D. Cushing- aspecto físico, obesidade central,
    diabetes, fraqueza muscular, hirsutismo
  • Síndrome de Apneia do Sono - cefaleias matinais,
    sonolência diurna, ressonar, PA elevada nocturna
    em MAPA

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HIPERTENSÃO ARTERIAL
  • Diagnóstico População em geral
    Clínica de HTA
  • Hipertensão essencial 9294 6585
  • Hipertensão renal
  • Parenquimatosa 23 45
  • Renovascular 12 416
  • Hipertensão endócrina
  • Aldosteronismo Primário 0.3 0.512
  • Síndrome de Cushing lt0.1 0.2
  • Feocromocitoma lt0.1 0.2
  • Induzida por contraceptivos orais 0.51 12
  • Miscelânea 0.2 1
  • Os cálculos são baseados em relatos da literatura

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HIPERTENSÃO ARTERIAL
  • Raça negra
  • Jovem
  • Sexo masculino
  • HTA maligna ou em fase acelerada
  • Evidência de lesão de orgão alvo
  • PAD persistente gt115 mm Hg
  • Tabagismo
  • Diabetes mellitus
  • Hipercolesterolemia
  • Obesidade
  • Excesso ingestão alcoólica
  • História familiar de morte prematura por DCV

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HIPERTENSÃO ARTERIAL
  • Coração
  • Cardiomegalia
  • Hipertrofia ventricular esquerda
  • Sinais electrocardiográficos de isquémia ou
    sobrecarga VE
  • Angina ou história de enfarte do miocárdio
  • Hx de revascularização coronária
  • Insuficiência cardíaca
  • Renal Doença renal crónica, insuficiência renal,
    microalbuminuria
  • SNC Acidente vascular cerebral, AIT, demência
    vascular
  • Olhos Exsudatos, hemorragias retinianas e
    papiledema
  • Doença arterial periférica sinais de isquémia
    dos MBs inferiores

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HIPERTENSÃO ARTERIAL
  • Cefaleias, visão enevoada, dor torácica,
    dispneia, palpitações, náusea, vómitos,
  • ansiedade, confusão, coma, convulsões, sintomas
    de doença secundária
  • Encefalopatia hipertensiva
  • Enfarte cerebral
  • AVC hemorrágico
  • ICC
  • EPA
  • Síndrome coronário agudo
  • Enfarte miocárdio
  • Dissecção aórtica
  • Insuficiência renal progressiva
  • Eclampsia
  • Anemia microangiopática
  • Retinopatia hipertensiva

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HIPERTENSÃO ARTERIAL
  • Geralmente com PAD gt 120 mmHg
  • Hemorragias retinianas ou Exsudados
  • Edema da papila

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HIPERTENSÃO ARTERIAL
  • HTA na ausência de lesão de orgãos alvo
  • Os valores da PA no domicílio ou fora do
    consultório geralmente são menores que os valores
    observados pelo médico
  • Os hipertensos, no estado de vigilia, têm valores
    médios de PA gt135/85 mmHg e durante o sono
    gt120/75 mmHg
  • A PA diminui em 10 a 20 durante a noite
  • Quando isso não acontece existe risco acrescido
    de eventos cardiovasculares

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HIPERTENSÃO ARTERIAL
  • Exames básicos para avaliação inicial
  • Sempre incluído Urina II (proteína, glucose,
    eritrócitos) Hemograma Creatinina sérica e/ou
    ureia Glicemia em jejum
  • Potássio sérico Colesterol total, HDL, LDL,
    triglicéridos ECG
  • Habitualmente incluído, dependente de outros
    factores TSH
  • Cálcio e fósforo séricos Rx Tórax
  • Ecocardiograma TT

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HIPERTENSÃO ARTERIAL
  • Estudos especiais para despiste de hipertensão
    secundária
  • Doença Renovascular
  • Cintigrafia renal com captopril, ecodopller das
    artérias renais, AngioRMN
  • Feocromocitoma
  • doseamento de creatinina, metanefrinas e
    catecolaminas na urina de 24 h
  • Síndrome de Cushing
  • prova de supressão de dexamethasone, cortisol e
    creatinina na urina de 24 horas
  • Hiperaldosteronismo Primário
  • aldosterona plasmática, ratio aldosterona/activid
    ade de renina

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HIPERTENSÃO ARTERIAL
  • Objectivos Principais
  • Redução da mortalidade e morbilidade vascular
  • (cardio, cerebral e renal)
  • Atingir valores de PA lt140/90 mmHg ou PA lt130/80
    mmHg nos doentes com diabetes, insuficiência
    renal, angina instável/enfarte agudo miocárdio ou
    insuficiência cardíaca (JNC VII AHA 2007)
  • Importante atingir o valor alvo de PAS,
    principalmente em pessoas com mais de 50 anos
  • Conceito de HTA refractária ou resistente

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HIPERTENSÃO ARTERIAL
  • Redução média ()
  • Incidência de AVC 3540
  • Enfarte do miocárdio 2025
  • Insuficiência cardíaca 50

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(No Transcript)
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HIPERTENSÃO ARTERIAL
  • Os diuréticos do grupo das tiazidas devem ser a
    terapêutica inicial para a maioria dos
    hipertensos, isoladamento ou em associação com
    outros fármacos.
  • Certas patologias de alto risco podem ter
    indicação para outro tipo de terapêutica.
  • A maioria dos doentes precisa de 2 ou mais
    fármacos para atingir e manter a PA desejada.
  • Se a PA for gt20/10 mmHg acima dos valores de
    referência, a terapêutica deve iniciar-se com 2
    fármacos, sendo um deles uma tiazida

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Algoritmo para o Tratamento da Hipertensão
Lifestyle Modifications
Not at Goal Blood Pressure (lt140/90 mmHg)
(lt130/80 mmHg for those with diabetes or chronic
kidney disease and Instable Angina, Miocardial
Infarction or Heart failure AHA 2007)
Initial Drug Choices
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HIPERTENSÃO ARTERIAL
  • A PA deve medir-se precocemente, no jovem adulto
    (aos 21 anos)
  • A partir dos 50 anos a PAS é mais importante que
    a PAD, como factor de risco cardiovascular.
  • O risco cardiovascular inicia-se a partir de PA
    115/75 mmHg, e duplica por cada aumento de 20/10
    mmHg.
  • Pessoas normotensas na idade de 55 têm risco de
    cerca de 90 de desenvolver HTA ao longo da
    vida.
  • As pessoas com PAS de 120139 mmHg ou PAD 8089
    mmHg são consideradas pré-hipertensas e devem
    modificar o estilo de vida para prevenir a doença
    cardiovascular.

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HIPERTENSÃO ARTERIAL
  • A terapêutica é para toda a vida.
  • A terapêutica aumenta a esperança de vida útil e
    melhora a qualidade de vida.
  • A terapêutica considerada mais eficaz só
    controlará a HTA se o doente for informado da sua
    doença e se estiver motivado.
  • A motivação melhora com experiências positivas
    anteriores e a confiança no médico em tratar a(s)
    sua(s) doença(s).
  • A empatia eleva a confiança no médico e é um
    potente motivador da adesão ao seguimento clínico
    e à terapêutica.
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