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Title: Apresenta


1
UNIVERSIDADE DO AMAZONAS FACULDADE DE ESTUDOS
SOCIAIS DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E ANÁLISE PLANO
DE CURSO Disciplina ECONOMIA POLÍTICA Carga
horária 60 horas Professor PAULO FELIZOLA DE
ARAÚJO I EMENTA 1) Valor e mercadoria. 2)
Teoria da mais-valia. 3) Teoria marxista da
acumulação. 4) Teoria marxista da reprodução do
capital. 5) Teoria marxista das crises. 6) Teoria
da Renda da Terra. 7) Teoria do capital
financeiro. II OBJETIVO Oferecer uma
introdução à teoria econômica de Marx, que
permita ao aluno, ao final do curso, entender a
natureza e as especificidades inerentes ao
capitalismo, através da análise da realidade
econômica e social.
2
  • III INTRODUÇÃO
  • A Escola Mercantilista. OSER (1983) Cap 2 HUNT
    (1989) Cap 2.
  • A Escola Fisiocrata. OSER (1983) Cap 3 HUNT
    (1989) Cap 2 NAPOLEONI (1983) Cap II.
  • A Escola Clássica. . OSER (1983) Caps 4, 5 6 7 e
    8 HUNT (1989) Caps 3, 4 e 5 NAPOLEONI (1983)
    Caps III e IV.

3
  • A TEORIA MARXISTA DO VALOR
  • 4.1 Valor Substância e Magnitude.
  • MARX (1980) Livro I Cap I item 1 RUBIN (1980)
    Cap. VIII e XI.
  • A problemática do trabalho.
  • MARX (1980) Livro I Cap I item 2 RUBIN (1980)
    Cap. XIII a XVI.
  • A Forma do valor.
  • MARX (1980) Livro I Cap I item 3 RUBIN (1980)
    Cap. XII De PAULA (1984).
  • - Divisão do Trabalho, a mercadoria e o mercado
    o fetichismo da mercadoria.
  • MARX (1980) Livro I Cap. I item 4 RUBIM (1980)
    Cap I a VII eX.

4
  • TEORIA DA MAIS-VALIA
  • 5.1 - Como o dinheiro se transforma em capital.
  • MARX (1980) Livro I Cap. IV
  • 5.2 Processo de trabalho e processo de
    valorização
  • MARX (1980) Livro I Cap.V e VI MARX (1975) pág.
    29 a 92.
  • 5.3 Mais-valia absoluta e relativa.
  • MARX (1980) Livro I Cap. VII a XVI.
  • 5.4 Trabalho produtivo e improdutivo.
  • MARX (1975) Pág. 93 a 113 MARX (1980) Cap. IV
    RUBIN (1980) Cap. XIX SINGER (1981).
  • 5.5 Formas de organização e controle do
    processo de trabalho Taylorismo e Fordismo.
  • GRAMSCI (1986) Parte VI BRAVERMAN (1977) Cap. 1
    a 10 FERREIRA (1984).

5
  • 6.TEORIA MARXISTA DA REPRODUÇÃO DO CAPITAL.
  • 6.1 A reprodução simples
  • MARX (1980) Livro II Cap. XX
  • 6.2 A reprodução ampliada
  • MARX (1980) Livro II Cap. XXI
  • SINGER, Paul. Trabalho produtivo e excedente
    IN Revista de economia Política. S. Paulo,
    Brasiliense, vol.1, janeiro-março de 1981

6
  • 7.TEORIA MARXISTA DA ACUMULAÇÃO DO CAPITAL.
  • 7.1 A.Lei geral da acumulação capitalista
  • MARX (1980) Livro I cap XXIII
  • 7.2 A.acumulação primitiva
  • MARX (1980) Livro I cap XXIV

7
  • 8. TEORIA MARXISTA DAS CRISES
  • MARX (1980) Livro III, Cap. XII XIV e XV.
  • 9.A TEORIA DO CAPITAL FINANCEIRO
  • MARX (1980) Livro III Cap. XVI a XXXIII
    HILFERDING (1973) primeira parte.

8
  • IV ESTRATÉGIAS
  • Leitura de todos os textos indicados no conteúdo
    programático, antes que os respectivos assuntos
    sejam discutidos na sala de aula.
  • Na primeira hora de cada aula, o professor fará
    uma abordagem sumária e objetiva sobre o assunto
    objeto da aula
  • Na segunda hora de cada aula será desenvolvida
    uma discussão sobre o assunto, tendo por base os
    questionamentos levantados na prévia e a
    exposição do professor
  • Serão feitas orientações individuais, ou em grupo
    de, no máximo quatro alunos, a todos que assim
    desejarem, em horário a combinar.
  • V AVALIAÇÃO
  • Será feito um único trabalho.

9
  • VI BIBLIOGRAFIA
  • BELUZZO, Luiz G. De M. Valor e Capitalismo. S.
    Paulo, Brasiliense, 1980.
  • BRAVEMAN, Harry. Trabalho e Capital Monopolista.
    Rio de Janeiro, Zahar, 1977.
  • DE PAULA. João A. Ensaios sobre atualidade da
    lei do Valor. IN Revista de economia política.
    S. Paulo, Brasiliense, vol. 4 abril- junho de
    1984.
  • FERREIRA, Cândido G. Processo de Trabalho,
    Tecnologia e Qualificação. Notas para discussão.
    Belo Horizonte, CEDEPLAR, 1984.
  • GRAMSCI, Antônio. Maquiavel, a política e o
    Estado Moderno. Rio de janeiro, Civilização
    Brasileira, 1986.
  • HUNT, E. K. História do pensamento econômico. Rio
    de janeiro Campus, 1989.
  • LUXEMBURGO, Rosa. A Acumulação de Capital. Rio de
    janeiro, Zahar, 1970.
  • MARX, Karl. O Capital. Rio de janeiro,
    Civilização Brasileira, 1980.
  • ___________. Teoria da Mais -valia História
    crítica do pensamento econômico. Rio de janeiro,
    Civilização Brasileira, 1980a Vol. I.
  • ___________. Capítulo inédito de capital. Porto,
    Publicações escorpiões 1975.
  • NAPOLEONI, Cláudio. Smith, Ricardo, Marx. Rio de
    Janeiro, Graal, 1981.
  • OSER, Jacob. História do Pensamento Econômico.
    São Paulo Atlas, 1983.
  • RICARDO, David. Princípios de Economia Política e
    de Tributação. S. Paulo, Abril Cultural, 1982.
  • RUBIN, Issak. A Teoria Marxista do valor. S.
    Paulo, Brasiliense, 1980.

10
Conceitos básicos
  • Modo de produção
  • uma estrutura global formada por estruturas
    regionais, com uma autonomia e dinâmica própria,
    ligadas a uma unidade dialética, ou seja, uma
    estrutura complexa formada por
  • uma infra-estrutura econômica
  • uma superestrutura jurídico-política
  • uma superestrutura ideológica.
  • Uma estrutura global na qual existe sempre uma
    estrutura regional que domina as demais.
  • Uma estrutura global na qual é sempre o nível
    econômico que determina, como estrutura global,
    em última instância, as outras estruturas. É
    importante acentuar que não é sempre a estrutura
    regional econômica que detém o papel dominante

11
  • Formação Social é um termo que designa uma
    sociedade historicamente determinada, um todo
    social em um momento de sua existência.
  • A FS é uma combinação particular,
    específica, de vários modos de produção puros.
    Assim, a FS constitui por si mesma uma unidade
    complexa na qual domina um certo modo de
    produção, que determina o caráter dos outros.

