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Festas Tradicionais

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Festas nacionais portuguesas, que caracterizam determinadas zonas de Portugal – PowerPoint PPT presentation

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Title: Festas Tradicionais


1
PATRIMÓNIO CULTURAL PORTUGUÊSFESTAS
TRADICIONAIS
2
  • As festas tradicionais fazem parte do
    Património Cultural Português. São principalmente
    religiosas, mas quase sempre com uma base profana
    e comuns aos outros países europeus, como o
    Natal, o Carnaval.

3
  • Outras são especificamente portuguesas. Essas
    constituem o maior número das que apresentamos
    neste trabalho. Algumas têm uma implantação tão
    enraizada na tradição portuguesa que são
    festejadas em todo o país.
  • Outras são celebradas localmente. Outras ainda
    são de tal forma importantes no panorama cultural
    que as autoridades políticas portuguesas estão a
    preparar a sua candidatura a Património Cultural
    da Humanidade. Trata-se do Fado. As festas que
    identificámos como sendo as mais importantes para
    Portugal são

4
  • CARNAVAL
  • CORPO DE DEUS
  • FÁTIMA
  • FESTA DOS TABULEIROS DE TOMAR
  • NATAL
  • QUINTA FEIRA DE ESPIGA
  • SANTOS POPULARES

5
Carnaval
6
Origem do Carnaval
  • As interpretações, dentro da tradição romana
    remontam às Saturnalias, festas em honra de
    Saturno cujos rituais e cerimónias tinham como
    objectivo despertar do novo ciclo da Mãe /
    Natureza às Lupercalias, que se celebravam por
    volta de 15 de Fevereiro, assegurando a
    fecundidade dos homens, animais e campos e às
    Matronalias, festa dedicada às mulheres que
    nestas datas tinham poderes especiais sobre os
    homens!
  • O Carnaval tem origem Grega e vem das festas em
    honra de Dionísios, Deus do vinho e da
    inspiração.
  • Com o aparecimento do cristianismo o Carnaval
    aparece como celebração fortemente ligada ao
    período abstinêncial, imposto durante o período
    da Quaresma.De país para país a palavra
    Carnaval tem significados diferentes em Italiano
    "Carnevale" isto é proibir a carne, em período de
    Quaresma uma outra origem celta ou germânica,
    ligada aos " Carrus Navalis" isto é, barcos com
    rodas, apresentação tão querida dos romanos que
    passeavam assim o seu "Carnaval".

7
  • O Entrudo ou Carnaval é uma festa cujo
    significado e vivência estará sempre de acordo
    com a cultura de cada povo.Representando um
    subconsciente colectivo, não deixa de ser,
    também, uma festa de liberdade, onde tudo é
    permitido fazer-se, e onde preceitos e costumes
    se esquecem para permanecer durante três dias o
    quase "vale tudo".
  • No Carnaval a população não se preocupa com
    as aparências, mas sim em divertir-se e fazer os
    outros divertirem-se.
  • Por isso, as máscaras, a censura popular e
    a moda colectiva de se parodiar viram
    praticamente, tudo do avesso , como por exemplo
    os homens transformarem-se em mulheres.
  • O Carnaval de hoje associa a tradição dos
    carros alegóricos e as caricaturas de figuras
    públicas aos desfiles importados do Brasil.

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Carnaval
9
Caretos de Trás-os-Montes
  • Os caretos são homens disfarçados que
    andam pelas ruas de algumas povoações e aldeias
    do Norte de Portugal com uma máscara tentando
    meter medo, personificando de diabo à solta.
  • Os caretos fazem parte de uma tradição
    portuguesa muito antiga, sendo os mais conhecidos
    os de Podence e de Ousilhão, mas também noutras
    zonas.

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Caretos
André Neves Ivo Igreja Pedro Matos 10ºF
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Corpo de Deus
  • Corpus Christi

12
Origem do Corpo de Deus
  • Celebrada em Lisboa, a festa do Corpo de Deus
    inclui
  • a Procissão, pela primeira vez, em 1389.
  • Esta festa foi fruto da consolidação económica
    face a
  • Castela (Hoje denominada Espanha), das vitórias
    de
  • Nuno Álvares e da influência britânica.

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Corpo de Deus
  • Ao Corpus Christi, juntou-se a festa de São
    Jorge,
  • tendo como resultado a Procissão da capital.
  • A festa chegou a ter a presença de milhares de
  • pessoas no tempo de D. João V.

