Computabilidade e Linguagens Formais - PowerPoint PPT Presentation

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Computabilidade e Linguagens Formais

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Computabilidade e Linguagens Formais M quinas de Turing Gabriel David / Cristina Ribeiro Hello, world main() { printf( hello, world\n ); } Qual a sa da deste ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: Computabilidade e Linguagens Formais


1
Computabilidade e Linguagens Formais
  • Máquinas de Turing

Gabriel David / Cristina Ribeiro
2
Hello, world
  • main()
  • printf(?hello, world\n?)
  • Qual a saída deste programa?

3
Hello, world de novo
int exp(int i, n) / calcula in / int ans,
j ans 1 for (j1 jltn j) ans
i return(ans)
  • main()
  • int n, total, x, y, z
  • scanf(?d?, n)
  • total 3
  • while(1)
  • for (x1 xlttotal-2 x)
  • for (y1 ylttotal-x-1 y)
  • z total-x-y
  • if (exp(x,n) exp(y,n) exp(z,n))
  • printf(?hello, world\n?)
  • total
  • Qual a saída deste programa?
  • Para entrada 2? E 3?
  • xn yn zn
  • Último teorema de Fermat
  • Levou 300 anos a provar que é impossível para n?3

4
Devem existir problemas indecidíveis
  • Problema é decidir se uma cadeia pertence a uma
    linguagem
  • O número de linguagens diferentes sobre um
    alfabeto com mais do que um símbolo não é
    numerável
  • Não é possível estabelecer uma correspondência
    biunívoca com ?
  • Os programas são numeráveis
  • Cadeias finitas sobre alfabetos finitos
  • Ordenar por comprimento e por ordem lexicográfica
  • Podem ser contados, embora em número infinito
  • Há infinitamente menos programas do que problemas
  • Linguagem ao acaso dá provavelmente um problema
    indecidível
  • A maioria dos problemas parecem decidíveis porque
    são escolhidos

5
Teste do Hello, world
  • Hipótese
  • Existe um programa H que recebe como entrada um
    programa P e uma entrada I e imprime yes se P com
    entrada I imprimir hello, world e no no caso
    contrário e faz sempre uma coisa ou outra
  • Um problema que tenha um algoritmo como H é
    decidível
  • Senão é indecidível
  • Vamos provar que H não existe
  • Seria estranho que um programa resolvesse o
    último teorema de Fermat

H
P
yes
I
no
6
Prova por contradição
  • Simplificação na classe de programas P
  • Só programas em C com saída em caracteres e que
    só usam printf()
  • Modificar H
  • As modificações não põem em causa a existência de
    H
  • Modificar printf() de forma a que quando devesse
    imprimir no, passe a imprimir hello, world
  • Obtém-se H1

H1
P
yes
I
hello, world
7
Prova por contradição
  • Interesse em programas que processam programas
  • Restringir H1
  • Só tem entrada P
  • Pergunta o que faz P quando recebe P como entrada
  • H2 é modificação de H1
  • H2 começa por ler P para um array com malloc()
  • H2 simula H1 substituindo leituras de P e de I
    por leituras do array
  • O que faz H2 quando é dado como entrada a ele
    próprio?

H2
yes
P
hello, world
H2
yes
H2
hello, world
8
H2 não pode existir
  • H2, dado P
  • Imprime yes se P imprimir hello, world com
    entrada P
  • Imprime hello, world se P, com entrada P, não
    imprimir hello, world
  • Dando H2 a H2
  • Se imprimir yes diz que H2 com entrada H2 imprime
    hello, world
  • Mas acaba-se de assumir que H2 com entrada H2
    imprime yes
  • Se imprimir hello, world (tem que ser uma ou
    outra das possibilidades) então a saída da caixa
    tem que ser yes
  • Contradição também
  • Portanto H2 não pode existir nem H1 nem H
  • O problema do hello, world é indecidível

