Title: Microbiologia do Solo
1Microbiologia do Solo
2Microrganismos do Solo
- Bactérias grupo mais numeroso e diversificado 3
x 106 a 5 x 108 por g de solo seco - Gêneros mais frequentes Bacillus,
Clostridium, Arthrobacter, Pseudomonas,
Nocardia, Streptomyces, Micromonospora,
Rizóbios Cianobactérias pioneiras, fixação N2 - Fungos 5 x 103 - 9 x 105 por g de solo seco
- Limitados a superfície
- Gêneros mais frequentes Penicillium, Mucor,
Rhizopus, Fusarium, Aspergillus, Trichoderma - Algas, protozoários e vírus
31 Pg 1,000,000,000,000 kg
4CO2 na atmosfera/ano (bilhões de toneladas)
Outros
5Fixação/liberação de C
- Produção 1ª conversão de C inorgânico a C
orgânico (fungos e bactérias que decompõem MO) - Respiração/decomposição/combustão retorna C a
atmosfera - Fixação gt que consumo (respiração) acúmulo de C
orgânico - Fixação lt que consumo (respiração) declínio das
populações - Fixadores fotossintetizantes, oxidantes/redutores
de S, Fe, etc. - Relações tróficas C e Energia transferidos (10)
- Decomposição de MO vegetal depende da T, pH,
natureza química, condições ambientais, O2, etc.
6(No Transcript)
7(No Transcript)
8(No Transcript)
9(No Transcript)
10Formas de atenuar o problema
- Fertilizar os oceanos com Fe e P para aumentar as
populações de algas e outros microrganismos como
cianobactérias dos gêneros Prochlorococcus e
Synechococcus que absorvem quantidades enormes de
CO2 - Utilizar algas e microrganismos para a extração
de biocombustíveis - Utilizar microrganismos geneticamente modificados
para aumentar a produtividade de plantas para
extração de óleo (biocombustíveis)
11Formas de atenuar o problema
- Utilizar celulose (hemicelulose) para produzir
etanol via aplicação microbiana - Sulfolobus solfatarius - Archaea
- Trichonympha sp. - protozoário
- Trichoderma reesei fungo
12O ciclo do Nitrogênio
13Fixação/liberação de N
- 5 processos principais que ciclam o N
- Fixação
- Absorção (crescimento dos organismos)
- Mineralização (decomposição)
- Nitrificação
- Desnitrificação
14Fixação do N
- N2 (inorgânico) NH4 ou NO3-
(inorgânico) - Simbiontes como Rhizobium legumes, Frankia
Alder, etc. N em troca por carboidratos e
ambiente favorável - Fixadores de vida livre (ambientes aquáticos
principalmente) Cyanobacteria, Azotobacter,
Clostridium - Fogo, lava, queima de combustíveis fósseis
- Processo Haber-Bosch (produção de uréia)
15Absorção do N
- NH4 (inorgânico) N orgânico
- NH4 é rapidamente incorporado em proteínas e
outros compostos nitrogenados orgânicos pelas
plantas ou organismos do solo
16Mineralização do N
- N orgânico NH4 (inorgânico)
- Decomposição N orgânico transformado em N
inorgânico (NH4) por fungos e bactérias -
actinomicetos, fungos e bactérias modificam o N
da MO de NH3 a NH4 - Esse NH4 usado por plantas ou transformado a
NO2- e NO3- via nitrificação
17Nitrificação
- NH4 NO2-
NO3- - Bactérias transformam amônio a nitrato ganhando
energia - Ocorre apenas em ambientes aeróbicos
- NH4 se adsorve as partículas de solo com carga
negativa - NO3- é lixiviado com redução da fertilidade do
solo e contaminação do lençol freático
Nitrossomonas
Nitrobacter
18Desnitrificação
- NO3- NO2-
NO N2O N2 - Processo anaeróbico feito por bactérias
desnitrificadoras - N2O é um gás de efeito estufa
- Esta é a única transformação que remove N dos
ecossistemas (irreversível) e faz o balanço do
ciclo do N - NO3- nitrato
- NO2- nitrito
- NO nitróxido, óxido nítrico, monóxido de N
- N2O óxido de dinitrogênio (gás do riso)
19Atividades humanas
- Queima de florestas e de combustíveis fósseis
colocando N na atmosfera - Fertilização química e lixiviação (NO3- e
cânceres metahemoglobinemia síndrome do bebê
azul) - Criação de animais com produção de NO3- que pode
