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Baseado na Obra: Economia Micro e Macro Marco Ant nio Sandoval de Vasconcellos * * Pol tica Fiscal e D ficit P blico Estrutura Tribut ria Princ pios de ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: Apresenta


1
ECONOMIA
Baseado na Obra Economia Micro e Macro
Marco Antônio Sandoval de
Vasconcellos
2
ECONOMIA
1 Fundamentos de Teoria e Política
Macroeconômica 2 Contabilidade Social 3 O
Lado Real 4 O Lado Monetário 5 Inflação 6 O
Setor Externo 7 Política Fiscal e Déficit
Público 8 Crescimento e Desenvolvimento
Econômico
3
- Fundamentos de Teoria e Política
Macroeconômica
Capítulo I
Introdução Metas de Política Macroeconômica Estrut
ura da Análise Macroeconômica Instrumentos de
Política Macroeconômica
4
Teoria e Política Macroeconômica
Introdução
Trata da evolução da economia como um todo
Determinação
Analisando
Agregados econômicos
Comportamento
RENDA
EMPREGO PRODUTO NACIONAL DESEMPREGO
INVESTIMENTO ESTOQUE DE
MOEDA POUPANÇA TAXA
DE JUROS CONSUMO
BALANÇO DE PAGTOS NÍVEL GERAL DE PREÇOS TAXA DE
CAMBIO
5
Teoria e Política Macroeconômica
Introdução
Grandes agregados
Negligencia o comportamento das unidades
econômicas individuais
Permite estabelecer relações entre os agregados e
melhor compreensão das interações entre estes.
Ex. entre os mercados de bens e serviços, de
trabalho e de ativos financeiros e não
financeiros.
OBS. Não há conflito entre Macro e Microeconomia
6
Teoria e Política Macroeconômica
Introdução
- Questão do desemprego
Teoria macroeconômica
- Estabilização do nível geral de preços
Questões de curto prazo
Teoria do desenvolvimento econômico
- Progresso tecnológico
Questões de longo prazo
- Política Industrial
7
Teoria e Política Macroeconômica
Metas de Política Macroeconômica
- Alto nível de emprego - Estabilidade de preços
(combate a inflação) - Distribuição de renda
socialmente justa - Crescimento econômico
Política de estabilização
- Balanço de pagamentos (alguns textos)
8
Teoria e Política Macroeconômica
Metas de Política Macroeconômica
Alto nível de emprego
Destaque ao trabalho do economista inglês John
Maynard Keynes ( Livro A teoria geral do
emprego, do juro e da moeda (1936) )
Anos 30 Permitiu um aprofundamento da análise
da política econômica ( Tx.
Desemp. 25)
Fazer a economia recuperar o nível de emprego.
9
Teoria e Política Macroeconômica
Metas de Política Macroeconômica
Estabilidade de Preços
Inflação Aumento contínuo e generalizado no
nível geral de preços.
Acarreta distorções, principalmente, sobre a
Distribuição de renda Expectativas da sociedade
Balança de pagamentos
10
Teoria e Política Macroeconômica
Metas de Política Macroeconômica
Distribuição Eqüitativa de Renda
Ex. da má distribuição No Brasil, os críticos
do chamado milagre econômico argumentaram que
piorou a concentração de renda no país nos
anos 67/73 devido a uma política deliberada
do Governo (a chamada Teoria do Bolo )
primeiro cres- cer, para depois pensar em
repartição da renda.
11
Teoria e Política Macroeconômica
Metas de Política Macroeconômica
Crescimento Econômico
Se existe desemprego e capacidade ociosa
Pode-se aumentar o produto nacional
Políticas econômicas
Estimular a Atividade Produtiva
Aumento nos recursos disponíveis
Há um limite de produção
Ou avanço tecnológico
12
Teoria e Política Macroeconômica
Metas de Política Macroeconômica
Crescimento Econômico
Melhor indicador
Crescimento da renda nacional per capita
Não significa
Melhor padrão de vida
Nível de desenvolvimento inclui melhoria nos
indicadores sociais (pobreza, desemprego, meio
am- biente, moradia etc.)
13
Teoria e Política Macroeconômica
Metas de Política Macroeconômica
Inter-relações e conflitos entre objetivos
Os objetivos não são independentes, podendo ser
conflitantes.
Crescimento Econômico e Distribuição de renda
Aumenta a renda dos pobres, sem reduzir a dos
ricos (abranda conflitos sociais).
Renda Aumenta
Em países subdesenv. (conflitante)
Aumenta-se a parte dos lucros e da poupança dos
mais ricos na renda nacional (Teoria do Bolo).
14
Teoria e Política Macroeconômica
Metas de Política Macroeconômica
Inter-relações e conflitos entre objetivos
Os objetivos não são independentes, podendo ser
conflitantes.
Reduz-se o desemprego. Aproximando do pleno
emprego, os recursos tendem a escassear, provocand
o um aumento dos custos de produção.
Podendo aumentar a inflação (exceto, quando
estiver ocorrendo um significativo aumento de
produtividade).
Metas de Redução de Emprego e Estabilidade de
Preços
Com aumento de compras
15
Teoria e Política Macroeconômica
Metas de Política Macroeconômica
Inter-relações e conflitos entre objetivos
O administrador público (policy-maker) tem de
fazer escolhas quanto à ênfase a ser dada a
diferentes objetivos. Cada combinação afeta
diferentes grupos na sociedade de diferentes
maneiras, e qualquer escolha estará sujeita à
objeção política pelos representantes dos grupos
para os quais a escolha alternativa é pior.
Na maioria dos países
Previsão quanto à alternativa política
Partido Político que assumir o poder
16
Teoria e Política Macroeconômica
Estrutura da Análise Macroeconômica
17
Teoria e Política Macroeconômica
Instrumentos de Política Macroeconômica
Atuação do Governo
Capacidade Produtiva (Produção Agregada)
Despesas planejadas (Demanda Agregada)
a pleno emprego, com baixas taxas de inflação
e distribuição justa de renda.
Permitir à economia operar
18
Teoria e Política Macroeconômica
Instrumentos de Política Macroeconômica
  • - Política Fiscal
  • Política Monetária
  • Política Cambial e Comercial
  • Política de Rendas (Controle de Preços e
  • Salários)