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Redução de problemas
  • Outros problemas
  • Para testar a indecidibilidade pode-se construir
    um programa paradoxal, semelhante a H2
  • Alternativa reduzir o problema indecidível ao
    novo problema se conseguisse decidir o novo,
    também decidia o antigo como o antigo é
    indecidível, o novo também é
  • Questão saber se se consegue reduzir o antigo ao
    novo
  • Nota reduzir o novo ao antigo não resolve porque
    daria Decidível(antigo) ? Decidível(novo), mas o
    antecedente é falso
  • Decide
  • yes ou no conforme a
  • sua entrada instância do
  • problema P2 está ou não
  • na linguagem do problema

Decide
yes
P1
P2
Constrói
no
10
Fase de construção
  • A construção tem que reduzir cada instância de P1
    (cadeia w) a uma instância de P2 (cadeia x) com a
    mesma resposta
  • Qualquer cadeia no alfabeto de P1 que não
    pertence à linguagem de P1 tem que ser convertida
    para uma cadeia que não está na linguagem de P2
  • Assim, se w está em P1, x está em P2 e Decide diz
    yes se w não está em P1, x não está em P2 e
    Decide diz no fala verdade sobre w

11
Exemplo de redução
  • Problema
  • Programa Q, com entrada y, chama a função foo?
  • Se Q não tiver a função foo é fácil
  • P1 é o problema hello, world e P2 é o problema
    chama-foo
  • Dado um programa Q com entrada y construir um
    programa R com entrada z que chame foo se e só se
    Q com entrada y imprimir hello, world
  • Construção
  • Se Q tiver foo, renomeá-la e a todas as suas
    chamadas
  • Adicionar uma função foo vazia e que não é
    chamada
  • Memorizar no array A os primeiros 12 caracteres
    da saída
  • Sempre que o programa escrever para a saída,
    verifica em A se está lá hello, world e, nesse
    caso, chama foo
  • O programa modificado é R a entrada z é igual a
    y
  • Se fosse possível decidir R também seria possível
    decidir Q

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Motivação
  • Problemas indecidíveis
  • Não existe algoritmo
  • Problemas intratáveis
  • Os algoritmos conhecidos são demasiado
    dispendiosos
  • Simplificação heurísticas
  • Necessidade de um modelo simples de computador
    para estudar a computabilidade
  • Máquinas de Turing
  • Modelo de computador, mais do que de linguagem

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Contexto
  • David Hilbert (início do séc. XX)
  • Há alguma maneira de determinar se qualquer
    fórmula da lógica de predicados de primeira
    ordem, aplicada aos inteiros, é verdadeira?
  • Kurt Gödel (1931)
  • Teorema da incompletude construiu uma fórmula
    que não pode ser provada nem refutada
  • Técnica semelhante ao programa contraditório H2
  • Alan Turing (1936)
  • Máquina de Turing modelo de qualquer computação
    possível
  • Veio a estar envolvido, durante a 2ª Guerra, no
    esforço de construção de máquinas de que
    emergiram os computadores
  • Hipótese de Church (tese de Church-Turing, não
    demonstrável)
  • Todos os modelos gerais de computação são
    equivalentes às funções parciais recursivas e às
    máquinas de Turing (mesmo os computadores actuais)

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Máquina de Turing
Controlo


B
B
X1
X2
Xi
B
B
Xn
  • Controlo finito
  • Número finito de estados
  • Fita de comprimento infinito dividida em células
  • Cada célula pode conter um símbolo (alfabeto
    finito)
  • Entrada
  • Cadeia finita constituída por símbolos do
    alfabeto de entrada
  • Colocada na fita no início resto da fita
    preenchido com brancos (B)
  • Símbolos da fita
  • Alfabeto de entrada branco possivelmente
    outros símbolos

