Title: Festas da Tradi
1Festas Religiosas de diversas religiões
- Judaísmo
- Cristianismo
- Hinduísmo
- Islamismo
- Indígena
2INTRODUÇÃO
- No modo geral entendemos que as festas religiosas
são as manifestações culturais presentes em
diversas religiões do mundo. A princípio são as
comemorações de fundadores, alguns fatos
importantes ou alguma experiência mística de
personalidades importantes. - A manifestação pública dessas comemorações
determinam a pertença de cada pessoa ao grupo ou
a tradição religiosa e nessa forma a tradição
religiosa recebe o caráter de continuidade.
3INTRODUÇÃO
- A honra a deuses por meio de festas faz parte de
todas as sociedades e em todos os tempos. Para
isso, são reservados dias especiais. Essas festas
estavam ligadas à vida do povo,
preponderantemente agrícola, e aos deuses
adotados nas cidades. Assim, havia as festas dos
campos, a do trabalho, a das sementeiras, das
vindimas. - Tanto na Grécia quanto na Itália, cada ato da
vida do agricultor adquiria um sentido religioso.
Tudo era regulado pela religião. Desde a
plantação até à colheita. Também eram celebrados
acontecimentos da vida familiar e a relação do
indivíduo com a comunidade, como a festa da
família e da estirpe.
4INTRODUÇÃO
- Fustel De Coulanges, em sua obra A cidade antiga,
afirma que as cidades foram fundadas com ritos
que, no pensar dos antigos, produziam o efeito de
fixar, dentro de seus muros, os deuses nacionais.
Assim, a data da fundação das cidades era
celebrada com ritos religiosos e repetida a cada
ano, e era chamada de o dia de natal. Também
havia a festa da muralha da cidade, a amburbiais,
e dos limites do território, a ambarvais. - Em cada cidade, havia a festa para cada uma das
divindades adotadas por ela como protetoras. O
que caracterizava essas festas era a suspensão do
trabalho, a obrigação de estar alegre, o canto e
os jogos em público, além da obrigação de
abster-se de praticar o mal um para o outro.
5INTRODUÇÃO
- O calendário era regido pelas festas religiosas.
Por isso, era organizado pelos sacerdotes. Em
Roma, durante muito tempo, foi escrito no
primeiro dia de cada mês, após o sacrifício, o
sacerdote reunia o povo e comunicava as festas do
mês. Esta convocação era chamada de calatio, de
onde deriva o nome calendas. Assim, o calendário
não se regia pelas fases da Lua nem pelo Sol, mas
somente pelas leis da religião, que só o
sacerdote conhecia. Desse modo, o ano poderia ser
encurtado ou estendido de acordo com a vontade
dos sacerdotes. Daí se compreendem as diferenças
existentes entre os calendários das cidades
enquanto os deuses eram diferentes. - No mundo grego, mais tarde, foi fixado um
calendário de festas, que abarcava todo o ano e
todas as esferas da vida humana. Posteriormente,
foram iniciadas as festas próprias da vida
política, como as comemorações e aniversários de
batalhas.
6INTRODUÇÃO
- Dessarte, observa que as festas e as solenidades
marcam os ritmos e os momentos salientes da vida
social na antiguidade. Normalmente, a sua origem
é religiosa. O termo grego heortê contém tanto a
referência religiosa quanto a idéia da
interrupção do trabalho normal. - O significado principal do termo está documentado
desde Homero. Originariamente, significa
prestação, serviço e cumprimento, este último
como a favor de uma divindade.
7Festas judaicas
- Contexto da origem do judaísmo.
- Experiência da passagem do Egito a Terra
prometida. - Experiência do Monte Sinai.
- Experiência do exílio.
- Experiência com a destruição do templo.
- Experiência da diáspora.
8Calendário judaico
9Festas do Judaísmo
- O Sábado é a prioridade entre todas as festas.
