Title: Apresenta
1Diretoria Técnica Superintendência de Operação do
Sistema Gerência de Qualidade do Serviço
2Qualidade da Energia Elétrica
Uma Visão da Área
Maria Jovita Villela Siqueira
3ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO
4Conceitos Gerais
5O TermoQualidade da Energia Elétricaestá
relacionado com qualquer desvio que possa ocorrer
na magnitude, forma de onda ou freqüência da
tensão e/ou corrente elétrica. Esta designação
também se aplica às interrupções de natureza
permanente ou transitória que afetam o desempenho
da transmissão, distribuição e utilização da
energia elétrica.
6Qualidade da Energia Qualidade da Tensão?
A influência do Concessionário v -
Qualidade Controlável i - Qualidade
Não-Controlável
7(No Transcript)
8EXEMPLOS DE PERDA DE QUALIDADE DA TENSÃO
9(No Transcript)
10A MOTIVAÇÃO
- Sensibilidade dos equipamentos à qualidade da
tensão de suprimento - A crescente aplicação de equipamentos que
utilizam eletrônica de potência e outros - O impacto de algumas medidas para a
racionalização e conservação energética - As maiores exigências impostas pelos
consumidores - Implicações de ordem econômica.
11Crescimento das Cargas Eletrônicas
Crescimento das Cargas Eletrônicas nos EUA
12EXEMPLOS DE SENSIBILIDADE DE PEQUENAS CARGAS
Eletrodomésticos
13NÍVEL DE SENSIBILIDADE ÀS VARIAÇÕES DE TENSÃO DE
VÁRIOS COMPONENTES E EQUIPAMENTOS
Os aparelhos e componentes elétricos possuem
requisitos de qualidade de energia elétrica
diferentes entre sí.
14EXEMPLOS DE SENSIBILIDADE DE PEQUENAS CARGAS
Microcomputadores
15CUSTOS ESTIMADOS PARA INTERRUPÇÃO DE PROCESSO POR
UM INTERVALO INFERIOR A 1 MIN.
16UM EXEMPLO DE RACIONALIZAÇÃO DA ENERGIA
17AS ORIGENS DOS PROBLEMAS DE QUALIDADE
18Harmônicos
19HARMÔNICOS
Correntes e tensões com freqüências
correspondentes a múltiplos inteiros da
frequência fundamental.
20HARMÔNICOS
Distorção Individual de Tensão e de Corrente.
Tensão
I
n
Corrente
()
x100
DHI
I
I
1
Vn valor eficaz da tensão de ordem n
In valor eficaz da corrente de ordem n
V1 valor eficaz da tensão fundamental
I1 valor eficaz da corrente fundamental
n ordem da componente harmônica
21HARMÔNICOS
Distorção Total de Tensão e de Corrente.
Tensão
Corrente
Vn valor eficaz da tensão de ordem n
In valor eficaz da corrente de ordem n
V1 valor eficaz da tensão fundamental
I1 valor eficaz da corrente fundamental
n ordem da componente harmônica
22GERAÇÃO DE HARMÔNICOS POR FONTES CHAVEADAS
Forma de Onda da Corrente Medida
DII ()
140
140
128,03
128,03
120
120
100
100
100
100
90,02
90,02
80
80
71,5
71,5
Decompisição Harmônica
60
60
48,1
48,1
40
40
26,7
26,7
20
20
8,9
8,9
7,9
7,9
2,9
2,9
0
0
1
3
5
7
9
11
13
15
DHI
1
3
5
7
9
11
13
15
DHTI
Ordem harmônica
-
n e DHTI ()
Ordem harmônica
-
23GERAÇÃO DE HARMÔNICOS POR UM INVERSOR DE
FREQÜÊNCIA
Forma de Onda da Corrente Medida
Decompisição Harmônica
24GERAÇÃO DE HARMÔNICOS POR UMA LÂMPADA
FLUORESCENTE COMPACTA (9W/220V) COM REATOR
ELETRÔNICO
Forma de Onda da Corrente Medida
Decompisição Harmônica
25HARMÔNICOS
Medições de qualidade de energia realizadas, no
período da copa, na Bandeirante, Enersul e
Escelsa.