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  • A Procissão incorporava as associações
    socioprofissionais e também as delegações das
    diversas Ordens Religiosas de Lisboa (Agostinhos,
    Beneditinos, Dominicanos, Franciscanos, Ordem de
    Cristo...) e militares.

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  • Havia paragens para representação das famas
    ou glórias de S. Jorge e também para uma série
    de danças. Representavam-se ainda as tradicionais
    estações do Santíssimo, como hoje ainda se faz
    na procissão de Sevilha.

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  • No final do cortejo, vinha o palio, a cujas
    varas pegavam os mais altos dignitários da Corte
    e da Câmara, sempre representada por todos os
    membros. Sob o palio, deslocava-se o Bispo de
    Lisboa, segurando a custódia com o Santíssimo
    Sacramento. Era ladeado pelo Rei, ou Chefe de
    Estado, ou dignitário similar.

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  • Curiosidades
  • Foram realizados alguns atentados contra as
  • figuras régias durante a procissão do Corpus
  • Christi.
  • Um deles foi contra D. João IV. A rainha D.
    Luísa
  • de Gusmão como agradecimento, mandou
  • construir o Convento das Carmelitas, na Baixa de
  • Lisboa, no lugar do atentado e que foi chamado do
  • Corpus Christi.
  • Existe uma praça em Lisboa chamada Corpo Santo.

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  • Outro atentado famoso ocorreu contra D. Manuel
    II,
  • perto da Igreja da Vitória, quando a procissão
    passava
  • na rua do Ouro.

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  • Mas a legislação de 1910, proibindo os dias
    santos da Igreja (excepto o do Natal e o dia 1 de
    Janeiro), interrompeu o culto público, embora,
    nas igrejas, continuassem a ser celebradas missas
    solenes e solenes pontificais nas Sés.

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  • Em 2003, a Procissão do Corpo de Deus voltou a
  • percorrer as ruas da Baixa, como outrora.
  • Dirigida pelo Cardeal-Patriarca, teve começo com
  • a celebração da Missa no Largo da Igreja de São
  • Domingo. O final da procissão deu-se na Rua
  • Garrett, diante da Basílica dos Mártires, com a
  • Bênção do Santíssimo Sacramento.

Gracieth Almeida Rui Sousa 10ºF
21
Fátima
22
  • Proféticas aparições do século XX de nossa
    senhora
  • 13 de Maio de 1917 Três crianças de Cova da
    Iria, andavam a guardar ovelhas e viram sobre uma
    azinheira uma Senhora vestida de branco, mais
    brilhante que o sol. Pedindo-lhes para rezar
    muito e convidou-os a voltarem à Cova da Iria
    durante mais cinco meses consecutivos, no dia 13
    e àquela hora.
  • Lúcia de 10 anos, Francisco de 8 anos e Jacinta
    de 7 anos voltaram à Cova da Iria no dia 13,
    de Junho, de Julho de Setembro.

13 Julho de 1917 Surgiram os três segredos de
Fátima, segredos esses que não podiam ser
revelados a pedido de nossa Senhora, nem mesmo
perante as ameaças que foram sujeitos os três
pastorinhos. Foram preciso 24 anos para a
primeira parte da revelação.
23
  • 13 de Outubro de 1917 Cerca de 70 mil pessoas
    esperavam observar o chamado milagre do Sol.
  • Vários relatos dizem que chovia bastante, e
    chegando o meio dia apareceu um Sol radioso, que
    se assemelhava a um disco de prata fosca, podia
    fitar-se sem dificuldade e girava sobre si mesmo
    como uma roda de fogo, parecendo precipitar-se na
    terra. Cairam flores do céu, flores essas que as
    pessoas não conseguiam apanhar. As pessoas
    ficaram maravilhadas, ouvindo uma voz a dizer
    Eu sou a Senhora do Rosário, pendido para
    construírem ali uma capela em sua honra ,
    voltando a desaparece e consecutivamente .o Sol
    voltou ao normal .
  • 4 de Abril de 1919 - Morreu o vidente Francisco
  • Marto vitima de pneumónica.
  • 20 de Fevereiro de 1920 - Morreu a vidente
    Jacinta
  • Marto, vitima também de pneumónica.
  • A morte das crianças intensificou a fé dos
  • crentes.

