Title: Festas Tradicionais
1PATRIMÓNIO CULTURAL PORTUGUÊSFESTAS
TRADICIONAIS
2- As festas tradicionais fazem parte do
Património Cultural Português. São principalmente
religiosas, mas quase sempre com uma base profana
e comuns aos outros países europeus, como o
Natal, o Carnaval.
3- Outras são especificamente portuguesas. Essas
constituem o maior número das que apresentamos
neste trabalho. Algumas têm uma implantação tão
enraizada na tradição portuguesa que são
festejadas em todo o país. -
- Outras são celebradas localmente. Outras ainda
são de tal forma importantes no panorama cultural
que as autoridades políticas portuguesas estão a
preparar a sua candidatura a Património Cultural
da Humanidade. Trata-se do Fado. As festas que
identificámos como sendo as mais importantes para
Portugal são
4- CARNAVAL
- CORPO DE DEUS
- FÁTIMA
- FESTA DOS TABULEIROS DE TOMAR
- NATAL
- QUINTA FEIRA DE ESPIGA
- SANTOS POPULARES
-
5Carnaval
6Origem do Carnaval
- As interpretações, dentro da tradição romana
remontam às Saturnalias, festas em honra de
Saturno cujos rituais e cerimónias tinham como
objectivo despertar do novo ciclo da Mãe /
Natureza às Lupercalias, que se celebravam por
volta de 15 de Fevereiro, assegurando a
fecundidade dos homens, animais e campos e às
Matronalias, festa dedicada às mulheres que
nestas datas tinham poderes especiais sobre os
homens! - O Carnaval tem origem Grega e vem das festas em
honra de Dionísios, Deus do vinho e da
inspiração. - Com o aparecimento do cristianismo o Carnaval
aparece como celebração fortemente ligada ao
período abstinêncial, imposto durante o período
da Quaresma.De país para país a palavra
Carnaval tem significados diferentes em Italiano
"Carnevale" isto é proibir a carne, em período de
Quaresma uma outra origem celta ou germânica,
ligada aos " Carrus Navalis" isto é, barcos com
rodas, apresentação tão querida dos romanos que
passeavam assim o seu "Carnaval".
7- O Entrudo ou Carnaval é uma festa cujo
significado e vivência estará sempre de acordo
com a cultura de cada povo.Representando um
subconsciente colectivo, não deixa de ser,
também, uma festa de liberdade, onde tudo é
permitido fazer-se, e onde preceitos e costumes
se esquecem para permanecer durante três dias o
quase "vale tudo". - No Carnaval a população não se preocupa com
as aparências, mas sim em divertir-se e fazer os
outros divertirem-se. - Por isso, as máscaras, a censura popular e
a moda colectiva de se parodiar viram
praticamente, tudo do avesso , como por exemplo
os homens transformarem-se em mulheres. -
- O Carnaval de hoje associa a tradição dos
carros alegóricos e as caricaturas de figuras
públicas aos desfiles importados do Brasil.
8Carnaval
9Caretos de Trás-os-Montes
- Os caretos são homens disfarçados que
andam pelas ruas de algumas povoações e aldeias
do Norte de Portugal com uma máscara tentando
meter medo, personificando de diabo à solta. - Os caretos fazem parte de uma tradição
portuguesa muito antiga, sendo os mais conhecidos
os de Podence e de Ousilhão, mas também noutras
zonas.
10Caretos
André Neves Ivo Igreja Pedro Matos 10ºF
11Corpo de Deus
12Origem do Corpo de Deus
- Celebrada em Lisboa, a festa do Corpo de Deus
inclui - a Procissão, pela primeira vez, em 1389.
- Esta festa foi fruto da consolidação económica
face a - Castela (Hoje denominada Espanha), das vitórias
de - Nuno Álvares e da influência britânica.
13Corpo de Deus
- Ao Corpus Christi, juntou-se a festa de São
Jorge, - tendo como resultado a Procissão da capital.
- A festa chegou a ter a presença de milhares de
- pessoas no tempo de D. João V.
14- A Procissão incorporava as associações
socioprofissionais e também as delegações das
diversas Ordens Religiosas de Lisboa (Agostinhos,
Beneditinos, Dominicanos, Franciscanos, Ordem de
Cristo...) e militares.
