Title: Fraternidade e Seguran
1(No Transcript)
2Fraternidade e Segurança Pública Lema A paz é
fruto da Justiça, (IS 32,17)
- Pe Gunther Alois Zgubic
- Coordenador Nacional da Pastoral Carcerária/CNBB
Esta apresentação encontra-se disponível na
íntegra para download no site www.carceraria.org.
br
3VER
4Violência x Segurança Pública
- Violência
- Reação Violenta gtgt Sensacionalismo mídiagtgt
Políticas de endurecimento e ganho de votos - Triplicação do número de presos gtgt colapso do
sistema prisional - O Brasil perde cerca de 45 mil brasileiros por
ano, vítimas de homicídio. Segundo o Ipea1 as
perdas econômicas para o país com a violência são
de mais de 90 bilhões de reais por ano. - O Brasil perde cerca de 30 mil brasileiros por
ano por acidentes de trânsito. - 4,7 milhões de jovens à margem da criminalidade
(FSP, 25/10/07). - Jovens sofrem 3,5 vezes mais desemprego do que os
adultos (FSP 21/05/08).
5Genocídio em relação à juventude brasileira
- Nos últimos 25 anos, mais de um milhão de jovens
foram mortos - principalmente a juventude pobre do sexo
masculino, e, em particular, os jovens negros2.
6O que é Segurança Pública?
- uma situação de qualidade de vida valorizando a
pessoa humana, as comunidades e da população em
geral perante o papel do estado (ONU segurança
humana3 segurança cidadã) - um direito, um dever e uma responsabilidade do
Estado Democrático de Direito e de todos4. -
Estes concretizam-se em políticas públicas, e
também em ações comunitárias e individuais - uma ordem pública e um sistema de ordem pública
baseada nos princípios, direitos e garantias
fundamentais da Constituição e nos compromissos
internacionais do Brasil com os Direitos Humanos
junto à ONU, a OEA etc - um sistema que engloba três subsistemas o
sistema das polícias, da Justiça Criminal e o
sistema penitenciário - o sistema das forças das polícias e dos guardas
municipais como órgãos de promover esta ordem
pública e garantir a preservação desta ordem na
medida em que ela já está estabelecida.
7Histórico da Segurança Pública5
- As forças da segurança foram concebidas para
garantir proteção individual em geral para
pessoas abastadas economicamente e para servir
aos interesses de poder excludente da elite - Mais tarde tornaram-se públicas, porém, somente a
serviço de uma justiça classista e com a missão
de proteger o patrimônio da classe no poder - Grande influência dos 21 anos de ditadura
militar - Impunidade e corrupção
- A serviço do crime organizado.
8Uma Nova Cultura de Segurança Pública
- A garantia dos direitos do homem (mulher)
e do cidadão (ã) necessita de uma força pública
essa força é, pois, instituída em proveito de
todos e não para a utilidade particular daqueles
a quem for confiada . (Artigo 12 da Declaração
dos Direitos do Homem e do Cidadão - 1789) 6
9Uma Nova Cultura de Segurança Pública7
- Combinar políticas de desenvolvimento com
políticas públicas de segurança e redução da
violência - A Declaração de Genebra, assinada em 2006, conta
hoje com o apoio de mais de 70 países, incluindo
o Brasil. É o primeiro documento internacional
relevante que combina políticas de
desenvolvimento com políticas de redução da
violência armada. Em seu texto, os países
signatários expressam, de maneira clara, que não
é possível dissociar políticas de desenvolvimento
das políticas públicas de segurança, que
respeitam os direitos humanos e, além disso,
propõe que os países signatários implementem
ações concretas em ambos os campos para conseguir
reduzir a violência armada.
10Reforma da Segurança Pública para promover8
- Segurança cidadã comunitária democrática
- Direitos humanos
- Os direitos fundamentais garantidos pela
Constituição Federal do Brasil/1988 - Participação comunitária
- Controle social
- Igualdade e ampliar o espaço de cidadania para
todos
11- Uma segurança autêntica pode se alcançar
somente pelo trabalho com as comunidades com o
fim de proteger todos os seus direitos,
combinando uma permanente e respeitosa presença
da polícia com uma política de programas de
investimento social. (AI9)
12 Reforma da Segurança Pública Plano, Sistema,
Programas
- Elementos10 essenciais
- Órgão nacional (MJ/SENASP), estadual e municipal
para políticas e ações integradas de reforma e
Gabinetes de Gestão Integrada (GGI). - Plano Nacional de Segurança Pública (PNSP/MJ) -
(2000 e 2003). - Sistema Único de Segurança Pública (SUSP/MJ) -
(2003 e 2007). - Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP/MJ) -
(2001) e programas de financiamento. - Programa Nacional de Segurança com Cidadania
(PRONASCI/MJ) - (2006-2011) e outros programas
especiais. - Planos Estaduais e Municipais de Segurança
Pública integrados para operacionalizar
(implantar e executar) o PNSP mediante o SUSP. - Convocação, pelo Presidente da República, para a
1ª Conferência Nacional de Segurança Pública, com
etapas e deliberações(2009).
