Title: Apresenta
1Colaboração do Gabinete do Vice-Prefeito Juarez
Vasconcelos Torronteguy
2Qual é o seu papel?
- A Coordenadoria Municipal de Defesa Civil
trabalha na articulação junto às entidades
públicas e privadas e com a comunidade visando à
obtenção de cooperação para o desenvolvimento,
direta ou indiretamente, de ações de prevenção e
conscientização da população contra desastres que
ponham em risco sua segurança e na sua defesa em
casos de emergência e de calamidade pública.
3Qual a sua atuação?
- Fornecer subsídios à definição das políticas
sociais de Segurança Coletiva. - Definir e executar projetos relacionados à
prevenção e à conscientização da população para
sua defesa contra desastres que ponham em risco
sua segurança. - Executar levantamentos, avaliar e elaborar
diagnósticos das áreas vulneráveis do Município,
visando à busca de soluções para os problemas e à
priorização de atendimento em casos emergenciais,
em conjunto com as áreas afins.
4- Incentivar a criação de Núcleos Comunitários de
Defesa Civil junto às comunidades, apoiando sua
organização e promovendo eventos de treinamento
para o desenvolvimento de ações de Defesa Civil,
em conjunto com as áreas afins. - Elaborar cadastro dos recursos humanos, dos
equipamentos sócio-comunitários e dos serviços
públicos, existentes na comunidade, disponíveis
em caso de emergência ou calamidade, em conjunto
com as áreas afins e com os Núcleos Comunitários
de Defesa Civil.
5- Realizar, em caráter preventivo, campanhas
educativas e de conscientização para
esclarecimentos à comunidade sobre a necessidade
de seu engajamento nos trabalhos de defesa civil
e durante as situações de emergência ou de
calamidade. - Executar, inclusive através de mutirões
comunitários em conjunto com as áreas afins,
ações corretivas de escoramento/desmonte,
reconstituição ambiental, reforço de moradias e
outras ações identificadas como necessárias nos
diagnósticos preventivos.
6- Avaliar a necessidade de intervenção do Poder
Público Municipal nos casos de emergência e de
calamidade - Coordenar, nos casos de emergência e de
calamidade pública, as ações de socorro e de
assistência à população vitimada, de recuperação
e de reconstrução de abrigos, vias e logradouros
públicos e de divulgação de informações junto aos
meios de comunicação, em articulação com os
Núcleos Comunitários de Defesa Civil, com órgãos
dos Poderes Públicos Federal e Estadual, com as
Secretarias Municipais afins e com entidades
representativas da sociedade civil.
7- Avaliar e propor, se necessário, a decretação de
situação de emergências e de estado de calamidade
pública. - Realizar, em situações de emergência ou estado de
calamidade, a evacuação das pessoas da área
atingida, proporcionando-lhes a assistência
necessária. - Articular-se, em caráter cooperativo, com
entidades públicas da sociedade civil e, de modo
especial, com a Coordenação Estadual de Defesa
Civil e com o Corpo de Bombeiros para o
desenvolvimento de ações em situações
emergenciais e de calamidade pública.
8- Estimular a articulação e coordenação entre os
planos de contingência das empresas, reunidos por
atividade, de forma a constituir Planos de
Auxilio Mutuo (PAMS) - Encaminhar dados e informações produzidas na
Coordenadoria aos órgãos superiores de defesa
civil. - Desempenhar outras atribuições afins.
9O que é o Nudec?
- Os Núcleos Comunitários de Defesa Civil
NUDECs funcionam como centros de reuniões e
debates entre a COMDEC e as comunidades locais e
planejam, promovem e coordenam atividades de
defesa civil em bairros, vilas e distritos do
município. - Avaliam riscos de desastres e preparam mapas
temáticos relacionados com ameaças potenciais ou
remotas, com vulnerabilidades dos cenários locais
e com áreas de perigos intensificados.
10- Promovem medidas preventivas estruturais ou
conjunturais, com a finalidade de reduzir riscos
de desastres. - Formulam planos de contingências e de operações
como respostas a eventos adversos e realizam
exercício simulados para aperfeiçoa-los - Selecionam voluntários e equipes técnicas para
atuarem em circunstâncias de desastres. - Articulam-se com órgãos de monitoramento, alerta
e alarme para otimizar a previsão de eventos
adversos. - Organizam listas de chamada para otimizar o
estado de atenção, agilizar as equipes de
pronta-ação e reduzir o tempo de resposta na
iminrência de desastres.
11DEFESA CIVIL MUNICIPAL(Publicado originalmente
como DICAS nº 61 em 1996)
- A existência de uma Coordenadoria Municipal de
Defesa Civil permite à Prefeitura agir com
rapidez em situações de emergência e calamidade,
minimizando as conseqüências dos desastres tanto
naturais como tecnológicos.
12- Em situações de calamidade pública, como
acidentes, incêndios, inundações, a Prefeitura
muitas vezes tomar que atitudes para atender
rapidamente as necessidades da população e
minimizar os efeitos da catástrofe. A existência
de uma Coordenadoria Municipal de Defesa Civil
(COMDEC) facilita a articulação e gerenciamento
das ações de emergência e a distribuição de
tarefas entre os diversos setores, além de
estabelecer parcerias com órgãos não-municipais,
centralizando informações e descentralizando
ações preventivas, assistenciais, de socorro e
recuperativas.
13CRIAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO
- A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil sugere
algumas providências que os governos municipais
podem adotar com a criação e viabilização da
COMDEC. A principal competência da COMDEC é o
gerenciamento, em áreas urbanas, das emergências
de origem natural ou tecnológica que requerem
planos de ações abrangentes e com respostas
imediatas, para atender satisfatoriamente as
necessidades específicas de cada ocorrência.
14- A Defesa Civil precisa dar respostas rápidas às
situações emergenciais. A criação e
implementação da COMDEC vinculada diretamente ao
Gabinete do Prefeito permite uma visão global do
município e maior agilidade nas ações e na
tomada de decisões. Além disso, há um ganho
político, pois não privilegia nenhuma
secretaria, evitando transtornos e desgastes para
o administrador municipal.
15- Para o perfeito funcionamento da COMDEC é
importante envolver equipes multidisciplinares de
técnicos da prefeitura, e também a iniciativa
privada e a comunidade. - O ideal para funcionamento da COMDEC é que ela
tenha estrutura ágil e suficiente para operar 24
horas por dia, ativando, inclusive, o código
especial 199 - Disque Defesa Civil.