15- Havia paragens para representação das famas
ou glórias de S. Jorge e também para uma série
de danças. Representavam-se ainda as tradicionais
estações do Santíssimo, como hoje ainda se faz
na procissão de Sevilha.
16- No final do cortejo, vinha o palio, a cujas
varas pegavam os mais altos dignitários da Corte
e da Câmara, sempre representada por todos os
membros. Sob o palio, deslocava-se o Bispo de
Lisboa, segurando a custódia com o Santíssimo
Sacramento. Era ladeado pelo Rei, ou Chefe de
Estado, ou dignitário similar.
17- Curiosidades
- Foram realizados alguns atentados contra as
- figuras régias durante a procissão do Corpus
- Christi.
- Um deles foi contra D. João IV. A rainha D.
Luísa - de Gusmão como agradecimento, mandou
- construir o Convento das Carmelitas, na Baixa de
- Lisboa, no lugar do atentado e que foi chamado do
- Corpus Christi.
- Existe uma praça em Lisboa chamada Corpo Santo.
18- Outro atentado famoso ocorreu contra D. Manuel
II, - perto da Igreja da Vitória, quando a procissão
passava - na rua do Ouro.
19- Mas a legislação de 1910, proibindo os dias
santos da Igreja (excepto o do Natal e o dia 1 de
Janeiro), interrompeu o culto público, embora,
nas igrejas, continuassem a ser celebradas missas
solenes e solenes pontificais nas Sés.
20- Em 2003, a Procissão do Corpo de Deus voltou a
- percorrer as ruas da Baixa, como outrora.
- Dirigida pelo Cardeal-Patriarca, teve começo com
- a celebração da Missa no Largo da Igreja de São
- Domingo. O final da procissão deu-se na Rua
- Garrett, diante da Basílica dos Mártires, com a
- Bênção do Santíssimo Sacramento.
Gracieth Almeida Rui Sousa 10ºF
21 Fátima
22- Proféticas aparições do século XX de nossa
senhora -
- 13 de Maio de 1917 Três crianças de Cova da
Iria, andavam a guardar ovelhas e viram sobre uma
azinheira uma Senhora vestida de branco, mais
brilhante que o sol. Pedindo-lhes para rezar
muito e convidou-os a voltarem à Cova da Iria
durante mais cinco meses consecutivos, no dia 13
e àquela hora. - Lúcia de 10 anos, Francisco de 8 anos e Jacinta
de 7 anos voltaram à Cova da Iria no dia 13,
de Junho, de Julho de Setembro. -
13 Julho de 1917 Surgiram os três segredos de
Fátima, segredos esses que não podiam ser
revelados a pedido de nossa Senhora, nem mesmo
perante as ameaças que foram sujeitos os três
pastorinhos. Foram preciso 24 anos para a
primeira parte da revelação.
23- 13 de Outubro de 1917 Cerca de 70 mil pessoas
esperavam observar o chamado milagre do Sol. - Vários relatos dizem que chovia bastante, e
chegando o meio dia apareceu um Sol radioso, que
se assemelhava a um disco de prata fosca, podia
fitar-se sem dificuldade e girava sobre si mesmo
como uma roda de fogo, parecendo precipitar-se na
terra. Cairam flores do céu, flores essas que as
pessoas não conseguiam apanhar. As pessoas
ficaram maravilhadas, ouvindo uma voz a dizer
Eu sou a Senhora do Rosário, pendido para
construírem ali uma capela em sua honra ,
voltando a desaparece e consecutivamente .o Sol
voltou ao normal . -
- 4 de Abril de 1919 - Morreu o vidente Francisco
- Marto vitima de pneumónica.
- 20 de Fevereiro de 1920 - Morreu a vidente
Jacinta - Marto, vitima também de pneumónica.
- A morte das crianças intensificou a fé dos
- crentes.
