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Literatura - trovadorismo

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Literatura - trovadorismo Professora Margarete Ossoski A Era Medieval. ... Em geral, ele confessa seu amor angustiante face a uma dama inacess vel aos seus apelos. – PowerPoint PPT presentation

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Title: Literatura - trovadorismo


1
Literatura - trovadorismo
  • Professora Margarete Ossoski

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A Era Medieval.
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  • A Catedral de Notre Dame.
  • Nossa Senhora do Belo Vidral.
  • A abadia de Santa Maria em foi o primeiro
    edifício construído em Portugal a partir de 1153.
  • Iluminura com trovadores na corte de Afonso X,
    rei de Castela e Leão, no fim do século XIII.

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  • A basílica de São Francisco começou a ser
    construída em 1228, dois anos depois da morte do
    santo.
  • Afresco Renúncia dos bens paternos, a vida de
    São Francisco, do pintor florentino Giotto di
    Bondone, 1296.

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  • Periodicamente, as tendências artísticas se
    transformam. Isso acontece porque a arte expressa
    idéias e estados de espírito sujeitos a
    interferências externas.

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  • Denominam-se estilos de época, movimentos ou
    escolas artísticas as diversas tendências
    estéticas que se sucederam através dos tempos. A
    literatura, que é uma forma de arte, passou por
    estas dendências.

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  • Estilo de época- contém características
    semelhantes às determinadas épocas.
  • Estilo individual está relacionado com o
    aspecto formal de um conjunto de obras de um
    autor, levando-se em conta o tratamento que se dá
    à língua como meio de expressão.

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  • Em todo tipo de arte pintura, literatura,
    escultura... Revelam características diferentes,
    sendo possível inferir o estilo de cada obra do
    contexto sócio-histórico e das concepções sobre o
    tema.

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Trovadorismo
  • Primeira escola literária de Portugal- surgiu na
    Idade Média, no período histórico compreendido
    entre o começo do século V e meados do século XV.

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  • A atividade literária em Portugal iniciou em
    1198, século XII, quando o trovador Paio Soares
    de Taveirós compôs uma cantiga conhecida como
    Cantiga de Garvaia, vocabulário que designava um
    luxuoso vestido de corte, dedicada à Maria Paes
    Ribeiro.

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  • A cantiga, oscilando entre ser de amor e de
    escárnio, revela tal complexidade na estrutura e
    na composição de imagens, que só se justificaria
    num estágio avançado da arte de poetar.

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  • Houve antes dessa cantiga, considerável atividade
    lírica, infelizmente desaparecida os trovadores
    memorizavam as composições que interpretavam,
    fossem suas ou alheias, e só em alguns casos as
    transcreviam em cadernos de notas, que
    extraviavam-se ou eram postas fora.

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  • Conhecer um pouco do mundo Medieval é importante
    para que se possa estabelecer parâmetros e
    critérios para a compreensão da literatura
    daquela época. Como Portugal só se tornou uma
    nação no século XII.

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  • As relações sociais na Idade Média eram marcadas
    pelo feudalismo. Nesse sistema, os nobres
    arrendavam as terras aos camponeses (servos),
    mediante uma espécie de contrato.

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  • Os servos entregavam produtos de trabalho aos
    senhores feudais em troca de usufruto da terra e
    proteção.

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  • A igreja Católica, entidade religiosa que dominou
    inteiramente o espírito da Europa nesse período,
    era proprietária de grandes extensões
    territoriais e envolveu-se completamente nas
    relações do sistema feudal.

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  • As composições líricas desse período denominam-se
    cantigas, porque eram cantadas, como na lírica
    grega, e acompanhadas por instrumentos musicais,
    como violas de arco, flautas, alaúdes, pandeiros,
    saltérios e soalhas.

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  • Os que cultivavam essa poesia eram denominados-
    trovadores.
  • Os trovadores eram compositores de ascendência
    nobre e que efetivamente, compunham as cantigas.