12
  • Economia Política É a ciência social que
    estuda a produção, a distribuição e o consumo dos
    bens e serviços que são utilizados para
    satisfazer as necessidades humanas.

13
  • Problema econômico fundamental Os desejos e
    necessidades de uma sociedade são ilimitados e os
    recursos para efetivar-se a produção dos bens e
    serviços que devem atendê-los são limitados.
  • o que produzir o dilema da escolha que a
    sociedade terá que fazer,
    diante do leque de possibilidades de produção
  • como produzir sociedade terá que escolher também
    quais os recursos produtivos que serão utilizados
    para a produção dos bens e serviços elegidos dado
    o nível tecnológico existente
  • para quem produzir a sociedade terá também que
    decidir como os seus membros participarão da
    distribuição dos resultados de sua produção, ou
    seja, se todos participarão igualmente desses
    resultados ou, em caso contrário, quais deles
    serão os mais ou menos beneficiados.
  • A maneira como esses problemas são resolvidos
    depende do modo de produção predominante (sistema
    econômico).

14
  • I. O contexto social da escola
  • Doutrina econômica que apareceu entre a idade
    média e o período de triunfo do laissez-faire,
    embora as datas variem em países e regiões
    diferentes.
  • Revolução Comercial conjunto de mudanças que
    marca a transição da economia estática e
    contrária ao lucro, dos fins da Idade Média, para
    o dinâmico regime capitalista do século XV e
    seguintes.

15
  • II. Causas da Revolução Comercial
  • A conquista do monopólio comercial do
    Mediterrâneo pelas cidades italianas
  • o desenvolvimento de um lucrativo comércio entre
    as cidades italianas e os mercadores da Liga
    Hanseática, no norte da Europa
  • a introdução de moedas de circulação geral, como
    o ducado veneziano e o florim toscano
  • a acumulação de capitais excedentes, frutos das
    especulações comerciais, marítimas ou de
    mineração
  • a procura de materiais bélicos e o estímulo dado
    pelos novos monarcas ao desenvolvimento do
    comércio, afim de criar mais riquezas
    tributáveis e
  • a procura de produtos oriundos do extremo Oriente
  • Essa combinação de fatores deu aos homens do
    começo da Renascença novos horizontes de
    opulência e poder e dotou-os com parte do
    equipamento necessário à expansão dos negócios.
  • Era inevitável a insatisfação com o acanhado
    ideal das corporações medievais, que proibia o
    comércio lucrativo.

16
  • III. A essência da Escola Mercantilista

17
  • Os mercantilistas consideravam o ouro e a prata
    como a forma mais desejável de riqueza.
  • Para acumular esse metal, propunham a obtenção de
    excedente de exportações, necessárias para um
    País que deseja receber pagamentos em moeda.

18
  • 3. Os mercantilistas promoveram o nacionalismo.
    O lucro de um homem representa o prejuízo de
    outro. ... Nenhum homem pode receber lucros
    exceto pelo prejuízo de outros (Michel de
    Montaigne)
  • 4. O nacionalismo mercantilista implicava em
    militarismo.

19
  • Ênfase sobre as exportações e relutância em
    importar.
  • Os capitalistas mercantes acreditavam na
    dominação e exploração de colônias e no monopólio
    do comércio em seu próprio benefício. (As
    colônias eternamente dependentes).

20
  • 7. Para promover seus interesses comerciais, os
    mercantilistas acreditavam no livre comércio
    dentro do país , isto é, opunham-se a impostos
    internos, taxas e outras restrições sobre o
    movimento de bens, o que não quer dizer que eram
    favoráveis à entrada de qualquer pessoa no ramo
    do comércio.
  • 8. O mercantilismo favorecia a existência de um
    governo centralizado forte para garantir a
    regulamentação dos negócios. (garantir
    regulamentação nacional uniforme).
  • 9. Embora o mercantilismo promovesse riqueza
    para a nação, não encorajava a riqueza para a
    maioria da população.

21
  • IV. A quem serviu a Escola mercantilista

22
  • Aos capitalistas mercantes
  • Aos reis e a seus seguidores imediatos
  • Aos mais poderosos e fortalecidos, que possuíam
    monopólios, detinham privilégios e outros favores
    oficiais

23
  • V. Validade, utilidade e adequação, na época

24
  • Com o rápido crescimento do comércio que exigia
    uma maior circulação e a existência de um
    deficiente sistema bancário, justificavam a
    acumulação metalista
  • Sem um sistema de finanças internacionais
    desenvolvido, a acumulação de metais preciosos
    desempenhou um importante papel na efetuação dos
    pagamentos internacionais

25
  • O uso da teoria quantitativa da moeda
  • Mudanças de atitude em relação aos comerciantes e
    à prática do lucro
  • Promoção do nacionalismo

26
  • VI. Como fomos influenciados pelo Mercantilismo?

27
  • Desenvolvimento do sistema bancário que superou a
    necessidade de as trocas basearem-se em moedas de
    ouro ou prata
  • Os bens de capital passaram a ser a ser itens
    mais importantes de riqueza do que o ouro e a
    prata
  • O crescimento conseguido desencadeou grandes
    transformações e mudanças de comportamentos

28
  • Atualmente existem políticas e idéias que se
    assemelham às mercantilistas
  • o nacionalismo
  • protecionismo
  • garantias de monopólios para encorajar novos
    investimentos.

29
  • VII. OS AUTORES MERCANTILISTA

30
Comerciante Inglês, nascido em Londres e
reconhecido como um dos mais destacados membros
da escola mercantilista. Foi um ativo e próspero
comerciante na Itália e Oriente, onde fez grande
riqueza. Regressou a Londres, onde foi membro do
conselho e diretor da Companhia das Índias
Orientais.
Thomas Mun (1571-1641)
31
  • Em 1621 publicou A Discourse of Trade from
    England unto the East Indies.
  • principal tese enquanto as exportações totais
    excedessem as importações totais, a drenagem de
    espécies de um país em qualquer ramo de comércio
    não importava
  • Analisando o balanço de pagamentos totais, foi
    quem primeiro incluiu itens invisíveis.

32
  • GERARD MALYNES
  • Mercador no comércio exterior
  • Não sendo bem sucedido, passou uma temporada na
    prisão de devedores
  • Comissário britânico de comércio na Bélgica

33
  • Assessor governamental nas questões de comércio e
    da moeda.
  • Embora achasse que o comércio e tráfico fossem
    saudáveis, elaborou um lista dos que estavam
    isentos de serem mercadores

34
  • Defendia a regulamentação dos bens para assegurar
    a boa qualidade
  • Tinha pavor da superpopulação e por isso defendia
    o apoio aos mercadores que objetivassem descobrir
    novas terras
  • Mais dinheiro, elevados preços bons negócios

35
(No Transcript)
36
  • Escritor inglês que tratou dos temas políticos e
    econômicos.
  • Entre sus obras sobre estas materias, se
    destaca Discourses on the Publick Revenues and
    on the Trade of England (2 vols. 1698), em que
    estuda amplamente o comércio regional da África,
    Indias Orientais e ilhas do Pacífico.