entrar nos corpos dágua e no solo - Derrame de excrementos em corpos dágua
20Atividades humanas
- Mudança da composição vegetal dos ecossistemas
(redução da diversidade) - Formação de ácido nítrico (HNO3) responsável,
junto com dióxido de enxofre (SO2), pelas chuvas
ácidas - Altas concentrações de óxidos de N são
precursores do ozônio da troposfera, o qual causa
dano aos tecidos vivos (NO e N2O) - Altas concentrações de N nos rios causando
eutrofização, reduzindo a diversidade dos
ecossistemas aquáticos
21O ciclo do Fósforo
- O fósforo é essencial para plantas e animais na
forma dos íons - PO43- (fosfato)
- HPO42- (ortofosfato)
- Faz parte de moléculas
- ácidos nucléicos (DNA)
- energéticas (ATP e ADP)
- células lipídicas
- da estrutura do corpo de animais como fosfato de
cálcio (ossos, dentes, etc.) - na fotossíntese
- transporte de nutrientes
22Fósforo
- Três formas principais de fósforo
- Fósforo orgânico na matéria viva, plantas,
microrganismos, etc. - Fósforo solúvel disponível (orgânico bem como
HPO42-). Menor proporção de P do solo - Fósforo adsorvido indisponível (anionicamente
ligado a cátions de Al, Fe e Ca) - O ciclo do fósforo tem 2 componentes principais
que ocorrem em diferentes escalas de tempo - No componente local ele cicla nos ecossistemas em
tempo ecológico - Nos sedimentos ele faz parte da porção
classificada em tempo geológico. Somente será
mobilizado milhões de anos mais tarde
23O ciclo do Fósforo
24Atividades humanas
- Uso excessivo de fertilizantes
- Contaminação das correntes de água pelo uso de
ácido sulfúrico para extrair o fósforo das rochas - Lixiviação contaminando lençóis freáticos
causando eutrofização
25Microbiologia da água
26(No Transcript)
27O ambiente aquático
- Temperatura da água superfície e subsuperfície
- Luz (turbidez) principalmente algas e
cianobactérias fotossintetizantes - O2 zonas ôxicas e zonas anôxicas
- Pressão hidrostática barotolerantes, barofílicos
(enzimas, ácidos graxos, proteínas especiais de
transporte) - Salinidade halofílicos
- pH Archaea em ambientes extremamente acídicos
- Nutrientes cargas orgânicas e inorgânicas,
eutrofização, metais
28Fonte Microbiologia de Brock Madigan et al.,
2004
29Estimativas do número total nos oceanos 1,3 x
1028 Archaea 3,1 x 1028 Bacteria
Fonte Microbiologia de Brock Madigan et al.,
2004
30Microbiologia da água potável
- Poluição
- água pode ser límpida, inodora e sem sabor e
mesmo assim não ser potável devido à presença de
contaminações - Água potável livre de microrganismos patogênicos
e de substâncias químicas nocivas - contaminantes
- químicos
- físicos
- biológicos
31Ac. hipoclórico Ac. hidroclórico
32Microrganismos patogênicos na água
- Bactérias
- Salmonella spp.
- Vibrio cholerae
- principais problemas associados à falta de
cuidados sanitários - Shigella spp.
- Yersinia enterocolitica gastroenterite aguda
- Escherichia coli linhagens patogênicas -
enterites - Clostridium perfringens enterite, gangrena
gasosa - Vibrio parahaemolyticus gastroenterites
- Pseudomonas aeruginosa infecções nos olhos,
ouvidos - Staphylococcus aureus infecções cutâneas,
garganta e intoxicações alimentares - Leptospira hepatite, conjuntivite e
insuficiência renal
33Microrganismos patogênicos na água
- Fungos
- aquáticos saprófitas, parasitas de peixes
- oriundos do solo leveduras
- Candida albicans infecções da pele, mucosas
- fungos dermatófitos
- Geotrichum
34Microrganismos patogênicos na água
- Protozoários
- ciliados
- Giardia lamblia esporos resistentes ao cloro
- amebas
- Entamoeba hystolytica
35Microrganismos patogênicos na água
- Vírus
- Hepatite A
- Gastroenterite infecciosa não bacteriana
- Poliomielite
36Métodos de detecção da qualidade microbiológica
da água
- Microrganismos indicadores da qualidade da água
- Qual é o indicador ideal?