19
Teoria e Política Macroeconômica
Instrumentos de Política Macroeconômica
Política Fiscal
20
Teoria e Política Macroeconômica
Instrumentos de Política Macroeconômica
Política Monetária
Quantidade de moeda, de crédito e das tx. de
juros.
Os instrumentos - Emissões - Reservas
compulsórias ( sobre depósitos dos B.C.?
Bacen) - Open market (compra/venda de títulos
públicos) - Redescontos (empréstimo do Bacen aos
B. Comerciais) - Regulamentação sobre crédito e
tx. de juros.
21
Teoria e Política Macroeconômica
Instrumentos de Política Macroeconômica
Política Monetária
Instrumentos disponíveis
Anti- inflacionárias
Melhor Dist. de Renda
Maior Crescimento
Diminuir (Enxugar)
Aumento do estoque
Estoque monetário
Reservas compulsórias
Aumento da tx.
Diminuição da tx.
Venda de títulos
Compra de títulos
Open Market
Inibe Consumo e Investimento
Estimula consumo e Investimento
Solução mais complexa
RESULTADO
22
Teoria e Política Macroeconômica
Instrumentos de Política Macroeconômica
Política Fiscal X Política Monetária
Política Fiscal
Política Monetária
Como política econômica pode...
Combinação
Combinação
Mais eficiente (tributação e gastos)
Mais difusa e genérica
Melhoria na distr. de renda
Depende apenas de decisões diretas
das autoridades monetárias.
Não tem. Depende de mudança na Legislação
e Princípio da anterioridade.
Efeitos imediatos
23
Teoria e Política Macroeconômica
Instrumentos de Política Macroeconômica
Política Cambial e Comercial
Política que atuam sobre as variáveis
relacionadas ao setor externo da economia.
Controle do Governo
Política Cambial
Taxa de Câmbio (Fixo, flutuante etc.)
Instrumentos de incentivo às exportações e/ou
estímulo/desestímulo às importações, sejam
fiscais, creditícios, seja estabeleci- mento de
cotas etc.
Política Comercial
24
Teoria e Política Macroeconômica
Instrumentos de Política Macroeconômica
Política de Rendas (Controle de Preços e Salários)
Os agentes econômicos ficam proibidos de levar a
cabo o que fariam, em resposta a influências
normais do mercado.
Normalmente, esses controles são utilizados como
política de combate a inflação.
Influenciam diretamente salários, lucros, juros,
aluguel.
25
Teoria e Política Macroeconômica
Resolver os exercícios do livro texto, páginas
191 e 192
26
Capítulo II
- Contabilidade Social
Introdução Principais Agregados Macroeconômicos
Economia a Dois Setores Sem Formação de
Capital Economia a Dois Setores Com
Formação de Capital Economia a Três
Setores O Setor Público Economia a
Quatro Setores O Setor Externo Valores Reais e
Nominais Identidades Básicas da Contabilidade
Nacional Aspectos Conceituais
27
Contabilidade Social
Introdução
Sistema de Contas Nacionais
Contas Básicas - Produto Interno Bruto - Renda
Nacional Disponível - Transações Correntes com o
Resto do Mundo - Capital Conta Complementar -
Conta Corrente das Administrações Públicas
28
Contabilidade Social
Introdução
Sistema de Contas Nacionais
Característica Não considera os chamados bens e
serviços intermediários (que são absorvidos na
produção de outros produtos), ou seja, esse
sistema considera apenas os bens e serviços
finais.
Pressuposto 1 As contas procuram medir a
produção corrente. Não são considerados bens
produzidos em período anterior, apenas
a remuneração do vendedor (que é remuneração a um
serviço corrente)
29
Contabilidade Social
Introdução
Sistema de Contas Nacionais
Pressuposto 2 As contas referem-se a um fluxo
(normalmente 1 ano) Os agregados correspondem a
variáveis fluxo (são consideradas ao longo de um
período dimensão temporal). Ex. Consumo de
bens e serviços, PIB, Exportações e Importações.
Obs. Variáveis estoque Valores tomados em
determinado ponto de tempo. Ex Dívida interna e
externa, a quantidade de moeda de um país, o
estoque de capital de um país.
A Contabilidade Social trabalha com fluxo,
não apresentando um balanço patrimonial.
30
Contabilidade Social
Introdução
Sistema de Contas Nacionais
Pressuposto 3 A moeda é neutra, no sentido de
que é considerada apenas como unidade de medida e
instrumento de trocas. Não se preocupa com os
agregados monetários Ex Oferta de
moeda, aplicações financeiras.
31
Contabilidade Social
Principais Agregados Macroeconômicos
Fluxo Circular de Renda
Inicialmente Economia FECHADA, Sem GOVERNO e
Sem FORMAÇÃO DE CAPITAL
Poupança, Investimento, Depreciação 0
Economia a Dois Setores
Famílias
Unid. Produtivas (Empresas)
32
Contabilidade Social
Principais Agregados Macroeconômicos
Fluxo monetário Fluxo real
Mercado de Bens e Serviços
Despesas de Consumo de Bens e Serviços
Fornecimento de Bens e Serviços
Famílias
Unid. Produtoras
Fornecimento dos Serviços dos Fatores de Produção
Remuneração aos Serviços dos Fatores de Produção
Mercado de Fatores de Produção
33
Contabilidade Social
Principais Agregados Macroeconômicos
Fluxo monetário Fluxo real
Mercado de Bens e Serviços
Despesas de Consumo de Bens e Serviços
DN C
PN pi.qi
Fornecimento de Bens e Serviços
RN w j a l
Famílias
Unid. Produtoras
Fornecimento dos Serviços dos Fatores de Produção
Remuneração aos Serviços dos Fatores de Produção
Mercado de Fatores de Produção
34
Contabilidade Social
Principais Agregados Macroeconômicos
Fluxo monetário Fluxo real
Mercado de Bens e Serviços
Despesas de Consumo de Bens e Serviços
DN C
PN pi.qi
Fornecimento de Bens e Serviços
RN w j a l
Famílias
Unid. Produtoras
Fatores de Produção Trabalho (remunerado pelo
w) Terra (remunerado pelo aluguel) Capital
Físico (remunerado pelo Lucro) Capital Monetário
(remunerado pelo Juro)
Fornecimento dos Serviços dos Fatores de Produção
Remuneração aos Serviços dos Fatores de Produção
Mercado de Fatores de Produção
35
Principais Agregados Macroeconômicos
Economia FECHADA, Sem GOVERNO e sem FORMAÇÃO DE
CAPITAL (a dois Setores)
Três óticas de mensuração Produto, Despesa e
Renda
Produto Nacional (PN) É o valor de todos os
bens e serviços finais produzidos em determinado
período de tempo.
PN pi.qi psacas café.qsacas..pfogão.qfogão
..pbilhete.qviagens
Setor Primário
Setor Secundário
Setor Terciário
Agricultura Pecuária Pesca
Indústria Extração mineral
Serviços Comércio Comunicações
36
Principais Agregados Macroeconômicos
Economia FECHADA, Sem GOVERNO e sem FORMAÇÃO DE
CAPITAL (a dois Setores)
Três óticas de mensuração Produto, Despesa e
Renda
Despesa Nacional (DN) É o valor de todas as
despesas realizadas pelos agentes consumidores,
empresas, governo e estrangeiros na compra de
bens e serviços finais.
DN Despesas de Consumo (C)
Forma de aferição do Produto Nacional (a partir
do mercado de bens e serviços) - A partir de
quem vende (por ramo de origem) - A partir dos
agentes de despesa (por ramo de destino)
37
Principais Agregados Macroeconômicos
Economia FECHADA, Sem GOVERNO e sem FORMAÇÃO DE
CAPITAL (a dois Setores)
Três óticas de mensuração Produto, Despesa e
Renda
Renda Nacional (RN) É a soma dos rendimentos
pagos às famílias, que são proprietárias dos
fatores de produção, pela utilização de seus
serviços, em um período de tempo.
RN salários (w) juros (j) aluguéis (a)
lucros (l)
A medida é feita pelo fluxo de rendimento
(mercado de fatores de produção)
38
Principais Agregados Macroeconômicos
Economia FECHADA, Sem GOVERNO e sem FORMAÇÃO DE
CAPITAL (a dois Setores)
Como não existem estoques, tudo que se produz, se
vende.
PN DN
Como no agregado, são excluídas as compras de
bens intermediários. A empresa gasta com
pagamentos a fat.de produção tudo o que recebe
pela venda de bens e serviços (PNDN).
Renda Nacional (RN)
Identidade Básica das Contas Nacionais
(mesmo removendo as hipóteses simplificadoras)
PN DN RN
39
Principais Agregados Macroeconômicos
Economia FECHADA, Sem GOVERNO e sem FORMAÇÃO DE
CAPITAL (a dois Setores)
Na prática (mede-se o PN) pelo
Conceito de Valor Adicionado
Consiste em calcular o que cada ramo da
atividade adicionou ao valor do produto final, em
cada etapa do processo produtivo.
V. Adicionado V. Bruto de Produção Consumo de
Prod. Intermed.
Receita de Vendas
40
Principais Agregados Macroeconômicos
Economia FECHADA, Sem GOVERNO e sem FORMAÇÃO DE
CAPITAL (a dois Setores)
Ex.
Valores (x Mil)