- Outras sete festas mais importantes
- Pesach(Páscoa),
- Shavuoth (Festa de Semanas / Pentecostes),
- Rosh Há Shanah (Ano Novo),
- Yôm Kipúr (Dia de Reparação)
- Sukkoth (Festa de Tendas ou de Ceifa),
- Festas menores
- Hanukkah (Festa de Luzes) e
- Purím (Festa de Ester).
10Festas de Peregrinação
- 3 festas de peregrinação
- Pesach, Shavuoth e Sukkoth
- Pesach Páscoa - festa dos ázimos - longe da
escravidão - povo finalmente livre, mas ainda sem
terra. - Origem da páscoa
- 1. A sua origem mais antiga era a festa pagã para
Eastre, a deusa da primavera, muito tempo antes
do nascimento do Judaísmo. - 2. O fato histórico do grande Êxodo, quando os
escravos hebreus foram conduzidos para fora do
Egito em torno de 1250 a.C. - 3. A terceira origem seria uma limpeza de
primavera (no hemisfério norte). Esta é a Festa
do Pão Ázimo, quando não se come levedura
(fermento) durante sete dias, e pode indicar a
restauração das culturas de fermento limpa para
fazer pão durante o seguinte ano.
11Origem da Páscoa
4. Então há a quarta origem da Páscoa, a qual é
mais enfatizada nos tempos modernos. Desde que a
humanidade iniciou tentar erradicar a
escravatura, judeus têm proclamado no Sêdèr que
está na hora que todos os povos estejam livres e
a escravatura seja abolida. No serviço da
grande festa do Sêdèr, aparece um pedido, muito
antes da formação de Estado de Israel, os judeus
em diáspora diziam entre si ano que vem vamos
celebrar a páscoa em Jerusalém!". Hoje em dia,
alguns historiadores judeus afirmam que ano que
vem toda a humanidade esteja livre...!"
12Shavuoth Pentecostes entrega da Lei
- Shavuoth festa das semanas - 7 semanas após
pesach. - Sete semanas depois do primeiro dia da Páscoa vêm
Shavuoth a Festa de Semanas. Dizem que para
marcar a ocasião de quando os ex-escravos do
Egito, sob a liderança de Moisés, receberam os
Dez Mandamentos. - Reconhecimento do Torá, a Lei com base de
comportamento legal, moral, ético para os
libertados.
13Sukkoth festa das tendas
- Sukkoth - Festa das tendas - viviam nas cabanas -
amadurecer para pegar a posse da terra. Hoje
constroem tendas com o teto coberto de grandes
folhas com a abertura para ver o céu, para não
esquecer a presença Deus. - Sukkoth marca o ceifar das frutas. É tradicional
que, se possível, uma reunião de trabalho vá
começar a construir as decorações no dia depois
do Dia de Reparação. Essa celebração dura uma
semana, durante a qual muitas famílias tomam
refeições nas tendas, um abrigo construído com
ramos verdes no seu próprio quintal. O vigamento
pode ficar sempre, a cobertura de folhas de
palmeira, as réstias de brilhantes frutas
adicionadas para o festival.
14Festas no contexto da Vida
- As festas de Pesach, Shavuoth e Sukkoth
interligados pelo fio comum da história, um
período mais importante da vida do Judeu
Religioso, Nacional, Agrícola - Primavera, verão
e outono (sukkoth - colheita). - Como os frutos da terra são o resultado da
operosidade do homem mas devem-se sobre tudo, à
benevolência divina que cobre os homens com seus
dons, era o dever nessas três festas, ir ao
templo de Jerusalém e oferecer as primícias.
15Festas Solenes
- Rosh Ha Shanah Início do ano Judaico
- É a primeira festa do ano, celebrada no outono.
Lembrava o momento em que teve o início da
criação do mundo. Nesse dia, cada um é convidado
a refletir sobre o ano transcorrido e deixar o
pecado, para voltar-se a Deus, Criador, Juiz, mas
sobre tudo o Pai, que acolhe, quem faz Teshuvah,
isto é, retorno a Ele. - Na sinagoga, prevalece a cor branca, símbolo de
penitência e da pureza. Toca-se o Shofar (
chifre de carneiro) repetidas vezes, para incitar
ao arrependimento. Nesse dia, Deus julga as
ações feitas por todas as criaturas no ano que
passou e decide por conseguinte, seu destino para
o ano que vem.
