Title: Apresenta
1 Competências na Sociedade do Conhecimento
Luís A. Carvalho Rodrigues Professor Auxiliar
Universidade Nova de Lisboa
2Sumário__________________________________________
___________________________________
- Importância a dar à gestão do conhecimento
- Formular competências para gerir novas
organizações
3 Recentemente foi criado o Clube de
Empreendedores da NOVA (ENOVA) que integra alunos
de todas as suas Faculdades. A missão do ENOVA é
promover e incentivar as práticas empreendedoras
entre os estudantes, alumni e Professores da
Universidade Nova de Lisboa (UNL) e constituir-se
como uma plataforma de promoção do
empreendedorismo criando networking entre jovens
empreendedores, através da organização de
iniciativas capazes de apoio a novos projectos,
direccionando ideias, apadrinhando start-ups e
outros serviços que envolvam alunos da NOVA. O
evento de lançamento do ENOVA, START MEUP
marcado para dia 16 de Março de 2011, consiste
numa conferência sobre empreendedorismo na
Reitoria Da Universidade Nova de Lisboa, tendo
como presenças confirmadas a Cliníca Maló através
da do Dr. Paulo Maló, Produções Fictícias (Nuno
Artur Silva), Science4you (Miguel Pina), Dr. João
Bourbon da ASK Advisory Services Capital, Dr.
Orfeu Flores da StabVida, Dr. Eduardo Pires da
Ceramed, Eng. Mário Martins da Javali, Eng. Ivo
Vieira da Lusospace entre outros. Vários
Professores como o Pró-Reitor Paulo Soares de
Pinho, Dr. Mark Wolters, Dra. Cláudia Trabuco,
Dr. João Gonçalves e Dra. Fernanda Lussá apoiam
também esta iniciativa e serão oradores neste
dia. No final haverá ainda uma competição
entitulada 60 Seconds Elevator Pitch, cujo
vencedor receberá um prémio monetário, patrocínio
já confirmado pela Caixa Geral de Depósitos. Para
este evento contamos também com o patrocínio do
IAPMEI e INPI. Com os melhores cumprimentos,
ENOVA
4Bibliografia essencial___________________________
_____________
http//www.fcsh.unl.pt/docentes/luisrodrigues/text
os/Competencias20Suleman20e20MC2AA20JoC3A3
o20Rodrigues.pdf
https//www.nche.gov.mt/MediaCenter/PDFs/1_New_Ski
lls_for_New20Jobs_Brochure.pdf
http//www.mct.gov.br/upd_blob/0026/26032.pdf
5Conhecimento e competências _____________________
__________________________________________________
_____
Relativo à actividade em concreto
Saber fazer
Saber
6Conhecimento_____________________________________
________________________________
7ll
MEMO
O conhecimento é sempre pertença de uma pessoa
criado e recriado por uma pessoa usado por uma
pessoa. Passar a uma sociedade do conhecimento é
colocar a pessoa no centro. Peter Drucker (1993)
8Tipos de conhecimento____________________________
_____________________________________________
Tácito reside no indivíduo, difícil ou
impossível de articular ou de comunicar.
Encontra-se em nós, nas nossas competências
práticas e acções. Capacidade para fazer ou
julgar algo, sensações e compreensões profundas,
i.e., conhecimento e experiência não articulados
Explícito - conhecimento formalizado e expresso
e.g. desenhos técnicos, planos de acção, manuais
de procedimentos, informação arquivada em
computadores
Embrained - depende da capacidade
cognitiva. Embodied - orientado para a acção e
parcialmente explícito. Encultured - processo de
alcançar uma compreensão partilhada através do
desenvolvimento da cultura organizacional. Embedde
d - conhecimento contido nas rotinas. Pode ser
analisado considerando-se as relações entre as
tecnologias, papéis, procedimentos e rotinas
emergentes. Encoded - informação transmitida
através de sinais e símbolos de forma manual ou
electrónica.