13O SUSP INCLUI11
- Federalismo e Integração Sistêmica na Segurança
Pública Papéis federativos e agendas comuns - Gestão Democrática e Controle Social Democracia,
processos participativos e segurança pública - Gestão do Conhecimento, Qualificação e
Valorização Profissional - Repressão qualificada da criminalidade
- Prevenção social do crime e da violência
14SUSP12
- Reformas institucionais
- polícias
- judiciário
- sistema penitenciário
- Ação coordenada entre Governos Federal, Estaduais
e Municipais.
SUSP
- Programas de prevenção e redução da violência
criação de áreas de segurança integrada e cidadã - Prevenção primária, secundária e terciária13
- Programas especiais de redução da violência
Pronasci, Pró-vita etc14.).
15Vamos entrar nas comunidades com escolas, postos
de saúde, empregos, oportunidades e áreas de
lazer. Se porrada educasse as pessoas, bandido
saía da cadeia santo Presidente Lula.
16 Programas de prevenção e redução da violência já
implantadas ou em tentativa de implantação
- O PRONASCI
- SUSP15 programas específicos
- combate à violência doméstica, de gênero e contra
as minorias, à violência no trânsito, à lavagem
de dinheiro, à violência na mídia, ao
narcotráfico e tráfico de armas, ao trabalho
escravo, ao trafico de seres humanos e de órgãos - controle da segurança privada, programas de
proteção às testemunhas e criação de um sistema
nacional de proteção às testemunhas - programas para implantação do Eca
- desarmamento e controle de armas de fogo no
Brasil. - resolução pacífica em conflitos de campo etc.
- Outros programas faltam ainda, como um estatuto
dos direitos humanos dos estrangeiros e migrantes
etc
17- O Pronasci pretende atuar nessa dupla frente
1) Ação policial
2) Prevenção e integração de jovens
DESTINA-SE À PREVENÇÃO, CONTROLE E REPRESSÃO DA
CRIMINALIDADE
ARTICULAÇÃO DE AÇÕES
ATUAÇÃO
BASE
Raízes sócio-culturais da criminalidade
- segurança pública
- políticas sociais
- por meio da integração entre
Diretrizes do Sistema Único de Segurança Pública
União Estados Municípios
18Pronasci
- Melhorar o sistema de segurança pública e
prisional e valorizar seus profissionais
- Ressocializar as pessoas com penas restritivas
de liberdade e egressos, por meio da
implementação de projetos educativos e
profissionalizantes
- Promover o acesso aos adolescentes e jovens
foco do Pronasci às políticas sociais
governamentais, em territórios de descoesão social
19Pronasci
- Promover o acesso à justiça para a população
dos territórios de descoesão social
- Intensificar e ampliar as medidas de
enfrentamento ao crime organizado e à corrupção
policial
- Garantir, por meio de medidas de urbanização, a
recuperação de equipamentos espaços públicos
seguros
- Promover os direitos humanos, considerando as
questões de gênero, étnicas, raciais, de
orientação sexual e de diversidade cultural
20Pronasci Ações estruturais
Regulamentação do Sistema Único de Segurança
Pública (SUSP)
1. Modernização das instituições de segurança
pública e do sistema prisional
Lei orgânica da polícia civil
Bolsa-Formação para policiais civis e militares,
bombeiros, peritos e agentes penitenciários
2. Valorização dos profissionais de segurança
pública e agentes penitenciários
Plano de financiamento habitacional para
policiais civis, militares, bombeiros, peritos e
agentes penitenciários
3. Enfrentamento à corrupção policial e ao crime
organizado
Atos Normativos
Reforma do Código de Processo Penal Nova Lei de
Lavagem de Dinheiro Lei de tipificação do crime
organizado
21Programas locais
PROGRAMA 1 Território de Paz
PROGRAMA 2 Integração do Jovem e da Família
PROGRAMA 3 Segurança e Convivência
22GESTÃO INTEGRADA
COMITÊ-GESTOR DO PRONASCI
MJ e parceiros
Min. da Justiça e secretários
CONSELHO DO PRONASCI
Ouvidoria
SECRETARIA-EXECUTIVA DO PRONASCI
ACOMPANHAMENTO FEDERATIVO
Gestão de Monitoramento e Avaliação
Gestão Orçamentária e Financeira
Gestão de Execução e Convênios
Gestão de Comunicação Social
Gestão de Projetos
3 Representantes do Estado 3 Representantes dos
Municípios da Região 1 Representante do Conselho
Estadual de Direitos Humanos
Gabinete de Gestão Integrada nas 11 Regiões
Metropolitanas
Núcleo de Execução
Monitoramento
23PRONASCI Programa Nacional de Segurança com
Cidadania16(resumo)
- tenta atacar a criminalidade em três frentes
policial, penitenciária e territorial - - reforma das polícias
- reforma do sistema penitenciário
- criação de áreas de segurança, mediante
- Ações integradas baseadas em prevenção, controle
e repressão da criminalidade com foco nas raízes
sócio-culturais da violência - Articulação de ações de Segurança Pública,
políticas sociais - Integração entre União, Estados e municípios.