16- A colaboração dos diversos órgãos da prefeitura é
fundamental para o trabalho da Defesa Civil,
especialmente na prevenção e fiscalização. As
áreas diretamente envolvidas são as de Saúde e
Assistência Social, Obras e Viação (estrutura
operacional e máquinas), Engenharia do Sistema
Viário, Segurança Trânsito e Transporte, Serviços
Urbanos, Coordenadorias Distritais e Secretaria
Especial do Cassino. - A fim de incentivar o serviço voluntário (agentes
da Defesa Civil), obtendo a colaboração da
população e envolvendo-a nas várias fases das
ações da Defesa Civil (de prevenção, socorro,
assistência e recuperação), podem ser criados
mecanismos de estímulo ao exercício da cidadania
através da prestação de serviços a comunidade.
17Como e por que ser um voluntário da Defesa Civil?
- A segurança coletiva sempre foi intensa
preocupação da humanidade desde os mais remotos
tempos, mercê dos freqüentes desastres naturais
registrados na memória ancestral. - Com a revolução industrial e os conseqüentes
processos de desenvolvimento científico mais um
tópico somou-se ás cogitações daqueles
preocupados com a segurança coletiva, qual seja
os desastres tecnológicos. - Antes mesmo dos governos registrarem
preocupação com a segurança coletiva e
organizarem meios de reduzir as conseqüências de
desastres naturais ou tecnológicos, foram os
voluntários que reagiam e socorriam a população
atingida. E continua assim. - Some-se a nós, registre-se aqui como voluntário
da Defesa Civil.
18- ORGANIZAÇÃO DE GRUPOS DE TRABALHO EM SITUAÇÃO DE
EMERGÊNCIA - COM
- VOLUNTÁRIOS
19DE COORDENAÇÃO GERAL E ADMINISTRAÇÃO DA EMERGENCIA
- Reúne pessoas que tenham perfil de administrador
com visão de gestão, conhecimento do município e
seus problemas, com poder de decisão e capacidade
de articular recursos para elaborar e coordenar
as ações dos demais grupos - Define os grupos a serem articulados
- Organiza a composição do nº de voluntários em
cada grupo - Responsabiliza-se por encerrar e definir a fase
de reconstrução e retorno à normalidade - Delimita em conjunto com os grupos responsáveis a
quantidade dos recursos a serem disponibilizados - Acompanha todos os procedimentos da emergência
- Autoriza a liberação de recursos disponíveis
- Informa ao grupo gerenciador as necessidades e as
ações em andamento - Solicita recursos a nível federal, estadual e
municipal
20- Secretario Executivo COMDEC gfreitas_at_vetorial.ne
t - Gabinete do Prefeito fabiobranco_at_riogrande.rs.go
v.br - Coordenador do PAM Rio Grande
jantonio.parceiro_at_copesul.com.br - PAM MARITIMO cprs20_at_cprsc.marinha.br
- Comandante dos Bombeiros crb3_at_brigadamilitar.rs.
gov.br - Comandante 6 BPM decastro_at_brigadamilitar.rs.gov.
br - SUPRG vidal_at_portoriogrande.com.br
- IBAMA sandro.klippl_at_ibama.gov.br
- FEPAM regional.riogrande_at_fepam.rs.gov.br
- 5 DN secom_at_5dn.mar.mil.br
- Delegado Receita Federal JOSÉ CARLOS RESENDE
BARBOSA jose.carlos-barbosa_at_receita.fazenda.gov.
br - Comandante do Grup. Dos Fuzileiros Navais
- Delegado Regional de Polícia albuquerque_at_ig.com.
br - - funclrn_at_super.furg.
- Presidente da URAB MARISA MIRAPALHETA Pedro
Rocha, 86 mariza_mirapalheta_at_yahoo.com.br - Comandante do 6º GAC 6gac_at_bol.com.br
21DE COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO
- Define e coordena as ações dos órgãos de
comunicação (rádios, jornais, televisões, etc) - Divulga os boletins diários da situação de
emergência - Divulga o número de telefones para contato da
comunidade e órgãos de comunicação - Acompanha todos os procedimentos da coordenação
geral - Evita notícias que gerem insegurança ou pânico da
população - Arregimenta voluntários dos órgãos de comunicação
22- TV MAR tvmarrg_at_vetorial.net
- RBSTV julieta.amaral_at_rbstv.com.br
- Radio Universidade rufm_at_terra.com.br
- Radio Minuano minuanorg_at_terra.com.br
- Radio Nativa jornalismo_at_radionativa.com.br
- Radio Cassino redaçao.j.cassino_at_terra.com.br
- Radio Oceano redacao_at_oceanofm.com.br
- Jornal Agora editoria_at_jornalagora.com.br
- Jornal Bom Dia Comunidade redacao_at_bomdiacomunidade
.com - TV Pampa moliveira_at_pampa.com.br
- Gabinete do Prefeito - fabiobranco_at_riogrande.rs.go
v.br - Gabinete de Imprensa imprensa_at_riogrande.rs.gov.b
r - Secretário Executivo COMDEC gfreitas_at_vetorial.ne
t
23DE RECURSOS, RECUPERAÇÃO E TREINAMENTO
- Envolve entidades e instituições, bem como
arregimenta pessoas com habilidades em - construção civil
- controle e distribuição de materiais de
construção - planos e cronogramas em ações de emergência
- avaliação de danos, reconstrução e vistorias de
locais e prédios a serem reconstruídos - solicitação de recursos para recuperação de
locais atingidos, retirada e evacuação de áreas
de risco
24- Elabora planos de meios e recursos
- humanos e cadastro de pessoas
- materiais e bancos de dados
- para saúde e socorro de pessoas
- para sobrevivência em abrigos
- para abastecimento e distribuição
- em máquinas e equipamentos
- para busca e salvamento
- para treinamento de pessoal
- para orientar órgãos de comunicação social
- para sistemas de informação e registro de dados
sobre locais de risco, áreas e instalações
atingidas, pessoas contaminadas ou lesionadas - para resgate de animais
25- SEBRAE - DIVINO FERNANDO LESSA
divinol_at_sebrae-rs.com.br - SMA - PAULO ROGÉRIO MATTOS GOMES
rogerio_at_riogrande.rs.gov.br - SMOV Deloy Ribeiro deloysmov_at_riogrande.rs.gov
.br - SMEC - SONIA MARY XAVIER TISSOT
tissot_at_riogrande.rs.gov.br - SMSU - EDES ANDRADE FILHO edesandradefilho_at_riog
rande.rs.gov.br - SMS - MARIA ANTONIETA LAVORATTI
lavoratti_at_riogrande.rs.gov.br - SMCAS - LEONARDO SALUM salum_at_riogrande.rs.gov.br
- SEC - RENATO ESPINDOLA ALBUQUERQUE
albuquerque_at_bol.com.br - FURG - DARLENE TORRADA proace_at_furg.br