24- Igreja aceita Fátima porque a sua mensagem é
exactamente a mensagem do evangelho. - 1941 - A 1ª e 2ª parte do Segredo foram
escritas por Lúcia sendo revelados pouco tempo
depois. - A 1ª parte consistia numa visão do inferno, onde
se viam imagens de almas a arder entre gritos e
gemidos de dor e desespero que horrorizava e
fazia estremecer de pavor. interpretado como
um alerta para as pessoas não caírem no inferno. - A 2ª parte afirmava que a Guerra ia acabar, mas
que se o homem não parasse de ofender Deus ia
começar outra guerra ainda pior, no reinado de
Pio XI, a Rússia tinha que se converter, surgindo
assim uma paz no mundo. -
- 13 de Maio 1967 - O Papa Paulo VI desloca-se a
Fátima, no cinquentenário da 1ª Aparição de Nossa
Senhora, para pedir a paz no mundo e a unidade da
Igreja. - 1944 - A 3ª parte do Segredo foi escrita numa
correspondência privada, para ser aberta somente
pelo Papa.
25- 13 de Maio 1981 João Paulo II sofre um
atentado na Praça de S. Pedro em Roma, a bala não
atinge nenhum órgão vital por escassos
centímetros, falando assim em milagre. O Santo
Padre fica logo a saber após o atentado, da 3º
parte do segredo de Fátima. Vindo afirmar que foi
salvo por um milagre de nossa Sr. do Rosário. - 13 de Maio de 1982 João Paulo II vem em
peregrinação a Fátima agradecer pela sua vida, e,
de joelhos, consagra a Igreja, os Homens e os
Povos, com menção velada da Rússia, ao Imaculado
Coração de Maria. - Acabando por ser vitima de uma nova tentativa de
atentado.
26- 26 de Junho de 2000 Beatificação de Francisco
e Jacinta Marto, por ocasião da 3ª visita de João
Paulo II a Fátima. - Mas trazia algo mais para anunciar no altar do
mundo, o 3º segredo de Fátima. Durante 83 anos o
mundo esperou e especulou sobre o segredo,
surgindo até vários boatos, mas o que tinha sido
mostrado os três pastorinhos não passava de o
Santo Padre, subindo de branco e orando pelas
almas dos cadáveres que encontrava pelo caminho,
chegando o cimo do um monte e é morto pelos
saudados, decepcionado as pessoas que esperavam
outro segredo. -
27- 13 de Fevereiro de 2005 - Falecimento da Ir.
Lúcia. Morrendo com 97 anos, não acrescentado nem
mais uma palavra sobre os segredos de Fátima,
considerada a voz da nossa Sr. da Mensagem,
ironia ou não morreu dia 13. - Lúcia ainda não foi beatificada.
-
-
- 2 de Abril de 2005 - Falecimento de João Paulo
II, entregando-se assim o seu criador. -
28- 12 e 13 de Maio de 2010 Bento XVI esteve em
Fátima comemorando os 93 anos da aparições.
Celebração repleta de vários peregrinos que
vieram assim pagar as suas promessas. Fátima
encheu-se para receber o Papa. - O santo Padre comentou a sua passagem por Fátima
dizendo que Foi emocionante para mim ver, em
Fátima, a imensa multidão que na escola de Maria
rezou pela conversão dos corações. - Senhora do Rosário de Fátima mantêm-se como um
pilar da fé católica, mais viva do que nunca.
Bruno Nunes Marta Serrão 10ºF
29Festa dos Tabuleiros
Fabiana Lopes Francisco Espada 10ºF
30Festa dos Tabuleiros
- A Festa dos Tabuleiros celebra-se em Tomar, de
quatro em quatro anos. - Omeça no Domingo de Páscoa, com a Festa das
Coroas, e as restantes cerimónias vão tendo lugar
em dias marcados, até ao mês de Julho.
31Os Tabuleiros
- Os tabuleiros ornamentados, em forma de torre,
são construídos à base de camadas de pão e
decorados com ramos de espigas de trigo,
malmequeres, papoilas e verduras. No topo, o
ornamento termina em forma de coroa, onde repousa
uma pomba branca, símbolo do Espírito Santo.
32Origem
- Era uma cerimónia religiosa de entrega de
oferendas ao Espírito Santo, condenada pelo
Concílio de Trento, pelas suas reminiscências de
festa pagã em tributo à Natureza. - A Rainha Santa Isabel foi a responsável pela
cristianização do evento.