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  • Igreja aceita Fátima porque a sua mensagem é
    exactamente a mensagem do evangelho.
  • 1941 - A  1ª e 2ª parte do Segredo foram
    escritas por Lúcia sendo revelados pouco tempo
    depois.
  • A 1ª parte consistia numa visão do inferno, onde
    se viam imagens de almas a arder  entre gritos e
    gemidos de dor e desespero que horrorizava e
    fazia estremecer de pavor. interpretado como
    um alerta para as pessoas não caírem no inferno.
  • A 2ª parte afirmava que a Guerra ia acabar, mas
    que se o homem não parasse de ofender Deus ia
    começar outra guerra ainda pior, no reinado de
    Pio XI, a Rússia tinha que se converter, surgindo
    assim uma paz no mundo.
  • 13 de Maio 1967 - O Papa Paulo VI desloca-se a
    Fátima, no cinquentenário da 1ª Aparição de Nossa
    Senhora, para pedir a paz no mundo e a unidade da
    Igreja.
  • 1944 - A 3ª parte do Segredo foi escrita numa
    correspondência privada, para ser aberta somente
    pelo Papa.

25
  • 13 de Maio 1981 João Paulo II sofre um
    atentado na Praça de S. Pedro em Roma, a bala não
    atinge nenhum órgão vital por escassos
    centímetros, falando assim em milagre. O Santo
    Padre fica logo a saber após o atentado, da 3º
    parte do segredo de Fátima. Vindo afirmar que foi
    salvo por um milagre de nossa Sr. do Rosário.
  • 13 de Maio de 1982 João Paulo II vem em
    peregrinação a Fátima agradecer pela sua vida, e,
    de joelhos, consagra a Igreja, os Homens e os
    Povos, com menção velada da Rússia, ao Imaculado
    Coração de Maria.
  • Acabando por ser vitima de uma nova tentativa de
    atentado.

26
  • 26 de Junho de 2000 Beatificação de Francisco
    e Jacinta Marto, por ocasião da 3ª visita de João
    Paulo II a Fátima.
  • Mas trazia algo mais para anunciar no altar do
    mundo, o 3º segredo de Fátima. Durante 83 anos o
    mundo esperou e especulou sobre o segredo,
    surgindo até vários boatos, mas o que tinha sido
    mostrado os três pastorinhos não passava de o
    Santo Padre, subindo de branco e orando pelas
    almas dos cadáveres que encontrava pelo caminho,
    chegando o cimo do um monte e é morto pelos
    saudados, decepcionado as pessoas que esperavam
    outro segredo.

27
  • 13 de Fevereiro de 2005 - Falecimento da Ir.
    Lúcia. Morrendo com 97 anos, não acrescentado nem
    mais uma palavra sobre os segredos de Fátima,
    considerada a voz da nossa Sr. da Mensagem,
    ironia ou não morreu dia 13.
  • Lúcia ainda não foi beatificada.
  • 2 de Abril de 2005 - Falecimento de João Paulo
    II, entregando-se assim o seu criador.

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  • 12 e 13 de Maio de 2010 Bento XVI esteve em
    Fátima comemorando os 93 anos da aparições.
    Celebração repleta de vários peregrinos que
    vieram assim pagar as suas promessas. Fátima
    encheu-se para receber o Papa.
  • O santo Padre comentou a sua passagem por Fátima
    dizendo que Foi emocionante para mim ver, em
    Fátima, a imensa multidão que na escola de Maria
    rezou pela conversão dos corações.
  • Senhora do Rosário de Fátima mantêm-se como um
    pilar da fé católica, mais viva do que nunca.

Bruno Nunes Marta Serrão 10ºF
29
Festa dos Tabuleiros
Fabiana Lopes Francisco Espada 10ºF
30
Festa dos Tabuleiros
  • A Festa dos Tabuleiros celebra-se em Tomar, de
    quatro em quatro anos.
  • Omeça no Domingo de Páscoa, com a Festa das
    Coroas, e as restantes cerimónias vão tendo lugar
    em dias marcados, até ao mês de Julho.

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Os Tabuleiros
  • Os tabuleiros ornamentados, em forma de torre,
    são construídos à base de camadas de pão e
    decorados com ramos de espigas de trigo,
    malmequeres, papoilas e verduras. No topo, o
    ornamento termina em forma de coroa, onde repousa
    uma pomba branca, símbolo do Espírito Santo.