CHARLES DAVENANT (1656-1714)
37
  • Passou grande parte de sua vida ocupando cargos
    governamentais relacionados à arrecadação de
    impostos e ao controle de importações e
    importações
  • Membro do Parlamento
  • Embora se mostrasse um iluminista ou um
    eclético, que tentou combinar o novo com o velho,
    não passava de um mercantilista ortodoxo

38
  • Reagiu contra o Ato do Sepultamento em Mortalha
    de Lã
  • Defendeu o benefício do valor completo
  • Preferia as guerras dentro do país às no
    exterior
  • Defendeu a regulamentação governamental dos
    negócios.

39
  • Marquis de Seignelay
  • intendant des Finances (1661),
  • contrôleur général (1665),
  • surintendant des Bâtiments,Arts et Manufactures
    (1664),
  • secrétaire d'Etat à la Maison du roi et à la
    Marine.

JEAN BAPTISTE COLBERT (Reims, 1619-Paris, 1683)
40
  • Representa o coração e a alma do mercantilismo
    na França, que por isso passou a chamar-se de
    COLBERTISMO
  • Defensor da acumulação de metais preciosos
  • Acreditava que a força do estado depende de suas
    finanças, que depende da arrecadação de impostos

41
  • Apoiava a expansão de exportações, redução de
    importações e leis que impedissem a saída de ouro
    do País
  • Arquinacionalista e Militar, acreditava que
    apenas quatro atividades eram importante
    agricultura, comércio, guerra em terra e guerra
    no mar

42
  • As Colônias eram importantes como mercado e
    fontes de matérias-prima
  • Era necessária uma grande navegação e marinha
    mercante
  • Um país só fica mais rico às custa de outros

43
  • O comércio é uma guerra contínua e amarga entre
    nações em busca de vantagens econômicas
  • Defendeu a regulamentação governamental dos
    negócios com fortes características feudais

44
  • Foi marinheiro, físico, professor de anatomia,
    inventor, pesquisador e membro do parlamento,
    estatístico e grande proprietário de terras

SIR WILLIAM PETTY (1623-1687)
45
  • Sir William Petty's quantulumcungue concerning
    money 1682 to the Lord Marquess of Halyfax."

46
  • Defensor do pleno emprego
  • Apoiava um comércio exterior mais livre, para
    evitar o contrabando
  • Apoiava a sôbre taxa nas importações de bens de
    consumo que eram produzidos internamente
  • Apoiava a produção mais que o comércio

47
  • A ESCOLA FISIOCRATA

48
  • I. Introdução
  • Foi desenvolvida na França entre 1756 - 1776
  • Teve como marco inicial a publicação do Artigo de
    Quesnay intitulado Grande Encyclopédie
  • Apesar de ter subsistido formalmente por apenas
    duas décadas, provocou influências por muito mais
    tempo.

49
  • II. O contexto social da Escola

50
  • CRÍTICAS AO MERCANTILISMO
  • Sobre a proibição de importação de mercadorias. A
    respeito escreve Nicholas Bardon, na obra A
    Discourse of Trade A proibição do comércio é a
    causa de sua decadência, pois todos os produtos
    estrangeiros são trazidos pela troca com as
    mercadorias locais, assim, proibindo-se qualquer
    mercadoria estrangeira, impede-se o fabrico e
    exportação de parte correspondente da mercadoria
    nacional, que pela primeira costumava ser
    trocada. Os artífices e mercadores que trabalham
    em tais mercadorias perdem seu comércio...

51
  • Sobre o argumento da balança de comércio. A
    respeito escreveu Dudley North, no livro
    Discourse Upon Trades Não há muito, houve
    grande agitação com pesquisas sobre a balança de
    exportação e importação, e com a balança de
    comércio, como diziam. Imaginava-se que, se
    trouxéssemos mais mercadorias do que mandávamos
    para fora, estávamos a caminho da ruína. Pode
    parecer estranho ouvirmos dizer, hoje, que todo
    o mundo é, quanto ao comércio, apenas uma nação
    ou um povo, e que as nações são como pessoas...
    ... Que não pode haver comércio sem lucro para o
    público, pois quando não há lucros, o comércio é
    abandonado... ... Quando nenhuma lei pode
    estabelecer prêmios, ao comércio, pois estes
    devem vir por si mesmos. Equando essas leis são
    baixadas em qualquer país, constituem um
    empecilho ao comércio, e, portanto, sãom
    prejudiciais.

52
  • Sobre a política mercantiliste dos monopólios,
    escreveu Joseph Tucker Nossos monopólios,
    companhias públicas e companhias por ações são um
    prejuízo e destruição para o comércio livre...
    Toda a nação sofre em seu comércio, e fica
    privada do comércio com mais de três quartos do
    Globo, para enriquecer alguns diretores
    ambiciosos. Eles se enriquecem dessa forma, ao
    passo que o público se torna pobre.

53
  • Sobre a noção mercantilista da importância que
    para um país tinha o estoque de ouro e prata,
    escreveu David Hume Um grande tesouro não traz
    vantagens duradouras para um país... ... Em
    conseqüência do comércio internacional, todo país
    com um dinheiro metálico consegue o volume de
    ouro que estabelece seus preços de modo a
    equilibrar as importações e as importações... ...
    Se considerarmos qualquer reino em si, é evidente
    que a maior ou menor abundância de dinheiro não
    tem importância pois o preço das mescadoris é
    sempre proporcional à abundância do dinheiro.

54
  • 2. As estruturas
  • A estrutura econômica desenvolvida pelo
    Colbertismo, principalmente pela regulamentação
    detalhada da produção
  • A indústria foi prejudicada em seu
    desenvolvimento em função dos impostos e tarifas
    e pedágios internos, que dificultava o movimento
    das mercadorias

55
  • A agricultura vivia sobrecarregada pelas
    condições impostas pela nobreza que era a
    proprietária das terras
  • As guildas continuaram a ser um grande obstáculo
    ao impedir a entrada de mão-de-obra especializada
    em certas ocupações
  • A escola Fisiocrata foi assim uma reação contra
    uma sociedade corrupta e decadente e a um
    mercantilismo com fortes características feudais.

56
  • Controle demasiado da indústria estimulou a luta
    pela ausência total de controle.
  • Turgot escrevendo sobre Gournay Espantou-se ele
    ao verificar que um cidadão não podia fazer nem
    vender nada sem ter comprado o direito disso,
    conseguido, por alto preço, sua admissão numa
    corporação... Nem havia imaginado que um Reino
    onde a ordem de sucessão fora estabelecido apenas
    pela tradição... ... O governo teria
    condescendido em regulamentar, por leis
    expressas, o comprimento e largura de cada peça
    de tecido, o número de fios de que deve ser
    formada, e consagrar com o selo da legislatura
    quatro volumes in-quarto cheios desses detalhes
    importantes, bem como deixar numerosas leis
    ditadas pelo espírito monopolista. Não o
    surpreendeu menos ver o governo ocupar-se da
    regulamentação de preços de cada mercadoria,
    proibindo um tipo de indústria com a finalidade
    de fazer florescer outro... E julgar que
    assegurava a abundância do cereal, tornando a
    situação do agricultor mais incerta e desgraçada
    do que a de todos os outros cidadãos.