- útil para todos os tipos de água
- sempre presente nos lugares onde estão os
patógenos entéricos - sobreviver na água mais tempo (ou igual) que os
patógenos entéricos - não se reproduzir na água contaminada (algumas
vezes se reproduz)
- o teste de detecção deve ser específico e
sensível - o teste de detecção deve ser de fácil execução
- o indicador deve ser não patogênico (nem sempre)
- o nível do indicador na água contaminada deve ser
proporcional ao grau de poluição fecal
37Escherichia coli e outros coliformes
- Bactérias bastonetes Gram -, que fermentam a
lactose (lac) com produção de ácido e gás dentro
de 24/48 h a 35/37ºC - Escherichia coli coliforme fecal
- Klebsiella pneumoniae coliforme fecal
- Clostridum perfrigens coliforme fecal
38Metodologia de execução
- Análise bacteriológica da água
- Metodologia
- teste presuntivo (caldo lauril triptose)
- 35 a 37o C 24 hs
- detectar a presença de coliformes na água
- incentivar o crescimento de possíveis
contaminantes fecais - teste confirmativo (caldo lactosado com bile e
verde brilhante) 35 a 37o C 48 hs - bile inibe crescimento de não entéricas
enquanto o verde brilhante inibe crescimento de
Gram - confirmar presença de coliformes totais na
água - teste completo (EC e placas Mac Conkey)
- 44,5o C 24 hs
- para E. coli confirmar a presença de
coliformes fecais na água - Metodologia de filtragem e plaqueamento
- Metodologia de incubação com kits específicos
39Microbiologia dos alimentos
40Composição microbiana dos alimentos
Microbiota própria ou adquirida com o manuseio
41Composição microbiana dos alimentos
Principais processos de deterioração de alimentos
por microrganismos
42Microorganismos e a deterioração
- Fatores envolvidos na deterioração
- Físicos luz, temperatura, pressão osmótica,
pressão hidrostática - Químicos pH, O2
- Biológicos insetos, microrganismos, roedores
- O que causa a deterioração
- Microrganismos
- A ação das enzimas contidas nos alimentos
- A infestação por insetos, parasitas e roedores
- Temperaturas inapropriadas para a conservação
- Ganho ou perda de umidade
- Reação com o O2
- Luz
- Estresse físico ou abuso
- Tempo
434. Controle dos microrganismos em alimentos
- Frio (refrigeração e congelamento)
- Refrigeração (4 a 10 C) paralisação crescimento
- Congelamento (- 20 C) ausência de água, formação
de cristais - Secagem sol, câmaras, liofilização
- alimentos perdem água, provocando a inibição do
crescimento (metabolismo inibido) - Concentração de solutos (sal, açúcar, aditivos,
etc.) - aumento da pressão osmótica
- Acidificação
- pH do alimento
444. Controle dos microrganismos em alimentos
- Conservas
- Alta temperatura
- Radiações
- Radiação ionizante raios gama (remoção de e- ou
átomos da molécula) - Aditivos
- Microbicidas x microbiostáticos
-
- inorgânicos
- - H2S, NO3-, NO2-
-
- orgânicos
- - ácido ascórbico laticínios, sucos
- - benzoato de sódio refrigerantes
- - propionato de cálcio pães
454. Controle dos microrganismos em alimentos
- Pasteurização
- 63ºC por 30 min (LTLT low temperature long
time) -
- 72º C por 15 s (HTST high temperature
short time) - Esterilização
- UHT (ultra-high temperature) 150º C por 1-2 s
46Alimentos preparados com o uso de microrganismos
Alimento Matéria prima Principal Microrganismo Grupo
Picles Pepinos Lactobacillus spp. Pediococcus spp. Bacilos, Gram Cocos, Gram
Leite fermentado Leite L. acidophilus Bacilos, Gram
Pão Farinha Saccharomyces cerevisiae Levedura
Ricota Leite pasteurizado L. bulgaricus Bacilos, Gram
Koumiss Leite de égua L. bulgaricus Torula, Mycoderma Bacilos, Gram Leveduras
Kefir Leite fresco, Streptococcus spp. Lactobacillus spp. Leuconostoc Acetobacter Cocos, Gram Bacilos, Gram Cocos, Gram Bacilos, Gram -
Ioogurte Leite pasteurizado L. bulgaricus S. thermophilus Bacilos, Gram Cocos, Gram
Shoyu Arroz, Soja L. delbrueckii Aspergillus oryzae Sacharomyces rouxii Bacilos, Gram Fungo filamentoso Levedura
Queijos Leite S. lactis S. cremoris L. citrovorum L. dextranicum Outros microrganismos Cocos, Gram Cocos, Gram Bacilos, Gram Bacilos, Gram Fungos
Cerveja Grãos de cereais Saccharomyces spp. Leveduras
Vinho Suco de uva Saccharomyces cerevisiae Sacch. champagnii Leveduras
Presunto e salsichas curados Porco/Gado Pediococcus cerevisiae Cocos, Gram
Presunto curado Porco Aspergillus, Penicillium Fungos
47Microorganismos na produção de alimentos
- Fermentação de produtos lácteos
- Iogurte Fermentação da lactose a ácido lático
- Lactobacillus delbrueckii subsp. delbrueckii
- Streptococcus salivarius subsp. thermophilus
- Lactococcus thermophilus
- Lactobacillus bulgaricus
- Leite fermentado Lactobacillus casei,
Bifidobacterium breve - Activia Bifidobacterium animalis subsp. animalis
- Manteiga Streptococcus cremoris, Leuconostoc
cremoris e Lactobacillus lactis - Queijo
- Lactococcus. Lactobacillus, Streptococcus
- Propionibacterium queijo Suíço
- Penicillium queijo camembert, roquefort, brie
48Microorganismos na produção de alimentos
- Fermentação de carnes
- Embutidos produzidos por bactérias do ácido
lático, em particular Pediococcus cerevisae - Produção de pães
- Pães Saccharomyces cerevisae, Clostridium spp.
e bactérias coliformes podem ser empregados - Bebidas alcoólicas
- Cervejas Saccharomyces cerevisae, S.
carlsbergensis - Vinho fermentação usando S. ellipsoideus
- Vinagre fermentação a álcool (S. cerevisae) e em
seguida a ácido acético (Acetobacter e
Gluconobacter) ou conversão direta a acetato
(Clostridium spp.)