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Origem
  • Era uma cerimónia religiosa de entrega de
    oferendas ao Espírito Santo, condenada pelo
    Concílio de Trento, pelas suas reminiscências de
    festa pagã em tributo à Natureza.
  • A Rainha Santa Isabel foi a responsável pela
    cristianização do evento.

33
Os Tabuleiros
  • Os tabuleiros ornamentados, em forma de torre,
    são construídos à base de camadas de pão e
    decorados com ramos de espigas de trigo,
    malmequeres, papoilas e verduras. No topo, o
    ornamento termina em forma de coroa, onde repousa
    uma pomba branca, símbolo do Espírito Santo.

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Festa dos Tabuleiros Cerimónias
  • Cortejo das Coroas (representa os dias que Deus
    levou para criar a vida na Terra e o dia do Seu
    descanso)
  • Cortejo dos Rapazes (réplica do dos tabuleiros,
    mas feito por crianças vestidas a rigor)
  • Cortejo do Mordomo (desfile dos bois)
  • Ruas Populares Ornamentadas (localizam-se na zona
    histórica de Tomar)

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Festa dos Tabuleiros Cerimónias
  • Cortejos Parciais (desfile dos tabuleiros
    representantes das freguesias do concelho)
  • Jogos populares (entre eles, o corte de troncos e
    a gincana de burros.)
  • Cortejo dos Tabuleiros (desfile de diversos
    tabuleiros)
  • Bodo (partilha de alimentos pão, carne e vinho-
    pelos necessitados)

36
Quinta-feira da Espiga
Ana Luísa Santos Márcia Sousa 10ºF
37
A Quinta-feira da Espiga é uma festa muito
importante para a igreja católica porque se
celebra a ascensão de Jesus Cristo ao Céu, depois
de ter sido crucificado e de ter
ressuscitado. Este dia ocorre quarenta dias
depois da Páscoa (na qual se celebra a
Ressurreição), e por isso é sempre numa
Quinta-feira, daí o nome Quinta-feira da Espiga.
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Tradicionalmente, de manhã cedo, rapazes e
raparigas vão para o campo apanhar a espiga e
outras flores do campo.
Formam um ramo com espigas de trigo, um raminho
de oliveira, malmequeres e papoilas. O ramo
pode também incluir centeio, cevada, aveia,
margaridas e pampilhos, entre outros cereais e
flores.
39
Cada elemento do ramo simboliza um desejo A
espiga que haja pão (isto é, que nunca falte
comida, que haja abundância em cada lar) As
folhas de oliveira que haja paz Flores
que haja alegria (simbolizada pela cor das
flores)
40
O ramo é pendurado em casa e guardado até ao Dia
de Espiga do ano seguinte. Hoje em dia, nas
grandes cidades, as pessoas já não vão colher o
ramo da espiga, mas certos vendedores fazem-no e
vendem os ramos pelas cidades, ajudando a
preservar a tradição.
41
O Natal
O Natal
Ana Catarina Daniela Pita Luís Rodrigues Tatiana
Raimundo 10ºF
  • O presépio
  • A árvore de Natal
  • Ceias tradicionais
  • O presépio
  • A árvore de Natal
  • Ceias tradicionais

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O Presépio
Nos Açores e na Madeira, os presépios designam-se
por "lapinhas". Estas são grutas escavadas num
declive de terra, com a Virgem Maria, o S. José,
o Menino Jesus, acompanhadas dos tradicionais
animais. Tiveram no século XIX uma época de
grande esplendor no arranjo de flores de papel,
de penas, de cera, de papel prateado.
Presentemente enfeitam as "lapinhas" com plantas,
frutos e flores ou com figuras regionais, moinhos
de vento, alfaias agrícolas, que são artefactos
típicos do artesanato açoriano.
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A Árvore de Natal
Árvore de Natal moda do centro da Europa,
associada à festa da luz
- trazida para Portugal no séc. XIX por D.
Fernando, marido da rainha D. Maria II
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Antecedentes
  • A Árvore de Natal é um pinheiro ou abeto,
    enfeitado e iluminado, especialmente nas casas
    particulares, na noite de Natal.
  • A tradição da Árvore de Natal tem raízes muito
    mais longínquas do que o próprio Natal.
  • Os romanos enfeitavam árvores em honra de
    Saturno, deus da agricultura. Os egípcios traziam
    galhos verdes de palmeiras para dentro de suas
    casa no dia mais curto do ano (que é em
    Dezembro), como símbolo de triunfo da vida sobre
    a morte. Nas culturas célticas, os druidas tinham
    o costume de decorar velhos carvalhos com maças
    douradas para festividades também celebradas na
    mesma época do ano.
  • Segundo a tradição, S. Bonifácio, no século VII,
    pregava na Turíngia (uma região da Alemanha) e
    usava o perfil triangular dos abetos como símbolo
    da Santíssima Trindade (Pai, Filho e Espírito
    Santo). Assim, o carvalho, até então considerado
    como símbolo divino, foi substituído pelo
    triangular abeto.
  • Na Europa Central, no século XII, penduravam-se
    árvores com o ápice para baixo em resultado da
    mesma simbologia triangular da Santíssima
    Trindade