- Foco etário (jovens), territorial (áreas
conflagradas) e social (grupos sociais
vulneráveis).
24PRONASCI Programa Nacional de Segurança com
Cidadania16(resumo)
- Ações em 14 regiões metropolitanas como obras de
urbanização de favela, ampliação de programas
como o Saúde da Família, alfabetização de jovens
e adultos, reconstrução de pólos esportivos,
economia solidária - Programas da Reforma Judiciária verbas para
assistência judiciária integral aos presos e
familiares aplicação da lei Maria da Penha etc.
- Mulheres da Paz
- Reservista-Cidadão
- Campanhas do Desarmamento
25Reforma Institucional
- das Polícias
- da Justiça Criminal
- do Sistema Penitenciário
- integração das instituições de segurança pública.
- padronização nacional
- de procedimentos e equipamentos,
- da formação profissional básica,
- do desenvolvimento de um sistema de informações
criminais que possibilite o compartilhamento dos
bancos de dados e da uniformização de técnicas
operacionais, e a integração de projetos sociais.
- promoção dos direitos humanos.
- necessidade de controle social e participação
pró-ativa das comunidades.
26Reforma das Polícias
- Polícia17
- Cidadã promotora dos DH
- Comunitária polícia comunitária e conselhos
comunitários autônomos de segurança pública em
nível dos distritos policiais do Estado, dos
municípios e de bairros - Democrática controle social em todos os níveis
federal, estadual e municipal por - 1. Ministério Público _ o inquérito e o fim
do indiciamento torturas e corrupção - 2.corregedorias e ouvidorias autônomos
- 3.conselhos comunitários autônomos de
segurança pública da SSP e - 4.conselhos comunitários autônomos dos
bairros - 5.desvinculação da Justiça Militar - em casos
de crimes não militares - e do exército - 6.desvinculação da polícia e autonomia dos
institutos de perícia.
271. Reforma das Polícias
- Técnica gestão do conhecimento a partir de
coleta, sistematização e análise crítica,
científica de dados, transformando a
informação em principal ferramenta de ação
modernização tecnológica-administrativa. - Integrada - Integração das polícias (programas
especiais) - formação unificada em Segurança Pública e
Proteção Social - unificação de organização interna (regulamentos
disciplinares diminuição de graus hierárquicos
salários). - - Criação de áreas integradas de
segurança inclusive com programas de cidadania,
como, por exemplo, no caso do Pronasci.
282. Reforma da Justiça Criminal18
- Modernização tecnológica-administrativa
(informática etc.) - Reforma do inquérito e o fim do indiciamento
criminal. - Reforma das competências entre Polícia Civil e
MP. - Acesso à justiça garantido a todos Defensoria
Pública etc. - Redução da prisão provisória.
- Celeridade no andamento dos processos.
292. Reforma da Justiça Criminal18
- Maior e melhor aplicação da pena de regime
semi-aberto e aberto, bem como da pena
alternativa. - A pena alternativa ou o monitoramento eletrônico
atual não substituem ainda as prisões para penas
superiores a quatro anos. - Introdução da Justiça Comunitária (mediação de
conflitos) e Justiça Restaurativa (do tecido
social, dos direitos da vítima, justiça
participativa e de mediação entre vítima, ofensor
e comunidade, voltado para a solução dos
problemas e para o futuro cultura do perdão e da
inclusão social. - Reforma da justiça no campo etc.