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  • Os jograis, artistas da classe humilde, cantavam
    composições próprias ou alheias em troca de
    pagamento
  • Os segréis eram artistas da corte.

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  • Os documentos que restaram dessa produção
    literária são os cancioneiros, coletâneas de
    cantigas com características várias e escritas
    por diversos autores.

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  • Nesse período o gênero narrativo também foi
    cultivado, especialmente, as novelas de
    cavalaria, pois a idade Média era a época dos
    cavaleiros medievais, a base da força militar dos
    senhores dos feudos. Pertencer à cavalaria
    significava riqueza, honra e glória.

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  • Do Trovadorismo galego-português, os
    cancioneiros mais importantes são
  • Cancioneiros da Ajuda compilado provavelmente
    no século XIII.

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  • Cancioneiro da Biblioteca Nacional de Lisboa
    conhecido também pelo nome dos italianos que o
    possuíam.
  • Cancioneiro Colocci-Brancuti- compilado
    provavelmente no século XV.

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  • Cancioneiro da Vaticana organizado
    provavelmente também no século XV.

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Poesia Trovadoresca
  • Cantiga de amigo essas cantigas refletem o mais
    antigo lirismo português. O trovador procura
    expressar o sofrimento amoroso feminino, por meio
    do eu lírico, em geral uma camponesa ou pastora.

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  • Essas cantigas são consideradas paralelísticas,
    pois os versos se repetem modificando apenas
    algumas palavras finas. Nesse tipo de poesia
    aparecem os refrões, isso porque essa estrutura
    tem origem popular e estava ligada ao canto.

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  • _ Ai flores, ai flores do verde pino,
  • Se sabedes novas do meu amigo?
  • Ai, Deus, e u é?
  • Ai flores, ai flores do verde ramo,
  • Se sabedes novas do meu amado?
  • Ai, Deus, e u é?
  • Se sabedes novas do meu amado,
  • Aquel que mentiu do que mi á jurado?
  • Ai, Deus, e u é?

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  • _ Vós me preguntades pelo vosso amigo?
  • E eu bem digo que é san e vivo
  • Ai, Deus, e u é?
  • E eu bem vos digo que san e vivo
  • E seerá vosc ant o prazo saído
  • Ai, Deus , e u é?
  • E eu bem vos digo que é viv e sano
  • E seerá vosc ant o prazo passado
  • Ai, Deus, e u é?
  • D.Dinis

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Cantiga de amor
  • Cantigas de influência provençal refletem um
    estilo de vida refinado no ambiente da corte. O
    eu lírico é masculino. Em geral, ele confessa seu
    amor angustiante face a uma dama inacessível aos
    seus apelos.

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  • Amigos, non poss eu negar
  • A gran coita que damor hei,
  • Ca me vejo sandeu andar,
  • E com sadece o direi
  • Os olhos verdes que eu vi
  • Me fazem ora andar assi.

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  • Pero quem quer x entenderá
  • Aquestes olhos quais son.
  • E destealguen se queixará
  • Mas eu já quer moira quer non
  • Os olhos verdes que eu vi
  • Me fazen andar assi.

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  • Pero non devia a perder
  • Ome que já o sem non há
  • E com sandece digueu já
  • Os olhos verdes que eu vi
  • Me fazen ora danar assi.
  • João Garcia de Guilhade

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  • Uma das características das cantigas de amor é a
    coita damor, ou seja, a dor do amor.

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Cantigas de escárnio e de maldizer
  • São cantigas satíricas que criticam os costumes
    da corte com humor e ironia. Nas cantigas de
    escárnio, são feitas apenas alusões às pessoas
    ridicularizadas nas de maldizer, o ataque é
    feito de forma direta e até com o uso de
    expressões obsccenas.

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  • Ai dona fea! Foste-vos queixar
  • Porque vos nunca louvem meu trobar
  • Mais ora quero fazer un cantar
  • En que vos loarei toda via,
  • E vedes como vos quero loa
  • Dona fea, velha e sandia!

