Title: Apresenta
1Necessidade da rígida disciplina dos hábitos
mentais
Jorge HessenE-Mail jorgehessen_at_gmail.comSite
http//meuwebsite.com.br/jorgehessen
2A ciência acadêmica, materialista por excelência,
estabelece que o pensamento é um fenômeno
meramente fisiológico, decorrente da incessante
atividade neuronial. A matéria mental é criação
da energia que se exterioriza do Espírito e se
difunde por um fluxo de partículas e ondas, como
qualquer outra forma de propagação de energia do
Universo.
3Tanto quanto no campo físico, o pensamento gera
ondas de comprimento e freqüência correspondentes
ao teor do impulso criador da vontade ou do
objetivo desejado. Pensar é um processo de
projeção de matéria mental. Nesse aspecto, o
pensamento deixa de ter uma dimensão intangível
para se consubstanciar na condição de matéria em
movimento.
4Expressando qualquer pensamento com muita
determinação,estamos induzindo os outros a
pensarem como pensamos. A aceitação que os outros
fazem de nossas ideações passa a ser questão de
sintonia.
5Até porque, nossos pensamentos geram nossas
atitudes e nossas atitudes geram pensamentos nos
outros.Destarte, nossas idéias e convicções nos
ligam a todas as mentes que pensam como nós e,
quanto maior nossa obstinação em sustentar uma
idéia mais nos fixamos às correntes mentais das
pessoas que se sentem quais nos sentimos e que
abraçam as mesmas opiniões.
6Nossa mente projeta fora de nós as formas, as
figuras e os personagens de todos os nossos
desejos, inclusive com todo o conteúdo dinâmico
do cenário elaborado. Com essa constelação de
adornos mentais, atraímos ou repelimos as mentes
que conosco assimilam ou desaprovam nosso modo de
pensar, (Nubor Orlando Facure, artigo publicado
no Jornal Mundo Espírita em Abril/1998 )
7A nossa atividade mental, através do
discernimento e do raciocínio, nos dá a
prerrogativa de escolhermos nossos próprios
objetivos. Pensar ou conversar, continuadamente,
significa projetar nos outros e atrair para si as
mesmas imagens que criamos, suportando em nós
mesmos a conseqüência decorrente dessa influência
recíproca.
8Na persistência das idéias fixas, em
comportamentos obsessivos ou tensões emocionais
violentas, nos escravizamos a um ambiente
psiquicamente denso, com imagens que nós forjamos
e que nos mantêm num circuito de reflexos
condicionais viciosos.
9Esses reflexos dos sentimentos e pensamentos
negativos que alimentamos se voltam sobre nós
mesmos, tumultuando nossas funções neurológicas,
e essas respostas condicionadas inconseqüentes
criam alucinações que podem variar do medo
manifesto ao estado neurótico, situação em que os
desencarnados e encarnados perturbados nos
atingem com sugestões destruidoras, diretas ou
indiretas, conduzindo- nos a fenômenos de
descontrole emocional.
10O pensamento atuando em uma forma de onda, com
velocidade muito superior à da luz, quando de
passagem pelos lugares e criaturas, situações e
coisas que nos afetam a memória, age e reage
sobre si mesmo, em circuito fechado, trazendo-nos
de volta às sensações desagradáveis, contato de
qualquer ação desequilibrante.
11Isso tudo acontece porque, quando nos rendemos
ao desequilíbrio ou estabelecemos perturbações em
prejuízo dos outros, plasmamos nos tecidos
fisiopsicossomáticos determinados campos de
ruptura na harmonia celular, criando
predisposições mórbidas para essa ou aquela
enfermidade e, conseqüentemente, toda a zona
atingida torna-se passível de invasão
microbiana. (Artigo "Uma Visão Integral do
Homem", Grupo Espírita Socorrista Eurípides
Barsanulfo)
12Consciência desarmonizada, revestida de remorso,
completa de ambições desvairadas ou denegrida de
aflições, não pode senão atrair forças
semelhantes que a encadeiam a torvelinhos
dolorosos. Pelo pensamento de medo, angústia
exacerbada, dissabor, escravizamo-nos nos troncos
de suplício doloroso, sentenciando-nos a anos e
anos de peregrinação nos trilhos da
intranqüilidade espiritual.