33Os Tabuleiros
- Os tabuleiros ornamentados, em forma de torre,
são construídos à base de camadas de pão e
decorados com ramos de espigas de trigo,
malmequeres, papoilas e verduras. No topo, o
ornamento termina em forma de coroa, onde repousa
uma pomba branca, símbolo do Espírito Santo.
34Festa dos Tabuleiros Cerimónias
- Cortejo das Coroas (representa os dias que Deus
levou para criar a vida na Terra e o dia do Seu
descanso) - Cortejo dos Rapazes (réplica do dos tabuleiros,
mas feito por crianças vestidas a rigor) - Cortejo do Mordomo (desfile dos bois)
- Ruas Populares Ornamentadas (localizam-se na zona
histórica de Tomar)
35Festa dos Tabuleiros Cerimónias
- Cortejos Parciais (desfile dos tabuleiros
representantes das freguesias do concelho) - Jogos populares (entre eles, o corte de troncos e
a gincana de burros.) - Cortejo dos Tabuleiros (desfile de diversos
tabuleiros) - Bodo (partilha de alimentos pão, carne e vinho-
pelos necessitados)
36Quinta-feira da Espiga
Ana Luísa Santos Márcia Sousa 10ºF
37A Quinta-feira da Espiga é uma festa muito
importante para a igreja católica porque se
celebra a ascensão de Jesus Cristo ao Céu, depois
de ter sido crucificado e de ter
ressuscitado. Este dia ocorre quarenta dias
depois da Páscoa (na qual se celebra a
Ressurreição), e por isso é sempre numa
Quinta-feira, daí o nome Quinta-feira da Espiga.
38Tradicionalmente, de manhã cedo, rapazes e
raparigas vão para o campo apanhar a espiga e
outras flores do campo.
Formam um ramo com espigas de trigo, um raminho
de oliveira, malmequeres e papoilas. O ramo
pode também incluir centeio, cevada, aveia,
margaridas e pampilhos, entre outros cereais e
flores.
39Cada elemento do ramo simboliza um desejo A
espiga que haja pão (isto é, que nunca falte
comida, que haja abundância em cada lar) As
folhas de oliveira que haja paz Flores
que haja alegria (simbolizada pela cor das
flores)
40O ramo é pendurado em casa e guardado até ao Dia
de Espiga do ano seguinte. Hoje em dia, nas
grandes cidades, as pessoas já não vão colher o
ramo da espiga, mas certos vendedores fazem-no e
vendem os ramos pelas cidades, ajudando a
preservar a tradição.
41O Natal
O Natal
Ana Catarina Daniela Pita Luís Rodrigues Tatiana
Raimundo 10ºF
- O presépio
- A árvore de Natal
- Ceias tradicionais
- O presépio
- A árvore de Natal
- Ceias tradicionais
42O Presépio
Nos Açores e na Madeira, os presépios designam-se
por "lapinhas". Estas são grutas escavadas num
declive de terra, com a Virgem Maria, o S. José,
o Menino Jesus, acompanhadas dos tradicionais
animais. Tiveram no século XIX uma época de
grande esplendor no arranjo de flores de papel,
de penas, de cera, de papel prateado.
Presentemente enfeitam as "lapinhas" com plantas,
frutos e flores ou com figuras regionais, moinhos
de vento, alfaias agrícolas, que são artefactos
típicos do artesanato açoriano.
43A Árvore de Natal
Árvore de Natal moda do centro da Europa,
associada à festa da luz
- trazida para Portugal no séc. XIX por D.
Fernando, marido da rainha D. Maria II
44Antecedentes
- A Árvore de Natal é um pinheiro ou abeto,
enfeitado e iluminado, especialmente nas casas
particulares, na noite de Natal.
- A tradição da Árvore de Natal tem raízes muito
mais longínquas do que o próprio Natal.
- Os romanos enfeitavam árvores em honra de
Saturno, deus da agricultura. Os egípcios traziam
galhos verdes de palmeiras para dentro de suas
casa no dia mais curto do ano (que é em
Dezembro), como símbolo de triunfo da vida sobre
a morte. Nas culturas célticas, os druidas tinham
o costume de decorar velhos carvalhos com maças
douradas para festividades também celebradas na
mesma época do ano.