DEC
1º JOGO DO BRASIL - 13/06/2006 (Terça-feira) 16h00
hs Brasil 1 x 0 Croácia
The impact of FIFA World Cup 2006 on Power
Quality in the electric distribution
systems CIRED 2007 21 a 24 Maio em Viena
26HARMÔNICOS
As medições harmônicas realizadas na ETD-
Bonsucesso, durante o período da copa, indicou a
presença da 3ª harmônica tão elevada quanto a 5ª
harmônica.
DEC
Esta medição contribuiu para validação do termo
de referência de medição harmônica do Operador
Nacional do Sistema (ONS) , na contratação de
serviço especializado para medição de harmônicos
no Sistema Interligado Nacional (SIN).
27GERAÇÃO DE HARMÔNICOS POR NO-BREAKs
Forma de Onda da Corrente Medida
120
100
100
80
60
Decompisição Harmônica
40
28,68
26,2
20
8,21
4,89
5,33
3,14
2,53
0
1
5
7
11
13
17
19
DHTI
Ordem harmônica - n e DHTI ()
28PERFIL TÍPICO DE DISTORÇÃO HARMÔNICA TOTAL DE
TENSÃO
Barramento 69 kV
DHVT VAN VBN VCN Máximo 7,10 4,60
7,10 Mínimo 1,90 1,20 1,40 Médio 4,36 2,87 4
,25
29EFEITOS DE HARMÔNICOS
- Sobrecargas e sobreaquecimentos em equipamentos e
redução da vida útil - Sobretensões harmônicas e solicitações do
isolamento dos dispositivos - Operação indevida de equipamentos elétricos
- Aumento do consumo de energia elétrica.
30PERDAS EM TRANSFORMADORES
Temperatura
Vida Útil
31EFEITOS HARMÔNICOS EM TRANSFORMADORES
Vida Útil de um Transformador em Função da
Distorção Harmônica de Corrente
Tempo de Vida Útil (horas)
32EFEITOS HARMÔNICOS EM MOTORES DE INDUÇÃO
M.I.T
e
33EFEITOS HARMÔNICOS EM MOTORES DE INDUÇÃO
Perdas Elétricas de Um Motor de Indução em Função
da Distorção Harmônica de Tensão
Perdas Elétricas
34EFEITOS HARMÔNICOS EM CABOS ELÉTRICOS
Constituição Física dos Cabos Isolados Cabo
Tripolar (XLPE)
35EFEITOS HARMÔNICOS EM CABOS ELÉTRICOS
Vida Útil de um Cabo em Função da Distorção
Harmônica de Tensão
36EFEITOS HARMÔNICOS EM CABOS ELÉTRICOS
Vida Útil de um Cabo em Função da Distorção
Harmônica de Corrente
37EFEITOS HARMÔNICOS EM CAPACITORES
- Normalização
- Valor eficaz da tensão ? 110Vnominal (12/24hs)
- Valor de pico da tensão ? 120 VPico-nominal
- Valor eficaz da corrente ? 131 Inominal
- Potência reativa de operação ? 144 QC-nominal.
38EFEITOS HARMÔNICOS EM CAPACITORES
39EFEITOS HARMÔNICOS EM MEDIDORES DE kWh TIPO
INDUÇÃO
40Desequilíbrios de Tensão
41TENSÕES TRIFÁSICAS DESEQUILIBRADAS
42DESEQUILÍBRIOS DE TENSÃO
(
V ou I)
Negativa
Sequência
de
Componente
100
x
Desequilíbrio
(
V ou I)
Positiva
Sequência
de
Componente
Alternativamente
(
V ou I)
Média
da
Máximo
Desvio
100
x
Desequilíbrio
(
V ou I)
Trifásicas
Grandezas
das
Média
43DESEQUILÍBRIOS DE TENSÃO
Desequilíbrio()
Tensão Nema
Comp. Simétrica
Exemplo do Perfil de Desequilíbrio em Distribuição
44PRINCIPAIS FONTES GERADORAS DE DESEQUILÍBRIOS
- Fornos de Indução
- Fornos a Arco
- Linhas com Parâmetros Desequilibrados
- Cargas Monofásicas
- etc...