9Círculos de encaminhamento teleológico para a
criação de competências__________________________
________________________________________________
10As tendências da evolução do mercado
profissional_____________________________________
__________________________________
O emprego
Ontem / hoje Hoje / amanhã
Postos de trabalho bem definidos, com tarefas simples e fragmentadas Empregos de geometria variável, com definições menos especificadas
Atribuição individual de tarefas e avaliação de resultados individuais Ênfase no trabalho de grupo, interacção entre colegas e avaliação da performance grupal
Lógica do posto de trabalho Lógica da competência
Grande fragmentação do saber Tarefas múltiplas com conhecimentos multidisciplinares
Interdependência sequencial (taylorismo e burocratismo) Interdependência sistémica (ad hoc, processos)
Ênfase na especialização Ênfase na polivalência e flexibilidade
Adaptado de BOTERF, Guy De la competénce à la
navigation profissionelle, Paris, Les Éditions
dOrganisation, 1998
11As tendências da evolução do mercado profissional
(cont.)__________________________________________
________________________________________
As relações de trabalho
Ontem / hoje Hoje / amanhã
Organização rígida do emprego com classificações baseadas nas habilidades e antiguidade Organização flexível do emprego, com classificações baseadas na performance aliadas às competências detidas
Descrição dos postos de trabalho de banda estreita Descrição de perfis de banda larga, integrando referenciais de competências
Salários ligados à carreira e à categoria Salários ligados a objectivos e riscos
Execução de tarefas prescritas Não se limita ao prescrito
Execução de operações Responder a situações e reagir aos imprevistos e acontecimentos
Alguém que sabe fazer Alguém que sabe agir
Aprendizagem adquirida uma vez por todas Aprendizagem ao longo da vida
Aprendizagem passiva Auto-aprendizagem e responsabilidade pela própria formação
12O stock de capitais uma evolução permanente em
torno do potencial humano da Organização_________
__________________________________________________
____________________________________
13Uma questão de sobrevivência Saber,
Saber-fazer ______________________________________
_________________________________
14 Competências definiçõesA partir de Fátima
Suleman (2000) Empregabilidade e
Competências-chave do Conceito de Competência às
Competências Chave, in Estratégias Empresariais
e Competências-Chave, Capítulo II, Colecção
Estudos e Análises nº. 21, Observatório do
Emprego e Formação Profissional, pp.
79-115.__________________________________________
______________
- Posto de trabalho/competência
- O posto de trabalho assenta num modelo de
estabilidade de conhecimentos, a competência
integra-se numa lógica dinâmica de questionamento
e de procura de novos conhecimentos para
responder às permanentes mudanças técnicas,
tecnológicas, organizacionais e económicas - Qualificação/competência
- A qualificação integra a dimensão institucional,
implica codificação e hierarquização, remete para
a valorização de saberes académicos e inscreve-se
numa perspectiva colectiva, a competência apela à
mobilização de conhecimentos e capacidades em
situações de trabalho, não implica codificação
nem hierarquização e inscreve-se numa perspectiva
mais individualista
15Competências definições (2)____________________
___________________
Adquiridos da formação/competência Os
adquiridos de formação são conhecimentos,
capacidades e comportamentos que os formandos
adquirem ao longo da formação, as competências
pressupõe saber utilizar, de forma integrada, o
saber, o saber-fazer e os comportamentos quando
necessário e em situações apropriadas Recursos
em saberes/competência Os recursos de saberes
está incorporado no indivíduo e integra saberes,
saber-fazer, saber-ser, atitudes e qualidades e
experiências acumuladas, a competência traduz-se
na faculdade de utilizar, de forma adequada e
pertinente, os recursos em contextos particulares
16Competências definições (3)____________________
___________________
Competência colectiva/competência individual A
competência colectiva resulta da cooperação e
sinergia criada pelas competências individuais,
competência individual Revela não apenas a posse
de saberes, mas a disponibilidade individual para
a sua mobilização em contextos reais Conhecimento
s codificados e conhecimentos tácitos Os
conhecimentos codificados são mais facilmente
transmissíveis, verificáveis, acumuláveis,
reproduzíveis e transferíveis os conhecimentos
tácitos não assumem uma forma explícita e não são
facilmente transferíveis
17Competências definições (4)____________________
___________________
Dimensão teórica inclui os conhecimentos que
permitem a compreensão e a familiaridade com
determinados conceitos científicos, técnicos,
tecnológicos e organizacionais Dimensão
instrumental relacionada com a aplicação
prática de saberes e de utilização de
instrumentos Dimensão social diz respeito aos
comportamentos no trabalho e à relação com os
outros Dimensão cognitiva relacionada com o
desenvolvimento de capacidades que estruturam a
acção, as quais permitem aprender, raciocinar e
tratar a informação
18Competências definições (5)____________________
__________________
Assim Conhecimentos teóricos integram os
conceitos, os conhecimentos disciplinares,
organizacionais e racionais e ainda conhecimentos
técnicos sobre o contexto e sobre processos,
métodos e modos operatórios Saber-fazer
relativos à capacidade de executar, realizar
operações e de utilização de instrumentos e
aplicação de métodos e procedimentos. Estes saber
fazer têm um carácter operacional, de aplicação
prática ou de operacionalização dos conhecimentos
teóricos Saber-fazer sociais e relacionais
relativos a atitudes e qualidades pessoais e à
disposição de agir e interagir com os outros, ou
seja, capacidade de cooperar e de se relacionar
com os outros Capacidades cognitivas
respeitantes a operações intelectuais que podem
ser mais simples (enumerar, comparar, definir,
descrever) ou mais complexas (generalização
indutiva, generalização construtiva, raciocínio
analógico, raciocínio abstracto). Descrevem
capacidades de combinação de saberes
heterogéneos, de coordenação de acções para
encontrar soluções e resolver problemas.