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Máquina de Turing
  • Cabeça da fita
  • Sempre posicionada numa célula
  • No início, está na célula mais à esquerda da
    entrada
  • Movimento ou passo da máquina
  • função do estado do controlo e do símbolo a ser
    varrido pela cabeça
  • 1. Mudança de estado
  • Pode ser o mesmo
  • 2. Escrita de um símbolo na célula onde está a
    cabeça
  • Pode ser o mesmo
  • 3. Deslocação da cabeça de uma célula à esquerda
    ou à direita
  • Não restringe sequência de passos com a cabeça
    parada seguida de um com movimento pode ser
    resumida neste

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Formalização
  • Semelhante a autómatos de pilha
  • Máquina de Turing (TM) M (Q, ?, ?, ?, q0, B, F)
  • Q conjunto finito de estados do controlo
  • ? conjunto finito de símbolos de entrada
  • ? conjunto finito de símbolos da fita
  • ? função de transição ?(q, X) (p,Y,D)
  • q é um estado, X um símbolo da fita
  • p é o novo estado, em Q
  • Y é o símbolo em ? que substitui X
  • D é L ou R, esquerda ou direita, direcção em que
    a cabeça se move depois da substituição
  • q0 estado inicial
  • B branco, símbolo que preenche a fita, excepto
    as células com a entrada
  • F conjunto de estados de aceitação ou finais

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Computação
  • Descrição instantânea
  • X1X2Xi-1qXiXi1Xn
  • Células desde a primeira à última não brancas (nº
    finito)
  • Mais um prefixo ou sufixo finito com brancas até
    à cabeça
  • O estado (q) e a célula (i) onde a cabeça está
  • Passo da máquina de Turing M (MM 0 ou mais
    passos)
  • Supondo ?(q,Xi) (p,Y,L)
  • X1X2Xi-1qXiXi1Xn M X1X2Xi-2pXi-1YXi1Xn
  • Estado q passa a p célula Xi passa a Y cabeça
    anda para a esquerda
  • Se i1 qX1X2Xn pBYX2Xn
  • Se in e YB X1X2Xn-1qXn X1X2Xn-2pXn-1
  • Simétrico para ?(q,Xi) (p,Y,R)

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Exemplo 0n1n
  • TM para aceitar a linguagem 0n1n n?1
  • Ideia
  • Fita no início contém 0s e 1s
  • Mudar o primeiro 0 para X deslocar para a
    direita até ao primeiro 1 e mudá-lo para Y
    deslocar para a esquerda até ao primeiro X
    deslocar um para a direita recomeçar
  • Se num estado aparecer algum símbolo não
    previsto, a TM morre
  • Se a entrada não for 01
  • Se na iteração em que marca o último 0 também
    marca o último 1 então aceita

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Exemplo 0n1n
Estado 0 1 X Y B
q0 (q1,X,R) (q3,Y,R)
q1 (q1,0,R) (q2,Y,L) (q1,Y,R)
q2 (q2,0,L) (q0,X,R) (q2,Y,L)
q3 (q3,Y,R) (q4,B,R)
q4
  • M (q0,q1,q2,q3,q4), 0,1, 0,1,X,Y,B, ?, q0,
    B, q4)
  • q0 muda 0 para X
  • q1 desloca-se para a direita até ao primeiro 1
    que muda para Y
  • q2 desloca-se para a esquerda até encontrar um X
    e volta a q0
  • Se tiver um 0 reinicia o ciclo se tiver um Y vai
    para a direita se encontrar um branco vai para
    q4 e aceita senão morre sem aceitar

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Computações no exemplo
  • Entrada 0011
  • Descrição instantânea inicial q00011
  • q00011 Xq1011 X0q111 Xq20Y1 q2X0Y1
  • Xq00Y1 XXq1Y1 XXYq11 XXq2YY Xq2XYY
  • XXq0YY XXYq3Y XXYYq3B XXYYBq4B
  • aceita
  • Entrada 0010
  • q00010 Xq1010 X0q110 Xq20Y0 q2X0Y0
  • Xq00Y0 XXq1Y0 XXYq10 XXY0q1B
  • morre