- SINDICATOS DOS TRABALHADORES DE CONSTRUÇÃO CIVIL
- PRESIDENTE BRAUDELINO ORTIZ COELHO - Rua Luiz
Lorea 208 Rio Grande-RS - 18 CRE - VERA MARCIA TORRONTEGUY
18cre_at_seduc.rs.gov.br - HOSPITAL DE ENSINO DR. MIGUEL RIET CORREA -
DIRETOR RAUL ANDRES MENDONZA SASSI hu_at_furg.br - HOSPITAL SANTA CASA ENIO DUARTE FERNANDEZ
scasa_at_mikrus.com.br - SINDUSCOM JÉFFERSON FREITAS LOPES
jefferson_at_bol.com.br - SECRETÁRIO EXECUTIVO COMDEC GLENIO FREITAS
gfreitas_at_vetorial.net - GABINETE DO PREFEITO FÁBIO BRANCO
fabiobranco_at_riogrande.rs.gov.br
26DE ORGANIZAÇÃO, TRANSPORTE, GUARDA E MANUTENÇÃO
DE ABRIGOS
- Controla os locais do abrigo e espaços físicos
necessários - Assiste os desabrigados com distribuição de
alimentação, material de higiene e faxina - Controla estoques de alimentação
- Mantem disciplina, atividades e horários nos
abrigos - Escolhe voluntários com experiência em transporte
e logística - Cadastra e recruta veículos (tratores, caminhões,
ambulâncias, outros) - Elabora planos de utilização de recursos e as
condições de seu emprego imediato - Prevê atividades de rondas para manutenção da
segurança e ordem pública, bem como policiamento
das áreas atingidas, usando inclusive serviços de
vigilantes voluntários - Identifica pessoas estranhas as áreas atingidas,
prevenindo a presença de invasores e saqueadores - Identifica concentração de pessoas em áreas
atingidas e o momento de sua retirada - Mobiliza pessoas que possuam habilidade em
manutenção e limpeza de áreas públicas e privadas - Define locais para recolher resíduos, descarte e
lixo - Escala voluntários para acompanhar e fiscalizar a
limpeza dos locais, o controle de sanitários
públicos, o controle de animais e o controle e
higiene das refeições e dos gêneros alimentícios - Define grupos para limpeza das áreas atingidas
pelo desastre e remoção de seus escombros
27- 6º BPM - Ten. Cel.PAULO ROBERTO LIMA DE CASTRO
- decastro_at_brigadamilitar.rs.gov.br
- 7ª DRP - Dr. GILNEI ROSA ALBUQUERQUE
- albuquerque_at_ig.com.br
- POLÍCIA RODOVIÁRIA ESTADUAL- Cap.MARCELO VIEIRA
DA SILVA- marcelov_at_brigadamilitar.rs.gov.br - POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL Ins. Gerson dos
Santos Tiliman pelotas.rs_at_dprf.gov.br - SMS MARIA ANTONIETA LAVORATTI
lavoratti_at_riogrande.rs.gov.br - EMPRESA COTISTA NORLI NORBETO CAMILO
cotista_at_vetorial.net - EMPRESA NOIVA DO MAR OSVALDO DA SILVA
contabilidade_at_noivadomar.com.br - PRESIDENTE MOTOCLUBE DENIS CORREA LEMOS-
cavernososmc_at_yahoo.com.br - ROMA TURISMO ROBERTO FREITAS romaturismo_at_vetori
al.net - UNIVERSAL TURISMO RENAN LOPES
universalturismo_at_mikrus.com.br - SECRETARIO EXECUTIVO DO COMDEC GLENIO FREITAS
gfreitas_at_vetorial.net - SMSTT ENOC GUIMARÃES enoc_at_riogrande.rs.gov.br
- SUPERINTENDENTE DATC -PAULO NUNES
admdatc_at_vetorial.net - COORDENADOR ESCOTEIROS ÉRICO LEIVAS
silveirabastos_at_vetorial.net - MOVIMENTO TRADICIONALISTA GAÚCHO - ALFREDO GROSS
- SMSU EDES ANDRADE FILHO edesandradefilho_at_riogra
nde.rs.gov.br - SMCAS LEONARDO SALUM salum_at_riogrande.rs.gov.br
28 DE ABASTECIMENTO E SERVIÇOS
- Escolhe pessoas especialistas que atuem na área
- Disponibiliza telefones públicos e/ou rádios
faixa cidadão para - controlar e disciplinar o uso de meios de
comunicações - acompanhar a recuperação de fontes de energia
elétrica e água - disciplinar o uso das fontes de energia e água
adotando medidas preventivas de controle do
fornecimento - criar alternativas para fornecimento das fontes
de energia e água - Escolhe voluntários com experiência em
administração de logística e conhecimentos de
abastecimento - Define medidas para distribuição de gêneros e
elaboração de refeições de água potável e seu
controle para banho e higiene pessoal - Controla a qualidade dos gêneros alimentícios,
principalmente frutas e hortifrutigranjeiros - Cadastra os fornecedores
29- GERENTE DA CEEE FABRICIO SILVA DE OLIVEIRA -
fabricioso_at_ceee.com.br - SUPERINTENDENTE CORSAN EDUARDO GUIMARAES
eduardo.guimaraes_at_corsan.com.br - SMAGRIC ADINELSON TROCA adinelson_at_riogrande.rs.
gov.br - SMAGRIC JESUS CARRASCO jesussamp_at_riogrande.rs.g
ov.br - GABINETE DO PREFEITO FÁBIO BRANCO -
fabiobranco_at_riogrande.rs.gov.br - Secretario Executivo COMDEC GLENIO FREITAS
gfreitas_at_vetorial.net - Supermercado Guanabara HÉLIO SÁ
helio.sa_at_smguanabara.com.br - Supermercado Big e Nacional JORGE LUIS DA ROSA
lgoes_at_sonae.com.br - Centro de Industrias PAULO EDSON PINHO
cirg_at_terra.com.br - CDL MAURO MEIRELLES LEITE diretoria_at_cdl-rg.com.
br - TELERIG JAIR MAGALHAES jair_at_tele-rig.com.br
- CÂMARA DE COMÉRCIO NELSON JOÃO TOUGUINHA
camaradecomercio3_at_vetorial.net - SMP JANDIR MARTINS jandirmartins_at_riogrande.rs.
gov.br
30PLANO DE CONTIGÊNCIA AMÔNIA
- As ações de Defesa Civil, quanto à articulação
dos planos de contingência das empresas que
manipulam com amônia, tem como objetivo a
elaboração de um plano de emergência que faça
parte de um programa de gerenciamento de riscos,
cuja finalidade por sua vez é prevenir a
ocorrência de acidentes na base de armazenamento
de amônia e, nos casos em que isso tenha-se
tornado impossível, minimizar os impactos dos
incidentes sobre as pessoas e o meio ambiente. - Tal programa deve oferecer informações adequadas
a respeito de ações rápidas e coordenadas a serem
implementadas pelas equipes de atendimento das
empresas e dos órgãos externos apoiadores, que
devam ser acionados em casos de emergência,
resultando numa ação integrada de resposta a
essas situações. Informações específicas ou mais
detalhadas obviamente que serão obtidas através
de procedimentos operacionais. - Às atuações decorrentes de recomendações dum
Manual devem ser adicionadas a experiências
anotadas, observações atentas, dedicação
permanente e conscientização profissional.