19Competências chave_______________________________
_________
Conjunto de conhecimentos e capacidades
indispensáveis e básicos que deve ser detido por
qualquer indivíduo para entrar e/ou manter-se no
mercado de trabalho, ou seja, para o exercício
qualificado de qualquer profissão, para enfrentar
com sucesso uma situação profissional, para gerir
a carreira em contextos turbulentos, flexíveis e
evolutivos, ou para o auto-emprego.
20Competências definições (6)____________________
___________________
Transversais não relacionadas com contextos ou
profissões particulares Transferíveis que
garantam aos indivíduos a capacidade de adaptação
e de reacção a situações imprevistas Adquiridas
produzidas ou desenvolvidas no quadro da
educação/formação em contextos formais e ainda em
contextos informais e através de conteúdos
disciplinares e metodologias de formação
adequados e modelos de organização
qualificantes Reinterpretáveis adaptativas e
resultado de combinações de saberes em função dos
contextos e das profissões ou empregos Dinâmica
e evolutiva integram elementos relacionados com
evoluções prováveis do contexto, o que significa
que o perfil de competências-chave, sofrendo a
influência das condições sócio-económicas, evolui
com as mudanças.
21Instalar competênciasDiagnóstico
organizacional___________________________________
__________________________________________________
Adaptado de SÉRIEYX, H. - O Big Bang das
Organizações Lisboa, Instituto Piaget, 1996
22Diagnóstico organizacional (continuação)_________
__________________________________________________
____________
23Diagnóstico organizacional (continuação)_________
__________________________________________________
____________
24Diagnóstico organizacional (continuação)_________
__________________________________________________
____________
25Instalar competências enfrentar o modelo típico
divisional_______________________________________
______________________________________
Divisional
Prevalece a lógica da função e da especialização
26Realinhar a Organização para a óptica das
competênciascriando processos ___________________
__________________________________________________
_______
Promover a poli funcionalidade
27Bandas de competências___________________________
_______________________________
28Profissões, empregos e competências
__________________________________________________
______________________
Perspectiva Actual
Profissão A
Domínios de saberes idênticos
Profissão B
Profissão C
Profissão D
Profissão E
29Metodologia__________________________
Functional Approach Competency Approach
Job description Competency profile
Cluster of core tasks and functional requirements (knowledge, skill, responsibility) What is done, why and how? Cluster of core tasks and competency requirements (knowledge, skills, personality, attitude, values and norms, incentives)
Selection How is the person? Selection How does the person function?