TRIGO FARINHA PÃO a) Receita de Vendas (VBP)
100 400 1.000 PNDN 1.000 b)
Compras Intermediárias 0 100
400 Valor adicionado (a-b) 100
300 600 1.000 RN
Renda paga pelo setor de trigo aos fatores de
produção (VA trigo)
Renda paga pelo setor de farinha aos fatores de
produção (VA farinha)
Renda paga pelo setor de panificação aos fatores
de produção (VA pão)
41
Principais Agregados Macroeconômicos
Economia FECHADA, Sem GOVERNO e sem FORMAÇÃO DE
CAPITAL (a dois Setores)
Resumo
Existem 04 formas diferentes de medir o resultado
econômico de um país, todas conduzindo a um mesmo
valor numérico
Soma dos produtos finais das empresas produtoras
(PN) Soma das despesas dos agentes com o Produto
Nacional (DN) Soma de rendimentos de salários,
juros, aluguéis e lucros (RN) Soma de valores
adicionados dos setores de atividade (RN)
Orgão Resp. (no Brasil) IBGE
42
Principais Agregados Macroeconômicos
Economia a dois setores, com Formação de Capital
As Famílias além de consumir podem poupar. As
Empresas além de produzir bens de
consumo, produzem e investem em bens de capital.
CONCEITOS
POUPANÇA (S) Parcela da RN não consumida no
período.
(C Consumo)
S RN C
43
Principais Agregados Macroeconômicos
Economia a dois setores, com Formação de Capital
PN Bens de Consumo Bens de Investimento
INVESTIMENTO (I) Gasto com bens que aumentam
a capacidade produtiva da economia (Capacidade de
gerar Rendas Futuras Taxa de Acumulação de
Capital). Obs. Não foram consumidos no próprio
período e que serão utilizados para consumo
futuro.
I PN C
44
Principais Agregados Macroeconômicos
Economia a dois setores, com Formação de Capital
Quais bens são produzidos e não consumidos no
período ?
Máquinas e equipamentos Imóveis Variação de
estoques (produtos acabados
e intermediários)
Invest. em bens de capital (Ibk)
E
FBKF (Força Bruta de Capital Fixo)
I Ibk E
Depende do mercado
Planejado
45
Principais Agregados Macroeconômicos
Economia a dois setores, com Formação de Capital
Outras obs. sobre INVESTIMENTO
1ª - E Et Et-1 Fluxo no ano.
2ª - Não se deve confundir Investimento no
sentido vulgar com investimento no sentido
econômico. Ex. Investir em ações não representa
aumento da capacidade produtiva, a não ser que se
esteja investindo, por exemplo, em instalações.
46
Principais Agregados Macroeconômicos
Economia a dois setores, com Formação de Capital
3ª - O investimento em ativos de segunda mão
(imóveis, ...) não é contabilizado como
investimento agregado, sendo apenas uma
transferência de ativos, que se com- pensa
alguém desinvestiu. Esses bens já foram
com- putados no passado.
4ª - Os bens de consumo duráveis (TV,
automóveis,...), embora não sejam consumidos no
presente e gerem fluxo de serviços no futuro, não
são considerados como investi- mento (há
controvérsias).
47
Principais Agregados Macroeconômicos
Economia a dois setores, com Formação de Capital
DEPRECIAÇÃO (d) é o consumo de estoque
(desgaste) de capital físico, em dado período.
Conseqüência sucata ou obsolescência.
INVESTIMENTO BRUTO (IB) E LÍQUIDO (IL) PRODUTO
NACIONAL BRUTO (PNB) E LÍQUIDO (PNL)
IL IB - d
IL Acumulação Líquida de Capital
Diferença entre novos inv. (IB)
e depreciação
PNL PNB - d
48
Principais Agregados Macroeconômicos
Economia a dois setores, com Formação de Capital
A identidade S I ex-post
Como e
e
S RN C
I PN C
PN RN
Logo
S I
49
Principais Agregados Macroeconômicos
Economia a dois setores, com Formação de Capital
Ex.
PN RN 100. Com a venda do produto (PN) as
empresas remuneram as famílias (RN). Se
as famílias decidem consumir apenas 80 (C80)
S RN C 20
Parte de PN 100 não foi comprada, pois as
famílias não gastaram tudo. Assim
I E 20 e S I 20
50
Principais Agregados Macroeconômicos
Economia a dois setores, com Formação de Capital
Ex.
PN 100. Sendo Bens de Consumo 70
Bens de capital 30 (Investimento)
RN 100 (As famílias receberam 100)
Sobraram para as famílias 30 (corresponde à
Poupança)
S I 30
51
Principais Agregados Macroeconômicos
Economia a três setores O Setor Público
Receita Fiscal Impostos Indiretos (Ti) Incidem
sobre bens e serviços.
Ex. ICMS, IPI. Impostos
Diretos (Td) Incidem sobre as pessoas (físicas
e jurídicas. Ex.
IR, IPTU. Contribuições à Prev. Social
Encargos Trabalhistas reco- lhidos de empregados
e empregadores. Outras Receitas taxas (Ex.
Multas, aluguéis, ...)
52
Principais Agregados Macroeconômicos
Economia a três setores O Setor Público
Gastos do Governo Gastos com ministérios,
secretarias e autarquias Receitas provêm de
dotações orçamentárias. Gastos das empresas e
sociedades de economia mista Provêm da venda de
bens e serviços no mercado. Gastos com
transferências e subsídios
Gastos gt Receita Fiscal
Déficit Primário (Fiscal)
Se
Gastos lt Receita Fiscal
Superávit Primário (Fiscal)
53
Principais Agregados Macroeconômicos
Economia a três setores O Setor Público
PRODUTO Nacional a Preços de Mercado e PRODUTO
Nacional a Custo de Fatores
PNpm É medido a partir dos valores pagos pelo
consumidor
PNcf É medido a partir dos valores pagos que
refletem os custos de produção, a
remuneração dos fatores (w j a l).
Como é medido pela ótica dos rendimentos, é
a própria RNcf.
PNpm RNcf Ti - Sub
Associa-se, normalmente, Renda Nacional à RNcf e
Produto
Nacional à PNpm
54
Principais Agregados Macroeconômicos
Economia a três setores O Setor Público
CARGA TRIBUTÁRIA BRUTA E LÍQUIDA
Índice de Carga Tributária Bruta
Impostos Indiretos Imp. Diretos x100
PIBpm