13E, para abreviar o tormento que nos flagela de
vários modos a consciência, é imprescindível
atender à renovação mental, único meio de
recuperação da harmonia espiritual.
14Satisfazer-se alguém com o rótulo, em matéria
religiosa, sem qualquer esforço de sublimação
interior, é perigoso para a alma(...). Títulos de
fé não constituem meras palavras acobertando-nos
deficiências e fraquezas. Expressam deveres de
melhoria a que não nos será lícito fugir, sem
agravo de obrigações. Em nossos círculos de
trabalho, desse modo, não nos bastará o ato de
crer e convencer. (Francisco Cândido Xavier. Nos
Domínios da Mediunidade, ditada pelo Espírito
André Luiz)
15É fato que todos nos encontramos em processo de
burilamento moral e espiritual. A presença da
imperfeição moral significa um convite para que
percebamos o muito que ainda necessitamos
realizar, a fim de nos libertarmos das heranças
primárias que insistem em nos atormentar.
16Até porque, quando nos dispomos a servir em nome
do Cristo nos renovamos e alcançamos níveis de
consciência mais elevados, desde que reconhecendo
o erro em que estagiamos, mas não lhe dando
trégua.
17Nosso remédio é e será sempre Jesus.
Ajustemo-nos ao Evangelho Redentor, pois o Cristo
é a meta de nossa renovação. Regenerando a nossa
existência pelos padrões dEle, reestruturaremos a
vida íntima daqueles que nos rodeiam. O Evangelho
do Senhor nos esclarece que o pensamento puro e
operante é a força que nos arroja das trevas para
a luz, do ódio ao amor, da dor à alegria.
(Francisco Cândido Xavier. Nos Domínios da
Mediunidade, ditada pelo Espírito André Luiz)
18Procuremos adotar rígida disciplina de hábitos
mentais e morais, estabelecendo como metas
colocar os deveres que nos dizem respeito acima
dos prazeres mundanos e mantenhamo-nos serenos
com a oportunidade ímpar da atual experiência
física, que nos favorece com a informação
espírita.
19Afastemo-nos da irritação contumaz, não
cultivando pessimismo, desculpando-nos quando nos
equivocamos e procedendo da mesma maneira em
relação ao próximo .
20Nessa linha de ação, não nos permitamos desgastes
psicológicos, quando acusados, nem euforias
estonteantes, quando elogiados. Busquemos os
hábitos salutares da oração, da meditação e do
trabalho, procurando enriquecer-nos de esperança
e de alegria, para nunca desanimarmos diante dos
desafios do cotidiano.
21Devemos vigiar e orar para não cairmos nas
tentações, uma vez que mais vale chorar sob os
aguilhões da resistência do que sorrir sob os
narcóticos da queda. (Francisco Cândido Xavier.
Fonte Viva, Ditada pelo Espírito Emmanuel )
22Em resumo, Procuremos a consciência de Jesus,
para que a nossa consciência lhe retrate a
perfeição e a beleza!... Saibamos refletir-lhe a
glória e o amor, a fim de que a luz celeste se
espelhe sobre as almas, como o esplendor solar se
estende sobre o mundo. (Francisco Cândido
Xavier. Fonte Viva, Ditada pelo Espírito Emmanuel
)
23O Espiritismo derruba os muros invisíveis da
ansiedade e da fobia, alargando os horizontes da
felicidade, que vão além dos condicionamentos
ilusórios das paixões, pois desta forma
encontraremos consolação e paz, adquirindo ânimo
e entusiasmo para prosseguir.
24Comecemos nosso esforço de soerguimento
espiritual desde hoje e, amanhã, teremos
avançado, consideravelmente, no grande caminho à
conquista da luz.