30Reforma do Sistema Prisional
- O Brasil tem quase 423 mil detentos em presídios,
crescimento em 2007 20 mil 5 (dados oficiais
do Depen acessados em 09/06/08) - A cada dia entram mais detentos do que saem
Triplicação do número de presos dentro de 15 anos
gtgt colapso do sistema prisional - Superlotação.
- Desrespeito de todos os direitos dos presos
(assistência material e espaço mínimo de vida,
assistência jurídica, de saúde, educação, social,
religiosa, ao egresso e direito ao trabalho,
direito de integridade física e moral tortura e
outros maus tratos). Para a grande maioria dos
presos e egressos não existe a possibilidade nem
da re-socialização e nem da reabilitação
judicial e civil (multas dívida administrativa e
não penal).
31Reforma do Sistema Prisional
- O sistema prisional e penal tradicional são
contraditórios ao Espírito Santo de Jesus, são
expressão de uma justiça vingativa e não de uma
justiça curativa, nem das vítimas, nem do
ofensor, nem da comunidade e sociedade. - O sistema prisional do Brasil representa uma
bomba relógio para a segurança pública da
sociedade nem os presos, nem os funcionários,
nem a sociedade livre têm suas vidas protegidas
devido a este sistema que prejudica e priora
continuamente a segurança de vida de todos. Os
presos, na maioria, saem pior do que entraram.
Não diminui a vitimação de nenhuma parte. Deste
modo, o sistema prisional, que custa tanto,
prejudica a todos nós mas principalmente os que
na maioria das vezes nunca foram suficientemente
amados, protegidos e apoiados.
32Reforma do Sistema Prisional
- "Nosso sistema vive uma situação inaceitável do
ponto de vista humano, jurídico e do estado
democrático de direito", admite o ministro da
Justiça, Tarso Genro em entrevista ao Estadão - "O delito é um fenômeno social e é preciso
preveni-lo, não basta aumentar o número de vagas
na cadeia", Elias Carranza, presidente do Ilanud.
- Se porrada educasse as pessoas, bandido saía da
cadeia santo Presidente Lula.
33Reforma do sistema prisional e penal? Ausência x
participação das comunidades e da sociedade
- Falta de presença positiva da sociedade civil.
- Ausência da Igreja Católica falta, em parte, de
um projeto diocesano e regional da CNBB, de
Pastoral Carcerária e empenho em muitas dioceses
e paróquias para conseguirmos agentes de PCr
falta de Pastoral de Conjunto, tanto atinente aos
presos, funcionários, quanto aos
familiares(crianças etc.) e egressos. - Desafio de a Igreja retomar os compromissos da
CF97 o que inclui a criação e o fortalecimento da
Pastoral Carcerária, a luta pela criação e
participação dos Conselhos da Comunidade da
Execução Penal e pela criação de APACs.
34Reforma do sistema prisional e penal? Ausência x
participação das comunidades e da sociedade
- 422,5 mil brasileiros cumprem penas alternativas,
como prestação de serviços à comunidade, mas em
diversos estados como São Paulo, pouco se
aplicam. A qualidade sócio-pedagógica ou
comunitária dos serviços de pena alternativa
muitas vezes é baixa. Algumas paróquias já
acolheram pessoas para oferecer um serviço de
pena alternativa em suas comunidades, mas faltam
muitas ainda. 90 das comarcas não têm Vara ou
Central de Execução das Penas Alternativas (Falta
de fiscalização e credibilidade)
35Segurança Pública - Municípios
- Nos municípios deve-se concretizar o trabalho da
construção do novo modelo de segurança pública
um novo relacionamento das comunidades com - A política municipal de segurança pública
- A polícia
- A justiça
- O sistema penal e sócio-educativo
36Plano Municipal de Segurança Pública19
- Unidade Gestora da Política Municipal
- Gabinete de gestão integrada (GGI)
- Diagnóstico integral da realidade local em
segurança pública - Realização de pesquisas de vitimização e de
opinião.
37Plano Municipal de Segurança Pública
- Conselhos
- Conselho Municipal de Segurança Pública
- Conselho comunitário autônomo de segurança do
distrito policial (CONSEG etc.) Obs. funciona
junto às Polícias e pertence à organização do
Estado - Conselho comunitário autônomo de Segurança de
Bairro (núcleo ou conselho informal de
organização popular) - Obs. Estes conselhos todos podem formar e
trabalhar em rede.
38Plano Municipal de Segurança Pública
- Ações municipais de Segurança Pública Cidadã
- Fortalecimento e integração das instituições.
