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Delinq

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Title: Delinq


1
Delinqüência uma intervenção Psicopedagõgica
  • Dr. Thomé Eliziário Tavares Filho

2
Conceito de Delinqüência
  • Enfoque Jurídico.
  • Enfoque Sociológico.
  • Enfoque Psiquiátrico.
  • Emfoque Psicológico.

3
Níveis de Explicações da Delinqüência
  • Níveis Individuais.
  • Níveis Microssociais.
  • Níveis Macrossociais.

4
Fatores determinantes da Delinqüência
  • Estrutura Social.
  • Valores situacionais.
  • Valores Individuais.
  • Predisposições Psicobiológicas.

5
Categorias da Delinqüência
  • Delinqüência socializada
  • Delinqüência neurótica
  • Delinqüência psicótica.

6
Enfoques das teorias sociológicas que analisam a
origem da Delinqüência
  • Teoria da Transmissão Cultural de Shaw e Mackay
    (1942).
  • Teoria Sub-Cultural de Cohen (1961).
  • Teoria da Anomia Social de Durkheim (1987).
  • Teoria da Aprendizagem Social de Bandura (1979).

7
Enfoque das Teorias Individuais
  • Teorias Constitucionais.
  • Teorias Psicodinâmicas.
  • Teorias Psicobiológicas.

8
Infrações Deliqüênciais
  • Homicídios. Roubos. Falsificações. Vandalismo.
    Porte ilegal de armas. Prostituição. Delitos
    Sexuais. Abuso de Drogas e Álcool. Depredações.
    Agressões físicas. Vadiagem. Mentira. Aborto.
    Fuga do lar. Cola na aula.

9
Características Deliqüênciais
  • Desapego Social manipulação. Mentira
    patológica. Ausência de arrependimento. Ausência
    de culpa. Falta de afeto. Irresponsabilidade.

10
Características Delinqüênciais
  • Estilo de Vida Instável e antissocial
    Impulsividade. Vida parasitária. Falta de
    controle na conduta. Falta de metas realistas.

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Características Delinqüêncial
  • Conduta irresponsável Incapacidade de se manter
    no trabalho. Inadaptação à vida social.
    Irresponsabilidade de planejar. Despreocupação
    com a vida. Vida parasitária. Incapacidade de
    assumir maternidade ou paternidade. Incapacidade
    de se manter uma relação monogâmica.

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Delinqüência e vida marginal.
  • Marginalização no contexto histórico
  • Marginalização como situação social
  • Marginalização como cultura de pobreza
  • Marginalização e exclusão social
  • Marginalização e sub-desenvolvimento
  • Marginalização e desvio social

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Implicações Psicológicas da Delinqüência.
  • O homem à procura de si mesmo Rollo May
  • Ansiedade doença do século XXI
  • Consumismo e a luta para ter.
  • A perda do senso do self
  • A perda da comunicação
  • A perda do senso do trágico
  • A perda do foco dos valores.

14
Implicações Sociais da Delinqüência
  • Os oito (8) pecados mortais do homem civilizado
    Konrad Lorenz
  • Superpovoamento urbano.
  • Devastação do espaço vital.
  • Morte do calor humano.
  • Decadência genética
  • Ruptura da tradição.

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Implicações Políticas da Delinqüência
  • A Face do Neoliberalismo
  • A sociedade internacional para o desenvolvimento
    SID, controlada pelo Banco Mundial e poderosos
    organismos oficiais, vem fortalecendo a política
    neoliberal em todo o planeta como eixo e doutrina
    da nova ordem mundial.

16
A Face do Neoliberalismo
  • O Neoliberalismo que preconiza a oligarquia,
    significa mais empobrecimento e precariedade para
    a maioria dos trabalhadores, e mais riqueza para
    uns poucos grupos transnacionais, monopólios
    intervencionistas e intermediários que controlam
    os recursos e os mercados.

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O controle da economia
  • Hoje 243 pessoas controlam mais de 50 da riqueza
    mundial, e das 200 maiores empresas que existem,
    191 pertencem a 10 países.