- Segundo a tradição, S. Bonifácio, no século VII,
pregava na Turíngia (uma região da Alemanha) e
usava o perfil triangular dos abetos como símbolo
da Santíssima Trindade (Pai, Filho e Espírito
Santo). Assim, o carvalho, até então considerado
como símbolo divino, foi substituído pelo
triangular abeto.
- Na Europa Central, no século XII, penduravam-se
árvores com o ápice para baixo em resultado da
mesma simbologia triangular da Santíssima
Trindade
45Árvore de Natal como hoje a conhecemos
- O costume começou a enraizar-se. Na Alemanha, as
famílias, ricas e pobres, decoravam as suas
árvores com frutos, doces e flores de papel (as
flores vermelhas representavam o conhecimento e
as brancas representavam a inocência). Isto
permitiu que surgisse uma indústria de decorações
de Natal, em que a Turíngia se especializou.
- A primeira referência a uma Árvore de Natal
surgiu no século XVI e foi nesta altura que ela
se vulgarizou na Europa Central. Há notícias de
árvores de Natal na Lituânia em 1510.
- Diz-se que foi Lutero (1483-1546), autor da
reforma protestante, que após um passeio, pela
floresta no Inverno, numa noite de céu limpo e de
estrelas brilhantes trouxe essa imagem à família
sob a forma de Árvore de Natal, com uma estrela
brilhante no topo e decorada com velas, isto
porque para ele o céu devia ter estado assim no
dia do nascimento do Menino Jesus.
- No início do século XVII, a Grã-Bretanha começou
a importar da Alemanha a tradição da Árvore de
Natal pelas mãos dos monarcas de Hannover.
Contudo a tradição só se consolidou nas Ilhas
Britânicas após a publicação pela Illustrated
London News, de uma imagem da Rainha Vitória e
Alberto com os seus filhos, junto à Árvore de
Natal no castelo de Windsor, no Natal de 1846.
- Esta tradição espalhou-se por toda a Europa e
chegou aos EUA aquando da guerra da independência
pelas mãos dos soldados alemães. A tradição não
se consolidou uniformemente dada a divergência de
povos e culturas. Contudo, em 1856, a Casa Branca
foi enfeitada com uma árvore de Natal e a
tradição mantém-se desde 1923.
46Árvore de Natal em Portugal
- Como o uso da árvore de Natal tem origem pagã,
este predomina nos países nórdicos e no mundo
anglo-saxónico. Nos países católicos, como
Portugal, a tradição da árvore de Natal foi
surgindo pouco a pouco ao lado dos já
tradicionais presépios - Contudo, em Portugal, a aceitação da Árvore de
Natal é recente quando comparada com os restantes
países. Assim, entre nós, o presépio foi durante
muito tempo a única decoração de Natal. - Até aos anos 50, a Árvore de Natal era até algo
mal visto nas cidades e nos campos era pura e
simplesmente ignorada. Contudo, hoje em dia, a
Árvore de Natal já faz parte da tradição
natalícia portuguesa e já todos se renderam aos
Pinheirinhos de Natal.
47Ceias tradicionais
CEIA MINHOTA
(Viana do Castelo) 1º prato Cozido de bacalhau
com batatas, ovos cozidos, cenouras e couve
penca. 2º prato Polvo estufado com torradas
finas 3º prato Bolos de bacalhau com esparregado
de nabiças Sobremesas Rabanadas, mexidos de
ovos, mexidos de mel, bolinhos de
jerimu Ornamentação da mesa nozes, figos,
passas, pinhões e avelãs
48Santos Populares
- Santo António - Lisboa
- S. João Porto
- S. Pedro Sintra
Indira Santos Mariana Pires Vanessa Miranda 10ºF
49Santos Populares
- Junho é o mês dos santos populares. Santo António
a 13, São João a 24 e São Pedro a 29. Sardinha
assada, bailes pelas ruas, manjericos e versos
populares assim é a tradição portuguesa no mês
de Junho. - Mas se estes aspectos são comuns a estes três
santos, há, no entanto, diferenças significativas
na sua comemoração.