57
  • Surpreso com a regulamentação excessiva, Gourmay
    queria ver a França livre dela e imaginou a
    famosa frase
  • laissez-faire, laissez-passer
  • ...que tornou-se o lema dos fisiocratas franceses

58
  • III. A essência da Escola

59
  • Os fisiocratas desenvolveram a idéia da ordem
    natural Na esfera econômica, o direito natural
    das pessoas era desfrutar seu próprio trabalho,
    desde que isso fosse coerente com o direito dos
    outros
  • Oposição a quase todas as restrições feudais,
    mercantilista e governamentais

60
  • A indústria, o comércio e as profissões eram
    úteis mais estéreis. Somente a agricultura era
    produtiva, pois criava um excedente, um produto
    líquido acima dos custos de produção
  • Somente os proprietários de terras deveriam pagar
    impostos, porque a agricultura era a única que
    gerava excedente

61
  • Condenava o consumo de produtos de luxo. Era um
    ato que dificultava a acumulação de capital
  • Consideravam a economia como um todo e analisavam
    o fluxo circular da riqueza.

62
  • IV. A quem a Escola serviu?
  • À indústria
  • À agricultura
  • Ao comércio interno de grãos
  • Às exportações de produtos agrícolas
  • Às importações de produtos manufaturados.

63
  • V. A utilidade da Escola
  • Ao considerar a sociedade como um todo e
    analisando as leis que governam a circulação de
    riqueza, fundaram a Economia como ciência

64
  • VI. Os Autores da Escola

65
  • Médico
  • Interessou-se por economia em 1750, depois que
    conheceu Vicent de Gournay (1712-1759), que era
    inspetor da qualidade de produtos de acordo com
    as marcas registradas e é considerado o autor da
    famosa frase laissez-faire, laissez-passer
  • A sociedade era análoga ao organismo físico. A
    circulação de riqueza de riqueza e de bens na
    economia era como a circulação do sangue no
    corpo
  • Tableu Economique (1758) precursor da análise da
    renda nacional.

FRANÇOIS QUESNAY (1694-1774)
66
2. 3.
Anne Robert Jacques Turgot (1727-1781)
Pierre Samuel du Pont de Nemours (1739-1817)
67
  • A ESCOLA CLÁSSICA

68
  • I. O contexto social da escola
  • O período de influência da Escola Clássica pode
    ser datado de 1776, com a publicação da obra de
    Adam Smith, a 1871, quando Stanley Jevons e Carl
    Menger publicaram os trabalhos que deram origem à
    teoria neoclássica.
  • No Século XVII, a Inglaterra ocupava uma posição
    inferior à da Holanda em comércio, e inferior à
    França em produção manufatureira.

69
  • Em meados do Século XVIII, a Inglaterra assumiu
    supremacia em comércio e indústria.
  • A Revolução Industrial, que em seqüência à
    Revolução Comercial, que foi o ponto de partida
    de rápidas e decisivas mudanças no campo
    econômico, não só ampliou ainda mais a esfera dos
    grandes empreendimentos comerciais mais ainda se
    estendeu aos domínios da produção.

70
  • Em síntese, podemos dizer que a Revolução
    Industrial compreendeu
  • A mecanização da indústria e da agricultura
  • A aplicação da força motriz à industria
  • O desenvolvimento do sistema fabril
  • Um sensacional aceleramento dos transportes e das
    comunicações
  • Um considerável acréscimo do controle capitalista
    sobre quase todos os ramos de atividades
    econômicas.

71
O Esquema Egoísta de Thomas Hobbs
O Sistema Egoísta de Hobbs pode ser sintetizado
na afirmação de um estado natural no qual cada
comportamento humano somente possui como objetivo
a mera autoconservação, ou egoísmo, de cada
indivíduo, e do qual, se alguma vez se tornar
possível sua realização integral, decorreria uma
guerra geral e desagregadora entre os seres
humanos.
Thomas Hobbes 15881679
72
  • Conseqüência dessa filosofia moral no terreno da
    política
  • Se os atos humanos não possuem outro objetivo
    natural que não o egoísmo, torna-se impossível a
    constituição da sociedade sem a intervenção
    coercitiva do Estado
  • A política não é considera simplesmente como a
    atividade ordenadora de uma sociedade que extrai
    seu próprio fundamento e seu próprio princípio de
    uma tendência natural e espontânea dos homens no
    sentido da construção de um tecido de relações
    recíprocas estáveis

73
  • A política converte-se no meio ao qual todos os
    homens são encaminhados pelo temor, como
    contrapartida a uma tendência natural à
    desagregação. Ou seja, a política chega a ser a
    própria fonte da vida social. Portanto, inexiste
    uma sociedade civil que, em sua ordem natural,
    preceda logicamente ao Estado ao contrário, é
    exatamente em virtude da constituição desse
    Estado que a sociedade se forma

74
  • Conseqüentemente, a sociedade subsiste apenas
    enquanto os homens renunciem à própria liberdade,
    ou seja, segundo Hobbes, enquanto o homem
    renuncie às suas próprias tendências centrífugas
    e destrutivas em favor da autoridade estatal,
    qualquer que seja a forma pela qual esta venha a
    se configurar constitucionalmente.

75
  • Segundo Locke é da natureza do homem um estado
    essencialmente bom, logo a existência de
    contrastes, independente de uma perversidade
    natural, tem a ver com uma espécie de avareza da
    natureza física.
  • O Estado, assim, não é mais a fonte da sociedade
    civil, mas a simples garantia da PROPRIEDADE, que
    cada ser humano pode conquistar através do seu
    próprio trabalho A propriedade privada torna-se
    o único argumento da moral econômica.

John Locke (16321704)
76
  • A realidade do Estado, diferente da existente no
    Sistema Egoísta, não implica na alienação da
    liberdade por parte dos seres humanos. Essa
    realidade configura o instrumento através do qual
    a LIBERDADE pode se desenvolver de forma plena,
    constituindo-se numa garantia contra qualquer
    tentativa de desordem.

77
  • O Estado limita suas funções à contínua
    conservação da ordem da sociedade civil
  • O estado não tem condições de superar os limites
    impostos pela natureza física, do qual deriva a
    possibilidade de desordem.
  • Existência de um fenômeno não eliminável, os
    EXCLUÍDOS, cuja existência é explicada por uma
    menor capacidade de conquista de uma propriedade
    por intermédio do trabalho.
  • A lógica do Estado de Locke resume-se na
    convivência entre a bondade natural e a
    desigualdade natural.

78
  • II. OS AUTORES DA ESCOLA

79
  • Filho de um comissário da alfândega, nasceu na
    cidade portuária de Kirkaldy, na Escócia.
  • Estudou Ciência Moral e Política e Línguas.
  • Foi professor de Filosofia Moral por 12 anos, no
    Glasgow College, em 1751.
  • Principais obras
  • The Theory of Moral Sentiments (1759)
  • An Inquiry into the Nature and Cause of the
    Wealth of Nations ( 1776)

ADAM SMITH (1723-1790)
80
  • Com Smith o dualismo psicológico do ser humano
    (ser bom e avarento), já antevisto por Locke e
    desenvolvido pelos filósofos ingleses, torna-se o
    problema mais importante do discurso filosófico
  • Separa o comportamento humano em duas áreas de
    um lado, a moral, na qual a utilidade dos
    indivíduos e da sociedade é obtida através do
    exercício da simpatia. De outro lado, a econômica
    na qual, a mesma, utilidade é obtida através do
    exercício do egoísmo.