Índice de Carga Tributária Líquida
(Imp. Ind. Dir.) (Transf. Sub.) x100
PIBpm

55
Principais Agregados Macroeconômicos
Economia a quatro setores O Setor Externo
EXPORTAÇÕES (X) são as compras dos estrangeiros
de nossos bens e serviços. São os gastos do
setor externo com nossas empresas.
IMPORTAÇÃO (M) São nossas aquisições de bens
do exterior. Parte da renda gerada no país que
vaza para fora.
56
Principais Agregados Macroeconômicos
Economia a quatro setores O Setor Externo
Renda Líquida Enviada ao Exterior (RLEE),
Produto Nacional Bruto (PNB) e Produto Interno
Bruto (PIB)
Renda Enviada ao Exterior (RE) parte do que foi
pro- duzido internamente não pertence aos
nacionais (Ex. capital e tecnologia). A
remuneração desses fatores vai para fora do país,
na forma de remessa de lucro, royalties, juros.
Renda Recebida do Exterior (RR) recebemos renda
devido à produção de nossas empresas operando no
exterior.
RLEE RE RR
No Brasil, RLEE gt 0
57
Principais Agregados Macroeconômicos
Economia a quatro setores O Setor Externo
Renda Líquida Enviada ao Exterior (RLEE),
Produto Nacional Bruto (PNB) e Produto Interno
Bruto (PIB)
PIB É a renda devida à produção dentro dos
limites territoriais do país.
PNB renda que pertence efetivamente aos
nacionais, incluindo a renda recebida de nossas
empresas no exterior, e excluindo a renda
enviada para o exterior pelas empresas
estrangeiras localizadas no Brasil.
58
Principais Agregados Macroeconômicos
Economia a quatro setores O Setor Externo
Renda Líquida Enviada ao Exterior (RLEE),
Produto Nacional Bruto (PNB) e Produto Interno
Bruto (PIB)
PIB PNB RLEE
Se
RE gt RR
RLEE gt 0
PIB gt PNB
RE lt RR
RLEE lt 0
PIB lt PNB
59
Principais Agregados Macroeconômicos
A fórmula da Despesa Nacional (DN)
DN C I G X M
As importações (M) aparece devido ao fato de que
elas estão embutidas nas demais despesas
agregadas (C, I, G, X).
A Despesa Agregada é apresentada a preços de
mercado, já que são valores finais.
No Brasil, utiliza-se mais o conceito de Desp.
Interna que Nacional.
Não é calculada a depreciação pois, são
utilizados os conceitos agregados em termos
brutos.
DIBpm C I G X M
60
Principais Agregados Macroeconômicos
REVISÃO
Bruto
Depreciação
Líquido
pm
Governo
cf
Interno (territorial)
Estrangeiros
Nacional
61
Principais Agregados Macroeconômicos
Exercício de Contas Nacionais
Dados em bilhões de reais salários pagos ás
famílias (w) ................................300
juros, aluguéis e lucros pagos (jal)
....................450 depreciação de ativos
fixos (d) ................................25
impostos indiretos (Ti) ..........................
................100 impostos diretos (Td)
..............................................88
subsídios do governo a empresas privadas
(sub).....10 outras receitas correntes do
governo (ORec) ..........20 renda enviada ao
exterior (RE)..................................7
renda recebida do exterior (RR).................
...............2 pagamentos de aposentadoria
(Tr)...........................40
62
Principais Agregados Macroeconômicos
Exercício de Contas Nacionais
Cont.
E sabendo-se que os valores dos w,j,a,l são
brutos, no sentido de que ainda não foram
descontados os impostos diretos, a depreciação e
a renda enviada do exterior, e não incluída a
renda recebida do exterior, pede-se
  1. RIBcf
  2. RILcf
  3. RNLcf
  4. PNBpm
  5. PIBpm
  6. Índice de CTB
  7. Índice de CTL

63
Principais Agregados Macroeconômicos
Valores REAIS e NOMINAIS
PN Nominal (ou PN Monetário) PN a preços
correntes do ano
PN2000 pi2000 . qi2000 - produto de
2000, avaliado a preços de 2000.
PN2001 pi2001 . qi2001 - produto de
2001, avaliado a preços de 2001.
PN2002 pi2002 . qi2002 - produto de
2002, avaliado a preços de 2002.
PN Real (ou PN deflacionado) PN a preços
constantes de deter- minado ano (chamado
ano-base).
PNREAL 2000 pi2000 . qi2000
Preços permanecem constantes em 2000. Elimina-se
a influência dos preços (Infla- ção). Com isso
tem-se o crescimento real
PNREAL2001 pi2000 . qi2001
PNREAL2002 pi2000 . qi2002
64
Principais Agregados Macroeconômicos
Valores REAIS e NOMINAIS
P/ deflacionar
PNREAL PN Nominal x100
Índice de Preços
65
Principais Agregados Macroeconômicos
Valores REAIS e NOMINAIS
Ex.
Ano PIBa pr. correntes IGP Base 1990 100
PIBa pr. constantes 1990
11,0 11,3 11,2 11,8 12,5 13,0 13,4 13,8 13,8
  1. 11,0 100
  2. 60,3 533
  3. 641,0 5.699
  4. 14.097,1 119.467
  5. 349.204,7 2.795.874
  6. 646.191,5 4.964.212
  7. 778.886,7 5.828.682
  8. 864.111,0 6.241.773
  9. 899.814,1 6.507.189

66
(No Transcript)
67
(No Transcript)
68
Principais Agregados Macroeconômicos
Resolver os exercícios do livro texto, páginas
237 a 240
69
Capítulo III
- O Lado Real
Da Contabilidade Nacional para a Teoria
Econômica Modelo Keynesiano Básico (Lado Real)
70
O Lado Real
Da Contabilidade Nacional para a Teoria Econômica
Contabilidade Nacional Medição do produto
efetivamente
realizado (ex-post)
Teoria Macroeconômica Refere-se ao produto
potencial,
desejado, planejado. Análise dos
agregados ex-ante.
Estuda
as alternativas para levá-lo
ao pleno emprego.
71
O Lado Real
Modelo Keynesiano Básico
Curva de Demanda Agregada de Bens e Serviços (DA)
É composta pela demanda dos quatro macroagentes
econômicos
DA C I G (X M)
Demanda líquida do Setor Externo
Negativamente Inclinada
Renda Real (y) Renda Nominal (Y) Y
Nível de Preços (P)
P
72
O Lado Real
Modelo Keynesiano Básico
Curva de Demanda Agregada de Bens e Serviços (DA)
Curva de Demanda Agregada (DA)
73
O Lado Real
Modelo Keynesiano Básico
Curva de Oferta Agregada de Bens e Serviços (OA)
OA Renda Nacional Produto Nacional Real
Quantidade de bens e serviços que os produtores
estão dis- postos a colocar no mercado.
74
O Lado Real
Modelo Keynesiano Básico
Curva de Oferta Agregada de Bens e Serviços (OA)
OA Renda Nacional Produto Nacional Real
Com um aumento da DA
A- Aumenta Q, com P cte, caso haja desemprego de
recursos.
C- Aumenta P, com Q cte, caso os recursos
estiverem plenamente empregados.
B- Situação Intermediária.
75
O Lado Real
Modelo Keynesiano Básico
Curva de Oferta Agregada de Bens e Serviços (OA)
A Trecho Keynesiano (desemprego)
C Trecho Clássico (pleno emprego)
Desemprego qdo a DA é insufi- ciente para
absorver a produção agregada de pleno emprego.
76
O Lado Real
Modelo Keynesiano Básico
Hipóteses do Modelo Básico
1ª - Desemprego de Recursos A DA situa-se
abaixo da OA de pleno emprego. (Preços cte. e
as variáveis consideradas em valores reais
(deflacionadas).
Curva de OA Simplificada
77
O Lado Real
Modelo Keynesiano Básico
Hipóteses do Modelo Básico
2ª - Curto Prazo A curto prazo, o estoque dos
fat. de prod. são considerados cte. Embora, a
força de trabalho e a capacidade
produtiva instalada sejam fixas, seus níveis
de utilização variem.
Curva de OA Simplificada
78
O Lado Real
Modelo Keynesiano Básico
Hipóteses do Modelo Básico
3ª - A curva de OA é fixada (decor- rência da
hipótese 2ª). OA f(N,K,Tec). Como esses fat.
prod. são cte. a curto prazo, a OA permanece
fixa (não há deslocamen- tos, apenas movimentos
ao longo da curva.
Curva de OA Simplificada
79
O Lado Real
Modelo Keynesiano Básico
Hipóteses do Modelo Básico
4ª - A curto prazo, apenas a demanda agregada
provoca variações no nível de equilíbrio da renda
nacional. (Corolário das anteriores) Para tirar a
economia de uma situação de desemprego, a curto
prazo, deve-se procurar elevar a DA. DA é mais
sensível a curto prazo que a OA.
80
O Lado Real
Modelo Keynesiano Básico
Hipóteses do Modelo Básico
PRINCÍPIO DA DEMANDA EFETIVA
A DA determina a produção (Keynes). Inverte um
dos principais postulados da Teoria Clássica, a
chamada Lei de SAY, pela qual a OA é que
determina a procura.
81
O Lado Real
Modelo Keynesiano Básico
Resolver as Questões de Revisão nº 1 e 2 livro
texto, página 281.
82
Capítulo IV
- O Lado Monetário
Moeda Conceito e Funções Meios de Pagamento
Conceito e Composição Oferta de Moeda (Pelo BACEN
e Bancos Comerciais) Demanda por Moeda
83
O Lado Monetário
Moeda Conceito e Funções
Objeto de aceitação geral, utilizado na troca de
bens e serviços. Aceitação garantida por lei.
Instrumento ou Meio de Troca
Promove e facilita o intercâmbio de bens e
serviços. Evita a chamada economia de trocas ou
escambo.
Medida de Valor
Unidade de Conta. Permite apurar o valor
Monetário
Reserva de Valor
Liquidez absoluta. Efeitos da Inflação.
84
O Lado Monetário
Moeda Conceito e Funções
Obs. Reserva de Valor O que determina a
riqueza de um país é sua produção global e não o
montante de moeda existente ( Falácia da
composição).
Não precisa ter valor intrínseco ou ser lastreada
em metal precioso, bastando ter a confiança
(moeda fiduciária) e a aceitação geral pelos
agentes econômicos.
85
O Lado Monetário
Meios de Pagamento Conceito e Composição
Meios de Pagamento Oferta de Moeda
Representam todos os haveres com liquidez
imediata em poder do público, exceto o
setor bancário. São uma medida do nível de
liquidez do sistema econômico.
M PMPP DV
M Meios de Pagamento PMPP Papel moeda em
poder do público (Ativo de maior Liquidez) DV
Depósito a vista (É o valor que o correntista
tem, não é o cheque Moeda escritural ou
moeda bancária)
Utilizado para outras transações
DV Caixa dos bancos comerciais
86
O Lado Monetário
Meios de Pagamento Conceito e Composição
M1 Total de moeda que não rende juros e é de
liquidez imediata. São definidos também M2, M3 e
M4, que incluem ativos financeiros que rendem
juros e são de alta liquidez, embora não
imediata.
87
O Lado Monetário
Meios de Pagamento Conceito e Composição
Moeda em poder do Público () Depósitos a Vista
nos Bancos Comerciais