31- O programa deverá ser atualizado periodicamente,
incorporando experiências adquiridas nas
operações rotineiras de estocagem e expedição de
amônia, nas atuações apontadas em exercícios
simulados, bem como nas informações adquiridas de
outros agentes participantes do plano de
emergência ou de outras empresas da região. - Desde 2001 vem-se animando as referidas empresas
a articularem seus planos de contingência de
forma coletiva para enfrentamento de
adversidades. Tem se obtido relativo sucesso,
pois já foram realizadas inúmeras reuniões e
vários exercícios simulados efetivados, mostrando
a articulação entre os meios de resposta
disponíveis. Ditas atividades desdobram-se tanto
no âmbito do Plano de Auxílio Mútuo PAM Rio
Grande como do Plano de Auxílio Mútuo Marítimo-
PAM-M, como na especificidades das empresas
tratadas. - O programa já adotado tem por objetivo
proporcionar um conjunto de diretrizes e
informações destinadas a adoção de procedimentos
lógicos, técnicos e administrativos estruturados
para possibilitar respostas rápidas e eficazes
nas atuações de situações de emergência na
AMONIASUL, na linha de descarregamento de amônia
entre o píer e as instalações, bem como nas
linhas de transferência de amônia para a YARA
BRASIL, e para a BUNGE FERTILIZANTES. - Ele descreve as ações a serem implementadas pela
administração da AMONIASUL de atendimento a
emergências e pelos órgãos externos apoiadores,
bem como define atribuições e responsabilidade
pelas ações, mesmo dentro de instalações de
outras empresas. - Nele estão previstos três tipos de acidentes e as
ações para o seu combate o mínimo, que tem uma
pequena dimensão, podendo ser resolvido pelos
próprios trabalhadores operacionais médio, de
extensão um pouco maior, sendo necessária a
presença de brigadas de emergência, acarretando
vazamento, poluição no ar e incômodo aos
moradores da região e o máximo, na qual a
situação foge do controle, podendo atingir a
vizinhança, paralisação de atividades, além de
isolamento da área, bloqueio de rodovia, ferrovia
e hidrovia. - madruga.amoniasul_at_vetorial.net
32- Secretario Executivo COMDEC -gfreitas_at_riogrande.rs
.gov.br - FURG - sm_at_dmc.furg.br
- ROULLIER- gerson_at_roullier.com.br
- hederson_at_vetorial.net
- terg2_at_odfjellterminals.com.br, adalberto.ferreira_at_
odfjellterminals.com.br - YARA-carlos.celestino_at_yara.com,
fabiane.aires_at_yara.com - MACRA- wfm.macra_at_mikrus.com.br ,
macra_at_mikrus.com.br - Bunge Fertilizantes jesus.mancini_at_bunge.com,
luciano.valerio_at_bunge.com,
idal.gosmao_at_bunge.com - AMONIASUL - madruga.amoniasul_at_vetorial.net
- COPESUL - jantonio.parceiro_at_copesul.com.br
- IPIRANGA - ppinto_at_ipiranga.com.br
- MINISTÉRIO PÚBLICO - simoespires_at_mp.rs.gov.br
- COPESUL - jantonio.parceiro_at_copesul.com.br
- PAM MARITIMO - cprs20_at_cprsc.marinha.br
- SUPERG - vidal_at_portoriogrande.com.br
- 3 CRB -crb3_at_brigadamilitar.rs.gov.br
- YARA - julimar.souza_at_yara.com
- PETROBRAS - mmartinelli_at_petrobras.com.br,
gilmarguerreiro_at_petrobras.com.br - TRANSPETRO adenei.transpetro_at_petrobras.com.br
33SEGURANÇA GLOBAL DA POPULAÇÃO
- O Conselho Nacional de Defesa Civil CONDEC, ao
aprovar a Política Nacional de Defesa Civil,
referendou a classificação e a codificação dos
desastres e desenvolveu instrumentos para
aperfeiçoar a articulação do Sistema Nacional de
Defesa Civil SINDEC, em consonância com a
moderna doutrina de segurança global da população
contra desastres.
34- A Política Nacional de Defesa civil, em
consonância com a doutrina e a prática
internacionais, estabelece que as ações de
redução de desastres abranjam os seguintes
aspectos globais - Prevenção de desastres
- Preparação para emergências e desastres
- Resposta aos desastres
- Reconstrução e recuperações de zonas atingidas
35- Na medida em que o SINDEC implementar as ações
relacionadas com o Programa de Prevenção de
Desastres PRVD e com o Programa de Preparação
para Emergências e Desastres PPED,
estabelecidas na Política Nacional de Defesa
Civil, a necessidade de declarar, homologar
situação de emergência ou estado de calamidade
pública será cada vez menor.
36SISTEMA NACIONAL DE DEFESA CIVIL - SINDEC
37SISTEMÁTICA DE PLANEJAMENTO E GERENCIAMENTO DE
DESASTRES
- Visa a minimização de desastres, no período de
normalidade aos desastres, no período
anormalidade, através da resposta aos desastres e
da reconstrução logo após.
38MINIMIZAÇÃO DE DESASTRES
- Viabiliza através de medidas de prevenção de
desastres, com a adoção de medidas estruturais
e não-estruturais, o Programa de Preparação
para Emergências e Desastres(PPED).
39RESPOSTA AOS DESASTRES
- Tem seu foco nas fases de socorro e de
assistência às populações e de reabilitação do
cenário do desastre.