49Microorganismos na produção de alimentos
- Vegetais fermentados
- Azeitonas Leuconostoc
- Molho de soja
- Aspergillus oryzae
- Pediococcus soyae
- Saccharomyces spp.
- Torulopsis spp.
- Lactobacillus spp.
- Miso Aspergillus oryzae
- Tofu Mucor spp.
50Doenças de origem microbiana veiculadas por
alimentos
Categorias de doenças intoxicações -
microrganismo ausente nos tecidos - ingestão da
toxina ativa infecções - ingestão do
alimento contaminado pelo patógeno -
microrganismo presente nos tecidos
51Intoxicações
a. Intoxicação estafilocócica Staphylococcus
aureus tem várias toxinas (febres, doenças do
trato respiratório, etc.) b.
Intoxicação por Clostridium perfringens enterotox
ina produzida no intestino - disenterias c.
Intoxicação botulínica (Botulismo) Clostridium
botulinum bactéria anaeróbia, produtora de
endósporos (exotoxina) metaloprotease do
sistema neurotransmissor
52Infecções
a. Salmoneloses, Febre tifóide e Febres
paratíficas Salmonella sp. S. thyphimurium
espécie mais comum S. typhi febre tifóide b.
Infecções por Escherichia coli Escherichia coli
enterotóxica Linhagem mais comum E. coli
O157H7 c. Infecções por Campilobacter Campyloba
cter jejuni e C. fetus diarréias, disenterias,
abortos
53Microbiologia do ar
54Tipos de microrganismos no ar
- Algas
- Protozoários
- Fungos em geral
- Bactérias
55Fatores que afetam a microbiota do ar
- umidade
- temperatura
- radiação
- densidade populacional
56Tipos de microrganismos no ar
- principais tipos
- esporos de fungos
- p. ex. Cladosporium, Aspergillus, Penicillium
- bactérias esporulantes
- vírus
57- Doenças do homem e dos animais
- inalação de poeira ou gotículas contendo
propágulos, provenientes de - pessoas infectadas (diretamente)
- outras fontes roupas, cama, solo
- aerossóis
- infecções respiratórias secreções nasais,
garganta -
58Métodos de avaliação da microbiota do ar
- Sedimentação teste da placa aberta
- Impacto
- crivo
- furo
- Filtração membranas
59Controle das populações microbianas do ar
- filtração filtros HEPA (high efficiency
particulate air) - radiação
- desinfetantes/esterilizantes
- Oxido de etileno
- Anthium dioxide
60Interações Parasita-Hospedeiro
61mecanismos de infecção
mecanismos de defesa
PARASITA HOSPEDEIRO
Resistência x Susceptibilidade
62Mecanismos de infecção (fatores de virulência)
Definições
- patogenicidade habilidade de produzir uma
infecção - infecção colonização de um organismo por
alguma espécie externa - doença detrimento do organismo infectado
- virulência capacidade relativa do patógeno de
causar doença - fatores de virulência toxinas, enzimas, etc.
63Requisitos para doença
64Toxinas
exotoxinas liberadas extracelularmente
natureza química - proteínas
- afinidade por tecidos específicos
- sensíveis ao calor Enzimas citolíticas
lise Enzimas A-B duas subunidades Toxinas que
atuam como superantígenos estimulam células de
resposta imune
(inflamações) - Corynebacterium
diphtheriae - Clostridium tetani
(neurotoxina) - Vibrio cholerae (enterotoxina)
65Ação da toxina diftérica de Corynebacterium
diphtheriae
(a) O fator de elongação 2 (EF-2) normalmente se
liga ao ribossomo, conduzindo um tRNA carregado
com um aminoácido ao ribossomo, promovendo a
elongação protéica. (b) A toxina diftérica
liga-se à membrana celular, onde é clivada e o
peptídeo A é internalizado. O peptídeo A modifica
o fator de elongação 2 (EF-2) que deixa de
auxiliar na transferência de aminoácidos para a
cadeia polipeptídica em crescimento, resultando
na interrupção da síntese protéica e morte
celular.