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Árvore de Natal como hoje a conhecemos
  • O costume começou a enraizar-se. Na Alemanha, as
    famílias, ricas e pobres, decoravam as suas
    árvores com frutos, doces e flores de papel (as
    flores vermelhas representavam o conhecimento e
    as brancas representavam a inocência). Isto
    permitiu que surgisse uma indústria de decorações
    de Natal, em que a Turíngia se especializou.
  • A primeira referência a uma Árvore de Natal
    surgiu no século XVI e foi nesta altura que ela
    se vulgarizou na Europa Central. Há notícias de
    árvores de Natal na Lituânia em 1510.
  • Diz-se que foi Lutero (1483-1546), autor da
    reforma protestante, que após um passeio, pela
    floresta no Inverno, numa noite de céu limpo e de
    estrelas brilhantes trouxe essa imagem à família
    sob a forma de Árvore de Natal, com uma estrela
    brilhante no topo e decorada com velas, isto
    porque para ele o céu devia ter estado assim no
    dia do nascimento do Menino Jesus.
  • No início do século XVII, a Grã-Bretanha começou
    a importar da Alemanha a tradição da Árvore de
    Natal pelas mãos dos monarcas de Hannover.
    Contudo a tradição só se consolidou nas Ilhas
    Britânicas após a publicação pela Illustrated
    London News, de uma imagem da Rainha Vitória e
    Alberto com os seus filhos, junto à Árvore de
    Natal no castelo de Windsor, no Natal de 1846. 
  • Esta tradição espalhou-se por toda a Europa e
    chegou aos EUA aquando da guerra da independência
    pelas mãos dos soldados alemães. A tradição não
    se consolidou uniformemente dada a divergência de
    povos e culturas. Contudo, em 1856, a Casa Branca
    foi enfeitada com uma árvore de Natal e a
    tradição mantém-se desde 1923.

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Árvore de Natal em Portugal
  • Como o uso da árvore de Natal tem origem pagã,
    este predomina nos países nórdicos e no mundo
    anglo-saxónico. Nos países católicos, como
    Portugal, a tradição da árvore de Natal foi
    surgindo pouco a pouco ao lado dos já
    tradicionais presépios
  • Contudo, em Portugal, a aceitação da Árvore de
    Natal é recente quando comparada com os restantes
    países. Assim, entre nós, o presépio foi durante
    muito tempo a única decoração de Natal.
  • Até aos anos 50, a Árvore de Natal era até algo
    mal visto nas cidades e nos campos era pura e
    simplesmente ignorada. Contudo, hoje em dia, a
    Árvore de Natal já faz parte da tradição
    natalícia portuguesa e já todos se renderam aos
    Pinheirinhos de Natal.

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Ceias tradicionais
CEIA MINHOTA
(Viana do Castelo) 1º prato Cozido de bacalhau
com batatas, ovos cozidos, cenouras e couve
penca. 2º prato Polvo estufado com torradas
finas 3º prato Bolos de bacalhau com esparregado
de nabiças Sobremesas Rabanadas, mexidos de
ovos, mexidos de mel, bolinhos de
jerimu Ornamentação da mesa nozes, figos,
passas, pinhões e avelãs
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Santos Populares
  • Santo António - Lisboa
  • S. João Porto
  • S. Pedro Sintra

Indira Santos Mariana Pires Vanessa Miranda 10ºF
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Santos Populares
  • Junho é o mês dos santos populares. Santo António
    a 13, São João a 24 e São Pedro a 29. Sardinha
    assada, bailes pelas ruas, manjericos e versos
    populares assim é a tradição portuguesa no mês
    de Junho.
  • Mas se estes aspectos são comuns a estes três
    santos, há, no entanto, diferenças significativas
    na sua comemoração.