50 Altares Tradicionais
Santo António
São João
São Pedro
51Santo António - Lisboa
- Em Portugal, Santo António é muito honrado em
Lisboa e o seu dia, 13 de Junho, é feriado
municipal. - As festas em honra de Santo António começam logo
na noite do dia 12. Todos os anos a cidade
organiza as marchas populares, grande desfile
alegórico que desce a Avenida da Liberdade , no
qual competem os diferentes bairros. - Um grande fogo de artificio costuma encerrar o
desfile. Os rapazes compram um manjerico num
pequeno vaso, para oferecer às namoradas. A festa
dura toda a noite e, um pouco por toda a cidade,
há arraiais populares, locais de animação
enfeitados onde se comem sardinhas assadas,
come-se também o caldo verde e se bebe vinho
tinto. Ouve-se música e dança-se até de
madrugada, sobretudo no antigo e muito típico
Bairro de Alfama.
52- Santo António é o santo casamenteiro, por isso a
Câmara Municipal de Lisboa costuma organizar, na
Sé Patriarcal de Lisboa, o casamento de jovens
noivos de origem modesta, todos os anos no dia 13
de Junho. São conhecidos por Noivos de Santo
António', recebem ofertas do município e também
de diversas empresas, como forma de auxiliar a
nova família.
53S. João - Porto
- O São João do Porto é uma festa popular, de
origem pagã, o S. João do Porto assenta,
fundamentalmente em sortes amorosas,
encantamentos e divinizações e que se devem
relacionar com o casamento, a saúde e a
felicidade. - Quem saltar a fogueira na noite de S. João, em
número ímpar de saltos e no mínimo três vezes,
fica por todo o ano protegido de todos os males.
Diz a tradição que as cinzas de uma fogueira de
S. João curam certas doenças de pele. Para certos
males, são benéficos os banhos que se tomem na
manhã do dia de S. João, mas antes do Sol nascer.
- As orvalhadas têm a ver com a fecundidade. Uma
mulher que se rebole de madrugada sobre a erva
húmida dos campos fica apta para engravidar. Uma
outra velha tradição assegura que os namoros
arranjados pelo S. João são muito mais duradouros
do que os que se - formam pelo Carnaval .
54- S. João é também casamenteiro. Ao toque da meia
noite a menina casadoira atira um cravo para a
rua. Se for apanhado por um rapaz, em breve ela
casará. - Nas Fontainhas, local tradicional de origem da
Festa, podem-se comprar os Manjericos e os
Martelos de São João. O carácter brincalhão, de
amizade e alegria do São João permite que possa
dar umas marteladas nos foliões, sem que ninguém
leve a mal. - E à meia-noite, todos se reúnem nas duas margens
do Rio Douro para assistir ao espectacular Fogo
de Artifício.
55- Dos santos populares de Junho, o S. João
Baptista é o que mais se festeja na Europa. - Mas é na cidade do Porto que as celebrações em
seu louvor atingem o mais alto grau de
espontaneidade. - O S. João tem de ser entendido como uma
grande manifestação de massas, eminentemente
festiva, de puro cariz popular e que dura toda
uma noite, com uma cidade inteira na rua, em
alegre e convívio colectivo.
56São Pedro - Sintra
- São Pedro foi um dos doze apóstolos de Jesus
Cristo. São Pedro foi o primeiro Bispo de Roma
,sendo por isso o primeiro Papa da Igreja
Católica . - Os Festejos de São Pedro são compostos por
diversos componentes. No espaço da habitual
feira, encontram-se diversos equipamentos de
diversão, para além da feira em si e com tudo o
que lhe é inerente, desenvolvem-se durante os
dias previstos, espectáculos de música, dança,
teatro, organizados em conjunto com a Divisão de
Animação Cultural da câmara Municipal de Sintra,
através dos quais contamos com a presença de
grupos /bandas e ranchos folclóricos que
normalmente actuam durante a semana. A terceira
componente diz respeito aos espectáculo de
artistas ou grupos conhecidos e com alguma
expressão no panorama da música e espectáculos em
Portugal.