M1
Conceito M1 () Depósitos a Vista nas Caixas
Econômicas () Títulos Públicos colocados no
Mercado () Saldo de Fundos de Aplicação
Financeira (RF)
M2

M3

Conceito M2 () Depósitos em Cadernetas de
Poupança
Conceito M3 () Depósitos a Prazo Fixo (CDB,
RDB) () Letras de Câmbio e Letras Imobiliárias
M4

88
O Lado Monetário
Meios de Pagamento Conceito e Composição
OS ATIVOS ADICIONADOS AO CONCEITO M1 SÃO
CHAMADOS QUASE-MOEDA OU NÃO MONETÁRIOS.
VOLUME M4 BAIXO DENOTA RESTRIÇÕES ÀS FUNÇÕES DE
INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA DO SISTEMA
BANCÁRIO. ESTE CONCEITO É EXPRESSO
NORMALMENTE COMO UM PERCENTUAL DO PIB.
O AUMENTO DA RELAÇÃO M4/M1, QUE SE OBSERVA NOS
PROCESSOS INFLACIONÁRIOS, CHAMA-SE
DESMONETIZAÇÃO. A REDUÇÃO DE M4/M1, CHAMA-SE
MONETIZAÇÃO.
89
O Lado Monetário
Criação e Destruição de Moeda
Quando se altera o saldo de M1 (PMPP
DV) Corresponde a uma queda ou aumento da oferta
de moeda disponível.
Ex. Criação (C), Destruição (D) e (N) p/ qdo
não houve (C nem D).
C
Exportadores trocam dólares por reais no BC
............................ BC vende dólares aos
importadores, recebendo reais em
troca.. Empréstimo dos bancos comerciais ao setor
privado................. Resgate de um empréstimo
bancário..........................................
Saque por meio de cheque.........................
................................. Depósito a
longo prazo.......................................
........................ Empresa paga
Funcionários sacando contra seus depósitos a vista
D
C
D
N
D
N
90
O Lado Monetário
Meios de Pagamento Conceito e Composição
Setor Bancário Podem criar ou destruir moeda. É
permitido aos bancos comerciais manterem
depósitos do público e emprestar uma quantia
superior a suas reservas monetárias (podem
emprestar parte de suas obrigações, que são os
depósitos a vista)
Setor Não Bancário As unidades familiares, as
empresas, o Governo e o sistema financeiro
não-monetário (BNDS, Banco de Investimento).
Não recebe depósito à vista Apenas transferem
dinheiro dos emprestadores para os tomadores
91
O Lado Monetário
BANCO CENTRAL
OBJETIVO Regular a moeda e o crédito, em níveis
compatíveis com o
crescimento do produto (manter a liquidez do
sistema econômico).
FUNÇÕES
- Banco emissor de moeda (controlar a oferta de
moeda) - Banco dos bancos (os bancos depositam
seus fundos e transferem entre eles (pela
câmara de compensação de cheques). Além disso,
o BC empresta aos bancos (redesconto
bancário) - Banco do governo (canal que o Governo
tem para implementar a Pol. Monetária. Recebe
fundos do Gov. e emite títulos (obrigações) para
a venda ao público) - Banco depositário das
reservas internacionais.
Banco do Brasil
92
O Lado Monetário
Política Monetária - Oferta de Moeda
ENFATIZA SUA ATUAÇÃO SOBRE OS MEIOS DE
PAGAMENTO, TÍTULOS PÚBLICOS E TAXAS DE JUROS,
MODIFICANDO O CUSTO E O NÍVEL DE OFERTA DE
CRÉDITO. ESTA POLÍTICA É EXECUTADA PELO BACEN,
QUE POSSUI PODERES E COMPETÊNCIA PRÔPRIOS PARA
CONTROLAR A QUANTIDADE DE MOEDA NA ECONOMIA.
Emissões de moeda
Depósitos Compulsórios
Instrumentos de controle monetário
Operação de Mercado Aberto
Política de Redesconto
Regulamentação e Controle de Crédito
93
O Lado Monetário
Política Monetária - Oferta de Moeda
POLÍTICA MONETÁRIA EXPANSIONISTA É AQUELA QUE
ELEVA A LIQUIDEZ DA ECONOMIA, INJETANDO MAIOR
VOLUME DE RECURSOS NOS MERCADOS E ELEVANDO, EM
CONSEQÜÊNCIA, OS MEIOS DE PAGAMENTO.
ATRAVÉS DE UMA POLÍTICA MONETÁRIA RESTRITIVA,
AS AUTORIDADES MONETÁRIAS PROMOVEM
REDUÇÕES DOS MEIOS DE PAGAMENTO DA
ECONOMIA, RETRAINDO A DEMANDA AGREGADA (CONSUMO
E INVESTIMENTO) E A ATIVIDADE ECONÔMICA.
94
O Lado Monetário
Política Monetária - Oferta de Moeda
A POLÍTICA MONETÁRIA EXPANSIONISTA SE APLICA
PARA DINAMIZAR O CONSUMO E O INVESTIMENTO AGREGADO
S, COM REFLEXOS POSITIVOS SOBRE A EXPANSÃO DA
ATIVIDADE ECONÔMICA. APLICA-SE EM MOMENTOS DE
RETRAÇÃO ECONÔMICA.
A POLÍTICA MONETÁRIA RESTRITIVA, VISA A
RESTRIGIR A OFERTA DE CRÉDITO E ELEVAR SEU CUSTO,
DE FORMA DE ADEQUAR O CONSUMO E O
INVESTIMENTO AGREGADOS À OFERTA MONETÁRIA DA
ECONOMIA.
95
O Lado Monetário
Depósito Compulsório
  • Percentual incidente sobre os depósitos captados
    pelos bancos comerciais, que deve ser colocado a
    disposição do Banco Central.
  • Instrumento de controle monetário que atua sobre
    os meios de pagamento através do multiplicador
    bancário.
  • Pode incidir sobre depósitos a vista e sobre os
    diferentes tipos de depósitos a prazo.
  • A alteração das taxas de recolhimento compulsório
    determina a expansão ou a retração da atividade
    econômica.
  • OBS. Por outro lado, há os chamados Depósitos
    Voluntários dos bancos comerciais, que são
    depósitos no BC para atender ao seu movimento de
    caixa e compensação de cheques