- Fortalecimento da cultura cidadã
(co-responsabilidade política etc.) - Elaboração e divulgação de normas locais de
convivência e cultura cidadãs. - Inclusão social de populações em situação de
risco. - Melhoramento dos espaços públicos.
- Ampliação do acesso à justiça centros de
conciliação e mediação de conflitos, balcão de
direitos e assistência jurídica gratuita. - Criação de Conselhos Comunitários de Segurança
Cidadã.
39Plano Municipal de Segurança Pública
- Guarda Municipal
- Fundo Municipal de Segurança Pública
- Avaliação e monitoramento das ações
- Policiamento Comunitário Polícia Comunitária
40Plano Municipal de Segurança Pública -
Organograma do SUSP Municipal
Plano Municipal de Segurança Pública -
Organograma do SUSP Municipal
41Polícia Comunitária20
- Polícia comunitária e policiamento comunitário
- A filosofia da polícia comunitária
- Os dez princípios da polícia comunitária
- As duas Polícias estaduais militar e civil
- A polícia municipal Guarda Civil Municipal
- A importância dos Conselhos Comunitários
Autônomos de Segurança Pública cidadã,
comunitária e democrática. - A história da introdução da polícia comunitária
no Brasil
42Polícia Comunitária
- Implantação21
- Condições básicas para a implantação quanto à
organização policial e quanto a comunidade. - A implementação do policiamento comunitário
pressupõe alterações fundamentais na estrutura e
na administração das organizações policiais. - Diretrizes para a integração com a comunidade.
- Mudança gerencial.
- Identificação dos problemas sociais locais.
- Identificação das áreas de aceitação comum e das
áreas de discordância. - Controle de qualidade, desenvolvimento contínuo e
atualização sob participação da comunidade. - Pró-ação, prevenção e repressão.
43CONSELHOS COMUNITÁRIOS AUTÔNOMOS DE SEGURANÇA
PÚBLICA
Estruturação dos conselhos comunitários autônomos de segurança pública
Fundamentação jurídica dos conselhos comunitários de segurança
Autonomia e isenção político - partidária dos conselhos
Finalidades dos conselhos comunitários de segurança
Condições para funcionamento dos conselhos comunitários de segurança
44GUIA PARA REDUÇÃO DA VIOLÊNCIA E DO CRIME NOS
MUNICÍPIOS22
- I O Desafio dos Municípios
- II Conhecendo a dimensão do problema
- II.1- O medo do crime
- II.2- As pesquisas de vitimização
- II.3- Mapas e geo-processamento
- III- Reformando a administração pública para a
gestão em segurança - III.1- Do perfil do gestor municipal
- IIII.2- Núcleos Integrados de Segurança Pública
- III.3- Dos Conselhos Municipais de Segurança
Pública - III.4- Da pesquisa e coleta de dados em segurança
45GUIA PARA REDUÇÃO DA VIOLÊNCIA E DO CRIME NOS
MUNICÍPIOS22
- IV Estruturando a Guarda Municipal
- V Atenção à múltipla vitimização
- VI Enfrentando os fatores de risco na infância
- VII Enfrentando os fatores de risco na escola
- VIII Enfrentando os fatores de risco na
juventude - IX Enfrentando a violência sobre as mulheres
- X Combatendo o racismo e a homofobia
- XI Reduzindo os crimes de oportunidade
46GUIA PARA REDUÇÃO DA VIOLÊNCIA E DO CRIME NOS
MUNICÍPIOS
- XII Garantindo a Paz no trânsito
- XII.1 A repercussão da violência na Saúde
Pública - Observe
- Prevenção como termo técnico de Segurança
Pública significa - desenvolver políticas de segurança que possam
produzir resultados objetivos e confiáveis de
redução dos indicadores de criminalidade - identificar, em cada local, os agenciamentos
equivalentes para o crime e a violência e, a
partir deste diagnóstico, elaborar políticas
específicas que, tanto quanto possível, os
previnam. - algo diferente do que somente implantar
programas sociais ou políticas públicas que
aumentem a oferta de educação, saúde, habitação,
lazer etc.
471 ªConferência Nacional de Segurança Pública 2009
23
- Realização mediante um processo de
conferências participativas e deliberativas - Municipais Março Maio
- Estaduais Junho Julho
- Nacional Agosto
48Riscos
- Apesar de um aumento de verbas, mais cobrança de
investimentos em meios repressivos do que em
meios comunitários preventivos de cultura, lazer,
educação, trabalho, mediação de conflitos,
justiça restaurativa etc. - Falta de participação ativa e necessária das
comunidades eclesiais e organizações populares de
solidariedade, justiça social e direitos humanos,
- no processo da 1ª Conferência Nacional de
Segurança Pública ( Março até agosto de 2009) - na construção e execução do novo modelo mais
democrático e comunitário de Segurança Pública.