18
Objetivos do Neoliberalismo
  • O objetivo do Neoliberalismo não é a coesão
    social ou estado de bem-estar social, senão a
    fratura social com as suas seqüelas como a
    marginalização, as drogas, a delinqüência juvenil
    e o empobrecimento da classe média, e a miséria
    das populações marginais.

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A Realidade da Marginalização
  • Por detrás dessa política neoliberal de
    empobrecimento em massa da população, nunca houve
    mais pobres no planeta.

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A correia de transmissão da Marginalização
  • Descobrimos a presença de organismos mundiais
    alheios aos interesses da maioria que constituem
    um vedadeiro governo de fato, como o Banco
    Mundial, o FMI, o BIRD, O G7, o Tratado de Libre
    Comércio, o Mercosul, OTAN, União Européia, que
    servem como correias de transmissão da política
    excludente do Neoliberalismo.

21
A Tirania de imposição da Marginalização
  • Esses organismos e os interesses que as controlam
    dedicam-se a impor aos governos do mundo as
    medidas sócio-econômicas e estruturais que não
    ousam impor nos seus países respectivos, com o
    objetivo de eliminar travas para a livre
    acumulação do capital, usando falsos conceitos de
    competividade, para escravizar as pessoas de
    qualquer povo do mundo, e difundem outros
    eufemismos que disfarçam o rosto voraz da sua
    política, controlando e manipulando os meios de
    comunicação.

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Implicações da crise financeira internacional nos
USA/2008
  • A tônica dos neoliberais é de incrementar uma
    campanha ant-trabalhista , em que todo o
    potencial econômico é para salvar o sistema
    financeira internacional, que ameaça de recessão
    o planeta, para salvar o capital que sempre
    esteve à serviço dos ricos, em detrimento da
    espoliação, da exploração e do aniquilamento da
    população marginalizada.

23
Marginalização, pobreza, miséria e caos social
  • Converte-se em lucro como uma idolatria dos
    benefícios e como o principal motor da economia,
    e em consequência, 800 milhões de pessoas morrem
    de fome, os 200 milhões de menores permanecem em
    trabalho escravo, os 1.100 milhões de
    desempregados e marginalizados se espalham em
    todo o planeta em que predomina a xenofobia, o
    racismo, a esterilização forçosa de milhares de
    mulheres, a venda de armas a estados genocídios,
    a quebra dos direitos humanos e o fim de estado
    de direito que protege a cidadania.

24
O enfrentamento à Marginalização através da
Educação
  • Os Grupos de Riscos na Sociedade.
  • O repensando a filosofia da Educação
  • Educação para a formação e emancipação social.
  • Educação e Cidadania.
  • Educação para formatar a juventude como massa
    crítica na atual conjuntura social.

25
Qual a visão que temos dos jovens?
  • A adolescência é um período de transição é
    complicada pois o adolescente não é criança nem
    adulto, é um problema. É um momento de
    indefinição, quer conquistar uma identidade mas é
    difícil. (Profissional da área de Reeducação)
  • A adolescência é um período de formação dos
    próprios valores, da identidade, período onde as
    escolhas devem ser tomadas ... se caracteriza
    pelas transformações ... É um período de muitas
    contradições ... Essa é a essência de todas as
    classes sociais. Há mudanças no que diz respeito
    à liberdade e à sexualidade. (Profissional de
    Consultório Particular)

26
Qual a visão que temos dos jovens?
  •  

É um período de contradições, confuso,
ambivalente, doloroso, caracterizado por fricções
com o meio familiar e o ambiente circundante.
Este quadro é com freqüência confundido com a
crise e estados patológicos, o que alarma o
adulto e a buscar soluções equivocadas.
(Aberastury, 18016) A adolescência é uma etapa
evolutiva peculiar do ser humano... Até há algum
tempo atrás, a adolescência era considerada
meramente uma etapa de transição entre a infância
e a idade adulta ... Nas últimas décadas,
contudo, a adolescência vem sendo considerada o
momento crucial de desenvolvimento do
indivíduo... (Osório, 198910)
27
Concepções da adolescência
  • Etapa características típicas da idade
  • Processo parte do desenvolvimento
  • Inerente inata, inevitável a natureza do homem
  • Construção social depende das relações sociais
    estabelecidas