Selection in order to fill a vacancy Selection with a view of growth and development of an organization in the long term
Development Development
Development of knowledge Aimed at hierarchical promotion With a view of rising job skills Development ok knowledge, ability, willing and being Aimed at horizontal mobility Aimed at the maximum use of human potential
Appraisal Appraisal
Focus on function in the job Focus on functioning in the job, performance, results and potential
Reward Reward
Focus on responsibility, knowledge, age and seniority Pay according to work focus on output
30Mapa de medição de competências (um
exemplo)_________________________________________
_______________
Zonas Laranja competências adquiridas Castanha
competências ainda adquirir Amarela fracas
competências
31Metodologia__________________________
32Memo
- Distracções e erros muito comuns
- O desenho prévio de competências necessárias para
levar por diante a missão - Os menus de formação (forçando a procura à
oferta) - A falta de interlocução para um bom taylor made
- A formação medida em horas e não somente em
utilidade - A formação, por si, como panaceia para promoções
- os meus profissionais estão muito ocupados
porque temos muito que fazer e, por isso, não
podem gastar tempo em formação - A formação em sala ser julgada como a única
- A forma como se formam os dirigentes mais para
serem técnicos do que para serem lideres de
motivação e mudança
33Papel dos Colégios de ConhecimentoA exigência
principal da Gestão do Conhecimento
_________________________________________________
___________________
- Deter a metanóia
- converter a mente e o nível de resposta à
exigência interior de acompanhar o aumento
quantitativo de conhecimentos com um acréscimo de
consciência dos desafios essenciais. - Peter Senge ( A quinta disciplina)
34Papel dos Colégios de ConhecimentoO que
significa a Gestão do Conhecimento_______________
________________________________________________
- Gerir itens tão diversos como ideias,
pensamentos, intuições, práticas, experiências
emitidas pelas pessoas no exercício da sua
profissão - Gerir é também um processo de criação,
enriquecimento, capitalização e difusão de
saberes - Gerir obriga a que o conhecimento seja capturado
onde é criado, partilhado e aplicado na
Organização
35Papel dos Colégios de Conhecimento Bases
estratégicas para a Gestão do Conhecimento_______
__________________________________________________
___________
- Como medir o valor do conhecimento
- Como transferir o conhecimento a outras partes da
organização - Como facilitar o crescimento do conhecimento
- Como difundir o conhecimento
- Como materializar o conhecimento em processos,
produtos e serviços - Como usar o conhecimento nas decisões
- Como aceder ao conhecimento externo
- Como gerar sempre novo conhecimento
- Como lidar com o excesso de conhecimento
- Como decifrar na floresta do conhecimento
36Papel dos Colégios de ConhecimentoCaminhos
estratégicas para a Gestão do Conhecimento_______
__________________________________________________
___________
- Desenvolver prémios, reconhecimento e valor
remunerativo para especialistas em conhecimento - Criar uma visão unificada numa organização de
especialistas - Desenhar estruturas de gestão adequadas
- Apostar forte na gestão (liderança) de topo
- Criar um estaleiro de conhecimento
- Criar portofólios de competências
- Criar bases emocionais de estabilidade e auto
estima - Criar compromissos com a visão da organização
- Promover uma aprendizagem generativa
37Plataformas de Conhecimento ____________________
__________________________________________________
_______
São empregues como como sinónimo de Centros de
documentação, e-learning. data mining, intranets,
browsers, data warehouses, etc.
Blended learning uma mistura de sessões
presenciais e de trabalho a distância através da
internet e/ou com o recurso a suportes
adicionais CD rom, aulas presenciais,
E-learning, ferramentas de trabalho cooperativo e
colaborativo, audioconferência, videoconferência,
comunidades virtuais, cassetes áudio e vídeo
A infraestrutura tecnológica
- Uma plataforma de e-learning (a Blackboard) que
permite - disponibilizar conteúdos (documentos Pdf, Ppt,
ficheiros audio e vídeo) e aceder aos mesmos
em qualquer momento - promover a interacção do formando com o tutor e
do formando com os seus colegas do grupo virtual - ter informação sempre actual sobre o trabalho que
cada formando está a fazer - Dispor de um sistema de videoconferência e de
audioconferência (sempre que necessário).
38Cuidado com a dispersão e isolamento do
Conhecimento na Organização
Memo
Livros e Revistas
Suportes Multimédia
Normas e Legislação
Actas e Relatórios
Manuais e Catálogos
Agendas e Mensagens
Ilhas de Informação
Folhas de Cálculo
Aplicações Informáticas
Páginas Web
Bases de Dados
Correio Electrónico
Expediente em Papel
Estudos e Projectos
39Papel dos Colégios de ConhecimentoUma nova
profissão fertilizar e gerir o
conhecimento_____________________________________
_____________________________________
Resultados
40Polarização simbólica do desenvolvimento das
competências_____________________________________
______________________________________
A
Leitura do discurso temático da organização
Leitura do discurso da vida da organização do
tecnológico ao psicossociológico
B
C
Leitura do discurso ambiental do Ser Humano, da
Natureza, da Tecnologia e da Sociedade
41Tipos básicos de desempenho segundo
competências_____________________________________
___________________________________
42Desafios para novas competências