Fonte Microbiologia de Brock Madigan et al.2004
66Glicina (aa)
Acetilcolina (neurotransmissor)
Ação da toxina tetânica de Clostridium tetani
Fonte Microbiologia de Brock Madigan et al.2004
67Glicolipídio complexo gangliosídio
Ação da toxina colérica Enterotoxina
Fonte Microbiologia de Brock Madigan et al.2004
68Toxinas
endotoxina liberada após a lise da célula do
patógeno (membrana lipopolissacarídica) -
toxinas de Salmonella, Escherichia coli menos
tóxicas que as exotoxinas diminuem
leucócitos, linfócitos, plaquetas proteínas
pirogênicas liberação de pirogenios diarréia
inflamação generalizada mortes choques
hemorrágicos e necrose dos tecidos
69Mecanismos externos de defesa
Barreiras físicas pele mucosas cutícula e
ceras das plantas parede celular pelos cílios
das células epiteliais
Barreiras químicas
ANIMAIS Ácido lático (pele) Ácidos graxos
(suor) Enzimas (ex. lisozima da lágrima) Sebo
(glândulas sebáceas) Suco gástrico (HCl
enzimas muco) Lactoferrina no leite e nas
mucosas (quelante de Fe) Transferrina no soro
sanguíneo (idem)
70Mecanismos externos de defesa
Barreiras químicas
PLANTAS Fitoalexinas (compostos fenólicos) pH
da seiva Saponinas, glicosídeos e
cianogênicos Ácido salicílico
Barreiras biológicas microbiota da
pele superfície das folhas rizosfera
71Mecanismos internos de defesa
- Inflamação
- reação vascular e celular para inibir a invasão
- causada por histaminas liberadas pelas células
danificadas - limitação da disseminação do patógeno
- formação de coágulos ao redor do local afetado
- pús (células fagocitárias mortas pelas
leucocidinas da bactéria) - Febre
- - resposta sistêmica geralmente devida a
bactérias e vírus - - aumento da produção de calor metabólico
provocado por alterações no hipotálamo -
- causadores endotoxinas, pirogenio
-
- - função da febre aumentar a atividade de
fagócitos e a velocidade das
respostas inflamatória e imune
72Mecanismos internos de defesa
Células fagocitárias (leucócitos) glóbulos
brancos neutrófilos monócitos e
macrófagos Fagócitos tem elementos
bactericidas como proteases, fosfatases,
nucleases, lipases Não
fagocitários linfócitos (sistema imune células
T e B)
Fagocitários
73Mecanismos internos de defesa
Defesa celular
Ingestão e morte
Produtoras de anticorpos
74Mecanismos internos de defesa
mecanismo de fagocitose - adesão -
pseudópodos (projeções) - ingestão -
fagossoma (fusão das membranas - vacúolo) -
ação dos lisossomas - grânulos com enzimas
digestivas que se fundem ao
fagossoma - digestão do microrganismo
(fagolisossoma) pH 3,5 - 4,0 lisozima ou
tras enzimas hidrolíticas aumento da
respiração - diminui O2 com produção de
radicais - superóxido -
peróxido morte do microrganismo 10-30 min
depois
75Lisossomo macrófago fagolisossoma
Radicais hidroxil
Anions superóxidos
Ácido hipocloroso
S. aureus carotenóides
Óxido nítrico
Peróxido de hidrogênio
Fonte Microbiologia de Brock Madigan et al.2004
76Mecanismos internos de defesa
Células natural killers (linfócitos não
específicas) e células Tc (citotóxicas)
77Sistema Complemento
C proteína do complemento
Anafilatoxinas
Fonte Microbiologia de Brock Madigan et al.2004
78Controle do Crescimento Microbiano
791. Introdução
1.1. Quais os principais fatores limitantes para
o crescimento microbiano?
- Temperatura
- pH
- Disponibilidade de H2O
- Disponibilidade de O2
Alguns Conceitos Importantes - Esterilização
morte ou eliminação de todos os organismos
viáveis presentes em um meio de cultura -
Descontaminação/Assepsia tratamento de um
objeto ou superfície de modo a torná-los
seguros à manipulação - Desinfecção
direcionada contra os patógenos, embora possa não
eliminar todos os microrganismos
80Condições que Afetam a Atividade de um Agente de
Controle Microbiano
tamanho da população intensidade ou
concentração do agente tempo de exposição
temperatura do ambiente natureza do meio
umidade, pH, etc. tipo de microrganismo
81Influência do Tamanho Inicial da População sobre
a Efetividade de um Agente de Controle
823. Tipos de Agentes de Controle e Mecanismos de
ação
3.1. Controle Antimicrobiano por Agentes
Físicos - Esterilização pelo calor -
Esterilização por radiação - Esterilização por
filtração
3.2. Controle Antimicrobiano por Agentes
Químicos - Agentes químicos de uso externo
3.3. Agentes Antimicrobianos Utilizados in
vivo 3.3.1. Fármacos antimicrobianos
sintéticos 3.3.2. Antibióticos 3.3.3. Fármacos
antifúngicos imidazole, triazole 3.3.4.
