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I A ANTIGUIDADE

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Bibliografia PANOFSKY, E.- Idea: A Evolu o do Conceito de Belo. Contribui o a Hist ria do Conceito da Antiga Teoria da Arte. S o Paulo: Martins Fontes, 1994. – PowerPoint PPT presentation

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Title: I A ANTIGUIDADE


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IA ANTIGUIDADE
Bibliografia PANOFSKY, E.- Idea A Evolução do
Conceito de Belo. Contribuição a História do
Conceito da Antiga Teoria da Arte. São Paulo
Martins Fontes, 1994.
  • UFSC- PósARQ - Idéia, Método e Linguagem -
    Professora Responsável Sônia Afonso- 1º
    Trimestre de 2004 AlunaJOSICLER

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  • O Orador de CÍCERO compara o orador perfeito com
    uma idéia que não podemos atingir na
    experiência, mas apenas representar-nos em
    espírito ele a compara igualmente com o objeto
    da representação artística que , da mesma forma
    que a idéia, não pode ser apreendido pelo olhar
    em sua total perfeição, existindo antes como
    simples imagem mental na interioridade do
    artista.

PLATÃO, o professor e mestre que alia a potência
do pensamento à da expressão, designa essas
formas das coisas sob o termo idéias ele nega
que sejam perecíveis, afirma que têm uma
existência eterna e se acham contidas apenas na
razão e no pensamento. O artista, é aquele
cujo espírito encerra um modelo prestigioso de
beleza para o qual ele pode, como verdadeiro
criador, voltar seu olhar interior.
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A estima em que são tidos a arte e o artista,
ainda que superficialmente no início, cresceu
intensamente nos meios helenísticos e romanos o
pintor em primeiro lugar e a seguir o escultor.
Eles passarão a configurar cada vez mais a
figurar como personalidades superiores e
protegidas dos deuses. O trabalho do escultor,
fatigante e sujo, era considerado vulgar pelo
pensamento grego da época. A pintura contará
expressamente entre as artes liberais (dignas de
um homem nascido livre). Os talentos do
conhecedor de arte e do crítico de arte começam a
se desenvolver a mania de colecionar se
manifesta e a liberalidade dos príncipes e dos
ricos faz aumentar ainda mais o crédito de que as
artes são objeto. Quem não tem amor pela
pintura ofende a verdade, e ofende também a
sabedoria. FILÓSTRATO
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  • O pensamento da Antiguidade, na medida que fazia
    da arte um objeto de sua reflexão, havia desde o
    início justaposto ingenuamente dois temas não
    obstante contraditórios
  • A obra de arte era inferior à natureza, uma vez
    que não fazia mais do que imitá-la, chegando, na
    melhor das hipóteses, a produzir sua ilusão.
  • A obra de arte era superior à natureza, uma vez
    que , corrigindo as falhas das produções naturais
    tomadas individualmente, ela lhe opunha , com
    plena independência, uma imagem renovada da
    beleza.
  • SÓCRATES admitia como óbvio que a pintura, embora
    simples cópia das coisas visíveis, fosse ao
    mesmo tempo obrigada e capaz, na ausência de um
    homem cujo físico fosse irrepreensível sob todos
    os aspectos, de representar um corpo cuja
    aparência fosse bela, combinando, a partir de uma
    multiplicidade de corpos, o que de mais belo
    houvesse em cada um deles.