81
  • O conflito entre as duas faculdades, para ser
    evitado, exige uma condição Ninguém, na busca de
    seus próprios interesses, impeça aos demais a
    obtenção de seus respectivos interesses, ou seja,
    todos são livres para usufruir de suas
    propriedades, desde que não prejudique alguém
    Princípio do Direito Natural.

82
  • Existe, assim, o direito de comer, de estudar, de
    trabalhar, mas não se contempla o direito ao
    alimento, ao lugar de trabalho, ao estudo, razão
    pela qual, em relação à comunidade, a pessoa tem
    o direito de não ser impedida, mas não tem o
    direito de ser sustentada. Toda ajuda ao mais
    fraco não é exigível pelo mais fraco como
    direito, mas só possível de ser implorada como
    esmola.

83
  • A competição reprime o egoísmo e a busca da
    satisfação individual promove a riqueza social. A
    sociedade, assim, seria conduzida por uma mão
    invisível de um Deus Benevolente O MERCADO

84
  • A RIQUEZA DAS NAÇÕES
  • A divisão do trabalho
  • Um maior aproveitamento das forças
    produtivas do trabalho e da maior parte da
    habilidade, destreza e julgamento com que é
    sempre dirigido, ou aplicado, parece ter sido o
    efeito da divisão do trabalho.

85
  • Motivos da eficiência da divisão do
    trabalho
  • Cada trabalhador desenvolve destreza crescente no
    desempenho de uma tarefa simples
  • Poupa-se tempo se o trabalhador não precisa
    mudar o tipo de trabalho que realiza
  • Pode-se inventar maquinaria para aumentar a
    produtividade, uma vez que as tarefas foram
    simplificadas e rotinizadas com a divisão do
    trabalho.

86
  • O lado obscuro da divisão do trabalho
    estupidifica a mente e embrutece a personalidade.
    ... em toda a sociedade desenvolvida e
    civilizada, este é o estado em que os operários
    pobres, isto é, a maior parte do povo, deve
    necessariamente cair, a menos que o governo tome
    algumas medidas para impedir isto.
  • O governo deveria promover a educação das pessoas
    comuns em escolas paroquiais gratuitas e
    possivelmente obrigatórias.

87
  • 2. As leis econômicas de uma sociedade livre.
  • Valor
  • Valo-de-uso expressa a utilidade de um objeto
    particular.
  • Valor-de-troca expressa o poder de compra de
    outros bens que a posse daquele objeto contém

88
  • O valor de um bem para a pessoa que o possui,
    caso deseje trocar por outros bens, é igual a
    quantidade de trabalho que lhe permita adquirir
    ou comandar.
  • O trabalho é a medida real do valor-de-troca de
    todos os bens.
  • Contradição do valor-trabalho produção que
    evitam grandes investimentos e garantem o mesmo
    retorno para seu trabalho.
  • Em uma sociedade em que os investimentos de
    capital se tornam importantes, os bens são
    trocados normalmente por outros bens, por
    dinheiro ou por trabalho a um valor suficiente
    para cobrir salários, lucros e aluguéis.
  • A quantidade de trabalho que um bem pode comprar
    excede a quantidade de trabalho envolvida em sua
    produção pelo montante de lucros e aluguéis. O
    valor é influenciado pelo custo de produção.

89
  • b) Preço de mercado
  • Preço natural é um preço a longo prazo, que é o
    menor preço ao qual os empresários continuam a
    vender seus bens. Quando um bem é vendido ao seu
    preço natural, haverá receita exatamente
    suficiente para pagar as taxas naturais de
    salário, lucros e rendas.
  • Preço real ou de mercado depende da oferta e da
    procura a curto prazo e tenderá a flutuar em
    torno do preço natural.

90
  • c) Salários
  • Conflito na determinação dos salários.
  • Taxa salarial mínima deve ser aquela que permita
    ao trabalhador com sua família sobreviver e
    perpetuar a oferta de trabalho.
  • A variação da riqueza nacional determina a
    demanda por trabalho e o salário.

91
  • d) Lucro
  • Todo investimento está exposto ao risco de perda,
    de forma que a menor taxa de lucro deve ser
    suficiente para compensar essas perdas e ainda
    deixar um excedente para o empresário.
  • Lucro bruto inclui a compensação pela perda e o
    excedente.
  • Lucro líquido corresponde apenas ao excedente,
    a receita líquida do negociante.
  • Concorrência e salários podem reduzir o lucro.

92
  • e) Renda
  • Na terminologia clássica, a renda é um preço
    pago pelo uso da terra. É o preço mais alto que o
    rendeiro pode pagar após a dedução dos salários,
    da depreciação do capital, dos lucros médios e de
    outras despesas de produção.
  • Preços altos, rendas elevadas. Preços baixos,
    rendas baixas. Mas Smith havia afirmado que a
    renda da terra entra no preço do produto. Que
    contradição.

93
  • 3. Desenvolvimento econômico
  • A maquinaria e a divisão do trabalho aumentavam a
    produção de riqueza.
  • O comércio é significativo, porque permite a
    especialização do trabalho, que é limitado pelo
    tamanho do mercado. Portanto, mercados em
    ampliação aumentam a produtividade.
  • Os que vivem de salários seriam mais
    beneficiados, não pela grande riqueza, mais pela
    riqueza crescente.

94
Pensador dedutivo ( do geral para o particular)
que fazia generalizações vastas, as quais
denominava de leis econômicas (leis que regulavam
a distribuição de metais preciosos no mundo leis
que governavam o intercâmbio internacional de
bens leis que governavam a distribuição da
renda.

DAVID RICARDO (1772 - 1823)
95
  • Mudou a ênfase da análise econômica da produção
    para a distribuição. Da noção de que a produção e
    a divisão do trabalho determinavam o bem-estar da
    nação, para a de que a distribuição era o
    problema principal. Apontava como problema-chave
    a divisão da produção da terra entre três classe
    proprietários de terras, capitalistas e
    trabalhadores.

96
  • Para Ricardo, o otimismo de Smith sobre um mundo
    em constante aperfeiçoamento era errôneo, visto
    que a pressão populacional forçaria as pessoas ao
    trabalho em solos cada vez mais pobres e ao
    cultivo mais intensivo dos solos melhores o que
    faria cair a produtividade empobrecendo o mundo a
    longo prazo. Logo, o problema central pareceria
    ser a questão de como e por que certo padrão de
    distribuição de produção limitada se desenvolvia
    entre números sempre crescentes de pessoas.
  • Principal obras On the Principles of Political
    Economy and Taxation.

97
  • Algumas questões relevantes
  • 1. Salário e Lucros
  • Preço Natural do trabalho é o preço que permite
    aos trabalhadores subsistirem e perpetuarem sem
    mudança em seu número e depende do preço das
    necessidades vitais requeridas pelos
    trabalhadores e por suas famílias.
  • Se o custo de vida subir os salários também
    sobem. Se cair os salários também caem.
  • O preço de mercado do trabalho depende da oferta
    e da procura.