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  • Ai dona fea! Se Deus mi perdon!
  • E pois havedes tan gran coraçon
  • Que vos eu loe en esta razon
  • Vos quero já loar toda via
  • E vedes qual será a loaçon
  • Dona fea, velha e sandia!

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  • Dona fea, nunca vos eu loei
  • En meu trobar, pero muito trobei
  • Mais ora já un bon cantar farei
  • En que vos loarei toda via
  • E direi-vos como vos loarei
  • Dona fea, velha e sandia!
  • João Garcia de Guilhade

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vocabulário
  • Ora agora
  • Toda via todavia
  • Sandia louca, ensndecida
  • Loaçon louvação
  • Pero mas
  • Trobar - trovar

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A prosa trovadoresca
  • Combate entre vilões e heróis, raptos de donzelas
    e final feliz eram os ingredientes das novelas
    de cavalaria, histórias populares da Europa nos
    séculos XV e XVI. Feitas para serem lidas em voz
    alta, essas narrativas originaram-se dos antigos
    poemas de assuntos de guerreiros denominados
    canções de gesta.

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  • Esta literatura constituiu um vigoroso movimento
    em toda a cultura européia. Os ingredientes
    dessas novelas fantásticas continuam vivos em
    muitas manifestações artísticas.
  • São relatos em verso dos acontecimentos
    históricos e das façanhas de valentes guerreiros.
    No ambiente de guerra e conquista da época, as
    narrações das canções de gesta entusiasmavam o
    público e serviam de exemplo aos cavaleiros e às
    tropas sob comando de um rei.

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Amadis de Gaula
  • Uma das novelas de cavalaria mais populares da
    Europa no século XV. Amadis é um valente
    cavaleiro, apaixonado por Oriana, de quem era
    pajem.

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  • Ainda hoje, não se sabe ao certo se
    originariamente esta obra tem autoria portuguesa
    ou espanhola. O que se conhece é que ela é uma
    obra peninsular e melhor representa a galanteria
    palaciana.

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  • Amadis ordenou-lhe então que pusesse a
    donzela de Dinamarca em cima de um dos cavalos
    que andavam à solta. E, pondo Oriana sobre o
    palafrém da donzela, partiram de ali tão alegres
    que mais não podiam ser. Amadis levava sua
    senhora pela rédea. Ela ia-lhe dizendo o quanto
    se sentia amedrontada com todos aqueles
    cavaleiros mortos e que ainda estava fora de si.
    E ele respondeu-lhe

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  • _ Muito mais espantosa e cruel é aquela morte
    em que eu por vós padeço. Senhora, doei-vos de
    mim e lembrai-vos do que me prometestes. Se até
    aqui me sustive, foi só porque creio que não
    estava em vossa mão o poder de dar-me mais do que
    me dáveis. Mas, se de aqui em diante, vendo-vos,
    senhora, em tanta liberdade, não acudísseis ao
    meu desejo,

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  • Nenhuma cousa bastaria já para me fazer suportar
    a vida antes seria acabada com a mais rabiosa
    ânsia que jamais se viu.
  • João de Barros

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Algumas obrassobre as novelas de cavalaria
  • A Morte do Rei Arthur século XIII
  • Contos e Lendas dos Cavaleiros da Távora Redonda.

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D. Dinis
  • O mais fecundo dos trovadores. D. Dinis deixou
    138 composições.
  • D. Dinis 1261 1325 conseguiu manter o prestígio
    da poesia no seu reinado, embora o grande
    esplendor do movimento poético começasse a
    declinar já no final do reinado de seu pai,
    Afonso III.
  • Protegeu, com larga generosidade, as letras,
    tanto os trovadores como os poetas populares.

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  • Atividades
  • 1) Fazer todos os exercícios referentes ao
    capítulo Trovadorismo.

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Cantigas
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