40FASE DE SOCORRO
- Esta fase do período de anormalidade é
subdividida em três subfases - Pré-impacto
- Impacto
- Limitação de Danos
41PRINCIPAIS AÇÕES REALIZADAS NA SUBFASE DE
PRÉ-IMPACTO
- Evacuação e isolamento da área de risco
- Controle de trânsito
- Aproximação logística dos recursos
- Reconhecimento avaliações iniciais
- Instalação do Posto de Comando Avançado
- Instalação da rede de comunicações
- Triagem sócio-econômico dos desalojados
- Instalação de abrigos temporários
- Suprimento de água potável e energia
- Apoio logístico às equipes empenhadas
42PRINCIPAIS AÇÕES REALIZADAS NA SUBFASE DE IMPACTO
- SALVAMENTO
- PRIMEIRO SOCORROS
- Atendimento pré-hospitalar triagem e avaliação
médica - Intensificação das medidas de isolamento e
evacuação da área afetada e do controle de
trânsito - Continuidade às demais medidas iniciais na
subfase de pré-impacto, como triagem
sócio-econômico, instalação de abrigos,
abastecimento de água, energia, alimentação ,
material de estacionamento e outros
43- Iniciam-se as medidas de limitação e controle de
sinistros primários ou secundários - Ativam-se as ações de comunicação social
- Apoio logístico às equipes empenhadas
44PRINCIPAIS AÇÕES REALIZADAS NA SUBFASE DE
LIMITAÇÕES DE DANOS
- Continuidade das ações iniciais nas subfases
anteriores - Intensificam-se as medidas de limitação e
controle de sinistros - Vistorias técnicas
- Avaliação de danos
- Atividades de rescaldo
- Sepultamentos e apoio pscicológico
- Apoio Logístico às equipes empenhadas.
45FASE ASSISTENCIAL
- É DIVIDIDA NAS SEGUINTES SUBFASES
- Logística
- Assistência Social e,
- Promoção de saúde.
46PRINCIPAIS ATIVIDADES DA SUBFASE DE LOGÍSTICA
- Suprimento de água potável e energia
- Provisão de alimentos
- Suprimentos de material de estacionamento, roupas
e agasalhos - Administração dos abrigos provisório
- Prestação de serviços de higiene (banheiros,
lavanderia, outros) - Apoio logístico as equipes empenhadas
47PRINCIPAIS ATIVIDADES DA SUBFASE DE ASSISTÊNCIA
SOCIAL
- Triagem sócio-econômica e cadastramento das
pessoas afetadas através de entrevistas - Controle disciplinar e apoio psicológico
- Reforço dos laços familiares e de vizinhança
- Centro de informações comunitárias
- Mobilização comunitária(mutirões)
- Comunicação Social
48PRINCIPAIS ATIVIDADES DA SUBFASE DE PROMOÇÃO DA
SAÚDE
- Saneamento básico
- Higienização do habitat
- Controle de vetores, pragas e hospedeiros
- Higiene individual (asseio corporal)
- Assistência médica primária
- Proteção de grupos vulneráveis ou de risco
- Proteção a saúde mental
- Educação para saúde
- Referenciação, evacuação, transferência de
hospitalização, contrareferenciação
49FASE DE REABILITAÇÃO
- Engloba as seguintes atividades principais
- Vistoria e avaliação de danos
- Levantamento de avarias e estiva das necessidades
de recuperação - Laudo Técnico
- Desmontagens de estruturas definitivamente
danificadas, com risco de desastres secundários - Desobstrução e remoção de escombros
- Sepultamento de pessoas e animais
- Limpeza, descontaminação, desinfeção e
desinfestação
50FASE DE RECONSTRUÇÃO
- FINALIDADE
- Esta fase busca restabelecer, em sua
- plenitude
- Estruturas e serviços públicos essenciais
- A economia da área efetada
- Realocação da população de baixa renda para áreas
seguras - Ordenação do espaço urbano
- Recuperação de áreas degradadas e do bem-estar da
população (moral social)
51- A fase de reconstrução confunde-se com a
- fase de Prevenção (período de
- normalidade minimização de desastres)
- onde procura-se
- Restabelecer e recuperar os ecossistemas
danificados - Modernizar as instalações avariadas
- Reduzir as vulnerabilidades constatadas
- Racionalizar o uso do solo e do espaço geográfico
- Realocar populações em áreas de menores riscos
52- Ações principais adotadas na fase de
reconstrução - Projetos de reconstrução e orçamento enviados a
SEDEC e/ou CEDEC - Exame técnico-contábil realizado pela SEDEC e/ou
CEDEC - Somente municípios adimplentes podem
beneficiar-se de convênios com a União e Estado - Governo Federal e/ou Estadual participam com 70
do custo total - Governo Municipal com 30 do custo total
(contrapartida do convênio) -
53- Lei da Câmara dos Vereadores, especificando custo
da obra no orçamento municipal - Lei da Câmara dos Vereadores, definindo área NON
EDIFICANTE, no casos de realocação - Convênio
- Acompanhamento do convênio em todas as sua fases
pela SEDEC e/ou CEDEC - Prestação de Contas
- Auditoria
54Conceitos Utilizados em Defesa Civil
- DEFESA CIVIL
- É o conjunto de ações preventivas, de socorro,
assistenciais e recuperativas/reconstrutivas,
destinadas a evitar ou minimizar os desastres,
preservar o moral da população e restabelecer a
normalidade social.
55- RISCO
- Medida de danos ou prejuízos potenciais,
expressa em termos de probabilidade estatística
de ocorrência e de intensidade ou grandeza das
conseqüências previsíveis. - Relação existente entre a probabilidade de que
uma ameaça de evento adverso ou acidente
determinados se concretize, com o grau de
vulnerabilidade do sistema receptor a seus
efeitos.
56- DESASTRE
- Resultado de eventos adversos, naturais ou
provocados pelo homem, sobre um ecossistema
vulnerável, causando danos humanos, materiais
e/ou ambientais e conseqüentes prejuízos
econômicos e sociais. - Os desastres são quantificados em função dos
danos e prejuízos, em termos de intensidade,
enquanto que os eventos adversos são
quantificados em termos de magnitude.
57- Nenhum desastre é igual ao outro. A intensidade
de um desastre depende da interação com - a magnitude do evento adverso
- o grau de vulnerabilidade do sistema receptor
afetado - Normalmente o fator preponderante para a
intensificação de um desastre é o grau de
vulnerabilidade do sistema receptor. - Os efeitos do desastre são
- deterioração das condições de vida
- aumento do déficit público
- redução da receita
- aumento do custo de vida
- alteração dos ecossistemas
58- EVENTO ADVERSO
- Ocorrência desfavorável, prejudicial,
imprópria. Acontecimento que traz prejuízo,
infortúnio. Fenômeno causador de um desastre. - DANO
- Medida que define a intensidade ou severidade
da lesão resultante de um acidente ou evento
adverso. - Perda humana, material ou ambiental, física ou
funcional, que pode resultar, caso seja perdido o
controle sobre o risco. Intensidade das perdas
humanas, materiais ou ambientais induzidas às
pessoas, comunidades, instituições, instalações e
aos ecossistemas, como conseqüências de um
desastre. -
59- DANOS SÉRIOS
- Danos humanos, materiais e/ou ambientais muito
importante, intensos e significativo, muitas
vezes de caráter irreversível ou de recuperação
muito difícil. Em conseqüência desses danos muito
intensos e graves, resultam prejuízos econômicos
e sociais muito vultosos, os quais são
dificilmente suportáveis e superáveis pelas
comunidades afetadas. - Nessas condições, os recursos humanos,
institucionais, materiais e financeiros
necessários para o restabelecimento da
normalidade, são muito superiores às
possibilidades locais, exigindo a intervenção
coordenada dos três níveis do SINDEC.