98
  • A Lei de Ferro dos Salários No longo prazo
    o trabalhador somente recebe um salário de
    subsistência.
  • As taxas de lucro em áreas empresariais
    diferentes dentro de um mesmo país tendem a
    igualar-se.
  • Lucros e salários variam inversamente devido
    Salários mais elevados devem sair dos lucros em
    vez de serem transferidos para preços mais
    elevados. (igualdade de troca e balanço
    internacional de pagamentos).

99
  • 2. A Lei dos Rendimentos decrescentes
  • Com a aproximação do final das guerras
    napoleônicas, fazendeiros e donos de terras
    temiam a entrada de grão, em abundância, na
    Inglaterra, com baixos preços e por isso
    solicitavam ao Parlamento maior proteção em nome
    do bem-estar geral

100
Os empresários faziam oposição às elevadas
tarifas para a importação de cereais baseados nos
argumentos de Ricardo Se os salários tendem
para um nível mínimo de subsistência, então,
preços mais baixos para os grãos e para o pão
manterão os salários baixos, reduzindo, desta
forma, os custos de produção dos empresários e
permitindo aos bens ingleses competirem mais
eficientemente em mercados externos.
101
  • Sacrificar os interesses dos senhores de terras
    para beneficiar os empresários, gerou a Teoria da
    Renda.
  • Renda é a porção do produto da terra paga a seu
    proprietário pelo uso dos poderes originais e
    indestrutíveis do solo.
  • Essa definição foi modificada por Ricardo ao
    incluir o retorno sobre os investimentos de
    capital, a longo prazo, conseguido com o uso da
    terra e com o aumento de sua produtividade.

102
  • A Renda deriva do uso de terras de diferentes
    qualidades ou do cultivo intensivo da terra em
    virtude da Lei dos Rendimentos Decrescentes Se
    unidades sucessivas de trabalho e capital forem
    adicionadas a um pedaço de terra, enquanto a
    tecnologia permanece constante, cada unidade
    adicional de investimento acrescentará menos à
    produção do que as unidades anteriores.

103
Preço p/und Renda da Terra A () Insumo 10 Rendimento 20 und/ha Renda da Terra B () Insumo 10 Rendimento 15 und/ha Renda da Terra C () Insumo 10 Rendimento 10 und/ha Renda da Terra D () Insumo 10 Rendimento 5 und/ha Renda da Terra E () Insumo 10 Rendimento 4 und/ha
0,50 0,00
0,66 3,20 0,00
1,00 10,00 5,00 0,00
2,00 30,00 20,00 10,00 00,00
2,50 40,00 27,50 15,00 2,50 0,00
104
  • Todo aumento no preço do grão cria renda e toda
    redução diminui renda.
  • A renda é, assim um retorno diferencial e um
    excedente sobre os custos.
  • A renda é determinada pelo preço, mas não é
    determinante do preço.
  • A taxa de lucro é determinada pela taxa de lucro
    sobre a terra marginal. Não se paga renda sobre
    essa terra e o produto total é dividido entre
    empregadores e empregado. Se os salários sobem os
    lucros caem, e vice-versa.

105
  • Se a taxa de lucro na indústria for maior do que
    a da terra marginal cultivada o capital fluirá
    para a indústria e a nova terra marginal passa a
    ser a de melhor qualidade.
  • Se a agricultura for mais lucrativa que a
    indústria, o capital fluirá para a agricultura, e
    a terra de pior qualidade seguinte tornar-se-á a
    terra marginal cultivada.

106
  • Grande conflito entre senhores de terra e o
    restante da sociedade.À medida que a população
    aumentava, aumentando a procura por alimentos,
    elevava os preços. Terra mais pobre será
    cultivada e terra melhor será cultivada de
    maneira intensiva, elevando as rendas e os
    salários e reduzindo os lucros. Todas as
    classes, portanto, exceto os senhores de terra,
    serão prejudicadas pelo aumento no preço dos
    cereais.

107

Adam Smith e David Ricardo em uma caricatura da
época
108
  • Principais contribuições
  • A Teoria da População
  • A Teoria da saturação dos mercados ou da
    superprodução.

THOMAS R. MALTHUS (1766-1834)
109
  • Principais Obras
  • 1) An Essay on the Principle of Population
  • 2) Principles of Political Economy
  • 3) A Summary View of the Principle of Population

110
  • A Lei da População A população, quando não
    controlada, aumenta geometricamente os meios de
    subsistência aumentam, na melhor das hipóteses,
    apenas aritmeticamente.

111
  • Os controles populacionais preventivos
  • Que reduziam a taxa de nascimento (restrições
    morais) as pessoas que poderiam sustentar filhos
    deveriam adiar o casamento ou nunca casar-se a
    conduta anterior ao casamento deveria ser
    estritamente casta.

112
  • 2) Que aumentavam a taxa de mortalidade a fome,
    a miséria, as epidemias e as guerras. Estes
    controles deveriam ser tratados como fenômenos ou
    leis naturais, males necessários para limitar a
    população e como punição àqueles que não haviam
    praticado a restrição moral.

113
  • A pobreza e a miséria deveria, assim, ser
    encarada como uma punição à classe inferior, ou
    seja, a todos aqueles que não restringiram sua
    multiplicação, o que sugere uma conclusão
    política altamente significativa não deve haver
    auxílio governamental aos pobres. Auxiliá-los
    permitiria que mais crianças sobrevivessem,
    piorando, desta forma, o problema da fome.

114
  • Proposição à Lei dos Pobres
  • Refleti muito sobre a questão das leis dos
    pobres, e espero ser perdoado por aventurar-me a
    sugerir uma forma para sua abolição gradual. ...
    Devemos, por justiça e honra, formalmente
    destruir o direito dos pobres de reivindicar
    sustento.

115
Lei dos Pobres Foi criada com a finalidade de
proporcionar conforto aos pobres. A
responsabilidade na organização e execução da Lei
era da Igreja (1536) Lei Speenhamland
garantia ao homem um mínimo de subsistência,
independente de sua contribuição em impostos. Era
baseada no preço do pão e no número de filhos de
cada família. Apesar de teoricamente ser uma
grande conquista social, a Lei Speenhamland foi
criada durante a expansão da Revolução Industrial
e, portanto, não teve o êxito esperado por seus
mentores. As características competitivas do
período exigiam o rompimento de qualquer entrave
que impedisse a disseminação do trabalho livre e
ao proclamar que nenhum homem deveria temer a
fome porque a paróquia local se responsabilizaria
em oferecer sustento a ele e à sua família por
menos que ganhasse, a referida Lei foi duramente
criticada - por significar a fixação do
trabalhador à sua micro-região de origem e por
representar um impedimento à formação de um
proletariado industrial nas regiões mais
urbanizadas.
116
  • Em 1834, para atender aos ditames do Liberalismo,
    o sistema de proteção social foi revisto na Poor
    Law Amendment Act, que transformou um auxilio aos
    necessitados que antes era universal, em seletivo
    e residual. Essa Lei revisionista permitiu a
    formação de um mercado de trabalho mais
    competitivo e desprotegido, abrindo espaço para a
    ampliação do processo de industrialização e para
    a consolidação de uma economia de mercado.  Ou
    seja, o conceito de renda mínima como um direito
    de cada cidadão foi bruscamente abolido e aos
    pobres, voltou a ser atribuída a responsabilidade
    de garantir sua própria sobrevivência.