28
Adolescência, crise e identidade
  • Puberdade ao conjunto de modificações físicas que
    transforma o corpo infantil, durante a segunda
    década de vida, em corpo adulto, capacitando para
    a reprodução.
  • Adolescência um período psicossociológico que se
    prolonga por vários anos, caracterizado pela
    transição entre a infância e a adultez

29
Adolescência e Juventude
  • Adolescência (no campo da psicologia e da
    psicanálise) singularidade do sujeito toma-se
    o indivíduo como ser psíquico, pautado pela
    realidade que constrói e por sua experiência
    subjetiva.
  • Juventude é mais usada na história e sociologia
    priorizam a leitura do coletivo como corpo
    social determinado pelo contexto do qual faz
    parte e que é resultado da história que o precede.

30
Concepções
  • Histórica
  • Físico /orgânico
  • Psicológica
  • Sócio-econômica

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O adolescente se posiciona frente a questões de
três ordens
  • no nível sexual
  • em seus posicionamentos no universo familiar
  • na formulação de uma ética que sustente suas
    escolhas e ações
  • (Ruffino).

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Ritos de passagem
  • Os ritos de responsabilidade social e de
    pertinência religiosa presentes em cada sociedade
    são reveladores de como a criança e o adolescente
    são considerados e investidos pelos adultos
    durante o desenvolvimento e formação de sua
    identidade. (Levinsky)
  • O simbólico não só antecede a constituição do
    sujeito, como é o que permite, pois, como lei da
    cultura, se encontra desde o princípio como
    mediador entre o ser que nasce e o outro que a
    ele se vincula.

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Diferentes maneiras de enfrentamento da
Delinqüência através da Educação.
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Tipos de projetos
  • Culturais (música, arte,etc.)
  • Educacionais (complementação escolar)
  • Profissionalizantes (formação para um emprego ou
    área de trabalho)
  • Prevenções
  • Proteção

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Habilidades para a Inclusão Social
  • Comunicação ou habilidades interpessoais
    capacidade de se expressar e se comunicar com
    pessoas de diferentes origens sociais, econômicas
    ou culturas.
  • Gerenciamento de conflitos habilidade de
    gerenciar conflito com e entre os outros e também
    de gerenciar sua própria agressividade ou raiva.
  • Contribuição A capacidade de olhar para além de
    si mesmo e contribuir de maneira mais ampla na
    sua comunidade.
  • Cooperação habilidade de trabalhar em grupo, com
    compromisso ou liderança.
  • Pensamento criativo habilidade de desenvolver
    soluções inovadoras e criativas para desafios e
    problemas.

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Habilidades para vida
  • Pensamento crítico habilidade de fazer
    perguntas, questionar e desafiar informações,
    situações e autoridades.
  • Habilidades de identificação habilidade de se
    relacionar com os outros de forma profunda e não
    apenas superficialmente.
  • Gerenciamento de emoções habilidade de lidar com
    suas próprias emoções e sentimentos e de
    expressa-los. (educação emocional)

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Habilidades para vida
  • Respeito por si próprio e pelos outros
    (entendimento e tolerância cultural)
  • Responsabilidade habilidade de gerenciar sua
    própria vida, estar disponível para outras
    pessoas e de assumir responsabilidade por coisas
    e pessoas.
  • Autoconfiança qualidade necessária para fazer
    escolhas conscientes, resistir às pressões de
    seus colegas e desenvolver um caráter forte.

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Pilares da educação para o século XXI
  • UNESCO - 1999

39
Aprender a Conhecer
  • "Combinando uma cultura geral suficientemente
    vasta, com a possibilidade de trabalhar em
    profundidade um pequeno número de matérias. O que
    significa aprender a aprender, para beneficiar-se
    das oportunidades oferecidas pela educação ao
    longo de toda a vida."

40
Aprender a Fazer
  • Não somente para adquirir uma qualificação
    profissional, mas, duma maneira mais ampla,
    competências que tomem a pessoa apta a enfrentar
    numerosas situações e trabalhar em equipe. Mas,
    também, aprender a fazer, no âmbito das diversas
    experiências sociais ou de trabalho que se
    oferecem aos adolescentes e jovens, quer
    espontaneamente, fruto do contexto local ou
    nacional, quer formalmente, graças ao
    desenvolvimento do ensino alternado com o
    trabalho."