_______________________________________
Tendências mundiais Ordem internacional mais multipolar e organização de zonas de influência. Insuficiências das regulações económicas e políticas ao nível mundial. Procura de difíceis equilíbrios entre abertura, diversidade e coesão. Problemas ambientais agravados, apesar da consciência ecológica acrescida, são expressão dessas dificuldades de regulação. Novo paradigma do desenvolvimento sustentável conduzirá a rever os modos de consumo e as políticas ambiental, agrícola, de infra-estruturas e de ordenamento do território. Globalização as empresas procuram maximizar o valor acrescentado, operando à escala mundial os países concorrem entre si para captarem o investimento com base na atractividade. Essa atractividade dependerá crescentemente da relação custo salarial-qualificação, mas também da capacidade de actualização e diferenciação das competências. A competitividade de um produto ou de um serviço depende cada vez mais da sua diferenciação e, mais do que isso, da sua capacidade em responder just-in-time de forma inteiramente personalizada. Esta interface cada vez mais específica com a pessoa do cliente só será possível através da combinação, em larga escala, da intervenção humana muito qualificada e de software especializado. Competências necessárias Conhecimento dos grandes problemas mundiais na óptica da cidadania mundial capacidade de inter-relação cultural domínio de línguas estrangeiras capacidade de desenvolvimento da identidade cultural própria. Maior consciência ecológica enquanto consumidor, produtor e cidadão. Capacidade de aprendizagem ao longo da vida perfis profissionais preparados para pensar globalmente e actuar localmente. Percepção da missão da organização, capacidade de funcionamento em equipa e em rede, capacidade criativa no trabalho, percepção da qualidade e sensibilidade às necessidades do cliente, com desenvolvimento da inteligência emocional perfis profissionais na área do design, do software específico, da gestão da produção e do marketing.
43Desafios para novas competências
_______________________________________
Construção do ciberespaço, concebido não só como uma info-estrutura ligando computadores que produzem e difundem informação numa escala gigantesca, mas como novas relações sociais baseadas em redes de troca de conhecimentos, alterando o modus vivendi de todas as instituições sociais e construindo uma sociedade do conhecimento e da criatividade cultural. Deslocação da fronteira tecnológica informação e comunicações, automação e robótica, tecnologias do espaço, interacção energia/ambiente, ciências e tecnologias da vida. Diferenciação crescente dos trabalhadores em dois grandes grupos os trabalhadores que executam operações rotineiras e pré-definidas e os que desempenham operações com conteúdo mais criativo na frente tecnológica, de organização ou da relação directa com o mercado. Desemprego estrutural agravado pela dificuldade em gerir esta segmentação. Dinâmicas demográficas contrastadas transição para sociedade em envelhecimento. Processo complexo de reforma do Estado-Providência com base em novos princípios sociedade activa e empregabilidade, capitalização, co-responsabilização, equilíbrio inter-geracional, discriminação positiva a favor dos mais desfavorecidos. Reformulação da intervenção do Estado função prospectiva, preventiva, reguladora e catalisadora procura de maior intervenção na regulação internacional. Conhecimento da estrutura do ciberespaço capacidade de utilização do computador, do multimédia e das telecomunicações na óptica do utilizador conectividade domínio da língua materna, domínio de línguas estrangeiras. Conhecimento básico em matemática cultura científica e tecnológica de base novos perfis profissionais que permitam ao país acompanhar e participar na deslocação da fronteira tecnológica nas áreas referidas. Capacidade de aprender ao longo da vida capacidade de definir um projecto pessoal de progressão para novos perfis profissionais capacidade de promover a empregabilidade. Capacidade de relacionamento entre gerações, entre sexos e com minorias numa óptica de igualdade de oportunidades e de co-responsabilização. Maior capacidade de iniciativa, participação e co-responsabilização.
44Desafios para novas competências
_______________________________________
Tendências Europeias Adopção do euro, aumento das pressões competitivas, mas também multiplicação das oportunidae de investimento numa escala internacional. Risco de polarização das funções nobres e não nobres entre regiões centrais e periféricas, mas também crescentes oportunidades de alianças empresariais no quadro europeu. Oportunidades crescentes de cooperação entre Estados membros ao nível das políticas estruturais (industrial, científica, tecnológica, educação e formação). Maior selectividade e rigor nos mecanismos de coesão económica e social. Desenvolvimento do sistema político europeu e de uma sociedade civil europeia Competências necessárias Capacidade de aprendizagem ao longo da vida actualização dos perfis profissionais disponíveis em geral perfis profissionais preparados para pensar globalmente e actuar localmente. Perfis profissionais de topo em gestão, ciência e tecnologia. Perfis profissionais especializados na gestão de redes de cooperação internacional. Perfis profissionais especializados na gestão de políticas de coesão económica e social. Cultura de cidadania europeia e capacidade de valorização da identidade nacional perfis profissionais para gerir as políticas europeiaa/nacionais de acordo com o princípio da subsidariedade.