96
O Lado Monetário
Operações de Mercado Aberto (Open Market)
  • Estas operações funcionam como instrumento ágil
    de política monetária para melhorar o fluxo
    monetário da economia e influenciar os níveis das
    taxas de juros a curto prazo.
  • Fundamentam-se na compra e venda de títulos da
    dívida pública no mercado, processadas pelo Bacen
    na qualidade de agente monetário do governo.
  • Para aumentar os meios de pagamento o governo
    resgata títulos públicos, injetando dinheiro.
  • Para reduzir os meios de pagamento e aumentar a
    taxa de juros, o governo emite e coloca novos
    títulos da dívida em circulação.

97
O Lado Monetário
Política de Redesconto
  • Redesconto de Liquidez, ou normal Visa socorrer
    os bancos quanto a um eventual saldo negativo na
    conta de depósitos voluntários, ou seja, visando
    equilibrar suas necessidades de caixa no caso de
    aumento acentuado da demanda de recursos dos
    depositantes.
  • Redesconto especial ou seletivo Linha de
    crédito especial aos bancos.

A TAXA DE JUROS COBRADA PELO BC NESSAS
OPERAÇÕES CHAMA-SE TAXA DE REDESCONTO. ESTA TAXA
AGE SOBRE O NÍVEL DE LIQUIDEZ MONETÁRIA DA
ECONOMIA E SOBRE AS TAXAS DE JUROS PRATICADAS
PELOS BANCOS.
98
O Lado Monetário
Regulação e Controle de Crédito
  • Política de juros, controle de prazos, regras
    para o financiamento aos consumidores, etc.

99
O Lado Monetário
Oferta de Moeda Bancos Comerciais
Depósitos (Moeda Escritural)
Reduzida probabilidade dos depositantes
retirar simultaneamente seu dinheiro.
Depósito compulsório percentual dos
depósitos recolhidos pelas Inst. Fin. junto ao
público.
Aplicações (Empréstimos)
Encaixes obrigatórios fixados pela
autoridade monetária, através de depósitos
compulsórios
Depósito Voluntário dinheiro em poder dos
bancos visando promover o encaixe necessário
para suportar as operações correntes.
Novos Empréstimos
Encaixes voluntários fixados pelos
Bancos conforme sua própria experiência.
Elevação Meios de Pagamento
100
O Lado Monetário
Oferta de Moeda Bancos Comerciais
Depósitos (Moeda Escritural)
Os encaixes bancários criados pela autoridades
monetárias visam, como instrumento de política
monetária, ao controle das reservas bancárias,
atuando sobre a capacidade dos bancos de
expandirem os meios de pagamento.
Aplicações (Empréstimos)
Coeficiente de expansão 1/R
R de reservas mantidos pelos bancos
Novos Empréstimos
Se R 25 C.E. 1/0,25 4 4 de Moeda
Escritural por cada 1 de aumento das reservas
monetárias
Elevação Meios de Pagamento
101
O Lado Monetário
Demanda por Moeda
  • Porque reter moeda, se existem alternativas de
    aplicação em ativos que produzem rendimentos ?
  • Segundo Keynes os motivos são
  • Negócios ou transações necessidade de manter
    moeda para pagar compromissos. Descompasso entre
    recebimentos e pagamentos (relação direta com a
    renda).
  • Precaução devido as incertezas quanto à datas de
    recebimentos e de pagamentos (relação direta com
    a renda).
  • Especulação para aproveitar oportunidades de
    investimento (títulos, imóveis, etc.) Relação
    inversa com a taxa de juros.

102
O Lado Monetário
Demanda por Moeda
  • A Demanda de moeda de uma economia se eleva a
    medida que se produz mais renda, ou seja, quando
    a atividade produtiva agrega mais riqueza.
  • A Procura decresce quando os juros sobem, gerando
    maiores expectativas de lucros aos investidores.
  • A Procura diminui quando recrudesce o processo
    inflacionário, que destrói o poder de compra da
    moeda.