49Conseqüências
- Falta de controle social e comunitário no
espírito profético de Jesus gt gt - O novo modelo seria somente de fachada mais
cidadã, comunitário e democrático-participativo,
pois seria instrumentalizado pelo velho espírito
não comunitário do ódio, da retaliação, da
exclusão social, da criminalização da pobreza. gtgt
- Exemplo querer servir-se do policiamento
comunitário para reforçar o denuncismo, o mata
bandido, em vez de aumentar - uma vigilância e solidariedade positiva e
pedagógica em vista dos mais vulneráveis, - o espírito comunitário da reconciliação mediante
a mediação de conflitos e a justiça restaurativa
do tecido social.
502009 - Convergência de ações
Sociedade Civil Organizada
Governo Conferência Nacional de Segurança
Pública
Segurança Pública cidadã
- Desafio envolver as organizações da Igreja e
criar redes com a sociedade civil organizada
51Segurança Pública cidadã menos violência, mais
comunidade e cidadania
- As reformas são realizáveis e verídicas somente
quando as comunidades estiverem dispostos a
participar no processo da implantação, assumindo
a sua autonomia e co-responsabilidade. - A Segurança Pública cidadã é um direito e sua
construção um dever do Estado e de todos nós.
(v.CF/88 - art.144)
52Julgar O Julgar de Deus
- A bíblia, a tradição e o magistério da Igreja
perante a injustiça e a violência - A missão da Igreja e dos cristãos (Lc 4,16-21
Mt25,31-46 Hebr.13,3) - Espiritualidade do Bom Pastor e do Pai justo e
misericordioso ( Jo 10 e Lc 15)
53Julgar O Julgar de Deus
- Espiritualidade que alimentada pela paz dos
ressuscitados não pode ficar limitada à paz intra
ou inter-pessoal, mas que deve se tornar também
força para a construção da paz coletiva e da
transformação do pecado estrutural no que diz
respeito ao sistema da segurança pública (reforma
das polícias, da justiça criminal e do sistema
penal-prisional). Pois Jesus, os mártires, os
torturados e exterminados de todos os tempos são
vítimas dos sistemas de segurança pública
sistemas que precisam ser desconstruídos e ser
colocados à serviço da paz e da dignidade humana
de todos (Exemplos a tradição desde Santo
Agostinho e Santo Ambrósio até os dias de hoje e
o magistério da Igreja atual.)
54Julgar O Julgar de Deus
- Espiritualidade eucarística e devocional
libertador- protetor que nós anima para
compaixão, solidariedade com os excluídos,
infratores, presos e vítimas para servirmos ao
perdão e cura. Pois Deus salva-nos a partir da
comunhão com o preso e torturado Jesus leva-nos
a um compromisso individual, comunitário e
político. - Espiritualidade em comunhão com a teologia de
Pastoral Penal do primeiro milênio, bem como de
outros séculos A comunidade cumprindo a pena
junto PCr e APAC Pastoral de Conjunto pena
alternativa, liberdade assistida serviço da
reconciliação, da justiça e misericórdia de Deus
( justiça restaurativa, mediação de conflito,
pastoral da penitência).
55Os novos parâmetros de Segurança Pública
correspondem aos valores do Reino de Deus
merecem nosso apoio e nosso controle social?
- Segurança - Justiça
- afirmativa e protetiva,
- preventiva da violência, persecutiva
- restaurativa e curativa do tecido social
- perdão pessoal e coletivo
- individual coletiva econômica social
cultural ambiental - com base nos direitos humanos e a dignidade da
pessoa humana
56A vontade de Deus ?
- Segurança de vida Paz como segurança pública
cidadã, comunitária e democrática como valores do
Reino de Deus (A paz é fruto da Justiça, (IS
32,17) - Segurança pública a serviço da dignidade da
pessoa humana imagem e filho(a) amado(a) de
Deus - o Estado a serviço dos cidadãos dos
direitos humanos responsabilidade do Estado e de
todos.
57O julgamento e o nosso compromisso
- Como julgamos nossa missão e compromisso de
cristãos e da Igreja em relação a estas novas
propostas políticas de Estado que visam à
implantação de um novo modelo de segurança
pública e de justiça? - Como podemos organizar um projeto de ação (ações)
da nossa comunidade para o bem comum do nosso
bairro e município? - O que a nossa diocese como Igreja local pode
contribuir para o bem das pessoas nos nosso
bairros e municípios?