117
Oh no!!! We're all going to starve to
death!!!!!!
118
A Lei da Superprodução Princípios básicos
a) O ilimitado desejo humano por bens b) A
necessidade de obtenção de lucro na produção c)
a existência de um mercado consumidor que não
elimine o lucro e nem aumente os custos.
119
  • A questão, então, resume-se em quem consumirá o
    excedente?
  • 1) Os trabalhadores não podem porque os lucros
    desapareceriam.
  • 2) Os capitalistas não o fariam por não ser parte
    de seus hábitos
  • 3) Os senhores de terras e seus serviçais seriam
    os responsáveis por esse consumo, pois o uso de
    outras rendas que não a da terra, tais como
    salários, juros e lucros, elevam os custos de
    produção, que devem ser mantidos baixos para que
    o País mantenha sua posição na competição
    comercial. Por isso a defesa da Lei dos Cereais.

120
  • Ao governo deveria ser proibido o consumo
    improdutivo, tais como a remuneração pelos
    serviços públicos.
  • A sociedade deveria considerar sagrada a
    propriedade privada.
  • Não deveria ser permitida uma redistribuição da
    riqueza por meio de tributação excessiva.
  • A guerra deveria ser considerada como um
    instrumento para eliminar a superprodução.

121
  • III. A essência da Escola Clássica
  • A doutrina clássica é freqüentemente chamada de
    liberalismo econômico.
  • Baseia-se na liberdade pessoal, na propriedade
    privada, na iniciativa individual e no controle
    individual da empresa, apoiadas na doutrina do
    laissez-faire

122
  • Principais características
  • O primeiro princípio da Escola Clássica era o
    laissez-faire. O melhor governo é aquele que
    menos governa. As forças do mercado competitivo
    livre orientam a produção, a troca e a
    distribuição. A economia era considerada auto
    ajustável e tendia para o pleno emprego, sem a
    intervenção governamental
  • Com exceção de Ricardo, enfatizava a harmonia de
    interesses

123
  • Ressaltava a importância de todas as atividades
    econômicas, especialmente a indústria
  • 4) Visava a promoção do máximo crescimento e
    desenvolvimento econômico e a crença do desejo
    individual inato de acumular riqueza como um fim
    em si mesmo
  • 5) Os Clássicos consideravam a economia como
    um todo a abordagem macroeconômica.

124
  • IV. A validade da Escola Clássica em sua época.
  • A doutrina clássica foi uma racionalização das
    práticas adotadas pelos empresários. A
    concorrência era um fenômeno crescente e a
    indicação dela como grande reguladora da economia
    era um ponto de vista válido. Promoveu a empresa
    de negócios.
  • No início da industrialização a maior necessidade
    da sociedade era concentrar recursos na maior
    expansão possível da produção. A elevação do
    setor privado acima do setor público serviu a
    esse propósito. Qualquer crescimento do setor
    público teria exigido maior tributação, desviando
    recursos da formação de capital privado.

125
  • V. Como a utilidade da Escola Clássica
    influenciou épocas posteriores?
  • A doutrina do laissez-faire sucumbiu quando as
    flutuações das empresas abalaram o equilíbrio da
    sociedade capitalista e quando a concorrência
    cedeu lugar a estruturas de mercado alteradas,
    caracterizadas pelo quase-monopólio, pelo
    oligopólio, pelas indústrias regulamentadas e
    assim por diante.
  • Menosprezo a mudanças tecnológicas futuras
  • Comércio Internacional que prejudica aos menos
    desenvolvidos.

126
A ESCOLA SOCIALISTA
  • O Contexto social do Socialismo
  • 1) Destruição da antiga economia agrícola,
    quase artesanal dos vilarejos
  • 2) Surgimento de grandes fábricas
  • 3) Aglomeração dos trabalhadores, nas
    proximidades das fábricas, em favelas onde a
    forma de vida era caracterizada pela miséria, a
    fome, as doenças, os crimes e os vícios
  • 4) Os acidentes industriais traziam miséria,
    sem nenhuma compensação para as famílias dos
    aleijados ou mortos
  • 5) Não existiam direitos políticos para os
    assalariados e os sindicatos eram proibidos
  • 6) A pobreza das massas parecia cada vez mais
    opressiva à medida que as grandes fortunas se
    multiplicavam.
  • 7) A Revolução Industrial não conduziu ao
    paraíso.

127
Las calles de las ciudades inglesas se poblaban
de trabajadores en busca de ocupación para
subsistir, a causa del desempleo o empleo
temporario. Por esta razón nacieron las casas de
empeño, que fue creciendo en número a medida que
se incrementaba la desocupación.
128


129
I. O Socialismo Utópico (1800)
  • Fundadores Saint-Simon, Charles Fourier, Robert
    Owen, Sismondi e Proudhon
  • Idéia básica
  • consideravam injusta e irracional a economia de
    mercado capitalista competitiva
  • crença em que o mundo todo adotaria seus
    conceitos de arranjos sociais
  • substituição da luta de classe pela fraternidade
    universal.

130
Principias Autores
  • Desenvolveu suas idéias antes de o movimento
    político da classe trabalhadora na França tomar
    forma. Portanto, não apelou aos trabalhadores
    pelo confronto com os empregadores.

HENRI CONTE DE SAINT-SIMON (1760-1825)
131
  • Tomou a produção, e não a propriedade, como base
    para a sua nova sociedade, fazendo do trabalho e
    a indústria os elementos centrais.
  • Propôs um Parlamento industrial constituído por
    três câmaras
  • 1) Invenção composta por artistas e engenheiros,
    planejaria as obras públicas.
  • 2) Revisão comandado por cientistas, examinaria
    os projetos e controlaria a educação.
  • 3) Execução composta pelos líderes das
    indústrias, realizaria os projetos e controlaria
    o orçamento.
  • Primeira proposta de uma economia centralmente
    planejada e governada por uma elite educada.
  • Insistia no fato de que a nova ética era
    necessária para restringir o egoísmo anti-social
    dos ricos e para impedir uma ascensão anárquica
    dos pobres.
  • A defesa de uma indústria de larga escala ajudou
    a inspirar grandes bancos, ferrovias, rodovias e
    enormes empreendimentos industriais.
  • Não defendia a apropriação da propriedade
    privada, o que o afastava do ideário socialista.

132
  • Foi um socialista utópico, que adquiriu numerosos
    seguidores, embora não possa ser considerado um
    revolucionário, dirigindo seus apelos,
    usualmente, aos ricos e ao rei.

CHARLES FOURIER (1772-1837)
133
  • Críticas ao capitalismo
  • 1) A concorrência multiplicava o desperdício
    na venda, pois os comerciantes retêm ou destroem
    os bens para elevar seus preços.
  • 2) O comércio era perniciosa e corrupto e
    demonstrava cruamente a pobreza moral e material
    do mundo burguês
  • 3) Denunciava a proteção aos agentes da fome
    e da peste
  • 4) Via o progresso das finanças , um sistema
    de extorsão e as falências indiretas como a arte
    de devorar o futuro.
  • 5) Relacionava o espírito mercantil com
    seques comerciais e à patifaria
  • 6) Via a corretagem como algo que usurpava
    todos os frutos da sociedade.