16Festa de Expiação ( Yom Kippur)
Dez dias após o ano novo, é o dia do Kippur.
A liturgia da sinagoga que dura todo o dia,
contém repetida confissão dos pecados, as
súplicas para obter a misericórdia de Deus e a
narrativa poética dos ritos que o Sumo Sacerdote
celebrava no templo nesse dia. Durante 25 horas,
observa-se um jejum rigoroso.
17Festas Menores
1.Festa das luzes ou da dedicação (Hanukkah) É
celebrada em dezembro e recorda a purificação do
templo de Jerusalém depois da vitória dos
Macabeus. 2. Festa das sortes (Purim) Celebrada
entre fevereiro e março. Lembra a salvação do
povo judeu - morando quase tempo inteiro no
Império Persa, durante a dominação persa,
atingido por um édito emitido pelo rei.
18Festas do Cristianismo
- A comunidade cristã primitiva não se adaptou pura
e simplesmente às festas judaicas, mas divergiu
em alguns detalhes. O Novo Testamento deu ponto
de partida para desenvolvimento das festas
especificamente cristãs. Aos poucos, os cristãos
começaram a se reunir, no primeiro dia da semana,
no domingo, para comemorar a ressurreição, com a
qual Cristo realizou a redenção da humanidade.
(cf. 1Cor 16,2 At 20,7). - Talvez a divergência entre os cristãos e judeus
iniciou no ano 85 d.C, começo de separação de
dois seguimentos.
19Origem das festas cristãs
Somente por volta do fim do século II a Páscoa
hebraica torna-se uma Páscoa cristã. Um século
mais tarde, a festa das semanas torna-se o
Pentecostes cristão, sendo Jesus o novo conteúdo
dessas festas, embora continue a ser enviada a
referência às antigas festas hebraicas. Só no
século IV é que tem início uma festa
originalmente cristã, que é a Ascensão, inserida
entre a Páscoa e Pentecostes. A última e uma
das grandes festas cristãs é o Natal, que surgiu
provavelmente por volta de 335, em Roma, nasceu
para se opor à festa do deus Sol.
20Festas da Tradição Cristã
Natal Celebração do nascimento de Jesus, uma
festa iniciada no século IV em oposição a festa
do sol no contexto romano.
21Páscoa
- Alegria cristã está vinculada a pessoa de Jesus
sua vida, morte de ressurreição.
22Outras festas cristãs
- Adoração de Nossa Senhora e culto aos anjos e
santos. - Duas formas de compreender
- O culto cristão dirige-se a Deus. Qualquer ato de
sentimento religioso e de festividade tem um
endereço certo Deus. É verdade que muitas
pessoas não entendem bem isso e chegam a
desvirtuar seu sentido. No entanto, a prática
errônea de algumas pessoas não invalida a prática
secular da Igreja e das religiões em geral, em
todos os tempos. - O culto cristão não é horizontal, mas tem
diferenças, onde se situa o culto aos santos. - Como se percebe, há uma diferença de culto
prestado a Deus, a Nossa Senhora e aos santos. E
é dessa diferença que os críticos não se dão
conta, pois entendem que o culto cristão é
simplesmente igual, ou seja, horizontal. Mas a
piedade católica entende que essa diferença
existe considerando quem é cultuado.
23Os cultos da Igreja católica
- A Igreja Católica distingue os seguintes tipos de
culto - a) de latria ou de adoração é devido
exclusivamente a Deus por sua excelência
não-criada e infinita - b) de hiperdulia ou de sobre-veneração é
tributado a Nossa Senhora, Maria, por sua excelsa
dignidade de Mãe de Deus e sua plenitude de
graça - c) de dulia ou de veneração é dado aos santos,
por causa de sua excelência sobrenatural. - Na forma de prestá-lo, pode ser interno, se o
reconhecimento se dá apenas no nível mental
externo, se esse reconhecimento se expressa por
meio de sinais externos. E este, por sua vez, se
divide em público, quando é testemunho dos
sentimentos da sociedade religiosa, e privado,
quando é tributado só individualmente.