Fármacos antivirais acicloguanosina, ß glucanas
833.1. Controle Antimicrobiano por Agentes Físicos
3.1.1. Calor Úmido desnaturação de
proteínas e enzimas a) Água fervente (100
ºC) b) Sob pressão (autoclavagem) 121 C a
1,1 kg cm-2 c) Pasteurização (63 C LTLT ou 72
C HTST)
84Medida da Esterilização pelo Calor
Efeito da temperatura na viabilidade de uma
bactéria mesofílica
Fonte Madigan et al., 2004. Microbiologia de
Brock
85Relação Entre Temperatura e Tempo de Morte em
Mesófilos e Termófilos
Termófilos
Mesófilos
Fonte Madigan et al., 2004. Microbiologia de
Brock
863.1. Controle Antimicrobiano por Agentes Físicos
3.1.2. Calor Seco Oxidação dos constituintes
orgânicos Menor eficiência que o calor
úmido a) incineração eliminação de
contaminantes e cadáveres, esterilização da alça
de platina b) forno de Pasteur 160º C durante
2 h
3.1.3. Baixas Temperaturas preservação de
alimentos, drogas inibição das reações
metabólicas formação de cristais de gelo
(congelamento) redução da água disponível
873.1. Controle Antimicrobiano por Agentes Físicos
- 3.1.4. Radiações
- Energia eletromagnética
- a) ionizante raios gama, raios-X, feixes de
elétrons (remove e- e átomos) - alto poder de penetração
- b) não ionizante
- luz ultravioleta 136 a 400 nm ( 260 nm)
- excita os elétrons produzindo vários tipos de
reação - DNA (mais afetado) dímeros de pirimidina
- baixo poder de penetração
88(No Transcript)
893.1. Controle Antimicrobiano por Agentes Físicos
3.1.5. Filtração Membranas de ésteres de
celulose - 150 ?m de espessura - poros
uniformes - diâmetro variável -
descartáveis ex. filtros HEPA (high
efficiency particulate air) acetato de
celulose dobrado ao redor de folhas de
alumínio retém 99 da matéria particulada
903.2. Controle Antimicrobiano por Agentes Químicos
3.2.1. Esterilizantes a) Óxido de etileno
ativo contra células vegetativas e endósporos
alta penetração, mas necessita longa exposição
líquido abaixo de 10,8ºC, acima disso é um
gás b) Alquilantes (alquilação de proteínas
adição grupo alquil) ?-propionolactona
Glutaraldeído Formaldeído (formol)
913.2. Controle Antimicrobiano por Agentes Químicos
3.2.2. Desinfetantes a) Fenóis (ácido
carbólico) Joseph Lister (1865) efetivo
agente antisséptico em hospitais solução a 5
mata células vegetativas, mas não os endósporos
primeiro agente químico usado para controle b)
Álcoois Etílico a 60-85 mata células
vegetativas Desnaturação de proteínas
Dissolvem os lipídeos da membrana
923.2. Controle Antimicrobiano por Agentes Químicos
3.2.2. Desinfetantes c) Halogênios iodo,
cloro, bromo iodo e compostos relacionados
agente oxidante, combina-se com a tirosina,
inativando proteínas cloro formação de ácido
hipocloroso liberando radicais de oxigênio d)
Metais pesados chumbo, zinco, prata, cobre,
mercúrio combinam-se com proteínas, provocando
sua inativação e) Detergentes desnaturação das
membranas
93Agentes Antimicrobianos Utilizados in vivo
943.3. Agentes Antimicrobianos Utilizados In vivo
- 3.3.1. Fármacos antimicrobianos sintéticos
- Salvarsan
- uso do arsênico (interrompe a produção de ATP)
- Sulfonamidas
- sintéticos com o grupo sulfonamida (ácido
sulfônico) - 3.3.2. Antibióticos
- - Definição Agentes antimicrobianos produzidos
por microrganismos (bactérias e fungos) exibindo
função de inibir ou matar outros microrganismos
953.3. Agentes Antimicrobianos Utilizados In vivo
3.3.2. Antibióticos
- Espectro de ação Largo espectro (ex
Tetraciclina) Baixo espectro (ex
Vancomicina)
96Principais Agentes Antimicrobianos de Procariotos
Antibióticos ?-lactâmicos Principais
representantes penicilinas e cefalosporinas
50 dos antibióticos produzidos mundialmente
Produtores Penicillium chrysogenum
penicilina Cephalosporium spp.