58O nosso compromisso
- Perguntas
- A nossa comunidade, paróquia, diocese pode-se
comprometer perante estes exemplos e propostas,
com o quê? - Estamos dispostos a estudar os subsídios da CF 09
e refletir uma plano de ação em virtude do
compromisso com a segurança de vida e pública no
nosso bairro, município e diocese? - Quais são os objetivos temáticos e os
passos(metas) de procedimentos na concretização
do nosso compromisso O que, quem, quando , onde,
como? - Avaliação para continuidade e amadurecimento da
ação.
59Agir
- Plano e projeto diocesano de Pastoral Pública de
Segurança Cidadã, de Pastoral Carcerária e
Pastoral do Menor/CNBB, APAC, mediação de
conflitos e reconciliação, ação de ,, Justiça e
Paz e pastoral de conjunto. - Colocar em prática o compromisso missionário e
pastoral da Igreja conforme o espírito e as
orientações da V Conferência Geral do Episcopado
Latino-Americano e do Caribe Documento de
Aparecida (Parte III) e a exortação apostólica do
papa Bento XVI de 2007 (art. 49 Eucaristia para
os presos)
60Agir
- Participação ativa do processo municipal,
estadual e nacional para avançarmos na
implantação do modelo de segurança pública
cidadã, comunitário e democrático. - 358 propostas de ação.
- Boas Práticas que já existem e podem nos animar
exemplos veja nos sites www.pastoralcarceraria.org
.br e www.mj.gov.br Senasp
61Bibliografia
- 1. Ipea as perdas econômicas para o país com a
violência são de mais de 90 bilhões de reais por
ano. Perdas e gastos com violência são 5,09 do
PIB Folha de São Paulo, 26/06/07. - Projeto Segurnaça Pública para o Brasil/PNSP, p.5
- ONU human security segurança humana/Relatório
do PNUD 1994 etc. Veja em Jean-François
Rioux(ed.), La Sécurité Humain ( Paris
LHarmattan, 2001) - Shepard Forman, New
Coalations for Global Governance The Changing
Dynamics of Multilateralism (Center of
International Cooperation, 2004) ONU/PNUD
ltwww.humansecurity- chs.org/finalreport/index.html
gt - acesso em 21/10/2005 ltwww.humansecuritygatew
ay.comgt acesso em 21/10/2005 Renie RegehrPeter
Whelan, Reshaping the Security Envelope Defense
Policiy in a Human Security Context (Ploughshares
Working Papers, 4 - 4, 2004) tudo citado em
Caravana Comunidade Segura ReligiãoPaz _
Programa de Segurança Humana Viva Rio
julho/agosto 2006.Jean-François Rioux(ed.), La
Sécurité Humain ( Paris LHarmattan, 2001) -
Shepard Forman, New Coalations for Global
Governance The Changing Dynamics of
Multilateralism (Center of International
Cooperation, 2004) ONU/PNUD ltwww.humansecurity-c
hs.org/finalreport/index.htmlgt - acesso em
21/10/2005 ltwww.humansecuritygateway.comgt
acesso em 21/10/2005 Renie RegehrPeter Whelan,
Reshaping the Security Envelope Defense Policiy
in a Human Security Context (Ploughshares Working
Papers, 4 - 4, 2004) tudo citado em Caravana
Comunidade Segura ReligiãoPaz _ Programa de
Segurança Humana Viva Rio julho/agosto 2006.
Toda a bibliografia encontra-se disponível para
download no site www.carceraria.org.br
62Bibliografia
- Constituição da República Federativa do Brasil
5/10/1988 art. 144 - MNDH Segurança Pública e Direitos Humanos -
Subsídio elaborado pelo MNDH/PCrN - em
preparação do II Encontro Nacional de DH
25/9/07 no Congresso Federal Brasília p.6 - Artigo 12 da Declaração dos Direitos do Homem e
do Cidadão, promulgada em 1789 como princípios
da nova Constituição da França Obs.
