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LITERATURA PORTUGUESA

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LITERATURA PORTUGUESA Prof. Ms. Augusto Sarmento Universidade do Estado do Par - UEPA Estrutura do Curso Proposta de periodiza o da literatura portuguesa: a ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: LITERATURA PORTUGUESA


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LITERATURA PORTUGUESA
  • Prof.º Ms. Augusto Sarmento
  • Universidade do Estado do Pará - UEPA

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Estrutura do Curso
  • Proposta de periodização da literatura
    portuguesa a galego-portuguesa medieval (poesia
    trovadoresca, poética dos cancioneiros) o
    nascimento da prosa literária a poética do
    cancioneiro geral o teatro de Gil Vicente
    poesia épica e lírica de Camões principais
    representantes do Maneirismo e do Barroco o
    Neoclassicismo na poesia a prosa e a poesia
    românticas a prosa e poesia realista a poesia
    Simbolista a prosa e a poesia Moderna a
    Heteronimia de Fernando Pessoa a prosa e a
    poesia Contemporânea.

3
Competências
  • Compreender os fundamentos das literaturas
    portuguesa e suas perspectivas no âmbito dos
    conceitos e métodos da teoria literária.

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Habilidades
  • Levantar a bibliografia teórico-crítica sobre o
    panorama da literatura luso-brasileira
  • Analisar e Interpretar a poesia e a prosa da
    Literatura Portuguesa das eras Medieval,
    Clássica, Romântica, Moderna e Contemporânea.
  • Discutir os aspectos essenciais das recorrências
    poéticas na literatura lusa.

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Plano de AulasNúcleo Era Medieval (24 horas)
U C Conteúdo CH Atividades Recursos Avaliação
I Periodização da literatura luso-brasileira. 04 Aula expositivas e discussões teóricas. TV, régua e computador. Debate e Elaboração de Painel.
II A poesia trovadoresca a lírica e sátira. 08 Aula expositivas e discussões teóricas. TV, Quadro de giz, régua e computador. Debate e análise de poesias
III O nascimento da prosa literária novelas de cavalaria 08 Aula expositiva, leitura fílmica, representação cênicas novelística. TV, DVD, quadro de giz, computador, teatro. Produção escrita, debate representação cênica.
IV Humanismo Teatro de Gil Vicente 04 Aula expositiva, leitura e análise de peças. TV, DVD, quadro de giz, computador, teatro. Debate e análise de peças teatrais.
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Plano de AulasNúcleo Era Clássica (26 horas)
U C Conteúdo CH Atividades Recursos Avaliação
I Poesia épica e lírica de Camões 10 Aula expositivas e discussões teóricas e leitura e análise de textos. TV, quadro de giz e computador. Debate e Elaboração de Painel.
II Literatura de Informação e catequética 02 Aula expositiva, debates, leitura e análise de textos poéticos. TV, Quadro de giz e computador. Debate e análise de poesias
III Principais representações do Maneirismo e do Barroco 10 Aula expositivas, análise de poemas e discussões teóricas. TV, Quadro de giz e computador. Debate e análise de poesias
IV O Neoclassicismo na poesia luso-brasileira. 04 Aula expositiva, leitura e análise de textos poéticos. TV, DVD, quadro de giz, computador, teatro. Produção escrita e debate.
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Plano de AulasNúcleo Era Romântica I (20 horas)
U C Conteúdo CH Atividades Recursos Avaliação
I Representações do Romantismo na Literatura. 04 Aula expositivas e discussões teóricas, leitura, análise de textos e análise fílmica. TV, quadro de giz, DVD e computador. Debate e Elaboração de Painel.
II Literatura Romântica poesia As três gerações 08 Aula expositiva, debates, leitura e análise de textos poéticos e seminário TV, Quadro de giz e computador. Debate, seminário e análise de poesias
III Literatura Romântica prosa 08 Aula expositivas, análise de fragmentos de romances e discussões teóricas. TV, Quadro de giz e computador. Debate, seminário e análise de romances.
8
Plano de AulasNúcleo Era Romântica II (20 horas)
U C Conteúdo CH Atividades Recursos Avaliação
I Representações do Realismo e do Naturalismo na Literatura. 04 Aula expositivas e discussões teóricas, leitura, análise de textos e análise fílmica. TV, quadro de giz, DVD e computador. Debate e Elaboração de Painel.
II Literatura Realista prosa e poesia 08 Aula expositivas, análise de fragmentos de romances e discussões teóricas. TV, Quadro de giz e computador. Debate, seminário e análise de poesias
III Literatura Simbolista poesia 08 Aula expositiva, debates, leitura e análise de textos poéticos e seminário TV, Quadro de giz e computador. Debate, seminário e análise de romances.
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Plano de AulasNúcleo Era Moderna (20 horas)
U C Conteúdo CH Atividades Recursos Avaliação
I Representações das Vanguardas na literatura. 03 Aula expositivas e discussões teóricas, leitura, análise de textos e análise fílmica. TV, quadro de giz, DVD e computador. Debate e Elaboração de Painel.
II As Gerações Modernas na poesia 06 Aula expositiva, debates, leitura e análise de textos poéticos e seminário TV, Quadro de giz e computador. Debate, seminário e análise de poesias
III As Gerações Modernas na prosa 06 Aula expositivas, análise de fragmentos de romances e discussões teóricas. TV, Quadro de giz e computador. Debate, seminário e análise de romances.
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Plano de AulasNúcleo Era Contemporânea (15 horas)
U C Conteúdo CH Atividades Recursos Avaliação
I Considerações sobre Moderno, Pós-moderno e Contemporâneo 03 Aula expositivas e discussões teóricas, leitura, análise de textos e análise fílmica. TV, quadro de giz, DVD e computador. Debate e Elaboração de Painel.
II Poesia de expressão Contemporânea Principais autores. 06 Aula expositiva, debates, leitura e análise de textos poéticos e seminário TV, Quadro de giz e computador. Debate, seminário e análise de poesias
III Prosa de expressão Contemporânea Principais autores. 06 Aula expositivas, análise de fragmentos de romances e discussões teóricas. TV, Quadro de giz e computador. Debate, seminário e análise de romances.
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I Periodização da Literatura luso-brasileira
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Questões de Periodização
  • As fronteiras da periodização são apenas
    didáticas e não podem, nem devem ser apresentadas
    como amarras da linha virtual temporal existente
    tanto na história quanto na literatura.
  • A relação Literatura e História é indubitável,
    mas não podemos avaliar a literatura somente sob
    a égide histórica, já que sua concepção
    ultrapassa os compassos históricos e enseja o
    caminho da multiplicidade de influências, que
    passa pela história, pela filosofia, pela
    política, pela sociologia, pela lingüística, pela
    psicologia...