cefalosporina Inibem a síntese de
peptidoglicano (transpeptidação) Provocam a
liberação de autolisinas digestão da
parede já existente Espectro ativos
contra bactérias Gram positivas
Antibióticos Aminoglicosídeos Aminoaçúcares
unidos por ligações glicosídicas Principal
representante Estreptomicina (produzida por
Streptomyces griseus) Ação inibição da
síntese de proteínas (ligação com a subunidade
30S) Espectro ativos contra G- e G, usados
clinicamente contra Gram negativos
97Principais Agentes Antimicrobianos de Procariotos
Antibióticos Macrolídeos Grande anel lactona
conectado com açúcares Principal representante
Eritromicina (produzida por Streptomyces
erythreus) Ação inibição da síntese de
proteínas combina-se com a subunidade 50S
ribossomal Ativos contra bactérias Gram e
Gram - Usado em substituição à penicilina para
pacientes alérgicos
983.3. Agentes Antimicrobianos Utilizados in vivo
3.3.3. Fármacos Antifúngicos
Muitos só podem ser utilizados para aplicações
tópicas (superfície) Alguns apresentam
toxicidade seletiva afetam estruturas ou
processos metabólicos específicos dos fungos
Principais representantes Polienos (Streptomyces
nodosus S. nursei) Azóis (fármacos
sintéticos)
993.3. Agentes Antimicrobianos Utilizados In vivo
3.3.3. Fármacos Antivirais
Controle de vírus a condição de parasita
intracelular obrigatório - íntima ligação com
as funções da célula hospedeira - dificuldade
de controle a) Análogos de Nucleosídeos
(nucleotídeo sem o P) AZT (Zidovudine)
bloqueia a síntese de DNA dos retrovírus
(transcriptase reversa) Aciclovir inibe o
alongamento do ácido nucléico viral ß
glucanas inibe a ligação a superfície b)
Neviparina liga-se à transcriptase reversa,
inibindo sua ação c) Rifampicina inibe a RNA
polimerase
100Teste de Difusão em Discos - Antibiograma
Padrões definidos pelo Instituto de Padrões
Clínicos e Laboratoriais (CLSI)
Fonte Madigan et al., 2010
101Microrganismos e Biotecnologia
1022. Microbiologia Industrial
2.1. Principais organismos Fungos leveduras e
bolores Actinomycetes Streptomyces 2.2.
Características dos microrganismos empregados em
processos biotecnológicos Crescer in
vitro Crescer em larga escala Não ser
fastidioso Crescer mesmo em condições
subótimas Ser de fácil manutenção Não ser
patogênico Ser facilmente manipulável e
geneticamente estável
1032. Microbiologia Industrial
- 2.3. Produtos
- As próprias células microbianas alimentos ou
agentes imunizantes (leveduras) - Moléculas de alto PM enzimas (glicose isomerase
xaropes) - Produtos metabólitos primários (produzidos
durante a fase exponencial de crescimento) p.
ex. vitaminas - Produtos metabólitos secundários (produzidos
durante a fase final de crescimento) ex.
antibióticos, esteróides, alcalóides, etc. - Produção de químicos especiais aspartame,
fenilalanina, etc. - Compostos químicos de conveniência etanol, ácido
cítrico, etc.
1042. Microbiologia Industrial
- 2.4. Processos
- Produção de fármacos antibióticos, esteróides,
insulina - Produção de químicos valiosos solventes,
enzimas - Produção de suplementos alimentares
probióticos, etc. - Produção de bebidas alcoólicas cerveja, vinho,
destilados, etc. - Produção de vacinas (principalmente antivirais)
- Controle biológico de pragas e doenças B.
thuringiensis, Beauveria, etc. - Uso de microrganismos na mineração e na
indústria do petróleo - Biorremediação/fertilidade dos solos
micorrizas, FBN, etc.
1053. Produtos para a indústria alimentícia
- 3.1. Leveduras como alimento e suplemento
alimentar - A grande maioria Saccharomyces cerevisae
- Produzidas em tanques de fermentação (40 a 200
mil litros) - Levedura ativa desidratada fermentos
- Levedura nutricional (morta e seca)
1063. Produtos para a indústria alimentícia
- 3.2. Microrganismos na produção de vinhos
- Leveduras selvagens e leveduras cultivadas (S.
ellipsoideus) - Fermentação malolática (ácido málico) com
produção de ácido lático - e diacetil (sabor amanteigado)
- Lactobacillus
- Pediococcus
- Oenococcus
- 3.3. Microrganismos na produção de cervejas
- A partir de grãos maltados grãos de cevada
germinados (enzimas que - que digerem o amido convertendo-o em açúcar)
- Fermentação
- alta fermentação leveduras em todo o mosto
(ales) S. cerevisae - baixa fermentação no fundo do tanque (cervejas
claras) S. carlsbergensis
1073. Produtos para a indústria alimentícia
- 3.4. Microrganismos na produção de bebidas
alcoólicas destiladas - Qualquer produto fermentado pode ser destilado,
gerando produtos - distintos
- Uísque destilado de bebidas maltadas
- Conhaque destilado de vinho
- Rum destilado de melaço
- Vodca destilado de grãos ou batata
- Gim destilado de grãos de junípero
1083. Produtos para a indústria alimentícia
- 3.5. Microrganismos na produção de vinagre
- Álcool etílico ácido
acético - Acetobacter e Gluconobacter
- Tonel aberto vinho exposto ao ar (camada limosa
de bactérias na - superfície do substrato),
pouco eficiente - Gotejamento gotejamento do líquido alcoólico em
substratos como - madeira
- Borbulhamento fermentação submersa com aeração
- 3.6. Cogumelos comestíveis
- Definição da espécie a ser cultivada
- Mais cultivados Agaricus bisporus (champignon
de Paris) - Lentinus edulus (shiitake)
1094. Produtos para a indústria
- 4.1. Microrganismos na produção de etanol
- Milho, cana-de-açúcar, trigo, beterraba, cavacos
de madeira, etc. - Saccharomyces, Kluyveromyces, Candida, etc.