103
O Lado Monetário
A importância da Taxa de Juros
- Representa o preço do dinheiro no tempo - É
uma taxa de rentabilidade para os aplicadores,
e o custo do empréstimo, para os tomadores - O
BC, devido ao seu monopólio de emissão de moeda,
influencia de maneira decisiva a taxa de
juros.
104
O Lado Monetário
A importância da Taxa de Juros
A Alta da Taxa de Juros
- Sobe o custo para os tomadores de fundos -
Aumenta o custo de oportunidade em estocar
mercadorias dada a atratividade de aplicar no
mercado financeiro - Incentiva o ingresso de
recursos de outros países - Freia a atividade
econômica, ao desestimular o consumo e o
investimento, estimulando a especulação no
mercado financeiro - Aumenta o custo da dívida
pública interna.
105
Capítulo V
- Inflação
Conceito Distorções Provocadas Causas O Imposto
Inflacionário A curva de Phillips
106
Inflação
Conceito
Aumento contínuo e generalizado no nível de
preços.
Distorções
a Distribuição de Renda o Balanço de
Pagamentos as Expectativas o Mercado de Capitais
Efeito sobre
107
Inflação
Distorções
Distribuição de Renda
Os que mais perdem são os trabalhadores de baixa
renda ( Não mantêm aplicação financeira , pois
tudo que ganham, gastam na subsistência).
Os empresários, que conseguem repassar os
aumentos de custos provocados pela inflação,
garantem os lucros.
O governo ganha via correção de impostos e
tarifas públicas.
108
Inflação
Desvalorização Cambial
Distorções
Balanço de Pagamentos
Aumenta a Exp.
Inflação gt Nível de Preço Internacional
Importações neces- sárias (Petróleo,etc.) tornam-s
e mais caras
Encarecem o produto nacional
Estimula a Importação (desestímulo a Exp.)
Aumentam-se os custos de produção
Diminui o Saldo da Balança Comercial
Se o país estiver com Déficit Cambial
Elevação de preços
109
Inflação
Distorções
Expectativas
Expectativas sobre o futuro em ambiente
inflacionário
Produção Futura e Nível de emprego comprometidos
Setor Empresarial
Sensível a Investimentos
110
Inflação
Distorções
Mercado de Capitais
Processo Inflacionário
Valor da moeda deteriora-se
Estímulo na aplicação de bens de raiz (Terra,
imóveis) E desestímulo na aplicação no mercado de
capitais financeiros (No Brasil, a correção
monetária minimizou esse desestímulo pois, os
papéis públicos e caderneta de poupança, passaram
a ser reajustados por um índice próximo ao
crescimento da inflação).
111
Inflação
No Longo Prazo
Alguns setores ganham no Curto Prazo.
No Longo Prazo, é discutível esse ganho pois,
desarticula o sistema econômico.
Onera-se os trabalhadores, ao corroer seus
salários. Assim, as empresas irão vender menos e
o governo arrecadará menos.
112
Inflação
Causas
Inflação de DEMANDA
Inflação de CUSTOS
OUTRAS Causas
113
Inflação
Causas
Inflação de DEMANDA
Dinheiro demais a procura de poucos bens.
Excesso de demanda agregada em relação à produção
disponível. Ocorre principalmente quando a
economia estiver em pleno emprego. Abaixo do
pleno emprego, um aumento na produção de bens e
serviços, pela maior utilização de recursos
antes desempregados, não, necessariamente,
ocorrerá aumento generalizado de preços.
114
Inflação
Causas
Inflação de DEMANDA
A curto prazo, a demanda agregada é mais
sensível à alterações de política eco- nômica que
a oferta agregada (longo prazo). Assim, a
polí- tica preconizada para comba- tê-la seria a
que provocasse redução desta procura por bens e
serviços.
Nível Geral de Preços
OA
DA1
DA0
P1
P0
Y
Y1
Y0
115
Inflação
Causas
Inflação de CUSTOS
Inflação de OFERTA. O nível de demanda permanece
o mesmo, mas os custos de certos
insumos aumentam e são repassados aos preços dos
produtos. Está associada, também, ao mono- pólio
e oligopólio (de certas empre- sas) que conseguem
elevar seus lu- cros acima da elevação dos custos
de produção.
Nível Geral de Preços
OA1
OA0
DA
P1
P0
Y
Y0
Y1
116
Inflação
Causas
Inflação de CUSTOS
Também pode se causada por au- mentos autônomos
nos preços de matérias-primas básicas, os
chama- dos choques de matérias-primas (crise do
petróleo, choques agríco- las). Política
adotada Controle direto de preços (via política
salarial rígida, fiscalização sobre os lucros
dos oli- gopólios, controle de preços dos
Produtos).
117
Inflação
Causas
Outras Causas
Inércia Inflacionária Provoca a perpetuação das
taxas de inflação anteriores, que são sempre
repassados aos preços correntes.
Inflação de Expectativas Estaria associada aos
aumentos de preços provocados pelas expectativas
dos agentes de que a inflação futura tende
acrescer, e eles procuram resguardar suas margens
de lucro.
118
Inflação
Imposto Inflacionário
Receita para o Governo, devido ao monopólio
que possui sobre as emissões de moeda (paga seus
com- promissos com a emissão de moeda a custo
zero).
Recai com maior intensidade sobre as classes
sociais mais baixas (imposto regressivo). Por
não terem apli- cações financeiras, não conseguem
se defender sobre a taxação implícita.
Elevação do consumo das classes sociais mais
baixas.
Sem Inflação (sem I. Inflacionário)
119
Inflação
A Curva de Philips
Preços Rígidos (e aumento da Produção e Emprego)
Teoria Keynesiana
Abaixo de YPleno Emprego
Oferta Agregada
No YPleno Emprego
As Variáveis reais (Produção e Emprego)
Inalteradas
Na realidade, esse trade-off entre variações ou
no preço ou na quantidade, não se mostra assim,
tão claro
120
Inflação
A Curva de Philips
Explicação Curva de Philips Relação Inversa
(trade off)
entre inflação e desemprego.
Taxa de Inflação
Atualmente
? ?e - ?.(U Un ) E
  • Taxa de Inflação
  • e Inflação Esperada (expectativa
  • de inflação / Inflação Inercial).

?e
?.(U Un ) Desemprego (Inflação de
Demanda) E Choques de Oferta
Taxa de Desemp.
U
121
Capítulo VI
- O Setor Externo
Fundamentos do Comércio Internacional A Taxa de
Câmbio Variáveis que afetam as Exportações
e as Importações Agregadas Políticas Externas
O Balanço de Pagamentos A Internacionalização da
Economia
122
O Setor Externo
Fundamentos do Comércio Internacional
O que leva os países a comercializarem entre si ?
Teoria das Vantagens Comparativas (David Ricardo)
Sugere que cada país deva especializar-se na
produção daquela mercadoria em que é
relativamente mais eficiente (ou que tenha um
custo relativamente menor. Essa será a mercadoria
a ser ex- portada. Por outro lado, esse mesmo
país deverá importar aqueles cuja produção
implicar um custo relativamente maior. Assim
explica-se a especialização dos países na
produção de bens diferentes e portanto a troca
entre eles.
123
O Setor Externo
Taxa de Câmbio
É o preço da moeda (divisa) estrangeira em temos
da moeda nacional ou vice-versa.
Ex. 1,00 U R 3,10 ou R 1,00
U 0,32
Cotação do Certo
Convenção do Incerto Consiste em cotar o preço
da moeda estrangeira na moeda nacional (Adotado
no Brasil).
Obs. Um aumento da taxa de câmbio implica em
desvalorização e uma redução implica em
valorização..
Ex. 1,00 U R 3,10 p/ 1,00 U R 3,50
Desvalorização
124
O Setor Externo
Taxa de Câmbio
Como todo preço, a taxa de câmbio, é determinada
pela oferta e pela demanda, no caso, de divisas
(associaremos divisas ao dólar).
OFERTA DE DIVISAS Depende do volume de
exportações e da entrada de capitais externos
(agentes que precisam trocar dólares por reais).
DEMANDA DE DIVISAS (Agentes que precisam
trocar reais por dólares) Depende do volume das
importações e da saída de capitais externos
(amortização de empréstimos, remessa de
lucros, pagamentos de juros, etc.)
125
O Setor Externo
Taxa de Câmbio
OFERTA DE DIVISAS gt DEMANDA DE DIVISAS
Aumenta a disponibilidade de moeda estrangeira
(valorização cambial)
OFERTA DE DIVISAS lt DEMANDA DE DIVISAS
Diminui a disponibilidade de moeda estrangeira
(Desvalorização cambial)
126
O Setor Externo
Taxa de Câmbio
Observa-se que a variação do dólar no paralelo
representa um termômetro das incertezas e
expectativas que o país atravessa, mas não
depende nem influencia diretamente a taxa oficial
de câmbio.
127
O Setor Externo
Regimes Cambiais
Taxa Fixa de Câmbio
Taxa de Câmbio Flutuante
BC fixa a taxa de câmbio
Taxa determinada pelo mercado de divisas
- Maior Previsibilidade aos agentes do mercado. -
Evita aumentos de preços de produtos importados,
sendo, portanto, útil para controle da inflação.
Dirty Floating (Mais adotado) Regime de Câmbio
Flutuante, mas com intensa atuação do Banco
Central, na venda e na compra, que procura
mantê-la em níveis relativamente estáveis.
128
O Setor Externo
Efeito das Variações na Taxa de Câmbio
sobre Exportações e Importações
Desvalorização cambial
A Taxa de câmbio sobe
Compradores estrangeiros, com os mesmos dólares,
compram mais produtos brasileiros
Exportadores tendem a exportar mais.
Importadores pagarão mais reais por dólar e
tendem a importar menos.
129
O Setor Externo
Efeito das Variações na Taxa de Câmbio
sobre Exportações e Importações
Valorização cambial
A Taxa de câmbio cai
Compradores estrangeiros, com os mesmos dólares,
compram menos produtos brasileiros
Exportadores têm desestímulo para a venda
(exportam menos). Importadores pagarão menos
reais por dólar e tendem a importar mais.
130
O Setor Externo
Efeito das Variações na Taxa de Câmbio sobre a
Taxa de Inflação
A Taxa de câmbio cai (moeda nacional mais forte)
Valorização cambial
Importadores pagarão menos reais por dólar e
tendem a importar mais, aumentando a concorrência
com os nacionais (âncora cambial).
Pressão pela queda dos preços internos
Política de Abertura Comercial (liberação de
Importação)
131
O Setor Externo
Efeito das Variações na Taxa de Câmbio sobre a
Taxa de Inflação
A Taxa de câmbio cai (moeda nacional mais forte)
Valorização cambial
Importadores pagarão menos reais por dólar e
tendem a importar mais, aumentando a concorrência
com os nacionais (âncora cambial).
Pressão pela queda dos preços internos
Política de Abertura Comercial (liberação de
Importação)
Instrumento para Controlar a INFLAÇÃO
132
O Setor Externo
Efeito das Variações na Taxa de Câmbio sobre a
Taxa de Inflação
Valorização cambial
Instrumento para Controlar a INFLAÇÃO
Aumenta a eficiência produtiva (pelo aumento da
competição)
CUSTOS
P/ Setor Exportador (perde mercado pelo alto
custo relativo de seu produto). P/ Setores
protegidos que passarão a sofrer concorrência.
133
O Setor Externo
Efeito das Variações na Taxa de Câmbio sobre a
Taxa de Inflação
Desvalorização cambial
Pode proporcionar um aumento nas Exportações e
redução das Importações. (leva um certo tempo p/
essa resposta)
Efeito mais imediato Aumento no custo das
Importações, incluindo produtos essenciais
(demanda inelástica) Ex Petróleo.
Pressão sobre os custos de produção
Aumento da Inflação
134
O Setor Externo
Efeito das Variações na Taxa de Câmbio sobre a
Taxa de Inflação
Conclusão O Nível da Taxa de Câmbio é
determinado pelos objetivos da política
econômica do país. A taxa de câmbio deve
ser relativamente alta para esti- mular as
exportações e relativamente baixa para não
enca- recer demasiado as importações, e
pressionar a inflação.
135
O Setor Externo
Variação Nominal e Variação Real do Câmbio
Variação Real do Câmbio (tcreal) Muito
utilizada para para verificar a competitividade
dos produtos nacionais em fase dos estrangeiros.
Depende de tcnom Taxa de Câmbio nominal Pext
(US) Preços externos em reais Pdom (R)
Preços domésticos em reais
Dada por
tcnom
1
tcnom
tcreal
- 1