45EFEITOS DE DESEQUILÍBRIOS EM MOTORES DE INDUÇÃO
Efeitos do Desequilíbrio da Tensão na Corrente e
Temperatura de um Motor de Indução Trifásico
Operação de Um Motor de Indução Trifásico
100
100
80
80
60
60
40
40
20
20
Elevação de Temperatura ºC
Elevação de Temperatura ºC
0
0
Desequilíbrio de Corrente
Desequilíbrio de Corrente
0
0
2
2
3,5
3,5
5
5
Desequilíbrio de Tensão
Desequilíbrio de Tensão
46Flutuação de Tensão e Efeito Flicker
47VARIAÇÕES DE TENSÃO
48FLUTUAÇÕES DE TENSÃO
Periódica
49PRINCIPAIS CAUSADORES DAS FLUTUAÇÕES DE TENSÃO
- Fornos a Arco Elétrico.
- Laminadores.
- Máquina de Solda Elétrica.
- Motores (partida, e cargas intermitentes
pesadas). - Outros aparelhos de raio-X, tomógrafos, entrada
de banco de capacitores, ferrovias
eletrificadas, etc.
50PRINCIPAIS CARGAS PERTURBADORAS
51PRINCIPAIS CARGAS PERTURBADORAS
Comportamento da tensão de suprimento de um
laminador - Barramento de 13,8 kV
52CINTILAÇÃO LUMINOSA (FLICKER)
Tensão
Fluxo Luminoso
53PRINCIPAIS FATORES INFLUENTES
- Magnitude das variações de tensão DV
- Freqüência olho humano e lâmpadas
- Lâmpadas tipos, mecanismos de resposta,
características nominais - Forma de onda da flutuação de tensão
- Outros indivíduo, luz ambiente,
duração/persistência, etc.
54VARIAÇÃO LUMINOSA DE LÂMPADAS INCANDESCENTES
Obs. Lâmpadas fluorescentes são também afetadas,
porém, em menor intensidade. Variações da
tensão de 0,5 resultam em alterações do fluxo
luminoso entre 0,4 e 0,9 .
55Variações de Tensão de Curta Duração - VTCDs
56POR QUÊ HÁ TANTA DIVERGÊNCIA DE OPINIÕES ENTRE
CONSUMIDORES E CONCESSIONÁRIAS?
Seja uma falta que ocorra no sistema da
concessionária Ainda que tal falta seja
eliminada em poucos ciclos, ela pode causar
afundamentos na tensão de alimentação do
consumidor, com a duração também de alguns poucos
ciclos. CONSEQUÊNCIA Tal afundamento pode
causar o desligamento de um inversor de uma
indústria. Este problema pode ser monitorado á
priori, pela empresa distribuidora?
57VARIAÇÃO DE TENSÃO DE CURTA DURAÇÃO
Faltas, energização/desenergização de grandes
cargas (como motores).
- Perda temporária de tensão (interrupção
temporária) - Afundamento temporário de tensão (Voltage Sag)
- Elevação temporária de tensão (Voltage Swell)
58VARIAÇÃO DE TENSÃO DE CURTA DURAÇÃO
Exemplos de Voltage Sag
Efeito de uma falta tipo fase-terra
Partida de um motor de indução
59VARIAÇÃO DE TENSÃO DE CURTA DURAÇÃO
- 110 VRMS 180
- 0,5 ciclo Dt 1 minuto
Faltas assimétricas, desligamento de
grandes motores, etc.