- Solvente industrial e suplemento de gasolina
- Reduz a emissão de monóxido de carbono e óxidos
de nitrogênio - Composto energeticamente caro necessita-se de
25 a mais de E para - produzir um litro de etanol do que a energia
contida no próprio etanol
Celulose a glicose fermentada a etanol
1105. Fermentadores industriais
- 5.1. Fermentações em larga escala
- Divididos em
- Aeróbios mais complexos, com equipamentos que
garantam a - homogeneização e aeração
adequadas - Anaeróbios mais simples, somente com
necessidade de equipamento - para dissipação do
calor produzido - Fermentadores aeróbios
- Necessidade de difusão do oxigênio no líquido
- Necessidade de controle de pH, concentração de
O2, temperatura, - massa celular, níveis de nutrientes e
concentração do produto - Automatização do processo
111Isolamento e seleção de microrganismos
produtores de antibióticos
112(No Transcript)
1137. Produtos ligados a saúde
- 7.2. Enzimas
- Catalisadores aceleram atividades bioquímicas
- Utilizadas como suplementos nutricionais
- Produzidas por fungos e bactérias
- Exemplos amilases, pectinases, proteases, etc.
- 7.3. Vitaminas e aminoácidos
- Como suplementos nutricionais fenilalanina,
glutamato sódico, aspartame - B12
- Sintetizada exclusivamente por microrganismos
- Essencial a todos os animais
- Essencial no sangue (hemácias)
- Não é produzida por plantas (vegetarianos)
- Propionibacterium e Pseudomonas
- Riboflavina bactérias e fungos (Ashbya
gossypii)
1147. Produtos ligados a saúde
- 7.4. Esteróides e outras biotransformações
- Hormônios animais
- Utilizados como fármacos
- Corticosteróides reduzem inflamações, artrites,
etc. - Estrógenos e androgênicos usados na fertilidade
humana e ganho de massa muscular
1158. Transformação genética
- 7.4. Vacinas
- Vacinas de DNA
- porções especificas do genoma do patógeno ou
genes que codificam proteínas imunogênicas - Estes são clonadas em vetor plasmidial ou viral
- Injeção destes no animal
- A tradução leva à produção de proteínas de
imunoresistência - Resposta imune pela proteína codificada
- Exemplos
- Vacina de HIV
- Vacina de hepatite B
- Vacina contra cânceres
1168. Transformação genética
8.1. Insulina humana - 1º biofármaco produzido
pela engenharia genética Microrganismo
produtor Escherichia coli com o gene humano
para produção de insulina 8.2. Vacina contra
hepatite B (HBV) - 1982 Vírus não cultivável em
laboratório Microrganismo Saccharomyces
cerevisiae com o gene para a proteína 8.3.
Hormônio do crescimento humano -
somatotropina E. coli recombinante com o gene
1179. Biocontrole
Bacillus thuringiensis
11810. Biomineração
119Identificação de bactérias
- Morfologia
- Hidrolise do amido (iodo)
- Motilidade
- Catalase H2O2 (bolhas)
- VM glicose a ácidos (VM pH baixo) vermelho
tijolo - VP fermentação enolglicólica glicose
fermentada a acetoína, butilenolglicol e ácidos.
KOH e a naftol formam diacetil (anel vermelho) - Citrato citrato de sódio quebrado pela citrase
aumentando o pH - Malonato impede a catalise do ácido succínico e
o ciclo de Krebs. Sem ciclo de Krebs não há
produção de ácidos e o pH sobe - Fenilalanina amina da fenilalanina removida
produzindo ácido fenolpirúvico cloreto férrico
(verde) - Lisina descarboxilação dos aminoácidos e o pH
sobe (púrpuro) - Indol triptofanase produzindo ácido pirúvico e
NH3 baixando o pH - H2S se há produção de H2S esse reage com o Fe do
meio e com acidez forma FeSO42- (preto) - Uréia urease degrada uréia liberando NH3, CO2 e
H2O. NH3 reage e forma CONH3 e aumenta o pH
(magenta com indicador V fenol)
120Identificação de bactérias
- Redução de NO3- nitrato a nitrito (vermelho
quando presente) - Glicose
- Lactose
- Sacarose
- Maltose