24Algumas observações
a) Desde a sua origem, o cristianismo sempre
contou com festas, cujo centro é a salvação
operada por Jesus Cristo, através da sua morte na
cruz e ressurreição. Venerar Nossa Senhora ou um
santo ou uma santa não afasta de Jesus Cristo,
mas se torna uma manifestação de sua salvação. b)
As festas religiosas são manifestações da alegria
cristã, que, por sua vez, nasce da certeza da
salvação realizada, uma vez por todas, por Jesus
Cristo, e da esperança da sua segunda vinda
gloriosa, na Parusia. O povo se reúne para
celebrar e, assim, manifesta alegria. A
oportunidade de uma romaria ou de uma festa
religiosa se converte em um momento prazeroso
para o povo e de vivenciar o verdadeiro sentido
comunitário próprio da natureza da Igreja, Povo
de Deus.
25Algumas observações
c) As festas religiosas, apesar de serem
dirigidas a Nossa Senhora ou a um santo ou uma
santa, de devoção popular, exaltam a soberania de
Jesus Cristo e de sua salvação, mantendo a
centralidade cristológica, pois Jesus Cristo
permanece sempre como o centro da fé. Nesse
sentido, não há um desvio da fé, mas apenas
mediação. d) Os santos são, ao mesmo tempo,
exemplos de vida cristã e estímulo para a busca
da santidade e de uma vida de acordo com a
Palavra de Deus, que impelem a buscar a alegria
verdadeira e a salvação eterna. e) A Eucaristia é
o centro das festas cristãs, por isso, celebrada
no domingo e em uma celebração da Santa Missa,
precedida, normalmente, pelo sacramento da
Penitência e da Reconciliação.
26Festas hinduístas
- O hinduísmo não tem um fundador definido,
portanto abre o espaço para diversas
interpretações. - No hinduísmo as festas são celebradas conforme a
experiência da vida. - Três tipos de celebrações
- - reconhecer o poder do divino
- - celebrar a vitória do bem sobre o mal
- - celebrações de alegria por diversos
motivoscultural, agrícola, social/familiar
27Divindade Ganesha
- Festa de abertura
- Duas imagens
- Elefante
- Rato
28Dassara vitória do bem sobre o mal
29Festa Divali
- Divali ou Deepavali significa Festival das
luzes. A palavra possui as raízes na língua
sânscrito e etimologicamente, deep significa luz,
avali significa a fileira, portanto a fileira das
luzes. - A Índia é conhecida pelas pequenas lamparinas
feitas de barro que tem uma pequena fundura onde
se coloca óleo e um fio de algodão. A maior parte
do fio do algodão permanece mergulhada no óleo
oferecendo a umidade do óleo para outra ponta
para acender. - Incorporação dos motivos Krishna, Rama,
casamento de Deus Visnhu. etc
30Festas religiosas do Islamismo
O calendário muçulmano é baseado na lua que
possui 12 meses de 29 ou 30 dias e um ano
compreende de 354 dias. Festas do Islamismo
giram ao redor da pessoa de Maomé e também ao
redor da submissão de Abraão. Festas mais
importantes Muharram Idul Fitr Id al adha
31Festa de Muharram
- O início de Muharram começa com Al-Hijra
passagem de Meca para Medina começo do
calendário muçulmano. Início do ano novo
muçulmano. - Estabelecimento do poder cívil e político e deu
passo para difusão do islamismo no Oriente Médio
e outros lugares. - Celebração da unificação do islamismo não existe
a separação entre mesquita e estado. - Ashura, o décimo dia de Muharram, celebração do
aniversário da morte de Husain, neto de Maomé. - Laylat Al Isra viagem de Maomé a Jerusalém, 27º
dia de Muharram. - Ramadan 9º mês de Muharram. Visita a Meca.