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Diagramas de transição
  • Semelhante a autómato de pilha
  • Nós são estados da TM
  • Arco do estado q para o estado p com etiquetas
    X/YD
  • ?(q,X) (p,Y,D), X e Y são símbolos da fita e D
    é L ou R
  • Start é estado inicial circunferência dupla,
    estados finais B, branco

Y/Y ? 0/0 ?
Y/Y ? 0/0 ?
Start
0/X ?
1/Y ?
q0
q1
q2
X/X ?
Y/Y ?
B/B ?
q3
q4
Y/Y ?
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Exemplo
  • Diagrama de transição para uma TM que aceite a
    linguagem das cadeias com número igual de 0 e 1.

0/X ?
Y/Y ?
1/1 ? Y/Y ?
Y/Y ? 0/0 ?
Start
1/X ?
q0
q1
q2
1/Y ?
B/B ?
0/Y ?
X/X ?
q3
q4
0/0 ? 1/1 ? Y/Y ?
  • q00110 Xq2110 q3XY10 Xq0Y10 XYq010
    XYXq10 XYq3XY
  • XYXq0Y XYXYq0B XYXYBq4B
  • q0110 Xq110 X1q10 Xq31Y q3X1Y Xq01Y
    XXq1Y XXYq1B

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Linguagem de uma TM
  • Cadeia de entrada colocada na fita
  • Cabeça no símbolo mais à esquerda
  • Se a máquina entrar num estado de aceitação, a
    cadeia é aceite
  • Linguagem da TM M (Q, ?, ?, ?, q0, B, F)
  • Conjunto das cadeias w em ? tais que q0w ?p?
    e p ? F
  • Linguagens recursivamente enumeráveis

Linguagens
Linguagens recursivamente enumeráveis
TM
Linguagens sem contexto (CFL)
PDA, CFG
Linguagens regulares (RL)
DFA (NFA, ?-NFA), RE
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Paragem
  • Uma TM pára se entrar num estado q a ler um
    símbolo X e ?(q,X) não estiver definida
  • Permite encarar a máquina de Turing como
    executando uma computação, com princípio e fim
  • exemplo calcular a diferença de dois inteiros
    q00m10n 0m-nqf
  • TM que param sempre, aceitem ou não a entrada,
    constituem modelos de algoritmos (linguagens
    recursivas)
  • Pode-se assumir que uma TM pára sempre que aceita
  • Infelizmente não é sempre possível exigir que uma
    TM pare quando não aceita
  • Indecidibilidade (linguagens recursivamente
    enumeráveis)
  • Possibilidade de uma TM se referir a si própria
    (poder para ser indecidível)

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Técnicas de programação de TM
  • Uma TM tem o mesmo poder computacional que os
    computadores actuais
  • Memória no estado
  • Estado controlo memória de dados
  • Ver o estado como um tuplo
  • Pistas múltiplas
  • Fita composta por várias pistas um símbolo em
    cada pista
  • Alfabeto da fita constituída por tuplos
  • Poder das TM permanece inalterado

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Subrotinas
  • Uma TM é um conjunto de estados que executa um
    processo
  • Tem uma entrada e estados finais
  • Encarada como subrotina de uma TM principal
  • Chamada vai para estado principal
  • Não existe noção de endereço de retorno
  • Se uma subrotina for chamada de vários estados
    diferentes, faz-se cópias (macro) para retornar
    ao estado que chamou

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Extensões
  • TM com várias fitas
  • Cada qual tem a sua cabeça
  • Entrada só na primeira fita
  • Movimento esquerda, direita e estacionário
  • Equivalente a uma fita
  • Complexidade temporal quadrática
  • TM não deterministas
  • Função de transição dá conjunto de tuplos (q,Y,D)
  • Equivalente a determinista
  • Codificar na fita uma fila com as descrições
    instantâneas a processar
  • Simular o não determinista percorrendo-as em
    largura

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Restrições
  • TM com fitas semi-infinitas
  • Máquinas com várias pilhas
  • Máquinas com contadores
  • Comparação com computadores
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