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Altares Tradicionais
Santo António
São João
São Pedro
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Santo António - Lisboa
  • Em Portugal, Santo António é muito honrado em
    Lisboa e o seu dia, 13 de Junho, é feriado
    municipal.
  • As festas em honra de Santo António começam logo
    na noite do dia 12. Todos os anos a cidade
    organiza as marchas populares, grande desfile
    alegórico que desce a Avenida da Liberdade , no
    qual competem os diferentes bairros.
  • Um grande fogo de artificio costuma encerrar o
    desfile. Os rapazes compram um manjerico num
    pequeno vaso, para oferecer às namoradas. A festa
    dura toda a noite e, um pouco por toda a cidade,
    há arraiais populares, locais de animação
    enfeitados onde se comem sardinhas assadas,
    come-se também o caldo verde e se bebe vinho
    tinto. Ouve-se música e dança-se até de
    madrugada, sobretudo no antigo e muito típico
    Bairro de Alfama.

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  • Santo António é o santo casamenteiro, por isso a
    Câmara Municipal de Lisboa costuma organizar, na
    Sé Patriarcal de Lisboa, o casamento de jovens
    noivos de origem modesta, todos os anos no dia 13
    de Junho. São conhecidos por Noivos de Santo
    António', recebem ofertas do município e também
    de diversas empresas, como forma de auxiliar a
    nova família.

53
S. João - Porto
  • O São João do Porto é uma festa popular, de
    origem pagã, o S. João do Porto assenta,
    fundamentalmente em sortes amorosas,
    encantamentos e divinizações e que se devem
    relacionar com o casamento, a saúde e a
    felicidade.
  • Quem saltar a fogueira na noite de S. João, em
    número ímpar de saltos e no mínimo três vezes,
    fica por todo o ano protegido de todos os males.
    Diz a tradição que as cinzas de uma fogueira de
    S. João curam certas doenças de pele. Para certos
    males, são benéficos os banhos que se tomem na
    manhã do dia de S. João, mas antes do Sol nascer.
  • As orvalhadas têm a ver com a fecundidade. Uma
    mulher que se rebole de madrugada sobre a erva
    húmida dos campos fica apta para engravidar. Uma
    outra velha tradição assegura que os namoros
    arranjados pelo S. João são muito mais duradouros
    do que os que se
  • formam pelo Carnaval .

54
  • S. João é também casamenteiro. Ao toque da meia
    noite a menina casadoira atira um cravo para a
    rua. Se for apanhado por um rapaz, em breve ela
    casará.
  • Nas Fontainhas, local tradicional de origem da
    Festa, podem-se comprar os Manjericos e os
    Martelos de São João. O carácter brincalhão, de
    amizade e alegria do São João permite que possa
    dar umas marteladas nos foliões, sem que ninguém
    leve a mal.
  • E à meia-noite, todos se reúnem nas duas margens
    do Rio Douro para assistir ao espectacular Fogo
    de Artifício.

55
  • Dos santos populares de Junho, o S. João
    Baptista é o que mais se festeja na Europa.
  • Mas é na cidade do Porto que as celebrações em
    seu louvor atingem o mais alto grau de
    espontaneidade.
  • O S. João tem de ser entendido como uma
    grande manifestação de massas, eminentemente
    festiva, de puro cariz popular e que dura toda
    uma noite, com uma cidade inteira na rua, em
    alegre e convívio colectivo.

56
São Pedro - Sintra
  • São Pedro foi um dos doze apóstolos de Jesus
    Cristo. São Pedro foi o primeiro Bispo de Roma
    ,sendo por isso o primeiro Papa da Igreja
    Católica .
  • Os Festejos de São Pedro são compostos por
    diversos componentes. No espaço da habitual
    feira, encontram-se diversos equipamentos de
    diversão, para além da feira em si e com tudo o
    que lhe é inerente, desenvolvem-se durante os
    dias previstos, espectáculos de música, dança,
    teatro, organizados em conjunto com a Divisão de
    Animação Cultural da câmara Municipal de Sintra,
    através dos quais contamos com a presença de
    grupos /bandas e ranchos folclóricos que
    normalmente actuam durante a semana. A terceira
    componente diz respeito aos espectáculo de
    artistas ou grupos conhecidos e com alguma
    expressão no panorama da música e espectáculos em
    Portugal.
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