tcreal
Pdom R
Pext US
1
1
Pdom R
Pext US
136
O Setor Externo
Variação Nominal e Variação Real do Câmbio
Ex. Desvalorização cambial de 10 Taxa
de Inflação de 10 Preços externos gt
Cte(s).
Logo, não ocorreu desvalorização em termos
reais.
tcreal
(1 0,1)
-1 0

tcreal
(1 0,0)
(1 0,1)
Obs. Se desvalorização nominal gt Var. Inflação
Ocorre uma desvalorização real de nossa
moeda (aumentou a competitividade dos produtos
brasileiros)
137
O Setor Externo
Variação Nominal e Variação Real do Câmbio
Ex. Desvalorização cambial de 30 (nominal)
Taxa de Inflação de 20 Preços
externos gt Inflação de 5
tcreal
(1 0,3)
-1 0,1375 ou 13,75

tcreal
(1 0,5)
(1 0,2)
Obs. Com desvalorização nominal (30) gt Var.
Inflação (20) com a Inflação externa
de apenas (5)
Ocorreu uma desvalorização real de nossa moeda
(13,75) (aumentou a competitividade dos produtos
brasileiros)
138
O Setor Externo
Efeito das Variações na Taxa de Câmbio sobre a
Dívida Externa do País
Desvalorização cambial
Aumenta o estoque da Dívida em reais (não
alterando-a em dólares)
Médio Prazo Estimula Exportações gt
Importações
Pode Aumentar a Oferta de Dólares gt Queda do
preço do Dólar (Valorização Cambial)
Levando a uma Queda na dívida externa em dólares
139
O Setor Externo
Efeito das Variações na Taxa de Câmbio sobre a
Dívida Externa do País
Valorização cambial
Diminui o estoque da Dívida em reais (não
alterando-a em dólares)
Médio Prazo Estimula Importações gt
Exportações
Pode Aumentar a Demanda por Dólares gt Aumento do
preço do Dólar (Desvalorização Cambial)
Levando a um Aumento na dívida externa em dólares
140
O Setor Externo
Efeito das Variações na Taxa de Juros sobre a
Taxa de Câmbio
Qdo a taxa real de juro Interna aumenta em
relação à Externa
Tendência de aumento do fluxo de capitais
financeiros internacionais para o país
Paralelamente, os na- cionais ficam atraídos a
investir no mercado interno de capitais,
diminuindo a saída de divisas do país e,
assim, a demanda de divisas.
Aumentando a oferta de divisas (dólar)
Promovendo uma queda na taxa de Câmbio
(valorização da moeda nacional)
141
O Setor Externo
Variáveis que afetam as Exportações e as
Importações Agregadas
Exportações
Preços externos (de nossos produtos) em dólares (
Pext US ) Preços internos (domésticos) em reais
( Pdom US ) Taxa de câmbio (reais por dólar) (
tc ) Renda Mundial ( Yw ) Subsídios e
incentivos às exportações ( Sub )
X f ( Pext US , Pdom US , tc , Yw , Sub )
() (-) () () ()
142
O Setor Externo
Variáveis que afetam as Exportações e as
Importações Agregadas
Importações
Preços externos (dos importados) em dólares (
Pext US ) Preços internos (domésticos) em reais
( Pdom US ) Taxa de câmbio (reais por dólar) (
tc ) Renda e produto nacional ( y ) Tarifas e
barreiras às importações ( Tm )
M f ( Pext US , Pdom US , tc , y , Tm )
(-) () (-) () (-)
143
O Setor Externo
Variáveis que afetam as Exportações e as
Importações Agregadas
Calculando (econometricamente) as equações
anteriores, permite-se estimar a importância
relativa de cada uma das variáveis sobre a
Balança Comercial e orientar a política
econômica.
144
O Setor Externo
Política Cambial Política Comercial
Políticas Externas
Política Cambial
- Regime de taxas fixas de câmbio - Regime de
taxas flutuantes de câmbio (Dirty Floating) -
Regime de bandas cambiais (banda inferior e
superior em que o câmbio pode flutuar)
145
O Setor Externo
Política Cambial Política Comercial
Políticas Externas
Política Comercial
Subst. de Importações (I.I. maiores) Abertura
Comercial ou liberalização das Imp. (I.
Importação menores)
Alterações das Tarifas sobre Importações
Entraves Burocráticos Barreiras qualitativas
Regulamentação do Comércio Exterior
146
Balanço de Pagamentos
Registro contábil de todas as transações de um
país com o resto do mundo. Envolve tanto
transações com bens e serviços como transações
com capitais físicos e financeiros.
Registra
  • - o comércio de mercadorias (exportações,
    importações)
  • - os serviços (pagamentos de juros, royalties,
    remessa de
  • lucros, turismo, pagamentos de fretes etc.)
  • o movimento de capitais (investimentos diretos
    estran-
  • eiros, empréstimos e financiamentos, capitais
    especulativos)

147
Balanço de Pagamentos
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