...(mulher) e ... (ã) são complementação nossa e
do MNDH. - Violência armada e desenvolvimento Ilona
Szabo de Carvalho e Pedro Abramovay 19/03/2008
Ilona Szabo de Carvalho é coordenadora do
Programa de Segurança Humana do Viva Rio. Pedro
Abramovay é Secretário para Assuntos Legislativos
do Ministério da Justiça. - Projeto Segurança Pública para o Brasil
Coordenadores Antonio Carlos Biscaia, Benedito
Domingos Mariano, Luis Eduardo Soares e Roberto
Armando Ramos de Aguiar ( novo PNSP de 2003) - AMNESTY INTERNATIONAL PRESS RELEASE _AI Index
AMR 19/015/2007 (Public)_News Service No129
6 July 2007 Brazil Government must work with
communities to tackle security crisis. - Publicações e articulações do MJ/SENASP- veja
www.mj.gov.br
63Bibliografia
- 9. MJ/Senasp exposição da proposta da
realização da 1ª Conferência Nacional de
Segurança Pública 17/4/08. - www.mj.gov.br PNSP 2003 SUSP- Sistema Único
de Segurança Pública (28/6/07) SUSP no
sentido amplo do PNSP, e da integração sistêmica
das políticas públicas (das diversas secretarias)
do MJ em geral. MJ/Senasp/ www.mj.gov.br
SUSP- Sistema Único de Segurança Pública
(28/6/07) Sistema de Justiça Criminal no
Brasil Quadro Institucional e um Diagnóstico de
sua Atuação - IPEA Texto para Discussão No 1330
de Helder Ferreira e Natália de Oliveira
Fontoura. Brasília, março de 2008- p.6 2. - Ipea Op.cit. 34 37 Ministério da Justiça
- Secretaria Nacional de Segurança Pública/SENASP
- GUIA PARA A PREVENÇÃO DO CRIME E DA VIOLÊNCIA
NOS MUNICÍPIOS - Departamento De Políticas,
Programas E Projetos - Coordenação-geral De Ações
De Prevenção Em Segurança Pública - PNSP 2003 etc. veja sob Senasp, SNJ, SRJ, Depen
www.mj.gov.br
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64Bibliografia
- Idem
- Violência armada e desenvolvimento Op.cit. O
programa nacional de segurança pública com
cidadania Pedro Vieira Abramovay e Luiz
Guilherme Mendes de Paiva Boletim IBCCRIM ano
15 nº 181 dezembro 2007 págs. 02 e 03 - 17. PNSP 2003 Monitoramento da Execução do Plano
Nacional de Segurança Pública (2003-2006)
MJ/Senasp Curso Nacional de Promotor de Polícia
Comunitária Senasp 2007 págs. 336-358
diversos programas do Pronasci, SRJ, Depen,
Senasp, Ministério do Desenvolvimento Agrário e
da Reforma Agrária. - 18. - Reforma do Judiciário e Segurança Pública
Pierpaolo Cruz Bottini Secretário da reforma do
Judiciário 18/11/2005 - - IPEA Op.cit. Decisões Judiciais nos Crimes
de Roubo em São Paulo - A Lei, o Direito e a
Ideologia IbccrimIddd SP 2005 - - Fabiana Costa Oliveira Barreto Flagrante e
Prisão Provisória em casos de Furto da presunção
de inocência à antecipação de pena - Ibccrim
SP 2007 - - Novas direções na governança da justiça e da
segurança - Ministério da Justiça / Secretaria
da Reforma do Judiciário - - Capítulo 4 Justiça comunitária. Uma
justiça para a emancipação. Gláucia Falsarelli
Foley págs. 95 a 112 - Capítulo 5 Administração alternativa de
conflitos perspectivas para a ampliação do
acesso à justiça e a prevenção à violência
Moema Dutra Freire págs. 113 a 129 - Capítulo 42 Rumo a uma política integral de
convivência e segurança cidadã na América latina
marco conceitual de interpretação-ação Héctor
Riveros Serrato págs. 879 a 902
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65Bibliografia
- 19. Novas direções na governança da justiça e da
segurança, Op.cit. - - Capítulo 41 Por uma
segurança cidadã no Brasil e América Latina
Marcelo Carámbula págs. 857 a 877 - Guia para a Prevenção do Crime e da Violência
nos Municípios MJ/Senasp - Benedito Domingos MarianoPor um novo modelo de
polícia no Brasil Inclusão dos municípios no
sistema de segurança pública Ed. Fundação Perseu
Abramo - São Paulo SP - Curso Nacional de Promotor de Polícia
Comunitária Senasp 2007 págs. 36-5292-113
253-327. - significa convite para a comunidade em sua
co-responsabilidade participar. - Guia para a Prevenção do Crime e da Violência
nos Municípios MJ/Senasp págs. 4 6-7. - MJ/Senasp exposição da proposta da realização da
1ª Conferência Nacional de Segurança Pública
17/4/08.
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