45Desafios para novas competências
_______________________________________
Tendências para Portugal Alargamento da intervenção nas instâncias internacionais e europeias. Reforço da capacidade de gestão estratégica das organizações económicas, administrativas, científicas e culturais. Internacionalização e benchmarking sistemáticos. Selecção e abordagem de parceiros internacionais nas várias áreas de actuação. Concentração de massa crítica nacional em mercados alvo. Organização de sistemas sectoriais e regionais de inovação, articulando empresas, organismos de educação, de formação e de ID, e os sistemas de financiamento. Construção de um sistema de educação-formação ao longo da vida tirando partido das diferentes formas de acesso ao conhecimento. Construção de info-estruturas. Intervenção vigorosa no ordenamento do território, requalificação urbana e de eliminação dos bairros degradados. Melhoria dos apoios à família, como base da igualdade de oportunidades e de luta contra a exclusão social. Reforma e requalificação dos serviços públicos, com introdução de uma lógica global de gestão por objectivos ao nível institucional, financeiro e de gestão de recursos humanos. Competências Necessárias Perfis profissionais para intervenção nas instâncias internacionais ao nível político, económico, científico e cultural. Formação inicial e contínua de elites económica, administrativa, científica e cultural. Perfis profissionais para pensar globalmente e agir localmente perfis profissionais especializados na gestão de redes de cooperação internacional. Perfis profissionais para gerir as interfaces dos sistemas de inovação. Perfis profissionais para animar as diferentes formas de acesso ao conhecimento. Perfis profissionais especializados na construção e gestão de info-estruturas. Perfis profissionais especializados no ordenamento do território e na requalificação urbana. Perfis profissionais especializados nas áreas do apoio social, da saúde e da animação de espaços urbanos. Renovação da cultura organizacional capacidades generalizadas de utilização da informática novos perfis especializados.
46Population totale
47Produit intérieur brut courant
48Produit intérieur brut à parité de pouvoir
dachat 2005
49Produit intérieur brut à parité de pouvoir
dachat 2005
50Evolution des parts dans le PIB mondial en parité
de pouvoir dachat 20051960 2010(en du PIB
PPA mondial)
Source CEPII, base de données CHELEM-PIB Voir
page 8
51Evolution des parts dans le PIB mondial en parité
de pouvoir dachat 20051960 2010(en du PIB
PPA mondial)
Un demi siècle de déclin lent et régulier de
lunion européenne masqué par les vagues
successives délargissement
Un demi siècle de déclin lent et régulier de
lunion européenne masqué par les vagues
successives délargissement.
Un demi siècle de déclin lent et régulier de
lunion européenne masqué par les vagues
successives délargissement.
Un déclin lent et régulier de lunion européenne
masqué par les vagues successives délargissement.
Source CEPII, base de données CHELEM-PIB Voir
page 8
52Evolution des parts des grandes zones dans le PIB
mondial en parité de pouvoir dachat 20051960
2010(en du PIB PPA mondial)
Source CEPII, base de données CHELEM-PIB Voir
page 8.
53Produit intérieur brut par habitant en parité de
pouvoir dachat 2005(classement des zones en
fonction de leur niveau en 2010)
Voir page 8.
54Taux de croissance du PIB par tête en parité de
pouvoir dachat 2005 (en )
Source CEPII, base de données CHELEM-PIB
voir page 8.