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Trovadorismo Português
Canções Lírico-Amorosas Canções Lírico-Amorosas Canções Satíricas Canções Satíricas
Amor Eu Masculino Vassalagem Coita Diferença Soc. Mesura Senhora Dama Estrut Complic Palaciano Refrão Amigo Eu Feminino Companheiro Saudade Igualdade Soc. Mesura Amigo Amado Estrut Simples Popular/Camp Refrão (raro) Escárnio Indiretas Velada Ambigüidade Ironias Mesura Eu Masculino Mal Dizer Diretas Clareza Obscenidade Baixo Calão Sem Mesura Eu Masculino
Amor Eu Masculino Vassalagem Coita Diferença Soc. Mesura Senhora Dama Estrut Complic Palaciano Refrão Amigo Eu Feminino Companheiro Saudade Igualdade Soc. Mesura Amigo Amado Estrut Simples Popular/Camp Refrão (raro) A crítica não escolhe classe social e funciona como um ralo da moral social e religiosa. A crítica não escolhe classe social e funciona como um ralo da moral social e religiosa.
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Estrutura Poética
  • As poesias trovadorescas utilizavam a forma
    poética medieval que fundava-se nas redondilhas.
    Eram classificadas como maior (com 7 sílabas
    poéticas) e menor (com 5). Uma característica
    dessa forma medieval e a recorrência poética do
    paralelismo, principalmente entre as canções de
    amigo e nas canções de escárnio. Já as canções de
    amor e de mal dizer são marcadas por uma
    liberdade maior quanto a estrutura poética, quase
    nunca apresentam refrão, essas aproximam-se do
    cancioneiro popular encontrado, principalmente no
    norte e no nordeste do Brasil (os repentes).

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Sistema de Rimas
269 Estaua-mem San Clemenço, hu fôra fazer
oraçon, e disse-mh o mandadeyro que mi prougue de
coraçon agora uerrá qui uossamigo.
Estava-men San Clemenço, hu fora candeas
queimar, e disse-mh o mandadeyro dremosa de bon
semelhar, agora uerrá qui uoss
amigo. Estava-men San Clemenço, hu fora oreçon
fazer, e diese-mh o mandadeyro fremosa de hon
parecer, agora uerrá qui uoss amigo.
abcbe.adcde.afcfe
  1. Emparelhadas
  2. Interpoladas
  3. Misturadas
  4. Alternadas
  5. Mistas

16
E disse-mh o mandadeyro fremosa de bon
semelhar, por que uyu que mi prazia, ar
começou-me a falar agora uerrá qui uoss
amigo. E disse.mh o mandadeyro fremosa de bon
parecer por que uyu que mi prazia, ar
começou-me a dizer agora uerrá qui uoss
amigo. E disse-mh o mandadeyro que mi prougue
de coraçon por que nyu que mi prazia, ar
disse-m outra uez enton agora uerrá qui uoss
amigo. (Torneol, CV 808)
Estaua-mem San Clemenço, hu fôra fazer oraçon, e
disse-mh o mandadeyro que mi prougue de
coraçon agora uerrá qui uossamigo.
Estava-men San Clemenço, hu fora candeas
queimar, e disse-mh o mandadeyro dremosa de bon
semelhar, agora uerrá qui uoss
amigo. Estava-men San Clemenço, hu fora oreçon
fazer, e diese-mh o mandadeyro fremosa de hon
parecer, agora uerrá qui uoss amigo.
abcbe.adcde.afcfe
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E disse-mh o mandadeyro fremosa de bon
semelhar, por que uyu que mi prazia, ar
começou-me a falar agora uerrá qui uoss
amigo. E disse.mh o mandadeyro fremosa de bon
parecer por que uyu que mi prazia, ar
começou-me a dizer agora uerrá qui uoss
amigo. E disse-mh o mandadeyro que mi prougue
de coraçon por que nyu que mi prazia, ar
disse-m outra uez enton agora uerrá qui uoss
amigo. (Torneol, CV 808)
Estaua-mem San Clemenço, hu fôra fazer oraçon, e
disse-mh o mandadeyro que mi prougue de
coraçon agora uerrá qui uossamigo.
Estava-men San Clemenço, hu fora candeas
queimar, e disse-mh o mandadeyro dremosa de bon
semelhar, agora uerrá qui uoss
amigo. Estava-men San Clemenço, hu fora oreçon
fazer, e diese-mh o mandadeyro fremosa de hon
parecer, agora uerrá qui uoss amigo.
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