32Festas da Tradição islâmica
- Festa de Eid al adha lembrança do sacrifício do
Abraão.
33Festa Eid al adha
- Toda a carne dividida em três partes
- - primeira para família e parentes a segunda
para os amigos e terceira aos pobres.
34Festas indígenas do Brasil
- As manifestações folclóricas indígenas
compreendem os festejos realizados com mais
freqüência entre os índios, como motivo de
agradecimento, em casamentos, batizados,
celebrações solenes aos visitantes da tribo e
personalidades importantes, e também quando eles
querem reivindicar às autoridades governamentais
benefícios para sua tribo. Esses folguedos duram
a noite toda, neles tomando parte os
homenageados, as mulheres "cantadeiras" e os
"praiás", que são dançadores que se fantasiam com
máscaras, totens, colares e se pintam com tintas
coloridas. - Mais importantes Toré, Toantes e Kaurup
35A festa Toré
- É uma manifestação sociocultural comum a vários
grupos indígenas das regiões Norte e Nordeste do
Brasil. Toré é dançado ao ar livre por homens e
mulheres que, aos pares, formam um grande círculo
que gira em torno do centro. Cada par, ao
acompanhar os movimentos, gira em torno de si
próprio, pisando fortemente o solo, marcando o
ritmo da dança, acompanhado por maracás, gaitas,
totens e amuletos e pelo coro de vozes dos
dançarinos, que declamam versos de difícil
compreensão, puxados pelo guia do grupo, no
idioma da tribo. É um ritual que expressa
contentamento, sobre diferentes aspectos como
festas religiosas, louvação aos encantados,
recepção a personalidades ilustres,
confraternização, casamentos, batizados e outros.
É uma forma de manter viva não apenas a cultura,
a magia e a mística da tribo, mas também da
conquista do seu espaço e a preservação de seus
costumes e de sua identidade diante de muitas
lutas durante toda a história do Brasil.
36Dança na formação circular
37Os Toantes
- São as músicas sagradas dos índios cantadas
durante a cerimônia para invocar a presença de
um ou mais seres encantados. Possui uma
alucinante monotonia que hipnotiza e empolga os
participantes. Estas músicas entoadas pelos
músicos e dançadas pelos dançarinos profissionais
índios usando as máscaras, roupas e pinturas. - Existem diversos tipos de toantes
- toantes das festas, que não possuem letra e os
índios apenas emitem sons vocalizados - toantes particulares, que possuem letras e falam
a respeito do encantado a que pertence e não
podem ser assistido por estranhos - toantes de cura, um tipo de música utilizada
pelos pajés benzedeiros, quando são solicitados
para a cura de uma pessoa doente são executados
durante os rituais para invocar a presença de um
ou mais seres encantados que tenham o poder de
cura.
38Kaurup
- É uma das maiores festas tradicionais indígenas.
Trata-se de uma reverência aos mortos,
representados por troncos de uma árvore sagrada
chamada Kamywá. É uma cerimônia dos índios do
Alto Xingu, em Mato Grosso. - O Kaurup se incia sempre no sábado pela manhã. Os
índios, com muita dança e canto, colocam os
troncos em frente ao local onde os corpos dos
homenageados estão enterrados. Os filhos, filhas,
esposas e irmãos choram o ente perdido e enfeitam
o tronco que simboliza o espírito que se foi.O
tronco é pintado com tinta de jenipanpo e
envolvido com faixas de linhas amarelas e
vermelhas. Sobre o tronco enfeitado são colocados
objetos pessoais do homenageado como o cocar de
penas de gavião, o colar feito de conchas, a
faixa de miçangas usada na cintura e outros
objetos. Cada morto é representado por um tronco
de árvore.A cerimônia do Kaurup realiza-se,
tradicionalmente, nos meses de agosto e setembro,
os mais secos do ano e que antecedem as grandes
chuvas.