55Parts des principaux postes déchanges
courantsdans la production mondiale1967
2008en pourcentage du PIB mondial courant
Total Biens et Services
Transactions courantes
Transactions courantes
Industrie
Services
Primaires
Source CEPII, bases de données CHELEM-commerce
international, CHELEM-PIB et CHELEM-balance des
paiements
56Evolution du commerce internationalet du PIB
mondial 1967 - 2008
(à prix courants, taux de croissance annuel
moyen, en )
Source CEPII, bases de données CHELEM-commerce
international, CHELEM-PIB et CHELEM-balance des
paiements
57Parts des 4 secteursdans le commerce mondial de
biens 1967 2008en pourcentage du commerce
mondial de biens
Source CEPII, base de données CHELEM-commerce
international
58Parts des 6 stades délaboration des
produitsdans le commerce mondial de biens1967
2008
en pourcentage du commerce mondial de biens
Source CEPII, base de données CHELEM-commerce
international
59Parts des filièresdans le commerce mondial de
biens hors énergie1967 2008
en pourcentage du commerce mondial de biens hors
énergie
Source CEPII, base de données CHELEM-commerce
international
60Matrice des échanges tous produits en 2008en
pourcentage du commerce mondial de biens en
valeur(15 041 milliards de dollars en 2008)
Zone exportatrice en ligne Zone
importatrice en colonne
61Les exportations mondiales de biens en 9
zones(en pourcentage du total)
1967 217 milliards de dollars
2008 15 238 milliards de dollars
Source CEPII, base de données CHELEM-commerce
international
Union européenne à 27
62Les importations mondiales de biens en 9
zones(en pourcentage du total)
2008 15 238 milliards de dollars
1967 217 milliards de dollars
Source CEPII, base de données CHELEM-commerce
international
Union européenne à 27
63Les 10 premiers exportateurs mondiaux de
biens1967 - 2008
(en du commerce mondial de biens)
Source CEPII, base de données CHELEM-commerce
international
64Les 10 premiers exportateurs mondiauxde produits
agroalimentaires1967 - 2008
(en du commerce mondial de biens)
Source CEPII, base de données CHELEM-commerce
international
65Commerce international de services comparéaux
échanges de biens parts relatives, 1967-2008
(en du commerce mondial de biens et services)
Source CEPII, base de données CHELEM-commerce
international et CHELEM-balance des paiements.
66Le commerce mondial de services en 11
secteursparts relatives en 2008 et évolution
1997-2008
Notes Les parts relatives en 2008 sont en
pourcentage du commerce mondial de services. La
croissance 1997-2008 est calculée en taux annuel
moyen et en pourcentage. milliards de dollars
courants.
Source CEPII, base de données CHELEM-Balance
des paiements.
67Les exportations mondiales de services en 9 zones
(en pourcentage du total)
- 1997
- 1 356 milliards de dollars
- 2008
- 3 777 milliards de dollars
Source CEPII, base de données CHELEM-balance
des paiements
68Les importations mondiales de services en 9
zones(en pourcentage du total)
- 1997
- 1 356 milliards de dollars
- 2008
- 3 533 milliards de dollars
Source CEPII, base de données CHELEM-balance
des paiements
69Les 10 premiers pays dans les échanges
internationaux delensemble des services
(en du commerce mondial de lensemble de
services)
Soldes commerciaux (les 5 excédents
déficits les plus gros)
Importations
Exportations
Source CEPII, base de données CHELEM-balance
des paiements.
70Les 10 premiers pays dans les échanges
internationaux desservices de transport
(en du commerce mondial des services de
transport)
Exportations
Importations
Soldes commerciaux (les 5 excédents déficits
les plus gros)
Source CEPII, base de données CHELEM-Balance
des paiements
71Les 10 premiers pays dans les échanges
internationaux desservices de voyage
(en du commerce mondial des services de voyage)
Exportations
Importations
Soldes commerciaux (les 5 excédents déficits
les plus gros)
Source CEPII, base de données CHELEM-balance
des paiements.
72Les 10 premiers pays dans les échanges
internationaux desautres services
(en du commerce mondial des autres services)
Exportations
Importations
Soldes commerciaux (les 5 excédents déficits
les plus gros)
Source CEPII, base de données CHELEM-balance
des paiements.
Autres que les services de transports et de
voyage.
73Les 10 premiers pays dans les échanges
internationaux desservices de communication
(en du commerce mondial des services de
communication)
Importations
Exportations
Soldes commerciaux (les 5 excédents déficits
les plus gros)
Source CEPII, base de données CHELEM-balance
des paiements
74Les 10 premiers pays dans les échanges
internationaux desservices de bâtiment de
travaux publics
(en du commerce mondial des services de BTP)
Exportations
Importations
Soldes commerciaux (les 5 excédents déficits
les plus gros)
Source CEPII, base de données CHELEM-Balance
des paiements.
75Les 10 premiers pays dans les échanges
internationaux desservices dassurance
(en du commerce mondial de services dassurance)
Exportations
Importations
Soldes commerciaux (les 5 excédents déficits
les plus gros)
Source CEPII, base de données CHELEM-Balance
des paiements.
76Les 10 premiers pays dans les échanges
internationaux desservices financiers
(en du commerce mondial des services financiers)
Soldes commerciaux (les 5 excédents déficits
les plus gros)
Exportations
Importations
Source CEPII, base de données CHELEM-balance
des paiements.