60- DANOS SUPORTÁVEIS E/OU SUPERÁVEIS
- Danos humanos, materiais e/ou ambientais menos
importantes, intensos e significativos,
normalmente de caráter reversível ou de
recuperação menos difícil. Em conseqüência desses
danos menos intensos e menos graves, ocorrem
prejuízos econômicos e sociais menos vultosos e
mais facilmente suportáveis e superáveis pelas
comunidades afetadas. - Nessas condições, os recursos humanos,
institucionais, materiais e financeiros
necessários para o restabelecimento da
normalidade, mesmo quando superiores as
possibilidades locais, podem ser facilmente
reforçados com recursos estaduais e federais já
disponíveis.
61- PREJUÍZO
- Medida de perda relacionada com o valor
econômico, social e patrimonial, de um
determinado bem, em circunstancias de desastre. -
- VULNERABILIDADE
- Condição intrínseca ao corpo ou sistema
receptor que, em interação com a magnitude do
evento ou acidente, caracteriza os efeitos
adversos, medidos em termos de intensidade dos
danos. - Relação existente entre a intensidade do dano e
a magnitude da ameaça, evento adverso ou
acidente, caso ela se caracterize. - Probabilidade de que uma determinada comunidade
ou área geográfica seja afetada por uma ameaça ou
risco potencial de desastre, estabelecida a
partir de estudos técnicos.
62- AMEAÇA
- Estimativa de ocorrência e magnitude de um
evento adverso, expressa em termos de
probabilidade estatística da concretização do
evento e da provável magnitude de sua
manifestação. - SEGURANÇA
- Estado de confiança, individual ou coletivo,
baseado no conhecimento e no emprego de normas de
proteção e na convicção de que os riscos de
desastres foram reduzidos, em virtude de terem
sido adotadas medidas minimizadoras ou
mitigadoras dos mesmos.
63- SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
- Reconhecimento pelo poder público de situação
anormal, provocada por desastre, causando danos
superáveis pela comunidade afetada. -
- ESTADO DE CALAMIDADE PÚBLICA
- Reconhecimento pelo poder público de situação
anormal, provocada por desastres, causando sérios
danos a comunidade afetada, inclusive a
incolumidade e a vida de seus integrantes.
64- DECLARAÇÃO DE SITUAÇÃO DE EMERGENCIA OU DE ESTADO
DE CALAMIDADE PUBLICA -
- Documento oficial baixado por autoridade
administrativa competente, observando os
critérios e procedimentos estabelecidos pelo
CONDEC, para decretar, registrar e divulgar um
ato legal, relativo a uma situação anormal
provocada por desastre, desde que se caracterize
condições que o justifiquem. -
65- HOMOLOGAÇÃO DE SITUAÇÃO DE EMERGENCIA OU DE
ESTADO DE CALAMIDADE PUBLICA - Documento oficial de aprovação e confirmação,
baixado por autoridade administrativa competente,
observando critérios e procedimentos
estabelecidos pelo CONDEC, para que o mesmo
produza os efeitos jurídicos que lhes são
próprios, em nível governamental representado por
aquela autoridade. - A portaria de reconhecimento de situação de
emergência ou de estado de calamidade pública é
da competência da autoridade administrativa do
Governo Federal à qual estiver subordinado o
Órgão Central do SINDEC.
66- COORDENAÇÃO
-
- Harmonização e sincronização de esforços
individuais e de grupos, para o alcance de um
objetivo comum. -
- DIREÇÃO
-
- Fase de processo administrativo que determina a
autoridade e a responsabilidade de impulsionar e
coordenar as atividades dos indivíduos e dos
grupos orientando-se para o alcance dos objetivos
da instituição.
67- ADMINISTRADOR PARA DESASTRES
-
- Pessoa que possui a capacidade,
responsabilidade e autoridade para tomada de
decisões em qualquer das fases relacionadas com a
redução dos desastres. As características ideais
de um Administrador para Desastres são a
motivação, a criatividade, a tolerância, a auto
valorização positiva, a disposição para o
trabalho em grupo, a disposição para aprender, a
paciência e a serenidade, a imparcialidade e o
equilibro, a integridade e a honestidade, os
cuidados com a saúde pessoal, o senso de humor e
a sensibilidade.
68- CLASSIFICAÇÃO DOS DESASTRES QUANTO Á INTENSIDADE
- A classificação geral dos desastres, quanto à
intensidade, pode ser estabelecida em termos
absolutos ou em termos relativos. Em
administração de desastres, a classificação de
acordo com critérios relativos é mais precisa,
útil e racional. - A classificação, de acordo com critérios
relativos, baseia-se na relação entre - a necessidade de recursos, para o
restabelecimento da situação de normalidade - a disponibilidade desses recursos na área
afetada pelo desastre e nos diferentes escalões
do SINDEC.
69- Quanto á intensidade, os desastres são
classificados em quatro níveis, de acordo com a
Resolução nº 03/CONDEC, de 27/06/99, que aprovou
o Manual de Critérios para Declaração de
Situação de Emergência e Estado de Calamidade
Pública - nível I, desastres de pequena intensidade (porte)
ou acidentes - nível II, desastres de média intensidade (porte)
- nível III, desastres de grande intensidade
(porte) - nível IV, desastres de muito grande intensidade
(porte). - Obs. É necessário ressaltar que
- a quantificação da intensidade de um desastre
seja definido em termos objetivos e a partir de
uma ótica coletivista e, - na visão subjetiva das vítimas, qualquer desastre
é muito importante.
70- DESASTRES DE NÍVEL I
- Os desastres de pequeno porte (intensidade) ou
acidentes são caracterizados quando os danos
causados são pouco importantes e os prejuízos
pouco vultosos e, por isso, são mais facilmente
suportáveis e superáveis pelas comunidades
afetadas. - Nessas condições, a situação de normalidade é
facilmente restabelecida com os recursos
existentes e disponíveis na área (município)
afetada e sem necessidade de grandes
mobilizações.