134
  • A solução de Fourier para os problemas sociais a
    organização de comunidades cooperativas
    denominadas FALANGES.
  • A Falange era um sistema cooperativo de habitação
    e produção, base de um novo tipo de indivíduo
    inteiramente nobre.
  • As Falanges forneceriam segurança social
    vitalícia e para os primeiros estágios de uma
    sociedade ideal deveria ser praticado o
    garanteísmo, que consistia na segurança de que
    cada pessoa receberia um mínimo de subsistência,
    segurança e conforto.

135
  • Funcionamento de uma Falange
  • Cada associação combinaria trezentas famílias
    (1.800 pessoas) em nove milhas quadradas de
    terra.
  • Todos viveriam em uma habitação com três andares.
  • A produção agrícola e artesanal predominaria.
  • Se as pessoas vivessem juntas com honra e
    conforto, seriam eliminados os roubos e as
    despesas para a proteção contra os mesmos.
  • O trabalho coletivo melhoraria as condições
    climáticas, e menor quantidade de roupas seria
    necessária.

136
  • A falange resolveria o principal problema, que
    não era de desigualdade de riqueza, mas de
    insuficiência.
  • Apelou aos capitalistas que financiassem tal
    projeto, com base em retornos satisfatório.

137
  • El francés Fourie uno de los partidarios de
    eliminar las injusticias derivadas del desarrollo
    industrial, propuso construir falansterios. Se
    trataba de un conjunto de edificios fabriles y de
    granjas, habitados por una comunidad que se
    autoabastecía, en la que todos sus miembros
    compartían las herramientas de trabajo y se
    distribuían equitativamente las tareas y los
    frutos de éstas. Algunos intentaron poner en
    marcha esta sociedad ideal de Fourier en Estados
    Unidos, pero la experiencia fracasó.

138
  • Economista e Historiador e um dos primeiros a
    atacar diretamente a economia clássica, embora
    tenha sido um ardente seguidor de Adam Smith.
  • Principais obras
  • 1) History of the Italian Republucs of the Middle
    Ages
  • 2) History of the Franch
  • 3) New Principles of Political Economy

Sismonde de Sismondi (1773-1842)
139
  • Pressuposto básico A empresa capitalista não
    restringida, em lugar de produzir os resultados
    esperados, conforme o previsto pelos clássicos,
    conduzira à miséria e ao desemprego.
  • Principais contribuições teórica Argumentando a
    respeito da possibilidade de superprodução e
    crise, contribuiu com o desenvolvimento das
    seguintes teorias
  • 1) Teoria dos ciclos econômicos
  • 2) Teoria do imperialismo econômico
  • 3) Teoria da distribuição da riqueza

140
  • Acreditava que quando os salários estão ao nível
    de subsistência, maior quantidade de fundos de
    capital se tornam disponíveis para investimento
    em máquinas. Portanto, a produção de bens
    manufaturados aumenta, enquanto a procura por
    bens de consumo diminui. Como conseqüência
    desenvolvem-se crises de superprodução periódicas
    que liquidam uma grande parte do capital
    investido nas indústrias de larga escala.
  • A crise de superprodução pode ser agrava pelos
    banqueiros quando estes aumento o crédito.

141
  • Questionando o argumento clássico de que a maior
    produção agregada possível necessariamente
    corresponde a maior felicidade para o povo,
    advogava
  • A necessidade da intervenção estatal para
    garantir ao trabalhador um salário de
    subsistência e um mínimo de segurança social.
  • Melhor distribuição da riqueza, alegando que
    seria preferível uma produção menor, porém bem
    distribuída.
  • À medida que a concentração de riqueza
    diminui, cada vez mais, o mercado interno, a
    indústria é, cada vez mais, compelida a abrir-se
    para mercados externos, o que necessariamente
    resulta em guerras nacionalistas, logo o
    Imperialismo Econômico seria inerente ao
    capitalismo.

142
  • Por muitos é considerado o mais espetacular e
    famoso dos socialistas utópicos.
  • Suas principais idéias estão contidas em um
    ensaio intitulado A New View of Society and
    Other Writings.
  • Principal tese A natureza humana é moldada para
    melhor ou para pior de acordo com a conjuntura.

Robert Owen (1771-1858)
  • Uma vez que o caráter é formado pelas
    circunstâncias, as pessoas não são responsáveis
    por seus atos, e deveriam ser moldadas para a
    bondade em vez de serem punidas pela maldade. Ou
    seja a criação de melhores condições geraria
    pessoas melhores.
  • Chocou o mundo quando ao denunciar que todas as
    religiões existentes ensinavam que as pessoas
    eram responsáveis por suas maldades em vez de
    atribuir o mal a uma má conjuntura. Assim a
    reforma social era preferível à reforma moral.

143
  • Tentou materializar suas idéias convertendo a
    Fiação New Lanark em uma comunidade-modelo
  • pressionando o governo a empregar os pobres em
    vilas de cooperação
  • criando uma comunidade cooperativa modelo (a
    Colônia de New Harmony), através da qual pensava
    eliminar o capitalismo e o sistema competitivo.
  • Suas idéias, também, contribuíram para
  • incentivar o desenvolvimento dos sindicatos
  • Incentivar o cooperativismo de consumo, este
    baseado no National Equitable Labour Exchange,
    que era um mercado em que os produtos poderiam
    ser trocados com base em notas que representassem
    o tempo e trabalho. Assim esperava eliminar o
    dinheiro e os lucros, males sociais gêmeos,
    colocando produtores e consumidores em contato
    direto.

144
EL PARALELOGRAMO DE ROBERT OWEN
El industrial inglés Robert Owen, sensibilizado
ante la situación tan penosa en la que el mundo
moderno estaba dejando a muchos trabajadores, no
dudó en introducir en sus fábricas algunas de las
emergentes ideas socialistas. Al igual que todos
los llamados socialistas utópicos, Owen quería
cambiar el mundo quería extender a las capas más
desfavorecidas esa libertad de la que tanto se
hablaba en el mundo moderno. "El hombre es un
producto de las circunstancias", afirma Owen, que
añade "Y quién crea las circunstancias, sino el
hombre mismo? El mundo no es ni bueno ni malo de
manera inevitable, sino en el grado en que
nosotros hacemos que lo sea".
145
  • Proveniente de família de ascendência real, foi
    jornalista e historiador e considerado o fundador
    do socialismo de Estado.
  • Principais obras Organization du Travail
  • A Catechism of
    Socialism

Louis Blanc (1811-1882)
146
  • Foi um socialista utópico francês que teve um
    importante papel na Revolução de 1848, quando
    suas idéias foram colocadas em prática devido à
    associação entre liberais e socialistas, na
    tentativa de derrubar a monarquia.
  • Principais Idéias
  • criação de associações profissionais de
    trabalhadores de um mesmo ramo de produção e das
    Oficinas Nacionais, financiadas pelo Estado
  • divisão do lucro entre o Estado, os associados e
    para outros fins.
  • Como líder do proletariado
  • exigia que o Estado se apoderasse do sistema
    econômico para garantir trabalho e justiça para
    todos. Porém, os liberais e os socialistas
    romperam relações e o Estado fechou as Oficinas
    Nacionais, começou a perseguir os socialistas e
    anulou todas as reformas feitas em benefício da
    classe operária.

147
  • Principais contribuições
  • A popularização das idéias sociali
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