Exemplo Voltage Swell causado por uma falta
fase-terra
60RESULTADOS DE MEDIÇÕES REALIZADAS EM UM SISTEMA
REAL (CHESF)
Afundamentos de tensão em uma barra de 69 kV
Histograma das ocorrências de 1998 e 1999,
agregadas por nível
Afundamentos de tensão em uma barra de 69 kV
Histograma das ocorrências de 1998 e 1999,
agregadas por duração
61AFUNDAMENTO MOMENTÂNEO DE TENSÃO INVERSOR TIPO PWM
62AFUNDAMENTO MOMENTÂNEO DE TENSÃO EM COMPUTADORES
63AFUNDAMENTO MOMENTÂNEO DE TENSÃO EM COMPUTADOR
a) Tensão de alimentação b) Tensão na saída
Afundamento de 40 com duração de 100 ciclos
a)
b)
a) Tensão de alimentação b) Tensão na saída
Afundamento de 50 com duração de 11 ciclos
a)
64AFUNDAMENTO MOMENTÂNEO DE TENSÃO EM
REFRIGERADORES DOMÉSTICOS
Afundamento de 40 com duração de 10 ciclos
Interrupção de Tensão com duração de 7 ciclos
65Transitórios
66TRANSITÓRIOS
Fenômeno ou quantidade que varia entre dois
regimes permanentes consecutivos que denota um
evento indesejável e momentâneo em natureza.
- Transitório Impulsivo - variação súbita e
unidirecional da tensão e/ou corrente - Transitório Oscilatório - variação súbita e
oscilatória da tensão e/ou corrente
67TRANSITÓRIO IMPULSIVO
Podem ser bastante fortes em um local e não ter
um grande efeito logo à frente (resistências,
indutâncias e capacitâncias), em conjunto, podem
atenuar (ou até amplificar) os efeitos.
Exemplo de Fenômeno Impulsivo
68TRANSITÓRIO OSCILATÓRIO
Energização de bancos de capacitores através de
disjuntores (freqüência entre 300 e 900 Hz,
duração 0,5 a 3 ciclos.)
69Procedimentos da Distribuição de Energia Elétrica
no Sistema Elétrico Nacional - PRODIST Módulo
8 Qualidade da Energia Elétrica
http//www.aneel.gov.br/area.cfm?id_area82
70OBJETIVOS
- Estabelecer os procedimentos relativos à
qualidade da energia elétrica QEE - Para a qualidade do produto, definir conceitos e
parâmetros que possibilitem à ANEEL estabelecer
valores-limite para os indicadores de QEE - Para a qualidade dos serviços, estabelecer
metodologia para apuração dos indicadores de
continuidade, definindo limites e
responsabilidades e, estabelecer metodologia de
monitoramento automático dos indicadores de
qualidade.
71INDICADORES DE QUALIDADE
Os aspectos da qualidade do produto em regime
permanente ou transitório
a) tensão em regime permanente b) fator de
potência c) distorções harmônicas d)
desequilíbrio de tensão e) flutuação de
tensão f) variações de tensão de curta duração.
72HARMÔNICOS
Valores de referência para as distorções
harmônicas totais
Tensão Nominal do Barramento Distorção Harmônica Total de Tensão (DTT)
VN 1kV 10
1kV lt VN 13,8kV 8
13,8kV lt VN 69kV 6
69kV lt VN 230kV 3
73HARMÔNICOS
Valores de referência para as distorções
harmônicas individuais
74FLUTUAÇÃO DE TENSÃO
O processo de medição deve ser realizado com o
medidor ajustado para o nível de tensão
correspondente, em baixa tensão.
Valor de Referência PstD95 PstS95
Adequado lt1 p.u./FT lt0,8 p.u./FT
Precário 1 p.u. 2 p.u./FT 0,8 1.6 p.u./FT
Crítico gt2 p.u./FT gt1,6 p.u./FT
75VARIAÇÃO DE TENSÃO DE CURTA DURAÇÃO
- Não são atribuídos padrões de desempenho a estes
fenômenos - As distribuidoras, devem acompanhar e
disponibilizar, em bases anuais, o desempenho das
barras de distribuição monitoradas. Tais
informações poderão servir como referência de
desempenho das barras de consumidores do Grupo A
com cargas sensíveis a variações de tensão de
curta duração.
76VARIAÇÃO DE TENSÃO DE CURTA DURAÇÃO
77Maria Jovita Villela Siqueira jovita_at_enbr.com.br T
el. (11) 2178-7124