71- DESASTRES DE NÍVEL II
- Os desastres de médio porte (intensidade) são
caracterizados quando os danos causados são de
alguma importância e os prejuízos, embora não
sejam vultuosos, são significativos. Apesar
disto, esses desastres são suportáveis e
superáveis por comunidades bem informadas,
preparadas, participativas e facilmente
mobilizáveis. - Nesses condições, a situação de normalidade
pode ser restabelecida com os recursos existentes
e disponíveis na área (município) afetada, desde
que sejam racionalmente mobilizados e
judiciosamente utilizados, ou seja, podem ser
solucionadas com esforços conjuntos dos recursos
humanos.
72- DESASTRES DE NÍVEL III
- Os desastres de grande porte (intensidade) são
caracterizados quando os danos causados são
importantes e os prejuízos vultosos. Apesar
disto, esses desastres são suportáveis e
superáveis por comunidades bem informadas,
preparadas, participativas e facilmente
mobilizáveis, atuando em interação com uma defesa
civil local competente. - Nessas condições, a situação de normalidade
pode ser restabelecida, desde que os recursos
mobilizados na área (município) afetada sejam
reforçados pelo SINDEC, ou seja, exigem reforço
de recursos regionais e nacionais. -
73- DESASTRES DE NÍVEL IV
- Os desastres de muito grande porte
(intensidade) são caracterizados quando os danos
causados são muito importantes e os prejuízos
muito vultuosos e consideráveis. Nos desastres de
muito grande porte, os danos são tão importantes
e os prejuízos tão vultuosos que exigem ajuda
substancial de fora da área atingida, para serem
superados pela defesa civil local, mesmo que
apoiada por comunidades bem preparadas,
informadas, participativas e fortemente
mobilizadas. - Nessas condições, o restabelecimento da
situação de normalidade depende da mobilização e
da ação coordenada dos três níveis do Sistema
Nacional de Defesa Civil SINDEC e, em alguns
casos, de ajuda internacional
74- CLASSIFICAÇÃO DOS DESASTRES QUANTO À EVOLUÇÃO
- Quanto à evolução, os desastres são
classificados em Desastres súbitos
ou de evolução aguda - Desastres graduais ou de evolução crônica
- Desastres por somação de efeitos parciais
-
- DESASTREs SÚBITOS OU DE EVOLUÇÃO AGUDA
- Esses desastres caracterizam-se pela
subtaneidade, pela velocidade com que o processo
evolui e, normalmente, pela violência dos eventos
adversos causadores dos mesmos. Podem ocorrer de
forma inesperada e surpreendente ou ter
características cíclicas e sazonais, sendo
facilmente previsíveis. - No Brasil, os desastres de natureza cíclica e
caráter sazonal são os de maior prevalência. -
75- DESASTRES GRADUAIS DE EVOLUÇÃO CRÔNICA
-
- Esses desastres, ao contrário dos súbitos,
caracterizam-se por serem insidiosos e por
evoluírem através de etapas de agravamento
progressivo. - No Brasil, o desastre mais importante, que é a
seca, apresenta essa característica de
agravamento progressivo. -
76- DESASTRE POR SOMAÇÃO DE EFEITOS PARCIAIS
- Esses desastres caracterizam-se pela somação
de numerosos acidentes (ou ocorrências)
semelhantes, cujos danos, quando somados ao
término de um determinado período, definem um
desastre muito importante. - No Brasil, os estudos epidemiológicos
demonstram que os desastres por somação de
efeitos parciais são os que provocam os maiores
danos anuais. Dentre os desastres por somação de
efeitos parciais, destacam-se - -acidentes de transito
- -acidentes de trabalho
- -acidentes com crianças no ambiente domiciliar
e peridomiciliar. - Os acidentes com crianças no ambiente familiar
e peridomiciliar destacam-se mundialmente como a - maior causa de morbidade entre crianças com menos
de 5 anos - a segunda maior causa de morbidade e mortalidade
entre crianças com menos de15 anos.
77- CLASSIFICAÇÃO DOS DESASTRES QUANTO À ORIGEM
-
- Quanto à origem ou causa primária (tipologia) do
agente causador, os desastres são classificados
em - -naturais
- -humanos ou antropogênicos
- -mistos
-
78- DESASTRES NATURAIS
- São aqueles provocados por fenômenos e
desequilíbrios da natureza. São produzidos por
fatores de origem externa que atuam
independentemente da ação humana. Podem ser
siderais, relacionados com a geodinâmica
terrestre externa e interna, e, relacionados com
desequilíbrios biológicos. - DESASTRES SIDERAIS
-
- Provocados por quedas de meteoritos.
- Ex. Buraco de Araras/GO, e em Bonito/MS.
79- DESASTRES RELACIONADOS COM A GEODINÂMICA
TERRESTRE EXTERNA - Relativos a forças que atuam sobre a
terra e seus efeitos, tais como os fenômenos
atmosféricos. Ex. vendavais, chuvas de granizo,
geadas, nevascas, secas, inundações, incêndios
florestais e outros. - DESASTRES RELACIONADOS COM A GEODINÂMICA
TERRESTRE INTERNA - Relativos às camadas mais profundas da
litosfera (parte sólida da Terra). Ex. abalos
sísmicos, as erupções vulcânicas, ou com as mais
superficiais, provocadas pelo intemperatismo
(perturbações climáticas) e pela erosão, como
corridas de massa, escorregamentos, voçorocas
(desmoronamento devido à erosão produzida por
águas pluviais ou subterrâneas),
desbarrancamentos e outros. -
80- DESASTRES RELACIONADOS COM DESEQUILÍBRIOS
BIOLÓGICOS -
- Relativos a pragas animais e vegetais
-
- DESASTRES HUMANOS OU ANTROPOGÊNICOS
-
- São aqueles provocados por ações ou omissões
humanas (atividade humanas). Estão relacionadas
com o próprio homem, enquanto agente e autor. Por
isso são produzidos por fatores de origem
interna. - Esses desastres podem produzir situações
capazes de gerar grandes danos à natureza, aos
habitats humanos e ao próprio homem, enquanto
espécie. -
81- Normalmente os desastres humanos são conseqüência
de - ações desajustadas geradoras de desequilíbrios
sócio-econômicos e políticos entre os homens - profundas e prejudiciais alterações de seu
ambiente ecológico - redução dos padrões de segurança coletiva
- assim, podemos ter
82- DESASTRES HUMANOS DE NATUREZA TECNOLÓGICA
- Conseqüências indesejáveis ao desenvolvimento
tecnológico e industrial, sem preocupação com a
segurança contra desastres, relacionam-se com o
incremento demográfico das cidades, normalmente
sem o correspondente desenvolvimento e uma
infra-estrutura compatível de serviços básicos. - DESASTRES HUMANOS DE CAUSAS SOCIAIS
- Conseqüências de desequilíbrios nos
inter-relacionamentos políticos, sociais,
econômicos e culturais, bem como do maus
relacionamento do homem com os ecossistemas
urbanos e rurais onde vive.