41
Aprender a conviver
  • "Desenvolvendo a compreensão do outro e a
    percepção das interdependências - realizar
    projetos comuns e preparar-se para gerir
    conflitos - no respeito pelos valores do
    pluralismo, da compreensão mútua e da paz".

42
Aprender a Ser
  • "Para melhor desenvolver a sua personalidade e
    estar à altura de agir com cada vez melhor
    capacidade de autonomia, de discernimento e de
    responsabilidade pessoal. Para isso, não
    negligenciar na educação nenhuma das capacidades
    de cada indivíduo memória, raciocínio, sentido
    estético, capacidades físicas e aptidão para
    comunicar."

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Códigos da modernidade
  • Bernardo Toro

44
Códigos da Modernidade
  • Domínio da leitura e da escrita
  • Capacidade de fazer cálculos e de resolver
    problemas
  • Capacidade de analisar, sintetizar e interpretar
    dados, fatos e situações
  • Capacidade de compreender e atuar em seu entorno
    social

45
Códigos da Modernidade
  • Receber criticamente os meios de comunicação
  • Capacidade para localizar, acessar e usar melhor
    a informação acumulada
  • Capacidade de planejar, trabalhar e decidir em
    grupo

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Protagonismo Juvenil
A palavra protagonismo vem do grego. Proto
significa o primeiro, o principal. Agon significa
luta. Agoniste significa lutador. Protagonista,
portanto, era o termo que designava o lutador
principal de um torneio.
Protagonismo juvenil designa a participação de
adolescentes atuando como parte da solução, e não
do problema, no entanto de situações reais na
escola, na comunidade e na vida social mais
ampla. (A. C. G. da Costa)
47
Pedagogia da Inclusão SocialMetodologia de
trabalho cooperativo
  • Educando
  • Ver o jovem como parte da solução, e não como
    problema.
  • Ver o jovem como fonte , e não como receptáculo.
  • Direcionar-se para o jovem que queremos, e não
    para o jovem que não queremos.
  • Atuam na construção e implementação de soluções
    para problemas reais
  • Fonte de iniciativa(ação), Liberdade (opção) e
    Compromisso (responsabilidade)

48
Ações do Educador InclusivoMetodologia de
trabalho cooperativo
  • Educador é
  • Um líder
  • Um organizador
  • Um co-criador de acontecimentos junto aos jovens

49
A Função Social da Escola
  • A Escola como Instituição Social
  • A Escola e as mudanças sociais
  • A Escola e o controle social
  • A Escola e a mobilização social.

50
O Educador Social
  • Cruzada de mobilização social face aos problemas
    sociais urbanos que comprometem a qualidade de
    vida e vitimizam as crianças, adolescentes e
    jovens.
  • O perfil do Educador Social

51
Considerações FinaisO presente estudo não se
esgota aqui, mas serve como ponto de partida para
a continuidade das discussões, e de
aprofundamento das questões sociais , promovendo
novas reflexões que nos fazem tomar posição face
o momento complexo que vivemos nos últimos
dias.AGRADEÇO PELA ATENÇÃO AO ASSUNTO.
52
Referências
  • MAY, Rollo. O homem à procura de si mesmo.
    Petrópolis, Vozes, 1998.
  • LORENZ, Konrad. A Demolição do Homem. São Paulo
    Brasiliense, 1990.
  • LORENZ, Konrad. Os oito pecados mortais do homem
    civilizado. São Paulo Brasiliense, 1990.
  • TAVARES FILHO, Thomé E. Padrões de Valores e
    Expectativas de Futuro de Menores Marginalizados
    em Manaus. Manaus EDUA, 2002.

53
Referências
  • BAUMAN, Zygmunt. Globalização. As consequências
    humanas. Rio de Janeiro Zahar, 1999.
  • MALAGUITI, Manoel Luiz e Organizadores A quem
    percence o amanhã? São Paulo Loyola, 2000.
  • WARREN, Ilse Scherer e organizadores.
    Transformações Sociais e Dilemas da Globalização.
    São Paulo Cortez, 2002.
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