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PLATÃO, inimigo da arte, chegou a comparar, o
modelo de sua cidade perfeita com a obra de um
pintor que propusesse em sua tela um
paradigmado homem canonicamente belo. ( o
pintor é incapaz de representar uma beleza tão
perfeita) Os grandes homens mantêm para com os
homens comuns a mesma diferença que separa os
homens belos dos que não o são, e o que é
artisticamente pintado da simples realidade essa
diferença deve-se a que, nesse caso, reúne-se num
único e mesmo objeto o que se achava disperso em
vários. ARISTÓTELES A despeito de seu apego
muito forte à noção de mimese o pensamento da
Antiguidade grega de modo algum permaneceu alheio
à concepção que considera o artista não apenas o
humilde copista da natureza, mas também seu
êmulo, corrigindo com plena independência, por
seu poder livremente criador, as inevitáveis
imperfeições dela. Difunde-se a convicção de que
uma arte, quando culmina, pode subtrair-se
completamente ao modelo sensível e libertar-se
por completo da impressão deixada pela realidade
percebida.
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Nem mesmo um insensato poderia ter a impressão
de que o Zeus de Fídias, em Olímpia, se assemelha
a algum mortal por seu porte e sua beleza. DÍON
CRISÓSTOMO Foi a imaginação que criou esses
deuses, e ela é mais artista do que a imitação,
pois a imitação representa o que vê, a imaginação
o que não vê. APOLÔNIO DE TIANA A crítica de
arte havia conseguido elevar o objeto da produção
artística de sua condição primeira, a de uma
realidade exterior e perceptível, àquela de uma
representação interior e mental, a filosofia, por
seu lado , mostrava-se igualmente disposta a
reconduzir cada vez mais o princípio de
conhecimento, a Idéia, de sua condição de
essência metafísica à de um simples conceito.
Do mesmo modo, assim como o objeto da arte se
libertava da esfera da realidade empírica, a
Idéia filosófica descia de seu lugar
supraceleste.
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Tudo é produto do suporte e da
forma. ARISTÓTELES A única diferença entre
as obras de arte e as produções da natureza é que
sua forma, antes de penetrar na matéria, reside
na alma humana. É um produto de arte tudo
aquilo cuja forma reside na alma. ARISTÓTELES
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Questões - Se essa imagem interior, que
representa o objeto próprio da obra de arte, não
é nada mais que uma representação vigorosa no
espírito do artista, uma representação pensada,
o que é que lhe garante essa perfeição pela qual
deve prevalecer sobre os fenômenos da
realidade? - E, inversamente , se ela possui de
fato essa perfeição, não seria então algo bem
diferente do que uma simples representação
pensada ? Respostas Para resolver essa
alternativa, apenas dois caminhos eram possíveis
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1- Recusava-se à Idéia, doravante identificada à
representação artística, sua alta
perfeição. Sêneca reconhece inteiramente ao
artista a possibilidade de reproduzir, em vez de
um objeto tomado na natureza visível, uma
representação produzida no interior dele mesmo
mas não vê, entre o objeto e sua representação,
nenhuma diferença axiológica, e mais ainda
nenhuma diferença ontológica. 2- Conferia-se
a essa alta perfeição uma legitimidade
metafísica. A filosofia de Plotino, ao
contrário, procura conquistar para a forma
interior um direito metafísico que mereça a
categoria de um modelo perfeito e supremo. Na
concepção de Plotino, o espírito engendra também
as idéias a partir dele e nele, enquanto o
demiurgo platônico contenta-se em olhar para
elas, na medida em que lhe são exteriores.
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Forma e Matéria Para Aristóteles, a forma
prevalecia em todos os aspectos sobre a matéria.
A forma representa em relação à matéria algo de
melhor e de mais divino. Para Plotino, a
matéria representa o mal absoluto. Na filosofia
de Plotino o antagonismo da forma e da matéria
assume o aspecto de um conflito. Plotino
opôs-se formal e apaixonadamente à definição da
beleza em que o classicismo da antiguidade e o do
renascimento associavam equilíbrio das
proporções e beleza do colorido, isto é,
simetria das partes entre si e com o todo, unida
a um colorido agradável.
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CONCLUSÃO A crítica platônica censura as artes
por fixarem continuamente o olhar interior do
homem nas imagens sensíveis, isto é , por lhe
impedirem a contemplação do mundo das Idéias, a
defesa que lhes consagra Plotino condena as artes
a um trágico destino dirigir o olhar interior do
homem sempre para além das imagens sensíveis, ou
seja, abril-lhe uma perspectiva para o mundo das
Idéias, mas ao mesmo tempo velá-la. Enquanto
imitações do mundo sensível, as obras de arte são
desprovidas de uma significação mais elevada,
espiritual ou, se preferirmos, simbólica mas,
enquanto manifestações da Idéia, elas são então
privadas de sua finalidade e de sua autonomia
próprias e tudo se passa como se a teoria das
Idéias, para não ter de abandonar o ponto de
vista metafísico que é o seu, se visse obrigada
em ambos os casos a contestar a obra de arte.
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