77Les 10 premiers pays dans les échanges
internationaux desbrevets et droits de licence
(en du commerce mondial des brevets et droits
de licence)
Exportations
Importations
Soldes commerciaux (les 5 excédents déficits
les plus gros)
Source CEPII, base de données CHELEM-balance
des paiements
78Les 10 premiers pays dans les échanges
internationaux desservices dinformation et
dinformatique
(en du commerce mondial des services
dinformation dinformatique)
Exportations
Importations
Soldes commerciaux (les 5 excédents déficits
les plus gros)
Source CEPII, base de données CHELEM-balance
des paiements
79Les 10 premiers pays dans les échanges
internationaux desautres services aux entreprises
(en du commerce mondial des autres services aux
entreprises)
Exportations
Importations
Soldes commerciaux (les 5 excédents déficits
les plus gros)
Source CEPII, base de données CHELEM-BAL.
80Les 10 premiers pays dans les échanges
internationaux desservices culturels
(en du commerce mondial des services culturels)
Exportations
Importations
Soldes commerciaux (les 5 excédents déficits
les plus gros)
Source CEPII, base de données CHELEM-balance
des paiements.
81Les 10 premiers pays dans les échanges
internationaux desservices des administrations
publiques
(en des échanges mondiaux de services des
administrations publiques)
Exportations
Importations
Soldes commerciaux (les 5 excédents déficits
les plus gros)
Source CEPII, base de données CHELEM-balance
des paiements.
82Spécialisation des Etats-Unis
Avantages comparatifs révélés 1967 2008 en
millièmes du PIB PPA 2005
Source CEPII, bases de données CHELEM-commerce
international, CHELEM-PIB et CHELEM-balance des
paiements.
83Spécialisation du Canada
Avantages comparatifs révélés 1967 2008 en
millièmes du PIB PPA 2005
Source CEPII, bases de données CHELEM-commerce
international, CHELEM-PIB et CHELEM-balance des
paiements.
84Spécialisation de la France
Avantages comparatifs révélés 1967 2008 en
millièmes du PIB PPA 2005
Source CEPII, bases de données CHELEM-commerce
international, CHELEM-PIB et CHELEM-balance des
paiements.
85Spécialisation de lAllemagne
Avantages comparatifs révélés 1967 2008 en
millièmes du PIB PPA 2005
Source CEPII, bases de données CHELEM-commerce
international, CHELEM-PIB et CHELEM-balance des
paiements.
86Spécialisation de lItalie
Avantages comparatifs révélés 1967 2008 en
millièmes du PIB PPA 2005
Source CEPII, bases de données CHELEM-commerce
international, CHELEM-PIB et CHELEM-balance des
paiements.
87Spécialisation du Royaume-Uni
Avantages comparatifs révélés 1967 2008 en
millièmes du PIB PPA 2005
Source CEPII, bases de données CHELEM-commerce
international, CHELEM-PIB et CHELEM-balance des
paiements.
88Spécialisation du Japon
Avantages comparatifs révélés 1967 2008 en
millièmes du PIB PPA 2005
Source CEPII, bases de données CHELEM-commerce
international, CHELEM-PIB et CHELEM-balance des
paiements
89Spécialisation de lAfrique du Sud
Avantages comparatifs révélés 1967 2008 en
millièmes du PIB PPA 2005
Source CEPII, bases de données CHELEM-commerce
international, CHELEM-PIB et CHELEM-balance des
paiements
90Spécialisation du Brésil
Avantages comparatifs révélés 1967 2008 en
millièmes du PIB PPA 2005
Source CEPII, bases de données CHELEM-commerce
international, CHELEM-PIB et CHELEM-balance des
paiements
91Spécialisation de lInde
Avantages comparatifs révélés 1967 2008 en
millièmes du PIB PPA 2005
Source CEPII, bases de données CHELEM-commerce
international, CHELEM-PIB et CHELEM-balance des
paiements
92Spécialisation de la Corée du Sud
Avantages comparatifs révélés 1967 2008 en
millièmes du PIB PPA 2005
Source CEPII, bases de données CHELEM-commerce
international, CHELEM-PIB et CHELEM-balance des
paiements
93Spécialisation de la Russie
Avantages comparatifs révélés 1992 2008 en
millièmes du PIB PPA 2005
Source CEPII, bases de données CHELEM-commerce
international, CHELEM-PIB et CHELEM-balance des
paiements
94Spécialisation de la Chine
Avantages comparatifs révélés 1967 2008 en
millièmes du PIB PPA 2005
Source CEPII, bases de données CHELEM-commerce
international, CHELEM-PIB et CHELEM-balance des
paiements