83- DESASTRES HUMANOS DE CAUSAS BIOLÓGICOS
- Relativos a doenças endêmicas e a surtos
epidêmicos, normalmente são conseqüência de
deficiências nos organismos promotores da saúde
públicas e do saneamento básico, muitas vezes
agravadas pelo subdesenvolvimento. - DESASTRES MISTOS
- Ocorrem quanto as ações ou omissões humanas
contribuem para intensificar, complicar e/ou
agravar desastres naturais.
84- Caracterizam-se, também, quando intercorrências
de fenômenos adversos naturais atuam sobre
condições ambientais degradadas pelo homem,
provocando desastres. - OBS. A tendência moderna, a partir de reflexão
de que desastre é conseqüência da interação entre
o evento adverso e o sistema vulnerável, é
considerar que, na sua grande maioria, todos os
desastres, até o momento rotuladoscomo naturais
ou humanos, na realidade, são desastres mistos.
85- DESASTRES MAIS COMUNS NO RS
- De acordo com a resolução nº 02, CODEC,
publicada no DOU nº 04, de 05/10/95, que institui
o CODAR Codificação de Desastres, ameaças e
Riscos, os principais eventos ocorridos no RS,
conforme anexo 5 são a estiagem, enxurrada,
granizo, vendaval, enchente e deslizamento.
86- ESTIAGEM (CODAR NE.SES 12.401)
- É o resultado da redução da precipitação
pluviométrica, do atraso dos períodos chuvosos ou
da ausência de chuvas previstas para determinada
temporada. Geralmente causa prejuízos a pecuária
e agricultura.
87- ENXURRADAS OU INUNDAÇÃO BRUSCAS (CODAR NE. HEX
12.302) - São provocadas por chuvas intensas e
concentradas, em regiões de relevo acidentado,
caracterizando-se por produzirem súbitas e
violentas elevações dos caudais, os quais escoam
de forma rápida. Nessas condições, havendo
desequilíbrio entre o leito do rio e o volume da
precipitação, ocorrerá o transbordamento. -
88- GRANIZO (CODAR NE. TGZ 12.205)
- É uma precipitação sólida de grânulos de gelo,
transparentes ou translúcidos, de forma esférica
ou irregular, raramente cônica, com diâmetros
iguais ou superiores a 5mm. - VENDAVAIS OU TEMPESTADES (CODAR NE. EVD 12.101)
- É o deslocamento violento de uma massa de ar,
de uma área de alta pressão para uma área de
baixa pressão. As velocidades variam entre 88 e
102 Km/h
89- ENCHENTE OU INUNDAÇÃO GRADUAL (CODAR NE. HIG
12.301) - É a elevação das águas de forma paulatina e
previsível, mantendo-se em situação de cheia
durante algum tempo e, a seguir, escoam-se
gradualmente. -
- DESLIZAMENTO OU ESCORREGAMENTO (CODAR NI. GDZ
13.301) - São fenômenos provocados pelo escorregamento de
materiais sólidos, como solos, rochas, vegetação
e/ou material de construção ao longo de terrenos
inclinados, encostas, pendentes ou escarpas.
90- CLASSIFICAÇÃO DOS DANOS CAUSADOS POR DESASTRES
- Os danos causados por desastres são
classificados em humanos, materiais e ambientais. - DANOS HUMANOS
- Os danos humanos são dimensionados em função do
número de pessoas - desalojados (pessoas que não necessariamente
precisam de abrigo temporário) - desabrigados (pessoas que necessitam de abrigo
temporário do órgão local de Defesa Civil) - deslocadas (pessoas retiradas, que migram da área
afetada para casas de parentes, etc.) - desaparecidas
- feridas gravemente
- feridas levemente
- enfermas
- mortas
91- A longo prazo também pode ser dimensionado o
número de pessoas incapacitadas temporariamente
e, incapacitadas definitivamente. - Como uma mesma pessoas pode sofrer mais de um
tipo de dano, o número total de pessoas afetadas
é igual ou menor que a somação dos danos humanos.
92- DANOS MATERIAIS
- Os danos materiais são dimensionados em função
do número de edificações, instalações e outros
bens danificados e destruídos e do valor estimado
para a reconstrução ou recuperação dos mesmos. - É desejável discriminar a propriedade publica e
a propriedade privada, bem como os danos que
incidem sobre os menos favorecidos e sobre os de
maior poder econômico e capacidade de recuperação.
93- Devem ser discriminados e especificados os danos
materiais que incidem sobre -
- instalações públicas de saúde, de ensino e
prestadoras de outros serviços - unidades habitacionais de população de baixa
renda - obras de infra-estrutura
- instalações comunitárias
- instalações particulares de saúde, de ensino e
prestadoras de outros serviços - unidades habitacionais de classes mais
favorecidas
94- DANOS AMBIENTAIS
- Os danos ambientais, por serem de mais difícil
reversão, contribuem de forma importante para o
agravamento dos desastres e são medidos
quantitativamente em função do volume de recursos
financeiros necessários à reabilitação do meio
ambiente. - Os danos ambientais são estimados em função do
nível de - poluição e contaminação do ar, da água ou do solo
- degradação, perda de solo agricultável por erosão
ou desertificação - desmatamento, queimada e riscos de redução da
biodiversidade representada pela flora e pela
fauna
95- CLASSIFICAÇÃO DOS PREJUÍZOS ORIUNDOS DOS
DESASTRES - Os prejuízos oriundos dos desastres são
classificados em econômicos e sociais - PREJUIZOS ECONÔMICOS
- Os prejuízos econômicos, após medidos, devem
ser comparados com a capacidade econômica do
município afetado pelo desastre, medida em termos
de Produto Interno Bruto -PIB, volume do
orçamento municipal e capacidade de arrecadação - Os prejuízos econômicos devem ser discriminados
em função dos seguintes setores da economia
agricultura, pecuária, industria e serviços.
96- PREJUÍZOS SOCIAIS
- Os prejuízos sociais mais importantes
relacionam-se com a interrupção do funcionamento
ou com o colapso de serviços essenciais, como - assistência médica, saúde pública e atendimento
de emergência médico-cirúrgicas - abastecimento de água potável
- esgoto de águas pluviais e sistema de esgotos
sanitários - sistema de limpeza urbana e de recolhimento e
destinação do lixo - sistema de desinfestação do habitat e de controle
de pragas e vetores - geração e distribuição de energia elétrica
- telecomunicações
- transportes locais e de longo curso
- distribuição de combustíveis, especialmente os de
uso doméstico - segurança pública
- ensino
-
97Colaboração do Gabinete do Vice-Prefeito Juarez
Vasconcelos Torronteguy